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Sistema digestório

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NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Profª Thaís Aires
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 O sistema digestivo tem a função de realizar a digestão, ou seja, fracionar os alimentos e transformar as macromoléculas em micromoléculas.
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BOCA
FARINGE
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
INTESTINO DELGADO
INTESTINO GROSSO
RECTO
GLÂNDULAS SALIVARES
FÍGADO
VESÍCULA BILIAR
PÂNCREAS
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TUBO DIGESTIVO
GLÂNDULAS ANEXAS
Boca
Faringe
Esôfago 
Estômago 
Intestino delgado
Intestino grosso
Recto e ânus
Glândulas salivares
Fígado 
Pâncreas 
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 O objetivo da dietoterapia nas doenças que acometem o sistema digestório é o de aliviar a sintomatologia ou curar a afecção, minimizar ou evitar os efeitos colaterais dos fármacos em uso, bem como as interações negativas com nutrientes e manter o bom estado nutricional.
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Cárie dentária 
Gengivite 
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 Cárie dentária: é fruto de um processo que envolve perda e substituição de sais minerais do dente com o passar do tempo, em resposta aos ataques ácidos diários que ele sofre pela ingestão de alimentos.
Para ocorrer é necessário uma dieta inadequada, higiene bucal insuficiente e bactérias (lactobacilos e estreptococos).
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 Alimentos cariogênicos: frequência da ingestão de carboidratos e o tempo de permanência na boca que promovem queda do pH < 5,5. Exemplo: caramelo e uva passa;
 Alimentos cariostáticos: não contribuem para formação de cáries. Exemplos: proteínas e gorduras;
 Líquidos (água): são importantes para hidratação e limpeza;
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 Fibras: são importantes para limpeza e irrigação;
 Consistência da dieta: a líquida é menos cariogênica;
 Sequencia e combinação dos alimentos: comer vários biscoitos de uma só vez é pior do que comer ao longo do dia e misturado com queijo, assim como ingerir a banana com leite.
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 Gengivite: é uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. A causa direta da doença é a placa - uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma, de maneira constante, nos dentes e na gengiva. 
 Os sintomas clássicos da gengivite incluem gengiva vermelha, inchada e sensível que pode sangrar durante a escovação.
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 Conduta dietoterápica:
	- VET: ajustado de acordo com as necessidades;
	- Proteínas: normo a hiper
	- Carboidratos: normoglicídica
	- Lipídeos: normolipídica
	- Sódio: hipossódica
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 Esofagite ou doença do refluxo gastroesofágico:
Consiste na inflamação da mucosa esofágica, decorrente do refluxo do conteúdo ácido-péptico gástrico; 
Ocorre em 10 a 20% dos indivíduos;
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 Esofagite ou doença do refluxo gastroesofágico:
Suas principais consequências ocorrem pela diminuição da eficácia dos mecanismos anti-refluxo, do volume alimentar, de alterações no tempo de esvaziamento do conteúdo gástrico e a diminuição da resistência do tecido esofagiano.
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Fatores predisponentes:
- hérnia hiatal;
- gravidez;
- obesidade;
- úlcera péptica (H. pylori);
- anticoncepcionais orais.
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Quadro clínico:
	- pirose;
	- regurgitação;
	- disfagia;
	- dor retroesternal baixa;
	- sialorréia.
Diagnóstico: anamnese, raio-x, esofagoscopia, biópsia da mucosa.
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Principais complicações:
- Ulcerações: a presença de esofagite grave pode levar a úlceras e erosões na parede do esôfago, causando grande desconforto;
- Estenose do esôfago: a inflamação do esôfago pode ser tão grande que o edema (inchaço) formado no local pode dificultar a passagem de alimentos. 
- Dismotricidade esofágica: Com a inflamação crônica causada pela agressão ácida, a inervação e a musculatura do esôfago começam a ter dificuldades na sincronização dos movimentos, dificultando o transporte de alimentos da boca ao estômago, colaborando também para os sintomas de impactação e bolo na garganta.
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Principais complicações:
Esôfago de Barrett: a agressão crônica às células do esôfago pelo ácido estomacal faz com que elas sofram transformações e passem a ter características de células intestinais. A essa alteração estrutural do tecido esofagiano damos o nome de esôfago de Barrett. Essas células alteradas apresentam maior risco de transformação em câncer, podendo levar ao adenocarcinoma do esôfago. Portanto, um refluxo contínuo, levando à esofagite, é um fator de risco para câncer do esôfago.
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Objetivo da terapia nutricional:
Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda;
Auxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico;
Corrigir e manter o peso ideal;
Evitar a progressão de lesões.
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Dietoterapia:
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 Gastrite e úlcera péptica:
A gastrite consiste na inflamação da mucosa gástrica. Ela aparece de repente, em curta duração e desaparece, na maioria das vezes, sem deixar sequelas. No entanto pode se manifestar de forma crônica, com duração de meses e até anos.
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 Gastrite e úlcera péptica:
A úlcera é caracterizada por perda circunscrita de tecido nas áreas do tubo digestório que entram em contato com a secreção.
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 Fatores para predisponentes:
Medicamentos (aspirina, antiinflamatórios);
Abuso da bebida alcoólica;
Fumo;
Intoxicação alimentar;
Infecção pela H. pylori (responsável por 70% da úlcera gástrica).
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 Quadro clínico:
Assintomática na maior parte da vezes;
Queimação na boca do estômago;
Queimação;
Azia;
Náusea;
Eructação excessiva;
Melena.
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Alguém aqui na sala tem gastrite nervosa?
Não existe gastrite nervosa!
Dispepsia funcional
Diagnóstico: endoscopia digestiva alta. 
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Objetivo da terapia nutricional:
Recuperar o estado nutricional do paciente;
Recuperar e proteger a mucosa gastrintestinal;
Facilitar a digestão;
Aliviar a dor;
Favorecer o trabalho gástrico, reduzindo a secreção gástrica, evitando o progresso das lesões e hemorragia;
Promover a educação nutricional do paciente.
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Dietoterapia:
- Breve histórico: no início do século XX, Sippy propôs uma dieta à base de leite e creme de leite, associada a antiácidos para tratamento da úlcera. Se baseava que o leite proporcionaria a alcalinização gástrica e aliviaria a dor. A partir de 1940 a eficácia da dieta foi questionada, pois foram relatados muito óbitos po doenças cardiovasculares, correlacionado ao alto consumo de gorduras saturadas. 
O leite não é indicado para aliviar a dor e queimação!
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Dietoterapia:
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 Doença inflamatória intestinal:
A doença inflamatória se inicia meses e até anos antes do diagnóstico. Sua etiologia tem origem multifatorial, envolvendo fatores genéticos, estímulos da microflora, fatores ambientais e possíveis anormalidades na imunidade sistêmica e da mucosa.
Formas de apresentação:
Doença de crohn;
Retocolite ulcerativa.
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 Doença inflamatória intestinal:
Surge normalmente entre os 15 e 40 anos;
Homens e mulheres são igualmente acometidos; 
25% dos pacientes com doença inflamatória intestinal apresentam pelo menos um parente de 1º grau também portador da doença.
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 Complicação na doença de crohn:
Como a doença de Crohn acomete todas as camadas da parede do intestino, é mais comum a ocorrência de fístulas, obstruções e perfurações do trato digestivo.
A perfuração intestinal causa um quadro grave pois propicia o contato das fezes e suas bactérias com a cavidade abdominal. Costuma causar com peritonite e sepse grave.
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 Tratamento medicamentoso:
Visa o controle da inflamação e consequentemente a melhora dos sintomas.
As duas drogas mais comumente usadas, são a Sulfalazina e o 5-aminosalicilato (5-ASA), conhecido também como Asacol® e Pentasa®;
Antibióticos como metronidazol e ciprofloxacina também são muitas vezes usados;
Em casos mais graves pode-se usar imunossupressores como corticóides em doses altas;
Uma nova classe de droga, chamada
de anti-TNF, foi incorporada.
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Objetivo da terapia nutricional:
Recuperar e/ou manter o estado nutricional do paciente;
Fornecer aporte adequado de nutrientes;
Contribuir para o alívio dos sintomas;
Corrigir a má absorção e a anemia;
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Fatores relacionados à deficiência nutricional:
Diminuição da ingestão alimentar: náusea, vômito, dor abdominal, diarreia;
Má absorção: supercrescimento bacteriano, deficiência de sais biliares, diminuição da área de absorção;
Interação droga-nutriente;
Aumento das necessidades nutricionais: sepse, febre, fístula;
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Dietoterapia:
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O aumento da frequência (normalmente acima de 3 vezes/dia) de eliminação de fezes semipastosas ou liquidas caracteriza a diarreia, sendo acompanhada por perda excessiva de líquidos e eletrólitos.
Principais causas da diarreia:
Intoxicação alimentar;
DII;
Síndrome do intestino irritável;
Intolerância a lactose.
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Gravidade da diarreia:
Febre alta, normalmente maior que 38,5ºC; 
Diarreia severa que não melhora após 48-72h.;
Desidratação;
Diarreia com sangue;
Diarreia por mais de duas semanas;
Diarreia em pacientes idosos e/ou imunossuprimidos;
Crianças que recusam hidratação ou alimentação durante a diarreia.
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Deve-se evitar a todo custo o uso de medicamentos para interromper a diarreia. Se há uma bactéria ou toxina no trato intestinal, ela deve ser expulsa do corpo. A suspensão da evacuação em doentes infectados pode levar à sepse grave.
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Alteração no trânsito intestinal, mas especificadamente no intestino grosso, caracterizada pela diminuição do número de evacuações, com fezes endurecidas e esforço na defecação.
Principais causas da obstipação:
Hábitos alimentares inadequados;
Vida sedentária;
Tensão emocional;
Perda do tônus da musculatura intestinal.
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Receita do coquetel laxante
Ingredientes:
5 ameixas;
1 colher de sopa de creme de leite;
1 laranja (mais ou menos 150 gramas);
1 fatia média de mamão (média de 80 gramas);
1 colher de sobremesa de farelo de aveia;
1 copo com água gelada (média 200 a 250 ml).
Modo de preparo:
Colocar as ameixas de molho na água de um dia para o outro na geladeira;
Colocar no liquidificador as ameixas sem os caroços, a laranja, o mamão e o creme de leite; 
Liquidificar, colocar em copo duplo e completar o volume com água gelada e acrescentar o farelo de aveia. 
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Em, 1997.

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