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GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA. RELATÓRIO DE CAMPO – TRINCHEIRA. Alta Floresta – MT Dezembro de 2013 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA. Emerson Matter Jhony Corrêa Paulo Cesar Schlickmann Raul Vitor Lorin Tiago Machado RELATÓRIO DE CAMPO – TRINCHEIRA. Relatório de aula de campo da Disciplina de Pedologia aplicada a agronomia, do curso de agronomia, sob orientação da Profª. M.Sc. Ademilso Sampaio de Oliveira. Alta Floresta – MT Dezembro de 2013 Página 3 1. INTRODUÇÃO A classificação pedológica nacional vigente consiste numa evolução do antigo sistema americano, formulado por Baldwin et al. (1938), Os conceitos centrais do antigo sistema americano formam a base da atual classificação brasileira, cuja esquematização atual descende de modificações de critérios, alteração de conceitos, criação de classes novas, algumas classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natureza transicional ou intermediárias. O processo foi sempre motivado pela apropriação das modificações às carências que se revelando, com a realização de levantamentos em escalas médias e pequenas, em que concorriam classes de categorias hierárquicas mais elevadas. O enfoque principal sempre esteve dirigido ao nível hierárquico de grandes grupos de solos, aliado ao exercício da criatividade tentativa no que corresponde ao nível de subgrupo, posto que classes dessa categoria nunca fossem estabelecidas no sistema primitivo. Segundo Baldwin et al. (1938; Thorp & Smith, 1949.) Segundo Bramão & Simonson, 1956. Grande número de classes de solos de alto nível categórico veio a ser incluídas para apropriar classificação de tipos de solos expressivamente distintos, os quais foram sendo identificados durante levantamentos pedológicos realizados na ampla diversidade de ambiência climática, geomórfica, vegetacional e geológica do território nacional. Diante de fatos de longos estudos como esse, a turma de Agronomia da universidade do estado de mato grosso, UNEMAT juntamente com o Prof. M. Sc. Ademilso Sampaio de Oliveira, orientador da disciplina Pedologia aplicada na Agronomia, tem a oportunidade de descrever um perfil de solo em torno de 2 metros de profundidade, em diversas situações que facilitam a interpretação e complementação dos estudos nessa área. 2. METODOLOGIA 2.1 Clima, Relevo, longitude, altitude. O clima da região segundo Köppen, clima tropical chuvoso com a seca e com temperaturas entre 20º a 38 ºC. O município de Alta Floresta apresenta um clima quente e úmido, cuja principal característica é a freqüência de temperaturas elevadas. A média Página 4 térmica anual fica em torno de 26 ºC e a temperatura média do mês mais quente ficam em torno de 26 ºC (PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA) Segundo; (PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA 2013). O relevo do município de Alta Floresta, segundo o Projeto RADAMBRASIL, pode ser dividido em quatro unidades geomorfológicas: Depressão Interplanáltica da Amazônia Meridional, Planaltos dos Apiacás-Sucunduri, Planalto Dissecado da Amazônia e os Planaltos residuais do Norte de Mato Grosso. A região encontra-se em uma altitude média de 250 a 450 m acima do nível do mar. O núcleo urbano está a 340 m acima do nível do mar. 2.2 Materiais Área de estudo para abertura das trincheiras, superfície de topografia esbatida ou horizontal, onde o desnivelamento é muito pequeno, com declividades variáveis de 0 a 3%, sendo identificada a fase erodida nos solos não aparente, com o perfil completo localizado no Viveiro florestal coordenadas, Latitude 9º51’10’’, Longitude, 56º03’29’’, e Altitude 305 Metros do nível do mar atualmente uso para viveiro de plantas destinadas ao reflorestamento, assim realizou-se a abertura da trincheira com dimensões de 1,5m por 2m, e profundidade de 2m. Para abertura da mesma utilizou-se, uma foice, enxadão, enxada, picareta, cavadeira, pá, fita métrica, garrafa pet com água, faca, enxó, carta de Munsell,câmera digital onde foi possível fotografar o perfil e identificar os horizontes. 3. ANALISE DO PERFIL. Com a trincheira aberta, tendo uma escada de elevação que facilita o acesso ao fundo da mesma, assim podendo ter uma visão do perfil exposto, nas observações realizadas, foram registrados informações do meio físico como, vegetação, relevo, uso da área. As características morfológicas, textura, consistência, cor, estrutura, onde pode- se classificar o tipo do solo (Figura 01). Página 5 Imagem 1: Classificação do perfil do solo, alunos e Professor. Contudo a campo é possível fazer uma analise morfológica a olho nu como, símbolo do perfil, profundidade, espessura, umidade, textura, consistência entre outros. Então se faz a medida de perfil com auxilia de uma fita que no caso 2m, ai se identifica os perfis que como (O, A, A2, B, B2,). Para avaliação Granulométrica, utiliza- se uma pequena quantidade de solo de cada perfil na palma da mão, esfregando entre os dedos com um pouco de água, com essa amostra também se obtêm pegajosidade plasticidade. Com a carta de Munsel, fazem-se as comparações das amostras seca, e molhada, com isso obtêm cor, Matriz. Imagem 2: Identificando os perfils. Página 6 4. RESULTADOS LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Interior da Área da Chácara, viveiro florestal, Alta Floresta – MT. Onde atualmente é um viveiro de plantas para reflorestamento, cerca de 4 km do centro da cidade de Alta Floresta MT – coordenadas Latitude 9º 51’ 10’’, Longitude 56º 03’ 29’’. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: Plano, erosão não aparente, floresta Amazônica – Desmatamento secundário, relevo local plano, vegetação primaria floresta, atualmente tendo uma cobertura de Brachiária. ALTITUDE: 305m LITOLOGIA: Sedimentos argilosos. FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Floresta Amazônica. CRONOLOGIA: Secundário. MATERIAL ORIGINÁRIO: Vegetação primaria floresta amazônica. PEDREGOSIDADE: Não pedregosa. ROCHOSIDADE: Não rochosa. RELEVO LOCAL: Plano. RELEVO REGIONAL: Plano. EROSÃO: Não aparente. DRENAGEM: Bem drenado. VEGETAÇÃO: Apenas cobertura com pastagem. USO ATUAL: Viveiro. CLIMA: Tropical. Segundo Aw, da classificação de Köppen. DESCRITO E COLETADO POR: Emerson Mater; Jhony Corrêa, Paulo C. Schlickmann, Raul V. Lorin e Tiago Machado. CLASSIFICAÇÃO - ARGISSOLO VERMELHO - AMARELO. Página 7 DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA Imagem 3: Horizontes diagnósticos definidos. A1 03-32 cm, (29 cm de espessura) Amarelo vermelho (2,5YR 6/8, Seca) (2,5YR 5/8, úmida); Franca argilosa; Grau moderado, Tamanho médio, Blocos angulares; pouca cerosidade, seca ligeiramente dura, plástica, pegajosa; transição plana difusa. A2 32-59 cm, (27 cm de espessura) Amarelo vermelho (2,5YR 7/8, Seca) (2,5YR 6/8, úmida); argilosa, Grau moderado, tamanho médio, blocos angulares pouca cerosidade com grau fraco, macia, plástica pegajosa, transição plana difusa. B1 59-97 cm, (38 cm de espessura) Amarelo vermelho(2,5YR 7/8 seca) (2,5YR 6/8, úmida); argila grau fraco tamanho pequena grão simples, cerosidade pouca e fraca, macia plastica pegajosa, transição plana difusa. B2 97+ cm, (97+ de espessura) Amarelo vermelho (2,5YR 7/8 seca) (2,5YR 6/8 úmida), franca argilosa, grau fraco tamanho pequeno, grão simples pouca cerosidade, solta, plástica pegajosa, transição plana difusa. Observações: Presença de Horizonte O de 3 cm, na superfície do solo. Página 8 5. CONCLUSÃO Bem, contudo que é visto em sala de aula como um conhecimento teórico, quando se trata em identificação de um perfil de solo, a campo abre-se um amplo e direto conhecimento, facilitando ao aluno e futuro agrônomo uma real interpretação do solo em todos os perfis expostos, por serem de vários tipos na nossa região e tivemos a oportunidade de identificar claramente cada um dos horizontes expostos em uma trincheira. Com auxilio de alguns materiais e o professor presente, o solo identificado foi o ARGISSOLO VERMELHO AMARELO, com horizontes (O, A, A1, B, B2), todos sendo verificadas com bases a olho, toque, comparações e na carta de Munsell, e comparações em livros para identificar a classe e tipo de solo visto a campo. A partir desses dados coletados a campo, podemos através de exemplares focados na área como classificação podemos distinguir facilmente e encontrar a classe, ordem que se encaixa com os dados coletados. Página 9 6. REFERÊNCIAS. PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA, JUNTAMENTE COM O ESTADO DO MATO GROSSO. Disponível e <http://www.altafloresta.mt.gov.br/> Acesso em: Dezembro de 2013. INSTITUDO BRASILEIRO DE GEORGRAFIA E ESTATÍTICA. Manual técnico de pedologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. p 32 -53. EMBRAPA SOLOS. Sistema Brasileiro de classificação dos solos. Brasília: EMBRAPA, 2005. p 18, 102, 137-188. O SISTEMA FAO/UNESCO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS. É usado em conexão com a legenda do Soil Map of the World. Na Web, o sistema está disponível em: http://www.fao.org/landandwater/agll/key2soil.stm
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