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Aula de Direito Civil

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Direito Civil 
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Ementa da Disciplina de Direito Civil:
Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, Lei 
de introdução às normas do direito brasileiro. Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002, institui o Código 
Civil. Das Pessoas (art. 1º a 78). Dos Bens (art. 79 a 
103). Do negócio jurídico (art. 104 a 184). Dos atos 
jurídicos lícitos (art. 185). Dos atos ilícitos (art. 186 a 
188). Da responsabilidade civil (art. 927 a 954).
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Art. 1º: Toda pessoa é capaz de direitos e 
deveres na ordem civil.
Conceito de sujeito de direitos, e não de 
capacidade jurídica.
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Art. 2º: A personalidade civil da pessoa começa 
do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos do nascituro.
Conceito de personalidade jurídica, que começa 
com o nascimento com vida. Pode-se falar em 
nascituro quando se tem a nidação do zigoto, ou 
seja, a implantação da célula ovo (óvulo 
fecundado) na parede do útero. Não confundir 
com embrião, cuja definição é a concepção 
artificial e ultrauterina.P
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Não confudir personalidade jurídica com capacidade 
jurídica.
Capacidade jurídica é o poder de praticar 
pessoalmente os atos da vida civil, sem a 
necessidade de representação ou assistência
Não confudir capacidade de direito (gozo, aquisição, 
sinônimo de personalidade jurídica) com capacidade 
de fato (exercício).
P
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MP/AM/Promotor de Justiça 2007/ Adaptada: 
Aquisição da personalidade jurídica da pessoal 
natural opera-se desde a sua concepção. Por isso, 
embora ainda não nascida, a pessoa tem capacidade 
jurídica e pode ser titular de direitos e obrigações. 
ANALISTA/TRT/2007/CESPE – Os maiores de 
dezesseis anos e menores de dezoito anos de idade 
são destituídos da personalidade jurídica, razão pela 
qual são absolutamente incapazes de exercer 
pessoalmente os atos da vida civil. 
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FINEP/ANALISTA/2009/CESPE – A capacidade de fato 
é inerente a toda pessoa, pois se adquire com o 
nascimento com vida, a capacidade de direito 
somente se adquire com o fim da menoridade ou 
com a emancipação. 
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Art. 3º: São absolutamente incapazes de exercer 
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 
(dezesseis) anos.
Atenção: A deficiência mental e a impossibilidade de 
expressar a vontade não são mais causas de 
incapacidade absoluta. 
A Lei 13.146 de 06 de julho de 2015 – Estatuto da 
Pessoa com Deficiência, definiu como plenamente 
capazes, em seu art. 6º, os portadores de deficiência.
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Art. 4º: São incapazes, relativamente a certos atos 
ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito 
anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou 
permanente, não puderem exprimir sua vontade;
IV - os pródigos;
P. único: A capacidade dos indígenas será regulada 
por legislação especial.
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Promotor de Justiça/MPRS/2016/Adaptada - Assinale a 
alternativa incorreta:
a) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são relativamente 
incapazes;
b) São relativamente incapazes os pródigos;
c) Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não 
puderem exprimir sua vontade são relativamente incapazes;
d) São absolutamente incapazes os que, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento;
Promotor de Justiça/MPRS/2016/Adaptada - Assinale a 
alternativa incorreta:
a) Os ébrios habituais e os viciados em tóxico são relativamente 
incapazes;
b) São relativamente incapazes os pródigos;
c) Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não 
puderem exprimir sua vontade são relativamente incapazes;
d) São absolutamente incapazes os que, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento;
Art. 5º: A menoridade cessa aos dezoito anos 
completos, quando a pessoa fica habilitada à prática 
de todos os atos da vida civil.
P. único: Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta 
do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial 
(EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA), ou por sentença do 
juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos 
completos (EMANCIPAÇÃO JUDICIAL); [...]
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Emancipação é a antecipação da capacidade plena, 
equiparando-se à declaração de maioridade.
Em regra, apenas o relativamente incapaz pode ser 
emancipado, constituindo uma exceção o art. 1.520 
do CC, quando permite ao juiz que autorize o 
casamento (e, por conseguinte, admita a 
emancipação legal) do menor de 16 anos, quando 
houver gravidez. Com o casamento, conforme 
veremos a seguir, opera-se a emancipação legal.
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Como visto anteriormente no inciso I, há 
hipóteses de emancipação voluntária e 
judicial. A seguir, veremos os casos de 
emancipação legal, que se dão em 
decorrência de um fato previsto em lei, que 
por consequência confere ao menor a 
cessação de sua incapacidade.E
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II - pelo casamento; (se houver separação 
posteriormente, não volta a ser incapaz)
III - pelo exercício de emprego público efetivo (ainda 
é possível, no caso de emancipação legal do menor 
militar, que possui 17 anos e que esteja prestando tal 
serviço, nos termos do art. 73 da Lei n. 4.375/64, 
reproduzido pelo art. 239 do Decreto 57.654/1966);
IV - pela colação de grau em curso de ensino 
superior;
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V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela 
existência de relação de emprego (não se exige 
emprego formal), desde que, em função deles, o 
menor com dezesseis anos completos tenha 
economia própria. 
Ex: cantores, jogadores de futebol etc.
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JUIZ/TRT/2007 – Dentre as hipóteses legais de 
cessação da incapacidade para os menores estão o 
casamento, o exercício de emprego público efetivo e 
a colação de grau em curso de ensino superior. 
FINEP/ANALISTA/2009/CESPE – Acerca da 
capacidade e emancipação no direito brasileiro, 
assinale a opção correta: A emancipação pela 
concessão dos pais ocorre mediante instrumento 
público, independentemente de homologação 
judicial. 
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STM/Analista Judiciário/2011 – Com a maioridade 
civil, adquire-se a personalidade jurídica, ou 
capacidade de direito, que consiste na aptidão para 
ser sujeito de direito na ordem civil. 
STM/Analista Judiciário/2011 – O menor que for 
emancipado aos dezesseis anos de idade em razão 
de casamento civil e que se separar judicialmente 
aos dezesseis anos retornará ao status de 
relativamente incapaz. 
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Art. 6º: A existência da pessoa natural termina com a 
morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos 
casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão 
definitiva.
Morte real, ocorre com o diagnóstico de paralisação 
da atividade encefálica, segundo o art. 3º da Lei n. 
9.434/97, que dispõe sobre o transplante de órgãos, 
e extingue a capacidade. 
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Auditor Fiscal/Prefeitura de Juiz de Fora/MG/AOCP/2016 - A 
existência da pessoa natural termina:
a) com a morte, passível de presunção em relação aos 
ausentes, com observância aos casos em cuja abertura de 
sucessão definitiva é autorizada por lei.
b) com a morte, sempre que comprovada pelo atestado de 
óbito e pela presença física do morto.
c) com a morte excepcionalmente não presumida em relação 
aos ausentes e sem observância aos casos em cuja abertura de 
sucessão definitiva é autorizada por lei.
d) com a morte, que pode ser presumida exclusivamente 
para os casos de ausência de absolutamente capaz, e com 
observância aos casos em cuja abertura de sucessão 
definitiva é autorizada por lei.
e) com a morte jurídica,pela extinção da certidão de 
nascimento, por ato do detentor do pátrio poder e sem 
presunção de ausência.
Auditor Fiscal/Prefeitura de Juiz de Fora/MG/AOCP/2016 - A 
existência da pessoa natural termina:
a) com a morte, passível de presunção em relação aos 
ausentes, com observância aos casos em cuja abertura de 
sucessão definitiva é autorizada por lei.
b) com a morte, sempre que comprovada pelo atestado de 
óbito e pela presença física do morto.
c) com a morte excepcionalmente não presumida em relação 
aos ausentes e sem observância aos casos em cuja abertura de 
sucessão definitiva é autorizada por lei.
Art. 7º: Pode ser declarada a morte presumida, sem 
decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem 
estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito 
prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o 
término da guerra.
P. único: A declaração da morte presumida, nesses 
casos, somente poderá ser requerida depois de 
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a 
sentença fixar a data provável do falecimento.
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TJ/AC/JUIZ/2007 – Considere a seguinte situação 
hipotética. Uma embarcação naufragou no rio 
Amazonas e uma pessoa desapareceu no acidente. 
Apesar das inúmeras buscas e diligências das 
autoridades encarregadas da investigação, tal 
pessoa não foi encontrada. Nessa situação, é lícito 
que a mencionada pessoa tenha sua morte 
declarada sem a exigência da prévia decretação da 
ausência. 
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Art. 8º: Se dois ou mais indivíduos falecerem 
na mesma ocasião, não se podendo averiguar 
se algum dos comorientes precedeu aos 
outros, presumir-se-ão simultaneamente 
mortos.
Importantíssima para fins de direitos 
sucessórios.
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Art. 9º: Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;
II - a emancipação por outorga dos pais ou por 
sentença do juiz;
III - a interdição por incapacidade absoluta ou 
relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de 
morte presumida.R
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Art. 10: Far-se-á averbação em registro 
público:
I - das sentenças que decretarem a nulidade 
ou anulação do casamento, o divórcio, a 
separação judicial e o restabelecimento da 
sociedade conjugal;
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que 
declararem ou reconhecerem a filiação.
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Titular de Serviços de Notas e de Registros/ 2017/ TJ-RJ –
No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, 
entretanto, respirado, serão feitos:
a) O assento de natimorto.
b) Apenas o assento de óbito, com os elementos cabíveis e 
com remissões recíprocas.
c) O assento de nascituro.
d) Os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os 
elementos cabíveis e com remissões recíprocas.
Titular de Serviços de Notas e de Registros/ 2017/ TJ-RJ –
No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, 
entretanto, respirado, serão feitos:
a) O assento de natimorto.
b) Apenas o assento de óbito, com os elementos cabíveis e 
com remissões recíprocas.
c) O assento de nascituro.
d) Os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com 
os elementos cabíveis e com remissões recíprocas.
Procurador/Paraty/2016: Conforme o Código Civil, devem 
ser registrados em registro público:
I - Os nascimentos, casamentos e óbitos.
II - A emancipação por outorga dos pais ou por sentença 
do juiz.
III - A interdição por incapacidade, desde que absoluta.
IV - A sentença declaratória de ausência e de morte 
presumida.
Procurador/Paraty/2016: Conforme o Código Civil, devem 
ser registrados em registro público:
I - Os nascimentos, casamentos e óbitos.
II - A emancipação por outorga dos pais ou por sentença 
do juiz.
III - A interdição por incapacidade, desde que absoluta.
IV - A sentença declaratória de ausência e de morte 
presumida.
São direitos inalienáveis, que se encontram fora do 
comércio, e que são inerentes à pessoa humana. São 
consagrados pelo direito natural e ligam-se ao 
indivíduo de maneira perpétua e permanente, 
destacando-se, entre outros, o direito à vida, à 
liberdade, ao nome, ao próprio corpo, à imagem e à 
honra.
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Art. 11: Com exceção dos casos previstos em 
lei, os direitos da personalidade são 
intransmissíveis e irrenunciáveis, não 
podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária.
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Art. 12: Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a 
lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas 
e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas 
em lei.
P. único: Em se tratando de morto, terá legitimação 
para requerer a medida prevista neste artigo o 
cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha 
reta, ou colateral até o quarto grau.
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Art. 13: Salvo por exigência médica, é defeso o ato 
de disposição do próprio corpo, quando importar 
diminuição permanente da integridade física, ou 
contrariar os bons costumes.
P. único. O ato previsto neste artigo será admitido 
para fins de transplante, na forma estabelecida em 
lei especial.
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Art. 14: É válida, com objetivo científico, ou 
altruístico, a disposição gratuita do próprio 
corpo, no todo ou em parte, para depois da 
morte.
P. único: O ato de disposição pode ser 
livremente revogado a qualquer tempo
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Art. 15: Ninguém pode ser constrangido a 
submeter-se, com risco de vida, a tratamento 
médico ou a intervenção cirúrgica.
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Juiz/TRT8ªR/2007 – Com a finalidade da preservação 
do direito à integridade física é possível, mediante 
determinação judicial, a adoção coativa de 
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 
DEFENSOR PÚBLICO/ES/2009/CESPE – De acordo 
com o Código Civil, o indivíduo não pode ser 
constrangido a submeter-se a tratamento ou a 
intervenção cirúrgica com risco de morte.
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Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - Em relação aos direitos da 
personalidade, o vigente Código Civil brasileiro é categórico no 
sentido de que: 
a) os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, 
não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
b) os direitos da personalidade são transmissíveis e renunciáveis, de 
acordo com a liberdade de exercício de manifestação voluntária.
c) os direitos da personalidade apenas poderão ser transferidos e 
renunciados por instrumento público.
d) o nome não integra o elenco dos chamados direitos da 
personalidade.[...]
e) o nome da pessoa pode, livremente, ser empregado por outrem
em publicações ou representações que a exponham ao desprezo
público.
Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - Em relação aos direitos da 
personalidade, o vigente Código Civil brasileiro é categórico no 
sentido de que: 
a) os direitos da personalidade são intransmissíveis e 
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária.
b) os direitos da personalidade são transmissíveis e renunciáveis, de 
acordo com a liberdade de exercício de manifestação voluntária.
c) os direitos da personalidade apenas poderão ser transferidos e 
renunciados por instrumento público.
d) o nome não integra o elenco dos chamados direitos da 
personalidade.[...]
Art. 22: Desaparecendo uma pessoa do seu 
domicílio sem dela haver notícia, se não houver 
deixado representante ou procurador a quem caiba 
administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de 
qualquer interessado ou do Ministério Público, 
declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.
- Primeira fase da ausência, chamada de curadoria 
dos bens do ausente.
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Art. 23: Também se declarará a ausência, e se 
nomeará curador, quando o ausente deixar 
mandatário que não queira ou não possa exercer ou 
continuar o mandato, ou se osseus poderes forem 
insuficientes.
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Art. 24: O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os 
poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, 
observando, no que for aplicável, o disposto a 
respeito dos tutores e curadores.
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Art. 25: O cônjuge do ausente, sempre que não 
esteja separado judicialmente, ou de fato por 
mais de dois anos antes da declaração da ausência, 
será o seu legítimo curador.
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do 
ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, 
nesta ordem, não havendo impedimento que os 
iniba de exercer o cargo.
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos 
precedem os mais remotos.[...]
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[...] § 3o Na falta das pessoas mencionadas, 
compete ao juiz a escolha do curador.
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Advogado/IBFC/2017: Assinale a alternativa correta sobre a 
ausência: 
a) Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver 
notícia, ainda que tenha deixado representante ou procurador 
a quem caiba administrar-lhe os bens, o Ministério Público, a 
requerimento de qualquer interessado, declarará a ausência, e 
nomear-lhe-á curador;
b) O cônjuge do ausente, estando ou não separado 
judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da 
declaração da ausência, será o seu legítimo curador;
c) O cônjuge do ausente, ainda que separado de fato por 
qualquer tempo antes da declaração da ausência, será o 
seu legítimo curador;
d) Para ser curador, entre os descendentes, o mais remoto 
precede o mais próximo;
e) Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente 
incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não 
havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
c) O cônjuge do ausente, ainda que separado de fato por 
qualquer tempo antes da declaração da ausência, será o 
seu legítimo curador;
d) Para ser curador, entre os descendentes, o mais remoto 
precede o mais próximo;
e) Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente 
incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, 
não havendo impedimento que os iniba de exercer o 
cargo.
Art. 26: Decorrido um ano da arrecadação dos bens 
do ausente, ou, se ele deixou representante ou 
procurador, em se passando três anos, poderão os 
interessados requerer que se declare a ausência e 
se abra provisoriamente a sucessão.
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Art. 27: Para o efeito previsto no artigo anterior, 
somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou 
testamentários;
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito 
dependente de sua morte;
IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.
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Art. 28: A sentença que determinar a abertura da 
sucessão provisória só produzirá efeito cento e 
oitenta dias depois de publicada pela imprensa;
mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à 
abertura do testamento, se houver, e ao inventário e 
partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não 
havendo interessados na sucessão provisória, 
cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo 
competente. [...]S
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§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado 
para requerer o inventário até trinta dias depois de 
passar em julgado a sentença que mandar abrir a 
sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação 
dos bens do ausente pela forma estabelecida nos 
arts. 1.819 a 1.823
S
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Art. 29: Antes da partilha, o juiz, quando julgar 
conveniente, ordenará a conversão dos bens 
móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em 
imóveis ou em títulos garantidos pela União.
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Art. 30: Os herdeiros, para se imitirem na posse dos
bens do ausente, darão garantias da restituição
deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes
aos quinhões respectivos.
§ 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas
não puder prestar a garantia exigida neste artigo,
será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam
caber sob a administração do curador, ou de outro
herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa
garantia. [...]S
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[...] § 2o Os ascendentes, os descendentes e o 
cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de 
herdeiros, poderão, independentemente de 
garantia, entrar na posse dos bens do ausente. 
(HERDEIROS NECESSÁRIOS)
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Art. 31: Os imóveis do ausente só se poderão 
alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, 
quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art. 32: Empossados nos bens, os sucessores 
provisórios ficarão representando ativa e 
passivamente o ausente, de modo que contra eles 
correrão as ações pendentes e as que de futuro
àquele forem movidas.
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Art. 33: O descendente, ascendente ou cônjuge que 
for sucessor provisório do ausente, fará seus todos 
os frutos e rendimentos dos bens que a este 
couberem; os outros sucessores, porém, deverão 
capitalizar metade desses frutos e rendimentos, 
segundo o disposto no art. 29, de acordo com o 
representante do Ministério Público, e prestar 
anualmente contas ao juiz competente.
[...]
S
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[...] P. único: Se o ausente aparecer, e ficar provado 
que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá 
ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e 
rendimentos.
Art. 34: O excluído, segundo o art. 30, da posse 
provisória poderá, justificando falta de meios, 
requerer lhe seja entregue metade dos 
rendimentos do quinhão que lhe tocaria.
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Art. 35: Se durante a posse provisória se provar a 
época exata do falecimento do ausente, 
considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em 
favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo. 
(SUCESSÃO DEFINITIVA)
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Art. 36: Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a 
existência, depois de estabelecida a posse 
provisória, cessarão para logo as vantagens dos 
sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados 
a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a 
entrega dos bens a seu dono.
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Art. 37: Dez anos depois de passada em julgado a 
sentença que concede a abertura da sucessão 
provisória, poderão os interessados requerer a 
sucessão definitiva e o levantamento das cauções 
prestadas.
Aqui há, nos termos do art. 6º, a presunção de morte 
do ausente.
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Art. 38: Pode-se requerer a sucessão definitiva, 
também, provando-se que o ausente conta oitenta 
anos de idade, e que de cinco datam as últimas 
notícias dele.
Provável condição de morte real.
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Art. 39: Regressando o ausente nos dez anos 
seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou 
algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele 
ou estes haverão só os bens existentes no estado 
em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, 
ou o preço que os herdeiros e demais interessados 
houverem recebido pelos bens alienados depois 
daquele tempo.
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Fase de Curadoria dos Bens:
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TEMPO DE 
DURAÇÃO
1 a 03 anos (a depender se 
deixou ou não procurador)
VÍNCULO COM OS 
BENS
Mero curador (administrador) -
detenção
Fase da Sucessão Provisória:
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TEMPO DE 
DURAÇÃO
10 anos (podendo ser 
abreviada, mais de 80 anos de 
idade e 5 anos sem notícias)
VÍNCULO COM OS 
BENS
Possuidor provisório: os bens 
ficam sob a posse provisória dos 
herdeiros, em havendo o retorno 
do ausente serão a eles 
devolvidos
Fase da Sucessão Definitiva:
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TEMPO DE 
DURAÇÃO
10 anos
VÍNCULO COM OS 
BENS
Proprietário resolúvel: os potenciais
herdeiros receberão os bens a título de
propriedade resolúvel. Em havendo o
retorno do ausente será resolvidaa
propriedade, recebendo o que retornou
os bens no estado em que deixou.
PROMOTOR/PR/2014 - Assinale a alternativa incorreta:
a) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação 
de ausência, se for extremamente provável a morte de 
quem estava em perigo de vida;
b) A morte presumida pode ser declarada, sem decretação 
de ausência, se alguém, desaparecido em campanha, não 
for encontrado até dois anos após o término da guerra;
c) Durante o período de sucessão provisória, os imóveis do 
ausente somente poderão ser alienados por decisão 
judicial;
d) Se o ausente tiver deixado cônjuge ou descendente, 
somente estes poderão requerer a abertura do processo 
de ausência e a nomeação de curador ao ausente;
e) Somente pode ser requerida a sucessão definitiva 
depois de dez anos do trânsito em julgado da sentença 
que concedeu a abertura da sucessão provisória.
c) Durante o período de sucessão provisória, os imóveis do 
ausente somente poderão ser alienados por decisão 
judicial;
d) Se o ausente tiver deixado cônjuge ou descendente, 
somente estes poderão requerer a abertura do 
processo de ausência e a nomeação de curador ao 
ausente;
e) Somente pode ser requerida a sucessão definitiva 
depois de dez anos do trânsito em julgado da sentença 
que concedeu a abertura da sucessão provisória.
DEFENSOR PÚBLICO/DF/CESPE/2013 - No que se 
refere às pessoas naturais, julgue os itens que se 
seguem.
Aqueles que, independentemente da existência de 
grau de parentesco, tiverem sobre os bens do 
ausente direito dependente de sua morte possuem 
legitimidade, como interessados, em requerer que se 
declare a ausência e se abra provisoriamente a 
sucessão. 
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PROMOTOR DE JUSTIÇA/SC/2013 - A sentença que 
determinar a abertura da sucessão provisória só
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de 
publicada pela imprensa; mas, logo que passe em 
julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se 
houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se 
o ausente fosse falecido.
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DEFENSOR PÚBLICO/SC/2012- Sobre a ausência, é correto afirmar:
a) Todos os sucessores provisórios do ausente deverão capitalizar 
metade dos frutos e rendimentos dos bens do ausente sob sua 
posse.
b) Todos os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do 
ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou 
hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.
c) Apenas os herdeiros testamentários, uma vez provada essa 
qualidade, poderão, independentemente de garantia, entrar na 
posse dos bens do ausente durante a sucessão provisória;
d) Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da 
sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, 
aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se 
acharem, os sub - rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros 
e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados 
depois daquele tempo.
e) Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, 
poderão apenas os herdeiros necessários requerer que se declare a 
ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
d) Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da 
sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou 
ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no 
estado em que se acharem, os sub - rogados em seu lugar, ou o 
preço que os herdeiros e demais interessados houverem 
recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
e) Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele 
deixou representante ou procurador, em se passando três anos, 
poderão apenas os herdeiros necessários requerer que se declare a 
ausência e se abra provisoriamente a sucessão.
Art. 40: As pessoas jurídicas são de direito
público, interno ou externo, e de direito
privado.
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Art. 41: São pessoas jurídicas de direito público 
interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações 
públicas;
V - as demais entidades de caráter público criadas 
por lei.
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Art. 42: São pessoas jurídicas de direito público 
externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas 
que forem regidas pelo direito internacional público.
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Art. 43: As pessoas jurídicas de direito público 
interno são civilmente responsáveis por atos dos 
seus agentes que nessa qualidade causem danos a 
terceiros, ressalvado direito regressivo contra os 
causadores do dano, se houver, por parte destes, 
culpa ou dolo. (Responsabilidade objetiva)
D
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Art. 44: São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações;
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos;
VI - as empresas individuais de responsabilidade 
limitada.
[...]
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s
[...] § 1o São livres a criação, a organização, a 
estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao poder 
público negar-lhes reconhecimento ou registro dos 
atos constitutivos e necessários ao seu 
funcionamento.
§ 3o Os partidos políticos serão organizados e 
funcionarão conforme o disposto em lei específica.
D
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Art. 45: Começa a existência legal das pessoas 
jurídicas de direito privado com a inscrição do ato 
constitutivo no respectivo registro, precedida, 
quando necessário, de autorização ou aprovação do 
Poder Executivo, averbando-se no registro todas as 
alterações por que passar o ato constitutivo.
Estatuto para associações e cooperativas, contrato 
social para sociedades.D
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P. único: Decai em três anos o direito de anular a 
constituição das pessoas jurídicas de direito privado, 
por defeito do ato respectivo, contado o prazo da 
publicação de sua inscrição no registro.
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Contrato social de sociedades empresárias é levado 
a registro na Junta Comercial, que mantém o 
Registro Público de Empresas Mercantis. Os 
estatutos e os atos constitutivos das demais pessoas 
jurídicas de direito privado são registrados no 
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, 
conforme art. 1150 do CC e 114 da Lei de Registros 
Públicos (Lei n. 6.015/73).D
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Art. 46: O registro declarará:
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de 
duração e o fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou 
instituidores, e dos diretores;
III - o modo por que se administra e representa, ativa 
e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à 
administração, e de que modo; [...]
D
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[...] 
V - se os membros respondem, ou não, 
subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o 
destino do seu patrimônio, nesse caso.
D
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Art. 47: Obrigam a pessoa jurídica os atos dos 
administradores, exercidos nos limites de seus 
poderes definidos no ato constitutivo.
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Art. 48: Se a pessoa jurídica tiver administração
coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de
votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo
dispuser de modo diverso.
P. único: Decai em três anos o direito de anular as
decisões a que se refere este artigo, quando
violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro,
dolo, simulação ou fraude.
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Art. 49: Se a administração da pessoa jurídica vier a 
faltar, o juiz, a requerimento de qualquer 
interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.
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Art. 50: Em caso de abuso da personalidade jurídica,
caracterizado pelo desvio definalidade, ou pela
confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a
requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, que os
efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
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A desconsideração da personalidade jurídica 
(disregard of legal entity ou teoria do superamento
da personalidade jurídica) permite que se retire o 
véu da pessoa jurídica e se busque o patrimônio de 
seus sócios para pagar as dívidas daquela. 
Tem efeitos inter partes, ou seja, restringe-se ao 
processo em que se decretou a desconsideração da 
personalidade jurídica apenas.
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Desvio de finalidade: é o ato intencional dos sócios 
em fraudar terceiros utilizando a autonomia da 
pessoa jurídica como um escudo.
Confusão patrimonial: ocorre quando, na prática, 
não há separação entre o que seja patrimônio da 
pessoa jurídica e dos sócios. Ex: despesas pessoais 
dos sócios são pagas pela pessoa jurídica; bens 
pessoais do sócio registrados em nome da 
sociedade.
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Não confundir a desconsideração da personalidade 
jurídica do Código Civil com as previstas em 
legislações especiais, como o CTN, CDC e Lei 
9.605/98 (Lei Ambiental), pois os requisitos destas 
normas são mais brandos, uma vez que calcados na 
chamada teoria menor.
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Art. 51: Nos casos de dissolução da pessoa jurídica 
ou cassada a autorização para seu funcionamento, 
ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta 
se conclua.
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica 
estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades 
aplicam-se, no que couber, às demais pessoas 
jurídicas de direito privado.
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o 
cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.
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TCE-PA/AOCP/2012 - De acordo com o Código Civil, no que se refere 
às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta.
a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público.
b) As organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público 
interno.
c) A organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas dependem de autorização do poder público.
d) São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados 
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito 
internacional público. [...]
e) Não se aplica às pessoas jurídicas a proteção dos 
direitos da personalidade.
TCE-PA/AOCP/2012 - De acordo com o Código Civil, no que se refere 
às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta.
a) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público.
b) As organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito público 
interno.
c) A organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas dependem de autorização do poder público.
d) São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados 
estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito 
internacional público. [...]
Analista Judiciário/TRT24/FCC/2017 - Sobre as pessoas 
jurídicas, à luz do Código Civil:
a) O prazo decadencial para anulação da constituição das 
pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato 
respectivo, é de 5 anos, contado o prazo da publicação da sua 
inscrição no registro.
b) Os partidos políticos são considerados pessoas jurídicas de 
direito público.
c) O juiz poderá nomear administrador provisório à sociedade, 
a requerimento de qualquer interessado, se a administração da 
pessoa jurídica vier a faltar.
d) Se uma determinada pessoa jurídica tiver 
administração coletiva, as decisões se tomarão, em regra, 
por no mínimo 1/3 dos votos dos presentes.
e) Cassada a autorização para funcionamento da pessoa 
jurídica ela não subsistirá para os fins de liquidação, uma 
vez que possui efeitos imediatos.
Analista Judiciário/TRT24/FCC/2017 - Sobre as pessoas 
jurídicas, à luz do Código Civil:
a) O prazo decadencial para anulação da constituição das 
pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato 
respectivo, é de 5 anos, contado o prazo da publicação da sua 
inscrição no registro.
b) Os partidos políticos são considerados pessoas jurídicas de 
direito público.
c) O juiz poderá nomear administrador provisório à 
sociedade, a requerimento de qualquer interessado, se a 
administração da pessoa jurídica vier a faltar.
Adaptada: Com base no Código Civil, para a desconsideração da 
personalidade jurídica, é preciso
a) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pela má 
administração dos sócios da empresa.
b) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade e pela confusão patrimonial e o juiz decidirá de ofício.
c) desvio de finalidade caracterizado pela má-fé dos 
administradores.
d) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade ou pela confusão patrimonial e o juiz decidirá a pedido da 
parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no 
processo.
Adaptada: Com base no Código Civil, para a desconsideração da 
personalidade jurídica, é preciso
a) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pela má 
administração dos sócios da empresa.
b) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade e pela confusão patrimonial e o juiz decidirá de ofício.
c) desvio de finalidade caracterizado pela má-fé dos 
administradores.
d) abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade ou pela confusão patrimonial e o juiz decidirá a pedido 
da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no 
processo.
PROCURADOR/PARATY/2017 - Baseando-se no Código
Civil, assinale a alternativa INCORRETA quanto a uma das
pessoas jurídicas de direito público interno.
a) A União.
b) Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios.
c) Os Municípios.
d) As autarquias, exceto as associações públicas.
e) As demais entidades de caráter público criadas por lei.
PROCURADOR/PARATY/2017 - Baseando-se no Código
Civil, assinale a alternativa INCORRETA quanto a uma das
pessoas jurídicas de direito público interno.
a) A União.
b) Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios.
c) Os Municípios.
d) As autarquias, exceto as associações públicas.
e) As demais entidades de caráter público criadas por lei.
PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL/2016 - Considerando o que 
dispõe o Código Civil acerca das pessoas jurídicas, analise os itens a 
seguir e assinale a opção correta.
a) A existência legal das pessoas jurídicas de direito privado começa 
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, sendo 
exigível, nesse caso, autorização estatal para a sua criação e 
personificação.
b) Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se 
tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato 
constitutivo dispuser de modo diverso, prescrevendo em cinco anos 
o direito de anular essas decisões, quando violarem a lei ou o 
estatuto.
c) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente 
responsáveis pelos atos dos seus agentes que nessa qualidade causem 
danos a terceiros, ressalvado o direito regressivo contra os causadores do 
dano se demonstrado que agiram com dolo.
d) As organizações religiosas e as empresas individuais de 
responsabilidade limitada compõem, ao lado das associações, fundações, 
sociedades e partidos políticos, as pessoas jurídicas de direito privado.
e) Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio 
de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício, 
que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam 
estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa 
jurídica.
c) As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente 
responsáveis pelos atos dos seus agentes quenessa qualidade causem 
danos a terceiros, ressalvado o direito regressivo contra os causadores do 
dano se demonstrado que agiram com dolo.
d) As organizações religiosas e as empresas individuais de 
responsabilidade limitada compõem, ao lado das associações, 
fundações, sociedades e partidos políticos, as pessoas jurídicas de 
direito privado.
e) Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio 
de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício, 
que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam 
estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa 
jurídica.
Art. 53: Constituem-se as associações pela união de 
pessoas que se organizem para fins não 
econômicos.
P. único: Não há, entre os associados, direitos e 
obrigações recíprocos.
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Art. 54: Sob pena de nulidade, o estatuto das 
associações conterá:
I - a denominação, os fins e a sede da associação;
II - os requisitos para a admissão, demissão e 
exclusão dos associados;
III - os direitos e deveres dos associados;
IV - as fontes de recursos para sua manutenção;
V - o modo de constituição e de funcionamento dos 
órgãos deliberativos;D
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[...] 
VI - as condições para a alteração das disposições 
estatutárias e para a dissolução.
VII - a forma de gestão administrativa e de 
aprovação das respectivas contas.
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Art. 55: Os associados devem ter iguais 
direitos, mas o estatuto poderá instituir 
categorias com vantagens especiais.
Ex: sócio remido.
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Art. 56: A qualidade de associado é intransmissível, 
se o estatuto não dispuser o contrário.
P. único: Se o associado for titular de quota ou 
fração ideal do patrimônio da associação, a 
transferência daquela não importará, de per si, na 
atribuição da qualidade de associado ao adquirente 
ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
D
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Art. 57: A exclusão do associado só é admissível 
havendo justa causa, assim reconhecida em 
procedimento que assegure direito de defesa e de 
recurso, nos termos previstos no estatuto.
Art. 58: Nenhum associado poderá ser impedido de 
exercer direito ou função que lhe tenha sido 
legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela 
forma previstos na lei ou no estatuto.
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Art. 59: Compete privativamente à assembléia geral:
I – destituir os administradores;
II – alterar o estatuto.
P. único: Para as deliberações a que se referem os 
incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da 
assembléia especialmente convocada para esse fim,
cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem 
como os critérios de eleição dos administradores.
D
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Art. 60: A convocação dos órgãos 
deliberativos far-se-á na forma do estatuto, 
garantido a 1/5 (um quinto) dos 
associados o direito de promovê-la.
D
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Art. 61: Dissolvida a associação, o remanescente do 
seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o 
caso, as quotas ou frações ideais referidas no 
parágrafo único do art. 56, será destinado à 
entidade de fins não econômicos designada no 
estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos 
associados, à instituição municipal, estadual ou 
federal, de fins idênticos ou semelhantes.
§ 1o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por 
deliberação dos associados, [...]
D
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A
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm#art56
[...] podem estes, antes da destinação do 
remanescente referida neste artigo, receber em 
restituição, atualizado o respectivo valor, as 
contribuições que tiverem prestado ao 
patrimônio da associação.
§ 2o Não existindo no Município, no Estado, no 
Distrito Federal ou no Território, em que a 
associação tiver sede, instituição nas condições 
indicadas neste artigo, o que remanescer do seu 
patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do 
Distrito Federal ou da União.
D
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s
Cartório/MG/2017 - Em relação às Associações, assinale a alternativa 
correta: 
a) Com o registro do estatuto social no Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas criam-se direitos e obrigações recíprocas entre os 
associados.
b) Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio 
da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na 
atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, 
salvo disposição diversa do estatuto.
c) O estatuto social deverá prever que os associados têm direitos 
iguais, não se admitindo a instituição de categorias com vantagens 
especiais. [...]
d) A destituição dos administradores de associação 
depende decisão tomada em assembleia geral, 
especialmente convocada para esse fim, cujo quórum será 
de três quartos dos associados.
Cartório/MG/2017 - Em relação às Associações, assinale a alternativa 
correta: 
a) Com o registro do estatuto social no Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas criam-se direitos e obrigações recíprocas entre os 
associados.
b) Se o associado for titular de quota ou fração ideal do 
patrimônio da associação, a transferência daquela não 
importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao 
adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
c) O estatuto social deverá prever que os associados têm direitos 
iguais, não se admitindo a instituição de categorias com vantagens 
especiais. [...]
AUDITOR FISCAL DE CONTROLE 
EXTERNO/TCE/SC/2016 - Com relação à vigência das 
leis, às pessoas naturais, às pessoas jurídicas e aos 
bens, julgue o item subsequente.
A transferência de quota de associação de um 
associado para seu filho não importará na atribuição 
da qualidade de associado ao filho, salvo se houver 
disposição estatutária nesse sentido. 
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Art. 62: Para criar uma fundação, o seu instituidor
fará, por escritura pública ou testamento, dotação 
especial de bens livres, especificando o fim a que se 
destina, e declarando, se quiser, a maneira de 
administrá-la.
P. único: A fundação somente poderá constituir-se 
para fins de:
I – assistência social;
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio 
histórico e artístico; [...]
F
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III – educação;
IV – saúde;
V – segurança alimentar e nutricional;
VII – pesquisa científica, desenvolvimento de 
tecnologias alternativas, modernização de sistemas 
de gestão, produção e divulgação de informações e 
conhecimentos técnicos e científicos;
VIII – promoção da ética, da cidadania, da 
democracia e dos direitos humanos;
X – atividades religiosas.
F
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Art. 63: Quando insuficientes para constituir a 
fundação, os bens a ela destinados serão, se de 
outro modo não dispuser o instituidor, 
incorporados em outra fundação que se proponha 
a fim igual ou semelhante.
F
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s
Art. 64: Constituída a fundação por negócio jurídico
entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe
a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens
dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em
nome dela, por mandado judicial.
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Art. 65: Aqueles a quem o instituidor cometer a 
aplicação do patrimônio, em tendo ciência do 
encargo, formularão logo, de acordo com as suas 
bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, 
submetendo-o, em seguida, à aprovação da 
autoridade competente, com recurso ao juiz.
P. único: Se o estatuto não for elaborado no prazo 
assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, 
em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao 
Ministério Público.
F
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s
Art. 66: Velará pelas fundações o Ministério Público 
do Estado onde situadas.
§ 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em 
Território, caberá o encargo ao Ministério Público 
do Distrito Federal e Territórios. (ATENÇÃO PARA A 
ALTERAÇÃO LEGISLTATIVA RECENTE).
§ 2o Se estenderem a atividade por mais de um 
Estado, caberáo encargo, em cada um deles, ao 
respectivo Ministério Público.
F
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Art. 67: Para que se possa alterar o estatuto da 
fundação é mister que a reforma:
I - seja deliberada por dois terços dos competentes
para gerir e representar a fundação;
II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;
III - seja aprovada pelo órgão do Ministério Público 
no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, 
findo o qual ou no caso de o Ministério Público a 
denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do 
interessado.
F
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Art. 68: Quando a alteração não houver sido 
aprovada por votação unânime, os 
administradores da fundação, ao submeterem 
o estatuto ao órgão do Ministério Público, 
requererão que se dê ciência à minoria 
vencida para impugná-la, se quiser, em dez 
dias. F
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Art. 69: Tornando-se ilícita, impossível ou 
inútil a finalidade a que visa a fundação, ou 
vencido o prazo de sua existência, o órgão do 
Ministério Público, ou qualquer interessado, 
lhe promoverá a extinção, incorporando-se o 
seu patrimônio, salvo disposição em contrário 
no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra 
fundação, designada pelo juiz, que se 
proponha a fim igual ou semelhante. 
F
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PROMOTOR DE JUSTIÇA/PR/2016/Adaptada - Assinale a 
alternativa correta:
a) Uma fundação pode constituir-se para fins de saúde, mas não 
para fins de segurança alimentar e nutricional;
b) Se uma fundação funcionar no Distrito Federal ou em Território, o 
encargo de sua fiscalização ao Ministério Público Federal;
c) A alteração ou reforma do estatuto de uma fundação deve ser 
aprovada pelo órgão do Ministério Público em até 30 dias;
d) Se o Ministério Público denegar a reforma do estatuto, o juiz pode 
a suprir, a requerimento do interessado.
PROMOTOR DE JUSTIÇA/PR/2016/Adaptada - Assinale a 
alternativa correta:
a) Uma fundação pode constituir-se para fins de saúde, mas não 
para fins de segurança alimentar e nutricional;
b) Se uma fundação funcionar no Distrito Federal ou em Território, o 
encargo de sua fiscalização ao Ministério Público Federal;
c) A alteração ou reforma do estatuto de uma fundação deve ser 
aprovada pelo órgão do Ministério Público em até 30 dias;
d) Se o Ministério Público denegar a reforma do estatuto, o juiz 
pode a suprir, a requerimento do interessado.
JUIZ DO TRABALHO/TRT2/2016 - Quanto aos objetivos, é 
INCORRETO afirmar que pode ser constituída fundação 
para fins de promover:
a) Assistência social, educação e saúde.
b) Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e 
artístico.
c) Habitação de interesse social.
d) Atividades religiosas.
e) Promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos 
direitos humanos.
JUIZ DO TRABALHO/TRT2/2016 - Quanto aos objetivos, é 
INCORRETO afirmar que pode ser constituída fundação 
para fins de promover:
a) Assistência social, educação e saúde.
b) Cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e 
artístico.
c) Habitação de interesse social.
d) Atividades religiosas.
e) Promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos 
direitos humanos.
Art. 70: O domicílio da pessoa natural é o 
lugar onde ela estabelece a sua residência 
com ânimo definitivo.
Art. 71: Se, porém, a pessoa natural tiver 
diversas residências, onde, alternadamente, 
viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer 
delas.D
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 D
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Art. 72: É também domicílio da pessoa 
natural, quanto às relações concernentes à 
profissão, o lugar onde esta é exercida.
P. único: Se a pessoa exercitar profissão em 
lugares diversos, cada um deles constituirá 
domicílio para as relações que lhe 
corresponderem.D
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 D
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io
Art. 73: Ter-se-á por domicílio da pessoa 
natural, que não tenha residência habitual, o 
lugar onde for encontrada.
Um dos artigos mais cobrados em provas 
objetivas, geralmente trazendo na parte final 
a informação: “onde por último morou”, ou 
“onde por último residiu”.D
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Art. 74: Muda-se o domicílio, transferindo a 
residência, com a intenção manifesta de o 
mudar.
P. único: A prova da intenção resultará do que 
declarar a pessoa às municipalidades dos 
lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais 
declarações não fizer, da própria mudança, 
com as circunstâncias que a acompanharem.
D
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 D
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Art. 75: Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a 
administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde 
funcionarem as respectivas diretorias e 
administrações, ou onde elegerem domicílio 
especial no seu estatuto ou atos constitutivos. [...]
D
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io
§1o Tendo a pessoa jurídica diversos 
estabelecimentos em lugares diferentes, cada 
um deles será considerado domicílio para os 
atos nele praticados.
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede 
no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da 
pessoa jurídica, no tocante às obrigações 
contraídas por cada uma das suas agências, o 
lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que 
ela corresponder.
D
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Art. 76: Têm domicílio necessário o incapaz, o 
servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
P. único: O domicílio do incapaz é o do seu
representante ou assistente; o do servidor público,
o lugar em que exercer permanentemente suas
funções; o do militar, onde servir, e, sendo da
Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a
que se encontrar imediatamente subordinado; o do
marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do
preso, o lugar em que cumprir a sentença (portanto,
não se aplica aos presos provisórios).
D
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io
Art. 77: O agente diplomático do Brasil, que, 
citado no estrangeiro, alegar extraterritorialidade 
sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, 
poderá ser demandado no Distrito Federal ou no 
último ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 78: Nos contratos escritos, poderão os 
contratantes especificar domicílio onde se 
exercitem e cumpram os direitos e obrigações 
deles resultantes.
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Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2017 - Relativamente ao 
domicílio, o vigente Código civil brasileiro determina que 
a) o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua 
residência sem ânimo definitivo.
b) quanto às relações concernentes à profissão o domicílio da pessoa 
natural nunca será lugar onde a profissão é exercida.
c) se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos apenas 
constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem o 
endereço da sede do empregador.
d) tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares 
diferentes, deverá escolher um deles para ser o domicílio para os atos 
nele praticados.
e) o domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, 
será o lugar onde for encontrada.
Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2017 - Relativamente ao 
domicílio, o vigente Código civil brasileiro determina que 
a) o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua 
residência sem ânimo definitivo.
b) quanto às relações concernentes à profissão o domicílio da pessoa 
natural nunca será lugar onde a profissão é exercida.
c) se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos apenas 
constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem o 
endereço da sede do empregador.
d) tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares 
diferentes, deverá escolher um deles para ser o domicílio para os atos 
nele praticados.
e) o domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, 
será o lugar onde for encontrada.
Promotor de Justiça/RN/2009 – Deve ter 
domicílio necessário o preso ainda não 
condenado. 
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ANALISTA JUD/TRT20/FCC/2016 - Flávio trabalha em empresas 
situadas nas cidades A, B e C, reside com ânimo definitivo na cidade 
D e visita sua mãe, ocasionalmente, a passeio,na cidade E. Exerce 
sua principal atividade na cidade C. Considera(m)-se domicílio(s) 
natural(is) de Flávio o(s) lugar(es) situado(s) em: 
a) D, somente.
b) A, B e C, quanto às relações concernentes às respectivas 
atividades profissionais, e D.
c) C, somente.
d) C, quanto às relações concernentes à profissão ali exercida, e D.
e) A, B, C, D e E.
ANALISTA JUD/TRT20/FCC/2016 - Flávio trabalha em empresas 
situadas nas cidades A, B e C, reside com ânimo definitivo na cidade 
D e visita sua mãe, ocasionalmente, a passeio, na cidade E. Exerce 
sua principal atividade na cidade C. Considera(m)-se domicílio(s) 
natural(is) de Flávio o(s) lugar(es) situado(s) em: 
a) D, somente.
b) A, B e C, quanto às relações concernentes às respectivas 
atividades profissionais, e D.
c) C, somente.
d) C, quanto às relações concernentes à profissão ali exercida, e D.
e) A, B, C, D e E.
Art. 79: São bens imóveis o solo e tudo 
quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente.
Art. 80: Consideram-se imóveis para os 
efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações 
que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
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PROCURADOR/TCE/RR/2008 – O direito à 
sucessão aberta é um bem incorpóreo 
considerado como imóvel para os efeitos 
legais, de acordo com o Código Civil. 
DEF/ES/2009 – Os direitos reais sobre imóveis 
e as ações que os asseguram, bem como o 
direito à sucessão aberta, são considerados 
bens imóveis para os efeitos legais, de acordo 
com o Código Civil. Q
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Art. 81: Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas 
conservando a sua unidade, forem removidas 
para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de 
um prédio, para nele se reempregarem.
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Analista Jud/TRT2/2007 – Consideram bens imóveis:
a) os materiais provenientes da demolição de algum 
prédio;
b) os materiais destinados a alguma construção, enquanto 
não forem empregados;
c) os materiais provisoriamente separados de um prédio, 
para nele se reintegrarem;
d) os direitos pessoais de carater patrimonial e respetivas 
ações.
Analista Jud/TRT2/2007 – Consideram bens imóveis:
a) os materiais provenientes da demolição de algum 
prédio;
b) os materiais destinados a alguma construção, enquanto 
não forem empregados;
c) os materiais provisoriamente separados de um 
prédio, para nele se reintegrarem;
d) os direitos pessoais de carater patrimonial e respetivas 
ações.
Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - No tocante aos bens 
imóveis, o que a legislação civilista estabelece?
a) São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural 
ou artificialmente.
b) Para os efeitos legais, também são reputados bens imóveis os 
direitos irreais sobre imóveis e as ações que os asseguram.
c) O direito à sucessão que ainda não foi aberta é reconhecido como 
bem imóvel.
d) As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua 
unidade, forem removidas para outro local perdem o caráter de 
imóveis. 
e) Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele 
se reempregarem, perdem o atributo de imóveis.
Auditor Fiscal/Juiz de Fora/AOCP/2016 - No tocante aos bens 
imóveis, o que a legislação civilista estabelece?
a) São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar 
natural ou artificialmente.
b) Para os efeitos legais, também são reputados bens imóveis os 
direitos irreais sobre imóveis e as ações que os asseguram.
c) O direito à sucessão que ainda não foi aberta é reconhecido como 
bem imóvel.
d) As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua 
unidade, forem removidas para outro local perdem o caráter de 
imóveis. 
e) Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele 
se reempregarem, perdem o atributo de imóveis.
Art. 82: São móveis os bens suscetíveis de 
movimento próprio, ou de remoção por força 
alheia, sem alteração da substância ou da 
destinação econômico-social.
B
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Art. 83: Consideram-se móveis para os efeitos 
legais:
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as 
ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial 
e respectivas ações.B
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Art. 84: Os materiais destinados a alguma 
construção, enquanto não forem 
empregados, conservam sua qualidade de 
móveis; readquirem essa qualidade os 
provenientes da demolição de algum prédio.
B
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M
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Analista/BRDE/AOCP/2012 - Consideram-se imóveis, para 
os efeitos legais, 
a) as energias que tenham valor econômico.
b) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações 
correspondentes.
c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas 
ações.
d) o direito à sucessão aberta.
e) os materiais destinados a alguma construção, enquanto 
não forem empregados.
Analista/BRDE/AOCP/2012 - Consideram-se imóveis, para 
os efeitos legais, 
a) as energias que tenham valor econômico.
b) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações 
correspondentes.
c) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas 
ações.
d) o direito à sucessão aberta.
e) os materiais destinados a alguma construção, enquanto 
não forem empregados.
Advogado/CASAN/AOCP/2012 - Assinale a alternativa correta.
a) São bens móveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente.
b) Não perdem o caráter de imóveis os materiais definitivamente 
separados de um prédio, para nele se reempregarem.
c) São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, 
se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao 
aformoseamento de outro.
d) Consideram-se benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos 
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor 
ou detentor.
e) Os bens públicos dominicais não podem ser alienados.
Advogado/CASAN/AOCP/2012 - Assinale a alternativa correta.
a) São bens móveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou 
artificialmente.
b) Não perdem o caráter de imóveis os materiais definitivamente 
separados de um prédio, para nele se reempregarem.
c) São pertenças os bens que, não constituindo partes 
integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço 
ou ao aformoseamento de outro.
d) Consideram-se benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos 
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor 
ou detentor.
e) Os bens públicos dominicais não podem ser alienados.
Art. 85: São fungíveis os móveis que podem 
substituir-se por outros da mesma espécie, 
qualidade e quantidade. Ex: dinheiro, uma cesta de 
frutas, etc.
A fungibilidade do bem resulta não apenas da 
natureza da coisa, e sim também da vontade das 
partes. Porque um bem a priori fungível, como uma 
cédula de 50 (cinquenta) reais, pode se tornar 
infungível, caso as partes especifiquem a sua 
numeração de série, por exemplo, para uma coleção.
B
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Art. 86: São consumíveis os bens móveis cujo 
uso importa destruição imediata da própria 
substância, sendo também considerados tais 
os destinados à alienação.
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ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT20/2016/Adaptada - Marcos 
ganhou como presentes de casamento, um quadro 
assinado por seu autor; um liquidificador de marca 
conhecida e disponível no mercado, um relógio de parede, 
único, que havia pertencido a seu bisavô, e certa quantia 
em dinheiro. São considerados bens infungíveis o: 
ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT20/2016/Adaptada - Marcos 
ganhou como presentes de casamento, um quadro 
assinado por seu autor; um liquidificador de marca 
conhecida e disponível no mercado, um relógio de parede, 
único, que havia pertencido a seu bisavô, e certa quantia 
em dinheiro. São considerados bens infungíveis o: 
e) quadro e o relógio.
Art. 87: Bens divisíveis são os que se podem 
fracionar sem alteração na sua substância, 
diminuição considerável de valor, ou prejuízo 
do uso a que se destinam.
Art. 88:Os bens naturalmente divisíveis 
podem tornar-se indivisíveis por 
determinação da lei ou por vontade das 
partes.
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is
Art. 89: São singulares os bens que, embora 
reunidos, se consideram de per si, 
independentemente dos demais. Ex: livros, dvds, etc.
São singulares quando analisados sob a ótica 
individual. Assim, árvore pode ser, portanto, bem 
singular ou coletivo, conforme seja encarada 
individualmente ou agregada a outras, formando um 
todo (uma floresta).
B
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si
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Art. 90: Constitui universalidade de fato a 
pluralidade de bens singulares que, 
pertinentes à mesma pessoa, tenham 
destinação unitária. Ex: biblioteca, locadora 
de dvds, rebanho de ovelhas.
P. único: Os bens que formam essa 
universalidade podem ser objeto de relações 
jurídicas próprias.
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Art. 91: Constitui universalidade de direito o 
complexo de relações jurídicas, de uma 
pessoa, dotadas de valor econômico.
Ex: massa falida, herança e espólio.
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Analista Judiciário/TRT11/2016/Adaptada - A respeito dos bens, é 
correto afirmar que:
a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas 
de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
b) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens 
singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação 
unitária.
c) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por 
determinação da lei ou por vontade das partes.
d) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens 
imóveis para os efeitos legais.
Analista Judiciário/TRT11/2016/Adaptada - A respeito dos bens, é 
correto afirmar que:
a) constitui universalidade de fato o complexo de relações jurídicas 
de uma pessoa, dotadas de valor econômico.
b) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens 
singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação 
unitária.
c) os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis 
por determinação da lei ou por vontade das partes.
d) as energias que tenham valor econômico são consideradas bens 
imóveis para os efeitos legais.
Art. 92: Principal é o bem que existe sobre si, 
abstrata ou concretamente; acessório, aquele 
cuja existência supõe a do principal.
B
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Art. 93: São pertenças os bens que, não 
constituindo partes integrantes, se destinam, 
de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao 
aformoseamento de outro. 
Ex: órgão na igreja; piano no conservatório, 
acessórios de um carro na exposição de 
concessionária, objetos de decoração de uma 
residência, etc.
P
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Partes integrantes são os frutos, os produtos e as 
benfeitorias. 
Frutos são as utilidades que uma coisa 
periodicamente produz, sem que se opere sua 
diminuição, como o café, o leite, etc. Produtos são 
as utilidades que se retiram da coisa, diminuindo-lhe 
a quantidade, porque não se reproduzem 
periodicamente, como as pedras e os metais, que se 
extraem das pedreiras e das minas. Benfeitorias são 
obras ou despesas feitas em bem já existente.
P
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rt
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n
ça
s
Art. 94: Os negócios jurídicos que dizem 
respeito ao bem principal não abrangem as 
pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, 
da manifestação de vontade, ou das 
circunstâncias do caso.
P
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rt
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n
ça
s
Art. 95: Apesar de ainda não separados do 
bem principal, os frutos e produtos podem ser 
objeto de negócio jurídico.
F
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s
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 P
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s
Art. 96: As benfeitorias podem ser voluptuárias, 
úteis ou necessárias.
§ 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, 
que não aumentam o uso habitual do bem, ainda 
que o tornem mais agradável ou sejam de elevado 
valor. Ex: decoração luxuosa de um aposento.
§ 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso 
do bem. Ex: construção de uma garagem.
§ 3o São necessárias as que têm por fim conservar o 
bem ou evitar que se deteriore. Ex: troca do 
encanamento enferrujado.
B
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n
fe
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o
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a
s
A classificação das benfeitorias não é absoluta 
pois uma mesma benfeitoria pode enquadrar-
se em uma ou outra espécie, dependendo das 
circunstâncias. Uma piscina, por exemplo, 
pode ser considerada benfeitoria voluptuária 
em uma casa ou condomínio, mas útil ou 
necessária em uma escola de natação. 
(GONÇALVES, 2011).
B
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n
fe
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s
Art. 97: Não se consideram benfeitorias os 
melhoramentos ou acréscimos sobrevindos 
ao bem sem a intervenção do proprietário, 
possuidor ou detentor.
B
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n
fe
it
o
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Art. 98: São públicos os bens do domínio 
nacional pertencentes às pessoas jurídicas de 
direito público interno; todos os outros são 
particulares, seja qual for a pessoa a que 
pertencerem.
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Art. 99: São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, 
estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou 
terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da 
administração federal, estadual, territorial ou 
municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das 
pessoas jurídicas de direito público, como objeto de 
direito pessoal, ou real, de cada uma dessas 
entidades.
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P. único: Não dispondo a lei em contrário, 
consideram-se dominicais os bens 
pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de 
direito privado.
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Art. 100: Os bens públicos de uso comum do 
povo e os de uso especial são inalienáveis, 
enquanto conservarem a sua qualificação, na 
forma que a lei determinar.
Art. 101: Os bens públicos dominicais podem 
ser alienados, observadas as exigências da lei.
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Art. 102: Os bens públicos não estão sujeitos 
a usucapião. 
Súmula 340 do STF: bens dominicais também 
não podem ser usucapidos.
Art. 103: O uso comum dos bens públicos 
pode ser gratuito ou retribuído, conforme for 
estabelecido legalmente pela entidade a cuja 
administração pertencerem. 
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Juiz do Trabalho/TRT9/AOCP/2004 - Considere as seguintes 
proposições: 
I. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por 
determinação da lei ou por vontade das partes. 
II. São benfeitorias voluptuárias as que aumentam ou facilitam o uso 
do bem. 
III. Os bens públicos e os privados estão sujeitos ao usucapião. 
IV. São bens públicos de uso comum, os edifícios ou terrenos 
destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial e municipal, e as autarquias. 
V. Os bens públicos dominicais nunca podem ser alienados.
Juiz do Trabalho/TRT9/AOCP/2004 - Considere as seguintes 
proposições: 
I. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis 
por determinação da lei ou por vontade das partes. 
II. São benfeitorias voluptuárias as que aumentam ou facilitam o uso 
do bem. 
III. Os bens públicos e os privados estão sujeitos ao usucapião. 
IV. São bens públicos de uso comum, os edifícios ou terrenos 
destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, 
estadual, territorial e municipal, e as autarquias. 
V. Os bens públicos dominicais nunca podem ser alienados.
PROCURADOR/UECE/2017 - Os bens pertencentes 
às pessoas jurídicas de direito público a que se 
tenha dado estrutura de direito privado são 
considerados bens:
a) de uso comum do povo.
b) de uso especial.
c) dominicais.
d) de uso excepcional.
PROCURADOR/UECE/2017 - Os bens pertencentes 
às pessoas jurídicas de direito público a que se 
tenha dado estrutura de direito privado são 
considerados bens:
a) de uso comum do povo.
b) de uso especial.
c) dominicais.
d) de uso excepcional.
Delegado de Polícia/BA/2016 - Segundo o regime 
previsto pelo Código Civil brasileiro para os bens:
a) as praias e as ruas são bens públicos de uso 
especial.
b) consideram-se benfeitorias todos os 
acréscimos sobrevindos ao bem, 
independentemente deintervenção do 
proprietário, possuidor ou detentor. [...]
[...]
c) os negócios jurídicos que dizem respeito ao 
bem principal não abrangem as pertenças, salvo 
disposição legal, contratual ou circunstâncias do caso.
d) constitui universalidade de direito a pluralidade de 
bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, 
tenham destinação unitária.
e) os bens dominicais são inalienáveis, enquanto 
conservarem a sua qualificação.
[...]
c) os negócios jurídicos que dizem respeito ao 
bem principal não abrangem as pertenças, salvo 
disposição legal, contratual ou circunstâncias do 
caso.
d) constitui universalidade de direito a pluralidade de 
bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, 
tenham destinação unitária.
e) os bens dominicais são inalienáveis, enquanto 
conservarem a sua qualificação.
Defensor Público/BA/2016 - Segundo o Código Civil de 
2002, os bens públicos são: 
I. inalienáveis, os dominicais.
II. alienáveis, desde que haja prévia justificativa e 
autorização do Poder Legislativo.
III. inalienáveis, os bens de uso comum, enquanto 
conservar a sua qualificação; e inalienáveis os bens 
dominicais, observadas as determinações legais. [...]
IV. alienáveis, os bens dominicais, observadas as 
determinações legais. 
V. inalienáveis, os bens públicos de uso comum do 
povo na forma que a lei determinar.
IV. alienáveis, os bens dominicais, observadas as 
determinações legais. 
V. inalienáveis, os bens públicos de uso comum 
do povo na forma que a lei determinar.
Corretas IV e V, apenas.
Art. 104: A validade do negócio jurídico 
requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou 
determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
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Agente capaz: a capacidade do agente é a 
aptidão para intervir em negócios jurídicos como 
declarante ou declaratário. 
A incapacidade de exercício é suprida, conforme 
prevê o CC, pela assistência ou pela 
representação. Os absolutamente incapazes são 
representados, logo não participam do ato. Os 
relativamente incapazes participam do ato, 
juntos com seus representantes, que assim os 
assistem.
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Objeto:
a) Lícito: que não atenta contra a lei, a moral e os 
bons costumes.
b) Possível: se for impossível, nulo será o 
negócio. A impossibilidade pode ser física (como 
a que contraria as leis da física ou da natureza –
ex: correr a 100 km/h sem auxílio de nenhum 
veículo – ou jurídica, quando é vedada pelo 
ordenamento jurídico, tal qual negociar-se a 
herança de pessoa viva (CC, art. 426). 
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c) Determinado ou determinável: o objeto deve 
ser conhecido/identificado desde o início, ou, ao 
menos, suscetível de determinação no momento 
da execução. Admite-se, assim, a venda de coisa 
incerta, indicada ao menos pelo gênero e pela 
quantidade (CC, art. 243), que será determinada 
pela escolha, bem como a venda alternativa, cuja 
indeterminação cessa com a concentração (CC, 
art. 252).
O
b
je
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Deve ser a prescrita (determinada) ou não 
defesa (não proibida) em lei. 
Assim, havendo previsão de forma, esta deve 
ser seguida, sob pena de nulidade. Não 
havendo, toda forma que não seja proibida 
será admitida. F
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Art. 105: A incapacidade relativa de uma das 
partes não pode ser invocada pela outra em 
benefício próprio, nem aproveita aos co-
interessados capazes, salvo se, neste caso, for 
indivisível o objeto do direito ou da obrigação 
comum.
Como a incapacidade relativa é uma exceção 
pessoal, apenas o próprio incapaz ou seu 
representante legal pode alegá-la em defesa, 
salvo a hipótese de obrigação indivisível.
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Art. 106: A impossibilidade inicial do objeto 
não invalida o negócio jurídico se for relativa, 
ou se cessar antes de realizada a condição a 
que ele estiver subordinado.
Art. 107: A validade da declaração de vontade 
não dependerá de forma especial, senão 
quando a lei expressamente a exigir.
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Art. 108: Não dispondo a lei em contrário, a 
escritura pública é essencial à validade dos 
negócios jurídicos que visem à constituição, 
transferência, modificação ou renúncia de 
direitos reais sobre imóveis de valor superior 
a trinta vezes o maior salário mínimo vigente 
no País.
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Art. 109: No negócio jurídico celebrado com a 
cláusula de não valer sem instrumento 
público, este é da substância do ato.
Decorre da convenção das partes, que deve 
ser observada, sob pena de invalidar o 
negócio.
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Art. 110: A manifestação de vontade subsiste 
ainda que o seu autor haja feito a reserva 
mental de não querer o que manifestou, salvo 
se dela o destinatário tinha conhecimento.
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Art. 111: O silêncio importa anuência, 
quando as circunstâncias ou os usos o 
autorizarem, e não for necessária a 
declaração de vontade expressa.
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Art. 112: Nas declarações de vontade se 
atenderá mais à intenção nelas 
consubstanciada do que ao sentido literal da 
linguagem.
Art. 113: Os negócios jurídicos devem ser 
interpretados conforme a boa-fé e os usos do 
lugar de sua celebração.
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Art. 114: Os negócios jurídicos benéficos e a 
renúncia interpretam-se estritamente. Ex: 
doação.
ATENÇÃO: MUITO COBRADO EM CONCURSOS
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Art. 115: Os poderes de representação 
conferem-se por lei ou pelo interessado.
Há três espécies de representação: legal, 
judicial e convencional.
Art. 116: A manifestação de vontade pelo 
representante, nos limites de seus poderes, 
produz efeitos em relação ao representado.
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Art. 117: Salvo se o permitir a lei ou o 
representado, é anulável o negócio jurídico 
que o representante, no seu interesse ou por 
conta de outrem, celebrar consigo mesmo.
P. único: Para esse efeito, tem-se como 
celebrado pelo representante o negócio 
realizado por aquele em quem os poderes 
houverem sido subestabelecidos.D
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Art. 118: O representante é obrigado a provar 
às pessoas, com quem tratar em nome do 
representado, a sua qualidade e a extensão de 
seus poderes, sob pena de, não o fazendo, 
responder pelos atos que a estes excederem.
D
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Art. 119: É anulável o negócio concluído pelo 
representante em conflito de interesses com 
o representado, se tal fato era ou devia ser do 
conhecimento de quem com aquele tratou.
P. único: É de cento e oitenta dias, a contar da 
conclusão do negócio ou da cessação da 
incapacidade, o prazo de decadência para 
pleitear-se a anulação prevista neste artigo.D
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AUDITOR/TCE/RJ/2015/Adaptada - Augusto conferiu mandato, 
com poderes representativos, a Angélica, com a finalidade de 
venda de um imóvel do mandante. Em seguida, a mandatária 
substabeleceu os poderes para Semprônio. O substabelecido, 
por sua vez, vendeu o bem para Angélica e repassou o preço 
para Augusto, que reagiu, tendo em vista a confiança 
depositada na mandatária. 
AUDITOR/TCE/RJ/2015/Adaptada - Augusto conferiu mandato, 
com poderes representativos, a Angélica, com a finalidade de 
venda de um imóvel do mandante. Em seguida, a mandatária 
substabeleceu os poderes para Semprônio. O substabelecido, 
por sua vez, vendeu o bem para Angélica e repassou o preço 
para Augusto, que reagiu, tendo em vista a confiança 
depositada na mandatária. 
a) a venda é anulável, configurado o conflito de interesses 
no chamado “negócio consigo mesmo”;
PROMOTOR DE JUSTIÇA/RO/2010/Adaptada - Com relação à 
representação, assinale a opção correta.
a) Os poderes de representação podem ser conferidos pelo 
interessado ou pela lei.
b) É necessária a demonstração de prejuízo para se anular 
negócio jurídico concluído pelo representante em conflito de 
interesse com o representado.
c) É anulável o negócio jurídico que o representante celebra

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