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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Ciências contábeis
Ezequiel ferreira machao
GESTÃO INDUSTRIAL
Porto Alegre do Norte MT
2013
Ezequiel Ferreira Machado
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas – Contabilidade de Custos Industriais, Contabilidade Gerencial, Estrutura das Demonstrações Contábeis, Homem Cultura e Sociedade, Metodologia Científica e Sistemas de Informação.
Prof. Equipe de professores do quinto semestre.
Porto Alegre do norte MT
2013
Sumário
1- Introdução........................................................................................................6
2- Critério de Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação...................................7
2.1- Método Direto...............................................................................................8
2.2- Método Algébrico ou de Reciprocidade........................................................8
2.3- Método de Hierarquização ou de Degraus...................................................8
3- Custeio por Absorção Contábil........................................................................9
4- Produtos em Processo..................................................................................10
5- Produtos Prontos...........................................................................................11
6- Unidades Equivalentes de Produção (UEPS)...............................................12
7- Formação do Preço de Venda Com Base nos Custos..................................13
8- Formação do Preço de Venda Com Base no Mercado................................14
9- Margem de Contribuição.............................................................................15
10- Ponto de Equilíbrio......................................................................................16
10.1- Ponto de Equilíbrio Contábil.....................................................................16
10.2- Ponto de Equilíbrio Econômico...........................................................16-17
10.3- Ponto de Equilíbrio Financeiro..................................................................17
11- Importância de um Sistema Integrado para Gerar Informações..................18
12- Demonstrações Contábeis Obrigatórias......................................................19
12.1- Balanço Patrimonial (BP)....................................................................19-20
12.2- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)...............................20-21
12.3- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).............................................21
12.4- Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA)...................21
12.5- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)..................22
12.6- Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR)...............22 
13- Considerações Finais..................................................................................23
14- Referências Bibliográficas...........................................................................24
1- INTRODUÇÃO
 Na apresentação deste trabalho acadêmico estarei pesquisando e descrevendo alguns conceitos básicos para a formação do preço de venda, usando alguns critérios de rateios e custeios fundamentais para a apuração dos preços e tendo como base os custos e o mercado. E abordarei as fórmulas de cálculos da margem de contribuição e do ponto de equilíbrio dos preços e vendas de mercadorias. E ainda descreverei sobre a importância de um sistema integrado para gerar informações para a gestão industrial. E por ultimo conceitualizarei algumas demonstrações contábeis obrigatórias dentro de uma gestão industrial. 
2- CRITÉRIO DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
 
 Chama-se de rateio a maneira de alocar os custos indiretos ou os gastos gerais de fabricação aos produtos em fabricação, segundo critérios racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m) por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações carregam consigo certo grau de arbitrariedade. A importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Deve-se lembrar que a simples mudança de um critério de rateio afeta o custo de produção e conseqüentemente afetará o resultado da empresa.
 Pela própria definição, custos indiretos são aqueles que não podem ser mensurados aos produtos, podendo, portanto ser apropriados somente de forma indireta, mediante uma estimativa de gasto.
As estimativas feitas para apropriar esses custos contêm certo grau de subjetivismo, dependendo do critério utilizado para distribuir o custo.
Alguns gastos podem ser classificados como custo ou despesa, dependendo de sua utilização.
 Indireto é o custo que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência. Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra indireta, rateada por horas/homem da mão de obra direta, gastos com energia, com base em horas/máquinas utilizadas, etc.
 Os custos Indiretos de Fabricação são portanto todos os custos de produção não facilmente e/ou não “economicamente” associáveis a determinado(s) produto(s). Em virtude disso, normalmente, eles são considerados no total e rateados aos diversos produtos ou unidades de custeamento.
 Os custos indiretos são alocados mediante “rateio” Os Materiais, a Mão-de-obra e os Gastos de Fabricação cuja incidência nos produtos seja de difícil identificação são rateados por meio de critérios estimados ou arbitrados.
 Para que se rateiem os Custos Indiretos de Fabricação gerados nos departamentos de serviços, vários métodos podem ser adotados. Os principais métodos são: Método Direto, Método Algébrico ou da Reciprocidade, e Método da Hierarquização ou dos Degraus .
2.1- Método Direto
 Por este método, os custos gerados nos departamentos de serviços são rateados diretamente para os departamentos produtivos beneficiados pelos respectivos serviços. Assim, os departamentos de serviços, não recebem custos de outros departamentos de serviços, ainda que tenham sido beneficiados pelos serviços de alguns deles.
2.2- Método Algébrico ou de Reciprocidade
 Por este método, reconhece-se a reciprocidade dos serviços prestados entre os departamentos. Recomenda-se evitar o seu uso, uma vez que ele incentiva a distribuição reflexiva. Assim, adotando este método, um departamento de serviços poderá receber, por transferência, parte do custo do próprio departamento que foi transferido para outro.
2.3- Método de Hierarquização ou de Degraus
 Consiste em fixar uma ordem de prioridade entre os departamentos de serviços; a partir dessa hierarquização rateiam-se os custos gerados nos departamentos de serviços entre eles. Por este método, o departamento que tiver seus custos transferidos não receberá custos de outros departamentos, ainda que tenha sido beneficiado pelos serviços de alguns deles. Assim, o departamento que mais recebe custos por transferência é o que menos transfere.
3- CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONTÁBIL
 
 Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Esse método foi derivado do sistema desenvolvido na Alemanha no início do século 20. 
 Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativosao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.
 O sistema de custeio por absorção é aquele sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção. 
 E também podemos afirmar que o custeio por absorção é o método que consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos. 
 A principal distinção existente no uso do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas são jogadas imediatamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos relativos aos produtos vendidos terão o mesmo tratamento. Já os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos são ativados nos estoques destes produtos.
4- Produtos em Processo
 Toda a produção é controlada por lotes, entradas do produto em processo e o correspondente produto acabado. Porém, suponha que ao final do período nem todas as unidades tenham ficado 100% acabadas, e ainda restem produtos que estão sendo industrializados no final do período. A transformação de unidades em processamento em equivalentes unidades prontas é efetuada por meio do conceito de grau de acabamento. Existe a necessidade de estimar o grau de acabamento sempre que os materiais e outros recursos são adicionados ao longo do processo de produção. Um aspecto muito importante a ser observado é que o grau de acabamento deve ter significado econômico e não apenas físico. Ele deve representar o quanto uma unidade em processamento recebeu da carga de custos que seria necessária para iniciá-la e terminá-la completamente. Assim, precisa converter matematicamente as unidades parcialmente elaboradas em um número equivalente de unidades inteiramente concluídas.
  
5- Produtos Prontos
 Considera- se a planta fabril de processo de produção de um único bem homogêneo para se caracterizar no caso de materiais totalmente introduzidos no início do processo de produção, o grau de acabamento é 100%. Considera-se como premissa fundamental que o grau de acabamento deve refletir o acabamento em termos de custos. Ou seja, quando afirma-se que um produto está a% acabado, isto significa dizer que o produto recebeu a% de todo custo que seria necessário para iniciá-lo e terminá-lo.
 Com a utilização do percentual de grau de acabamento é possível fazer uma equivalência entre as unidades que se encontram em processamento e essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam totalmente acabadas.   Assim, em um determinado período, o montante de unidades equivalentes de produção corresponde ao montante de unidades em processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicação do grau de acabamento definido.
6- Unidades Equivalentes de Produção (UEPs)
 As indústrias que apresentam sua produção de forma contínua, isto é,
produzem em grandes quantidades de produtos, de forma ininterrupta e com grande variedade de produtos, fazem a apuração dos custos de sua produção, por períodos, por exemplo, por mês. Ao final de um determinado período, este tipo de indústria apresenta uma quantidade de unidades acabadas, outra quantidade de unidades em processo, em diversos estágios de transformação em seu processo produtivo. Na tentativa de solucionar o problema de custeamento da produção contínua foi criado na França, durante a Segunda Guerra Mundial, o método das Unidades Equivalentes de Produção (UEPs), e foi trazido para o sul do Brasil na década de 60.
 Este método de custeio é utilizado principalmente com a finalidade de estabelecimento do nível de estoques e para atendimento de exigências
contábeis. Método de custeio UEPs pode também ser utilizado para gerenciamento da produção, pois, este método depois de implantado simplifica o cálculo e controle dos produtos.
 7- Formação do Preço de Vendas Com Base nos Custos
O Markup ou taxa de marcação como é também conhecido, é um multiplicador aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. Esse multiplicador é obtido através de uma fórmula que insere os impostos sobre venda, despesas financeiras, comissões sobre as vendas, despesas administrativas, despesas de vendas, outras despesas e a margem de lucro desejada. É um índice muito utilizado para precificação, mas requer um conhecimento, por parte do micro e pequeno empresário, da estrutura operacional do empreendimento. Aplica-se um multiplicador de tal forma que os demais elementos formadores do preço de venda sejam adicionados ao custo, a partir desse multiplicador.
  
8- Formação do Preço de Vendas Com Base no Mercado
 Um dos grandes problemas que as micro e pequenas empresas enfrentam hoje é a correta determinação do preço das suas mercadorias. Atualmente, o mercado brasileiro é composto por empresas de grande, médio e pequenos portes, como também as microempresas e os informais (ambulantes), que têm em comum a participação em um mesmo segmento de mercado.
 As estruturas operacionais destas empresas é que determinarão o real preço de venda de seus produtos, independentemente do mercado. A que tem menor estrutura operacional, mais enxuta, certamente conseguirá colocar uma mercadoria a um preço mais competitivo, talvez, bem abaixo do preço de mercado. Isso é semelhante à concorrência entre um ambulante e um magazine. Por que o ambulante consegue precificar abaixo do preço do magazine sendo a mesma mercadoria? Porque o ambulante não tem estrutura operacional e o magazine possui uma estrutura de gastos que tem custos tributários, financeiros, comissões, salários, telefone, aluguel, energia elétrica, dentre tantos outros. 
Este tipo de concorrência está presente entre as várias empresas que compõem um mesmo segmento de mercado. Este conjunto de gastos pesa na hora da precificação e certamente deverá ser cuidadosamente inserido no preço de venda.
9- Margem de Contribuição
 O conceito de Margem de Contribuição que consta da obra do CRC-SP (2000) menciona que esta representa o valor com que cada unidade de um produto fabricado e comercializado contribui para cobrir os custos de operação (fixos) da empresa. Obtém-se, portanto, a Margem de Contribuição pela dedução dos custos diretos (ou variáveis) do valor de venda.
Ou seja, para obter o valor da margem de contribuição unitária de todos os produtos, do preço de venda foi deduzido o custo de matérias-primas e o valor dos percentuais incidentes sobre o preço de venda unitária de cada mercadoria.
Em seguida, dividiu-se a margem de contribuição unitária em reais pelo preço de venda do produto para estipular a margem de contribuição percentual.
Ainda, foi calculada a margem de contribuição total em reais, que significa o quanto cada produto gerou de margem de contribuição no período em virtude do volume vendido. A margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
Margem de contribuição (MC) =Preço de Venda (PV) – Custo da Mercadoria Vendida(CMV) – Despesas Variáveis (DV). 
(MC= PV-CMV-DV).
10- Ponto de equilíbrio
 Ponto de equilíbrio é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio, a empresa não terá lucro nem prejuízo.
 O ponto de equilíbrio equivale ao lucro variável. É a diferençaentre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto. Isto significa que, em cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. Multiplicado pelo total das vendas, teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa. Em outras palavras, Ponto de Equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo, mas que também não estará conquistando lucro neste ponto.
 O ponto de equilíbrio divide- se em: ponto de equilíbrio contábil, ponto de equilíbrio econômico e financeiro.
10.1- Ponto de Equilíbrio Contábil
 O ponto de equilíbrio contábil é o valor ou a quantidade que a empresa precisa vender para cobrir o custo das mercadorias vendidas, as despesas variáveis e as despesas fixas.
Para obtermos o ponto de equilíbrio contábil basta calcularmos todas as despesas e custos fixos e dividirmos pela margem de contribuição neste ponto de equilíbrio a empresa não obtém nem lucros nemprejuízos. 
10.2- Ponto de equilíbrio Econômico
 O ponto de equilíbrio econômico é utilizado quando uma empresa quer traçar metas para alcançar um determinado valor de lucro, utilizando o mesmo para calcular o volume das vendas a ser conseguido. O ponto de equilíbrio econômico é calculado a partir da soma de todos os custos fixos de um determinado período mais o lucro desejado pela empresa, dividindo este total pela margem de contribuição unitária.
10.3- Ponto de Equilíbrio Financeiro
 O ponto de equilíbrio financeiro pode ser definido como o volume de vendas que é suficiente para pagar todos os custos e despesas variáveis, os custos fixos e ouras dívidas que a empresa tem que saldar no período, como empréstimos e financiamentos bancários , aquisições de bens, etc.
 E para apurar o ponto de equilíbrio financeiro das empresas somam-se as dívidas do período aos custos fixos totais e deduzem-se as depreciações ( que não são pagas apenas apropriadas). O resultado é dividido pela margem de contribuição unitária.
 
11- Importância de um sistema integrado para gerar informações
 Os sistemas de informações não dependem somente de informática ou tecnologia para serem elaborados, dependem sim de conhecimentos administrativos e operacionais. Pois, as empresas sempre tiveram a necessidade de fazer os controles, seja financeiro, de produção ou de estoques. A era da informação é responsável pelo valor adicional às tomadas de decisões pelo administrador, pelo objetivo de melhorar os resultados da empresa e o apoio de forma confiável da informação adquirida.
 Também podemos dizer que os sistemas de informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback.
 A importância dos sistemas de informações vai além do que poderia considerar somente como coletarem dados e transformá-los em informações. A qualidade da informação é uma característica de tornar produtos e serviços valiosos para a organização.
12- Demonstrações Contábeis Obrigatórias
 As demonstrações contábeis são os meios pelos quais as empresas e as demais entidades informam à sociedade as condições de seu patrimônio. A legislação societária exige que as sociedades anônimas publiquem suas demonstrações em jornais de grande circulação, já as sociedades constituídas sob outros tipos societários necessitam apenas manter as demonstrações publicadas no Livro Diário e, quando solicitado, enviar cópias a bancos, fornecedores, outros parceiros comerciais e investidores.
 E dentre as demonstrações contábeis obrigatórias podemos destacar: O balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa, demonstração do lucros e prejuízos acumulados, demonstração das mutações do patrimônio líquido e demonstrações das origens e aplicações de recursos.
12.1- Balanço Patrimonial (BP)
 O balanço patrimonial da entidade é a relação de seus ativos passivos e patrimônio líquido em uma data específica. Apresenta-se nessa demonstração a posição patrimonial e financeira da entidade.
 Os grupos que compõem o Balanço Patrimonial são definidos da seguinte maneira: Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade. Passivo é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos. Patrimônio Líquido (PL) é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.
 O balanço patrimonial é a demonstração que tem por objetivo expressar os elementos financeiros e patrimoniais de uma entidade, através da apresentação ordenada de suas aplicações de recursos (ativo) e das origens desses recursos (passivo). No Balanço Patrimonial, os elementos do patrimônio são agrupados de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira das entidades.
 Dentre as demonstrações a serem apresentadas, uma das mais importantes é o balanço patrimonial, pois evidencia a situação financeira da empresa, além de fornecer subsídios para tomada de decisão pelos gestores. 
 O Balanço Patrimonial objetiva demonstrar de forma qualitativa e quantitativa o patrimônio da empresa, em determinado período.   No balanço patrimonial, a diferença entre o valor dos ativos e dos passivos e resultados de exercícios futuros representa o patrimônio líquido, que é o valor pertencente aos acionistas ou sócio.
 Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto.
12.2- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
 A finalidade básica da Demonstração do Resultado do Exercício é descrever a formação do resultado gerado no exercício, mediante especificação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes até o resultado líquido final.
 A demonstração do resultado do exercício deve ser apresentada na forma dedutiva, com os detalhes necessários das receitas, despesas, ganhos e perdas e definindo claramente o lucro ou prejuízo líquido do exercício. E mediante a observação do regime de competência, evidenciará a formação dos vários níveis de resultados mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas.
12.3- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
 A DFC visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e do fluxo de caixa em um dado período contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades operacionais, de investimentos e de financiamento. Vem substituindo em alguns países, como no caso do Brasil, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
 A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das Demonstrações Financeiras uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. Assim, por intermédio de um bomplanejamento financeiro, as empresas podem saldar suas obrigações na data do vencimento aprazado, sem o desembolso desnecessário de encargos incidentes sobre o pagamento em atraso de dívidas, problema típico da falta de planejamento de fluxo de caixa.
12.4- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados - DLPA
 A DLPA evidencia as alterações ocorridas no saldo da conta de lucros ou prejuízos acumulados, no Patrimônio Líquido.
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá, à sua opção, incluir a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
 A DLPA é obrigatória para as sociedades anônimas, também denominadas de capital aberto, e outros tipos de empresas, conforme a legislação do Imposto de Renda.
12.5- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
 
 As demonstrações das mutações do patrimônio líquido têm por finalidade apresentar as alterações que ocorreram em determinado exercício no patrimônio líquido da empresa, entre as principais alterações podemos destacar, a destinação dos resultados do período, integralização do capital e o aumento ou a diminuição das reservas da empresa. 
 A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é utilizada apenas para demonstrar a movimentação das contas do patrimônio líquido em um determinado momento;Esta demonstração é obrigatória devendo ser transcrita no livro diário juntamente com o balanço patrimonial e a demonstração de resultado;
12.6- Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR
A demonstração das origens e aplicações de recursos é a demonstração contábil destinada a evidenciar, um determinado período, as modificações que originaram as variações no capital circulante líquido da Entidade.
 Esta demonstração serve para evidenciar de forma resumida e ordenada todas as informações relativas às operações de financiamento e investimento durante o exercício, onde tais acontecimentos refletem o aumento ou diminuição do capital circulante líquido – CCL;Os financiamentos representam as origens de recursos, e os investimentos as aplicações de recursos;Através desta demonstração é possível explicar a variação do capital circulante líquido de um exercício para outro facilitando a compreensão de como a posição financeira mudou de um ano para outro
13- Considerações Finais
 Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as informações sobre custos tem sido consideradas um elemento estratégico dentro das organizações. A utilização de sistemas de custeio pelas empresas vem auxiliando os gestores no momento de definir estratégias e gerenciar os custos incorridos nos processos e atividades. 
 Sendo assim ao escolher um sistema de custeio, os gestores devem posicionar-se em buscar um conjunto de preceitos, coordenados entre si, que atenda a empresa, e que respeite o principio da relação custo-beneficio, ou seja, de nada adianta implantar um sistema de custeio muito detalhado em que as informações geradas não justificam os valores gastos para produzi-las. 
 Contudo a necessidade imposta pelo mercado, os custos de implantação e acompanhamento, o recurso humano necessário, os produtos envolvidos e as necessidades dos gestores, devem ser analisados para que se dimensionem as vantagens e desvantagens para cada instituição. 
 Assim as empresas podem aprimorar os custos ao produto por meio do sistema de custeio, entre eles: o custeio por absorção alem de ser um dos mais antigos sistemas, é o único aceito para fins fiscais, consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. 
 O custeio direto é um sistema que só considera como custo do produto os custos variáveis utilizados no processo produtivo, sendo assim, os custos fixos são considerados como despesas do período, pois estes independem do volume de produção. 
 Deste modo, os gestores devem analisar as características especificas de cada sistema de custeio a fim de verificar aquela que mais condiz com a realidade da empresa para o oferecimento das informações, que possam auxiliar de forma clara a tomada de decisão nas organizações.
14- Referências Bibliográficas
WWW.portaldecontabilidade.com.br/temática/custeioporabsorção.html
WWW.Pt.wikipedia.org/wiki/custeio_por_absorção
Contabilidade de Custo de Autoria de Daniel Ramos Nogueira
Contabilidade Gerencial de Autoria de Marcelo Resquetti Tarifa e Luiz Fernando Soares da Silva
Contabilidade Industrial de Autoria de José Manoel da Costa
Sistema de Informação de Autoria de Marcelo Carocia

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