ATPS de administrao (modelo)

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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública
Atividade Pratica Supervisionada
Disciplina: Administração Pública
Profa.Ma. Simone Maria Meneses Dias
Aprendiz: Roosevelt Ferreira Abrantes
 Ra: 298764
São Luis-Ma
2012
Atividade Pratica Supervisionada
Disciplina: Administração Pública
Profa.Ma. Simone Maria Meneses Dias
AtividadePratica Supervisionada apresentado ao Curso Superior deTecnologia em Gestão Pública da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a avaliação da Disciplina Administração Pública, ata obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.
São Luis-Ma
2012�
UniversidadeAnhanguera –Uniderp
Centro de Educação a Distância
Pólo São Luis - Maranhão
	Curso
	Tecnologia em Gestão Publica
	Período Letivo
	2012
	Semestre
	3º Semestre
	Disciplina
	Administração Pública
	Tutor Presencial
	Profª. Cleomar Rosa
	Professor EAD
	Profª. Simone Maria Meneses Dias
	Aluno(a)
	Roosevelt F. Abrantes
Leonel Pithon
Juariedson Belo
Ivanilze Veloso Marcelo
	RA 298764 
RA 328859
RA 296113
RA 336941
ATPS – ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
APONTAMENTOS:
IDEALISMO;
PARADIGMAS (Construção e quebra);
Teorema de Thomas: O que é “real” na mente e na percepção das pessoas moldará seu agir diante do mundo, produzindo várias consequências sobre a realidade”, Burocracia no prisma Webariano;
Racionalidade democrática (ideal X real);
“quando se estabelece plenamente, a burocracia está entre as estruturas sociais mais difíceis de destruir”, (Max Weber).
RESUMO
Segundo Boaventura de Sousa Santos “Todo acto de conhecimento é uma trajetória de um ponto A que designamos por ignorânciapara um ponto B que designamos por conhecimento”. Já ressaltandoque enquanto no “conhecimento –regulação” ignorância e saber são sinônimos de caos e de ordem.
O relatório apresentado esta focado em pelo menos 03 (três) apontamentos do tema 01 (um), no qual fala da Confecções de Mapas Abstratos , neste contexto, nossos apontamentos parte do idealismo, a construção e a ruptura de paradigmas e no tema 02(dois) destacamos 02 apontamentos onde a racionalidade burocrática é enfatizada do Ideal X Real , levando –nos a afirmar que o serviço público hoje (não generalizado) perpassa por duas variáveis: Um real e outro ideal.
DESENVOLVIMENTO
O idealismo por conta da construção do próprio paradigmas que um individuocria para sua formação pessoal levando-o a querer ou não romper com que ele chama de ideal para com o modelo que acredita que seja. Daí destacamos o teorema de Thomas que diz: “ O que é real na mente e na percepção das pessoas moldará seu agir diante do mundo, produzindo várias consequência sobre a realidade”.
No tema 02(dois) destacamos a racionalidade burocrática enfatizando o Ideal X Real , onde podemos dizer que o serviço público hoje (não generalizado) perpassa por duas variáveis: Um real e outro ideal.
Desta forma René Magritte que denuncia os perigos da representação. Por mais que seu quadro retratasse a imagem perfeita de cachimbo real. Logo, a fidedigna representação levará a reprodução da própria realidade, (parágrafo 1º, texto 1.2, pág.26), sendo assimdamos exemplos da situação real do serviço/servidor público.
	REAL
	Uso do cargo para obter favorecimento;
Ex: 1º ele, 2º ele, 3º ele ...
	Prejudica o outro deliberadamente;
Ex:Quer sempre derrubar o companheiro para se dar bem no setor.
	Muitas vezes é conivente com erros e infrações;
Ex:Corrupção
	Uso de informação privilegiada;
Ex:Se você não fizer isso eu conto aquilo sobre você OU o chamado dossiêda vida do outro.
	Aceita qualquer tipo de vantagem;
Atender a interesses particulares;
Ex:Uma mão lava outra.
A partir da Linguagem metafórica do sociólogo português, “Os mapas são um campo estruturado de intencionalidades, uma língua francaque permite a conversa sempre inacabada entre a representação do que somos e a orientação que buscamos”, (Parágrafo 12, texto 1.2,pág 29) 
No tocante ao IDEAL cita-se a sociologia, com o dilema tratadopelo “Teorema de Thomas”, segundo o qual, o que é “real” na mente e na percepção das pessoas moldará o seu agir diante do mundo , produzindo várias conseqüências sobre a realidade (parágrafo 3º, texto 1.2, pág 27) , o que se deseja ou que se gostaria de ter na atuação do serviço público pautado nos princípios:Serviço Público = HUMANIZAÇÃO, sendo assim:
Legalidade/Justiça e Imparcialidade = DIREITOS IGUAIS
Colaboração /Boa Fé /Competência/Responsabilidade/Informação e Qualidade = QUALIDADE EM TODAS AS OBRIGAÇÕES E POTENCIALIDADES.
Para concluir destacamos a frase de Max Weber que diz: “Quando se estabelece plenamente, a burocracia está entre as estruturas sociais mais difíceis de destruir” e a citação do 3º parágrafo do tema 1.2 (novos Mapas Representativos para a “idéia” de Gestão Pública “duas pessoas podem ver coisa distintas em relação ao objeto, o que depende dos valores e das vivências que embasam o olhar.”
E segundo Michel Maffesoli em tempos de feminização do mundo “o tom do anteontem - o do racionalismo abstrato – já não convém, num momento em que a aparência, o senso comum ou a vivênciaretomam uma importância que a modernidade lhes havia negado” (parágrafo 10, texto 1.1, pág. 25).
ANALISE DO ARTIGO:
Cara e coroa: Os dois lados da burocracia
(Jefferson Medeiros, João Dantas e Robson Lima).
A dois lados da burocracia segundo o texto acima é nada mais nada menos do que a diferenciação entre o ato de se organizar um setor, procedimento ou o processo de controle de um setor seja ele público ou privado, enquanto o outro pode ser definido como acumulo de múltiplos papelórios visualizado para ambos os atores.
Conforme a citação de CHIAVEATO (1993, P.285) que a burocracia é uma organização que fixa as regras e normas técnicas para o desempenho de cada cargo,dai que muitas vezes o ocupante do cargofica mais do que limitado as imposições de suas funções do que disponível a fazer o que acha conveniente a ação.
Logo o aumento dos concursos públicos não gerasomente estabilidade aos servidores mas também forte concorrência para seleção dos mesmos, pois esta disputa não visa apontar quem deve ocupar determinados cargos, mais que cada um ocupe o cargo por suas capacidades intelectuais, pessoais e profissionais.
Portanto, os aspectos citados nesta analise faz com que venhamos perceber como a burocracia proporciona duas citações, sendo as duas antagônicas. Pois, a questão do sistemaideal está relacionada à necessidade da organização, ou seja, a capacidade de notar qual meio para se obter os resultados esperados. É evidenteque não existe um sistema ideal para todas as organizações, assim como cada uma tem as suas limitações e suas flexibilidades, as mesmas podem e deve haver sistemas burocráticos maleáveis a cada tipo de organização.
PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO AUTÊNTICA ENTRE DEFESA CIVILE A SOCIEDADE CIVIL
INTRODUÇÃO:
Segundo Max Weber “Mostrar que as recentes visões de mundo não se compatibilizam com o tipo ideal de burocracia criado por ele”... Isso não significa que já não existiammais, no plano material, instituições burocráticas ou que não possam ser desenvolvidos por outros modelos de “organização administrativa”. No mínimo, a “ação político-administrativo”, teria que buscar outras fontes de legitimidade, em consonância com as próprias transformações sofridas em cada um dos cinco eixos de representação(parágrafo 2º, tema 3, pág. 60).
Sendo assim destacamos o Sistema Nacional de Defesa Civil, umaorganização sistêmica da defesa civil no Brasil, deu-se com a criação do Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, em 16.12.1988, reorganizado em agosto de 1993 e atualizado por intermédio do Decreto nº 5.376,de 17.02.2005.
Com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e principalmente, após o afundamento, na costa brasileira, dos navios de passageiros Arará e Itagiba, totalizando 56 vítimas, o Governo Federal Brasileiro, em 1942, preocupado com a segurança global da população, principio básico no tratamento das ações de Defesa Civil, estabelece medidas tais como a criação do Serviço de Defesa Passiva Antiaérea, a obrigatoriedade do ensino da defesa passiva em todos estabelecimentos de ensino, oficiais ou particulares, existentes no país, entre outras.
Em 1943, a denominação de Defesa Passiva Antiaérea é alterada para Serviço de Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço da Defesa Civil, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores e extinto em 1946, bem como, as Diretorias Regionais do mesmo Serviço, criadas no Estado, Territórios e no Distrito Federal. 
Aprimeira Defesa Civil Estadual do Brasil foi organizada no Estado da Guanabara em 19.12.1966.E só apartir da prestação da assistência a defesa permanente contra as calamidades públicas, foi criado em 05.10.1970, no âmbito do Ministério do Interior, o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas - GEACAP. 
O Paradigma Pós –Burocrático é um avanço na participação, democracia e no desenvolvimento da Administração Pública e a defesa civil trás consigo um pouco desta mudança de gestão. No 10º parágrafo da pág. 63 encontra-se a seguinte citação “ O homem deixa de construir ativamente seu mundo- artifício a partir de eventos dignos de lembranças , para se submeter ao mundo rígido por leis aferidos pela razão humana ensejando seu lançamento na circularidade repetitiva de eventos previsíveis. 
Diante deste pressuposto podemos destacar que o paradigma pós – burocrático na defesa civilsurgiu da necessidade de desenvolver uma administração pública de maneira gerencial.
DESENVOLVIMENTO:
Michel Crozier cita:“A modernizaçãopode ser muito mais do que uma proposta de palanque, ela pode trazer resultados muitos práticos para melhor servir ao público”, nos fazendo refletir a partir da citação, (tema 4).
O primeiro parágrafo do tema 4, ressalta a preocupação com a “gestão” evidenciando a repensar da ação humana perante o mundo circundante, indicando a substituição do comportamento metodizado pela gestão das imprevisibilidades da vida cotidiana. É claro que isso não significa a adoção de uma postura de passividade contemplativa diante do mundo, porque o homem, ao mesmo tempo em que se ajusta às mudanças, responde transformando-as pela indução.
E no século XX comresposta das funções econômica e sociais do Estado e ao desenvolvimento tecnológico e globalização da economia mundial, uma vez que ambos os problemas associados à doação do modelo anterior.Reduzindo custos e aumentando a qualidade como beneficiário, resultado numa maior eficiência da Administração Pública.
CONCLUSÃO:
O estudo de caso frente ao processo do paradigma pós – burocrático estar norteada em vários seguimentos públicos, mas destacamos o trabalho do Sistema de Defesa Civil que busca minimizar e reduziros eventos adversos nas áreas de vulnerabilidade frente aos riscos comunitários através da criação e do fortalecimento dos Núcleos de Defesa Civil –NUDEC, aproximando a SOCIEDADE CIVIL as ações de auto proteção e auto prevenção da Defesa Civil em conjunto as 03 (três ) esferas (Municipal, Estadual e Federal), afim de promover a descentralização das decisões,exigido formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, incentivos à criatividade e o empoderamento , dos beneficiários (sociedade civil).
Em suma,afirma-se que a administração pública no sistema de Defesa Civil deve ser acessível à maior participação dos agentes e/ou das organizações da sociedade civil, dando ênfase aos procedimentos que são identificados pelos (meios) e os resultados identificado como (fins).
Portanto podemos supra citar que a humanização no desenvolvimento da gestão pública é sem dúvida um processo lento mas não impossível, quando se tem os beneficiários com sujeitos de direitos e não como clientes dos serviços.
REFERÊNCIAS:
BALDO, Rafael.Novos Horizontes para Gestão Pública.1ª Ed.Curitiba:Juruá, 2011.
Artigo, Cara e Coroa os dois lados da burocracia, de Jeferson Medeiros, João Dantas e Robson Lima.
Artigo, De olho no futuro do país, jovem mudam a cara do funcionalismo público, MENDONÇA, Camila. 
Site da Defesa Civil Nacional