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Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Aula 4: Agregados graúdos e miúdos Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental Disciplina: Materiais de construção (CET 115) 2 Material granular, sem forma e volume definidos “relativamente inertes”, de dimensões e propriedades adequadas para o uso em obras de engenharia. - lastro de vias férreas - pavimentos asfálticos - CONCRETOSCONCRETOS -- ARGAMASSASARGAMASSAS APLICAÇÃO DEFINIÇÃO 3 4 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva 5 Principais funções nos concretos e argamassas: - diminuir a retração - reduzir o custo - aumentar a resistência ao desgaste - proporcionar a trabalhabilidade adequada Constituem 60 a 80% do volume do concreto 6 CLASSIFICAÇÃO Quanto a origem Naturais - areia, seixo, cascalho, etc. Artificiais – pedrisco, brita, argila expandida, rejeitos industriais, rejeitos urbanos concreto reciclado, etc (NBR 9935/87) 7 Normais γ0 entre 2000 e 3000 kg/m3 areias comuns, seixos,britas. Quanto à massa específica Leves γ0 < 2000kg/m3 - pedra pomes, argila expandida, vermiculita. Pesados γ0> 3000 kg/m3 - barita, magnetita, limonita. Redução de peso, proteção térmica e acústica Concretos para blindagem nuclear 8 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Agregado graúdo - agregado natural ou artificial de diâmetro máximo maior que 4,8 mm (NBR 7211).(NBR 7211). Quanto as dimensões Agregado miúdo - agregado natural e artificial de diâmetro máximo menor ou igual a 4,8 mm (NBR 7211)(NBR 7211) 9 Areia - material que passa na peneira 4,8 mm Denominações (NBR 9935/87): Filler - material que passa na peneira 200 (0,074mm) Brita - material obtido da trituração da rocha e retido na peneira 4,8mm Seixo rolado - material natural, de origem fluvial retido na peneira 4,8 mm Pedrisco - material resultante do fragmento de rocha e que passa na peneira 4,8 mm. 10 residuais - perto da rocha matriz (pior qualidade) OBTENÇÃO • Prospecção da jazida aluviais fluviais marítimos eólicos - (pior qualidade) �Agregados naturais 11 - estocagem Agregados artificiais (pedrisco e brita) -extração da rocha -detonação (Martelete pneumático)- fragmentação secundária - transporte - britador primário - peneiramento - lavagem 12 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Pacote Desmonte.avi 13 Extração por detonação da rocha 14 Mandíbula britadora Usada para diminuir o tamanho do agregado Rompimento mecânico Máquina pneumática 15 CLASSIFICAÇÃO (por meneiramento) 16 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Separação dos agregados por granulometria 17 Transporte Esteiras entre britadores 18 Resistência ao desgaste: RESISTÊNCIAS MECÂNICAS Resistência à compressão: Módulo de Elasticidade: 210 a 310 MPa 70 a 90 GPa Abrasão de Los Angeles (método de ensaio) 19 20 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva FORMA E TEXTURA DOS GRÃOS •Arredondados •Angulosos �Lamelares ou achatados �Alongados �Normais (cúbicos) �Esféricos, achatados e alongados dimensões +/- iguais grande variação de dimensões Alongados Normais Lamelares Alongados Esfericos Achatados 21 Importância Concreto fresco trabalhabilidade Empacotamento Volume de vazios entre os grãos 22 23 TEXTURA SUPERFÍCIAL Áspera Agregados britados Lisa Agregados naturais Elementos sujeitos à flexão (Pavimentos) Importância Aderência (agregado x matriz) Concreto Fresco 24 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Conceito UMIDADE SUPERFICIAL E ABSORÇÃO Utilidade correção da água de concreto e argamassa determinação do inchamento correção da massa de agregados 25 Processos de medida Secagem em estufa (105 a 110 oC por 6h) Secagem ao fogo - frigideira ou álcool Umidade total 26 100% Ms MsMhh −= 100% Ms MsMhA −= Saturado superfície seca Umidade livre (Frasco de Chapman) (Inchamento) Mh h Ms ) 100 100( + = Absorção Teor de umidade 27 INCHAMENTO 28 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva � Teor de umidade Importância �Influência �Granulometria �Determinação NBR 6467 �Correção de volume de areia 29 100% Vs VsVhI −= Vs VhCI = Inchamento Coeficiente de inchamento 30 0 0 11 γ γ γ γ −=−= M M Cv γ = massa unitária 0γ = massa específicaaparente COEFICIENTE DE VAZIOS Vt Vo Vt VoVt Vt VvCv −=−== 1 0V volume aparente (sólidos-grãos) tV volume total 31 Frasco de Chapman (massa específica) Compactação da areia para ensaio de densidade (massa unitária) 32 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Volume absoluto Volume aparente 33 GRANULOMETRIA Composição granulométrica de um agregado é a proporção dos diferentes tamanhos de grãos em relação à massa total, expressa em %. Pode ser expressa pelo material acumulado que passa, ou pela quantidade acumulada retida, em aberturas de peneiras especificadas pelas normas (NBR 7217). 34 Peneirador mecânico para ensaio de granulometria 35 É o somatório das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da sséérie normalrie normal dividida por 100. Módulo de Finura É a abertura nominal em mm da peneira em que fica retida acumulada uma porcentagem igual ou imediatamente inferior a 5% da massa do agregado. Dimensão característica máxima (Dmax) 36 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva 37 38 Distribuição granulométrica de agregado miúdo 38 39 Distribuição granulométrica do agregado graúdo 39 40 40 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva 41 42 43 IMPUREZAS material que passa na peneira 200 (0,075 mm) 1)Material pulverulento NBR 7219 Reduz a Aderência Maior demanda de água Resistência DurabilidadeRetração 44 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva 2)Matéria Orgânica Produto de decomposição de matéria vegetal Influência na coloração e na pega Determinação por comparação colorimétrica com solução padrão de ácido tânico (NBR 7220) Ensaio comparativo de resistência com areia conhecida 45 - mica - gravetos - grânulos tenros ou friáveis - materiais carbonosos (carvão) - sais. - Torrões de argila 3) Outras substância nocivas 46 47 REATIVIDADE POTENCIAL � Primeiros trabalhos - Stanton: 1940 � Principais agregados reativos Opala (silica hidratada) ou amorfa( obsidiana) Calcários dolomíticos argilosos 48 Prof. MSc Francisco Gabriel Santos Silva Influi na reatividade da reação: Quantidade total de álcalis Relação K2O/Na2O Dosagem do concreto Granulometria do agregado Reatividade do agregado Temperatura Umidade 49 �ISAIA, Geraldo Cechella; INO, Akemi (Coord.) Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia de materiais. São Paulo: IBRACON, 2007. 2 v. ISBN 9788598576183 (v.1) �MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. São Paulo: Ibracon, 2008. �Bauer, Elton. Notas de Aulas. Ciência dos materiais. UnB. 2009. Bibliografia 50
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