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Rosa dos Santos do Nascimento - Matricula nº 16.970
Psicopedagogia Clínica e institucional
DISLEXIA
 A dislexia é um fato na sociedade que deve ser cuidado e cabe aos educadores e pais estarem atentos para notar algo diferente em seus filhos, quando esse não consegue acompanhar as aulas e nota se retardamento em seu aprendizado. A dislexia podemos dizer que não é o resultado de má alfabetização, da desatenção da criança, desmotivação, baixa inteligência ou pelo fator social e econômico. Quem são os afetados? “A dislexia pode afetar pessoas brancos; negras; amarelas; negras; ricos; pobres, famosos, inteligentes ou limitadas”.
A causa da dislexia tem ligação com fatores genéticos, quando a caso na família com problemas fonológicos, mesmo que este ou estes não apresentem dislexia. O estudo indica que este problema ocorre devido uma alteração em um gene do cromossomo 6. A dislexia, em determinado nível cognitivo, linguístico, reflete um déficit no comportamento específico da linguagem, módulo fonológico, provocando no processo de sons e da fala. Uma criança que tenha pais disléxicos corre o risco de apresentar dislexia, sendo essa taxa de 23 a 65% delas apresenta o distúrbio. 
 Segundo Dr. Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, Estados Unidos, um gene recentemente relacionado com a dislexia é chamado de DCDC2, ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano. Em mais uma descoberta o Dr. Juha Kere, professor de genética molecular do instituto Larolinska de Estocolmo, isola mais um gene, chamado de Robo1, esse é um gene de desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre dois hemisférios do cérebro. Pesquisadores da época da pesquisa enfatiza que os testes genético pode estar disponível, crianças de familiares com dislexia poderão ser testadas. Se acaso essas crianças tiverem risco genético, elas podem entrar para um programa precoce de intervenção. 
A dislexia dá sinais vejamos alguns: A criança tem dificuldade de ler, escrever e soletrar, mostra-se em dificuldades diferentes a cada faixa etária e acadêmica; 
Pré-escola; pré-alfabetização; aquisição tardia da fala; pronuncia constante errada de algumas sílabas; crescimento lento do vocabulário; problemas de seguir rotinas; dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome; falta de habilidades para tarefas motoras finas (abotoar, amarrar sapato; por não conseguir narrar história em sequência correta; não memorizar símbolos; dificuldade em pegar uma bola. 
Início do ensino fundamental - Alfabetização
Dificuldades mais identificadas: Fala; aprender o alfabeto; Planejamento e execução motora de letras e números; preensão do lápis; motricidade fina e do esquema corporal; separar e sequenciar sons (ex: p-a-t-o); habilidades auditivas – rimas; discriminar fonemas de sons semelhantes: t/d, - g/j, - p/b; diferenciação de letras com orientação espacial: d/b, - d/p, - n/u, - m/u, pequenas diferenças gráficas: e/a, - j/i, - n/m, - u/v; orientações temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano); orientação espacial (lateralidade difusa, confunde a direita e esquerda, embaixo, em cima) execusão da letra cursiva.
Ensino Fundamental
Dificuldades mais identificadas: Atraso na aquisição das competências da leitura e escrita. Leitura silábica, decifratória. Nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade; soletração de palavras; ler em voz alta diante da turma; Supressão de letras: cavalo/caalo, - biblioteca/bioteca, - bolacha/boacha; Repetições de sílabas: pássaro/passassaro, camada/camamada; Sequência de letras em palavras inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras (ai-ai, per-pré, fla- fal, me-em; Fragmentação incoreta: o menino joga bola – omeninojo gabola; palnejar, organizar e conseguir terminar as tarefas dentro do tempo; enunciados de problemas matemáticos e figuras geométricas; elaboração de textos escritos expressão através da escrita; compreensão de piadas, provérbios e gírias; sequências como: meses do ano, dias da semana, alfabeto, tabuada, mapas; copiar do quadro.
Ensino Médio
Dificuldades mais identificadas: Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas, Leitura vagarosa e com muitos erros, Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas; Dificuldade em planejar e fazer redações; Dificuldade para reproduzir histórias; Dificuldade nas habilidades de memória; Dificuldade de entender conceitos abstrato; Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a 
Pequenos detalhes; vocabulário empobrecido; Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade. 
Superior / Universitário
Dificuldades mais identificadas: Letra cursiva; Planejamento e organização; Horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem); Falta do hábito de leitura; . Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas).
Diagnóstico 
Há sintomas que podem diagnosticar a dislexia, antes mesmo de um diagnóstico multidisciplinar. Os pais podem identificar o problema na criança mesmo antes de chegar na escola, Identificado o problema de rendimento escolar, a criança deve ser encaminhada a um profissional, para medicá-lo e orientação.
AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
 A avaliação multidisciplinar inclui: psicólogos, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico, inicia se a investigação detalhada, observando se há a necessidade de outros profissionais, como: neurologista, oftalmologista entre outros de acordo com o caso. A escola, os pais são de grande importância nessa investigação, levantar o histórico familiar e a evolução do paciente. Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são consequências, não causa da dislexia). A equipe multidisciplinar depois de levantar todas as hipóteses, é que se deve dar o diagnóstico para confirmar se a pessoa é tem dislexia, testes auditivos e de visão podem ser os primeiros a serem solicitados.
Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes: Cognitivos, inteligência, memória auditiva e visual, orientação, fluência verbal e testes com novas tecnologias. 
 
Tratamento após o diagnóstico de Dislexia.
Quando detecta a dislexia e as suas particularidades, de caso para caso, o encaminhamento e a orientação permite abordagem mais eficaz e mais proveitosa, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema,Tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o profissional pode utilizar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso particular. Os resultados devem surgir de forma progressiva. Em oposição à opinião de muitos se pode afirmar que o disléxico sempre contorna suas dificuldades e acha seu caminho. O disléxico também tem sua própria lógica e responde bem a situações que estejam associadas a vivências concretas.
Sistema Cumulativo
Os serviços de educação especial podem incluir auxílio de especialistas, tutorias individuais, aulas especiais diárias. Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de tratamento deve ser individualizado. Da mesma forma, é importante o apoio psicológico positivo, já que muitos estudantes com dificuldade de aprendizado têm auto-estima baixa.
Prevenção 
Os transtornos de aprendizagem tendem a incidir em famílias e a dislexia é um deles. As famílias afetadas devem fazer o máximo esforço para reconhecer precocemente a existência do problema.
Quando incide em famílias sem antecedentes, o diagnóstico pode ser feito na pré-escola, se os professores detectarem os primeiros sinais. A terapia precoce proporciona os melhores resultados
Realidade e não mitos
 A dislexia não é contagiosa, ela é hereditária;
Uma pessoa pode ser medianamentedisléxica, pois ninguém apresenta um quadro com todos os sinais de dislexia;
A dislexia não é uma doença;
A dislexia não pode passar sem que tome medicamento, quanto antes ser detectada maiores é o seu tratamento.
Fonte: https://www.abcdasaude.com.br/pediatria/dislexia

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