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* ESTUPRO: Classificação Doutrinária Trata-se de crime: Comum = que pode ser praticado por qualquer pessoa; Unissubjetivo = que pode ser praticado por um só agente; e de concurso eventual de pessoas; Material = exige a produção efetiva de um resultado danoso; Instantâneo = o momento consumativo ocorre de forma rápida e imediata; Forma livre: os meios executórios são os mais variados (pênis, dedo, borracha, vassoura, cenoura etc); Comissivo ou Omissivo Impróprio = que pode ser perpetrado através de uma ação ou uma inação, quando houver o dever jurídico de impedir o resultado. Doloso = exige a intenção do agente na prática da conduta incriminada. Inexiste a modalidade culposa. * ESTUPRO – art. 213, CP Constranger, no sentido de forçar, obrigar. Alguém = pessoa de qualquer sexo, deve ser certa e determinada. Meio executório: através de violência ou grave ameaça (vis corporalis e vis compulsiva). Havendo a chamada violência presumida – arts. 215 ou 217-A, § 1º, CP. Conjunção carnal: é o coito vaginal. Ato libidinoso: é o coito anal, oral, interfemural etc, exceto o vaginal. A penetração, seja a que título for pode ser total ou parcial (pênis, dedo, instrumento borracha, banana, cenoura etc). Não se exige ejaculação. Obrigar a vítima a tirar a roupa (contemplação lasciva): const. Ilegal. * ESTUPRO – art. 213, CP Para a caracterização do delito não há a necessidade do contato físico entre o autor e a vítima: Ex.: agente obriga a vítima, mediante ameaça, a utilizar um vibrador na própria vagina, ou a manter relação sexual com terceiro. O que é importante, é que exista o envolvimento corpóreo da vítima no ato sexual, seja como for. Se a vítima for obrigada a assistir ato sexual entre outras pessoas, restará configurado o crime de constrangimento ilegal (art. 146, CP); e se a vítima for menor de 14 anos, o delito será aquele desenhado no art. 218-A, CP (satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente). * ESTUPRO – art. 213, CP Encostar na vítima durante o percurso da lotação: art. 61, LCP (importunação ofensiva ao pudor), pois inexistiu a violência física ou moral. Omissão relevante: é possível, no caso da mãe que nada faz ao ver seu companheiro estuprar sua filha de 15 anos. A mãe tem o dever jurídico de proteção sobre filhos. Co-autoria e participação: admitidas nos crimes contra a dignidade sexual. Ato libidinoso com vítima morta: art. 212, CP (vilipêndio de cadáver). Marido: pode ser sujeito ativo do crime de estupro, e terá a pena aumentada da metade, ex vi do art. 226, II, CP. Tentativa: admitida, em tese, quando a vítima foge, sem que o agente tenha realizado ato sexual qualquer. Curra = quando dois agentes revezam-se no coito sexual: os agentes responderão por dois crimes de estupro. Um é coautor do crime do outro. * ESTUPRO – art. 213, CP Crime continuado: quando o pai estuprar a filha em diversas ocasiões, durante vários meses seguidos. (art. 71, CP). > 1/6 – 2/3 Agente que estuprar duas vítimas no mesmo contexto: concurso material, ou crime continuado (correntes). Provando-se que a vítima simulou o estupro para prejudicar o agente = art. 339, CP (denunciação caluniosa). Estuprador que sabe ou deve saber estar contaminado com doença venérea: art. 213 em concurso formal com o art. 130, CP (não quer transmitir a doença: caput; quer: § 1º, do art. 130), com o aumento de pena do art. 234-A, IV, CP (> 1/6 – 1/2), se houver a transmissão da doença. Estuprador contaminado com AIDS: art. 213 em concurso formal com os artigos 131 ou 129, § 2º, II, CP. * ESTUPRO E AIDS AIDS: Até o final de 2010, entendia-se que o agente que tivesse a intenção de transmitir Aids ao parceiro deveria responder por tentativa de homicídio. Hoje o STF decidiu que o fato deverá ser resolvido pelo art. 131 ou art. 129, § 2º, II, CP. * ESTUPRO – art. 213, CP Estuprador que pratica coito vaginal e coito anal, com a vítima: responderá por crime único de estupro, haja vista o dispositivo tratar das duas situações de forma alternativa. Crime hediondo: o estupro é considerado crime hediondo, mesmo na forma tentada e simples. Sujeito Passivo e Ativo: tanto o homem quanto a mulher. Idade da Vítima: Maior de 18 anos = art. 213, caput, CP; PENA DE 6 A 10 ANOS Menor de 18 anos e maior de 14 anos = art. 213, § 1º, CP; PENA DE 8 A 12 ANOS Menor de 14 anos = art. 217-A, CP. PENA DE 8 A 15 ANOS Ação Penal: (art. 225, CP). Pública condicionada à representação da ofendida. Incondicionada: se houver a morte da ofendida; se ela for menor de 18 anos, ou se tratar de estupro de vulnerável. * ESTUPRO – art. 213, CP Figuras Qualificadas dos §§ 1º e 2º = são preterdolosas, pois o resultado gravoso ocorre culposamente. Sendo dolosos os resultados alusivos à incolumidade física da vítima: concurso material de crimes. Causas de Aumento de Pena: arts. 226 e 234-A, CP. Se houver o concurso de duas ou mais pessoas (que podem agir como coautoras ou partícipes - “instigador”, umas das outras); Se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor, empregador da vítima, ou sobre ele tem autoridade (padre, pastor, carcereiro etc). Neste caso não incidirá a agravante genérica do art. 61, II, e, CP. * ESTUPRO – art. 213, CP Se do crime de estupro resultar gravidez da vítima. Neste caso a lei autoriza a prática do aborto; Se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. Como é o caso da hepatite, além das doenças venéreas comuns: cancro mole, sífilis, gonorréia etc. O agente, neste caso, responderá pelos crimes dos arts. 213 e 130, em concurso formal, com o aumento de pena do art. 234-A, IV, se houver a transmissão da doença. Segredo de Justiça: Todos os crimes definidos neste Título correrão em segredo de justiça, nos termos do art. 234-B, CP. * Art. 215, Violação Sexual mediante Fraude Conjunção Carnal = coito vagínico. Ato libidinoso = coito anal, oral, interfemural etc. Alguém = homem ou mulher, pessoa certa e determinada. Meio executório = fraude (engano, mentira). Outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima = interpretação analógica extensiva. Médico que mente para a vitima a respeito da necessidade de exame ginecológico apenas para tocar-lhe as partes pudendas; Irmão gêmeo que se faz passar pelo outro para realizar atos sexuais com a namorada deste; Pai de santo que mente para a vítima dizendo que o mal somente será anulado se esta mantiver relações sexuais com ele. * Art. 215, Violação Sexual mediante Fraude No caso do agente inviabilizar a capacidade de resistência da vítima, com o emprego de soníferos, drogas, bebidas alcoólicas, hipnotismo etc, restará configurado o delito do art. 217-A, § 1º, CP = estupro de vulnerável. Trata-se de crime comum, doloso, material e instantâneo. Caso a vítima for menor de 14 anos = estupro de vulnerável – art. 217-A, CP. Segredo de Justiça: art. 234-B, CP. Ação Penal: Pública condicionada à representação da ofendida. Sendo a vítima menor de 18 anos, a ação penal será pública incondicionada. * Assédio Sexual – art. 216-A, CP Constranger, no sentido de incomodar, importunar etc, e não de forçar, obrigar. Alguém = homem ou mulher, pessoa certa e determinada. Meio executório livre: atos, gestos, palavras, escritos etc. Ex.: pedir massagem à secretária; trocar de roupas na presença da mesma; apalpar-lhe as nádegas; passar-lhe as mãos em seus cabelos; pedir-lhe para experimentar um biquini; propor-lhe sexo em troca de promoção, ou aumento de salário etc. O crime de assédio sexual não passa de uma importunação ofensiva ao pudor (art. 61, LCP), que é agravada pela condição do agente que prevalece de sua superioridade hierárquica inerente ao seu cargo. O delito pode envolver pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo do agente. Hierarquia: pode ser pública ou privada. Patrão sobre a empregada; Chefe sobre seu subalterno. Empregado que assedia o empregador: não constitui o delito. * Assédio Sexual – art. 216-A, CP Somente o assédio laboral pode configurar este delito, não o assédio proveniente de relações domésticas, de coabitação, de hospitalidade, ou proveniente de dever inerente ao ofício ou ministério. Ex.: docente e aluno; padre e fiel; marido e mulher; primo e prima etc. Vítima menor de 18 anos = causa de aumento da pena. O delito é formal, uma vez que se consuma no momento em que o agente importunou a vítima, não sendo exigível a obtenção da vantagem ou favorecimento sexual visados. Inexiste o crime entre pessoas da mesma hierarquia (dois diretores da empresa; dois capitães etc) * Estupro de Vulnerável – Art. 217-A Vulnerabilidade, no sentido de indicar a impossibilidade de alguém em oferecer resistência ao ato sexual, em face de ser menor de 14 anos, doente mental ou outra causa qualquer: embriaguez completa, hipnotismo, desmaio, sonambulismo, estado onírico elevado, delírio febril, coma, paralisia, idade avançada etc. Inexigibilidade de violência física ou moral. Caso o agente empregue violência contra pessoa menor de 14 anos, o delito será o mesmo (art. 217-A, CP). É mister que o agente se aproveite do estado de vulnerabilidade da vítima, a qual não tem a capacidade de se opor ao ato sexual. Trata-se de crime hediondo. * Estupro de Vulnerável – Art. 217-A Trata-se de crime comum, doloso, de ação livre, material e instantâneo. Figuras qualificadas: é punida a título preterdoloso (tanto em relação à lesão corporal grave, gravíssima ou morte). Caso o agente tenha agido com dolo em relação à lesão ou morte = concurso material. Causas de aumento de pena: as mesmas em relação ao estupro comum (arts. 226 e 234-A, CP): concurso de duas ou mais pessoas; grau de parentesco entre agente e vítima; se resultar gravidez da vítima ou se o agente transmitir à vítima DST de que sabia ou deveria saber estar acometido. Segredo de Justiça: art. 234-B, CP. * Art. 218, CP – Mediação para servir a lascívia de outrem Induzir significa convencer, persuadir alguém (pessoa certa e determinada, menor de 14 anos de idade). Satisfazer a lascívia (apetite sexual, libido) de outrem (elementar do tipo). Caso seja para si mesmo o crime será outro, não este. Ação Penal será pública incondicionada. Exemplos: fazer sexo pelo telefone; dançar pela internet de forma sensual; fazer um striptease; masturbar-se etc. Interessante é que o outrem não é punido. É punido o autor do induzimento do menor de idade. Se o agente convencer uma adolescente de 13 anos a manter relação sexual com terceiro, este responderá por estupro de vulnerável, e aquele (induzidor) é partícipe de tal crime (art. 217-A, CP). * Art. 218-A, Satisfação de Lascívia mediante presença de menor de 14 O crime consiste em fazer com que pessoa menor de 14 anos assista a ato sexual envolvendo o agente ou outras pessoas. O menor não pode envolver-se no ato sexual, pois aí o crime seria o de estupro de vulnerável. Caso duas pessoas pratiquem sexo na presença de menor de 14, a fim de satisfazer suas lascívias, os dois responderão pelo crime. A ação penal é pública incondicionada. O menor é levado a assistir ato sexual (vagínico, oral, anal ou interfemural, ou somente masturbação). * Art. 218 – B – Favorecimento da Prostituição ou outra exploração Trata-se do convencimento que se possa fazer a pessoa menor de 18 anos, ou deficiente mental, a entrar no mundo da prostituição (submeter, induzir ou atrair); ou então, quando a pessoa já esteja nessa vida, facilitá-la; impedir ou dificultar que a abandone. A Vítima deve ter idade compreendida entre 14 e 18 anos: Maior de 18 anos = art. 228, CP; Menor de 14 anos = art. 217-A, CP. Maior de 14 e menor de 18 anos = art. 218-B, CP. O crime se consuma quando a vítima assume vida de prostituição, ou passa a ser explorada sexualmente. * Art. 218 – B – Favorecimento da Prostituição ou outra exploração A prostituição pode ser a masculina ou a feminina. O art. 218-B, CP revogou tacitamente o crime do art. 244-A, da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Inexiste punição para quem paga a prostituta maior de 18 anos para ter relações sexuais. Ação Penal é pública incondicionada. Responde por este crime o agente que paga para manter relação sexual com menor de 18 anos e maior de 14 (o agente deve ter consciência da idade da vítima). Responde, ainda, o proprietário, gerente ou o responsável do local onde ocorreram as práticas sexuais. Efeito obrigatório da condenação é a cassação de licença para o funcionamento do estabelecimento onde ocorreu o encontro carnal-§ 3º. * Art. 218 – B – Favorecimento da Prostituição ou outra exploração Lucratividade - § 1º Aplica-se cumulativamente a pena de multa ao agente que obtém vantagem econômica da prostituição alheia. Se o agente visar reiteradamente participar dos lucros da prostituição alheia, incorrerá no crime de rufianismo (art. 229, CP). E, se a vítima for menor de 18 e maior de 14 anos, a pena será agravada. Figuras Equiparadas - § 2º I – quem faz o programa com prostituta menor de 18 anos e maior de 14 anos. Sendo a vítima menor de 14 anos = art. 217-A, CP; II – o dono, gerente ou responsável pelo local onde houver prostituição ou exploração sexual de pessoa menor de 18 e maior de 14 anos, responderá pelo mesmo crime. * Art. 227 – Mediação para servir a Lascívia de outrem Impede-se a exploração sexual das pessoas, por qualquer modo. Somente o agente induzidor responde, não o terceiro. Caso o agente induza a vítima a entregar o corpo habitualmente a terceiros, o crime será o do art. 228. Idade da vítima: Maior de 18 anos = art. 227, caput, CP; Menor de 18 e maior de 14 anos = art. 227, § 1º, CP; Menor de 14 anos = art. 218, CP. Qualificadora do § 1º - em decorrência da qualidade do agente em relação à vítima. Havendo violência, grave ameaça ou fraude = § 2º. Qualificadora * Art. 228, CP – Favorecimento da Prostituição ou exploração sexual Induzir é procurar pessoa determinada com a finalidade de convencê-la a ingressar no mundo da prostituição; Atrair é anunciar a contratação de moças para se prostituírem; Facilitar é ajudar a prostituta a desenvolver suas atividades ou amealhar clientes. Respondem pelo crime, na modalidade de facilitação: Porteiro de hotel que apresenta catálogo de prostitutas a hóspede; motorista de táxi que se dispõe a buscar garotas de programa para o cliente; sites que anunciam garotos e garotas de programa etc. * Art. 228, CP – Favorecimento da Prostituição ou exploração sexual Prostituição é o comércio do sexo, visando a satisfação sexual de qualquer pessoa que se disponha a pagar pelos serviços. A prostituição possui caráter de habitualidade. Prostituição pode ser masculina ou feminina. Quem paga pelos serviços não responde por crime algum. Qualquer outra forma de exploração sexual *Interpretação analógica extensiva = como ocorre com a striptease; sexo por meio de webcam, sem que haja o contato físico com o cliente, que conta com a masturbação da vítima. Qualificadoras: §§ 1º e 2º. Delito subsidiário - cumulatividade de penas Lucratividade: aplicação cumulativa da pena de multa. * Casa de Prostituição – art. 229, CP Trata-se de crime habitual, permanente, comum, formal, de forma livre. Não admite a tentativa. Hungria define a casa de prostituição como: conventilho, lupanar, bordel, prostíbulo, alcoice, casa de rendez-vous, casa de passe, hotel de cama quente, casa de encontros lascivos etc. Casa de Prostituição é o lugar destinado à mantença de relacionamento sexual habitual(reiterado),mediante remuneração ou não. Não configuram o delito, embora escondam seus reais objetivos: motel, casa de massagem, cafés de encontros, saunas mistas, driven, boates etc. Existência de alvará de funcionamento não exclui o crime, desde que comprovado o desvirtuamento da licença. * Casa de Prostituição O tipo penal abrange a responsabilidade do: dono do local; gerente; empregados que mantêm a casa etc. O tipo penal ainda dispensa, para a configuração do delito: a intenção do lucro (normalmente existente) e a mediação direta do proprietário ou gerente na captação de clientes. Não pratica o crime a prostituta que recebe clientes em sua própria casa para encontros sexuais, explorando o próprio corpo. Embora a prática da casa de prostituição possua aceitação popular e social, mesmo assim o delito não estará excluído de sua ilicitude. * Art. 230, CP - Rufianismo Rufião é aquele que vive às expensas da prostituição alheia. Pode ser aquele que agencia, empresaria a prostituta, e recebe participação dos seus lucros em troca de segurança. O rufião também é conhecido como proxeneta, cafetão ou alcoviteiro. Vítima: pessoa do sexo masculino ou feminino. Trata-se de crime comum, material, habitual, que não admite a tentativa. O rufianismo absorve o art. 228, CP. Qualificadora do § 1º: quando o agente possui relação de parentesco ou outra com a vítima, ou quando esta for menor de 18 e maior de 14 anos. Qualificadora do § 2º: quando houver emprego de violência, grave ameaça, fraude ou violência presumida. Presentes as duas qualificadoras, aplica-se a 1ª, que é mais grave, sendo que a 2ª será levada em conta na fixação da pena-base. * Art. 231, CP – Tráfico internacional de pessoa para fim de exploração Vítima pode ser homem ou mulher. São punidos: quem realiza diretamente o tráfico, quem o auxilia, quem intermedeia ou agencia o aliciamento. Pune-se também aquele que ajuda a transportar, transferir ou alojar a vítima que será explorada sexualmente, bem como aquele facilita a entrada ou a saída da vítima. Trata-se de crime comum, formal, de reiteração delitiva (não se trata de crime habitual). Admite a tentativa, no caso da vítima ser impedida de embarcar. Ação penal é pública incondicionada. A anuência da vítima não descaracteriza o crime. Se houver o emprego de violência, grave ameaça ou fraude = causa de aumento de pena de 1/2. * Art. 231, CP – Tráfico internacional de pessoa para fim de exploração Causas de Aumento de Pena = § 2º: I – se a vítima for menor de 18 anos; II – se a vítima, por enfermidade ou doença mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; III – se o agente é: ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, Cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; IV – se há o emprego de violência, grave ameaça ou fraude. Ação penal: pública incondicionada. * Art. 231-A, CP – Tráfico Interno de Pessoa para fim exploração sexual Diferentemente do dispositivo anterior, que trata do tráfico internacional de pessoa, este delito refere-se ao tráfico nacional de pessoa, de uma para outra parte do território nacional. Valem os mesmos comentários despendidos ao artigo anterior.
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