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Capitulo 2 - Sistem+ítica e Filosofia

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Princípios de Sistemática e Biogeografia – Capítulo 2: Sistemática e Filosofia 
 1� 
Capítulo 2 
 
 
Sistemática e Filosofia 
 Durante certo tempo, especialmente durante o desenvolvimento da sistemática 
filogenética nos anos 70, vários autores recorreram à filosofia da ciência ou epistemologia, 
para melhor entender as transformações então acontecendo na biologia comparada. Na 
história da ciência, esta situação é comum em períodos de re-análise dos fundamentos de 
determinada área. Durante estas fases, as discussões freqüentemente culminam com um 
questionamento acerca das bases, dos princípios e dos fins de determinada ciência. Estas 
questões envolvem conceitos e parâmetros que extrapolam sua área de origem 
especializada e penetram no domínio mais amplo da epistemologia. 
 De acordo com o modelo histórico de T. Kuhn1, observa-se um maior interesse em 
questões epistemológicas durante o que o autor denominou uma “ruptura de paradigma” 
durante o desenvolvimento de determinada ciência. Nestes períodos, são questionados os 
princípios mais básicos e fundamentais de um campo de estudo. Estes questionamentos 
levam a uma crise conceitual, que por sua vez culmina com o surgimento de um novo 
paradigma, e a concomitante queda do antigo. Um novo paradigma significa novas noções 
fundamentais de um campo, noções estas que compõem modelos que acomodam os dados 
previamente conhecidos, e geralmente também alguns outros que não se enquadravam bem 
no paradigma antigo. 
 A mudança de um paradigma a outro não é um fenômeno simples como pode 
parecer. Os detalhes do processo são extremamente erráticos e variam muito de caso a caso. 
Na verdade, o processo em si pertence mais ao campo da sociologia da ciência do que 
propriamente à epistemologia. Uma ruptura de paradigma não ocorre de forma tranqüila e 
consensual. Pelo contrário, estas fases são marcadas por violentas controvérsias nem 
sempre racionais, disputa de grupos por predominância política e fundos de pesquisa, 
favorecimentos ideológicos e etc. Enfim, todos os elementos que participam da política 
científica. Tampouco se dá a ruptura paradigmática de forma uniforme. Alguns indivíduos 
e grupos de pesquisa continuam ainda por longo tempo trabalhando nas tradições do antigo 
paradigma, mesmo durante a época em que o novo paradigma já se tornou vigente. 
 De qualquer forma, um novo paradigma geralmente se torna absoluto, ou quase, 
com a vinda de novas gerações de pesquisadores e o encerramento das atividades dos 
últimos baluartes da antiga tradição. Com a dominância do novo paradigma, inicia-se uma 
fase que Kuhn chama de “ciência normal”, em que mais dados e fenômenos são 
incorporados ao paradigma, idealizam-se novas técnicas de análise de dados, desenvolvem-
se as metodologias, formulam-se modelos. Ou seja, durante a fase normal se desenvolve e 
amplia o arsenal metodológico do paradigma, num esforço de aplicá-lo da melhor maneira 
possível ao mundo conhecido dos fenômenos e explicá-los ao máximo. 
 Em seu tempo, o paradigma novo se torna velho, se acumulam os fatores indicativos 
de sua inadequação e finalmente surge um novo paradigma que o substituirá, novamente 
 
1 Thomas Samuel Kuhn (1922-1996) foi um filósofo Americano que argumentou em seu livro “A 
estrutura das revoluções científicas” (Kuhn, 1962/1970) que o desenvolvimento científico não ocorre de 
forma linear ou gradual, mas sim por rupturas de paradigmas, ou seja “quando a comunidade científica 
repudia um antigo paradigma, renuncia simultaneamente à maioria dos livros e artigos que o corporificam, 
deixando de considerá-los como objeto adequado ao escrutínio científico”. 
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através de uma turbulenta ruptura E o ciclo se repete na história da ciência, no que pode ser 
descrito como uma progressão em degraus, cada um dos quais representando um paradigma 
em que determinada geração, ou gerações, de cientistas trabalharam. 
 Não existem padrões bem definidos no ritmo ou padrão das rupturas 
paradigmáticas. A duração de vida de diferentes paradigmas em seqüência pode variar 
muito. Também ocorre ocasionalmente que uma tradição científica considerada morta e 
sepultada ressurja com renovado vigor, compondo um “novo” paradigma. Algumas vezes 
este renascimento ocorre quando a tradição já havia caído no esquecimento, e não passava 
de uma nota de rodapé nos volumes de história de determinada ciência. Pode acontecer 
inclusive de este renascimento não ser reconhecido como tal, e do antigo paradigma 
ressurgir de forma completamente independente, e só ser identificado com a antiga tradição 
após bastante tempo. 
 O Modelo de Kuhn é em certa medida simplista, mas descreve bem certos aspectos 
do desenvolvimento histórico de várias ciências. O modelo se aplica particularmente bem à 
história recente (últimos 30 anos) da Sistemática. Durante certo período do 
desenvolvimento teórico desta área, houve mudanças de paradigma bastante conturbadas. 
De fato, neste período houve uma discussão muito intensa dos fundamentos filosóficos da 
Sistemática, tal como possivelmente nunca houve na história desta ciência. Dentre as várias 
correntes de filosofia da ciência, uma desempenhou um papel particularmente importante 
no desenvolvimento recente da Sistemática, que é o elaborado em mais detalhe abaixo. 
 
O Método Hipotético-Dedutivo 
 
 Um dos nomes mais citados nas discussões filosóficas em sistemática é o de Karl 
Popper2. Popper é normalmente associado ao chamado método hipotético-dedutivo, ou 
empiricismo lógico. Para se entender as idéias desta escola, primeiramente deve-se fazer 
uma explicação sobre o método indutivo, ou indutivismo, que a precedeu. 
 Em linhas gerais, o procedimento indutivo defende que leis gerais podem ser 
formuladas, ou induzidas, a partir da repetição de observações singulares. Sendo assim, o 
conhecimento científico cresce de forma linear com o acúmulo de novos dados 
concordantes. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o valor de uma lei geral pode ser 
estimado de acordo com a quantidade de observações favoráveis que a suportam. Quanto 
mais fatos apóiam determinada lei, teoria ou modelo, melhor e mais útil ela é. 
 A um primeiro exame, o indutivismo parece razoavelmente plausível como padrão 
de julgamento de teorias. Entretanto, as falhas do raciocínio indutivo já eram conhecidas 
bem antes de Popper. O chamado “paradoxo de Hume” já mostrava que não é possível 
inferir leis gerais a partir de observações singulares. Um exemplo imaginário muito citado é 
o da cor dos cisnes. A sentença “todos os cisnes são brancos” jamais poderá ser 
considerada verdadeira em um sentido absoluto, ainda que seja baseada na observação de 
um número infinito de cisnes, todos eles brancos. A conexão lógica entre as observações 
individuais da cor dos cisnes e a formulação geral de que todos eles são brancos não existe. 
Somente se pode afirmar que todos os cisnes observados até o momento são brancos. 
Portanto, o acúmulo de observações individuais não leva a nada que extrapole a soma total 
destas observações. 
 
2 Karl Popper (1902-1094) foi um dos filósofos da ciência mais influentes do século XX. De origem 
austríaca, porém naturalizado inglês, Popper desenvolveu seus preceitos filosóficos dentro do que ele cunhou 
como “racionalismo crítico” que rejeitava, dentre outrascoisas, o observacionismo-indutivista da ciência 
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 O que Popper observou foi que embora as observações concordantes sejam 
inconclusivas com respeito à validade de uma teoria geral, as observações discordantes não 
o são. Nenhum número imaginável de cisnes brancos demonstraria a validade da 
propoposição “todos os cisnes são brancos”, mas bastaria uma única observação de um 
cisne negro para que a proposição fosse derrubada. Hipóteses, portanto, nunca podem ser 
demonstradas verdadeiras, mas podem ser inequivocamente demonstradas falsas. Esta 
assimetria entre corroboração e refutação forma a base do raciocínio hipotético-dedutivo. 
Como a refutação é o único fator que pode ter um impacto decisivo sobre uma hipótese, as 
avaliações de hipóteses devem se concentrar neste fator. Então, a questão decisiva na 
avaliação do valor de uma teoria científica não é o quão corroborada ela é, mas sim o quão 
passível de refutação ela é. 
 Este critério é chamado de “falseabilidade”. Quanto mais falseável uma hipótese, 
maior o seu conteúdo informativo. Popper associa a potencial falseabilidade a 
cientificidade. Ele observou que uma característica das teorias científicas, e que as 
diferenciam de formulações não científicas, é sua potencial falseabilidade, e não sua 
corroborabilidade. Uma hipótese científica se caracteriza como tal por seus pontos fracos, e 
não por seus pontos fortes. Por pontos fracos, entenda-se aqueles aspectos da hipótese que 
constituam pontos de potencial falseamento. Associada a essa idéia, estão as noções de 
previsão e teste. Uma hipótese científica realiza previsões sobre fenômenos ou dados ainda 
não disponíveis. Estes fenômenos ou dados podem ser eventualmente observados ou 
obtidos, quando então poderão ser comparados com as previsões da teoria e corroborá-la ou 
refutá-la. Este processo representa um teste da hipótese. 
 Uma conseqüência importante do método hipotético-dedutivo, é que a fragilidade 
das hipóteses científicas é o fator que as caracteriza como científicas. Notem que quando se 
fala em falseável com relação a uma hipótese, não se quer dizer falseada. O último termo 
significa que a hipótese foi submetida a teste e falhou. Neste caso ela é simplesmente falsa. 
Uma hipótese formulada dentro de um contexto científico, mas ainda assim falsa. 
 Este critério de separação entre ciência e não-ciência ocupa grande parte das 
principais obras de Popper. Hipóteses científicas necessariamente têm de delimitar um 
contexto (de resultados de experimentos, ou observações) em que poderiam ser 
demonstradas falsas. Quanto mais amplo o universo de possíveis falsificações, maior o 
conteúdo informativo da hipótese ou teoria. Isto ocorre por que quanto maior a gama de 
possíveis pontos vulneráveis (i.e., possibilidades de teste), mais a teoria nos está 
informando sobre uma parte do universo de fenômenos ainda não conhecida diretamente. 
Uma teoria pode passar por testes, caso em que é corroborada, ou falhar, caso em que é 
falseada. 
 Uma teoria ou hipótese falseada não necessariamente é derrubada imediatamente, 
por que para tal seria necessário uma alternativa disponível melhor, o que nem sempre 
ocorre. Fatos que não concordem com a teoria podem ser temporariamente anulados por 
meio das chamadas hipóteses ad hoc. Tais hipóteses surgem como explicações direcionadas 
para as observações discordantes com a teoria, e fazem recurso a fatores plausíveis mas não 
observados. Através de relações convolutas de causa-efeito, hipóteses ad hoc podem 
proteger uma teoria de fatos discordantes. Evidentemente, com a acumulação de hipóteses 
ad hoc, a teoria se torna progressivamente menos apropriada. A certa altura, a carga de 
hipóteses ad hoc se torna tão pesada que a necessidade de uma nova teoria se torna 
evidente. 
 As idéias de Popper tiveram grande importância para o correto enquadramento de 
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certos modelos previamente tidos como científicos, mas que eram somente um corpo de 
princípios dogmáticos que forneciam hipóteses não falseáveis (e portanto não testáveis). O 
impacto sociológico desta visão, apesar de não ser mais nova, ainda não foi completamente 
absorvido em várias áreas do conhecimento, que continuam a crer que o acúmulo de fatos 
concordantes realmente seja o principal critério de legitimação de hipóteses científicas. No 
campo específico da Sistemática Biológica, os argumentos do método hipotético-dedutivo 
foram aparentemente fator decisivo na resolução de certas controvérsias envolvendo as 
escolas filogenética e gradista. 
 
Biologia Geral e Biologia Comparada 
 
 As ciências biológicas são um conglomerado de várias disciplinas semi ou 
totalmente independentes. Seu único ponto em comum é o estudo de formas vivas. Ao 
contrário da física, por exemplo, a biologia não possui um corpo teórico unificado que a 
aglutine como uma única ciência. Princípios e leis de uma subdisciplina biológica por vezes 
não têm nenhuma relação direta com os preceitos de uma outra subdisciplina. 
 Apesar desta pluralidade, pode-se observar que as várias subdisciplinas biológicas 
podem ser agrupadas em duas divisões relativamente bem definidas. Estas divisões não se 
distinguem propriamente por diferentes princípios teóricos, mas sim por diferentes visões 
de como os fenômenos biológicos podem ser compreendidos. As duas divisões são 
chamadas Biologia Geral e Biologia Comparada, e uma das mais completas caracterizações 
destas duas vertentes foi feita por Nelson (1970). 
 A Biologia Geral, conforme o nome indica, enfoca os fenômenos que acredita-se 
sejam gerais para todos os organismos vivos. Ou seja, aqueles processos que sejam comuns 
a todo o universo vivo, e lhe sejam exclusivos. A Biologia Geral, portanto, preocupa-se 
com a unidade do universo biológico. 
 A Biologia Comparada, por outro lado, preocupa-se com o nível de generalidade 
das várias observações sobre as estruturas e processos dos organismos vivos. Ou seja, o 
grau de abrangência dos fenômenos biológicos e suas variações. A Biologia Comparada, 
portanto, preocupa-se com a diversidade do universo biológico. 
 Um biólogo ocupado com questões em biologia geral procura descobrir processos e 
leis potencialmente generalizáveis para qualquer outro organismo. Desta forma, seu objeto 
de estudo é geralmente um organismo-padrão que reúna aquelas particularidades que 
facilitem o seu estudo como modelo. É muito comum que estudos deste tipo se utilizem de 
linhagens de determinados organismos que mostrem muito pouca variabilidade, ou sejam 
clones idênticos, para que estas considerações não interfiram com a delimitação dos 
processos tidos como gerais. Ao estudar o ciclo de Krebs, por exemplo, um biólogo geral 
não está interessado naqueles aspectos do ciclo que sejam variáveis, e sim naqueles que 
sejam comuns a todos os organismos e possam caracterizar um ciclo de Krebs-padrão. 
 Um biólogo comparativo, por outro lado, está preocupado exatamente com a 
variabilidade das propriedades dos organismos. Seu objetivo é determinar os níveis de 
generalidade das várias modalidades de determinado fenômeno biológico, e associá-las a 
grupos determinados. Usando o mesmo exemplo anterior, um biólogo comparativo que 
estude o ciclo de Krebs está interessado exatamente nas possíveis variações do ciclo em 
vários organismos diferentes, e no significadoque estas variações possam ter. 
 Pode-se dizer então que a variabilidade em Biologia Geral é um problema, ou ruído 
a ser evitado, enquanto que em Biologia Comparada ela é o próprio objeto de estudo. 
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 De certa maneira os princípios da Biologia Comparada permitem confirmar as 
descobertas no campo da Biologia Geral como sendo realmente gerais. O método 
comparado é que vai permitir a determinação do nível de generalidade dos atributos dos 
organismos. E o nível incluindo a totalidade do universo vivo é apenas mais um dentre 
muitos, embora se destaque por ser o mais amplo de todos. É interessante observar que 
descobertas realizadas inicialmente no âmbito da Biologia Geral, e então apresentadas 
como sendo propriedades gerais dos organismos, são subseqüentemente confirmadas para 
apenas alguns organismos, mas não todos. Estas propriedades são então consideradas como 
características não de todo o universo vivo, mas de apenas de um subgrupo desse. 
 Naturalmente, estudos no âmbito da Biologia Comparada necessitam de um número 
de observações muito grande, que potencialmente cubra as possibilidades de variabilidade 
de determinado atributo relevante para as generalizações que serão feitas. Somente pode-se 
afirmar que determinadas características são típicas de determinado grupo de organismos 
quando se examinou todos os membros deste grupo e mais muitos outros que confirmem a 
exclusividade do atributo. 
 A distinção entre as duas categorias acima, embora bastante clara, não significa que 
não haja interação entre elas. Freqüentemente dados inicialmente advindos da Biologia 
Geral são subseqüentemente estudados sob a perspectiva da Biologia Comparada. O oposto 
também ocorre, com resultados das áreas comparadas sendo aproveitados e orientando 
pesquisas em Biologia Geral. 
 A principal disciplina metodológica da Biologia Comparada é a Sistemática. Na 
verdade, do ponto de vista teórico, Biologia Comparada e Sistemática são praticamente 
sinônimas. A biologia comparada está intimamente ligada ao estudo dos padrões de 
evolução biológica. Os diferentes níveis de generalidades dos vários processos e outros 
atributos biológicos são considerados indicadores de eventos evolutivos passados. Tais 
eventos podem ser reconstituídos com base na ordem hierárquica encontrada nos 
organismos a partir das variações de seus atributos. A detecção e a interpretação destes 
padrões é o objeto de estudo da Sistemática

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