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briofitas 2 avaliação

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Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS
Departamento de ciências biológicas - DCBIO
Disciplina: Briófitas e Pteridófitas
II avaliação
Plantas do Carbonífero e Caracterização morfológica das divisões
extintas de Pteridófitas (Rhyniophyta, Zosterophyllophyta,
Trimerophytophyta)
Adaptações das plantas ao ambiente terrestre
Importância das Briófitas: evolutiva, ecológica, medicinal,
alimentícia, econômica
Importância das Pteridófitas: evolutiva, ecológica, medicinal,
alimentícia, econômica
Feira de Santana - Ba 
10 de Julho de 2017
Plantas do Carbonífero e Caracterização morfológica das divisões
extintas de Pteridófitas (Rhyniophyta, Zosterophyllophyta,
Trimerophytophyta)
O período carbonífero compreende o intervalo de tempo entre 359 e 299 milhões de anos atrás. Este período é conhecido como a “a idade das grandes florestas” e eram encontradas plantas arbóreas que podiam chegar a 45 metros de altura, estas florestas eram predominantemente compostas por esfenófitas, licófitas, samambaias e no final do carbonífero surgiram as pteridospermas, coníferas, ginkgófitas e as cicadófitas. A partir do carbonífero, plantas vasculares passaram a apresentar gametófito feminino, o óvulo após a fecundação pode dar origem imediata a uma nova planta ou formar sementes.
Os representantes do filo Rhyniophyta podem ser encontrados no final do siluriano há cerca de 420 milhões de anos atrás, entre esses representantes destacam-se os gêneros Cooksonia e Rhynia. O gênero Cooksonia possuem os representantes com sistema vascular mais antigo, viviam em regiões lodosas, com caules aéreos e esporângios globosos. Os representantes do gênero Rhynia são mais conhecidos, possuem caules aéreos ramificados com cutícula e estômatos, com talos eretos, sem folhas e esporângios terminais ramificados. Essas plantas não tinham diferenciação entre raízes, caule e folhas e possuem rizomas. Os esporângios eram inseridos no ápice de talos férteis e eram homosporadas. Possuíam gametófito monóico, subterrâneos e bifurcados. Não possuem clorofila e provavelmente não realizavam fotossíntese. Os anterozóides eram multiflagelados e espiralizado, com anterídios que eram rodeados por células estéreis, com arquegônio fundido ao gametófito. 
Durante o devoniano, entre 408 e 370 milhões de anos, um grupo de plantas pequenas ocupou lugar chave para evolução das plantas, sendo elas as zosterófitas. Acredita-se que estas plantas sejam ancestrais as licófitas, pois estas apresentam características típicas das licófitas. As plantas deste grupo não apresentam folhas e eram ramificadas, não possuíam raízes verdadeiras, possuem caules aéreos revestidos por uma cutícula, podendo apresentar estômatos. Tinham como características principais do grupo a capacidade de fotossíntese em todo o corpo da planta e esporângios pedicelados.
O filo Trimerophyta provavelmente evoluiu diretamente de indivíduos do filo Rhyniophyta, eram encontradas no período devoniano entre 408 e 360 milhões de anos atrás. Possuíam crescimento axial com muitas ramificações, com esporângios em algumas extremidades, que era uma característica distintiva do grupo que permitia crescimento contínuo aos indivíduos do grupo, tornando-os maiores que os representantes de Rhynia. Trimerophytopsida, possuíam talos desprovidos de folhas, rizomas e esporângios terminais podiam atingir até 4 metros de altura, com sistema de ramificação mais complexo, que possuía eixo principal e ramificação lateral, os esporângios se agrupavam em cachos e possuíam mecanismo de ruptura dos esporos. Provavelmente originou as plantas com sementes.
Adaptações das plantas ao ambiente terrestre
Acredita-se que às adaptações das algas ao ambiente terrestre se iniciou no período ordoviciano, há cerca de 450 milhões de anos atrás. Essas adaptações provavelmente se iniciaram devido a secagem de lagos, lagoas, riachos e mares, com a ausência ou diminuição desses ambientes aquáticos as algas foram forçadas a desenvolver estratégias de sobrevivência. Como forma de sobreviver ao ambiente sem água as algas desenvolveram a capacidade de reidratar, reviver e reiniciar o crescimento, e também aumentou-se a quantidade de camadas de células aumentando o tamanho do indivíduo e a retenção de água. O aumento do tamanho do corpo vegetativo tornou necessário a formação de tecidos condutores (xilema e floema), um sistema radicular para fixar a planta e buscar água e nutrientes. Os tecidos condutores proporcionou o surgimento de plantas vasculares, esses tecidos são capazes de fornecer nutrientes e água a regiões onde não é possível realizar fotossíntese. Outra adaptação importante ao ambiente terrestre foi a formação de cutícula quitinosa que passou a constituir uma barreira física contra a perda de água, no entanto apesar de ser uma importante ferramenta para evitar a desidratação da planta, essa cobertura quitinosa dificultou as trocas gasosas, sendo assim, paralelamente ao surgimento da cutícula, ocorreu o surgimento de estômatos e células-guardas, contendo uma abertura regulável que possuía contato com ambiente, possibilitando trocas líquidas e gasosas.
A formação de esporos de resistência durante a reprodução também foi um fator importante para a adaptação das plantas ao ambiente terrestre, pois este possibilitou não somente a sobrevivência da espécie em períodos secos, como também possibilitou a dispersão destas por diversos mecanismos incluindo o vento.
Outra adaptação das plantas ao meio terrestre foi a diminuição da fase gametofítica, dando lugar a uma fase esporofítica. Uma das vantagens da utilização da fase esporofítica como dominante é que um único evento de fecundação é capaz de gerar diversos esporos além de permitir a dispersão aérea.
Importância das Briófitas: evolutiva, ecológica, medicinal,
alimentícia, econômica
As briófitas têm papéis muito importantes e diversificados no ambiente. Elas têm capacidade de manter o solo firme e na conservação de encostas pois absorvem umidade, e criam um depósito para quando o solo fique seco e algumas espécies quando decompostas podem ser utilizadas como combustível. Podem ser usadas como bioindicadores de poluição, pois quando o ambiente encontra-se poluído elas morrem. As briófitas podem ser usadas no paisagismo devido a sua coloração bem verde. Na medicina, certas substâncias servem como antibióticos, entre outros medicamentos, além de servir como alimento para diversos nichos ecológicos, sendo assim importantes na cadeia alimentar. 
Importância das Pteridófitas: evolutiva, ecológica, medicinal,
alimentícia, econômica
As pteridófitas são usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias. As raízes podem ser utilizadas como substrato para cultivo de orquídeas. Uma outra importância é o uso de carvão mineral dessas plantas do período do carbonífero de espécies que chegavam a 30 ou 40 metros de altura. O tronco de uma espécies é utilizado na produção de xaxim, um vaso orgânico que retém umidade. Podem ser usadas como vermífugas utilizado no combate de teníase. Alguns brotos de samambaia tem ação cancerígena. Algumas são comestíveis e podem ter ação medicinal.
São utilizadas na paleontologia como banco de dados climáticos. 
Bibliográfia
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & EICHORN, S. E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª Ed. Editora Guanabara Koogan. 906p.

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