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REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
AVALIAÇÃO DE REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
PROFESSOR MAURÍCIO SOGAME
DISCENTE: WALTER GOMES COELHO DE ALMEIDA
De acordo com HARVEY , “no capitalismo, a reprodução da vida cotidiana vincula-se às condições materiais produzidas pelos seres humanos em suas relações sociais, esta relaciona-se, necessariamente, às mercadorias produzidas colocadas continuamente em circulação” (HARVEY, 2005, p. 129). Mas, embora pareça óbvia a associação da esfera da circulação com a dimensão espacial, é importante ressaltar que essa esfera não é o protagonista da extração da mais valia, possuindo papel secundário nesse sentido, mesmo enquanto visceralmente ligado à realização do capital. Nas relações de mercado, este que é a retroalimentação financeira que o capital cria para o capitalista, a sua “taxa de retorno”, mas não essencialmente fruto da apropriação do excedente do trabalho, que por sua vez ainda não é o elemento crucial da transformação do dinheiro em capital, tão pouco de sua valorização.
A circulação de mercadorias é o ponto de partida para a expressão da transformação do dinheiro em capital, ocorrendo no entanto a criação de valor do dinheiro, isto é, a materialização do trabalho social objetivado. Após a produção o valor das mercadorias é acrescido na circulação pelo lucro, contribuindo com a vitalidade do capital.
O espaço do mercado é onde se dá o encontro entre aquelas pessoas que possuem uma única mercadoria para trocar a força de trabalho, com aquelas dispostas a adquirir essa mercadoria, mediante um valor adiantado, pré combinado, o salário. Para Marx “a força de trabalho ou capacidade de trabalho” é “o conjunto das faculdades físicas e espirituais que existem na corporalidade, na personalidade viva de um homem e que ele põe em movimento toda vez que produz valores de uso de qualquer espécie” (MARX, 1988, p. 135), portanto a força de trabalho não é uma mercadoria qualquer, uma vez que é de posse do trabalhador e, mesmo que alienada temporariamente para produção em uma relação desigual de poder, o capital não tem domínio sobre a sua reprodução. A venda dessa mercadoria, possuída pelo trabalhador, dá-se dentro de um tempo pré-combinado, tempo socialmente necessário, para, a partir do maquinário e da matéria prima do capitalista, produzir mercadorias necessárias que sigam ao mercado.
A diferença do dinheiro em sua origem para o capital, advém de como, no processo de circulação, este expressa a incorporação da mais valia extraída da produção e sua valorização assegurada na transformação do dinheiro em capital.
O sentido subjetivo do capital e onde ele se realiza é no valor de troca das mercadorias, ocorrida não na chamada circulação simples D - M - D (na circulação simples, o D (dinheiro inicial), entra no processo de troca quantitativamente inferior ao D (dinheiro) final. Mas, diferentemente da forma completa, na qual o dinheiro final se valoriza qualitativamente, nesta há apenas algum acréscimo quantitativo ao valor final na negociação do mercado), momento apenas de mediação de mera troca de mercadorias, mas na relação D - M - D, quando o dinheiro valoriza-se, modificando sua grandeza de valor, de trabalho social objetivado, ao ter acrescida a mais-valia extraída no processo de produção.
Embora a teoria social marxsista apresenta elementos referentes à relevância do espaço para a acumulação capitalista, dado o contexto histórico da produção, sua categoria estratégica é a do tempo e da história, sobre a dimensão espacial.
A acumulação primitiva, na pesquisa histórica de Marx, é o ponto de partida do modo de produção capitalista, e não decorre de seu processo produtivo. Primitiva, por ser anterior à acumulação e cujos métodos de acumulação pelas elites econômicas em cada contexto histórico de cada país, ocorreram marcados por muita violência de expropriação dos que viriam a ser, em futuro próximo, os trabalhadores.
O sistema capitalista pressupõe a dissociação entre os trabalhadores e a propriedade dos meios pelos quais realizam o trabalho. Quando a produção capitalista se torna independente, não se limita a manter essa dissociação, de modo que a reproduz em escala cada vez maior. O processo que cria o sistema capitalista consiste apenas no processo que retira do trabalhador a propriedade de seus meios de trabalho, um processo que transforma em capital os meios sociais de subsistência e os de produção e converte em assalariado os seus produtores diretos.
A chamada acumulação primitiva é apenas o processo histórico que dissocia o trabalhador dos meios de produção. É considerada primitiva porque constitui a pré-história do capital e do modo de produção capitalista, [...] a estrutura econômica da sociedade capitalista nasceu da estrutura da sociedade feudal. A decomposição desta liberou elementos para a formação daquela. (MARX, 1988, p. 828)
Mostrar a possibilidade de superação do próprio capitalista na medida em que se revela segredos de sua acumulação primitiva e as interpretações turvas das relações históricas que para os intelectuais burgueses possibilitaram o capitalismo. Estes só viam a “libertação da escravidão” como o novo, mas para os que se “emanciparam” da escravidão/servidão foram-lhe violentamente substituídas a escravidão pelo assalariamento.
Em relação a expropriação dos camponeses, com a dissolução das vassalagens feudais, é lançada ao mercado de trabalho uma massa de proletários, embora o poder real, produto de desenvolvimento burguês, em seu esforço pela soberania absoluta, acelerasse através da força a dissolução das vassalagens, não foi de modo algum a única causa. Opondo-se arrogantemente ao Rei e ao parlamento, o grande senhor feudal criou um proletariado incomparavelmente maior, usurpando as terras comuns e expulsando os camponeses das terras, mesmo que estes possuíssem, assim como o seu senhor, os mesmos direitos sobre suas terras. 
A importância da reforma protestante neste processo de expropriação das terras agricultáveis e residenciais até então sob o domínio que a igreja católica mantinha é incontestável. Na prática a propriedade e a consciência produzida pela corte eram consideradas um atraso ao desenvolvimento do capitalismo.
Outro fator importante foi a legislação sanguinária contra os expropriados a partir do século XV, o caráter violento e expropriador do Estado que oprime e responsabiliza o oprimido pela opressão, o confundindo e causando diversos resultados degenerados e até de resistência no convívio social. Assim, a população rural, expropriada e expulsa de suas terras, compelida a vagabundagem, foi enquadrada na disciplina exigida pelo sistema de trabalho assalariado, por meio de um grotesco terrorismo legalizado que empregava o açoite, o ferro e a tortura.
Ao lançar uma grande massa da população a mais pura miséria ainda criaram recursos para responsabilizar física e moralmente os principais prejudicados neste movimento histórico e como se não bastasse, a burguesia nascente precisava empregar a força do estado, para regular o salário, isto é, comprimi-lo dentro dos limites convenientes à produção de mais-valia, para prolongar a jornada de trabalho num grau adequado de dependência.
A expropriação da população rural cria imediatamente apenas grandes proprietários de terras. Quanto a origem do arrendatário, podemos, por assim dizer, senti-la com o tato, pois desenvolveu-se lentamente através de muitos séculos. Os próprios servos, do mesmo modo que os pequenos proprietários livres, tinham a posse da terra a títulos dos mais diversos, por isso, emanciparam-se sob condições econômicas variadas.
Assim, na medida em que dispunha de suas terras para a produção única de pasto para ter-se lã que proporciona a exploração do trabalho na indústria têxtil. Aumentando o assalariamento para o trato na terra e com o crescimento do monopólio da terra aumentando a produção de gado e com os arrendamentos seculares.Esses arrendatários em geral eram a mediação entre o grande proprietário e o camponês que acabara se tornando parte no processo especulativo no comércio de terras.
A expropriação e a expulsão de uma parte da população rural libera trabalhadores, seus meios de subsistência e seus meios de trabalho, em benefício do capitalista industrial e além disso cria o mercado interno. Para o capitalista vê-se que nada se perde tudo deve se tornar comerciável e o que do homem é em potencial mais valia, e neste ínterim na criação de força de trabalho livre, de um exército industrial de reserva a servir também para baratear o valor da força de trabalho em movimento cria as condições e as necessidades de dependência do mercado para que o indivíduo mantenha-se vivo.
Assim, a expropriação de camponeses que trabalhavam antes por conta própria e o divórcio entre eles e seus meios de produção correspondem a ruína da indústria doméstica rural e o processo de dissociação entre a manufatura e a agricultura. Sendo assim, a destruição da indústria doméstica rural pôde proporcionar ao mercado interno de um país a extensão e solidez exigidas pelo modo capitalista de produção.
A idade média forneceu duas formas de capital que amadurecem em diferentes formações econômico-sociais e foram as que emergiram como capital antes de despontar a era capitalista, a saber, o capital usurário e o capital mercantil.
A força é o parteiro de toda sociedade velha que traz uma nova em suas entranhas. Ela mesma é uma potência econômica. Com o desenvolvimento do capitalismo temos também a base para o socialismo pois neste ponto já estão preparadas as forças produtivas e meios de produção necessários para o salto positivo da classe trabalhadora.
A dívida do Estado, a venda deste, seja ele despótico, constitucional ou republicano, imprime sua marca na era capitalista. A única parte da chamada riqueza nacional que é realmente objeto de posse coletiva dos povos modernos é a dívida pública. Esta que se converte numa das alavancas mais poderosas da acumulação primitiva.
Desta forma os limites nacionais vão se fazendo e também inicia a classe trabalhadora à formação de uma consciência fragmentada e de competição em relação aos seus iguais. Assim o Estado guardando a propriedade privada garante o poder político, econômico e ideológico. É óbvio que o capital é internacional, no entanto, necessita criar e manter os limites de território nacional para dominar a classe fragmentada e a mais valia sob controle.
Ao relacionar a Teoria da Acomulação de Marx com a questão da estrutura espacial, Harvey aborda que a acumulação de capital sempre está no centro do sistema e é formado por contradições internas, com frequentes crises. Estas crises são reais devido às barreiras produzidas pelo próprio capitalismo, como a oferta de trabalho, meios de produção e infraestrutura.
Sendo assim o progresso da acumulação depende de alguns fatores, como a existência de excedente da mão-de-obra, existência de mercado - que possibilita a expansão da produção - e a absorção das mercadorias produzidas.
Nesse sentido faz-se necessária a possibilidade de circulação a partir das relações de transporte. Esta circulação denota um sentido de integração do espaço e uma redução do tempo, criando um espaço novo para que o capital possa ser acumulado, logo, tornando-se mais expansível. Este processo resulta no comércio exterior que Marx considera como apenas causador de confusão, sem acrescentar nada novo à produção, ou seja, apenas ampliam as contradições. Esta criação de novos espaços para acumulação recebe o título de teoria do imperialismo.
Segundo Dörre o capitalismo precisa de um exterior para continuar a existir. Frequentemente pressupõe-se uma “acumulação primitiva” sucessivamente repetida. Esta não é considerada limitada aos primórdios do capitalismo, mas é declarada a lei central eterna do capitalismo.
“Colonização significa, por conseguinte, expansão do modo de produção capitalista para dentro e para fora. A separação da terra de uma grande parte da população camponesa constituiu assim um ‘mercado interno’; a população sem terra foi obrigada a alimentar-se através da venda de sua força de trabalho. Foi assim que ocorreu a remoção da orientação pelas necessidades; matérias primas e alimentos tornam-se agora mercadorias. A subsequente aniquilação das indústrias locais e o processo de separação entre manufatura e agricultura realizam uma reformulação ainda mais radical, que cria para o modo de produção capitalista em expansão o necessário potencial de força de trabalho” (Dörre 2009, p. 37)
De acordo com Federici 2013, sempre existirá uma ocupação/colonização em que o capital está sempre interessado na exploração da força de trabalho. Isto vale também para a era da globalização, onde o capital está interessado na expansão do “proletariado mundial”. Os sujeitos são para ela as mulheres, os camponeses, os povos indígenas, os trabalhadores, os trabalhadores deslocados precários etc. Diferentes regimes de disciplinamento geram uma acumulação de diferenças e hierarquias, de tal modo que o capitalismo é sofrido e vivido a partir de localizações específicas.
Sexismo, racismo e classismo são construções sociais milenares e universais, mas ao longo de séculos ficou subsumido na categoria de classes sociais. A centralidade nesta categoria de análise tem invizibilizado a natureza de outras desigualdades, ou seja, as desigualdades de gênero e raça, não se restringem às classes sociais.
A teoria da dissociação-valor, pelo contrário, parte do princípio de que o feminino foi dissociado do valor, do trabalho abstrato e do sujeito masculino e delegado nas mulheres as atividades de cuidar, mas também qualidades como sensibilidade, emotividade, fraqueza de caráter entre outras. A dissociação-valor não pode aqui ficar presa na divisão destes domínios, pelo contrário, ela atravessa todos os planos e domínios da sociedade e tem também um lado sociocultural e sociopsicológico. Na pós modernidade as mulheres agora são “duplamente socializadas”, desfaz-se o papel dos homens de ganha-pão da família. O fantasma de uma feminilidade irracional não só foi decisivo no desenvolvimento das ciências naturais e das forças produtivas, mas revelou-se também na formação da família nuclear do fordismo, com as suas atribuições de gênero, que hoje está a desaparecer na sua forma tradicional. Assim, valor e dissociação condicionam-se um ao outro: é o pressuposto do outro e vice-versa, o valor não tem o primado.
“Consequentemente as mulheres são discriminadas do mesmo modo que as minorias étnicas, pois o racismo colonial seguiu no essencial a mesma lógica que o sexismo. Esta lógica funciona nas construções da “mulher” e do “selvagem”, que muitas vezes se sobrepõem” (Rommelspacher 1995, 106).
A crítica da dissociação-valor tem de reconhecer na sua própria lógica e denunciar publicamente não só estruturas sexistas, mas também racismo, antissemitismo e anticiganismo, bem como disparidades econômicas, mesmo no sentido da queda das classes médias formadas na fase fordista. Esta não enaltece simplesmente as diferenças, nem as deixa a flutuar como nas teorias pós-modernas, até ao ponto de ela própria se dissolver. Trata-se com isso insistir paradoxalmente numa totalidade, pressuposta tanto aos indivíduos como aos grupos sociais.
A teoria da dissociação-valor, como já se disse, tem de reformular a contradição em processo desta maneira. Não é simplesmente o valor (a mais valia) que produz a respectiva dinâmica, pelo contrário, a dissociação é o seu próprio pressuposto em cruzamento dialético com ele, cruzamento que possibilita tal dinâmica e só assim gera o “sujeito automático”.
É verdade que nas últimas décadas, os movimentos sociais tem produzido discussões que envolvem tanto as práticas feministas quanto anti-racistas numa tentativa de buscar teórica e empiricamente um questionamento do conceito de classe como único na explicação das desigualdades sociais. 
Há vários conceitos de imperialismo que muitasvezes se confundem com o conceito de colonialismo. O imperialismo, embora possa ser uma continuação do colonialismo, tem características próprias, como o fato de se embasar no capital financeiro e ser monopolista. Em sentido amplo, imperialismo tem origem no mundo antigo quando impérios subjugaram povos mais fracos.
No final do século XIX e início do século XX, com o capitalismo consolidado, se em um período anterior o capitalismo tinha por base a idéia de livre concorrência entre capitalistas, cada vez mais o capitalismo se transforma em monopolista. O monopólio era uma prática usada pelas metrópoles para garantir o lucro com suas mercadorias, e consiste em um exclusivismo comercial, ou seja, cada colônia só poderia comercializar em sua metrópole. No capitalismo imperialista, ocorre que, justamente pela livre concorrência, algumas empresas não conseguem competir com outras mais fortes no mesmo setor e acabam sendo compradas ou falindo. Aos poucos, grandes empresas vão incorporando empresas menores ou fechando a concorrência, de modo que vão adquirindo o monopólio do setor onde atuam. Muitas empresas acabam também se expandindo para outros setores.
O outro aspecto do imperialismo que o diferencia do colonialismo - ou mesmo do capitalismo do início do século XIX - é o predomínio do capital financeiro. Se no início do capitalismo o setor mais importante era o industrial, aos poucos o setor produtivo foi se tornando dependente do capital financeiro, de empréstimos e investimento. Assim a produção industrial tornou-se vinculada aos grandes bancos. Os bancos, por sua vez, também experimentaram um processo de monopolização com a aglutinação de pequenos bancos por grandes bancos.
Nas relações internacionais, o domínio exercido pelo capital financeiro substitui a necessidade de ocupação subjugando nações politicamente independentes. Estas nações como Brasil, Argentina México, para diferenciar das colônias, denomina de sub colônias. As sub colônias nasceram de um processo produtivo cujo papel era fornecer matéria-prima para suas metrópoles desenvolverem suas indústrias e enriquecerem cada vez mais. Agora, o próprio processo de industrialização das sub colônias torna-se um fator de lucro na medida em que é realizado pelo capital financeiro das metrópoles.
Embora o Imperialismo não tenha necessidade de ocupar territórios para dominar, não significa que isso não possa ocorrer, mas o que o caracteriza e distingue é a possibilidade das sub colônias poderem ter uma independência política mas não possuírem independência financeira. Outro fator que marca o imperialismo é o fato do predomínio de setores monopolizados por grandes empresas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DÖRRE, Klaus (2009). A nova colonização. Dinâmicas e limites do capitalismo do mercado financeiro. In: Dörre, Klaus/Lessenich, Stephan/Rosa, Hartmut: Soziologie – Kapitalismus – Kritik. Eine Debatte, Frankfurt am Main, pag. 21-86.
FEDERICI, Silvia (2013). Acumulação primitiva, globalização e reprodução. In: Backhouse, Maria/Gerlach, Olaf/Nowak, Andreas (Hrsg.): A crise da cerca global, acumulação primitiva e colonização no capitalismo, Münster, p. 40-52
MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Volume I - Livro Primeiro. O processo de produção do Capital. Tomo I. 3ª edição. SP: Nova Cultura, 1988 (Os economistas). In: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_fontes/acer_marx/ocapital-2.pdf 
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. Tradução Carlos Szlak. São Paulo: Annablume, 2005, 251 pp.
ROMMELSPACHER, Birgit (1995): Racismo e sexismo no discurso feminista. In: Cultura dominante: textos sobre alienação e poder, Berlin, p. 102-114.
SCHOLZ, Roswitha. Cristóvão Colombo Forever? Para a crítica das actuais teorias da colonização no contexto do “Colapso da modernização”. In: http://www.obeco-online.org/roswitha_scholz24.htm

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