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Relatorio de estagio pedafogico

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1.1. Introdução
O Estágio Pedagógico (EP) constituiu uma actividade de articular a teoria e a prática, garantindo o contacto directo e experimental com situações psico-pedagógica e didáctica concretas, preparando o estudante para uma vida profissional futura.
O presente relatório é resultado das actividades desenvolvidas durante o Estágio Pedagógico em Geografia na na 9ª Classe, Turma 2, Curso: diurno Escola secundária 3 de Fevereiro - Inhambane, sob orientação do Supervisor e acompanhamento do Tutor. Importante salientar que este EP.
No relatório faz-se uma descrição de todas as actividades realizadas durante o estágio, a partir das planificações (quinzenais e diários), leccionação e avaliação.
As actividades decorreram em três (3) fases distintas: pré-observação (actividades teóricas na sala de aula com supervisor), a observação (decurso do processo de EP) e pós-observação (elaboração do relatório a partir de leitura de obras, análise e compilação dos dados).
1.2. Objectivos
Geral 
Compreender as principais actividades na escola (planificação e leccionação).
Específicos 
Descrever o decurso do Processo de Ensino e Aprendizagem na Escola secundária 3 de Fevereiro - Inhambane;
Explicar o processo de planificação e leccionação das aulas de Geografia;
Descrever os aspectos organizacionais da Escola secundária 3 de Fevereiro - Inhambane.
1.3. Metodologias
Para a elaboração do presente relatório, usou-se os dados recolhidos durante o decurso de EP, onde desenvolveram-se várias actividades como a planificação, leccionação e a avaliação.
Usou-se também a revisão bibliográfica que consistiu na consulta de obras ligados ao Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA), assim como a observação que permitiu a recolha de informações relacionados ao funcionamento da Escola, e por fim a análise e sistematização dos dados e da informação recolhida para a elaboração do relatório.
Fases do Estágio Pedagógico 
Pre- Observação
Esta etapa decorreu nas instalações da Universidade Pedagógica - Delegação de Maxixe, tendo sido orientada pelo docente das Estagio Pedagogico dr. Mussá Abdul Remane, etapa esta que estava basicamente centrada em aulas do tipo conferência e com maior enfoque para as micro aulas, onde os estudantes procravam demostrar as competencias e capacidade desenvolvidas para conseguir desenvolver uma aula onde pudesse primeiro planificar e depois leccionar devidamente..
Observação
Esta fase compreende ao estágio propriamente dito, onde o estudante praticante tem contacto com a instituição de ensino, com os órgãos directivos da instituição e com a turma onde ele vai leccionar. Participa do processo de planificação do ensino desde a dozeficação ate ao plano pessoal ou plano de aula e por fim coloca em prática a leccionação.
Pós-observação 
Esta ultima fase do Estágio Pedagógico, consiste na analise e sistematização dos dados obtidos desde a teoria, que se desenvolve no decurso das conferencias e das micro aulas, e o que se pode verificar no campo pratico, onde o estudante praticante teve a chance de desenvolver o seu estagio e a profissionalizante, no final, produzir um relatório referente a todo o processo de Estagio Pedagógico a que este envolvido.
Referências teóricas
O Estágio Pedagógico é um meio de conhecer a realidade escolar, a partir de uma visão dialéctica como forma de superar a fragmentação entre teoria e prática, visando à formação da identidade profissional através da reflexão, do diálogo e da intervenção.
Segundo ARAÚJO, et al, (2002:3), as escolas são basicamente dirigidas de fora para dentro, por meio de normas, regulamentos, crenças e valores difundidos no ambiente.
Segundo PILETTI (1997:16), a escola não é o único lugar onde a educação acontece, pois esta pode ser dada também onde não é escola, visto que, em todos os lados existem redes de estruturas sociais de diferentes saberes que se transmitem de geração a geração.
A Escola é uma instituição que tem encargo de educar segundo planos sistemáticos e os indivíduos nas diferentes idades da sua formação.
De acordo com PILETTI (1997:244), a sala de aula é o lugar em que a aprendizagem é apenas organizada de modo a tornar-se livre em outros ambientes e organização física de sala de aula deve permitir que o professor possa ver todos os alunos e os alunos possam ver o professor e o quadro.
Portanto, a sala de aula é um espaço em que entram em contacto o professor e alunos e que este deve possuir requisitos básicos como o quadro, carteiras, etc.
Aula é o conjunto de meios e condições pelas quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em função de actividade própria do PEA escolar, ou seja assimilação conscientes activa dos conteúdos. (LIBANEO, 1994:177).
Segundo GOLIAS, (1995:85), Planificação de aulas é antecipação ideal das acções importantes a serem desenvolvidas pelo professor como pelos alunos no PEA e que tais acções visam atingir objectivos definidos.	
Contudo, a planificação implica ter um ou vários objectivos a cumprir, juntamente com as acções requeridas para que esses objectivos possam ser alcançados.
CAPÍTULO II 
Neste capítulo, faz-se uma descrição sintética das actividades desenvolvidas em cada uma das etapas ou fase do EP (pré-observação e observação).
2.1. Pré-observação
A pré-observação foi a primeira fase que teve o seu decurso na Universidade Pedagógica (UP) Delegação de Maxixe, em que o docente da cadeira dr. Mussá Abdul Remane, deu considerações sobre o Estagio Pedagógico da disciplins de Geografia.
Esta disciplina tem como competências e objectivos a alcançar.
No EP pretende-se que o estudante desenvolva as seguintes competências:
Planifica e organiza a actividade turística;
Desenvolve acções de pesquisa usando meios tecnológicos actualizados em busca de respostas às questões problemáticas do sector do turismo;
Torna-se um agente de transmissão de valores cívicos e morais a partir de suas próprias atitudes.
E quanto aos objectivos do EP espera-se que o estudantes praticante seja capaz de:
Desenvolver conhecimentos, habilidades, competências organizacionais e profissionais gerais bem como atitudes no domínio do processo de gestão do turismo;
Utilizar de forma adequada as técnicas e instrumentos de gestão da actividade turística;
Reflectir, auto-avaliar e reformular o desenvolvimento turístico, sempre que necessário.
No final das aulas decorridas na UP, no dia 31 de Setembro de 2016 o docente da cadeira fez alista do Estagio Pedagógico, tendo cada estudante ficado numa Escola Secundaria e estes agrupados de acordo com as escolas onde desenvolveriam o estagio.
2.2. Observação
 A observação constituiu a segunda fase das actividades em que os estudantes dirigiram-se as respectivas escolas de acordo com a divisão dos grupos acima mencionados, foram indicadas as turmas, horários e respectivos tutores.
No caso da Escola Secundária 3 de Fevereiro de Inhambane, os estudantes apresentaram-se na escola no dia 13 de Outubro de 2016 conjuntamente com o supervisor da UP, a Direcção da Escola e entregaram a credencial que os endereçava a aquela instituição de ensino mandatados pela UP.
A autora foi atribuída a 9ª Classe, turma 3 e Curso Diurno na Escola Secundária 3 de Fevereiro de Inhambane com tutor Joaquim Naftal.
O dia 18 de Outubro de 2016 foi o dia da 1ª aula onde a autora pôde assistir a aula dada pelo tutor que tinha como tema o turismo.
2.3. Descrição da Escola secundária 3 de Fevereiro - Inhambane
2.3.1. Localização da escola
A Escola Secundaria 3 de Fevereiro de Inhambane localiza-se no município de Inhambane, no Bairro Liberdade-3 ao longo da EN105 e próximo a Estacão Meteorológica da cidade de Inhambane.
Limita-se a Norte pela Estacão Meteorológica da Cidade de Inhambane, a Sul pelas antigas instalações das Telecomunicações de Moçambique (TDM), a Este pela EN105, a Oeste pela Baia de Inhambane e a Nordeste pelo Hospital Central de Inhambane. A escola limita-se ainda, a Norte pelo Bairro Balane 1, a Sul e Este pelo Bairro Liberdade-2 e a Oeste a Baia de Inhambane.2.3.2. Historial da escola
A escola funciona no Instituto S. José e pertence a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição e foi construída em 1974 para servir como residência de irmãs e para o acolhimento de crianças órfãs.
Depois do processo de nacionalizações que veio com a independência o Instituto foi baptizado em 1977 com no me de Escola Secundaria 3 de Fevereiro de Inhambane, leccionando nessa altura a 5ª e 6ª classes do antigo sistema. Em 1981, foi lançada a primeira pedra para a construção das salas de aula que envolvem o edifício sede.
Em 1987 introduz-se o novo sistema de EP2, passando a leccionar a 6ª e 7ª classes. Em 1997, assina-se um memorando entre a Igreja Católica e o Estado, criando-se uma direcção mista sendo que, a Directora deveria ser uma irmã e o Adjunto Pedagógico nomeado pelo Governo.
Em 2001 iniciou o Ensino Secundário Geral d 1º ciclo leccionando a 8ª a 10ª classes e a partir de 2012 a escola integra também o 20 ciclo passando desta feita a leccionar a 11ª e 12ª classes.
2.3.3. Condições físicas de escola
A escola está equipadade 18 salas de aulas, todas de construção convencional, uma biblioteca apetrechada de material variado para a consulta dos alunos e dos professores, tem também uma sala de professores onde estes se equipam para a leccionação e conservam o seu material, dois gabinetes um para o primeiro e outro para o segundo ciclo, um gabinete para o director da escolatem ainda uma reprografia para a reprodução de copias e impressão de trabalhos, tem ainda uma sala de informática apetrechada com computadores e internet e ainda uma cantina.
A escola possui ainda um internato onde reside parte das alunas da escola, mas também acolhe alunos de outras escolas que se encontram nos arredores da cidade.
2.3.4. Organização e Funcionamento do Sector Pedagógico
A Escola secundária 3 de Fevereiro – Inhambane é composta pela Directora da Escola, Director Adjunta Pedagógico (DAP), chefe da Secretaria.
O Sector Pedagógico é dirigido pelo DAP que deve garantir a aplicação dos currículos aprovados pelo Ministério de Educação o então Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano, orientar e controlar a formação de turmas, elaboração de horários, a planificação e o desenvolvimento do PEA a nível da escola, a distribuição dos professores, pelas turmas e disciplinas e orientar os delegados de classes, disciplinas e directores de turmas, dirigir os conselhos de nota, assistir as aulas dos professores e fazer a respectiva avaliação.
O funcionamento pedagógico assenta-se no plano da escola, programa de ensino, plano trimestral elaborado por cada trimestre sob orientação de Delegado de disciplina. Com base no plano analítico, duas em duas semanas, ou seja, em quinze dias.
2.3.5. Organização da turma
Pela norma as turmas são formadas tendo em conta a faixa etária e a ordem alfabética, isto é, os alunos menores devem estar nas primeiras turmas e os maiores nas últimas de cada classe, mas na Escola secundária 3 de Fevereiro - Inhambane em particular na 9ª Classe, Turma 3 verificamos também esta realidade.
O artigo 65 do RESG, o número de alunos por turma é de 45. Mas, para o caso da turma 3, 9ª classe este artigo não é respeitado, visto que esta turma no início tinha 53 alunos 
De acordo com DUARTE, et al, (2007:18), um dos aspectos que caracteriza o cenário actual das escolas moçambicanas é a superlotação das turmas, facto que compromete a eficácia do PEA em muitos aspectos como comportamento gradual de cada estudante pelo professor, o desenvolvimento das actividades individuais durante a aula, o uso de variantes métodos como trabalho independente e a elaboração conjunta de forma produtiva.
Segundo o artigo 38 do RESG, a turma é um órgão de base de uma instituição de ensino, constituída por grupo de discentes e assistida por um ou mais professores de acordo com as exigências de casa classe e currículo.
A Turma 3 da 9ª classe é constituída por 53 alunos sendo 24 homens e 29 mulheres e o seu funcionamento é dirigido por director da turma, juntamente com o chefe da turma, uma adjunto chefe e uma chefe de higiene.
2.3.6. O grupo de disciplina
O grupo de disciplina é o órgão de apoio técnico científico e pedagógico e é composto por todos os professores que leccionam a respectiva disciplina no respectivo ciclo. Estes se reúnem de 7 em 7 dias e extraordinariamente sempre que os assuntos de ordem pedagógica o exigem.
De acordo com artigo 37 do RESG, são competências do grupo de disciplina as seguintes:
Planificar as aulas, avaliações, assistência às aulas e outras actividades que envolvem o grupo de disciplina;
Elaborar textos de apoios;
Analisar os resultados das avaliações e propor medidas para o seu melhoramento;
Avaliar o desempenho de cada elemento do grupo;
Apoiar sempre que necessário os professores menos experientes;
Conceber currículos de interesse que levam a motivação ao estudo das matérias dos programas da disciplina.
2.3.7. Leccionação das aulas
Segundo PILETTI (1997:72), a planificação de aula é a sistematização de todas actividades que se desenvolvem no período em que o professor e o aluno interagem numa dinâmica de ensino e aprendizagem.
Esta constitui a fase em que o estudante estagiário teve contacto com os alunos que foi de 20 de Outubro a 15 de Novembro de 2016, neste período foram leccionados conteúdos IV Unidade do Programa de Ensino de Geografia da 9ª classe.
O processo de leccionação das aulas decorreu num ambiente satisfatório, pois o tutor fazia-se sempre presente e acompanhava o seu decurso.
Logo na primeira aula, o estudante tentou-se enterrar da turma com vista aperceber a sua situação da turma e melhorar a sua planificação diária das actividades.
Durante a leccionação, o estudante dava a uma questão de (Trabalho Para Casa) TPC da aula seguinte, com vista a criar uma participação activa, mas poucos alunos faziam o TPC e autor falou da importância do TPC e seu impacto no aproveitamento pedagógico do aluno, uma vez que os trabalhos podem servir de Avaliações Continuas (AC).
2.3.7.1. Tabela 1: Aulas leccionadas e o seu período
	Data
	Unidade Temática
	Conteúdo
	20 de Outubro de 2016
	IV Unidade: Turismo
	Introdução ao turismo: tipos de turismo
	25 de Outubro de 2016
	IV Unidade: Turismo
	Preparação para a avaliação provincial
	27 de Outubro de 2016
	IV Unidade: Turismo
	Realização da avaliação provincial de geografia
	08 de Novembro de 2016
	IV Unidade: Turismo
	Correcção e entrega da avaliação 
	15 de Novembro de 2016
	IV Unidade: Turismo
	Impacto do turismo
 Fonte: autor, (2016)
2.3.7.2. Funções didácticas
Durante a leccionação, a aula tem várias etapas que a compreende, com vista uma medicação e assimilação eficaz e facilitar o alcance dos objectivos pré-definidos.
Segundo NIVAGARA (s/d:72), funções didácticas são etapas ou passos mais ou menos constantes que estabelecem a sequência do ensino de acordo com a matéria ensinada, características do grupo dos alunos e de cada aluno e situações didácticas especificas.
Contudo, as funções didácticas são os passos que a aula passa durante o seu decurso, sendo os seguintes: Introdução e Motivação, Mediação e Assimilação, Domínio e Consolidação, e Controlo e Avaliação.
a) Introdução e Motivação - é a primeira etapa inicial de uma aula que tem como objectivo principal mobilizar psíquica e fisicamente os alunos para a aula.
Contudo, antes de entrar na sala de aulas o professor precisa de uma preparação através de planos, com vista a proporcionar maior segurança na leccionação.
E sempre nesta etapa o autor procurava integrar e incluir os alunos na aula através de motivação, correcção de TPC, assim como a consolidação da aula anterior e sempre procurava perguntar sobre a disposição dos alunos para a aula.
b) Mediação e Assimilação - para o alcance dos objectivos o professor deve interligar em simultâneo as categorias didácticas em acção no PEA, isto é, interligar os objectivos, meios, conteúdos, métodos, alunos e professor.
Durantea leccionação de algumas aulas o autor tinha a necessidade de ser mais criativo na mediação e assimilação dos conteúdos, pois alguns conteúdos eram novos nos alunos apesar da estratégia usada de dar uma questão da aula seguinte, com objectivo de aproximar os alunos nos conteúdos.
 c) Domínio e Consolidação - na leccionação o autor preconizava a questões orais e pequenos exercícios em forma de questões de reflexão e durante a resolução avaliava as resposta e ia notando as dificuldades de assimilação dos conteúdos e sempre esclarecia.
d) Controle e Avaliação - avaliação e controlo estavam sempre patentes em toda aula, pois ao entrar sempre controlava os trabalhos, sistematização dos trabalhos de casa, com vista avaliar o grau de assimilação dos conteúdos.
2.3.7.3. Objectivos
Os objectivos educacionais são metas que se procuram atingir e estes antecipam os resultados e processos esperado do trabalho conjunto do professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos a serem assimilados de acordo com as exigências metodológicas.
E o professor deve determinar inicialmente o que o aluno será capaz de fazer e os objectivos ajudam o professor a definir os conteúdos a serem dominados aos conhecimentos e estabelecer os procedimentos de ensino e seleccionar as actividades dos alunos. Os objectivos e os conteúdos têm uma influência decisiva, pois determinam os métodos a serem usados pelo professor.
2.3.7.4. Conteúdos de ensino
Os conteúdos de aprendizagem são as matérias de estudo escritas nos programas de ensino e cuja importância é indiscutível, pois é com base nos conteúdos que se concretizam os objectivos e o conteúdo seleccionado deve ser válido, ter significado, ser fléxil e ter utilidade. E estes sempre eram tirados no plano analítico e quinzenal para o plano diário.
2.3.7.5. Meios de ensino
Os meios de ensino, facilita a mediação e a assimilação dos conteúdos, nas aulas leccionadas usou-se vários meios de ensino como quadro, livro do aluno, textos de apoio, assim como a produção de material didáctico e o uso do quadro no desenho de algumas figuras. 
Outro exemplo, é sobre as principais rotas no mundo, onde foi necessário embolsar o fluxo das rotas a nível mundial, regional e a nível local.
2.3.7.6. Métodos de ensino
Nas aulas dadas usaram-se diversos métodos de ensino como a expositiva (no início da aula) a elaboração conjunta (na mediação e assimilação dos conteúdos), trabalhos independentes (TPC e questões de reflexão).
2.3.7.7. A avaliação escolar
Segundo PILETTI (1997:190), avaliação é o processo contínuo de pesquisa que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objectivos a fim de que haja condições de decidir alternativas da planificação do trabalho do professor e da escola como um todo.
A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos, com finalidade de perceber o rendimento e aproveitamento pedagógico.
Se acordo com RESG, a avaliação da aprendizagem tem por objectivos os seguintes:
Determinar o grau de desenvolvimento de competências do aluno numa determinada disciplina, conjunto de disciplina, classe ou ciclo;
Estimular a auto-avaliação e a orientação do aluno na melhoria da sua própria aprendizagem;
Orientar a intervenção do professor na sua relação com os alunos, com outros professores e com pais encarregados de educação;
Possibilitar ao professor reflectir criteriosamente sobre o seu desempenho e introduzir melhorias que se revelam pertinentes;
Contribuir para a elevação da qualidade do ensino, para o sucesso escolar e do sistema educativo.
Para DUARTE, (2007:187), a avaliação que um professor efectua enquadra-se em três grandes formas de avaliação: a diagnóstica, a formativa e a sumativa.
A avaliação diagnostica visa averiguar se os alunos possuem os pré-requisitos ou conhecimentos ou atitudes necessárias para a aquisição de mínima de aprendizagem.
A avaliação formativa desenvolve-se durante todo o processo de ensino- aprendizagem e não apenas ao fim e visa averiguar passo a passo a situação do aluno em cada momento da aprendizagem e em caso de dificuldades soluciona-las.
A avaliação sumativa desenvolve-se no fim de um processo de ensino e tem como objectivo de conduzir a uma classificação do aluno no final de cada unidade, conjunto de unidades, classes ou ciclo escolar.
Contudo, o professor deve usar várias formas de avaliação durante o acompanhamento da evolução da aprendizagem do aluno e não se limitar apenas em uma avaliação.
CAPITULO III
Este capítulo é reservado a falar das actividades desenvolvidas na UP com maior enfoque para as micro aulas.
3.1. Micro ensino
Segundo Dias (2010, p.68), omicro-ensino é uma técnica que pode ser usada nas PP’s e no EP quando há turmas numerosas na UP e não há possibilidades de disponibilização de turmas para todos os praticantes. A alternativa é simular situações de ensino-aprendizagem na Universidade. O microensino cria situações experimentais para que o futuro professor desenvolva as habilidades docentes consideradas eficientes, em situações controladas de ensino.
Desta feita, pode-se aferir que o micro ensino é de grande relevância na formação do professor, visto que capacita ao estudante em matéria de gerência da aula de tal maneira que este esteja preparado para as eventuais situações que possam decorrer no PEA.
3.2. Micro aulas na UP
As micro aulas na UP tiveram o seu inicio no dia 5 de Agosto de 2016 e como primeiro tema apresentado tivemos a estrutura interna da terra, este grupo de partida, mostrou0-se apreensivo mas, usando dos meios e técnicas com que foi equipado, conseguiu no final levar a aula a cabo e cumprir por fim com os objectivos que apresentara para a sua aula.
No mesmo dia, apresentou o segundo grupo que tinha como tema o ciclo da água, este grupo foi menos feliz visto que, o professor parecia não estar devidamente preparado para o PEA de tal maneira que, a aula acabou se desviando e fugindo dos objectivos traçados para a aula.
O dia 17 de Agosto de 2016, foi o dia em que 3º grupo apresentou a sua aula e que tinha como tema solo: sua formação e constituintes. Nesta aula, os intervenientes do grupo apresentaram os aspectos mais essenciais do tema e foram zelosos no que respeita ao tempo e as funções didácticas de tal maneira que os mesmos tiveram um bom resultado.
Outro grupo que apresentou no memo dia foi o grupo que tratava dos tipos de turismo, que também usou o tempo de forma sagaz e conseguiu nos 10 minutos apresentar a sua aula, interagir com os alunos e cumprir com as funções didácticas, de tal maneira que a aula foi ordeira e decorreu sem sobressaltos, apesar de o professor ter tido dificuldades em responder a todas as questões dos alunos e tendo os limitado devido ao recurso tempo que se mostrava escasso.
Conclusão
Terminado o Estágio Pedagógico realizado na Escola Secundaria 3 de Fevereiro de Inhambane, na 9ª Classe, Turma 3, Curso Diurno, concluiu-se que o EP trata se do contacto directo com a realidade no futuro profissional, no qual o estagiário tem de entrar em contacto com os alunos na sala de aula e obedecendo todas as etapas de aulas, meios de ensino, assim como os métodos e objectivos que são traçados no âmbito da planificação macro e diário.
Durante o estágio, o estudante estagiário participou e desenvolveu várias actividades desde a planificação trimestral, quinzenal, diário, produção de material de ensino, preenchimento de cadernetas, cálculo de médias, divulgação de médias, troca de experiências com vários professores de geografia, assim como de outras disciplinas.
O EP desenvolveu várias competências, conhecimentos, habilidades pedagógicas, organizacionais e profissional do PEA.
Bibliografia
ARAÚJO, João Baptista, et all, Escola vista por dentro, Alfa Educativa Editora, 2002.
DIAS, Hildizina Norberto etall.Manual de Práticas e Estágios pedagógicos. 2ª Ed. Maputo. Editora Educar, 2010.
DUARTE, Stela, et all, Avaliação de aprendizagem em ensino de Geografia: desenvolvimento produção de fracasso escolar, Maputo, 20007.
GOLIAS, Manuel. Manual de Didáctica, Universidade Pedagógica - Faculdade de Ciências Pedagógicas.
LIBÂNEO J. C. Didática Geral, São Paulo, Cortez Editora atlas, 1991.
LIVEIRA, Gorreio, Processo de Avaliação Didáctico nas Ciências Sociais, Brasil, 2003.
NIVAGARA, Daniel. Didáctica Geral: Aprender a ensinar, Maputo, s/d.
PILETTI, Claudio, Didática Geral, 21ª Edição, São Paulo, 1997.
Regulamento do Ensino Secundário Geral (RESG).
UANICELA, Romeu Pinheiro, Didáctica de Geografia II – Modulo de Ensino à Distancia, UCM, Beira, 2007.

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