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Controle de Constitucionalidade (Constitucional III)

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Constitucional III
Controle de constitucionalidade:
Observações:
Controle Difuso – (Incidental ou via de defesa) Capacidade que todo e qualquer juiz ou tribunal tem de fazer a análise de compatibilidade de norma existente com os ordenamentos da Constituição Federal (é sempre oriundo de um caso concreto).
Trata-se de um controle onde as partes alegam em defesa ou pela via de exceção a questão da inconst para ter acesso ao bem da vida. A questão da inconst não é objeto do pedido principal do fato, mas sim incidente processual, ou seja, uma questão prejudicial de mérito. Neste caso o órgão julgador deve enfrentar a questão na fundamentação de sua razão de decidir. A finalidade ela não é objetiva, mas sim subjetiva para obter uma vantagem concreta
Legitimados para arguirem pela via difusa: qualquer pessoa seja ela física ou jurídica, um terceiro interessado, MP e juiz porque trata-se de uma questão de ordem pública, de oficio (não precisa ser provocado).
Competência: qualquer juiz (monocrático singular) ou tribunal (órgão colegiado, 2ª instancia para frente). No caso do tribunal deve-se respeitar o pcp constnal da reserva do plenário (art. 97, CF), porque violar a cláusula da reserva do plenário se órgão fracionário (sumula vinculante nº10), art. 93, XI, CF/ EX: JEC: turma recursal com 3 juízes, 2X1 decidem inconst. Não precisa remeter a reserva de plenário porque a turma recursal não é 2ª instancia e sim 1ª instancia.
Exceção ao pcp da reserva de plenário: 
1ª) não se aplica o pcp do art. 97 quando for JEC (1ª instancia)
2ª) art. 949, NCPC, não vai remeter aos ógaos para dizer se é inconst porque nesse caso aplica-se o pcp da presunção de constnalidade de leis e atos normativos.
3ª) art. 949, P.U, NCPC, quando houver pronunciamento do STF sobre a eustão, não vai remeter aos órgão especial.
Eficácias: objetiva no tempo -> retroage, ex tunc, diferente se houver modulação, EX: art. 27, lei 9868/99/ subjetiva em relação as partes -> inter partes. 
Modos de transformar inter partes em erga omnes: 
1º) STF notifica o Senado Federal (art. 52, X, CF), editando resolução/ o Senado não esta obrigado, respeitando o pcp da separação dos poderes, mas se editar tem que respeitar o âmbito de extensão do Supremo.
2º) art. 103, a, Sumula Vinculante 26, Supremo adotar S.V para dar efeito erga omnes, todos tem que cumprir, caso não cumpra alguém pode fazer reclamação ao STF (qualquer pessoa).
3º) transcendência do motivos determinantes -> razão de decidir transcende as partes e da efeito erga omnes (obter dictum e ratio decidendi)
Controle Concentrado – (Principal ou via de ação) Independente de um caso concreto, pode-se declarar a inconstitucionalidade de uma lei por meio de ações específicas.
Ação direta de Inconstitucionalidade Genérica (ADIG):
- Fundamento jurídico: Art. 102, I, a, C.F c/c Lei 9.868/99 (lei de regência).
- Definição: Trata-se de um processo objetivo de controle de constitucionalidade, onde a questão da inconst é objeto do pedido principal do feito, devendo o órgão julgador enfrentar a questão no dispositivo de sua racionalidade (razão de decidir).
- Finalidade: é objetiva, ou seja, visa dar sanidade a todo ordenamento jurídico resolvendo assim um problema para toda sociedade (Erga Omnes).
- Objeto/paradigma: Lei ou ato normativo Federal ou Estadual (lei Municipal não) em face exclusivamente da C.F (lei ou ato normativo que se mostram incompatíveis com o sistema/ lei: todas as espécies do art. 59, CF).
- Competência: Exclusivamente no STF, art. 22 e 23, lei 9.868/99 (tem que cumprir procedimentos mais rigorosos que o pcp da reserva de plenário).
- Legitimados: Art. 103, CAPUT, C.F c/c art. 2º da lei de regência.
Pertinência temática -> especial interesse de agir no processo: incisos IV, V e IX.
Universal -> o resto.
OBS 01: Governador do Estado do Panamá propõem ADI em face da inconst na Amazônia. Pode? Não, porque não tem especial interesse (não esta dentro da esfera Federativa) de agir nessa propositura. Caberia um governador de lá fazer isso.
OBS 02: Governador do Estado do Panamá propõem ADI em face da inconst na Amazônia, sobre uma lei tributário-financeira. Pode? Sim, pq é questão tributaria-financeira, tem interesse por causa do tributo.
OBS 03: Partido Político com representação no congresso (legitimado VIII). STF: basta 01 cadeia que já confere ao partido politico a legitimidade (câmara ou senado).
OBS 04: Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (legitimado IX). No mínimo a representatividade em 07 Estados da Federação, ou seja, mais de 07 Estados. E só pode ser de única classe, ex: trabalhador.
OBS 05: A CUT (Central Única dos trabalhadores) tem legitimidade para propor ADI? Jurisprudência: Não, pq é de natureza híbrida e não é considerado legitimado pq para ser tem que ser de única classe.
OBS 06: UNE (união Nacional dos Estudantes)? Não, pq o inciso IX é só sobre trabalhador (classe única) e não estudantes. 
OBS 07: OAB? (não é autarquia, é sui genereis) Não, pq ela é entidade. A lei confere legitimidade ao CFOAB, que é ógão.
- Litisconsórcio/intervenção de 3º: art. 7º, lei de regência, não cabe intervenção de terceiro em ADI. 
OBS: Cabe o Amigo da corte (art. 7º, para 2º, lei de regência), pq é um tipo de “intervenção especial”.
- Eficácias:
Objetiva no tempo -> Ex Tunc (retroage). OBS: art. 27, lei: razões de segurança jurídica e excepcional interesse social haverá possibilidade de modificação temporal.
Subjetiva em relação as partes -> Erga Omnes (para todos) ou de natureza modulatória.
Processual -> Vinculante, art. 102, para 2º, CF. Efeito vinculante das decisões (se descumprir cabe reclamação no STF). O STF também está condicionado a esses efeitos? Não, pq é para os demais órgãos, menos para ele (art. 102, para 2º, CF).
OBS: Mutação Constitucional -> pode ser constitucional hoje e amanhã não ser.
Mutação inconstitucional -> usurpação da legitimidade e efetividade da norma constitucional (o STF usurpa esses pcps). A omissão do legislador gera isso, decisões que criam monstros a efetividade e força normativa (EX: perder o cargo).
- AGU/PGR: art. 103, para 1º e 3º, CF e art. 9º, lei de regência.
PGR -> notificado: 15 dias. Tem função de Custus Legis (fiscal da lei).
AGU -> citação: 15 dias. Tem função de defender a matéria impugnada, curador de constitucionalidade.
OBS: Processo objetivo não tem partes, não tem lide, não tem dilação probatória. 
- Pedido: sempre específico e determinado (pode ter por arrastamento, mas é exceção). A cauda de pedir é aberta (não importa os motivos pelos quais a norma seja atacada, impugnada, pq é o STF que vai decidir).
- Efeito: é dúplice ou ambivalente a decisão judicial de sinal trocado. Art. 24, lei de regência.
Ver desenho do caderno.
Ação direta de Inconstitucionalidade Estadual (ADIE):
- Representação de inconst Estadual.
- O que não falar, é igual a ADIG.
- Objeto/paradigma: Lei ou ato normativo Estadual ou Municipal, em face da Constituição Estadual. 
OBS: não pode ir direto ao STF, vai chegar via recurso extraordinário (art. 103, para 3º, CF). Se tiver mesma norma na CF, não pode ir direto, preciso esgotar no âmbito Estadual. 
- Competência: Exclusivamente dos Tribunais de Justiça de cada Estado.
- Medida Cautelar: aplica-se
- Eficácia: Erga Omnes com efeito vinculante Ex Tunc.
- Legitimados: Ativo (art. 125, para 2º, CF). Vedado a um único órgão.
 EX: No RJ -> chefe da Procuradoria do Estado do RJ/ chefe da defensoria do Estado do RJ.
Passivo (Assembleia, governador, prefeito, câmara).
Ação direta de Inconstitucionalidade por omissão (ADIO):
- Omissão: depende de um lapso temporal (não integra). Lacuna: é imediata (integra).
- Fundamento jurídico: Art. 103, para 2º, CF c/c Lei 9868/99.
- Definição: Processo objetivo de controle visando tirar a omissão e dar eficácia plena a norma de eficácia limitada.
- Diferente do Mandado de injunção (remédio const, art. 5, LXXI,CF).
- Competência: STF -> CF
- Legitimados: ativo: os mesmos. Passivo: o responsável pelo ato.
- AGU/PGR: A PGR sempre atua. A AGU, se a omissão for total ela não atua pq há o que defender. Se a omissão for parcial, a AGU atua defendendo na parcela do ato normativo.
- Efeitos: art. 103, para 2º, CF. Providencia necessária -> constituir em mora.
- EX: Segundo art. 37, I, CF:
a) Em que momento há a omissão, possível ADIO? Lei especifica que precisa de lei específica. Antes de 2001, após de 2001 não cabe mais ADIO pq complementou.
*No projeto de lei já supri a omissão, se tiver ADIO em tramite, perde o objeto.
b) Quem deve figurar no polo passivo? Matéria de remuneração de servidor, art. 61, para 1º, I, a, parte final -> chefe do executivo, presidente da republica.
c) Quais efeitos judiciais da decisão? Declaração de inconst sem pronuncia de nulidade constituindo em mora (dado ciência) ao poder competente para adoção das providencias necessárias. E em se tratando de órgão admt faze-lo em 30 dias.
Ação declaratória de Constitucionalidade (ADECON ou ADC):
- Fundamento: art. 102, I, a, CF c/c lei 9.868/99.
- E.C nº 3/93
- Natureza jurídica: Processo de controle de constitucionalidade que visa ilidir a insegurança jurídica e o grau de incerteza de lei ou ato perante a CF. (presunção Iuris Tantum).
- Objeto/paradigma: lei ou ato normativo Federal/ CF/88.
- Competência: exclusiva do STF (Cumprir os requisitos 22 e 23, CF).
- Legitimidade: os mesmo. Passivo -> só no âmbito Federal (Congresso e Presidente).
- AGU/PGR: A AGU não atua. E a PGR (art. 103, I, CF), todos os processos do STF -> Custus Legis OBS: A PGR pode propor como legitimado e depois como Custus legis.
- OBS: tem a presunção de const e o STF diz que é const: ela continua relativa pq tem a mutação, um dia ela pode virar incont.
- OBS: Diferença com a ADI: é o especial fim de agir em uma controvérsia relevante em relação ao ato normativo (art. 14, III)
Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF):
- Fundamento jurídico: art. 102, para 1º, c/c lei 9.882/99
- Conceito: Processo objetivo de controle que visa evitar (preventiva) ou reparar (repressiva) lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público, quando também for relevante controvérsia constnal (equiparado) de lei ou ato normativo F/E/M, inclusive os anteriores a constção (art. 1º, lei de regência).
OBS: Preceito fundamental: são cps fundamentais, direitos e garantias fundamentais. A doutrina integra pq a lei não fala. 
Art. 1º ao 4º, CF -> cabe
Art. 5º, dos dtos..., CF -> cabe
Art. 37, CF -> cabe
Pcps constnais sensíveis -> cabe
- ADPF preventiva: evitar.
ADPF repressiva: reparar.
ADPF por equiparação: art. 1º, para 1º.
- Legitimados: ativo: os mesmos
Passivo: no âmbito F, M, E (ato comissivo, qualquer ato)
- em relação ao veto -> separação de poderes -> ADPF nº01
- AGU/PGR: atuam sempre (ver prazos na lei)
- Quando propor: Quando não existir nenhum outro meio idôneo capaz de sanar a lesão (ela é residual -> regra de subsidiariedade, Última Ratio na proteção desse direitos.
Se existir recurso ou remédio, deve ser esgotado antes.
 Representação Interventiva (RII):
- Fundamento: art. 34, VII, CF, c/c art. 36, III, CF, c/c Lei 12.562/11
- Conceito: tutelar os pcp constnais sensíveis (do 34, VII, CF), cujo pressuposto obrigatório é uma declaração de inconst pelo STF, requisitando o Presidente da Republica para intervir no caso concreto.
- Depende de provimento (é procedência da ação) do STF e representação (PGR-> único legitimado ativo nessa ação). Art. 36, III, CF.
- É um controle concreto pq existe um bem da vida que esta em jogo (intervenção no caso concreto). 
- Pcps sensíveis, o mais plausível é RII, com finalidade: intervenção.
- É concentrado pq é feito apenas pelo STF.
Remédios Constitucionais:
- Direitos e Garantias Fundamentais, são aqueles ligados a dignidade da pessoa humana.
- Se o órgão for admt: RC de natureza admt. EX: Petição
- Se o órgão for judicial: RC de natureza judicial. EX: HC, MS, HD, AP, MI.
- Remédios coletivos: AP/ACP/MS (diferença é o ponto de vista do objeto que tutela)
2.1) Habeas Corpus (HC): 
- CF/CPP
- o HC precede todas as outras ações.
- Serve como controle de constnalidade pela via difusa. 
Súmula vinculante nº 26, efeito Erga Omnes.
- Cabe HC de particular para particular.
- Natureza da decisão: Mandamental (nunca condenatória)
- Natureza dúplice: 
Constnal -> RE (remédio constnal)
Processual -> Civil ou Penal
OBS: é o único remédio de natureza penal, todos os outros são de natureza civil.
É uma ação de impugnação autônoma penal não condenatória (não é um recurso).
- Doutrina dos remédios: fungibilidade dos remédios -> pratica forense reiterada pela Suprema Corte que entendia que o HC cabia em todos os casos (remédio com função mais ampla). Trata-se de uma mutação constnal e ocorreu no período entre 1891 e 1934 com criação do MS. Hoje não é mais permitido. 
- Aspecto processual: cognição. Não há dilação probatória pq as provas são pré-constituídas no momento da impetração.
Cognição -> extensão -> plena
Cognição -> provas -> sumária
- Condições para regular o exercício de direito de ação: condições da ação (genéricas):
Possibilidade jurídica do pedido (pedido não ser juridicamente impossível), art. 142, para 2º, quanto ao mérito à lei militar.
Interesse processual: (necessidade e utilidade) liberdade e coação.
Legitimidade de agir: Ordinária -> titular do direito material deduzido, o próprio. 
Extraordinária -> qualquer pessoa pode impetrar
Justa causa: mínimo de lastro probatório tem que existir.
OBS: Condições específicas:
Alguém ameaçando de violência ou coação, ilegalidade e abuso de poder (violência física ou moral).
- Objeto: 
Liberatório -> sofrer -> alvará de soltura
Preventivo-> se achar ameaçado de sofrer -> salvo-conduto
- Competência: constnal:
STF (art. 102), STJ (art. 105), TRF (art. 108, I, c), juízes federais (art. 109), justiça do trabalho (art. 114, IV e art. 161, IV).
OBS: Súmula 690/STF -> cancelada pelo HC 86.834/DF. Antes era o STF, agora compete ao TJ.
2.2) Mandado de Segurança (MS):
- Fundamento: Art. 5º, LXIX, LXX, CF c/c Lei 12.016/09.
- Conceito: É um remédio constnal de procedimento sumário especial dirigido a tutela (proteção) do direito individual e metaindividual líquido e certo, não amparado pelo HC ou HD, lesado ou ameaçado de violência ou coação. Por ato de autoridade ou agente delegado.
Art. 5º, LXIX -> MS individual
Art. 5º, LXX -> MS coletivo.
OBS: metaindividuais, são pessoas indeterminadas, mas podem ser determinadas em algum momento. 
- Natureza jurídica: dúplice, analisado sob dois aspectos: constnal (remédio) e processual (civil).
- Natureza jurídica da decisão: mandamental (ordem).
- OBS: 
MS coletivo -> tutela dto metaindividual de natureza coletivo (associações, partidos políticos...).
MS individual -> tutela dto individual.
MS Plurimo -> individual que decorre de um litisconsórcio ativo facultativo (tem pluralidade de partes no sujeito ativo).
- Competência: constnal e fixada pela hierarquia funcional da autoridade coautora. Igual do HC (STF (art. 102), STJ (art. 105), TRF (art. 108, I, c), juízes federais (art. 109), justiça do trabalho (art. 114, IV e art. 161, IV)).
- EX:
1º) Você é transferido para um outro setor no trabalho, cabe MS? Não, é questão trabalhista qualquer.
2º) Faculdade não da o certificado de conclusão do curso? Cabe MS, pq o reitor esta em função delegada do Ministério da Educação.
- Espécies de MS: preventivo (efeitos tributários) ou repressivo.
- OBS: contra lei em tese cabe controle (ADPF) e não MS -> súmula 266/STF.
- Condições para regular: Existência de um direito líquido e certo (aquilo que já incorporou ao seu patrimônio, não pode ser expectativa de direito). Precisa de liquidez e certeza (certo quando a existência, delimitado quanto a extensão e ato a produzir todosos efeitos plenos na impetração do remédio).
- Cognição: igual do HC. Sumária (provar o seu direito liquido e certo).
- Tem natureza residual/subsidiária (o que não foi amparado pelo HC ou HD).
- Natureza do ato coator: art. 6º, para 3º, lei de regência.
- Legitimidade: ordinária -> titular do direito. Extraordinária -> qualquer pessoa e o coletivo.
- Para impetrar: É necessária capacidade postulatória (o HC não exige)
- OBS: MS: tem custas processuais. O HC: não tem custas processuais.
- OBS 01: Cabe MS contra multa de transito? Não cabe, art. 5º, I, lei de regência.
OBS 02: Cabe MS contra ato legislativo? Cabe, é o controle preventivo judiciário: quando houver uma PEC que fosse tendente a abolir clausula pétrea (quando ferir o devido processo legal legislativo, não violar clausula pétrea). Impetrar no STF com o objetivo de trancar a PEC.
OBS 03: A lei fala para dar um prazo de 30 dias para a pessoa sair da casa que foi desapropriada, caberia MS se derem um prazo apenas de 15 dias? Sim, pq tem direito liquido e certo a 30 dias, a um devido processo legal.
OBS 04: Súmula 267: ato judiciário passível de recurso, não cabe.
OBS 05: Súmula 268: ato judiciário transitado e julgado, não cabe.
OBS 06: Cabe MS que a lei não conceder recurso, exemplo: Art. 5º, para 5º, CPP? Art. 5º. O art. 5º, para 5º, CPP não prevê o recurso: ou faz por analogia com o art. 5º, para 2º, CPP ou impetrar o MS para o chefe de polícia.
-OBS: art. 5º, XLL -> MS coletivo: não precisa autorizar pq tutela direito em nome próprio.
Art. 5º, XXII -> tutela direito alheio, precisa autorizar (garantia, ação associativa).
2.3) Mandado de Injunção (MI):
- Fundamento: art. 5º, LXXI, CF (rol exemplificativo) c/c Lei 13.300/16 c/c Lei 8.038/90.
- Conceito: remédio constnal de procedimento sumário dirigido à tutela de direito subjetivo constnal cujo exercício esteja impossibilitado pela falta de norma regulamentadora.
EX: cabe MI ao art. 37, VII, CF (direito de greve)? Cabe.
- Espécies: Individual e coletivo
- Natureza jurídica: remédio dúplice (constnal e processual -> ação de impugnação de natureza civil). Constnal -> cognição plena sumária, provas pré constituídas.
- O que precisa para impetrar: 
Existência de um direito líquido e certo/ inexistência da norma regulamentadora/ nexo de causalidade do direito e a inexistência. 
- Natureza jurídica da decisão: art. 8º, II, lei 3.300/16 (usou duas teorias concretistas: direta e intermediária). 
OBS: ADIO -> teoria não concretista, pq não retira o obstáculo, na concretista retira.
- Legitimidade: ordinária (individual) -> titular do direito material deduzido em seu interesse, é para qualquer pessoa. Extraordinária (coletivo) -> outros legitimados
- Competência: é constitucional, autoridade responsável pela regulamentação e difusa (qualquer tribunal).
- Objeto: processo subjetivo de partes (tem lide de verdade)
- Eficácia da decisão: inter partes. 
- MI e ADIO: os dois institutos são para suprir omissões constitucionais. São inconstitucionais pq deixam de dar eficácia a norma e isso é inconstitucional.
	
	MI
	ADIO
	Legitimidade
	Ordinários, qualquer pessoa que queira exercer um direito e esteja impossibilitado pela falta de normal regulamentadora.
	Só os legitimados do art. 103, CF.
	Objeto
	Processo subjetivo de partes (tem lide de verdade).
	Processo objetivo, não tem interessado e sim legitimados. A lide é ficta.
	Competência
	É constitucional, autoridade responsável pela regulamentação e difusa (qualquer tribunal).
	Exclusiva do STF
	Eficácia da decisão
	Inter partes.
	Erga Omnes e vinculante para A.P e outros órgãos, menos o STF. E cabe reclamação.
	Nat. Da decisão judicial.
	art. 8º, II, lei 3.300/16 (usou duas teorias concretistas: direta e intermediária). 
	Teoria não concretista, pq não retira o obstáculo, na concretista retira.
	Natureza jurídica
	Remédio de natureza dúplice. Art. 5º, LXXI c/c lei 13.300/16.
	Processo objetivo de controle de constnalidade. Art. 103, para 2º, CF c/c Lei 9868/99.
2.4) Habeas Data (HD):
- Fundamento: art. 5º, LXXII, CF c/c Lei 9.507/97
- Conceito: Remédio constnal de procedimento sumário especial, dirigido ao conhecimento, a retificação, como também anotação, explicação, contestação de dados pessoais que estejam armazenados em banco de dados governamentais ou de caráter publico. 
OBS: o art. 7º da lei de regência, acrescentou outros objetos que a CF não fez. Isso é constnal? Sim e não é constnalidade duvidosa pq os remédios devem ser interpretados para mais, ampliar os direitos o que não pode é restringir os direitos.
- Cognição: pela sumária
- Natureza jurídica: dúplice (remédio e ação)
- Legitimidade: Ativa -> só ordinária, não tem extraordinária pq é sempre da pessoa do impetrante (art. 5º, LXXII, a, CF), é personalíssimo. 
OBS: Exceção a conhecer dados de 3: jurisprudência -> conjugue sobrevivente ou herdeiro.
Passiva -> entidades governamentais ou de caráter publico (Serasa, internet...)
- Para impetrar o HD: art. 8º, lei ou enunciado da Súmula nº 02/STJ.
Condições: recusa -> tentativa extrajudicial frustrada para depois impetrar o HD, pq o órgão admt pode oferecer.
OBS: não é esgotamento de instancia admt, é demonstração de interesse processual numa ação ou de condição da ação.
- Não confundir: 
Art. 5º, LXXII -> (dados pessoais) só a pessoa do impetrante querendo conhecer dados pessoais.
Art. 5º, XXXIII -> (dados admt) É um direito fundamental, garantia, colocado a disposição de todos.
OBS: o HD não tem recusa, para os dados admt pode ter recusa quando comprometer a segurança da sociedade e do Estado. Quando recusarem o HD, impetrar o MS.
2.5) Ação Popular (AP):
- Fundamento: CF c/c lei 4.716/65
2.6) Ação Civil Publica (ACP):
- Fundamento: CF c/c lei 7.347/85
	
	MS coletivo
	A.P (é coletivo) – 
Art. 5º, LXXIII, CF
	ACP (é coletivo)
	Legitimados:
	Titular do direito transindividual (metaindividual) .
	Só quem é cidadão.
	Vários legitimados. Normalmente é o MP.
	Objeto:
	Direito coletivo estrito senso e individual homogêneo (só coletivo e individual homogêneo)
	 Art. 2º, Lei 4.717/65. Somente interesses (direitos difusos)
	Tutela tudo (difuso, coletivo e individual homogêneo).

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