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CORROSÃO III – INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO

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LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA
CORROSÃO III – INFLUÊNCIA DO MEIO ELETROLÍTICO
ANDREZA DE SOUZA GOMES1, ANTÔNIA THAÍS LOBO DE OLIVEIRA1, JULIA LUANE MATIAS DE SOUZA1, LUANA DA SLVA FERREIRA1, RAUMENIA VIEIRA DA COSTA1, WISLA MILENA MORAIS DE OLIVEIRA1.
1 Universidade Federal Rural do Semi Árido, Laboratório de Química Aplicada à Engenharia
E-mail para contato: andreza.sg.2@hotmail.com* thaysoliv@hotmail.com* julialuane@hotmail.com* luanda.luana@hotmail.com* raumenia@gmail.com* wisla2011@hotmail.com*
 
RESUMO – Corrosão eletrolítica é aquela que se verifica como consequência da diferença de potencial elétrico entre dois pontos de uma superfície metálica. O experimento tem o objetivo em geral de mostrar alguns fatores que facilitam a corrosão dos materiais testados em diferentes meios, além de comprovar se alguns elementos tem facilidade ou não de sofrerem corrosão. Concluindo assim, quais materiais se deterioram ou sofrem corrosão, a necessidade de íons livre em solução para que possa haver um fluxo de elétrons e também que na eletrolise o eletrodo que se corrói.
 
 Palavras chaves: Corrosão eletrolítica, elétrons, diferença de potencial.
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1. INTRODUÇÃO 
A corrosão é definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, que resulta de uma reação com o meio em que este se encontra, associada ou não a esforços mecânicos. A corrosão pode ser química ou eletrolítica. Realmente, a corrosão está muito presente em nossa sociedade e representa grandes perdas econômicas, pois todo tipo de corrosão está relacionada à diminuição do tempo de vida de um material.
A corrosão de equipamentos e estruturas ocorre diariamente a nossa volta e, assim, é necessário que se tenha conhecimento do mecanismo deste processo destrutivo para que se possa combatê-lo com eficiência. Este aspecto econômico é de grande importância, porém, de maior relevância, é o risco a vidas humanas oriundos de processos corrosivos. Vários acidentes causados por processos de corrosão já foram registrados em viadutos, aeronaves, dutos enterrados, entre outros. Várias alternativas são usadas para diminuir o processo de corrosão, alternativas essas que podem ter um alto custo, mas que é bem mais viável, já que tende a aumentar o tempo de utilização do material, em que a troca deste seria muito mais caro.
A corrosão é eletrolítica baseia-se em um processo eletroquímico que ocorre com a aplicação externa de uma corrente elétrica. Esse processo não é espontâneo, ao contrário dos outros tipos de corrosão. Esse fenômeno é provocado por um meio condutor, que é geralmente liquido, que contém íons que transportam a corrente até o cátodo, e ocorre com frequência em tubulações submersas ou enterradas (oleodutos, gasodutos, adutoras, cabos telefônicos).
A corrosão química baseia-se na interação/reação de um metal e um gás ou líquido que não seja eletrólito, decorre do ataque desse agente químico sem transferências de elétrons. Já a corrosão atmosférica é uma forma de corrosão generalizada de grande incidência, o corre através da condensação da umidade na superfície do metal. Mais especificamente, essa corrosão nos metais, como o ferro, trata da reação do oxigênio, constituinte da atmosfera, como metal, estando à superfície recoberta por uma película de água e agentes poluentes dissolvidos, chamado de eletrólito.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. MATERIAIS 
Material
Pregos de Ferro
Reagentes
- Solução de Hidróxido de sódio 1M (NaOH);
- Solução de Carbonato de sódio 1M (Na2CO3);
- Solução de Cloreto de sódio 1M (NaCl);
- Solução de Ácido clorídrico 1M (HCl);
- Solução de Cloreto de potássio 1M (KCl);
- Solução de Ácido sulfúrico 1M (H2SO4);
- Solução de Ácido acético 1M (CH3COOH);
- Solução de Cloreto de sódio 10% (NaCl).
2.2. MÉTODOS 
Para a realização da pratica tinha-se sete tubos de ensaio nomeados de A e G, em cada tubo havia-se um prego e foi adicionado soluções diferentes.
Para o tubo A: Hidróxido de sódio (NaOH) 1 mol/l;
Para o tubo B: Carbonato de Sódio (Na2CO3) 1 mol/l;
Para o tubo C: Cloreto de Sódio (NaCl) 1 mol/l;
Para o tubo D: Ácido Clorídrico (HCl) 1 mol/l;
Para o tubo E: Cloreto de Potássio (KCl) 1 mol/l;
Para o tubo F: Ácido Sulfúrico (H2SO4) 1 mol/l;
Para o tubo G:Ácido Acético (CHCOOH) 1 mol/l. 
Em seguida com a utilização de fitas de pH, mediu-se a concentração de H+ de cada solução, para verificar se a solução era básica, ácida ou neutra. As soluções foram deixadas no laboratório para a observação com 24 horas. No dia seguinte após a observação do que havia ocorrido em cada tubo de ensaio, foi adicionado nos tubos duas gotas de ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6) e observou-se o ocorrido. Além disso, em outro tubo nomeado com H, colocou-se 1 mL de FeSO4 e uma gota de ferricianeto de potássio (K3Fe (CN)6). Comparou-se o ocorrido nesse tubo com os outros tubos (A a G) que haviam pregos.
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
	Tabela 1 encontram-se os resultados obtidos na primeira parte do experimento. Podemos observar as reações a partir da Figura 1 e da Figura 2.
Tabela 1: Resultados obtidos com a Parte I do experimento Corrosão III – Influência do Meio Eletrolítico.
	Tubo
	pH
	Caráter
	Observação 1
	Observação 2
	A
	12
	Básico
	Não houve variações.
	Cor amarela-verde
	B
	10
	Básico
	Não houve variações.
	Cor amarela-verde
	C
	5
	Ácido
	Houve corrosão com formação de precipitado
	Cor preto-azulado
	D
	3
	Ácido
	Corrosão no prego (formação de bolhas)
	Azulado
	E
	5
	Ácido
	Houve corrosão, acompanhada da formação de precipitação
	Cor preto-azulado
	F
	4
	Ácido
	Corrosão no prego e na área não coberta.
	Azul intenso
	G
	3
	Ácido
	Pouca corrosão
	Azul intenso
	H
	
	
	
	
A primeira observação refere-se ao experimento antes de adicionar o ferricianeto de potássio nos tubos, e a segunda refere-se ao momento posterior a adição do ferricianeto aos tubos. 
Figura 1. Amostras das soluções contendo ferro no momento inicial do experimento.
Figura 2. Amostras das soluções contendo ferro 24 horas após o início do experimento.
4. CONCLUSÃO
	Baseado na referente prática laboratorial tornou-se possível compreender como ocorre o processo corrosivo em meio eletrolítico, assim como os fatores que influenciam neste processo. Houve mudanças na coloração da solução, originando a formação de precipitado em alguns tubos. 
	Vale ressaltar que essa prática é de grande importância para a compreensão e desenvolvimento dos conteúdos vistos em sala de aula, uma vez que possibilita ao aluno uma visão do que realmente ocorre durante o processo corrosivo.
5. REFERÊNCIAS
ATKINS, P.W. e BERAN, J. A., General Chemistry; Scientific American Books, New York, 1992.
BRITO, M. A. de e PIRES, A. T. N., Química Básica, Teoria e Experimentos, Série Didática, Ed. UFSC, 1997.
MAHAN, B. M. e MYERS, R. J.; Química Um Curso Universitário, Ed. Edgard Blucha, São Paulo, 4ª Edição, 1993.
RUSSELL, J. B. , Química Geral, Volume 1 e 2, Makron Books, São Paulo,1994. 
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