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Teoria do Direito Aula 4: juspositivismo exegético e pandectismo Material de referência BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: lições de filosofia do Direito. Parte I: Capítulos I e II Retomando: Direito no jusnaturalismo: Direito Natural X Direito Positivo Direito Juspositivismo Direito natural não é “direito” na mesma acepção que o direito positivo Só é direito aquilo que é positivado pelo Estado (o “direito natural” não é mais fonte do direito) Obs.: não é essencial ao positivismo a negação ao direito natural, apenas a sua descaracterização como direito em sentido estrito Direito Natural ≠ Direito Positivo Direito Precursores do juspositivismo Idade média: pluralista X Idade moderna: monista Absolutismo/soberania: compete ao Estado criar o Direito O Estado não se submete a outras ordens sociais Império romano: Código Justiniano Compilação das leis romanas Iluminismo Monopólio do direito por parte do legislador (Separação dos poderes) O executivo e o judiciários subordinam-se ao direito Montesquieu: “Se os tribunais não devem ser fixos, as sentenças devem sê-lo a ponto de não serem outra coisa senão um texto preciso da lei” Beccaria: o juiz não pode interpretar a lei porque a interpretação dá à lei um sentido diverso daquele que lhe foi dado pelo legislador A lei deve ser aplicada por silogismo Obs.: ainda não se abandonou completamente o direito natural Limites do legislador Lacunas na lei O desenvolvimento do positivismo Escola histórica do direito: final do século XVIII e início do XIX Principal expoente: Friedrich Carl von Savigny Crítica ao jusnaturalismo (Estado de natureza, leis naturais, contrato social) Prega a individualidade e variabilidade do homem (e do direito) O direito é produto da história, não da razão O direito natural é uma forma filosófica de justificar o direito positivo O direito natural é um produto histórico-cultural Prega-se o direito consuetudinário (não como natural, mas como fruto da história) Codificação do direito Ocorridas entre o fim do século XVIII e início do XIX Produto de um movimento iluminista de positivação do direito natural O direito é fruto da autoridade e da razão Código Napoleônico (1804) Grande repercussão também na Alemanha Thibaut: defende uma codificação com perfeição formal (clareza e precisão das normas) e material (regular todas as relações sociais) Positivismo jurídicos sintético França: Escola da Exegese Alemanha: Pandectismo Leitura para a próxima aula BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: lições de filosofia do Direito. Parte I: Capítulos III Parte II: Introdução e capítulos I, II e III
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