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Direito civil- Parte geral

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Direito civil
PESSOAS NATURAIS
Adquire-se personalidade a partir do nascimento com vida, salvo os direitos do nascituro.
Absolutamente incapazes: os -16
Relativamente incapazes: os +16 e -18, os hébrios, os que não podem exercer sua vontade por causa transitória, os pródigos.
*Indígenas: legislação especial.
A existência cessa com a morte.
Pode declarar-se morte presumida quando: estava em perigo de vida, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, 2 anos após o término da guerra.
*comoriência: dois ou mais indivíduos simultaneamente mortos.
Registros públicos: nascimento, casamento, óbito, emancipação, interdição, ausência e morte presumida.
Averbação: sentenças de nulidade ou anulação de casamento, divórcio, separação judicial e restabelecimento da sociedade conjugal, atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação.
Direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, salvo caso previsto em lei.
É válida disposição do próprio corpo após a morte, para fins científico ou altruístico, podendo ser revogado a qualquer tempo.
É vetado uso de nome alheio em propaganda comercial sem autorização.
Se tratando de morto ou ausente é parte legítima para requerer proteção; o cônjuge, os ascendentes e descendentes.
Havendo desaparecido de seu domicílio sem deixar procurador a quem caiba administrar os bens, o juiz, a requerimento de interessado ou do MP, declarará ausência e nomeará curador.
Havendo se ausentado e deixado mandatário que não queira ou não possa exercer o mandato, o juiz nomeará curador.
Será o cônjuge o curador do ausente, desde que não esteja separado judicialmente ou de fato, por mais de dois anos.
Após 3 anos da arrecadação dos bens do ausente, poderão os interessados requerer que se declare ausência e abra a sucessão.
A sentença que determina a abertura da sucessão só produzirá efeitos após 180 dias de publicação na imprensa.
Se o ausente aparecer após o inventário e partilha, e ficar provado que sua ausência foi voluntária, perderá ele em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.
Após 10 anos da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e levantamento das cauções prestadas.
Poderá estabelecer também a sucessão definitiva se estiver ausente há mais de 5 anos e se ele tiver mais de 80 anos de idade.
Se decorridos 10 anos e o ausente não regressar ou os herdeiros não abrirem sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio público do município ou DF.
PESSOAS JURÍDICAS:
São de direito público, interno ou externo e de direito privado.
Direito público interno: União, Estados, DF e territórios; Municípios; Autarquias e Associações públicas, Entidades de caráter público criadas por lei.
Direito publico externo: Estados estrangeiros e todas as pessoas regidas pelo Direito internacional público.
Direito privado: Associações, Sociedades, Fundações, Organizações religiosas, Partidos políticos, Empresas individuais de responsabilidade limitada.
Existe de fato a pessoa jurídica de Direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões de tornarão pela maioria dos votos dos presentes.
Se vier a faltar administradores da pessoa jurídica, o juiz nomeará um provisório.
Havendo desvio de finalidade ou confusão patrimonial, o juiz decide a requerimento da parte ou do MP, que os efeitos sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
Havendo dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para fins de liquidação, até que conclua.
Associações: pessoas reunidas para fins não econômicos, NÃO havendo entre os associados direitos e obrigações recíprocas.
A qualidade de associado é intransmissível, salvo estatuto.
A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa.
Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio liquido, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto.
Não existindo no Município, Estado, DF, ou território, em que a associação tiver sede, o remanescente do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do DF ou da União.
Fundações: cria-se a partir de escritura pública ou testamento, especificando o fim a que se destina e declarando se quiser, maneira de administrá-la.
O estatuto deve ser elaborado pelo instituidor, caso contrário caberá ao MP no prazo de 180 dias.
O MP das cidades onde estão situadas as fundações velarão por elas.
DOMICILIO CIVIL
Lugar onde a pessoa estabelece a sua residência com animo definitivo.
Se a pessoa tiver diversas residências onde alternativamente viva, qualquer delas será seu domicilio.
Pode ser também domicilio o local onde a pessoa exerça profissão.
A pessoa que não tenha domicilio residência habitual, terá por domicilio o lugar onde for encontrada.
O domicilio das pessoas jurídicas é, a união, o DF, Estados e territórios, Município, o lugar onde funcione a administração municipal. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em diferentes lugares, cada um deles será considerado domicílio.
Tem domicílio necessário; o incapaz, o Servidor Público, o Militar, o Marítimo e o preso. Do incapaz é o de seu representante, do Servidor onde exercer função, do Militar onde servir, do preso onde cumpre pena.
FATO JURÍDICO – REQUISITOS DE VALIDADE
Para ser válido o negócio jurídico requer; Agente capaz, objeto lícito, possível e determinado ou determinável, forma prescrita ou não defesa em lei.
A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa.
A escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos, que visem a constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais. 
PRESCRIÇÃO
A pretensão se extingue pela prescrição.
A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, valendo somente se não houver prejuízo a 3º.
Os prazos não podem ser alterados por acordo das partes.
Pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição.
Iniciada a prescrição contra uma pessoa. Esta continua a correr contra o seu sucessor.
Não ocorre prescrição entre; cônjuges, ascendentes e descendentes, tutelados e curatelados, incapazes, ausentes do país, os que estiverem servindo nas Forças Armadas em tempo de guerra.
A interrupção da prescrição dá-se á; por despacho do juiz, por protesto, pela apresentação do título de crédito em juízo, por ato que constitua em mora o devedor, por ato que importe reconhecimento do direito do devedor.
A prescrição interrompida recomeça a correr da data que o interrompeu.
O prazo para prescrição é de 10 anos, se a lei não fixar uma menor.
Prescreve em 1 ano: a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de alimentos, do segurado contra seguradora, dos tabeliões, auxiliares de justiça pela percepção de emolumentos, custas e honorários, peritos para avaliação de bens e laudos, credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes.
Em 2 anos: prestações alimentícias a partir da data que vencer.
Em 3 anos: alugueis de prédios, prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias, juros, ressarcimento de enriquecimento sem causa, reparação civil, restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, pagamentos de título de crédito.
Em 4 anos: tutela.
Em 5 anos: cobrança de dívidas líquidas de instrumento público ou particular, profissionais liberais em geral, vencedor para haver do vencido o que despedeu em juízo.
DECADÊNCIA:
Não se aplicam a decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.
Renúncia à decadência fixada em lei, é nula.
RESPONSABILIDADE CIVIL:
Tem obrigação de indenizar, aquele que por ato ilícito causar dano a outrem.
O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se os responsáveis por ele puder reparar o dano.
Os empresários individuais e as empresas respondem independente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
São responsáveis pela reparação:os pais pelos filhos menores, o tutor e curador pelos seus pupilos e curatelados, o empregador por seus empregados, os donos de hotéis por seus hóspedes, os que participaram nos produtos do crime.
Mesmo que não haja culpa por parte da pessoa ele responde pelos 3º acima citados.
Aquele que ressarcir o dano, pode reaver de quem o pagou, salvo descendentes relativamente ou absolutamente incapazes.
Aquele que habitar prédio responde pelo dano causado por coisas que dele caírem ou formem lançados.
Os bens do responsável pela ofensa fica sujeito a reparação do dano.
Se o devedor não puder cumprir a prestação na espécie ajustada, substituir-se á pela moeda corrente.
Caso de homicídio as reparações consiste; nas despesas do funeral, prestação de alimentos ás pessoas a quem o morto devia.

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