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A PROFISSÃO FARMACÊUTICA AULA 1

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A PROFISSÃO FARMACÊUTICA
Profa. Dra. Bruna Maria Roesler
FR103 – Curso de Farmácia
Unicamp 2013
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História da Farmácia
Farmácia – desde os primórdios da civilização é considerada a arte, a ciência da fabricação e preparo dos medicamentos
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História da Farmácia 
Escavações antigas (30.000 a.C.)
Povos pré-históricos colhiam plantas para fins medicinais 
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História da Farmácia 
Tentativa e erro – crescimento do conhecimento popular sobre as propriedades curativas de certas substâncias naturais
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História da Farmácia
Povos primitivos – explicavam as doenças como algo sobrenatural e o tratamento seguia o mesmo padrão, auxiliado pelo uso de “substâncias mágicas”
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ANTIGUIDADE
Surgimento das civilizações nos vales férteis dos Rios Nilo, Tigre e Eufrates, Amarelo e Yangtze, e nos rios da Índia
Alterações que gradualmente
influenciaram os conceitos de
doença e cura
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ANTIGUIDADE
Mesopotâmia e Egito (2º. milênio a.C.) 
Blocos de barro e papiros documentavam o começo do uso racional das drogas no Ocidente 
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ANTIGUIDADE
Registros antigos – revelam uma separação gradual da cura empírica (baseada na experiência) em relação à cura espiritual
 
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ANTIGUIDADE: Babilônia 
Babilônia → os cuidados médicos eram proporcionados por duas classes de praticantes: os asipus (curandeiros mágicos) e os asus (curandeiros empíricos)
O doente, com frequência, utilizava as informações dos dois tipos de curandeiro na tentativa da cura 
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ANTIGUIDADE: Egito
Egito → sofisticação farmacêutica maior, formas farmacêuticas elaboradas a partir de fórmulas mais detalhadas
Conexão íntima entre a cura sobrenatural e a empírica
Receitas sugeridas começavam com uma oração ou um encantamento 
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ANTIGUIDADE: Egito
Drogas vegetais (laxantes e enemas) eram as mais proeminentes e constituíam o principal veículo do poder de cura
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ANTIGUIDADE: Mesopotâmia
Mesopotâmia → assim como no Egito, certos indivíduos se especializaram no preparo e venda das drogas
Porém, os médicos
e curandeiros assumiram
as obrigações do preparo
das medicações 
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ANTIGUIDADE: Grécia 
Grécia → Bacia do Mar Egeu → surgimento das raízes da profissão médica moderna
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ANTIGUIDADE: Grécia 
“Odisséia” (Homero, 800 a.C.)
Os primeiros médicos gregos avançaram até o ponto em que diagnosticavam causas naturais para as doenças, ainda que não rejeitassem o uso da cura sobrenatural em conjunção com medicamentos empíricos
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ANTIGUIDADE: Grécia 
deus Esculápio e sua filha Higéia 
Carregava uma
serpente mágica 
e um vaso de 
medicamento
curativo 
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ANTIGUIDADE: Grécia 
Hipócrates (425 a.C.) → explicação racional da doença
Base nas informações deixadas por filósofos anteriores (Tales, Anaximandro, Parmênides, Empédocles)
Ligação conceitual entre meio ambiente e humanidade → conexão entre os quatro elementos da terra (terra, ar, fogo e água) e os quatro humores governantes do corpo (bile negra, sangue, bile amarela e muco)
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ANTIGUIDADE: Grécia
Maior parte dos remédios gregos → preparada a partir de plantas
Primeiro grande estudo sobre plantas no Ocidente → realizado por Teofrasto (370 a 285 a.C.), discípulo de Aristóteles
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ANTIGUIDADE: Grécia
Dioscórides (65 d.C.) → médico grego, redigiu um resumo sobre o conhecimento dos medicamentos de sua época, a Matéria Médica, que se tornou, em suas diversas formas, a enciclopédia padrão das drogas durante os séculos que se seguiram 
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ANTIGUIDADE: Grécia 
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ANTIGUIDADE: Roma
Registros mais antigos → conceito ambíguo semelhante de droga (ou pharmakon), palavra que significa encanto mágico, remédio ou veneno
 
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ANTIGUIDADE: Roma
Galeno → médico grego que trabalhou em Roma (século II d.C.)
Criou um sistema elaborado que tentava equilibrar os humores de um indivíduo doente, utilizando drogas de natureza supostamente contrária
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ANTIGUIDADE: Roma
Além da prática questionável do sangramento, Galeno defendeu o uso de preparados polifarmacêuticos (hoje chamados panacéia), argumentando que o corpo do paciente tirava de uma prescrição complexa as substâncias de que necessitava para restaurar seu equilíbrio humoral 
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ANTIGUIDADE: Roma 
Medicina na antiguidade clássica:
Apogeu com Galeno → os princípios básicos de sua abordagem de cura (equilíbrio dos quatro humores do corpo através de drogas contrárias) misturaram-se ao folclore e à superstição para guiar as pessoas comuns no tratamento das doenças 
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IDADE MÉDIA
Período a partir da primeira queda de Roma (400 d.C.) até a queda de Constantinopla (1.453)
Séculos 400 a 900 d.C. → muitos avanços, incluindo uma nova tendência independente que emergiu da civilização islâmica florescente 
A FARMÁCIA 
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IDADE MÉDIA 
Utilização de drogas para tratar doenças sofreu outro desvio → templos pagãos que utilizavam métodos de cura greco-romanos foram fechados 
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IDADE MÉDIA 
Terapia racional com drogas → declinou no Ocidente → foi substituída pelo ensinamento da Igreja → pecado e doença estavam intimamente relacionados 
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IDADE MÉDIA 
Culto dos santos curadores, como Cosme e Damião 
Irmãos gêmeos, um médico e
o outro farmacêutico, que atendiam
os pacientes sempre em conjunto e
sem cobrar um centavo pelo
serviço prestado. 
Cosme, como médico, diagnosticava e 
prescrevia o tratamento, enquanto
Damião, desempenhando o papel
do farmacêutico, preparava os
medicamentos que deveriam ser
administrados 
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IDADE MÉDIA 
Mosteiros → centros de cura → os monges reuniram suas próprias versões resumidas dos textos médicos clássicos (Epítomes) e plantavam suas próprias hortas para produzir as ervas medicinais
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IDADE MÉDIA 
Povos anteriormente nômades 
Nações do Islã
Os escritos gregos, principalmente os que tratavam de medicina, foram traduzidos para o árabe (especialmente os textos de Galeno e Dioscórides)
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IDADE MÉDIA 
Rhazes (860-932) e Avicena (980-1063)
Acrescentaram ideias aos escritos gregos
Postos avançados do comércio → novas drogas e condimentos → médicos árabes → grande esforço para tornar suas formulações elegantes e palatáveis através da técnica de pratear e dourar pílulas, e do preparo de xaropes
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IDADE MÉDIA 
Remédios novos e mais sofisticados exigiam preparação elaborada 
Ex: Bagdá do século IX – trabalho realizado por especialistas – os profissionais ancestrais dos farmacêuticos de hoje 
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IDADE MÉDIA 
SEPARAÇÃO ENTRE A FARMÁCIA E A MEDICINA
do mundo islâmico para as regiões da Europa Ocidental que tinham mais contato com sua cultura, especialmente Espanha e o Sul da Itália 
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IDADE MÉDIA 
Meados do século XIII → Frederico II (Reino das duas Sicílias) → codificou a prática distinta da FARMÁCIA pela primeira vez na Europa
As farmácias públicas tornaram-se relativamente comuns no Sul da Europa 
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IDADE MÉDIA 
Os profissionais de farmácia haviam se reunido em associações, algumas vezes incluindo negociantes de mercadorias semelhantes, como os merceeiros, os mercadores de especiarias e os médicos
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IDADE MÉDIA 
Cultura árabe → levou de volta à Europa o conhecimento científico e médico clássicos
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IDADE MÉDIA
Em alguns centros (Toledo e Salerno), os escritos gregos, traduzidos para o árabe, foram traduzidos para o latim, a fim de serem utilizados pelos acadêmicos europeus 
Nas universidades européias emergentes 
(Paris – 1150,
Oxford – 1167 e Salerno – 1180),
os acadêmicos discutiram as obras das 
grandes autoridades médicas, como
Dioscórides, Galeno e Avicena 
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IDADE MÉDIA 
No entanto, os debates sobre medicina entre os acadêmicos europeus baseavam-se em especulação e não em observação
Significativa alteração no uso das drogas → metodologia baseada em observação, mais céptica 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA IDADE MODERNA 
Início de novas descobertas → eliminação dos velhos conceitos sobre as doenças e as drogas 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Tipografia → essencial para a Farmácia
Ilustrações das plantas reproduzidas com facilidade → efeito profundo sobre o estudo das drogas oriundas de plantas 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Botânicos médicos:
Otto Brunfels (1500-1534)
Leonhart Fuchs (1501-1566)
John Gerard (1545-1612)
Ilustraram suas obras com versões realistas das plantas 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA
Valerius Cordus (1515-1544) → livro de fórmulas 
“Dispensatorium” (1546) → tornou-se o padrão oficial à preparação de medicamentos na cidade de Nuremberg, sendo, de forma geral, considerado a primeira farmacopéia 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA
Paracelso (1493) → médico suíço
Contrário às idéias de Galeno, Avicena e outras autoridades tradicionais do ramo
 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Paracelso foi o mais importante defensor das drogas preparadas quimicamente a partir de plantas e de substâncias minerais, porém foi mais medieval que seus contemporâneos com relação à religiosidade completamente mítica (a colheita das substâncias deveria ser determinada pela astrologia)
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Paracelso proclamava a “Doutrina da Assinatura”, crença de que Deus havia colocado um sinal nas substâncias com propriedades curativas para indicar seu uso contra as doenças 
Ex: erva hepática – planta que se assemelha ao fígado, de modo que deve ser eficaz no tratamento de males do fígado 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA
Início dos processos químicos, como a destilação, para a obtenção de drogas
Isolamento dos “princípios de cura” de uma droga 
“QUINTESSÊNCIA”
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Grande salto na história da Farmácia:
PREPARO DOS MEDICAMENTOS UTILIZANDO A QUÍMICA 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA
Séculos XVII, XVIII e início do século IX
Pesquisas importantes na época das drogas → isolamento de muitas drogas ainda utilizadas atualmente e que contribuíram bastante para o conhecimento da química em geral 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Descoberta de novas drogas em terras recém-exploradas → estímulo à pesquisa
Exs: tabaco, guaiaco, cáscara-sagrada, ipecacuanha, casca de cinchona
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
1.820 → casca da cinchona → isolamento da quinina → o sistema elaborado de Galeno de equilibrar os líquidos orgânicos, utilizando drogas de qualidade opostas, não explicava a eficácia da cinchona sobre a malária 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA 
Havia alguma coisa que Galeno afirmava que não podia existir, mas que Paracelso insistia que precisava existir 
Um remédio específico
para uma doença 
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RENASCENÇA E INÍCIO DA EUROPA MODERNA
Crise conceitual → esforços dos que defendiam os remédios químicos → abalo na concordância terapêutica do Galenismo → época do caos terapêutico que durou até a presente era da farmacologia moderna 
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EUROPA MODERNA 
Discussões entre os seguidores de Galeno e Paracelso → durante esse período, o ramo da farmácia estabeleceu as fundações legais e científicas da profissão moderna 
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EUROPA MODERNA
Atrito interprofissional → levaria à separação dos farmacêuticos em suas próprias organizações → frequentemente sob autoridade governamental 
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EUROPA MODERNA 
Cooperação que levou à padronização dos medicamentos por meio de livros denominados “pharmacopeias”
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EUROPA MODERNA 
Maior sofisticação farmacêutica, maior número de livros sobre ervas e destilação, disponibilidade de novas drogas → os médicos queriam assegurar que suas prescrições fossem preparadas de modo uniforme dentro de sua cidade ou Estado
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EUROPA MODERNA 
1.499 → Associação de Médicos e Farmacêuticos de Florença declarou o “Nuovo receptario” como seu livro de padrões 
Obs: historiadores em geral creditam ao “Dispensatorium” (Valerius Cordus) a primeira farmacopéia 
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EUROPA MODERNA 
Meados do século XVII a meados do século XIX → a FARMÁCIA tornou-se firmemente estabelecida como PROFISSÃO NA EUROPA → utilizando-se principalmente da química, aprendendo novos métodos de preparação e manipulação 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
Séculos XVIII e XIX → pesquisa das drogas botânicas → descoberta dos princípios puros da cura das plantas medicinais 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
A procura de 
princípios ativos não foi
uma tarefa fácil
Fascínio dos 
pesquisadores farmacêuticos 
por 300 anos 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
As descobertas aconteceram gradualmente → tentativa e erro 
Pesquisar, separar, caracterizar e identificar as dezenas de produtos químicos contidos na droga mais simples, derivada de uma planta, era um desafio tão grande quanto qualquer exploração 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
Scheele (1.784) → vários ácidos de plantas, inclusive o ácido cítrico 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
Friedrich Sertürner (primeira década do século XVIII) → extraiu a morfina do ópio em estado bruto → início da era da química dos alcalóides 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
Joseph Pelletier e Joseph Caventou (1.820) → isolaram diversos alcalóides, inclusive a quinina 
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SÉCULOS XVIII E XIX
Uso das drogas de forma mais apurada e segura → fonte da farmacologia moderna 
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SÉCULOS XVIII E XIX 
Após 1.850 → as disciplinas da farmácia começaram a se tornar mais científicas e especializadas → faculdades e indústrias farmacêuticas 
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Farmácia Norte-Americana 
Início do século XVIII → os boticários britânicos, atraídos para o Novo Mundo, continuaram a combinar as práticas farmacêuticas e médicas 
Dificuldades impostas pela Guerra Revolucionária → fundamentais para o desenvolvimento de uma profissão farmacêutica independente na América 
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Farmácia Norte-Americana 
Os droguistas norte-americanos precisaram aprender a fabricar suas próprias drogas de base química, a fim de não depender mais da Inglaterra 
A Guerra originou uma rede de produção, embalagem e distribuição de drogas e medicamentos 
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Farmácia Norte-Americana 
Após a guerra, os limites entre as profissões médica e farmacêutica foram estabelecidos de modo mais claro
Virada do século → educação farmacêutica esteve relacionada à prática → orientação científica → curso teórico + prática laboratorial (período integral)
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Farmácia Norte-Americana
Terço médio do século XX → época de grandes alterações para todos os cuidados médicos, inclusive para a farmácia 
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Farmácia Norte-Americana 
Introdução dos antibióticos 
Embora o fenômeno da antibiose tivesse sido observado por Pasteur nos anos 70 do século XIX, a primeira substância importante ainda não havia sido descoberta 
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Farmácia Norte-Americana 
Alexander Fleming → 1.928 → observou os efeitos de uma colônia do bolor Penicillium em uma placa
de Petri
Descoberta da 
PENICILINA
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Farmácia Norte-Americana 
A produção da penicilina em alta escala ocorreu na Segunda Guerra 
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Farmácia Norte-Americana 
Outros antibióticos vieram logo a seguir, assim como novas classes de agentes terapêuticos, como os corticosteróides, tranquilizantes, antidepressivos, anti-hipertensivos, isótopos radioativos, anticoncepcionais, entre outros
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Farmácia Norte-Americana 
Após a Segunda Guerra, as empresas farmacêuticas aplicaram a alta tecnologia à produção de medicamentos e rapidamente tornaram-se uma das indústrias mais avançadas do mundo 
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Farmácia Norte-Americana 
Novas drogas, novas formas farmacêuticas, métodos de marketing
Os médicos passaram a prescrever medicamentos prontos, elaborados com um único princípio ativo e fabricados em massa por grandes empresas 
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Farmácia Norte-Americana 
Surgimento da Farmácia Clínica:
 (meados de 1960)
“O farmacêutico deve ter a saúde e a segurança dos seus pacientes em primeira consideração; deve dedicar a cada paciente toda a sua capacidade como profissional de saúde essencial”
 
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Farmácia Norte-Americana 
Inovações no relacionamento entre farmacêutico e paciente
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Próxima aula...
A HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL

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