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Introdução Psicanálise

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Material NP2 - Psicologia Jurídica
CATARSE:
Catarse é o método (psicanalítico) que visa a eliminar perturbações psíquicas, excitações nervosas, tensões, angústia, através da provocação de uma explosão emocional ou de outras formas, e baseando-se na rememorização da cena e de fatos passados que estejam ligados àquelas perturbações.
Utilizando a hipnose, J. Breuer fazia reviver na mente do paciente, ou melhor, em sua memória, algumas cenas que estavam esquecidas, provocando o que se denominou "ab-reação", ou seja, uma descarga afetiva com lágrimas e cólera. Foi Breuer que primeiro utilizou o método catártico para curar enfermidades psíquicas. Aliás, a Catarse está ligada intimamente ao início da Psicanálise de Freud. Os primeiros trabalhos de Freud se acham relacionados aos trabalhos dos psiquiatras J. M. Charcot e H. Berheim, bem como também do austríaco J. Breuer.
No início Freud (neurologista) achava que as neuroses pudessem ter uma origem física, mas quando tomou conhecimento dos efeitos da hipnose praticada por Charcot, na França, teve a ideia de que a histeria poderia apresentar origem psíquica. Tempos depois, Freud verificou a possibilidade de haver conteúdos inconscientes que influenciam a conduta humana. Esses dois fatores - a natureza psíquica da histeria e a possibilidade de influências inconscientes sobre o comportamento humano - surgiram do estudo da hipnose e constituíram aspectos básicos na formulação (posterior) de toda a doutrina freudiana. 
Catarse, se resume nos seguintes pontos:
1- houve na vida da pessoa um acontecimento envolto em muita emoção. Essa emoção não pode manifestar-se em ações nu verbalmente, no tempo certo, fazendo surgir um trauma psíquico; 
2- do trauma surge o mal psíquico, alimentado pelos restos daquela emoção reprimida, e que permanecem no inconsciente; o indivíduo se torna histérico; 
3-entretanto, o indivíduo não tem conhecimento consciente do trauma, isto é, não se lembra dos fatos ou daquele acontecimento específico que provocou o mal; 
4- enfim, para livrar o paciente, será necessário submetê-lo à hipnose.
No estado hipnótico, o psiquiatra provoca a lembrança dos pontos importantes ligados diretamente às causas da histeria e também provoca fortes emoções vindas daquela lembrança. Essa memorização e essa descarga emotiva livraria a pessoa do problema. A denominação catártico diz respeito à uma purificação que traz cura. Quando Breuer constatava que a lembrança de fatos específicos ligados ao mal não provocava as fortes emoções da Catarse, não se procedia a cura.
A confissão de erros, que os católicos fazem ao padre, é em última análise uma aplicação prática do método catártico, se considerada no campo da Psicologia. Confessando-se, o indivíduo passa a ter um alívio do sentimento de culpa.
RESISTÊNCIA:
 Alguns aspectos de uma resistência podem ser conscientes e outra parte fundamental é realizada pelo ego inconsciente. As resistências são repetições das produções defensivas realizadas pelo paciente em sua vida. As diversificações dos fenômenos psíquicos podem ser objetivados na resistência, mas, qualquer que seja sua fonte, a resistência age através do ego do paciente.
A Resistência é um mecanismo inconsciente ligado à parte do eu regida pelo princípio de realidade, que procura saídas contra a invasão dos elementos indesejáveis provenientes do próprio inconsciente e dos conteúdos recalcados. Quanto mais pressionado o eu se encontra, mais fortemente se apega a resistência.
A resistência representa uma atitude de oposição do paciente às descobertas do analista aos seus desejos inconscientes. Representa tudo aquilo que atrapalha o trabalho terapêutico e funciona como obstáculo a elucidação dos sintomas e a evolução do tratamento. 
REPRESSÃO:
A repressão é um mecanismo de defesa que envolve a colocação de pensamentos incômodos em áreas relativamente inacessíveis da mente inconsciente. Assim, quando as coisas ocorrem de forma que somos incapazes de lidar no momento, nós vamos afastá-las, ou planejar lidar com elas em outro momento ou esperar que elas vão desaparecer sozinhas.
O nível de ‘esquecimento’ na repressão pode variar de uma supressão temporária de pensamentos desconfortáveis para um elevado nível de amnésia, onde os eventos que causaram a ansiedade são enterrados muito profundamente.
Memórias reprimidas não desaparecem. Elas podem ter um efeito acumulativo e reaparecer como ansiedade não atribuível ou comportamento disfuncional. Um elevado nível de repressão pode provocar um elevado grau de ansiedade ou disfunção, embora esta também pode ser causada pela repressão de um incidente particularmente traumático. Memórias reprimidas podem aparecer através de meios inconscientes e em formas alteradas, tais como sonhos ou lapsos de língua (“lapsos freudianos“).
Exemplos de repressão psicológica
Uma criança que é abusada por um dos pais e, mais tarde, não tem lembrança dos acontecimentos, mas tem problemas para formar relacionamentos.
A mulher que teve parto particularmente doloroso continua a ter filhos (e cada vez o nível de dor é surpreendente).
Um otimista relembra o passado com um brilho rosado e constantemente repete erros.
Um homem tem fobia de aranhas, mas não se lembra da primeira vez que ele teve medo delas.
Repressão (às vezes chamada esquecimento motivado) é um mecanismo de defesa do ego primário. A repressão é inconsciente. Quando deliberadamente e conscientemente se tenta afastar pensamentos, se chama de supressão.
Não é de todo ruim. Se todas as memórias incômodas fossem facilmente trazidas à mente, seriam confrontadas com a dor de não parar de revivê-las.
Para Freud, o objetivo do tratamento, ou seja, da psicanálise, era trazer memórias reprimidas, medos e pensamentos de volta para o nível consciente de consciência.
Ego: é quem faz o equilíbrio entre os desejos do ID, mundo externo e superego, tem partes conscientes e partes inconscientes, é regido pelo princípio da realidade, o princípio da realidade é u m mecanismo psíquico que direciona a adaptação do homem a realidade e a ordem Moral consciência. Superego: tem papel de sensor  Internalização de normas morais e de autoridade  Sentimento de culpa  Origina-se com a dissolução do complexo de édipo até 6 anos de idade não existe ainda sentimento de culpa por ter feito algo não aceito pela sociedade. Tópicas Sexualidade infantil Freud percebeu que os sintomas te nham o rigem em traumas da sexualidade infantil a função sexual inicia após o nascimento desenvolvimento libido energia sexual energia que movimenta o corpo Fases de desenvolvimento psicossexual 1 fase oral 0 a 2 anos momento que tudo está vinculado com a boca receber alimento fala choro 2 fase anal 2 a 3 / 4 anos descoberta dos esfíncter vias fezes como primeira produção independente. Criança começa a “segurar” co ntrolar o esfíncter, começa a tirar a fralda. Neurótico obsessivo possesivo - aprender a soltar e segurar 3 fase fálica 3 / 4 anos a 6 anos descoberta dos ó rgão sexuais “inveja do pênis” – menina vê o ó rgão sexual masculino questiona porque não tem. Complexo de castração. 4 fase de latência 6 a 12 anos período de dormência da sexualidade, paralização. 5 fase genital puberdade 1 a 3 anos auto erotismo. Complexo de édipo: fase fálica de 4 a 6 anos relação de amor e rivalidade estabelecidas entre mãe pai e filho. “Ser” o pai para ter a mãe. Desiste da rivalidade - um dia desiste não compensa. Período da identificação se identifica com a pessoa do mesmo sexo para ser igual. Ego ID Super- ego Consciente Inconsciente 
Introjeção das normas. Pai tem a mãe o filho também procura uma mulher Norma de proibição do inato (não pode desejar a mãe) – norma interna instalação do superego. Mecanismo de defesa:  Recalque aparelho psíquico subtrai parte da realidade  Formação reativa contrários,manifesto em sentimento de forma contraria ódio x amor inconsciente x consciente  Repressão força que está no consciente vai pro inconsciente, esqueci das coisas, ñ lembra que já teve desejo pelo pai/mãe.  Projeção projeta algo no outro (porque você está estranho comigo??)  Racionalização constrói explicação para algo, porque não atendi, para lidar com a verdade e não sofrer. Explicação de modo racionais para algo que não quer. Distorção da auto imagem corporal Processo dentro do sujeito onde a imagem que ele faz de si próprio é totalmente distorcida; não há formas de convencê-lo ao contrário; geralmente na fase da adolescência e valoriza padrões estéticos. Três modos de percepção e uso do corpo EU – corpo que se manifesta na relação imediata com o EU, ou seja, o corpo que eu tenho ou o meu corpo; SOCIAL – corpo que se evidência aos outros na aparência, ou seja, co rpo da minha fachada pública que assumo a função SOCIAL BIOLÓGICO – corpo anátomo-fisiológico do sabe médico, corpo que eu só conheço porque fo i objeto de estudo. A distorção da imagem corporal engloba os seguintes aspectos:  Cognitivo: expectativa irreal de possui um “modelo” corporal específico; organicamente já atingiu o modelo corporal desejado, mas para a pessoa ainda não atingiu;  Comportamentais: evitam situações onde o corpo possa estar evidenciad o; por exe
https://www.passeidireto.com/arquivo/2399128/psicanalise

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