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Direito Civil CFO D ir ei to C iv il Ementa da Disciplina de Direito Civil: Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, Lei de introdução às normas do direito brasileiro. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, institui o Código Civil. Das Pessoas (art. 1º a 78). Dos Bens (art. 79 a 103). Do negócio jurídico (art. 104 a 184). Dos atos jurídicos lícitos (art. 185). Dos atos ilícitos (art. 186 a 188). Da responsabilidade civil (art. 927 a 954). E d it a ln º 0 9 1 /2 0 1 7 Art. 1º: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Conceito de sujeito de direitos, e não de capacidade jurídica. S u je it o d e D ir e it o s Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Conceito de personalidade jurídica, que começa com o nascimento com vida. Pode-se falar em nascituro quando se tem a nidação do zigoto, ou seja, a implantação da célula ovo (óvulo fecundado) na parede do útero. Não confundir com embrião, cuja definição é a concepção artificial e ultrauterina.P e rs o n a li d a d e J u rí d ic a Não confudir personalidade jurídica com capacidade jurídica. Capacidade jurídica é o poder de praticar pessoalmente os atos da vida civil, sem a necessidade de representação ou assistência Não confudir capacidade de direito (gozo, aquisição, sinônimo de personalidade jurídica) com capacidade de fato (exercício). P e rs o n a li d a d e J u rí d ic a MP/AM/Promotor de Justiça 2007/ Adaptada: Aquisição da personalidade jurídica da pessoal natural opera-se desde a sua concepção. Por isso, embora ainda não nascida, a pessoa tem capacidade jurídica e pode ser titular de direitos e obrigações. ANALISTA/TRT/2007/CESPE – Os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos de idade são destituídos da personalidade jurídica, razão pela qual são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o FINEP/ANALISTA/2009/CESPE – A capacidade de fato é inerente a toda pessoa, pois se adquire com o nascimento com vida, a capacidade de direito somente se adquire com o fim da menoridade ou com a emancipação. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o Art. 3º: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Atenção: A deficiência mental e a impossibilidade de expressar a vontade não são mais causas de incapacidade absoluta. A Lei 13.146 de 06 de julho de 2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência, definiu como plenamente capazes, em seu art. 6º, os portadores de deficiência. In ca p a ci d a d e A b so lu ta Art. 4º: São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - os pródigos; P. único: A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. In ca p a ci d a d e R e la ti v a Promotor de Justiça/MPRS/2016/Adaptada - Assinale a alternativa incorreta: a) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são relativamente incapazes; b) São relativamente incapazes os pródigos; c) Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são relativamente incapazes; d) São absolutamente incapazes os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento; Promotor de Justiça/MPRS/2016/Adaptada - Assinale a alternativa incorreta: a) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são relativamente incapazes; b) São relativamente incapazes os pródigos; c) Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são relativamente incapazes; d) São absolutamente incapazes os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento; Art. 5º: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. P. único: Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial (EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA), ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos (EMANCIPAÇÃO JUDICIAL); [...] E m a n ci p a çã o Emancipação é a antecipação da capacidade plena, equiparando-se à declaração de maioridade. Em regra, apenas o relativamente incapaz pode ser emancipado, constituindo uma exceção o art. 1.520 do CC, quando permite ao juiz que autorize o casamento (e, por conseguinte, admita a emancipação legal) do menor de 16 anos, quando houver gravidez. Com o casamento, conforme veremos a seguir, opera-se a emancipação legal. E m a n ci p a çã o Como visto anteriormente no inciso I, há hipóteses de emancipação voluntária e judicial. A seguir, veremos os casos de emancipação legal, que se dão em decorrência de um fato previsto em lei, que por consequência confere ao menor a cessação de sua incapacidade.E m a n ci p a çã o II - pelo casamento; (se houver separação posteriormente, não volta a ser incapaz) III - pelo exercício de emprego público efetivo (ainda é possível, no caso de emancipação legal do menor militar, que possui 17 anos e que esteja prestando tal serviço, nos termos do art. 73 da Lei n. 4.375/64, reproduzido pelo art. 239 do Decreto 57.654/1966); IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; E m a n ci p a çã o V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego (não se exige emprego formal), desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Ex: cantores, jogadores de futebol etc. E m a n ci p a çã o JUIZ/TRT/2007 – Dentre as hipóteses legais de cessação da incapacidade para os menores estão o casamento, o exercício de emprego público efetivo e a colação de grau em curso de ensino superior. FINEP/ANALISTA/2009/CESPE – Acerca da capacidade e emancipação no direito brasileiro, assinale a opção correta: A emancipação pela concessão dos pais ocorre mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o STM/Analista Judiciário/2011 – Com a maioridade civil, adquire-se a personalidade jurídica, ou capacidade de direito, que consiste na aptidão para ser sujeito de direito na ordem civil. STM/Analista Judiciário/2011 – O menor que for emancipado aos dezesseis anos de idade em razão de casamento civil e que se separar judicialmente aos dezesseis anos retornará ao status de relativamente incapaz. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o Art. 6º: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Morte real, ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica, segundo o art. 3º da Lei n. 9.434/97, que dispõe sobre o transplante de órgãos, e extingue a capacidade. M o rt e Auditor Fiscal/Prefeitura de Juiz de Fora/MG/AOCP/2016 - A existência da pessoa natural termina: a) com a morte, passível de presunção em relação aos ausentes, com observância aos casos em cuja abertura de sucessão definitiva é autorizada por lei. b) com a morte, sempre que comprovada pelo atestado de óbito e pela presença física do morto. c) com a morte excepcionalmente não presumida em relação aos ausentes e sem observância aos casos em cuja abertura de sucessão definitiva é autorizada por lei. d) com a morte, que pode ser presumida exclusivamente para os casos de ausência de absolutamente capaz, e com observância aos casos em cuja abertura de sucessão definitiva é autorizada por lei. e) com a morte jurídica,pela extinção da certidão de nascimento, por ato do detentor do pátrio poder e sem presunção de ausência. Auditor Fiscal/Prefeitura de Juiz de Fora/MG/AOCP/2016 - A existência da pessoa natural termina: a) com a morte, passível de presunção em relação aos ausentes, com observância aos casos em cuja abertura de sucessão definitiva é autorizada por lei. b) com a morte, sempre que comprovada pelo atestado de óbito e pela presença física do morto. c) com a morte excepcionalmente não presumida em relação aos ausentes e sem observância aos casos em cuja abertura de sucessão definitiva é autorizada por lei. Art. 7º: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. P. único: A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. M o rt e P re su m id a TJ/AC/JUIZ/2007 – Considere a seguinte situação hipotética. Uma embarcação naufragou no rio Amazonas e uma pessoa desapareceu no acidente. Apesar das inúmeras buscas e diligências das autoridades encarregadas da investigação, tal pessoa não foi encontrada. Nessa situação, é lícito que a mencionada pessoa tenha sua morte declarada sem a exigência da prévia decretação da ausência. Q u e st ã o d e C o n cu rs o Art. 8º: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Importantíssima para fins de direitos sucessórios. C o m o ri ê n ci a Art. 9º: Serão registrados em registro público: I - os nascimentos, casamentos e óbitos; II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.R e g is tr o P ú b li co Art. 10: Far-se-á averbação em registro público: I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação. A v e rb a çã o Titular de Serviços de Notas e de Registros/ 2017/ TJ-RJ – No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos: a) O assento de natimorto. b) Apenas o assento de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. c) O assento de nascituro. d) Os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. Titular de Serviços de Notas e de Registros/ 2017/ TJ-RJ – No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos: a) O assento de natimorto. b) Apenas o assento de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. c) O assento de nascituro. d) Os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os elementos cabíveis e com remissões recíprocas. Procurador/Paraty/2016: Conforme o Código Civil, devem ser registrados em registro público: I - Os nascimentos, casamentos e óbitos. II - A emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz. III - A interdição por incapacidade, desde que absoluta. IV - A sentença declaratória de ausência e de morte presumida. Procurador/Paraty/2016: Conforme o Código Civil, devem ser registrados em registro público: I - Os nascimentos, casamentos e óbitos. II - A emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz. III - A interdição por incapacidade, desde que absoluta. IV - A sentença declaratória de ausência e de morte presumida. São direitos inalienáveis, que se encontram fora do comércio, e que são inerentes à pessoa humana. São consagrados pelo direito natural e ligam-se ao indivíduo de maneira perpétua e permanente, destacando-se, entre outros, o direito à vida, à liberdade, ao nome, ao próprio corpo, à imagem e à honra. D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Art. 11: Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Art. 12: Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. P. único: Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Art. 13: Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. P. único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Art. 14: É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. P. único: O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Art. 15: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. D ir e it o s d a P e rs o n a li d a e d e Juiz/TRT8ªR/2007 – Com a finalidade da preservação do direito à integridade física é possível, mediante determinação judicial, a adoção coativa de tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. DEFENSOR PÚBLICO/ES/2009/CESPE – De acordo com o Código Civil, o indivíduo não pode ser constrangido a submeter-se a tratamento ou a intervenção cirúrgica com risco de morte. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - Em relação aos direitos da personalidade, o vigente Código Civil brasileiro é categórico no sentido de que: a) os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. b) os direitos da personalidade são transmissíveis e renunciáveis, de acordo com a liberdade de exercício de manifestação voluntária. c) os direitos da personalidade apenas poderão ser transferidos e renunciados por instrumento público. d) o nome não integra o elenco dos chamados direitos da personalidade.[...] e) o nome da pessoa pode, livremente, ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público. Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - Em relação aos direitos da personalidade, o vigente Código Civil brasileiro é categórico no sentido de que: a) os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. b) os direitos da personalidade são transmissíveis e renunciáveis, de acordo com a liberdade de exercício de manifestação voluntária. c) os direitos da personalidade apenas poderão ser transferidos e renunciados por instrumento público. d) o nome não integra o elenco dos chamados direitos da personalidade.[...] Art. 22: Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. - Primeira fase da ausência, chamada de curadoria dos bens do ausente. A u sê n ci a Art. 23: Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se osseus poderes forem insuficientes. C u ra d o ri a Art. 24: O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. C u ra d o ri a Art. 25: O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.[...] C u ra d o ri a [...] § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. C u ra d o ri a Advogado/IBFC/2017: Assinale a alternativa correta sobre a ausência: a) Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, ainda que tenha deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o Ministério Público, a requerimento de qualquer interessado, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador; b) O cônjuge do ausente, estando ou não separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador; c) O cônjuge do ausente, ainda que separado de fato por qualquer tempo antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador; d) Para ser curador, entre os descendentes, o mais remoto precede o mais próximo; e) Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. c) O cônjuge do ausente, ainda que separado de fato por qualquer tempo antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador; d) Para ser curador, entre os descendentes, o mais remoto precede o mais próximo; e) Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. Art. 26: Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 27: Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 28: A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. [...]S u ce ss ã o P ro v is ó ri a § 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823 S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 29: Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 30: Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. § 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia. [...]S u ce ss ã o P ro v is ó ri a [...] § 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente. (HERDEIROS NECESSÁRIOS) S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 31: Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína. Art. 32: Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 33: O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente. [...] S u ce ss ã o P ro v is ó ri a [...] P. único: Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos. Art. 34: O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 35: Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo. (SUCESSÃO DEFINITIVA) S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 36: Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 37: Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. Aqui há, nos termos do art. 6º, a presunção de morte do ausente. S u ce ss ã o P ro v is ó ri a Art. 38: Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. Provável condição de morte real. S u ce ss ã o D e fi n it iv a Art. 39: Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. S u ce ss ã o D e fi n it iv a Fase de Curadoria dos Bens: P ra zo s D a A u sê n ci a TEMPO DE DURAÇÃO 1 a 03 anos (a depender se deixou ou não procurador) VÍNCULO COM OS BENS Mero curador (administrador) - detenção Fase da Sucessão Provisória: P ra zo s D a A u sê n ci a TEMPO DE DURAÇÃO 10 anos (podendo ser abreviada, mais de 80 anos de idade e 5 anos sem notícias) VÍNCULO COM OS BENS Possuidor provisório: os bens ficam sob a posse provisória dos herdeiros, em havendo o retorno do ausente serão a eles devolvidos Fase da Sucessão Definitiva: P ra zo s D a A u sê n ci a TEMPO DE DURAÇÃO 10 anos VÍNCULO COM OS BENS Proprietário resolúvel: os potenciais herdeiros receberão os bens a título de propriedade resolúvel. Em havendo o retorno do ausente será resolvidaa propriedade, recebendo o que retornou os bens no estado em que deixou. PROMOTOR/PR/2014 - Assinale a alternativa incorreta: a) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação de ausência, se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; b) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação de ausência, se alguém, desaparecido em campanha, não for encontrado até dois anos após o término da guerra; c) Durante o período de sucessão provisória, os imóveis do ausente somente poderão ser alienados por decisão judicial; d) Se o ausente tiver deixado cônjuge ou descendente, somente estes poderão requerer a abertura do processo de ausência e a nomeação de curador ao ausente; e) Somente pode ser requerida a sucessão definitiva depois de dez anos do trânsito em julgado da sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória. c) Durante o período de sucessão provisória, os imóveis do ausente somente poderão ser alienados por decisão judicial; d) Se o ausente tiver deixado cônjuge ou descendente, somente estes poderão requerer a abertura do processo de ausência e a nomeação de curador ao ausente; e) Somente pode ser requerida a sucessão definitiva depois de dez anos do trânsito em julgado da sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória. DEFENSOR PÚBLICO/DF/CESPE/2013 - No que se refere às pessoas naturais, julgue os itens que se seguem. Aqueles que, independentemente da existência de grau de parentesco, tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte possuem legitimidade, como interessados, em requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o PROMOTOR DE JUSTIÇA/SC/2013 - A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o DEFENSOR PÚBLICO/SC/2012- Sobre a ausência, é correto afirmar: a) Todos os sucessores provisórios do ausente deverão capitalizar metade dos frutos e rendimentos dos bens do ausente sob sua posse. b) Todos os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos. c) Apenas os herdeiros testamentários, uma vez provada essa qualidade, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente durante a sucessão provisória; d) Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub - rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. e) Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão apenas os herdeiros necessários requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. d) Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub - rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. e) Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão apenas os herdeiros necessários requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 40: As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. D a s P e ss o a s J u rí d ic a s Art. 41: São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. D a s P e ss o a s J u rí d ic a s Art. 42: São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. D a s P e ss o a s J u rí d ic a s Art. 43: As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. (Responsabilidade objetiva) D a s P e ss o a s J u rí d ic a s Art. 44: São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações; IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos; VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. [...] D a s P e ss o a s J u rí d ic a s [...] § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. § 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. D a s P e ss o a s J u rí d ic a s Art. 45: Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Estatuto para associações e cooperativas, contrato social para sociedades.D o R e g is tr o P. único: Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. D o R e g is tr o Contrato social de sociedades empresárias é levado a registro na Junta Comercial, que mantém o Registro Público de Empresas Mercantis. Os estatutos e os atos constitutivos das demais pessoas jurídicas de direito privado são registrados no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, conforme art. 1150 do CC e 114 da Lei de Registros Públicos (Lei n. 6.015/73).D o R e g is tr o Art. 46: O registro declarará: I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; [...] D o R e g is tr o [...] V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. D o R e g is tr o Art. 47: Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo. D o s A d m in is tr a d o re s Art. 48: Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. P. único: Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude. A d m in is tr a çã o C o le ti v a Art. 49: Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório. F a lt a d a A d m in is tr a çã o Art. 50: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio definalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. D e sc o n si d e ra çã o d a P J A desconsideração da personalidade jurídica (disregard of legal entity ou teoria do superamento da personalidade jurídica) permite que se retire o véu da pessoa jurídica e se busque o patrimônio de seus sócios para pagar as dívidas daquela. Tem efeitos inter partes, ou seja, restringe-se ao processo em que se decretou a desconsideração da personalidade jurídica apenas. D e sc o n si d e ra çã o d a P J Desvio de finalidade: é o ato intencional dos sócios em fraudar terceiros utilizando a autonomia da pessoa jurídica como um escudo. Confusão patrimonial: ocorre quando, na prática, não há separação entre o que seja patrimônio da pessoa jurídica e dos sócios. Ex: despesas pessoais dos sócios são pagas pela pessoa jurídica; bens pessoais do sócio registrados em nome da sociedade. D e sc o n si d e ra çã o d a P J Não confundir a desconsideração da personalidade jurídica do Código Civil com as previstas em legislações especiais, como o CTN, CDC e Lei 9.605/98 (Lei Ambiental), pois os requisitos destas normas são mais brandos, uma vez que calcados na chamada teoria menor. D e sc o n si d e ra çã o d a P J Art. 51: Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua. § 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução. § 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado. § 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica. D is so lu çã o TCE-PA/AOCP/2012 - De acordo com o Código Civil, no que se refere às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta. a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público. b) As organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público interno. c) A organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas dependem de autorização do poder público. d) São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. [...] e) Não se aplica às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade. TCE-PA/AOCP/2012 - De acordo com o Código Civil, no que se refere às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta. a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público. b) As organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público interno. c) A organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas dependem de autorização do poder público. d) São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. [...] Analista Judiciário/TRT24/FCC/2017 - Sobre as pessoas jurídicas, à luz do Código Civil: a) O prazo decadencial para anulação da constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, é de 5 anos, contado o prazo da publicação da sua inscrição no registro. b) Os partidos políticos são considerados pessoas jurídicas de direito público. c) O juiz poderá nomear administrador provisório à sociedade, a requerimento de qualquer interessado, se a administração da pessoa jurídica vier a faltar. d) Se uma determinada pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão, em regra, por no mínimo 1/3 dos votos dos presentes. e) Cassada a autorização para funcionamento da pessoa jurídica ela não subsistirá para os fins de liquidação, uma vez que possui efeitos imediatos. Analista Judiciário/TRT24/FCC/2017 - Sobre as pessoas jurídicas, à luz do Código Civil: a) O prazo decadencial para anulação da constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, é de 5 anos, contado o prazo da publicação da sua inscrição no registro. b) Os partidos políticos são considerados pessoas jurídicas de direito público. c) O juiz poderá nomear administrador provisório à sociedade, a requerimento de qualquer interessado, se a administração da pessoa jurídica vier a faltar. Adaptada: Com base no Código Civil, para a desconsideração da personalidade jurídica, é preciso a) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pela má administração dos sócios da empresa. b) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade e pela confusão patrimonial e o juiz decidirá de ofício. c) desvio de finalidade caracterizado pela má-fé dos administradores. d) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial e o juiz decidirá a pedido da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo. Adaptada: Com base no Código Civil, para a desconsideração da personalidade jurídica, é preciso a) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pela má administração dos sócios da empresa. b) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade e pela confusão patrimonial e o juiz decidirá de ofício. c) desvio de finalidade caracterizado pela má-fé dos administradores. d) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial e o juiz decidirá a pedido da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo. PROCURADOR/PARATY/2017 - Baseando-se no Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA quanto a uma das pessoas jurídicas de direito público interno. a) A União. b) Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios. c) Os Municípios. d) As autarquias, exceto as associações públicas. e) As demais entidades de caráter público criadas por lei. PROCURADOR/PARATY/2017 - Baseando-se no Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA quanto a uma das pessoas jurídicas de direito público interno. a) A União. b) Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios. c) Os Municípios. d) As autarquias, exceto as associações públicas. e) As demais entidades de caráter público criadas por lei. PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL/2016 - Considerando o que dispõe o Código Civil acerca das pessoas jurídicas, analise os itens a seguir e assinale a opção correta. a) A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, sendo exigível, nesse caso, autorização estatal para a sua criação e personificação. b) Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso, prescrevendo em cinco anos o direito de anular essas decisões, quando violarem a lei ou o estatuto. c) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis pelos atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado o direito regressivo contra os causadores do dano se demonstrado que agiram com dolo. d) As organizações religiosas e as empresas individuais de responsabilidade limitada compõem, ao lado das associações, fundações, sociedades e partidos políticos, as pessoas jurídicas de direito privado. e) Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. c) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis pelos atos dos seus agentes quenessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado o direito regressivo contra os causadores do dano se demonstrado que agiram com dolo. d) As organizações religiosas e as empresas individuais de responsabilidade limitada compõem, ao lado das associações, fundações, sociedades e partidos políticos, as pessoas jurídicas de direito privado. e) Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Art. 53: Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. P. único: Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 54: Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos para sua manutenção; V - o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;D a s A ss o ci a çõ e s [...] VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 55: Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. Ex: sócio remido. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 56: A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário. P. único: Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 57: A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Art. 58: Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 59: Compete privativamente à assembléia geral: I – destituir os administradores; II – alterar o estatuto. P. único: Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 60: A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la. D a s A ss o ci a çõ e s Art. 61: Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes. § 1o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, [...] D a s A ss o ci a çõ e s http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art56 [...] podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação. § 2o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União. D a s A ss o ci a çõ e s Cartório/MG/2017 - Em relação às Associações, assinale a alternativa correta: a) Com o registro do estatuto social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas criam-se direitos e obrigações recíprocas entre os associados. b) Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. c) O estatuto social deverá prever que os associados têm direitos iguais, não se admitindo a instituição de categorias com vantagens especiais. [...] d) A destituição dos administradores de associação depende decisão tomada em assembleia geral, especialmente convocada para esse fim, cujo quórum será de três quartos dos associados. Cartório/MG/2017 - Em relação às Associações, assinale a alternativa correta: a) Com o registro do estatuto social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas criam-se direitos e obrigações recíprocas entre os associados. b) Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto. c) O estatuto social deverá prever que os associados têm direitos iguais, não se admitindo a instituição de categorias com vantagens especiais. [...] AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO/TCE/SC/2016 - Com relação à vigência das leis, às pessoas naturais, às pessoas jurídicas e aos bens, julgue o item subsequente. A transferência de quota de associação de um associado para seu filho não importará na atribuição da qualidade de associado ao filho, salvo se houver disposição estatutária nesse sentido. Q u e st ã o d e C o n cu rs o Art. 62: Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. P. único: A fundação somente poderá constituir-se para fins de: I – assistência social; II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; [...] F u n d a çõ e s III – educação; IV – saúde; V – segurança alimentar e nutricional; VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; X – atividades religiosas. F u n d a çõ e s Art. 63: Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. F u n d a çõ e s Art. 64: Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial. F u n d a çõ e s Art. 65: Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. P. único: Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. F u n d a çõ e s Art. 66: Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas. § 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. (ATENÇÃO PARA A ALTERAÇÃO LEGISLTATIVA RECENTE). § 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberáo encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público. F u n d a çõ e s Art. 67: Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma: I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação; II - não contrarie ou desvirtue o fim desta; III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. F u n d a çõ e s Art. 68: Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias. F u n d a çõ e s Art. 69: Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante. F u n d a çõ e s PROMOTOR DE JUSTIÇA/PR/2016/Adaptada - Assinale a alternativa correta: a) Uma fundação pode constituir-se para fins de saúde, mas não para fins de segurança alimentar e nutricional; b) Se uma fundação funcionar no Distrito Federal ou em Território, o encargo de sua fiscalização ao Ministério Público Federal; c) A alteração ou reforma do estatuto de uma fundação deve ser aprovada pelo órgão do Ministério Público em até 30 dias; d) Se o Ministério Público denegar a reforma do estatuto, o juiz pode a suprir, a requerimento do interessado. PROMOTOR DE JUSTIÇA/PR/2016/Adaptada - Assinale a alternativa correta: a) Uma fundação pode constituir-se para fins de saúde, mas não para fins de segurança alimentar e nutricional; b) Se uma fundação funcionar no Distrito Federal ou em Território, o encargo de sua fiscalização ao Ministério Público Federal; c) A alteração ou reforma do estatuto de uma fundação deve ser aprovada pelo órgão do Ministério Público em até 30 dias; d) Se o Ministério Público denegar a reforma do estatuto, o juiz pode a suprir, a requerimento do interessado. JUIZ DO TRABALHO/TRT2/2016 - Quanto aos objetivos, é INCORRETO afirmar que pode ser constituída fundação para fins de promover: a) Assistência social, educação e saúde. b) Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico. c) Habitação de interesse social. d) Atividades religiosas. e) Promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos. JUIZ DO TRABALHO/TRT2/2016 - Quanto aos objetivos, é INCORRETO afirmar que pode ser constituída fundação para fins de promover: a) Assistência social, educação e saúde. b) Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico. c) Habitação de interesse social. d) Atividades religiosas. e) Promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos. Art. 70: O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Art. 71: Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.D o D o m ic íl io Art. 72: É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. P. único: Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.D o D o m ic íl io Art. 73: Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Um dos artigos mais cobrados em provas objetivas, geralmente trazendo na parte final a informação: “onde por último morou”, ou “onde por último residiu”.D o D o m ic íl io Art. 74: Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. P. único: A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. D o D o m ic íl io Art. 75: Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. [...] D o D o m ic íl io §1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder. D o D o m ic íl io Art. 76: Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. P. único: O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença (portanto, não se aplica aos presos provisórios). D o D o m ic íl io Art. 77: O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. Art. 78: Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. D o D o m ic íl io Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2017 - Relativamente ao domicílio, o vigente Código civil brasileiro determina que a) o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência sem ânimo definitivo. b) quanto às relações concernentes à profissão o domicílio da pessoa natural nunca será lugar onde a profissão é exercida. c) se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos apenas constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem o endereço da sede do empregador. d) tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, deverá escolher um deles para ser o domicílio para os atos nele praticados. e) o domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, será o lugar onde for encontrada. Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2017 - Relativamente ao domicílio, o vigente Código civil brasileiro determina que a) o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência sem ânimo definitivo. b) quanto às relações concernentes à profissão o domicílio da pessoa natural nunca será lugar onde a profissão é exercida. c) se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos apenas constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem o endereço da sede do empregador. d) tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, deverá escolher um deles para ser o domicílio para os atos nele praticados. e) o domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, será o lugar onde for encontrada. Promotor de Justiça/RN/2009 – Deve ter domicílio necessário o preso ainda não condenado. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o ANALISTA JUD/TRT20/FCC/2016 - Flávio trabalha em empresas situadas nas cidades A, B e C, reside com ânimo definitivo na cidade D e visita sua mãe, ocasionalmente, a passeio,na cidade E. Exerce sua principal atividade na cidade C. Considera(m)-se domicílio(s) natural(is) de Flávio o(s) lugar(es) situado(s) em: a) D, somente. b) A, B e C, quanto às relações concernentes às respectivas atividades profissionais, e D. c) C, somente. d) C, quanto às relações concernentes à profissão ali exercida, e D. e) A, B, C, D e E. ANALISTA JUD/TRT20/FCC/2016 - Flávio trabalha em empresas situadas nas cidades A, B e C, reside com ânimo definitivo na cidade D e visita sua mãe, ocasionalmente, a passeio, na cidade E. Exerce sua principal atividade na cidade C. Considera(m)-se domicílio(s) natural(is) de Flávio o(s) lugar(es) situado(s) em: a) D, somente. b) A, B e C, quanto às relações concernentes às respectivas atividades profissionais, e D. c) C, somente. d) C, quanto às relações concernentes à profissão ali exercida, e D. e) A, B, C, D e E. Art. 79: São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80: Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. B e n s Im ó v e is PROCURADOR/TCE/RR/2008 – O direito à sucessão aberta é um bem incorpóreo considerado como imóvel para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil. DEF/ES/2009 – Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram, bem como o direito à sucessão aberta, são considerados bens imóveis para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil. Q u e st õ e s d e C o n cu rs o Art. 81: Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Q u e st ã o d e C o n cu rs o Analista Jud/TRT2/2007 – Consideram bens imóveis: a) os materiais provenientes da demolição de algum prédio; b) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados; c) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem; d) os direitos pessoais de carater patrimonial e respetivas ações. Analista Jud/TRT2/2007 – Consideram bens imóveis: a) os materiais provenientes da demolição de algum prédio; b) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados; c) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reintegrarem; d) os direitos pessoais de carater patrimonial e respetivas ações. Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - No tocante aos bens imóveis, o que a legislação civilista estabelece? a) São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. b) Para os efeitos legais, também são reputados bens imóveis os direitos irreais sobre imóveis e as ações que os asseguram. c) O direito à sucessão que ainda não foi aberta é reconhecido como bem imóvel. d) As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local perdem o caráter de imóveis. e) Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem, perdem o atributo de imóveis. Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - No tocante aos bens imóveis, o que a legislação civilista estabelece? a) São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. b) Para os efeitos legais, também são reputados bens imóveis os direitos irreais sobre imóveis e as ações que os asseguram. c) O direito à sucessão que ainda não foi aberta é reconhecido como bem imóvel. d) As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local perdem o caráter de imóveis. e) Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem, perdem o atributo de imóveis. Art. 82: São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. B e n s M ó v e is Art. 83: Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico; II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.B e n s M ó v e is Art. 84: Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. B e n s M ó v e is Analista/BRDE/AOCP/2012 - Consideram-se imóveis, para os efeitos legais, a) as energias que tenham valor econômico. b) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. d) o direito à sucessão aberta. e) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados. Analista/BRDE/AOCP/2012 - Consideram-se imóveis, para os efeitos legais, a) as energias que tenham valor econômico. b) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. d) o direito à sucessão aberta. e) os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados. Advogado/CASAN/AOCP/2012 - Assinale a alternativa correta. a) São bens móveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. b) Não perdem o caráter de imóveis os materiais definitivamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. c) São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. d) Consideram-se benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. e) Os bens públicos dominicais não podem ser alienados. Advogado/CASAN/AOCP/2012 - Assinale a alternativa correta. a) São bens móveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. b) Não perdem o caráter de imóveis os materiais definitivamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. c) São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. d) Consideram-se benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. e) Os bens públicos dominicais não podem ser alienados. Art. 85: São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ex: dinheiro, uma cesta de frutas, etc. A fungibilidade do bem resulta não apenas da natureza da coisa, e sim também da vontade das partes. Porque um bem a priori fungível, como uma cédula de 50 (cinquenta) reais, pode se tornar infungível, caso as partes especifiquem a sua numeração de série, por exemplo, para uma coleção. B e n s F u n g ív e is Art. 86: São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. B e n s C o n su m ív e is ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT20/2016/Adaptada - Marcos ganhou como presentes de casamento, um quadro assinado por seu autor; um liquidificador de marca conhecida e disponível no mercado, um relógio de parede, único, que havia pertencido a seu bisavô, e certa quantia em dinheiro. São considerados bens infungíveis o: ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT20/2016/Adaptada - Marcos ganhou como presentes de casamento, um quadro assinado por seu autor; um liquidificador de marca conhecida e disponível no mercado, um relógio de parede, único, que havia pertencido a seu bisavô, e certa quantia em dinheiro. São considerados bens infungíveis o: e) quadro e o relógio. Art. 87: Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Art. 88:Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. B e n s d iv is ív e is Art. 89: São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Ex: livros, dvds, etc. São singulares quando analisados sob a ótica individual. Assim, árvore pode ser, portanto, bem singular ou coletivo, conforme seja encarada individualmente ou agregada a outras, formando um todo (uma floresta). B e n s si n g u la re s Art. 90: Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Ex: biblioteca, locadora de dvds, rebanho de ovelhas. P. único: Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. U n iv e rs a li d a d e d e F a to Art. 91: Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Ex: massa falida, herança e espólio. U n iv e rs a li d a d e d e D ir e it o Analista Judiciário/TRT11/2016/Adaptada - A respeito dos bens, é correto afirmar que: a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico. b) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. c) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. d) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens imóveis para os efeitos legais. Analista Judiciário/TRT11/2016/Adaptada - A respeito dos bens, é correto afirmar que: a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico. b) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. c) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. d) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens imóveis para os efeitos legais. Art. 92: Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. B e m P ri n ci p a l/ A ce ss ó ri o Art. 93: São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. Ex: órgão na igreja; piano no conservatório, acessórios de um carro na exposição de concessionária, objetos de decoração de uma residência, etc. P e rt e n ça s Partes integrantes são os frutos, os produtos e as benfeitorias. Frutos são as utilidades que uma coisa periodicamente produz, sem que se opere sua diminuição, como o café, o leite, etc. Produtos são as utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe a quantidade, porque não se reproduzem periodicamente, como as pedras e os metais, que se extraem das pedreiras e das minas. Benfeitorias são obras ou despesas feitas em bem já existente. P e rt e n ça s Art. 94: Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso. P e rt e n ça s Art. 95: Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. F ru to s e P ro d u to s Art. 96: As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. Ex: decoração luxuosa de um aposento. § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. Ex: construção de uma garagem. § 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Ex: troca do encanamento enferrujado. B e n fe it o ri a s A classificação das benfeitorias não é absoluta pois uma mesma benfeitoria pode enquadrar- se em uma ou outra espécie, dependendo das circunstâncias. Uma piscina, por exemplo, pode ser considerada benfeitoria voluptuária em uma casa ou condomínio, mas útil ou necessária em uma escola de natação. (GONÇALVES, 2011). B e n fe it o ri a s Art. 97: Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. B e n fe it o ri a s Art. 98: São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. B e n s P ú b li co s Art. 99: São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. B e n s P ú b li co s P. único: Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. B e n s P ú b li co s Art. 100: Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art. 101: Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. B e n s P ú b li co s Art. 102: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Súmula 340 do STF: bens dominicais também não podem ser usucapidos. Art. 103: O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. B e n s P ú b li co s Juiz do Trabalho/TRT9/AOCP/2004 - Considere as seguintes proposições: I. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. II. São benfeitorias voluptuárias as que aumentam ou facilitam o uso do bem. III. Os bens públicos e os privados estão sujeitos ao usucapião. IV. São bens públicos de uso comum, os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial e municipal, e as autarquias. V. Os bens públicos dominicais nunca podem ser alienados. Juiz do Trabalho/TRT9/AOCP/2004 - Considere as seguintes proposições: I. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. II. São benfeitorias voluptuárias as que aumentam ou facilitam o uso do bem. III. Os bens públicos e os privados estão sujeitos ao usucapião. IV. São bens públicos de uso comum, os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial e municipal, e as autarquias. V. Os bens públicos dominicais nunca podem ser alienados. PROCURADOR/UECE/2017 - Os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado são considerados bens: a) de uso comum do povo. b) de uso especial. c) dominicais. d) de uso excepcional. PROCURADOR/UECE/2017 - Os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado são considerados bens: a) de uso comum do povo. b) de uso especial. c) dominicais. d) de uso excepcional. Delegado de Polícia/BA/2016 - Segundo o regime previsto pelo Código Civil brasileiro para os bens: a) as praias e as ruas são bens públicos de uso especial. b) consideram-se benfeitorias todos os acréscimos sobrevindos ao bem, independentemente deintervenção do proprietário, possuidor ou detentor. [...] [...] c) os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo disposição legal, contratual ou circunstâncias do caso. d) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. e) os bens dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação. [...] c) os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo disposição legal, contratual ou circunstâncias do caso. d) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. e) os bens dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação. Defensor Público/BA/2016 - Segundo o Código Civil de 2002, os bens públicos são: I. inalienáveis, os dominicais. II. alienáveis, desde que haja prévia justificativa e autorização do Poder Legislativo. III. inalienáveis, os bens de uso comum, enquanto conservar a sua qualificação; e inalienáveis os bens dominicais, observadas as determinações legais. [...] IV. alienáveis, os bens dominicais, observadas as determinações legais. V. inalienáveis, os bens públicos de uso comum do povo na forma que a lei determinar. IV. alienáveis, os bens dominicais, observadas as determinações legais. V. inalienáveis, os bens públicos de uso comum do povo na forma que a lei determinar. Corretas IV e V, apenas. Art. 104: A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. N e g ó ci o J u rí d ic o Agente capaz: a capacidade do agente é a aptidão para intervir em negócios jurídicos como declarante ou declaratário. A incapacidade de exercício é suprida, conforme prevê o CC, pela assistência ou pela representação. Os absolutamente incapazes são representados, logo não participam do ato. Os relativamente incapazes participam do ato, juntos com seus representantes, que assim os assistem. A g e n te C a p a z Objeto: a) Lícito: que não atenta contra a lei, a moral e os bons costumes. b) Possível: se for impossível, nulo será o negócio. A impossibilidade pode ser física (como a que contraria as leis da física ou da natureza – ex: correr a 100 km/h sem auxílio de nenhum veículo – ou jurídica, quando é vedada pelo ordenamento jurídico, tal qual negociar-se a herança de pessoa viva (CC, art. 426). O b je to c) Determinado ou determinável: o objeto deve ser conhecido/identificado desde o início, ou, ao menos, suscetível de determinação no momento da execução. Admite-se, assim, a venda de coisa incerta, indicada ao menos pelo gênero e pela quantidade (CC, art. 243), que será determinada pela escolha, bem como a venda alternativa, cuja indeterminação cessa com a concentração (CC, art. 252). O b je to Deve ser a prescrita (determinada) ou não defesa (não proibida) em lei. Assim, havendo previsão de forma, esta deve ser seguida, sob pena de nulidade. Não havendo, toda forma que não seja proibida será admitida. F o rm a Art. 105: A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co- interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. Como a incapacidade relativa é uma exceção pessoal, apenas o próprio incapaz ou seu representante legal pode alegá-la em defesa, salvo a hipótese de obrigação indivisível. In ca p a ci d a d e R e la ti v a Art. 106: A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado. Art. 107: A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir. N e g ó ci o J u rí d ic o Art. 108: Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. E sc ri tu ra P ú b li ca Art. 109: No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato. Decorre da convenção das partes, que deve ser observada, sob pena de invalidar o negócio. F o rm a E sp e ci a l Art. 110: A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento. R e se rv a M e n ta l Art. 111: O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa. S il ê n ci o Art. 112: Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Art. 113: Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. In te rp re ta çã o e B o a F é Art. 114: Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente. Ex: doação. ATENÇÃO: MUITO COBRADO EM CONCURSOS In te rp re ta çã o R e st rt it iv a Art. 115: Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado. Há três espécies de representação: legal, judicial e convencional. Art. 116: A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado. D a R e p re se n ta çã o Art. 117: Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo. P. único: Para esse efeito, tem-se como celebrado pelo representante o negócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos.D a R e p re se n ta çã o Art. 118: O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem. D a R e p re se n ta çã o Art. 119: É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. P. único: É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.D a R e p re se n ta çã o AUDITOR/TCE/RJ/2015/Adaptada - Augusto conferiu mandato, com poderes representativos, a Angélica, com a finalidade de venda de um imóvel do mandante. Em seguida, a mandatária substabeleceu os poderes para Semprônio. O substabelecido, por sua vez, vendeu o bem para Angélica e repassou o preço para Augusto, que reagiu, tendo em vista a confiança depositada na mandatária. AUDITOR/TCE/RJ/2015/Adaptada - Augusto conferiu mandato, com poderes representativos, a Angélica, com a finalidade de venda de um imóvel do mandante. Em seguida, a mandatária substabeleceu os poderes para Semprônio. O substabelecido, por sua vez, vendeu o bem para Angélica e repassou o preço para Augusto, que reagiu, tendo em vista a confiança depositada na mandatária. a) a venda é anulável, configurado o conflito de interesses no chamado “negócio consigo mesmo”; PROMOTOR DE JUSTIÇA/RO/2010/Adaptada - Com relação à representação, assinale a opção correta. a) Os poderes de representação podem ser conferidos pelo interessado ou pela lei. b) É necessária a demonstração de prejuízo para se anular negócio jurídico concluído pelo representante em conflito de interesse com o representado. c) É anulável o negócio jurídico que o representante celebra
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