Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
coNTRrBUtçAO À GEOLOG|A DE PARTE DA
PORçÃO MERIDIONAL DO CRÁTON AMAZOITIICO:
REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT.
João Batista de Matos
Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher
DISSERTAÇÃO DE
Programa de Pós-Graduação em
MESTRADO
Mineralogia e Petrologia
SÃO PAULO
1994
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE GEoclÊrucIRs
coNTRtBUtçAo À cEoLooA DE eARTE DApoRçÃo MERtDtoNAL Do cnÁroN AuAzôntco:
REGIÃo Do RIO ALEGRE, MT.
João Batista de Matos
Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher
DrssERTeçÄo DE MESTRADo
colvrtssÃo JuLGADORA
nomg ast
Jotrann Flans Darriel SchoræherPresidente:
EraminadoreE: Mario Cesar Heredia de Figueiredo
n&nro Machado
SAO PAULO
1994
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
coNTRrBUlÇÃo À cEoLoGrA DE PARTE DA
PORçÃO MERIDTONAL DO CRÁTON AM AZONTCO:
REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT.
João Batista de Matos
Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher
DISSERTAÇÃO DE
Programa de Pós-Graduação em
T tlse
'. ( 
"
MESTRADO Ti:-.Y' \".
Mineralogia e Petrologia
DEDALUS 
-Acervo 
- lGC
//il/il//äil//til/ililtililäili/tiliilt//ililtil/il/til//ilil
-)
.) )
ol
.j:
SÃO PAULO
1994
309000051 79
Dadico a meu pai Plácido Pinto de lulatos (n Memórian), qua þi para mim, o
melhor eremplo de honradez e dignidade. Tento seguir o seu eremplo
AGRADECIMENTOS
Desejo expressar os siflce¡os agradecimentos àqueles que,di¡eta ou indi¡stsmerlte cõntribuiram pare e realizaçao ãeste ttuuuuio. ðo¡rtudo, ¡rãopoderia omitir aleuml pesso¿rs e Instituiçôes r sl*, sinJo-me especiarmente grato:Ao prof. Dr, Joharur Hans Daniel -schorschcr ¿"'o-"purt nsrito dcMincralogia e petrologia do Instituto de Geociências ¿o unive¡si¿ãïJ, seo p*olo,pele orienteçäo cnr todss ss fa.ses clesto Dissertação, nos trabqlhos tcnraticos e dec_Ùnpo e oonsecuçåo ¿¿5 ¿¡lÁli-*es qulmicas efetuadas na Universirtade rleHamburgo, Alemenha.
A minha esposa Tâ¡ria e aos meus filhos J'ly'Arura e Danier pelacompreenstio e a¡roio nos montentos nrais dilicçis
A Professora-ArdaBe¿triz de Figueuedo, ex-coordenarlora de Ensino dePós-Graduação da LTFMT, pelo apoio *,'rîJ¿**t" ;p**;";;i'd" 
"uo,po *estfmulos so desenvolvimento de Dissenaçao.
. 
À Empresa Mafogrossens, a*'Vtir*r"ção (METAMAT) na pessôa doGeol' Antomo Joåo paes ãe Barros, ex-Di¡etoi Técnico; * rorz'Ruqo, soares,motorista, pelo apoio Ïut 
-"ul e logístico dura¡rt€ a.s eta¡ras de campo.Ao prof. saratier A. Araújo e aos ãrunos do Ëurso a, cËoiogru da uFMT,Michaelson A.s. Lua Manoer c. cästs, wirro" Thibes pira¡ú Jt.; È-dî;s, v Grippe srue silva oliveira (secretária do Departarnento de.Geologra Geral (UFMT), peracolaboraçãonoshabalhoscnvolvendoinfo.*utir", desenh;s. - \-
. 
Aos mcus grurdes omigos profs. Amarildo salinaRuiz e Nérson Ma¡inhode oliveira pela leitura *e'ts, co,,çção de parte do texto e cstünulo 
'os 
¡ìronrentosmais importanfes.
Aos demais coregas do Departamento de Recursos Minerais e GeorogiaGeral d¿ UFMT: Alteredo o. cutrim," elu",o p. euadros, Antod; B. vecchiato,Aquiles Lazan*o' clévcrson cabrar, Gérson s. saes, Jayme A D. Leie,' Joaquim Goulart Jr., José da silva Luz, José Domingues co¿¿i Émro,- rr¿rn" ztiaAsuiff souza' Rica¡do.K. wgska, saiyid N. Raza" seraûm c. Melo e z*rcwiasMayal Filho pclo estfmulo a mrm dispensa<lo.
A Profa. Dra. Raqusl euadros de 
'FMT 
pera leitura atenta" correções depute do texto e incentivos.
À Profa' Dra' Jacinta Enzwe'er e simone A. Leite, responsáver peloL*.oratólo de Geoqurrnica do uNICAMp L estográrþ respectivamente, pcracolaboreção çm tra,balhos labomtoriais,
Ao prof' Dr' 
.Bernardino R. Figueiredo, Diretor do DGM/'NICAM'polas facilidades de kabalho amim proporJo"ua*i"r" uqo.tu rnrtiìoi;ão.Ao prof. José_ca¡los ¿i .qoo¿a, ex-Dtetor ä l,;*;;ä ciênciasExatss e da Tcrra - IcETiuFMT pcro apoiá **r¡ul durante oro ¿* etapas delaboratório.
I
Ì
1
I)
Aos funciontí¡rios da Seção de Laminaçäo do IG-USp e do Departamento
de Recursos Minerais da UFMT, pela excelente qualidade das seçðes delgadas.
À todos os colegas ae pOs-Craduaçao do lC-USp, especiahãnte Ivanir
Luchesi, Caetano Julia¡d, Jayme Presser, Gia¡ura Garda e Mody Torres, pela
rnizadç a mim demonstrada.
Ao amigo Howard Peter K. Davies pela inestimável qluda du¡a¡rte as
etapas de laboratório.
Ao Prof. Dr. Dhüûni Sunda¡an da UFMT pela leitura denta' crfticas e
zugestões.
Ao Conselho Nacional de Descnvolvimcnto Õientífico e Tccnológico -
cNPq. pela concessão de uma pequena parte dos recl¡rsos necessários ao
desenvolyimenùo da primeira etapa de campo (Processo 40j600/87).
A todos aqueles que furcentivaranr e criticsraûr (corætrutivamente) o meu
tr¿balho, deixo os meus melhores agradccirnentos.
RASLIMO
ge.orógico eretuado na escara t'tt ååïåät:.fftuiH i-" ;îî'iîÍî o;""T"ää:"il*;Ahqu' municipio de Porto Esperidião, sudoosto do Estado do Mato c.o"sã. Á. ¿íroa do
estudo apresenta três unidades-geomorfológicas assim dirtribuldas: e p;il.ì;; é forma¿apela serra do santa Ba¡bar¿ ondo ooorromãxtensas "cuestas,, e cotas ao redor de L000m; na segunda säo dest:ac¿das as serras Alinhadas. representando o relevo dobrado,
com cotas ds até 800 m; 
€ a torcoira, ondo ooorrs úm rolovo arrasado (ootas de
aproxirnadamente 350 m) e constitui.a superflcie cristalina d; c";ñé. :-
r*orógicos: comprexo *.,.*uå,1å'åT"Hffk"1;dt'A:Ín,l;,iä.ïil"îjïfr";
Intrusivas Associadas; o coberturas de platafirrma. Looalmente, oi 
"on¡unto*litoestratþúficos são ¡ssin¡ constituídos: a) complexo Metu¡rórfico ã" nìt" Guaporé,
representado, entre outros, por gpaisses tonaiítioo-trondhjemíticos p"iutu*ino.o.trgu.?Tgs¡ b) seqriência vulcano-seclimcntar do Rio Alegre e fitrusivJs Associadas,
subdividida em trôs coniunros.principais: Formaçäo Miniuro,;;;;"';or rochas
vulcânicas básicas metamorfrz¿dä* n" ili.ir*iGTistos verdes; Formacão sa¡rt¿ lsabel,
o-onstitulda por roohas wlcânicas o piroolásticas de oomposiçã.o inteñããir6ria a ácida(lavars c tufos de composiçåo riolltico/clacfticos); e "ror*ucao - sao ruui*o.
caractorizada por rochas metassodimentares olásticas, químicuìilãiãñlõ*lásticas.
direrencìados gábricos u ."*unff,,""l"ili',".*liläiiì"*åiîi"'ff"i*"åHlj:î;
fácies dos xistos verdes. Elzu¡ distribuem-se nas porções central e leste cla áreqfisioamonte soparadas pora sorra.sa¡¡o ¿s Aguapoí.' Á¡n¿u no *o;;;ã; oriontal,ocone um batólito rnorøogtunltico denominaào Gronito-Gnaisre 'sa¡lta Hele.a,provavelmente de idade meso-proterozóic¿. o metamorfismo regional quì ui"tou 
"***unidades, possui caracùoristicas barrovianas, com possivel idod-;¿--Ag";;;.
seqüênciavuroa¡¡o-sediru.n,''To'H,îåi:åîï"i'"i:iffi 'f::îîffi 
-îlïiî:,,tJmetab¡isicas a met¿-intermediárias possuem õa¡acterísticas *u-"rc"rì""., '*rndo gu" ostermos efusivos r*p-res€nta¡n litotipos de fundo ocpânico g*roao* ** uä.¡ãì-¿, ,"t o-arco. As rochas ofusivas spr€Eentam arteraçöos mineraägioas trpi"as' Jã-pro"os.os
aloquimicos/hidrotermais/met¡ssomáticos pré,metarnórfi.os' do i¡ro efiåotizaçao,
espilitizaçäo e subordinadamonte carbonatação e soricitização, ¡ni"rpruiuJu* 
"ornoalterações ds fi.¡ndo oceânico. As rochas máfico-ult¡a¡rr¿i¡.* inrrü*i"ãr exibem
i-1:liç:Y:tj:T:îaçäo toloiítica, com anomatias de Cobre, Z¡n"o, cromio u'ñiçur qu"rnotcam sçu possível potencial metalogenético.
llt
ABSTRACT
This work is the result of geological mapping ín the t:
lg0jg00 so-ale, covoring nn area oî 2zo km2 in the Rio Âleþ re"gior\ rårïofuperidiaoDistrict, Mato Grosso State.
a"ûd disrr¡buted in m. rorro*i,,gh,nïinî1" ìhitîÍ;,i"î,Ëi:ilffi1i'î;TJi"ï"#ïffi
B¡i¡barq whero oxterxive "cuestãs', occur, with altitude of about r.ooó m;-tr,e second is
comumently known as Serras Alinhadas with about 800 m of altitude aná the third one
with low roliof of 350 m a¡rd constitutos tho superficie cristalina ao cuaporJ.
na¡nod Arro Guaporé **"*ffn,j'*åä*i:f ff' rffi'J*h'ff*å1,,iiAssociated Inkusions and platfonn coverË, - Locolly, these units ore represented by
associations of tonalitic-trondhjemític and peraluminous arohean gr,"i.J"*; volcano-
sedimentary sequences of'archãm origins, iuu<t¡v¡¿"d into three jLincipai'*uu-unitr:
Minouro Fomratirrn, with basic volca¡¡iirocks, metamorphossd in tl¡e greunr"hi.t fu"iu";
sqtlolbLÞtllgurglir¡l with intennediare and acid lavas nnd pyroclast-io roc[s; anu stpFaÞiano Formation, charaoterized by metassedimentar¡r rooks, -chemical metasedimerits
a¡rd motnvoloa¡loclastic racks,
The intrusive rocks constitute differenLiatsd gabbroic to
serpentinitic conplexes with cunu¡lus textures, r'etarnorphosed in the "greenschist
facies._They oocur in the oont¡al and oastem parts of the aräa, ."f**J uf tho senaSalto do Aguapcl. Still in castorn part of thi area ocol¡r a monzågranitic batholith of
regional dimonsion and middle Proterozoic minimum age, named Salta Holena Gra¡ritic-Gneiss' The Platformal covers 
.ere represented"by the q"urt"¡ii", p"ritic andconglomoratic metasediments.. oj the fuirapei Grouþ. rde principJl regional
metamorphism wich affected all these units haà ba¡rovian medium to upper greenschistfacies characterístics a¡ld a post-Aguapol age.
intrusive rooks or the Rio *"f--".."!',i'',i'*'#,:ï'*,ii,ffi,JJ':ffiî:,"j',:1,îji. i3
metaba-qic and tha metaintcrmoclíale rocks, where the efülsives represent anJ ã"ean-¡oor
:illïT.T! io¡-e groblblV, of rhe back.arc basin rypo. They o:rfribit mineralogicalBll€mtlon typlçtl of pré-utetarnoryhic allochenlicalflidrotemlaVmetassorrntio procesÉ
¡1ch as epidotization, spilitization a¡rd subordin¿te carbon¿tization a¡11 sericiùzation,interpreted as of ocezur-floor origins. The intrusive mafic and ultamafic rocks, gaurros
and serpentinitos, with curnului t'xtur€s, shows tholeiitic ovolution- cãppor, zin",
clu'o¡¡¡iun¡ and nickel ano¡¡ulies ir¡ the inhusive complexes rr" nretaìtoËnetioally
sþilioant.
tv
luorce
AGRADECIMENTOS 
..........................iRESUMO 
..,'.,''...,'....'...u1iqïRl9l . . ivIndice de liqq* ..........vüIndice de Tabelas 
.............ixIndice de Fotograûas 
............................x
Indice de Fotomicrografias 
...... .
cAPÍTULor-INînooucno...........'..'...''.,,'..''
I.l - Considerações Preliminarcs ............. 
.................01I.2 - Objetivos .................. 
.................03I.3 - Localização e Acessos 
..................05
L4 - Métodos de Trabalho 
..................07
I.4.1 - PesquisaBibliográfica 
.................. 
.........08
f { J - llte+retação Fotogeológica .......... .........0sL4.3 - 1ïübalhos de Compo
-1.4.4 - Trabalhos LaboratoriaiscApfä;'o iiî;;;ruçÃ.o Do coNrßcrM'ñîo C'ör-óäiäo*À tt
. 
REGrÄO SrporsTE DE MATO GROSSO 
.........t2cApiTULO rII - cEoLocIA REcICINAL .............. 
...............22
cApiTULO lV - GEOLOGIA LOCAL 
................27IV.l - Aspectos Geomorfológicos da Á¡ea 
.........27
It.z - Aspectos Gsrais do Mapeamento Gsológico ,. ...........,..¡fIV.3 - Estraligrafro .........,........ 
.........................f4
Iy.3.l - Complexo Metenrórfi,co do Alto Guaporé .....,.,.,.........XIv.3.2 ' seqrlência vurca¡ro-sediment¿r do Rio Aregre e IntrusivasAssociadas 
'...',....,.,,....'...38IV.3.3 - G¡a¡rito-Gnaisse Sanla Hele¡ra 
.............41
ry 1.1 - _Grupo Aguapeí ................. ....................42
_ . 
-fll l -_Formação Guaporé .......43CAPITLILO V - PETROGRAFIA ....,..., 
..,.,.,..,..........45
_V.l - Complexo Metsmórñco do Alto Guaporé ......................46
V.2 - Seqüência Vulcano-sedimentar do Rio Rl"gr.
V.2.a - Metabasaltos 
.................51V.z.b - Metadaci¡os, Metariolibos e piroclástica 
.......-..-..........5EY.2.c - Xistos, Metacherts e FormaçõesFerríferas Ba¡rdadas.....................ól
V.3 - Intrusivss Má"fi.cqs e Ult¡amrificas Metamorfieadas...............,...............ó5
V.3.c - Granito-Cnaisse Sant¿ Helena T,
INDICE DE FIGURAS
Fie. Ol - Mopo de ¡66nliznçðo e Vias dc Acesso 
..............,............06
Fig.02 - Esboço Geológico do Sudoeste de Mato Grosso, segundo
FIGIIEIREDO er. al. (1974). 
....................25
Fig.03 - Esboço Geológico daFolha sD-21-cuIABA, segundo eARROs
et. al. (1982). 
.........,..............?ÁFlg.t{ - Mapa de Compartinrentaçõo Geomorfológice do Estado d; M;;
Grosso segundo LEITE (19S9). 
.................30
Iieo: - Mapa de Aflo¡amentos ............................33Fig.06 ' Quad¡o comparativo das colunas Estratrgráficas do p¡é-cambria¡ro
no Sudoestc de Mato Grosso 
......................35
Ilg.OZ - Esboço Geológico daRegião do Rio Alegre .......... ...........44
Iie 99 - DiagramaI(lO +Na,O X (KrO(KrO + ñazO))*t0a (HUGHES, 1s731..fi2
ItgOS - DiogramaAbù X TiOr(PEARCE, 1982).....:........... ...........: ..........82Fig.l0 - DiagramaFeO.jTio, X Al¡O¡ X MgO (JENSEN, 197ó)pare
roclras efusivas do Rio Alegre. 
....................8JFig.ll - DiagramaAFM (IRVINE ¿ SARACAR, tgTt)pararochas
efusivas do Rio Alegre. 
..........g3Fig.l2 - Diagrama NæO +FO X SiG (IRVINE&BARACAR, 1976)
aplicado às rochas efusivas. 
.........................E6
Fig.l3 - DiagranaZr/TiOz X SiCI (WINCIIESTER & FLOYD, t977) pia
rochas efrrsivrrs ................. 
...........................g6
Fig.l4 - Diograma Ti x cr(pEARcE, I975)pararochasvurcâ'ricasdo o
Rio Alegre 
.^......87Fig.I5 - DiagramaV X Till000 (SHERVAIS, l9E2)pararochas
eå-trusivas do Rio Alegre.. 
............................g7Fb.l6 - Padröes de variaçäo de Elemenros compatíveis e Incompatíveis
incluindo ETR (TAYLOR & McLENNñ, tets¡ p"r"ro.h*,
metabåsicas 
.'.'.'',..'...'..'.'..,....,Eg
Fig 17 - Padrões de variação de Elementos compatfveis e Incompatlveis
incluindoETR (TAYLOR & McLENNñ, 1985) paraumarocha,
urtermediária a meta-ácida. 
......,...................gg
Fig' l8 - Padrões de variação de Elemontos compatíveis e Incompatlveis
inoluindo ETR (TAYLOR & MoLENNAN, 1985) parorochas
metassedimelrtsres clásticss e quínúcas e meüavulcanoclásticas 
...............90
Fig.19 - DiagramaAFM (IRVINE e BARAGAR" l97l) pararochasintrusivas 
..............:..'.... 
........,..90
Fig.20 - Psdrões de Variação de Elementos Conrpatíveis e lncompatlveis
incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado às
rochas gábricas .....................94
Fig.2l - Pad¡ões de Variação de Elementos Compatíveis e Incompatfveis
incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, l9E5) pare rochas
serpentinlticas .......................97
Fig.22 - Padrões de Væiaçâo de Elernentos Compdfveis e Incompatíveis
incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado aos
diques mrifi.cos ,...,..,...,.,..... ..,.,.,...,...,,.........97
vlll
Tabela 0l
Tabela 02
Tabela 03
Tabela 04
Tabsls 05
Tabela 06
Tabela 07
Tabela 08
Tabela 09
Tabela l0
INDICE DE TABELAS
- Análises modais de metsbasaltos ................. .......,....,.57
- Análiscs modais de vulcanitos acidos e piroclástica .......................... 60
- Analises modais de xistos, metåchefls c BIFs. .....,.......64
- furálises modnis de gabros e ultramafilos ....................71
- A¡rúlises modais da granitóides 
.......,.....73
- Análises químicas de rochas mstabásicas e mela-acidas ....................79
- Ar¡alises químicas de rochas metassedimentsres clasticas e
qulmicas (BIFs) e metavulca¡roclásùicas (tufos e tufitos) ....................9I
- Análises quinúcas de metagabros ................... 
....,..,....93
- Analises químicas de metaperidotitos .............. 
........,..96
- Analises químicas de diques metabásicos ....................9g
tx
lnorcn DE ForocR.A.FIAs
Foto 0l - Paralelismo do relevo dobrado da Serra Selto do Aguapeí ....................28
Foto 02 - Modo de ocorrência de granitóides no vale do Rio Alegre ....................40
Foto 03 - Aspecto geral da ocorrência de gnaisses do Complexo Metanór-
fico Alto Guaporé ................48Foto 04 - Aflorsmento de metobasslto no Rio fuuopel ..,,..,..,........52
Foto 05 - AJloramento de dique de diabasio naFazenda do Japonês ....................53
Foto 06 - Out¡o aspecto do dique enfocado na foto 05 ........................................53
Foùo 07 - Afloramento de Formação Ferrífera Bandada da Fazenda Nossa
Senhora Aparecida ..,..........62
Foto 08 - Detalhe daFotografra 07 ................. ..........62
Foüo 09 - Aspecto Geral do aflo¡amento de serpentinito ................68
Foto l0 - Deta¡he do afloranento retratado na foto 09 .......................................-.68
Fotomicrogralia
Fotonricrografia
Fotomicrografia
Fotomicrografia
Fotomicrografia
Fotomiorogra.fia
Fotomicrografia
Fotomicrografia
Fotomicrogralia
Fotomicrografia
Fotomicrografia
Fotomiorografia
Fotomicrografia
Fotomicrogrolio
Fotomicrografia
Fotomiuografia
Fotonricrografio
INDICE DE FOTOMICROGRAFIAS
0l - Gnaisse do Complexo Metamórfico Alto Guoporé .......".....49
02 - Biotito-Gnaisse bandqdo ........,......... 
............49
03 - Metabasalto com textura blastoporfi¡Itica ...........................55
04 - Quutzo-metsbasalt,o com foliação incipiente .....,............... 56
05 - Preenchimento de fratura com epidoto em metsbasalto
duU¡údado Milrou¡o 
.....;...........56
06 - Metalufo lítico com fragmentos lapili .................................59
07 - Detalhe da fotomicrografia anterior .............5g
08 - Formação Fer¡fferaBa¡rdada............... 
.........63
09 - Metatutito da S.V.S. rlo Rio Alegre .......................,....,.......ó3
l0 - Metadiabásio intrusivo na SeqüênciaV.S. do Rio
Alegre ......... 
.......67
I I - Textura cumulática. com foliaçðo incipienk (NP) em
metaperidotito 
.................,,.......69
12 - Textura cumulfuica com foliação incipiente (NX) em
metaperidotito 
.........................69
13 - Textura cumulática cm metaperidotito (l.Ip) .. ..... .. ..........70
14 - Textura cu¡nulÉ¡tica em meteperidotito (NX) ..........,..........70
I 5 - Te$wa isótropa no Granitóide Santa Helena ....................? 4
16 - Evidências de recuperaçâp/recristqlização nos
quarteitos Aguapef 
....................76
l7 - Recristalização parcial de quartzo em mela-ruditos
cataclústicos do Grupo fuuapeí .....................76
xl
CAPÍTUI.0 I
I.1 coNsrDERAÇÕes pRnun¿INARES
A óreo dests tf'bolho citu*-so ne porçðo meridional do c-róronAmazônicq distando aproximadamcnt,e iOò m e sul ds cirtad. ¿. pontcs cLacerda e ce¡ca dc 50 km darinha ¿" rrorrr"ta 
"om 
aReprrbricaBorivia¡ra
O Estado do Maùo Grosso desde o 
-infci" 
¿. *-."lonizaçll,o,ca¡acterizou-sÊ pof 11 intenss cobcrturo vÊg:târ, estsndcndo,se por toda I pûftcücrriÙorial comprcendida pelo Amazônia îcgat desta unidad' Fede¡ativa.Natura'nsnre' clentro ,esse quadro, o ¿"rrn ootui.cnto da pesquisa de ¡ecursosnaturais e do conhecimento georógico niro e¡am farrorecidos, ;;;".pú;" os rnvioscs¡nin,ros t,cistÊ¡rtss, nuo pcrmitram or øpiio, desloca¡nontos entrc os núcleospopulacionais' ofcrccendo grandes dificurriJes ndwais, ossociados às distårciasdos principais centros comé¡cio-industri* ã"iø"
Nos a¡ros 70, alguns fato¡os 
,favorecera¡n ò reatização dehabalhos geológicos 
ry ".oro, " .oìon*çao oriundo ¿o 
"u-*ãrrtc do pars, aabe¡trua dc merhores vias dc Írcesso Ê 
" 
a*p"*uiu¿ade de imageamclrros e ourrosprodutos de senso¡es ¡Êfirôrô( ..,^r- ,-^-^i^^,iqp* o" 
"u*;1ruï i,ii"ffi',"iiiï"ffiHî"¿"ä:ffi"ï;iregrflo. o Projcto AIto G.aporé a-co-prrtrii do pesquise dc Rccursos Minerais(FICUEIREDO er al. ,zi¡. foi *, d;;l;"ciros, rendo mapeado a regiåocompreendida desde o meridia¡ro 570 w. ci. ¿¿ a f¡onteira 
"om "ãouriq ,rnescale I : 500'000. Nesse habarho, os 
'utorös 
objetivaram , 
";ut"rir^ção rito-estrutural o que resultou no^elaboração do primeiro mapa geológico regonal dozudocste do Estarlo de Mdo Grosso fi,ie 0a. -
"*+gt et al. (1982), apresenraram o ¡cs,uLado dos rrabalhosPt::"9:*9nro geológico desenvorv¡ã"r o;i; projeùo RADAMBRASTL, ForhasD-21 .UIABÁ em e*.Js t : 1.000.000 quã *uo pûrrÊ ds região zudoeste doEstado de Mato Grosso.
Nos t¡abarhos supra-rnencionaaos, s¿r¡D cnfätizådas a natufezådos principais liùotipos que- oco¡rem na região inclusa no contexto geotect^nicodenominado 
"cráton Arnozôruco" na suo út;* meridionar, que georógicamente,slb representarlos por associações gn"ir#o-;;dfticas, granitóides de eu."xia,
anfibolitos, seqüências vulcuro-sedimentorcs, raros granulitos e ûinds cobert*rasplúaformais de idade protcrozóica
A escolh¿ de uma área desto coflle)do geológico (Frg. 0l),devcu-se principalmente às oco¡rências de ouro, cob¡e e niquet exisLnæsìa regiøoc pela carência de trsbalhos gcológicos quc caroctrriza ùodo Ëshdo de Mato Grosso,ondc os r¡abalhos mais sismples, øtn*t-* conhibuições significdivûs, ãào o ,*carálcr pioneiro e fundamental.
Na porção meridional do Cráton Amazônico, o ouro começou ascr explorodo pelos portugucses dosdo o ùilcio do sécuro xvII, prossegurndo até oi¡rIcio do século xIX. Até o ano dc t99r, a Mineração Ma¡rd.i do Grupo RTZ (RioThlo Zinc Ltd.) cxtraiu ouro e cobrc na região de fuapuranga, a"r;Jo ,rr.u ¿,100 km a leste do Rio Alegre, mineratrzaçao também inserida em *m conkxtogeológico-gcotcctônico muit. semcrha¡rte so cncontrado na óres estudada
I.2 - Objetivor
A supenmposiçõo de e-Ên¿os lrctono_magmfticos,
metamó¡ficos e metalogenéticos que se desenvolver¿rm em torJa a porção
meridional do cráton Amaztlnico, com o Estsdo dc Mato Grosso sendo o segundo
maior produtor de oruo do pols e o prirneiro no produçõo de diamo¡rtcg, entrÉ
outros, ovalivnm a impodåncia dos conhscimentos de seus aspectos geológicos
gerais e stas particularidades. Tendo em vista essa premiss4 procurou-sc delimitar
uma área que fosse representativa dessss cuacterlsticas, considerq¡rdo as limitações
de trabslho impostas pelas drficuldades naturois quÉ um mapeancnto geológrco em
regtões da Amazônia apresenta, tais como: baixa densidade dc afloramentos,
pânùaros e rnalas intraræponfveis, associados à escassez de recursos materiais e de
infra-estruturano desenvolvimento de um habalho acadêmico que ainda permitisse
cstsbelecer umocaracterizaçðo adcquadodog eventos goológicos quo predominarem
à época dc fonnação e deformação de scus conjuntos dc rochas. Foi cscolhida a
árca do Rio Alegre (Frg. 0l) de cerca de 220 kmr de onde preexistiram registros
sob¡e a ocorrência de conjuntos liølógicos trqueanos e proterozóicos e de
mineraLzações de Au e Cu.
O trabalho tanrbém visa pres'tæ uma cont¡ibuição à gcologia
daquela rcgião enfocâ¡rdo sua constituição lilo-eslratigráfica e cslrutu¡al. De¡rl¡c os
aspectos mais importarùes, pretrnde-se atingir os seguintes objetivos:
o) Eloboraçõo dc um mopa geológrco de reconhecimento lito-egl¡aligráfico e
ostrulu¡al ns escala I : 100.000 corn o detalhamento posslvel, consideradâs as
dificuldades naturais da regjilo.
b) caracterizaçðo lito-estratigráfica da ároa (conjuntos maiores) incluindo a
identificaçåo e descnção detslhâda dos litotipos mapeados, grurito-gnráússicos
met¡mórficos, supra-crustâis, oorpos intrusivos associados, bcm como das
deformações principais a que foram submetidos.
c) Estudos mineralógico-petrográficos e das microesl¡uturas presentes,
dirigidos ò pelrogênesc dos associoções miflerais, bom como o rclacionamonto
metamórfico-estrutural Êntrc ss rochos do cmbasonento e a seqrtência suprâ-
crustal, considerad¿s ¿rs suâs dislribuiçöes espaciais.
d) Estudos laboratoriais do quimisno de gnrpo de rochas selecionadas da
scqüência vulcano-sedimentgr do Rio Alegre, com ênfase na associoção de rochas
metovulcânicas (litoquírnica de elcmentos maiores 
€ tcaços via Fluorescência de
raios X seqrlencial auiom.ática e cspectrografia de Absorçârr Afôrnica).
. e) ctacrenzação petrográfica e geoquímica preriminar das ¡ochas intrusivas
måfi co-ultramáñcas da áreaI.3. Localizacõo e Acessos
A á¡ea estudada está localizsda na partt srdocste do Estado de
Mdo Grosso, árca ]imlt¡ofe Êntre os municlpios de po¡to Esperidião e pontes e
Lacerd4 entre os pmalelos 15o43'l?" e l5o4g'14" S. e meridia¡ros 59004'09" e
59o15'00u w. Gr., com aproximodamente 220kmz Específicamente, situa.se dentro
dos limihs da folha sD-21 CUIABÁ (ao milionesimo) clo encûrrg cartográfico
inÌernacional (Tig. 0 t ).
A distårcia aproximada de Cuiabá, capital do Estado de Mato
Grosso, é de cerca de 4201<ÍL no sentido oeste. A principal conexão rodoviáris é a
BR-070, pavimentada e com boa trafegabilidade. Ness4 percorrË-sô um trccho de
aproximadamentc 350 km até os limites da Fazenda Adriana A partir clesse ponto,
toma-se uma estf,ada vicinal com extensãô de aproximadamente 70 km âté a sede da
FszendaMinowo, na firsrgrm dirsita do Rio Alegre. No contexto da áree mrpeadq
a FszÊnde Minouro situs-se em zua e:rt¡slnidade noroeste.
os deslocamentos irüÊrnos säo efetuados por es.harlas precárìas,
interligardo as principais fazen¿tnq, com péssimas condições de trafegobilidade
durantc o período chuvoso.
Fr9.Ol MAPA DE LOòAL|ZAçÃO e VIAS DE ACESSO
'\1
I
) rt'\
t.
,û
+
,/ ('-
\
\}T
\ì¡
-\ 1""'-\þ-\ r
llo \¡l
!rañaa
.'¡1..|l
Qs6tro
-
-E
^"t
Ø
c0 t{v€r{ çors
lcaoua p.Y¡Õtaå
" i¡a tlrt-tdaaa
.Cra.a. ¡
Raa
^¡ao 
ai aal{dc -
"1'
,/
ocrÞrl9dc do Eopo redoyto'nc ao ..tCc da lcla ltcttc- DER AT-l$a
ITCALA . l' 2.Ooo.OOO
2O O 20 ¡+Ofrb*-{-d
I.4. Métodos de Trabalho
seguintcs:
Os métoclos de trabalho empregados nesto pesquisa fora¡n os
l) Esludos bibtiogråficos regionais e temáticos sobrc a evoruçãopetrogenética de lerrenos granito-greenrton. bdtr.2) Trabalhos raboratoriais compreendendo interpretação de produtos desenso*s remotos TM-Landsa¡ *as bandl 3 e .{, de 02 de j'rho de lggl, no escaraampJiada de I : 250.0û0t mosaicos semicontroiarlos SLAR _Rr,lr"br*il;;lî;sD-zI-Y-c na escara I : 250-000 e rotogr"rra-.. rìreas (preto e Branco) efetuadaspela FAB/ttsAF na escara I : 60.000, ã" 1s67. constâram 
.ainda as anárisespetrográficas' confecção 
,cre 
fotomicrografias, uráfise , irrærpr"t"ç-eo-ie ¿a¿osqujmicos e.elaboração furar da Dissertaçào. u.r.rrçors metoaorogc'aîeirecírrcas
sâo desilritas nos Tespêctivos capítulos V e vI.3) Tlab.alhgs de campo efetuados em quâtro etapas. assim
*l"y,rd*' agosro/8? (19 t*) j*lho/88'(r: aias), julho/89 (12 dias) e jutho,9'(10 dias)' totalizarclo 45 dias ror q*ir ior* ,otrt ¿o sn¡ostrâs e .a,osgeológicos.
tr.4.1. Pesquisa Bibliogrófica
, Foram efetuados inicialmente
!3ufl rros,or,,"ug,oùadaregiãoil";,;;Ër";.å::ïiilå"iffi ;,".*":äffii;¡;1*o) e teriáricos,"r""i";;;;.î"r*o* crusrst e metarogenese pré-
i Com,_u, 
,*údg. espcclfica de execução das descnçðespetrográficas' a escorha cla bibriografi" r;;;',ä;recaiu sobre as obras classicas r'ogênero, que possuem matcnal descritivo f.artresrrurruasìp*"e*.*'minerarst*,-*.-,.**ñffiiå-iä.ifr"rri,ffi'^ilïi
vERHoocEN (te60), 
lnr^TpR, (Ieru, *ilp"* (1s72), érnv irsz+¡.DEER er. ar (ls:,:-). RAMsAy çoù1. rírnorCpn (tntì. d,o*ä (re7e),BARD (teso) e MacKEMZTE,t ù. tlsizl,'"rr;rîu,ro..
I.4.2. Interprefaçõo Fotogeológico
Os trabalhos laboratoriais com vistas à interpretação deprodutos de sensores femotos, precederam as etapas d.e canpo e constaran de umareinterpreração dwante o fechamento ¿o t *ir'ro. As imagens e.rristcntes da áre4sâo os proclut'os de sensores remotos orbitais e .re aeron¿ä ,rir;;*;, ImagensTM-Landsar' ba¡rdas 3 e 4, de ú2 de julho ¿r rssr, com ampliação aré l : 250.0(l(,;mosaico se¡niconholâdo de rad.ar ,ru ,r.J.u--t : 250.000 g"*r" so_zl_y.c);fotografias aereas FAB/IJSAF na *"¿" i 
' 
io ooû, efetuadÀ ,* lçur, ê mapatopográfico na escala I : 100.ú00. Este ulfimo foi confecciorrJo ,* fnrf nrfoMinistério do Exército, com base n.as fotografias aereas FABTIiSAF.A base catográfica finai swgiu da inøgra.äÕ dos resultadosobtidos nos diversos proautos o"*¿orìrìensores orbitais e de aeronave,convertidos à escala I : lûû.0û0.
os materiais referenciados neste tópico compreendem todo oacervo disponivel em termos de imageanento para.a fuea cstudia. il; ponto éimportanre sarienrm que boa parte dãsse 
-*riJ ¡¿ ,ria ,,,o p*rJo. --i; rrioo.,aprcsentadas nâo corrcspondem ao que s0 0bse¡va 'ïh 
'.,co,,, 
principarmentr
io* refe¡entes à ocupaçöes antropicas reglstä"* ¿**t* os rútimos cinco anos.As imagens TM-Lardsaf praticånente "roiriror--r, 
,ro rlnico subsÍdio
've'Ídadeiramente eficaz nos leva¡rtainonfo, ¿r rar-*or rrarurais tre caráler regronar.
I.4,3. Trabalhos de Campo
os trabarhos de campo iniciaram_se cm agosto de l9g7 e tiveramconrinuidade nos seguintcs períodos: aoovas¡or.o/gg e julho/g', perfazendo umûot¿l de 45 dias: Fo¡¿m descriror rspinor*ìrntos, 
.,om .oreu ¿e'"rnìsras paraË:iîrliï: å:#J" e rlados ""*t*r¡ì "-*igráncos n" "*"¿"'r-, rca.a..
.* 
j:T+J,;-ö'TË:i_if tril""'jtrHïîr#îåï,Hîi,",*ffi
vrqnius' como tunrrém o d.esroeamento através cras partes alagadiças do interior dovale do Rio Alegre.
A primeira etapa constou de reconhecimento geológico- regronarpreliminæ' com visitas a afloramentos ot*.ip*'r levantamento das vias de acessoe perfis regionais' com coreta ¿r u*ort *. Nas etapas zubseqüentes foram
;i,:i#:J.*s perfis p"rprndi.ut*o *lJ*,** regionais, com amostragem
Das amoshas 
. selecionadas nârq fi-o ña*-^^'!
åff ffi ï'-,i;'ö;'r'^d;";öä-ffi 
":ffi ,'H"'å'iffi ::ï.;
Destaca-se a grande dific'ldade de trabarho encontrada na áreamapeada em fiurçâo da baira dsnsi¿"i" ãrä"ramsntos, eqpêsso manto d.eintemperismo e inrensa 
_cobertu¡a vegetal t^ n** onde ocorre a seqüência
J,Tåî:;i,HîiîåîHrffi,r*'o",.'ffi ,u^ro,.";;hb;;"';;*"n"
10
I.4.4. Trabalhos Laboratoriais
os trabalhos de petrograña foram efetuados parcialmente na
Unive¡sidade de Sâo P¿ulo e parcialmurte na Universidade Fçderal de Mato
Grosso. Foram utilizados microscópios tipo DIALLTX (LBrrz) e para confecção tie
fotomicrografias os do tþo sturdard Rp lzEiss) existentes nessas escolas e
também o ZEISS-JENAPOL (U-TRIN) do lnstituro de Geociènciac da universidade
Estadual de Cænpinas (LNICAIVIP).
P¡¡ra ¿ c}assificação de ritotþos ortoderivarros, foi efetuada
contâgem modnl çqnfpnn as técnicas descritas, em CHAYES (lg4g). Em média"
foram contadrrs e analisados nas rochas equigranulares e inequigranularcs conl
granulaçäo média a fin4 500 pontos por .seção delgada. A composição modal
obtida foi representada em diagramas eAp convencionais de classificação
STRECKEISEN ll97ó). A compos-içþ dos plagioo.lásios foi estimada através do
método de RITTMANN, utilieando os diagramas reproduzidos por TRöGER(1979)' As rochas pmaderivadas foram nomeadas com base na classificação
proposta por PETTIJOH}¡ ( 1975, pug. 2l l), acrescida do prefixo "meta" e algumas
vezes utilizando-sc a classificaçäo de rochas metamó¡ficas de WINKLER llg?7).
Os trabalhos laboratoriais referentes aos estud.os geoquímicos
que inclulram análises por Absorção e por Fluorescência de raios x, eståo descritas
no Capítulo VI deste trabalho.
ll
CÂPÌTUI,O TI
EVOLUÇ.Ã,O DO CONHECIT\4ENTO GEOLóGrCO NA REcrã.o
SUDOESTE DO EST.{DO DE MATO GROSSO
os conhecimintos sobre a georogia da região zudoeste de Mato
Grosso sobrer"ierârÌr" até meados do presente século, cle esparsos relatórios de
viagcm que corrtinham tâo somenk clescrições sucintas sollre afloramentos cle
rochas þeas e metamórñcas ocorrentes em regiöes adjacentes ao Rio Jaiuú e
eventu-almente portadoras de alguma mineratizaçåo. Essa caracterÞação pioneira
foi realizada por pesq'isariores desde o sro de 1g50, iniciadas pelo trabalho do
conde FRANCIS de CASTELNAU (In CLNHA 19,43) onde aquele mrtor irsere o
conjunto de rochas por ele encofltrado como parle de um ,'Embasamento
Cristalino"..
L-IINHA (1943) em e4pediçâo também pelo Rio Jarur--r e
arljacências, descreve'uma ocorrência de cobre (malaquita emquartzo) em litologias
tais como: hornblenda e clorita xistos deriva<los cle gabros" aflorando na regiao'ao
Mor¡o do Cobre, prónmo à.localidade de porto Esperidião (MT).
.AHLFELD (1946), AI{LFBLD & BRANISA' 1970 (apud
CARNEIRO, 1985) descrevem no oriente boriviano, a conlinuidade do
Embasanento Cristalino Brasileiro" cle idade ârqueana e constituftlo esse¡cialmente
por orto e paragnal<ses associados a migmatitos, anfibolitos^ quarÞitos e intrusivas
gradticas de idades pré-Paleozóicas.
ALMEIDA (1964) estabeleceu a primeira coluna es.trdigråfica
pæaareg¡ãa. os gnaisses, mica-xistos, anfibolitos e graniros das proximidades do
Rio Jauru foram incluldos na ruridade regional mais antig4 por ele denominada
"Complcxo Cristalino Brasilsiro u.
VIEIRA (1965) considerou cm seu t¡abalho dc mapeamento
geotógico da pætn centro-ocjclental do Estado de M¿o Grosso, os gnaisses e
migmatitos do s'udoes[e matogrossense como parte integrante de uma seqùência
denominada 
"complexo cristalino", de idade arqueana, sendo locaünente recoberta
por basaltos de idadc mesozóica.
t2
A LASA-Engenhc¡ic e prospecção em 1968 (In BARROS et. al.
1982) incluem "migmatitos e skarnitos" como litotþos constituintes clo complexo
'cristalino B¡asilei¡o de ALMEIDA (1964), ¡eferinclo-se a esse conjunto cle ràchas
com a denominação de "Gnrpo Jatrrúu. Esses. autores ainda subdividirsm e
csacterizaram ambientes de sedimentação das u¡idades do "Grupo Jar¡rr--I", fi.cando
assim constituldas'. fdcies nerfüca, psarnltica" represenlada por nma seqüência
quartzo-feldspátic4 ortoquartzitos, leptinitos e granitos; e þciu balial, pehltca"
representada por anfibolitos" xistos e gnaisses.
HASUI & ALMEIDA (1920) efetuaram estudos isotópicos em
rochas grælticas int¡usivas da região do Rio Jauru e ci¡cunvizi¡hanças. Foram
deþrmj-nadas vá¡ias idades I#A¡ e RblS¡ com gande dispersão de valores,
indicsndo granitogênese com iclade ao redor de 1.500 Ma. As id.ades msis jovens
encont¡adas formr correlacionaclas a eventos posteriores.
Ah,IARAL (1974) alravés de estudos geocronológicos efetuados
na reg¡ão utazônica estabelece a existência de três eventos tectono-metamórficos
que se desenvolveræn no período compreendido ent¡e 1.900 t 100 Mâ, até o frm
do Ciclo Brasiliâ¡lo. Fora¡n assim denominados 
'do mais ontigo para o mais recente:
Pataense (1.700-1.500 ÃfuL caraûnwaÃo po¡ extenso vulca¡risrno c cobertu¡a
sedinrentar associad4 luladeirense (1 .útùt.zs0.luld, matnTesls¡rclo-se por intenso
magmatisno grarítico e deformação clas coberturas 
'para€nses"; Ronrlonienrc
(1 .050-900 Ma), q'¡e teria sido responsál.el pela existência dos corpos graníticos
circunscritos da Arnazônia lr,feridional. Em facs da carência de dados, o autor näo
estalrelece em qual época teria ocorrido a consolirlação cratônic4 sa clurante, o Ciclo
Transamazônico ou no Ciclo Brasiliano.
'FIGUEIREDO 6t al. (1974) no mapeamento geológico
sislemálico dc pures dos Folhas sD-21 CUIAB¡., ss-zl coRtMBÁ. B sD-2û
GUAPORÉ, propuserarn uma colu¡ra eslratþåfica pæa a região. Esta teve como
base os trabalhos de ALMEIDA (1964) e VIEIRA (1965) e os dados do próprio
mE)GamÊnto efetuado. o complexo: Ba*cal foi proposto como sendo constituído
predominantementô por biotila-gneisses, com variação lateral para hornblenda-
biotiùa gnaisses, alternando-se com xistos, quartzitos e leplinitos. Denomina¡am
informalmente de "lntru.sivâs Brásico-Llltrabásicas", corpos þeos constituídos pelos
seguintes litotipos: gabros, gabros anfibolitizador, anlibolitos, peridotitos e
serprntinitos; e de "Rochas Gra¡ríticas", um conjunto intrusivo formado por corpos
ellpticos/alongados conkndo .granitos 3â, 3b e tonalilos. Defini¡am aincla um
eE esso pacote rnetassediments¡ clástico, de ambiente mo¡inho tran_sgressivo-
. regressivo que recobre o complexo Basaf com o denominação dc ',unidade
6gnapef". Litoestratigraficâmente, subdir"idiram-no em três conjrurtos pnncipais:
inferior,denalruezapsefltica"méc1io(pelltico)eguperior(psanltico).
OLIVATTI & RIBEIRO FILHO (1976) efeùuaram ampla revisão
dos conhecimentos obtidos no lnapeâmento georógico sisremátrco t""i;. p*l;
CPRL'I nos domínios da Folha sD-zl LTUIABÁ e ci¡cunizinhanças, na qual
conoordam irres'tritâmenLe com as. proposições geológicas apresentadas por
FIGLJEIREDO et al. (1974), tambún reporrarlas por pADiLHA er al. (1974).
ALIvÍEIDA (1978) sugerÊ a denominnção <le uCráton
Amazônico'l para englobar as duas porçoes do Embasamento Metamórf,co ds
região amszônice a Plataforma do Guaporé na parte meridional e o Escuclo das
Guiara¡; na parte sete¡rtrional. Essas porções encontrârn-se fisicamente separadas
pela sinéclise clo Amazolras.
CORDANI et et. (1979), CORDANT ( tg8l) e CORDANI &
BRITO NEVBS (1982) através d.e estudos isotópicos desenvolviclos no åmbiø do.
Projet,o Radambrasil, estabeleceram llm esquema evolutjvo pwa areg¡ãa ænazônica
durante o Proterozóico. Neste pedodo, terio haviclo o arnplo desenvolvimento cle
t¡ôs cintruões móveis com alinhamento na direção NW-SE, periféricos a nm núcleo
cratônico denominado 
"Anrazônia cent¡al',. A desþação desses cinhuões móveis
pela ordem da provlncia mais antiga para a mais recente foi a seguinæ:
1) MARONI-ITACAILINAS 2.200 a 1.800 tuIa
2) RIO NEGRO-JIIRUENA 1.7û0 a 1.400 Ma.
3) RONDONTANO t.400 a 900 Ma
. CARDOSO et al. (198û) formalizaram a denominação de
Formação Jauru aos diamictitos de idade ca¡bonífera mapesdos pela primeira vez
por FIGUEIREDO et cl. (1974). Nesse trabalho, os autored concordam 'þ totum"
com as interpretações de OLTvATTI & RIBEIRO FILHO (1976) relarivas à um
anrbient¡ glacial para essa cobe¡tura paleozóica.
SOUZA & HILDRED (19801 propuseram a denominação de
"Grupo Aguapeí" rìs coberturas metassedimentares detrlticas proterozóicas que
oconcm dominærtcmente no sudoeste do Estsdo de Malo Grosso. os membros:
Inferior" Médio e superior cla "unidarle Aguapel" de FIGUEIREDO et al. (1974)
foram denominados de Formação' Forhura" Formação vate da promissão e
Formação À{orro cristalino, respectivamente. Trata-sc de uma seqüência
transgressivo-regressiva plataforma[ também descrita pela LASA-Engcnharia e
Prospecções s/A (1968) sob a denominação cle "Grupo cubencraquén" lnentos
et al. 1982) e em seguìda, designada "unidade Aguapel" no trabalho desenvolviclo
por FIGLIAIREDO ct at. (1974). Esta irltima denominação obteve ¿ concorclâLrrcia
dc RtsEIRO FILHO et al. (1975) e OLIVATTI & RTBEIRO FrLHO (1976).
l4
DARB'SHIRE er al. (1979), LITIIERLAND & BL..À,IFIELD(1981) e LITHERLAND er ol. (1989) estaberecerâm, na região orienrar da Borívia(fronteira com o Brasil), â presença de sequências de rochas de natu¡eza cristalina
com idades do proteromico Inferior a À{éctio. Foram mapeadas as segrúntes
unidsdes em orclem cro'oestratigráficc 
',Gnrpo Græ*rlitico Lomas Ma¡reches,,,
constituldo litorógicamente por poragrairr., 
.ã* bandas de leptinitos, gran'ritos
cálcio'silicá'ticos e perarumìnosos" com lúperstênio e co¡dierira io. ,rp.*r.nto.in ,uridade mais antiga desse conjunto, com idade RbiSr em torno cle 2.000 rvlaseg'e-se o complexo paragnaisse L-hiqdtania,', constituído por parognaissesbiotíticos, com enriquecimento loc¡liz¿d6 em grana{as e hornbtencla" granuütos àdiopsfdio' horublencla e biotita meta-a¡ro¡tositos e xistos com granarlae-sillùnarútâ.
Esse conjrurto teria. sido deformado e metomorfizado dr¡rante Jciclo orogênico sanIgnácio (1.800-1.300 Mo)- os a*tores post*ram q*e este cicro tcria sido o fatordetenninanie dos proÇessos de deposiçõo.e posterior creformaçäo do Grupo sonIgrrácio (xistos períticos com "sils" de rãchas básico-rrlt a¡asicar" e rochasgraníhcas associadas), formanclo *m cinturão Móvel con 
.tendência <rirecional
oproximada N-s. o rlltimo evento t€ctono-orogenético a afetâr o região, terre h¡gsr
no fim do Prokrozóico Méclio, com a deposição e deformEn" ¿* triãã".ia wNWþ molassas do Grupo Sunsas. intrusãode ¡ocrras graniioiaes e manifestaçõesþeas basico-ultrâbásrcas. consicreram ainda" que o L-icro sunsas estaberecido na
região, teve o seu descnvoh.imento no período compreendicro entre 1.300 e 950 Ma.OLIVATTI (19g1) reaüzou un levantamento dos problemas
estratigráficos e geocronológicos da região sucloeste cro Estaclo de Mato Grosso.Efetuou correlações cronoestratigráficas das *nidsdes sli existentes, ** .qã;
mopeaclas no oricnte bolir,.ia¡ro por LITIIERLAND et al. (lggl). o arüor tece ainda
considerações sobre as correraçôes 
'ntre as principars unidades, no quecorresponde em parte, àquelasjáefetuarlas pelos pesquisadores que desenvolveram
o Projeto Pré-cambrico (1979, lggr e 19g9, anteriormente comentados). As
c-orreloções são as seg'intes: comparou o comprexo Basar brasileiro ao Grupo
cranulito Lomas Maneches c ao comprexo paragnaisse chrquitania, com idade
afribulala ao pré-cambriano Mécüo. Jå as intrusivas do comprexo Basal foram
correlacionadas aos eventos magmáticos dos cicros san tgneìio e.sunsas. oGrupo Cuiabá é comparado ao Grupo Esciuisto, enquanto que o Grupo Aguapeíé correlacionado ao Grupo sunsas, dad; à ,orrtirrtd"d.'a.ir" 
.l;:u unidarle,prolongando-se alé o território bolivia¡ro.
TASSINARI (lggi) considera que as idades dos sintu¡ões
*ó'tnî cstabelecidas por coRDANI.et al. 
.(1979) ptre a região da Amazônia
meridional a.nort€ cto paralelo 13 s, deveriam ser modificadas cm razão rrnq
15
reinterpretações isotópicas por ele efetuadas. Dcssa forma, o núcleo cratônicodenominado província Amazônia central teria iclade n qr. ** 
-,t 
diferençaprincipat enhe os esrudos efer*ados por TASSINARiiinsiiä;-- 
,r, Å**, ,,âl' (1979) resicle t"'nbém na idade da província ùo ñ"gro,r"**"* que noententlime,nto de TASSINARI (l9sl) representa o período errtre 1.40û e 1.100 lvJa.BARROS et al. (lgg2) correlacionam os biotita gnaisses,anfibolitos, migmatitos e granitóides ae anatexia que constituem o ;co*pte"oBasal" de FIG'EIRED' et ar. (1974) com o ,,comprexo xingu,, de sILvA et sr.(1974) da região compreencrida pero interfrirr.io dos rios Araguaia e ,yrngú. partedas 
"Intrusivas Básico-urtrabasicas,, de FIGI-IEIREDO et al. (rg74) foramclenominadas de "suire- Intrusiva Rio Aregre', e posicionarras no prote¡ozóicoMédio, em razão das iclades racliométricas lye, ¿"t**rirradas (r.250 Ma). osgranitóides intrusivos com formas semi-erípticas tgr*"-;t";;o.Iioritos e
'tonalitoÐ foram seþarados corno unra uniclacle deno¡ninada *Suite IntrusivaGuapé', 
.o proterozóico superior" cujas idades Rb/sr osc'am por volta de 900 ÌvlaVASCONCELOS (1932) efetuou o* .*t rdo g.oq.rl*i.o 
.*sedimentos de corrente e concentrados de batéie na bacia **"ãli* do RioA,legre, pesquisando os seguintes elementos: Nr, Cu, Co, Cr, pb, Z¡t ã Au. Contudo,nålo encont¡ou quaisquer anom¿lias relevantes.
Os primeiros pesquisadores a registrarem a presençâ de r¡maseqùêncie vtrlcano-sedimenrar no vare do Rio Alegre roram ¡."Dgn .ìä. ìröque a descreverarn cm se* relatório inkrno para a companhia Matogrosserrse dsMineração-METAMAT. Os seus tral¡alhãs .e prospecção, *î.r_rn o ,amostragens, foram direcionados na tentstiva de deümitação e compartimentaçãodcs_se conjunto, quÈ foi rnformalmente denorninado dÉ ',Seqnên'cia vulcano_sedimentar". Esses autores enfd.izam quÊ ff ¡ochas existrnles no vale do RioAlegre, anÞriorme'te rlesigna<las como: Intrusrvas B¡ísico-urtrabásicas porFIGL'EIREÐ' et at. i*z+¡ e suite Intrusiv¡r Rio 
-alegre por BARRos et ar.(1982)' representarianl de fato, uma spqüência vurcano-ie¿"ir-"* li'ìor-* ¿.anticlinório, com eixo orienrado na aireçao Nw . ;-rÄJ,fi;ä n"'åi., ¿o,Xistos ve¡des, com variações à fácies äos Anfrboritos, e'caixaaas por corposintru¡rivos de graritóides anatéticos. segurdo esses autores, na unidadesedi¡nentar ocorreriam de,,arnes vulcânicos- c piroclásticas ácidas suborclinadas,
sendo que os metarenitos, metassiltito, . *.t"hrrt* com surfetos clissemùrados
se¡iam os litotipos mais rcpresentativos, enquanto que a unidatle vulcånica estariarepresentada por rnetaba-saltos anfiboritizadãs (Facies Anfibolito), ,n*.uã*rî.fácies xisto verde' metacracitos, metat*fos, diqucs de meta-criobasios,ortoarfìbolitos, ofognaisses e milonitos.
l6
SAES ct al. (1984, 1986) subdivicüram, nos domínios
compreendidos pela forha Jaurrr (sD-2r-y-c-Irl), o ,'complcxå xirrgt, em trêszub'unidades: Åssodação Gnáissico-rlrigrnatíùica Brigatreirinho conrendo ¡ochasmetsmó¡ficas de fscies anñborito tais como: biotita e hotnbtenda gniisses,
anfibolitos e migmatitos, os batóritos gra*íticos intrusivos nessa seqùência foramdenominados Granito santa Herena e Granotriori 
" 
re"" ði".oi"iä.,.o*o,de nalrueza monzogranitica e granodioritica. A segunda sub-*nicrarle refe¡e_se àseqüência vurcano*sedimentar euntro lVleninas" constituída por um *r*¿ u.
rochas vulcânicas e plutônicas (mctaba-<artos, rnÈta-ülortositos, metagrbros c .xistos
magnesianos, mstanrorfizados na f,ícies dos xistos,r,erles, com idarie arrib*{cla aoProterozóico Mécüo. A terceira s*b-ruricr¿r]e ter',,- natwen Ji-,ii.ru , roidenominada suite Intr¡¡siva Figueira Bra¡rca..oncle os litotþos preclorninantes sãorepresentrdos por clunitos, ffrofositos, troctolitos e noritos. sem eridêrrcias de
me¿axnorfisürÕ, pertencen.te ao proferozóico s*perior. SAES .t d (ltil,l;ü;'¡edefirri-r''n 
aincra a suite Intrusiva Guapé ie BARRos Ét ar (r9g2), ;;;;constituída de hornbrenda-biotits mic¡oariameiitos . .rrrogr*iro-. -fornriticosformando corpos intrusivos semi-elípticos, consideranclo=a do proterozóicoSuperior.
FERREIRAFILHO & BIZZI (1985), apresenraram resulrados deum trsbalho petrogrrifico re¡lìzgalq na região do Rio Alegre" onde ocorre * .orpode rochas máficas (orrvina-noritor, gubro-nontos, reucogabros, anfibolitos sanortositos) parcialmente granutitizarlas
CARNEIRO (r9g5" 19gg) tendo concent¡a<lo seus trabalhos naregião cle são José clos euatro Marcos, s*gere que aq'ero área é parte integrante denma "faixa cleformada" cre msior extensão, com gnaisses cinzentos formoncro oembasanento das rocrras supra-crustais c.granitóicles róseos intrusivos. o aurordeterrnina duas gerações cle a¡rfibolitos: a pirneira ocorrenrlo como lentes e ba¡rdasinterestratilicadas em' gnaisses cinzentos cle composição tonarític4 a segrurdagcração estaria representada por ocorrências de enclaves em ¡ocha-q gr*itóia", ,roembasamerúo t corpos de dimensöes maiores. Determinações rarliomét¡icas
exccutadas rnost¡am idades Rbls¡ de l.97lr.70lvI4 com sr&/ srsú inicial : 0.7017,para os gnaisses cinzentos e r.4?2ir9 M4 com sr6rysr*6 iniciar = 0,7037, para osgradtóides róseos- As idades IrAr pæa os graisses cinzentos e anfiboritos rndicam
valorcs em ,orno de r.500 Ma que, segunclo o ã,.tor, rcfletiriam a ar'açeo a. umevcnto terrno-tectônico relacionacro àReaivação parguaze'se (cicro san ignácio).
MONTEIRo et at. (1986j, .o,ib.*, ,i r_ico*.gärun.*,dados geoquímicos regionais, Ieva¡rtamentos aerogeofisicos e daclosgeo*onológicos das rochas quo afloram nas porçôes superiores das bacias
t7
hidrográficas dos rios Jaruír e cabaçal, propõem a denominaçâo de "Greensto-ne
Belt do AIto Jaurú" paro as rochas rnetavulcmosse¿imentarcs claquela região.
Subdívidein esse conjrurlo em três formaçôes denominarlas seqrienciaimente ¿a
ba-se para o topo: tr.'ormação Mata preta, constitrúda por vulcanitos ba-cicos de
canit¿r toleütico; Formação Manuel Letne, composts pör rochas rqlcânicaq
ácidas, com variação lateral à lrrlcâ¡ricas inte¡mediárias, associadas à setlinrentação
pelítico-qulmic4 e Fornração Ranclro Grandg possuinclo vulcanitos de natureza
måfica ns base da unidade e seclimentação pelitico-qulmica no topo.
, À4ORAES & À,ÍAKHOLIL (1986) iclentificaram nos seis grupos
Iitológicos encontrados no vals do Rio Alegre, impressões de qualro fases
defonnacionais cor¡r idarles pré-carnlrianas. Denominaræn a seqtiência. vulcanb_
sedìmentar ali encontrado de "seqrtência vulcano-sedimentsr Rio Álegre", com
destaqte pãra os gnaisses tonalftico-trondhjemfticoscomo fazendo parte clo
complexo Basal. Essa seqriência é correlacionarla ao Greenstone Beh do Alto Jauru
de MONTEIRO et al. (19s6). salientan a atuaçåo de irterxo magmatismo granítico
drusrte o Proterozóico Inferior a Mé<tio. rcpresenùado pelo Granito ssnta Helena_
O magmatismo básico se faz presente através dos cliques de cliobásio stribrúdos ao
Proterozóico supcrior. Quanto as fsses de defornraçäo, as duas primeiras foram
relacionadas ao ciclo denolninarlo "Rio Älegre', que teria afetarlo a seqriência
vulcano-sedimentar e os gnaisses, apresentûndo metamorfisrno de fácies anfrbolito.
As duas r¡ltima-q seriarn representados pelo ciclo Sunsas/Aguapeí (LITIIERLAND et
â1. 1979)' com metarnorfismo de facies xistos vercles e teriam afet¿rlo näo somente
o complexo Basa] corno tanl¡ém as coberturas proterozóicas vizi¡has (Gnipo
Aguopeí).
LEITE (1989) identifica run conjrurto de rochas na região de
Indiaval (MT), com evolução similar à de krrenos granito-,þeenstòne belt',,
possuindo t¡ês uniclarles assim constitr¡ftlas: unidade vulcânica Máfica,
subdividida em dois grupos com filiações distintas, sendo um de nstrueza
komatiltic4 representado por komatiítos basálticos e o outro com tendência
toleiltic4 composto por toleiltos normais e ferro-toleiítos, gerados a partir de uma
única fonte (fusão parcial seletiva). o metamorfrs:no desse con¡rnùo é cle facies
xistos verdes; unidade Quimica; com sedimentos químicos (metachcrts e
formações ferríferas bandadas) interestratificados aos derrames mríficos; c unidade
vulcânica Félsica, representarla por rochas de composiçäo clacltica a nellticq
oco¡rendo como lent¡s isoladas e¡n meio' aos derrames ba¡lállicos da unidarl¿
máfica
PINHO (1990) efetuou eshrdos petrológicos e geoquímicos ao
longo das cobecei¡as do Rio Aguapel (porção nrr do vale do Rio Alegre),
estabelecenclo composição tonalítica com filiação calcio-alcalina. para as rochas
graníticas e "tÍendt' toleütico para os a¡rfibolitos presentÊs como enclaves nos
tonalitos. A aulora descreve aind4 granulitos má.ficos encontrarlos como xelrólilos
ern monzograrritos e conrprrra a evolução petrogenética da rírea estudada. à de
[errcnos 
"granito-greenstone", correlacionando-o ao "Greenstone Belt do Alto
Jsurú" de I\{ONTEIRO et al. (1986).
. MATOS &RUIZ(199û ; 1991) ern mapeamento geológico de
semi-detslhe de parte ila Folha SANTA RITA (sE-zI-v-A), região lirnítrofe entre o
Brasil c a Bolivis, identilicsram no Embasamenlo Metanórfico os seguintes
litotipos: grraìsses bandados, gnaisses offrl¡ricos e migmatitos, invadidos por um
corpo granltico de dime¡rsões regionais denominado Granito Lagcs. sua
composição modal é de granito 3b, com mega-enclaves de rochas do
Embasamento. com r.miadas climensões. caracterizârrm ainda a prescnçå cle uma
seqüência de xislos pelíticos, com intercalações de xistos hernatftico/mag¡etjticos,
conr variação lateral para magnetita.qrrartzitos denorninada. Formação gão
Fabiano. Estâ uddade é separacla por nitida discord.åncia estrutrual cla seqrtência
plotaformat sobreposta (Gmpo Aguapeí). para os autores, a Formaçäo Sõo
Fabiano nada mais representa do que o tormo terdgeno da seqüência vulcamo-
sedimentar do Rio Alegre (MORAES e MAKHOLL" 1986) em seu prolongamenro
pæa sul. Destacaram aincla quotro fases deformacionais sendo que as dua-q
primeiras (Fr e Fr) estõo restritas ao Embasamento Metamórfi.co de rochas
grurlticas e polimetamórficas. As duas irltimas fases (F: e Fr) possrrem registros na
Formação São Fabia¡ro e também no Grupo Aguapel. I
' MENEZES et sl. (1991) em mapeamÊnro geológico cla Folha
PONTES E LACERDA (sD-2I-Y-c), idenrificam oito unidacles ritoesrratigráficas
distribuldas como sÊ segue: complexo Metamérfico Â,lto Guaporé, com iclad.e
aLributda ao ArqueanoiProterozóico Infe¡ior, constituldo por orto e paraguaisses
policleformaclos, metamorfizados na fácies Anfibolito-alto: complexo Granulito-
.A.nflbolítico de Santa B¿írbara, representado por noritos, enderbitos e a¡rfibolitos,
que estariam relacionados à remobilizaçôes crustais pré-Traru;amazônicas;
complexo llf etavulcano-sedimentar Pontes e Lacerda, constitrúdo por
srfibolitos de facies xistos vercles, resuìtqntes da ext¡usão de lavas basâlticas e
rochss de nahueza pelito-psanrlticas associsdas, com. idade atribrúda ao
Prot,erozóico lt,fédio; Granlto-Gnaisse santa Helena de idade proterozóica lr,Iédia"
i¡cluindo granitos sin e pós-tectônicos: Granito são Donringos" também
relacionado ao Proterozóico Médio, ütológicamente composto por grânitóides tipo
s (granada-græritos)l suite Intrusiva Rio do cágado, representada por rochas
plutônicas ácidas, intermediá¡ias e basicas, metamorfizrdæ na fácies clos xistos
l9
vffdes Ê cronológica¡nente rclacio¡.sda ao proterozóico Médio; Grupo A.guapeí,
constitulclo por ünâ seqúência psamo-pelítica do Proterozó:ico li,Iéclio e fnalrnente;
suite lntrusiva Guapg com fá¡cies sieno-monzogranlticas e quartuo-moflzoníticas,
com idacle relaciona¿la ao Proterozóico superior. Reco¡hecem âpenas dois eventos
tectônicos que af'ctaram essss rflidades: o nais ærtigo, representado por
cisalhamento dúctil sirist¡al, produzindo folíações milonlticas e cavalgamento de
sE para N'w em rochas pré-Aguapeí; e o mais jovenl con cisalhamento de$ral
rúptiL de direção NNVy', presente incl*sive nos metassedimentos Aguapeí.
SOUZA (1991) efetua ¡cvisão clo conhecirnento geológrco da
porçåo sudoeste do Est'¿do de Mato G¡osso, sul cto Es.tado de Rolrdônia e clo Leste
da Repriblica da BolÍviq o¡de são abo¡daclas questões petrológicas e
geocronológices daquelas regiões.
RUIZ (1992) em mapeamento geológico realizado na região de
cachoei¡inh¿ (h,IT), seþarou dois grand.es conjunfos litológicos existertes naquela
áaea: Gl'upo AIto Jaurú. representado por runa seqrlência rrulca¡ro-sedimenta¡ ¿o
tipo "greensto¡re belt" e ss unidades Intrusivas representadas pelos Gnaisses são
Domingos, de natrueza grærodiorítica e pelos Gnaisses Æ*çu, cuja composição ti
de grarito 3b. são ainda representatirrcs desse conjunto os seguintes unidades:
Tonalito cabaçal,. suite Intrusiva santa cruz (moruogra¡rjtos, sienograrritos e
suborclinad'amente gronodioritos) e srúte Intrusiva Alvoracla (monzogranitos
isótropos). A análise estmtrual efetuada pelo autor presslpõe a. cxistência de pelo
menos t¡ês fases de dobranrentos superimpostas, clefinidas cÕmo se segu6: Dr,
gerando foliação penetrativ4 com orientaçäo e¡n tomo de N50-60'vvl60-70M" com
atuação no Gnrpo Alto Jaurr-.-r, Gnaisses são Domingos e Aliærça; D:, representacla
por clivagem de crenuloção subperalela à xistosidode principal, obsersada no
Tonalito Cabaçal e Suile Santa Crua com atitucles em torno cle N50-60'rif/60-70M1
Dr , ocorrenclo localmente, onde são descritas eviclências cle dobras abert¿s,
simétricas e assìmétricss, com eixo mergulhanclo para NE. A foliação plæro-axial é
representada. por rrrna clivagem de crenulação ou de fratura" com orientação NE e
vergência para SE.
A figura 06 apresenùa a evoluçåo dos conceitos ritoestratigráficos
clo pré-Canrbriâno pâra a região sudoeste do_Esþclo cle Mato Grosso.
O presente t¡abalho abordará qtrestões fundamentais sobre as
scguintes etapas evolutivas: Embasamento lr{etamórfi.co de rochas graníticas
polimetamórlicas. evolução da seqùência vulcæro-sedirrenta¡ do Rio Alcgre para
a qual admite-se uma evolução do tipo "Greenstone Belt', arqneæra e as reiações
lito-estrutruais clas ruridades ffquefilas com cs unidades metassedimentcres de
cobertufa, 
'do Gmpo Aguapeí, arém dos co{pos intrusivos regionais máficos eultramáficos.
2t
CAPÍTULO IIT
GEOLOGIA REGIONAL
Aregião hmazõnic¿caracteriza-se por possuir um cürna tropicalrlmiclo- com cresenvorvimento de de¡rsas floresiss e espesso manto deintemperismo. Disto resrüta runa baixa densicla¿e de aflo¡s¡n.-**, 
.1.;; dific'lta
sobremaneir¿l a caracterização cle praticanente toclosos .on¡untos å, ,och* .principalmente daqucles rie maior susceptibiliclaa. * irrtr,'prrii_o qrr. ,Ao u,sequências vulcano-serümentares qo, o"oor- na parte mericrional do L-ratonAmazônico.
CronologicamÊnte, os estutliosos dessa porção do CratonAmazônico subdivicli¡am as rochas ali existentes e¡n trës conjrurtos principais: oprimeiro deles êomo o mais antigo, foi srrcessivamente crenominsdo ,,comprexo
cristalino iJrasilciro" por ALfuIBIDA (1964), ,,comprexo Basal', por FIGLTEIREDQ
eX al. (197a), ,,Complexo Xingú* por BARROS et st. (19S2) e ,,ComplexoMetamórfico Arto G*aporé'r por MBNEÆ* et al. (tggi} o'segruxro. comdenominação de "seqäência v'rcano-se.imentar euatro Meninas,, de sAES etal.(1984) e posteriormente 
"Greenstone Bslt clo Alto Jaruú,,por MONTEIRO et al.(1986), sendo que rsta unidarle possui rochas intrusivas .rro.in l*, já abordarlas no
:Ttil" anterio¡. A seqùência vurcano-sedimenta¡ do Rio Aregre, äe M.RAES &MAKIIOUL (1986), foi inserida por estê autor e posteriormente por pINHo (1990)
como parte constituinte do Greenstone Belt do Alto Ja-*nrr*r, tendãncia esta" seg*ida
neste frabalho; e o úrtimo conj*nto, compreendenclo os cobertu¡as com idadesProterozoicas e Fanerozóicas, Mesozóicas s Receftes.
Nos t¡arrarhos mais reccntes, têm-se repetido a concordância deque o Embasamento rr'retamórfico na citada região, faz-se ,"pr.r.rr* por urns
associação gnaissico-migmarrtic4 com enchvãs e lc¡rtes de a¡rfiboritos em
alternâncía com mica-xistos, quarteitos e out¡os litotipos de oco¡¡ência subo¡dinarlaùais como: catacrasitos- sequências cá'rcio-süicatsclas (cARNEiRo, r9g5) e porgrurulitos FERREIRA FrLHo & Brzz¡ 11935), PINHO (1990) e MENEZES er at.(reel).
22
O ÊmpilhamÊnto desses conjrurtos foi tentativamenteestabelecido rra região de Indiar.ar-Jauni por sAES et ar. (19g4, l9s6) e LEITE
' (1989)' Nesses trabalr-r:*, 
.o-* 
- 
a'tofes 'proporm uma divisåo do até e'tåodenominado 
"comprexo xingri" de forma qorå*r,*aade 
.o embasamento ricariagenericamente defiructa con10 a seqùêncie mais antrga. segturdo 
.**.* uuror*r, ***.co'junto seria ritologicamenæ represe'tarlo por gnaisses ae composiçâogran<ldiorllica a tonalltic¿ e rnigmatitÀs do tipo est¡omáticos, con mela'osso¡na àhonlblenda e biotita * ro.,"".^r.,,"-;;;i:
denominação 0,"-;;;å i.ff "*ffi i_ iJt:,ffiîff; i" "rffi *ii *. r._"_';f¡abalho, dá-se preferê'cia à proposição posterior, de MENEZES et al. (rggl) quedenornina esse conjunto de. ';Complexo Metamorfico clo AJto il;;* 'O conjunto inter¡re.iário está ..pr**.nt*,lo segrurdoM.NTEIR. et ar- {1986) por derrames cte komatütos, associados a aerromes crebasaltos tolcülicos que apresentaü1 eventualmente, ÊstrrltlrÏas cle ,,pillow lavas,, e,loute)úurâs spinifex, intercalarras corn formações ferrjferas bancla<las, metacrrerls e unraseqùência de metassecrimentos crásticos, níticlam.nte relacionados à wrrcan_itosintermediários a ácidos. 
.Tocro esse conjrurto aprcsenta.se invadido por rochasintnrsivas associadas e está orientado r.g;a; u cüreção Nw-sE e meramorfuarlonaflåries 
fgs.x'stgs verdes. A sequência"vulcano-secümentar clo Rio Alc¿re" maisa oesre, foi individuaìizácla por M'RAES & MAKHOUL (198¿r e ;6tuícra naseqìiência v*lcano-sedimentar Quatro lrreninas por LEITE (tggg). Naslocalidades de Araputang4 Jauru e arljacências, esse conjurto constitui-se dederrames basá'rticos, dispostos em faixas orientadas segu'do a crireção Nv/-sE eseparadas por bl.cos do Embs-qfflento grærito-gnaissico-migmatítico em contatostectônicos abnrptos. para maiores detarh-es, ,*fer.-s* aos habdhos de sAES et aI.(1984,1e86), MONTETRO et al. (le86) . reirn frsal¡.Ainda como parte desse conjunto, os granitos fazem_serêpresent€r por corpos de crimensões batoriticas, invadindo tanto as rocrrss daseqäência vulca¡ro-Sediementsr como rN ,ochas do Emba-qamcnto N,fstamórfico.os batólitos quÊ ocorrem na part€ mais meridionor do crríton A*"rô*r;';ã":';que se srguern: Granodiorito Ågua clara e G¡a¡rito sanl¿ Hercna lrr, .rg*rooLEITE (1989), distribuem-se numa extensa porção territorisr do sucroestematogrossen-se. o primeiro grard¿óide ó constituíio po, rit"trp", re'co amesocrá1icos, com deformação proeminc'üe, apresentando incløves áe eúbo'tos,migmatitos e xistos, enquanto que o segundo possui formas semi-enplicas e fortefoliação, concordante com as estruturas regionai.. Dw'¡¡¡-¡/''Pt¡r'a;
No tercei¡o conjunto são incruídas as cobertures ae plataformaque so fazern represenrar peros ,itotipos cletrlticos ao c*po Ç[ìr *rm
23
constrtrddos: metaconglomerados, fi.ritos e metarenitos ¿e icra4e estimq..rs como r,roprorerozóico s*perior Frcrr'rRÉDo 
" 
qr. iiezìr, souzA & HrL;RE; (1980),ent¡etanto, trarrailros mais recentes arLnirem icrades do p¡ote¡ozóico rutaaiTprr" 
.rt*unicrade M'RAES & MAKHOLTL (r9s6). r,sITE (19g9). Este conjunro esro aincrarepresentado pera. seqtiência crastico-qr¡lmica do borda orientar cro c_rátonAmazônico faixa paraguai), reracionad"; fiii do proterozóico superior e r¡ríciodo Fanerozóico ALTvIEIDA (tg6'4)' prto* r*ainrrntos glaciais (tilitos) cla FormaçãoJaunt' de idade carbonífera e p*ìo* ,.ai*.",", ãoJ"-;-*d;;:- 'i*.t.,.or,dispostos em camada-q horizontais a" o""".'i" parecis. cre idade cretácica. Ascobe¡tu¡as Recentes estâo represrm"a*'lru ocorrência de seclirnentosinconsoliclados e lateritas da Formição C,*p"øi"
As Fþras û2 e 03 respectivamente, mostf,arn os esboçosgeológicos da porte rneridionar cro L-ráron Ar;;ã;"", propostos por FIGLTEIRED.et at. (1974) e BARRO$ etel, (1982).
24
F i g . O 2
E S B O ç O 
G E O L O G T C O D A Á n e A
t 
r ì 
- , -
\ \ 
, -
\ r
\ ' - -
o
I 
o ¡ l c 
i 
e u o Ì e r n d r i o H o l o c e n o 
E ó l i c o .
E
L ]
Q u q l e r n d r i o 
G u o p o r i
F o r m o ç ä o P o n t o n o l
T e r c i o ' r i o 
- Q u o t e r n d r i o 
d o t r i t i c o 
l o l e r i l i c o
C r c t o c o o P o r o c i g
C r c i o c c o 
T o p i r r r p u t f
U n i d o d o 
e o - P o l o o z o i c o
G r u p o A l l o P o r o g u o i
l n t r u s i v o s d o R i o 
B r o n c o
E
E
@
i c ' 
" õ A
f f i n
D O 
P R O J E T O 
A L T O G U A P O R E _ M T
Q q
@ 
F o r m o ç i t o 
B o u x i
@ 
G r u p o 
c u i o b d
@ 
u n t d o d e 
A s u o p e r
f 
l n t r u s r v o s 
A ' c r d o s
E 
l n t r u s r v o s 
B o s ¡ c q s 
u r t r o b o - s r c o s
[ ã } c o m p ¡ s x c 
B o s o l
f f i
t > ( A A ð ] 
L O C A L I Z A Ç A O 
D A A R E A 
D E T R A B A L H O
r V V . s , 4
\ b
( S e g u n d o 
R i b e i r o 
F i l h o 
e F i g u e í r e d o , l g 7 4 )
a
t { v
¡
/
1
I
i
@
\ ï
f 8 a 
a u s s e 
¡
e p 
\ ( \ É b Ì \ b l 
\
. ì
f : _ _
{ . 
- : s g Y ! i ' - l
\
( q
t - . '
o )
t ¡ Ì .
, \
o i
È t
. :
I
(
¿
I
(
Q p
ì
l
Q p
B A R R A 
ø O
B U G R g
' ¿ -
FtG. 03
o
.J
.õ
N
oflt!z
t¡-
[---] auuvrõEs nruals
: coBERTURAs cenozo'tcns
f_] GRUPo PAREcrs
m DERRAMEs a¡isrcos ruesozdrcos
u BAcrA oo paR¡rud
W roRm¡gÃo JAURu
m GRANTTo sÃo vrcErurE
L EGEN DA
I ahE¡ Esruono¡
4 coNTATo EsratroRÁprco
GRUPO ALTO PARAGUAI
6RUPo curaeÁ
suírE rn¡rRusrva eu¡pÉ
GRUPO RIO BRANCO
GRUPo aeuapei
suirE rNrRustvA Rro ALEGRE
coMpr-Exo xrruoú
t-ælw
slæ
8l fFFrcl 
-Ëlmrlu
Lm
--+- EIXO DE SINCLINAL COM CAIMENTO
L I NEAME NTOS
FALHA oe eNpuRRÃo ou INVERSA
FALHA INDISCRIMINADA
4o
oo
404
8o
120
l6o
200
240
29.
_ LOCALI ZAÇÃO DA FOLHA
94" 7øo 72o 66o60o54o4Û" 42 36"3Op 24o
GEOLOGTA DA FOLHA SD-2t_cUtneÁ,segundo BARRos et. ot. (t982).
CAPÍTUT,O TV
GEOI,OGIA LOCAL
IV- 1. Aspectos Geonrôrfológicos da Área
o vsle do rio AJegre possui ern torflo de T0 km de extensäo N-si: lutgur-n E-w de apro-rirna.damente tí hn. Está topograficamente ¿*tooitu¿o ule'ste pela serra do Aguapeí e a oeste e sul pela ser¡a de santa Bárba¡a. o Rio' Alegre nasce nos contrafortes da serra dc santa Bá,¡bara e estende-se na ctirøçãoNrw-sE' sendo um clos principais aflueirtes do rio Guaporé (Bacia A¡naeô¡rica). Naárea estudad4 rlrena ¿ su¿ parte ocidental, enquanto q'e as partes E-sE são
codadæ pelo rio Aguapeí, ailuente do Jar¡rú (.Bacia ¿o pratå).
Geomorforógicamente, o vale clo rio Alegre é represe'taclo por
uura superficie arrasadg, com colas altimétricas que variam errtre ¡00 e 400 llr. Nas
cotas inferiores, com elevaçðes suavemçnte arredondadas, afloram rochas do
complexo Meûamirrfico do Alto Guaporé, da seqriência vulca¡ro-sedimel{ar doRio Alegre e aind4 rochas intnrsivas a*qsociadas. Nas erevações måximas, com
altitudes próximas dos 1.000 m, o relevo é fbrmado por cristas'aiolaaa, ,egurrao o
rlireçâo N20w e os litotþos que proporcionam sustçnt,{,ãÐ aesse rerevo sâo os
metassedimentos plataformais quartziticos do Grupo Aguapei. Esse co'jr¡¡rto épade de uma extensa farxl dglrada q*Ê se prolonga dãsdä o oriente borrviano,
afravessa a parte sudoeste de Mato Giosso, arurgndã o Estado de Rondôrúa (Foto0l)
. 
os tipos litorógicos, associados àtectônica e aos cicros erosivosque- tiveram duação na regiâo, foram os farores que contribuíram para o
modelamento do relevo atual, podendo ser.identificadä rês gra,iJÃ-'uúdøesgeomorfológicas (Fig 0a), seqüencialmente discriminad¿x conforme as
características principais que cadauma apresenra: a primeira unidade é a de serrasAliniradas (são vìcente, cro Agrrapel dã nora4 do pau-a-piqrr., ¿o c¿¿.,raiì
Santa Rita) representado o relevo dobrado (antíclinais e sinclinais fech¿dos) corn
.paralelismo ent¡e cristas e vales, conñgur'ando um relevo apalachiano, .;;;;;"
'51 (t 
r¡
iE H
rd
l9 
"Ë 
cs
w
.J 
-!d.r,
sòfl
rã e
s
H
 å-[
ihl q) Fi
:*,¡ 
6n
,ø
 Y4
jt"H o
lvÊ" þ
iÞoË
ËEo
"g F€
,â ul q
¡fl 
\-/ 
(J
isoË
;:Í$o
,E 'fl€ g
'9ct9?É
,:ö.tüiH
,tr S 
"S õ-¡t
':3ÀEri
iH
 
,
-ì h 
^;
rHgbä
,ÊË ie
Ë sü 
€
,$ËgH
iã& I 
B
rÌ¡ v (¡ tl
j9'd 
a
, d
É g'Hp
'4ËÈ
*n
,.,Ø
Ð
oUct
'd'õ 
hl
'cô9â
EËT.E
28
mamelonares, djssecadas, çom cotss sltimétricas erri tomo dos g00 m; a segunda
unidade é formada pel.a serra de sanla Bá¡bara, com cotas altrmétncas må¡dma-s em
torno de I .000 m, onde ocorrem extensa-s "cuestas,, desdobradas em patamares
estruhuûis, com mergulhos em lorno tle l0o/l{8, configurando runa estiutua do
tþo uronoclilal, com predonrinâuciq de relevo dissecndJe vegetaçâo marcada pela
pfÐsonça de cer¡ados ralos; a terceira unidade se apfesentå com formas
topog¡aficamenne arrasadas (cotas altimétricas ern torno dc rso *¡ e es!á presento
tanlo no vale do rio Alegre conlo nas demais localidades onde ocorrem rochas clo
coürplexo Metarrrórfico do Alto Guaporé, sequências vulcano-sc<limentares e/ou
intrusivas associa,las. Essa unidade foi denominada por ALIvÍEIDA (1964) de
"Superficie Cnstalina do Guaporé',.
Its observações geomorforógicas feitas sobre a área est*clada
confi¡nram os resultaclos de LEITE (19g9) para a regíäo maior cla Folha cuIABA
€ig.0a).
. O padrão de drenagem é predominantempnte do tipo dendrítico,
com aquelas de maior envergadrua, escosndo paralelamente ao eixo ãas estnrtruas
regionais proterozóicas (NS/-SE).
c)s solos dependem unicamente dâ natureza das rochas
subjacentes, podendo ocorïer as variedades latossólicas nas partes mais eleva¿a.q,
onquanto as "mediterrâneas" predominam nos l.ales (RIBEIRO FILIIO &
FIGLIEIREDO, 1976).
Denho do vale do rio Alegre, grande parte da vegetação
primitiva ainda sstá presvrvad4 desfacando-se a flot*st" u**ôoi.u ainda iritocada"
com árvores de grande porte (dezenas cle mctros de altura) clorninando a cob€r¿ur.t
vegetal. Pequenas clareiras dentro dessa i:rrensa floresfr säo representadas por
faz.çndas o pequÈnos núcleos populacionais em fonnaçåo, .om pou"u substituiçâoda mata. origl'al por gramíneas e leguminosas, .om ftrJri¿ades rigadas à
agr op e ctáÉa e.xtensiva
A ocupaçäc a'trópica na regiäo re'ronta à época rra descorrerta
do ouro na Íierra do egi;pií peios pìtugu**.ã rro século xvII o como em todo o
sudoeste de Mato Grosso, teve seu florescimento lìgado à exploração do sutrsoJo.
isto é, à busca incansável de minérios existentes em abundancia Tal fator
col*ribuiu signiñcativamente para a constante demanda populacional sendo de
fundamental irnportàrcia para afixação do homenr naquelas pâragens.
29
Frs.4 MAPA DE COMPAR'||MENÎAçÂO OEoUCñrOrcOtCA D€ pARtE Do
ESTADO DE MATo GROSSO ß.t{ùó. L!tr!.¡t.l|trc¡l|
ØM Á¡ct d..rlùdó Èlc^LAEffi{0 o a0. 30tal
Þl l^rx^Dl 0o 
^lro?^i^ou^l
ü^ l^tx^D Gu¡À¡^iA
D^l ILA?ICllt DO
t^ñlL
30
PfiovíNcras ooklllrot
0A3 3liÈ^t 00 ñoÍ-
cAooi
!Êiñ^ ot 
.ito ERANco
06 r3'JÀPEl, 31^. irlil,
oo clo¡oo, DA DoiD¡,
SÊRF AtI Â DO
^L10 
€UA POnÉ
DA CHTFAO¡ OOa arfl-
¡A¡I¡!
o^ cH^ÞAo^ 00t t^.
ttcr t.
30 l^?tiâPul
IV,Z Aspectos Gerais do Mnpeamento Geológico
De acordo com os dados geomórlicos e cijmáticos anteriormente
apresentados, a esp€ssa cobertura de solo e ¿ irurincada vegetação da {loresta
amazôrrica' predomùram dent¡o do v¿de do rio Alegre e ¿ificuläaå enonrre¡nente
os calrunhameltos efctuados druante os quâtro etapas de cir rpo necessárias lrora ocaracterizaçäo preJinri:rnr da rirea- el'etusrla neste trabalho. dm rotrr.q,ienci'" f'oinecessária a ufüizaçäo de todos meios de locomoçâo disponíveis ir, 
"o*o,veículos para cobrir grancles distâncias, cavalo para trilhas e ¿í'eas desmaladas ebarco para levantanrento clos afroranre¡rtos existe*tes no reito e margens ilo rio
.A,legre.
os gru'itóides e trenrais rocrrus intnrsivas ocorïem sm f.onna cre¡nalacões e lajedos enquanto que a*s rocba*s metabásica^ç,r.odJil_; ãäo'en.r*,clispersas lro ,i'terio' cro vaie. rur t'*urlJ. laierros e t¿urrbém nos reitos tlas
' r'lreltagelæ' Esse lirlrrr, 
,coniugarlo à pequeua rL¡¡sídade de afloranre'fos existelüÊsem ò*upcrlì¡iic, verilic:r¡la eur f odils tx fcrlis exeoutados, acarret¿uam em gr,uLdesdificrildailes-com respeìto ao cret¿ùrranrento e à interpretação georógiceq jå q*e todosos litofi¡ros berlr colno seus contatos litoiógicos estão literalment-e enãobertos porvegetaçäo e por um solo uníformemente avennerrrado, sem rrsriaçöes
macr'oscópicas características quanto aos d.iferentes litotipos ocorrentes io s*bsolo.
Rocha*c couro as variedacles grärfti.o. I G.ij 
"-m*¡rrnar*,
gerolnente exibem comporrâ¡nento isótropo em afloramento. enqnanto q*e âsmetabrísícas e clemais compone'tes rnetassedinrçntares da sequê'cia r,.ur.ca'o-
sediment¿r, mostram foriaçåo dominante segundo a direçäo Nz0w. os vurcanitos
máfi.cos, por 
'ezçs, apresentãn ,rgrrguçõr* metunórficas de espessurasmilimétricas, de cor esbranq'içacl4 nos* piaros ae foliaçäo, protong*äo-r, po,dezen¿s nretros de extensäo. ' A mineiatogia predonri-rante ¡ressa.s zonas desegregação é constituída por minerais -ro*o epidot.,o, plagiociasios o,zubordinadaønente calcita
Os sulfetos presentes nas ulúcla<les máficas e também associaclos
aos nretassedinrentos vestigiais de fonrraçöes ferríf'eras . ,rr.t*lrrrtr, 
-o.oou, 
,1,forma disseminarra e geralmente são do tþo piriø, prrrotit" , ."t.opirii".- -
A oco¡rência e distribuição doi afro¡amentos encontrados noscarninhamentos ef'etuado-s drua¡rte- a reoriLção dos t¡abarJros de cannpo cstá
representada na ñgura 0-5. Nessa figur4 pode-se distingriir u,rru 
"orr.o,traçäo depontos em sua parte cerlrro-ocidentar, em ãetrimento daã outras p"r;ã;;. Isso sedeve aos fatores geomórrìcos já discutidos no início deste tópico. ' -r - --'
3l
O esboço geológico da regiäo do Rio Alegre, mapeado nesfe
trabalho, é representado na Figura 07.
32
l
I
o
a
\o
.\
".\--!,'i
'J\ ../
\
\r
"(r\';
\\
.--\ \\\
\"
\\
-ãr--*----
i -)'
'\'o' i /'l
\\ \\
\'r\,. oiå. Y
''\ 
.--
.\
\\
i ¿¿\\ o\\\\8
*î.,-ïry'
,o
(
\
I
t oäo
¿
I
¡
ll.'t/
\i
r)
'¡l't
':-"W
o
o
o
...1
\./\,/
.\ | ,
(
:8
I\-\ \.,
'io\l\tti
'- 
'\ I
,t'.-. \\ tÐ \-
'\'1';- \
'. '¡? ..1 ,,¡r¡¡¡ l-Y\
lr
- 
--o:i.
I o'.
\l
MAPA
'o
Or
\
t,.
,$nr. rrr
þ,ó.
,F r'?
þ'o.
þo.
'prol
- 
--¡-_r_- _
I
;
I
\\
r-ocll-tz¡çÃo oos AFLoRAMEI¡Tos
o rrloae¡*etios oEscRlros
. ÂFLORAMÊNTOS COH A OSTRA, LÂNII{AOA
lf ¡rLon¡re¡ros cox ¡ldt-¡se qúilc¡.
...-! Ot
.\
otzlt''
r I 
'lD\o,, " i"'
\ 
".þ"
'l¡
Ê
o'
"ð
'ì--r_
\---"1
\
,¡. "l
\
o..a--
o' 9rr \rr-.
.rt \r or¡^ \
ort. o{r \
..
\,. o.. \
\ o["^
.J orç". 
6o
oa.
o¡'
t/¿ - 
-
.--^:-'-..
.\
\g.r \,
'\
f.. \t
4,,^. ,...,
li 
-,.¡'-\
-"'.ì1'.-n'-
otl
Frg. O5
\ r ¿¡rufü o. _
,ê', ^ e'.ã'\a "
'í.
I(
(
I
LEGENOA
----.. 
E STRADÄS
,,i*- o a suaeex
El FAZENDAS E slrlos
59.t5'O8"
a
IV.3 Ettratigtafia
A rfoea estudada constitui parte da região sudoeste do Estado de
Mato Grosso e como é prcdornilante na grande extensão territorial dessa unidade
federativa" os conceitos eskatigráficos para as rochas pré-Cambridlas cncontraTn-se
e¡n ôstado cle elaboração. Existem, contuclo" alguns conceitos já estabeleciclos por
cliversos autoros. Estes foranr integrados rra figura 06 e discu[idos nos cspíhüos II e
TII.
Neste capítulo,.será apresentad.a a estratigtafia claborada neste
t¡aballro pæa a regsão clo Rio Alcgre" utilizando seülpre que possível, denomilações
e conceilos já estabelecidos etn [rabalhos atlterjores, príncipahrrente àqueles
utilizados por NIENEZES et al. (1991), com a finalidade especíüca de evittu
proliferação taxonômica.
De tcordo coln as propostas existentes na literatrua. a regtão
estudada compreende as seguintes nnídades cronológicamente listadas conto se
segue: Complexo Metamórfico do Alto Guaporé, Seqúèrrcia Vulcano-Sedi¡rentar
do Rio Alegre e Intnrsivas A*ssociadas, Grmito-Gnaisse sallla Helena, Grupo
Aguapeí e Formação 6ruaporé.
34
FiqrcG.".*t CO;PTRTTTUO DÂ5 COLUTAS EST¡TATTGRÁFTCÂs PRÉ-CANBRTATO DO SUDOESTE DEDO f,T.
ALMEIDA(I964} FIGUEIREDO et o1097il BARROS etol(1982) SAES et ol (1984) MONTEIROet ol(19861 MENEZES et ol(l99ll ESTE TRABALHO
sÞg|rno¡oEs urrotoorasl ..,¡úf u¡¡ro¡oes LITOLOGIAS
"Þ'P
UNIDADES LITOLOGIAS .Þ9- UNIDADES LITOLOGIAS nÞ9' uNroA0€s LITOLO6IAS .P UNIOAOES LITOLOoIAS ñ9 UNIDAO€S L¡ÎOLOGIAS
03o
É
t¡¡c
an
oô
r¡¡
=
o
o
'õ
NoE
t¡,l-o
G
o.
| ,..n",I
le¿r¡--
I ultro¡ou
1""
lu",o"*
Aguopcí
Adomclito¡
Blollto- lono
lllo¡ ¡
Gr onitor
Gobro¡ mcto
ã
fi
ô.fô
o
o
'õ
N
oG
t¡¡
o
G
o.
SuÍtr
lnlrugrvo
Gr¡opd
Suûr
lnlru¡ivo
RloAbgrr
Sut¡
lnlrucivo
Aguopcr'
Gronifor,6ro4g
dioriloaTomltæ,
Oronlto c Riolitos
gronofiricor.
Gobrog Gobros
onf ibolitizodor c
Anf ibolítos lnt¡¡¡
slvo:r no Comp¡
xo Xingu.
Conglomcrodos,
Pclitos c
Arcnitos.
tr
9
G
t¡,l
o.
aD
o
o
'õ
N
o
G
l¡l
o
e,
G
Suil¡
lnlrurivo
Guopd
Suftr
lnlrusivo
Flguciro
Bronco
lBiotito-Hor¡
I otrnco groniior.
I Hornblcndo -
le¡ot¡to Micro-
I gronitos,
ll¡¡cro- Adomç:li
tos porflrÍtlcos
Dunitos. I
Anorloritos, I
Troclolllos c I
Norito¡ I
.ä
¿Gt¡l
k
e
Aluviõc¡,orrio.
riltr r orgilo. 9
e,o<
Ëff()¡-G<
lÀ¡ DÞo
FORMA"CAO
CUAPORÉ
Coberturol
detrltoloterilicor
FoRfirAcÃ9
GI.JAPORÉ
Sedincnlo¡ orc09
sor com lcnir¡ dc
¡iltc r oroilo
Hãj-á
Cob¡rturo¡
datritot¡ùrôico
ñtO'o
SE
=o
GRTJPO
PARECIS(Formoçib
ulloritl )
Ar.nito¡q,¡ortlg
sor c/nt'trirrcr[!
todcøtglomcro 9
o
l¡J
0.
f
ill
VALE
DA
NfiTISSÃ!
lFiliÌo¡.ordo'sios,
I c melossiltilorlduminosor
Anfibollios ¡
Serpcntinitor
lnlrucivos nc
; fz,
lll!¿Èæ,
PË
a- vi
Su¡lo
lnlru¡lvo
Guopd
O¡¡ortzitæ mg¡
zo¡u'bo c Slcno-
noneogronitor
=
oo
.6
FIT
FIFIIJ\A
Mctocmglorac¡¡
dor olígomticæc
Mctorcnitos orþ
quortzíticos.
Bosol.
,elilos c
\renitos
Gnoicr€!,
Migmotilos,
Anf ibolitos,
Gronitor dc
onotcxio ¡
Rocho¡
Cof oclo'sticor
oIto
N9
o-6ô
u¡ ì¡JÞ2
oÊ,c
Sequãncio
Vulcono-
scdimenlor
Quolro
Mcninc¡
Motcbosollor,
Mclo-onortlloc
ilctogobros c
Xlstos mogncgi
onos ossociodos
o aedimcntos þ¡
rígcnor c quím¡j
cot.
o()
'õoN=
3..i
r¡J 
=
o
e,
o.
Gronilo
Alvorodo
Gronitor c
rubordlmdonç¡
lc Gronodloritos
cm corpos olqg
godor c homog¡
[cos.frocomcn
te foliados,ldodc
n¡himo Rb/Sr dc
t4OO M.a
o
ô
rl¡¡
¿,
ol
el
.ol
xlolal
r¡lpl
olclo. I
Ft r.
Crlstd! tlctocopbmc¡¡do¡ o{oanr¡llcor
o
G,
u¡
6RANITO
CNAISSE
SAilTA
HELENA
Gronito 3b,
ro-t lo,
foliodo.
L( FM.
Votado
Promisd
oE
o-
t¡lcùopclbocon
lntcrcobcõos dr
Mclccnitor
FT
Forl¡¡m
tr.t"r."rt"t a f
sbadinodonro I
tr n¡top¡lllo¡.
n
ì
''ÐÊt-
-
o
-
.€
d¡'D'
Tonolito cinzo.
groruloçõomeidia
mocico.
sufie nln¡g
vo Rio do
Cdgcdo
Efuriuosplttõ¡i
--- 
t3-i-a¡ a
o
,õ
Xa
coMPL.
o¡Ímco
Gobros, lancogg
IH
É,
9
æ,
¡¡¡
lr
Gronilo
Sonto
Hclcno
'Adomclito¡
Foliodo¡ Sutc
lnlrurivo
Rio Abgrc
Capor bós&a I
Ullro bdsicot fg
¡uentemcntc diþ
onciodor,intru¡j
rormConplcro
(ingu c GB do
llto Jo¡rrf .
lnlcrmadiório¡ ritor c metohG
Þurgitor.lcc Gronito S.
Doningor
Groritú Alor{tl
coa gnonotif. ro¡
õ9
l¡J G
l- l¡,CRTSTALI IT
-t.
ico-rlstor, I
Comploro
Bo¡ol
Onol¡c¡¡'
Gronilos d¡
ono le¡io.
Leptini tor,
Mlco-¡ictos
Lentcs dr
Artflbolilo¡
o COMPL. ilclopcrirbûllo¡,dunilot,rrcto-
hczburgltos r
sorpentiniloc.
\¡J
=
G,
o
Ê,
l¡,lr
o(J6
N
o
ú.
t¡,
o
G
ô-
Gronodþl
ríto Ilcuo I
1Cloro il
Gronodiorito
locolmentc
porfiríticos
GronitoGnoirrQ l.lehnn
Biotlto- gronitoc
folbdoc
9ltÊ,2G-
sERË
Tru'Îco
o
2
"iul
:lolÊ. 1
Unidodc
Polmor
Filltæc qmrtd
lor com nfori¡
corbonolo¡ o
tolco- f llltor.
o
t¡¡)
o
E
!¡¡È0
FT
sÃo
FAA¡ANþ
Rochos melos!!
dimcntores clds!!
cos c químico¡ c
mcfovulcämckút
tico¡ ossoci¡dos
Gronodþ
rilo
Ãgvo
Clara
6¡onodlorllo
locolmrntr
porf rri.'. .. '
hl
gndbrtco I
miomorü I
"--l
6noigscr,
Migmotitor,
Anfibolilo¡,
Ouortizilor r
Xi¡for
Unidodr
lriägulo
Xisto¡ ¡ tuborCl
nodonrnto crt!
botito¡,quol?li
lot c noto-ultri
báricor,
,,
;;
t¡
I
1E
o
o
Tonolito
Coboçol
Tonolito corn f¡¡
prcto gnríisaico
¡ losolmcnll
cotocldslico'
Flú
SANTA
ISABEL
Mctovulcõnicor e
píroclcístlcos o'qi
dor o intermcd([
r ioc
Unidodr
Sib Jo¡d
Rlo
Bronco
Anflbolilor ¡116¡
rivor,ractolulo¡
¡r¡îæh¡rt¡ r
coleio¡¡lllcd[
c{t}
FT
MINOt.R
Mctovulcän¡cor
boïco¡, mctsfi
IçtJ)
FN
RAiCHO
GRA'{DÉ
f,aloaa.dlrnatfÞa
trrrígrær o ¡círioo
¡t
l¡l t
aO6
.J
a<
a¡¡c'ú,a
Ð
F¡ ¡ttorüFðrú.aa a
ãtocldrl,.o. llct.r
.ll,o.l D¡olti¡¡r ¡
ñoa¡Jlhc
lo¡ corlïbolito¡
t¡rt
Eiortito o Ho¡¡
blendo-gnolssæ
c/ t ;/ gronodo
rd
z_
oo(Jz'õ
<N
¡¡J O
-(E
-oYÉ,84ë,
G
Cqrpb¡o
Mctcn&!
co Allo
€uogord
Gncitrl orlo ogæútlvoóot,.
nilonito¡.gnql
¡ct edîa t¡ü
cronodo.
rrErAMfiS
Frco
ALTO
IìUAPORÉ
7a
¡¡71
PRfl¡
þt.r¡l.atic.. Ufb.l?l'ot.fldltr.clc.. Ënollf
loa
coilPl.EXO
xrt{su
g¡obr¡¡ r Xhnolilq
tbúoo.iç6o
¡rcnllloot I
ltoscâiottllaot aa
i¡tr.¡oo|r,o0aa tta
^ttlbolltot
Complrxo
Oron.-AnL
38orboro
Atlpr;iocøp-gnóÊt
alcot,grcr¡¡llof
ondrrbfrlc* nçlþr oúibolilo¡.
IV.3.l. Cornplexo Metsmórflco do Alto Gua¡roré
A.dota-se neste trabalhoa denonilaçäo proposta por MENEZES
et al. (1991), na Folha PÕNTES E LACIiRIJA, para designar a associaçäo d.e
gnaisses cinzas <la parte ocidental cla área (Fig. 07), já que essa^s rochas são o
prolongamento para sul das litologias mepeaclas por MENEZES et al. (1991i. Os
litotipos mais representstivcs dessa ulúdade säo os biotita-gnaisses, núgnrotitos e
rochas caf,aclasticas, ocorrendo en forma de lajedos e/ou malacões distribuídos
esparsamento na mtrgem esquerda do rio Alegre. Os gnaisses são separados dos
lrulcanitos máficos da Sec¡lência Vulcano Sedimentar do Ri<l Alegre, a leste, por
çontatos tectônicos alravés de urna fslha furvôro*a regioual. Para oeste, já fbra dos
limiJes da área rnapeada" no sopé da Ser¡a de Santa Bal"barÐ" us rochas dcss¿
unidade estão em contalo com as rochas, sobrÊpostas. do Grupo Aguapeí. Este
contalo não foi verificado em cänpo durante a execução dos perfis regionais.
porénr ilferido em funçäo dos dados fotogeológicos e estruturais corno unta
discordåncia angular e eros-iv¿ tectonieada.
. Os biotìta-gnaìsses são rocha^s foliarla.c leuco a mesocráticas. de
grenulação média a grossa, qusse sempre equigranuiares, apenâs rarÐmente
ocorrendo tipos porffiicos. A colnposiçåo modal é predorninantemen[e tonalitica"
podendo ocorrer subordinadamente tþos granodioriticos.
Dentro da áreamapead4 o rio Alegre mostra-se, em parte de seu
curso, encaixado ns falha inverss que separo o Complexo lt{etamórfico do Alto
Guaporé da Sequência Vulcano-Sedinentr do Rio Alsgre, havendo nas
adjacências de suas mar:gens, evidências de movi:nentação dinànica represcntarla
por gnaisses com foliação/fragmentaçäo cataclâstica" preenchimento de fraturas por
quûrtzo e existência dc estrias de falha Êm zoras de silicificação. A intrrprstûção
estrutural nrais ¡rlausível, apesar dop parcos dados de aflora¡rre¡rto que a rirea
apresent4 é que o Complexo Metamórfico do Alto Guaporé cavalgue a Seqüência
Rio Alegre.
A idade das ¡ochas pertencentes ao Complexo Metamórfico do
Alto Guaporé foi atril¡uída por MENEZES et al. (1991) ao Paleoproterozóico, ern
razão <la isócrona Rb/Sr de 1.971t70 Ma, com Srs?Srgó inici¿l : 0,701710.0005
determinada por CARNEIRO (1985) em gnaisses dos arredores da cidade.de São
José dos Quatro Marcos. Nestc trabalho não foram efetuadas datações
radiornétricas e, tais dados, i:rexistcm para a área estudada. clessa forma, concorda-
se com o posicronamcnto crono-estratigráfico proposto prrra esta ruridacle pelos
autores citados, interpretendo, contudo, tratar-se de idades rnínimas, superimpostos
a rochas origind-rnente do tipo TTG .(Gnaisses e Granitóides Tonalíticos,
-Trondhjemiticos e Grano<tioríricos) årqueânâs, no curso dos retrabalharnenfos
proterozóicos, incluindo aiutnrsão dos granìtóides de São .Iosé dos Quatro lr,{arcos.
Enfbtizo-se aind4 que os valores encontrados por CARI'JEIRO (1985), são de
rochns graníticas intrusívas nos TTG's.
37
IV.3.2 seqüência vurca¡lo-sedimentar do Rio Alegre e Intrusivas Associadas
As rochas da Seqüê.ncia Vulceno_Sedimentar do Rio Alegre,confo¡me denominadas por M'RÁES et ar. (19g6), têm as suas rnt:rhores
erryosiçöes nas margçns do rio hcmônimo, nos domíni";;" F;*d* r!{"rouro (Fig.
9l.l. Foi mopeada como per¿encenre a esr¡r unidaile, .r*; ,;:ùä;ì. ,o.rr*basicas, de derra¡nes eür sua uraioria" identificados '.orrr; il;--i;åì.u* ircrnarr.i*concordante com vulcanitos intermediários a ácidos e metasscdirri"¡rios vestigraisquímicos e terrige'os. ¡netarno¡Iizados na fìácies dos xistos ve¡des. ocorrem aindacorpos irrfrusivos lnellores. de sub-vr¡lcanitos l¡åsicos (diques). intenrrectrarios eácidos ("plugs" e ',slocks,').
A seqúÈ'cia vurcano-se*imenrar do Rio Aregre foi subdivirlida
nest'e trabalho, em trôs unidarres distinras em tennos rit"r¡gr.;;;;ir*.iiii,.ni* 
. ¿"posiciorramento estratigráfico ¡elativo^ infèrido com base ein evi¿enäias aì ,*rrpo .por compsraçôes com outras seqüências vulcarro-se.di'rentares: For*raçãoMinouno, composta por rochas vulcânicas basicas metarnorfi¿adas na facies dosxistos verdes (metabasaltos e a'fibolitos), .**trri*¿a çomo * *rr¿n¿, t *¿;Forrnação sonta lsaber. constituida poi rocrras vurcânicas e piroclásticas crecomposições ucidas a intemrediárias associadr¡s (lavas e tufbs rioîticoTJaciticos),
'cmacterizada como unidad.e de posicionanento estratigráfico intermed.iá¡io; eFormação são Fabiano, composta por rochas metassedimsntares clá¿sticas equímicas associad'¿s, tais como: sencita xistos, quartzo-sericita xistos, formoçõesfer¡ífterss burdsdas e nretacherts com pirita. ña Fonrraçöo såo Fabiano ocorre,,,ai¡rda níveis ocasibnais de clorit¿ xi"tås com mag'etita e pirit& a.*sociados rrosp-tlgrgryrt"s químicos. A denomi'ação de_"sta *ridå; f"i;r"p"sra por
lYATos & RUIZ (r99û, r99I), renclo siclo d¿rrni¿ana rolha sANTARITA (sE-2r_v-A), contígria enl sua exte'säo para sul da área rleste trar¡ailro. Já na ForhaPONTES E LACERDA (SD_21_Y:C-II), a norrq essa mesma unida¡le reoebeu adenominação de ,'Unidade pauma¡,r po, UfmeZe b et al. (1991) Jvlvçr' 'r
A*< reiações de contato da seqriência vurcano-secrimentsr clo Rio Aregre comrochas sotopostas nâo t'oro¡' observadas ern campo, ;t"*;;;;ä hterais
Rl1"3}1-s'.^*:"1?,r"p*ï1o-a do. Comptexo Meramór-fico do Alto Guaporé.uessa roJma, ¡rão f'oi possível estabelecer a.s relações de idartes relativas entre a*srochas do Complexo Metamórñco do AIto Guaporé e cle Seqtiêncio Virloo¡ro_
sedi-¡nentar do. Rio olesrr. As diferurças no gr'u metamórñco i'dicam upe'astralax-se de rochas de nivsis crustais difcrentes, hijejustapostas.
Os cont¡rtos d,a Sequência Vuicano_sedimenfilr do Rio ,\legrecom as rochas sobrejacentcs do GrupoAguapef ta¡nbém não foram ourrr*¿o* in.,
38
função do espesso manto intemlrérico. Entretanto, &pesar da ausência de elementos
estruturais (locais) indicativos de falhag (lineamentos estruturais, zona de
,silicificação, cataclase, etc.) pode-se ùrferjr uma discortlância angnlar e erosir¡q
visto que o Gnrpo Aguapeí. ern estnrtruo-t contínuas, é sobreposto regionglmcnte
ora as rochss de Seqùência Yulcuno-Sedilre¡rta¡ do Rio Alegre, orn às roclms do
Complexo Metamórfi.co do Alto Guaporé.
Os litotipos intrusivos na Seqúência Vulcano-Sedimentæ do Rio
Alegre que aflora¡n dentro da rårea mapeada constituenr-se principalmente de
nretagnbros, gabros anfibolitizados, piroxerritos e serpenlirritos. Pura essos rochas,
BARROS et al. (1982) encont¡ârâm ida<les Iö'A¡ de 1.6ûû, 1.245i35 e 1.22'l!25 NIa,
tenclo inte4rretado a idade r1e 1.250 Ma como representativa da época de fomraçËio
dessas rochas, sendo compaiível com o pré-Cambriano Superior. NsstÊ tr¿b¿lho,
acredita-se qu€ essas rocha-s sejatn bem maìs antiga*<. uma vez que essas irlacles
lllAr dever refletir o irltirno er¿ento térmico registrâclo nac$rela regrão e que a iciocle
I(/Ar encontrada por MON'IEIRO et al. (1986) ern gabros da Foliia J¡\URÚ
(intrusivos nl 'rGreenstonó Bolt" do Alto Jauru), acusou valor de aproximadarnente
2,8 Ga (Arqueano).
As rochas cle naturcza granítico (s.1.) ocorrem n¿ áres sob a
f'orma de litotipos tais como: granitos 3b, granodioritos e tonalitos, esparsanerte
distribuidos, como pi:quenos coq)os alongados rra direção SW-SE, invadùrdo a
Seqúência Vulcano-sedimentar do Rio Alegre, cuja principal ocorrêncìa rnsere-se
ne partô celrtral dô áxÊa mapead4 ondc se destacam grüdtos e tonalitos. Os gradtos
. são rochas de cor rosit" nÌeñocraticos, co¡rr leor co¡lsideróvel de máÊcos e
classificação moi.lirl compreendendo os carnpos de monzogrunito a gr'anodiorito,
são de ocor¡ência mais restrita, enquanto que os tonalitos são rochas mesqðrátjcas"
corn grannlação ur édia, possuirrclo maior ocorrência nas proxirniclarles da F azendø
Sa¡rta Isabel (Fig 07).
39
5o
-vr
Fo¿o A2 - Corpos intrusivos zubvulcfuicos c€ìusarn peqnsnos morrotes isolados,
com densa cobertu¡a vegeteil. Nb caso, trde-se de utns intrusdo sui¡r.ulcgnica de
rocha-q graníticasnos terrenos arrasaCos da Seq',rência 1iulcæro-Sedi:nsntar do Rio
Alegre.
IV.3.3. Granito-Gnsisse Sernts Helena
A ocorrência dessas rochss restrhrge-se à parte oriental da rirea
mapeada (Fig 07) Regionalmente elas fazem*se represente por um maciço de
dimensões batoliticas que estende-se desde os linrites da Folha JAURÚ. ondc fora:rr
dsfinida$ por SAES et al. (1984) e prolonga-se até os lìmiles da Folho SANTA.
RITA" a sul. Seus contatos con tr Seqúêr¡cia Vulcmo-Sedi¡ncntar do Rio Alegre e
Grupo Aguapeí forarn interpretados como tectônicos por falha inversa e
discord¡urtes, respectivamente.
Litologicamente, apre sentam-s'e com cores róseas, granulação
rnédia a grossq foliados, com biotita orientada. Sua corn¡rosiçäo rnileralógica
principal é constituída de quortzo, rnicrocliruo e subordinad¿mente plagioclasio,
com pequena quantìdade de minerais mÉ¡-licos, prìncipalmente de biotita.
Foram observadas fi¡ses pegmatóides na forma cle veios e
bolsöes irregulares, composicíonalmente ÇompatÍveis com a rocha hospedeira.
MENEZÃS et al. (1991) detenninaram runa iclade RbJSr de I 1,3
Gao conr rszöo imcial Sre7/Srsd : 0,714 para rochas de.sse batólito em sßu
prolongamento na Folha PONTES E LACERDAT.o quÐ indicaria sua colocação
durante o Proterozóico Nfédio e uma origem por refusäo cnrstal, dado o alto valor
da razão ùricial. Na área deste trabalho, nåo foram executarlas datações
radiométricas nos grarrilóides Santu Helena
4l
IV. 3.4. Grupo A,guapei
Na área mapeada (Fig. 0?), o Grupo Aguapeí está re.presentadoem sua porçfio cent¡o-leste, por rrês sËrras- subpararelas-de'¿ir*igo-Jproxim"¿,N20w. São estreitas eln ro"dl*rr,säo transve;sd, ,o.rtírro*p* qloärîA" n *.*Êm sua dirnensåo rongrtudurar, caracterizando um relevo apalacrriano, com cristas evules ali¡ilrados, i'dica¡rdo um con.ticioruunento est¡uturar reracio'ado adobralnentos e falhu¡nenios.
Da e"rtratigrafia típica do Grupo Aguapeí. que compreende trêsformações (sollzA & HILDRED, D'so¡, àpr"., as duas uridades inf.e¡iores fbramenconfradas na area nralrcacla.
fu truas fonnaçr5cs que oco,,cm na area são as rie'ominada; de
T:r*uø|, uortuno; composta-pt,r meracongromerad-os olìgornjticos e metarenitosortoqrmrtzíticosl e lr'or¡mnçäo vÃre cra prom"issno, compree'dendo uma seqrìênciametapelítica onde se destacarn litotrpos tais iomo: rlitos, ardósias e lnetass'titos.o cSpo 
l-e1apei. sobrepôe_se r*gionalr;*nrr, 
"å*ä.n* 
¿ocorpo grarrito-gnáissico sa*ta ÈIireria, ås rocrias da seqriência vulcano_sedimentarclo Rio Alegre e às do complexo'laetunåìrco *o Arto G*oporé at¡avés dedisco-rdfurcia angular e erosir.a. ¡¡" ,e*-ïi"åi¿fl" näo fbi possível veriricor asreþöes de contato observadas u,rt".t,.groiJ.
BARROS s! al. (1982) inferem idade pré-Cmnbriana Superiorparo a deposição e o lnetamorfumo'¿esú u:ri¿o¿e. o autor baseia_se 
'o fato deq*e'| na ser¡a do Rio B¡a'co (porçäo lestc do cniton Arnazôrdco), o Grupo Aguapeiocoffe capeândo o Embo"*alnento cristarino ("complexo x*gú,';1, ,--r"; quat foideterminad.a naquela região. 
"*a 
is¿ctorra ã, )rrrrerr"i" nb/sr de 1..100 Nf a.o Gmp:.Ag1aper é i'vdchclo (com contatos termonelalnórf,cos)por roc'as do Grun. Rio -Branco, urr coìrpr.*o Intrusivo 
-subwlcânicoDifercnciarlo' incluinåo os seguintes libtipos: gabros e basartos subvurcârricos denalureza tol'eìiticq gn'ritos porfiror gr*ofu"o.] riodacitos. dacìtos e andesitos. Aisócrona.de referência Rb¡s...rrronir"¿ì pìr s';RRos et ar. para as rochas croGrupo Rio Branco aponta a icratle de t.l3o^trl Ma e razão i¡riciJ srerrspo : 0,70g.Enrreta¡rto. MORAES &.r\'{AKHOLL lrOSã¡ e rvrervezes *iJ fßõì; na*it.rnuma idade mais antiga (Mesoproteroroi.o¡ p*o o Grupo Aguapeí, com base ernobsewaçöes e correþões g.ol,ógi.*, p"dd;J4 dcfendid.a neste t¡abarho.
42
IV.3,7. Fonrraçöo Gunporé
Esta u:údade (Fig. 07) é forma,cla por sedimentosinconsolidados, areia's, siltes. argilas,- demáis depósitos 
"lírvro-cohwiorrorr* "aluvionares existentes na áu:ea rnapeada. incluincio tunbtím os pioJ.rto* a"internperisr[o laterítico supe.riicicis, d. *rp.rrur", r,aririr¡eis (oscilarn à* ,1""*rr* ,
ccnfenas de rnetros) de todos os litotþos pré-cænbrianos. Esses sedimentos
depositaram-sc sobre as litologias mais antigas, ou formaram-** poi i"t *pcrismo
"in situ" destas, mascaranclo es vestlgios tle snas oconências, dissinr.ularrclo
efloramentos, prilcipahnente clæ rochas vulcfuúcas nráficas, xirtos nunco* e
metapolitos da Seqüência Vrrlca¡rcl-sodimentar do Rio Alegre 
.
43
CAPÍTULO v
Fig 07 ESBOÇO GEOLOGICO DA REGIÃO DO RIO ALEGRË -MT.
LEGENDA
roRruacÃo ou¡poRÉ
oo
'õ
N
nO
LJG
tU
F.oÈ.(L
tm
slE
t@J
+l
f+
59"15"
W
o 4Km
s EcÃo GEoLdcrcA EseuEuÁr¡ca
RELEVo rvoRrouo'orco EsouemÁrtco
-l--:
Ìj
++tf
t50t3'17"
an cnoisses cinzos-coMpLexO rUernr'¡dRFtcO ALTo OunpoRÉ
CONVENçõES EEOUdOICRS
Es t rodo s
^<fì Drenogens
O Fozendos,srlios.
f FolioÇõo
,f Folioçoo com otitude sub-verticol
Eixo de dobro
Estruluro sinclinol
Folho lnverso
steg cob€rturo detrito-loteritico
l- .lffl roRmaçÃo vALE DA pRotttssÃo- Fititos sericr'ticos
i gl oluminosos € m€tosilt¡tos subordinodos.
| 'l ø¡l roRm¡çÃo FoRruNA - Metocongtomerodos otisomÍticosI .'- e meforrgnitos com nÍveis conglornerolicos.
gtE RocHAs lNTRUslvAs- Gronito gnoisse sonto Hsleno
ROCI-lAS INTRUSIVAS - Tonol¡tos
ROCHAS INTRUSIVAS - Gobros
ROCHAS INTRUSIVA S - Serpentinitos
seouËncrn vuLcANo SEDTMENTAR Rro ALEGRE
oz
t!3oÈ
-¡ 
I ntercologõ66 pel¡lioos (filitos hemotiticos mogndticosl Fo¡Ívl.
æ sericito-xistos,clorito-sericito-xistos,quortzitos e I SAO
muscovito-quortzitos e BlFs. JFABIANO
[^] Lovos dcidos com tufos ossociodos - çoRmaçÃo STA. IsABE L
ffi M€tobosottos - roRrrnaÇÃo MlNouRo
r5.49'r4"
V.l. Cornplexo Metarnór'lTco do Alto Guaporé
As rochas ¡rerlencetttes ri esta unídade são de ocorrêlrcia resfritaà parte ocidental da area mapead4 apreseilærão-se tâo somente sob ¿ forma irematacões dispersos por entre avegetação.
Destacaln-se ho'rbrenda-biorita gnaisses e r<lchas catacr.¡sticasdeles derirrsdas, de'tre os Jitolipos 
'rois 
represe'tari-vos. e g"rr"l-oa. îa¡ia enirefina a médi4 precromina'do or t¡o. equigranulares e sub-equigr¡mr ares, reuco ¿
mesocráticos, mostrando composição prãdonrinantemente tonalítica. sua foliação énftida, dada pela orientação 
" 
.on.*tração de rninerais máficos e félsicos clnbandas discrelas, causadas por segregações/rlitire.ciações cii'amornrt*iãrmnr.
Eln ail<rrrnnentos iocirliza¡ir)s nils ci¡cunvieinhanças iia arca,
come os da sede da Fazenda Alvoracla, distando aproxirnadrunente i'km a sui daárea mapeacl4 podern set observarlss ocorìrências de enclaves cle a¡rhbolitos ediques mríficos em€naísses ínfrusír¡os tona]iticos, imresfigad's po, rnriHo 1two1.De modo geral, as rochas dçssa uniâ¿e pou*.* 
.oi t;#u-
clarq- fbliação proerninente conferida pelo arranjo sub-paràelo ã* ïrotito* ,ocorrência subordinada r{e hornblencla. suo rnatrÞ é comiosta ,r**rr.i"l*.nt, 
.1.plagioclasi' (a'desi'a) e quartzo. os nirerûis secundúrios nrais comu¡rs são
muscovita e epidoto e os acessórios, zircäo, tita¡dta" apatita e opaÐos.
' Nos parcos ,,afloramfit os,, (matacöes) dessa unid¿de,predominom aÉ estruturas rranctarlas, regurares, fre qÌteniemente possuurdo
co4centrações de biotita sob u f'orma de "schlie¡en", sugerind.o triltar-se rle restitos
e/ou segregações de fì.uão/¿natexia. A foto 03 rnostra o morlo cle ocorrênci¿ ilosgnaisses do Complexo Metamórfico do Alto Guaporé.
Ao nricroscópio, a rocha exibe terl.rua nematobrástic4 dacra pelo
aünlamento dos cristaís pris'rfuicos-acicula¡es de honrblenda, co¡, vn raçõ., àtextura lepidoblastica em tipos mais ¡icos em biotita, paralelamente orientados.
A hornblenda (t S%) tem çor verde a amarelo_esr¿erdeadq
ocoÍre em grãos xenoblasticos, estirados, com reações retrolnetamórficas detransfonrração para biotita e/ou clorita + epidoto.
o quartzo (r 33vùapresenta-se como grãos xenobrasticos, com
e;rlinçäo ondulante e er¡idências terlurais de recuperação como formaçâo de
zubgrãos e recrist¡ìização em i¡rdivfcluos po].igonais, sern cxtinção ond*lante.A ardesina (t nVaT apresenta_se comumente com f.onnas
xenoblásticas, com reaçõês rle sarusrritizaç-ão gerattlo epicloto * mica branca +
46
iåi'XiTiJ;.i"*îffi f:'-äïdeformados,apresenrandoltunelasdesenri*açäo
A biotita (t lg9lo) íem cor mnrr.r,, 
-r-^^_^r-
ffiïå_#å 
**cios de d;r;;# ¿;ä :ïåäiil,#_ïäïi J ffi:î;
A grrmada (! jl/ù, nem sempre presente, u^aracteriza-se porgrãos xenobrasticos. frLu¡aaor.'ro* ;í'orïï, ä" qu.rt o, bioüta e cristais menoresde ho¡nbr*¡da. po.e apresenta¡ evirëncias ae rct¡ometamorf,smo (ctoriùzação).Os minerais secundrír-ioo- e1rlo.. relresentarlos pela seguinteassocia4ão: oarbonato, 
. 
epidoto, ;iltJî ]ericita oriundos de reaçöes desau*ssruitização dos pragìoclåsi;'" ;;;;-t*"årfi.*o dos minerais ,nnfiror. osâcessonos como apatita e titm'ta g*.r"r.;i*-ä."Lem sob a forma cre incr'sões.
. 
As ftrtonúcrograäas 0l e 0Z mostram a caractedstica te.\turalmaß marcante nessaq rochas quJé o U*.¿-"**nio conrposicional.
Os resultotlos obtidos para o conjrurto J, grrä**, do CornplexoMetamórfico .o Alro Guaporé são ;;;idä;r . siüd.a escãssos" ,n t *çeo ,J.*co'diçðes regio'ais cre atÌoîame'øs;;Ër;;, 
e rsstriros que nõo pennitiram, naescala deste trabalho, reva*tamentos * *norÇrrrs :nais d.ef-arhadas.,--Åinda assim,nofaram-se dois grupos disrinros d; g;-#=Jpri*riro"äJ.î;h* ffi granadalperaluminosas) e o segund", ir.rui är'ä*"On com lornblen¿a suUstanc¡at(rrretalurri'osas), que irrdicu¡r u trrtrrogruiidäe do conrprexo Meta'ró¡fico doAlto 6ua¡roré.' ' N::ru: contliçõei é--ñe}aruro ¿ve*rrar co'sideraçõespetrogenéricas mais clerarhad* Ë;'.;*io u n5l*u"-rnrerpretar que um ou maiseventos meramórficos de mécrio 
" +a;;';;ehrcro rochas þeas e/o* sensprodutos de arteræão/ i'temperismo, ror*,îräpärsáveis pera 
.o,rriituição prirnáriapolimctamórfica àeste c"*ïr.,.àl i* ;;;;_il# rrqü",*r;-;;*,tu äìîro.i"çäocalcio-alcalina de alro A' onä. ¿ ;.,rr¿äoälirr.i* de pequenas quaridades degronacla em sua cònstituiçeo rn"r.rJågr.a
metamorfismo U_ t iidê""ias de rãtromefamorfislno develn ser associadas ao
:åiil:ïäï:tr"'ff ;fli"*'u"ul*iffä.iJ*::å:"i-L','J1î:i{iki
Foto û3 - Aspcctr> tfpico de "¿floramerúo em m¡Iacðcs" de rocr,ooh gfanito-
gnaissicas do complexo Metamórfico do Alto Guaporé. Fica evidente também aprecariedade dos afloranentas natruais deste.tipo, na áre¿ esh¡dada.
Fotomicrogralîa 0l - Seçâo no 79, aumento 3zXll.IX (polarizadores cruzatlos) -
Homblenda Gnarsse do Cornplexo Metamórfico clo Alto Guaporé. O Banclamen[o
composicional (cte transposiçõo) é msrcante, com onclulaçõBs suaves.
Fotomicrografia 02 - Seção no 79, aumento 32XAIX - Biotiø Cnaisse bamdado.
Os leitos quartzosos mostra¡n feições de rccristalizaç¿i,o de quartzo.
49
v.2. seqüêncin vulcnno-sedilnentar do Rio Alggre e Intrusivss Associadas
Esta rinidsde distribui-se em toda e tìí-ra centrar da áree
mapeada e compreende litotipos vulcânicos varianclo desde basaltos até tufosåcidos, associados à roch.as sedirnentares clásticas e química.s. para efeito
estratigráfico, esse conjrmto fbi s'bdir"icìiclo em trôs uddades, r{e acordo com surË
carr¡cferísticas lítológicas principais, denonrinadas da base parr o topo de
Formaçño Minouro, Fornruçño santa Isabel e Formaçño sño Fabiano.
Na unjdade basal (Formação Nfinouro), os litotipos mâis
proeminentes são representados por ¡uetabasaltos com grarrulação frn4 associarlos a
restos de ¡rretassedjmentos quírrricos (cherts e fomruções ferriîeras banduclas) e o*e
es[endem por toda ¿ área de ocorrênci¿ da. seqiiência vulcarÌo-sedimentar do Rio
Alegre.
As rochas mais represenrarivas da Formação Sanra Isabel
cotnpöem-se de liloúþos vulcâ¡icos e piroclasticos <le ¡ratureza riolítico-dacític4 e
säo de ocorrência mais restrita. Estendem-se desde a Faeentla santa Isabel até o
limite sul da areamapeada.
A Formação são Fabiano está repreienteda por intercarações cle
metassedimcntos clisticos e quûnicos (xistos sericÍticos e xístos conr.quartzo)
hemafítico-rnagnetíticos), metacherts, formaçöes fer¡íferas banda¡jas e
metavulcanoclásticas ocorrçndo nas partes central e o¡iental cla Érea. Todas a-q
rochas da seqtiência vrrlcuro-seclimentar do Rro Alegre, incluindo as rochas
ùrtrusirras, sËo ceraclerizaclas de um modo geral por urna f'oliaçäo princípal, corndireção prefererrcial em tonro de N20wsubvertical . e áu* .""i*¿oi"r,
representadas por forte rgtiaveo de transposiçäo causada na deformaçfui principal
@n+1), zubparalela à foliação pincipal e crivagem cle cren'lação co'r forte
redobramento da foliação principal (Dn+2). Estas inses de defonnação podêur. ser
observarlas nrr foto ú7 e fotomicrografias ûB e 09.
50
V.2.L Metabasn,ltos
Estas rochas, que constituem a Fonnaçäo Mirouro, englobam
lìtotipos efirsivos melanocrálicos a mesocráticos, com granulação- ftr4
equigranulæes, estrutura foliada e ainda rochas intrusivas subvdãàricar dr *rr*á
faixa composicional, com tÊxtura e gronulnçäo nrais grossa.
A foto 04 ilustra uura situação de aflora¡¡rento da Fornraçäo
lvfinouro, na margern do rio Aguapeí e as fotos 05 e 06 mostrmn um dique de
diabasio intrusivo na Formação são Fabiano. analisaclo conjuntamente co¡n as
rochas da F o¡maçâo Minouro
Ao núcroscópio, os metabasaltos eúbern [ex[ur&s
granonemaloblasticas, com orientaçâo incipiente de cristais tle homblenda e
raramente de bìotita. os representeurtes desses litotipos eniontrados na área, clua-se
que invariavelmente apresentsm poucas moclificações estrutruais pós-cristalização.
com mincrais metainórfiios substituíndo os nraglnáticos se.m obliteraçäo da fextura
prctént4 rras quaiy é possível distingúir te¡{tuïas porfiriticas (fotomicrografias 03 e
04) e relíqtrias de arrarlos sub-ofiticos (fotonrìcrografia 05).
A minerologia desses litotipos está sintetizada na Tabela 01,
sendo que as características rnineralógicas säo descritas r seguir:
os plagioclásios parcialmente saussuritizados ocorrem principarrneir,te com
composição da ardesina, podendo aparçcer o oligoclasio zubordi¡ado
(composições também estimadas pelo método h{ichel-Levy). Geralmente os grãos
apresenlanr contonlos irregrdrues, cour genrilaçäo po1ìssintética (lei da albita c
rarãmenJe Carlsbad). As inclusões sólidas rnais freqüentemente encontradas nesses
minerais são o epidoto e a hornblend4 senilo rtra.s as inclusões de apatita.
os a¡rfibólios são os conslituintes principais e ocorrem freqäentemente sob a
forma de hornl¡lenda/töchenrraquifa e ocasionallrente conro trcnrolfalacti¡rolita.
51
Folo 04 - Afloraynsnto no 122 (Figwa 05) mostranilo metabasalto da Formação
Minouro, às margens do Rio Aguapeí" próximo à 'Fazenda do Japonês". As ¡ochas
encontraln-se muito fiaturadas e fortelneuJe intemperisadas.
52
IoJg 05 - Diq*e inetabasico cortando os mets-qseclimentos da Formaçõo sãoFal¡iano, oc¡orrr,irido iiá margein do Rio Agriapr.ii (Fazcirirja ¿o ¡opo"*j,-co¡ä ¡ité0,50 m de espessura (afloramento n" ZZ, figura OS¡. -- ¡'
Foto 06 - outro detalhe do afloramento retralado na fbto ú5. mostrando restos de
intrmperismo da rocha metabasic4 com estruturas de esfoliaçäo esfe¡oidal.
A hornblenda/tschemraquita fem cor r¡erde, com pleocroís*ro esverdeaclo e rnédiabirrefringência enquânto que a tremolityaciurolita é o anñbório incoror, com Íiacopleocroismo esvercleado r orta uiorri"gi;;i; os a'fibólìos fonnom erâos su'_iclioblásticos a xenobrásticor 
.o*iurrdtï'-.gr*gnao*, surrstitrûndo o** **.r.r*
:ìäf*ï#"iJJ;*#_*,r,il;-;;',,"ö;ã,*e,ul, A"";;;oî" rr, r,(f"ì"*;"gr-ft;"0ï:äi*tt tt'rüura reliquiar porfirítica e sub-ofirica
o rluarteo ocorïe cômo constifuinte s'bordinarro, com porcentagens dc até8%' Nos meta'asnltos rlo Rio el"gro 
" 
f;;onrurn é a ,uo o.onêucia comoproduto met¿mórJico L'm prìguenas quantitriries,on rìlÐsÌno a su¿ a.**ênc.ia. osgrõos são médricos r r'eg¡ie;1em;t; rg"tú-se em reiros e ocoïïem comoinclusões globulares nos anfibólios ¡- ---r-ì!ç ç,r rçllos e ocorrtsi
. Epidoto (ilcluindo. zoisitalclinozoísita), carbonatos, sericita e clorifaoonstituem os minerais de al.teraçâo ãJJn qo."tes nesses lilobipo*_ e sãoresr¡ltantes de reações 
. 
retromet¿unórficas orìrurdas das transformações deplagiociásio, cìinopiroxênio e anfi bólios.
opacos, r,'cäo, titadta 9 apatita säo os lninerais acessórios mais corruns,sendo que a biorira eür apenas ¿"* *rcÀ* i¡àã _'ilsl
54
Fotomicrografia 03 - Seção no 27, aunento 32)úÌ\tX - Metabasalto mostrando
textur$ porfiríticrl onde w reliquiss de fbnocnstsrs de plsgioclú,sio est5o
_ 
sa¡ssuri-tizadas^_ inseridas em uma matrjz fìna.
55
i{
.i '
I
I
åiüäïffiff ,i;åïh,ï"u|i1;#-,,,,Jfu11Hä;tri,o_,,r*¿basa,roco¡n
Fotomicrografia 05 - seção no [5, aumer¡Jo 3ÐvNp þorrizadores parurcros),' ¡nostra metabasalro com tpxtura porttiri* 
- Ã* t r"r*i;;ffi.ä"por mì'era' secun&ário (cpidoto).
56
ff,BEl-0 8l - n#l íses ltedais dè HÞ{åðåsitos tz |tot.)
)'..-
-J
lp I ¡gioc tú ¡o
lflr,rn! I enda
I
lB ictitãl*
lEp idoto
I
l0u¡rtzo
I
i0p&coel_..
I tÎånttr¡
Êpåti ta
Z i rcão
x
C arbaretos
*
3Er¡c¡tå
*
Clorita
Ir'Em/Êcií ß¿' I iia
Zs i/C t ínozsisitli3l
.Êùccren r 0 
I
i
15 15â f5ù**
eÍ,9 t5,3 14,2 23,1 33,3 2?,4 29,7 3t,? 48,S 54,5
4s;g 28,s 42,1 2t ,t 36,3
49,t t',B es,, ra,3 s,7 ?-,g ,,, ,i:i
3,8 lr l?,8 - S,g 5,9 ?,6 tg, I
?,0. t¡ - tr t,. tr +r t¡
-trtr-g,4tr
--t¡tr
- t5,6 tr, | - ?,8
- t8,? - 5,4 ??,3 ?6,? t8,S tr
tr - 3,8 3,4 tS,?
ta,? É,,t 58,? 45,' .- : -
l,€ - *. tF l,? ß,8 4, I
tr
{2? e5 t*U 34a 3gi c19¿ lGZc lti t?A l?z
Legeîdri 
_ 
t
å
ãå
3?,1 t? 41,2 lt,t 46,9
4,2 9,t - 3,9 l4,g
tr tr t¡ tr tr
tr t¡ t¡ tr. tr
-tr-ir'tr
- t¡ tr ir.
trt¡-trtr
-tr-{"r.-t
l5,g 19,7 ?,1,1
- 66,8 tr
tr-tr
Ë inerai s de Êlter.rç-ac,
f; c,clras FBrtemer,te Ez i dati z ¿das
! iques Sut ru lc?*i cc,r
Tufitr, lledahl: i cs
33,8
V.2.2. Metadacitos, Metn-riolitos e Metnpirockistica
os ritotipos efusirros lnesocráficos que oço,'e,' co'l estâscomposiçr5es foram i'formalmc*te tlesigna.dos rreste ùrabalho como Formaçño.Santa Isabel, por ocuparrïn toda ø partõ cent¡aL da area mapeada Lrão * ,u*tnelhorcs elrposiçõe s 
'as 
proxinúcrarres cla Þ-aze¡rda l{omôni'ra.
' os lnetar{acitos e meta-riolitos säo rochas de cores variacraslci:rz.¿-clara a verde -escu¡¿), estrutur¡l isótr;p* às vczes ¿rrroturr¿o foliaçãoincipiente' r'reqrientemente apresentam halos áe 
-t**p.ri.*o prJiä*r*. ,ro,blocos e rnalacões ex¡:oslos.
As .ochas piroclisticas são cnracterieaclas por unra gra**raçãofina a muito fina, sendo que a amostra n" rr eviderrciu rt..g*Ë,iior:-ì,fii i-"r.o,em matriz microcrìstalìna. parciarmeirte s*bstituídn por carbãnatos (Fãiã-i"rng."nu06 e 07).
Ao rnicroscó'io, a amostra cle rocrr¿ piroclá,sríca exibe texturagranoblástica, enq*anto que nas efusivas acidas, ^ poa"*- i.o.*r tiposblastoporfiríticos (amostra no 38). A moda dessas rocha*q está sùrtetizada 
'a 
Tabela02.
Nessas rochas, o ¡nicroclílrio e o ortoclisio são os constitui'tes
mais irnportantes. seus gräos sâo freqÍientemente subédricos, de contonlosirregultues, incolores, *tr.u: l*lo g _U#.ahger,.i" d; i--;;dr,ri'uprr*.r,r*geminação carlsbad (ortocrasio) e periclínio-Arbia (microcrinio). ---' -'"
o quarfzo apresenta gräos a'édricos, i'corores, de con[onrosirrcgulnres, com trirrefringôncia tle 1. ortlón e ftequerrternente e'tinção o'{*Larte.o pragiocrasio ocorre subordinada¡nente em trr"ce" aos
H,:ii:;}l"n3i1t--. apresenta grãos subéclricos com evictências de alreração pós_cnstaüz{lção' Esses ltlilrerais ¡rodenr estar levemc¡rtc altera¡los ou intensanrente
saussuritieados gerando como subprodutos epicroto e finas prtt rt* 
-0" 
*.ubranca. composicìonarmente, os grãos foram- estimados como sendo ä'*;oligocla-rio.
clorit4 epidoto e sericita são os mi¡rerais de arte.raçño maisfreqûentes que ocoÌïem nessas rochas. Biotita maüon (ocorre 
€m una'amostra)ãpresenta processos de cloritização.
os minerais acessórios presentes nessas rochas são: titarút*diopsídio (relíquias), zircão, apatita, opu.or.
{
I
58
Fotomicrografia Û6 - Seção n" 11, ¿runento 32)ül'iP - Ivfetatufo lítico com
fragnrentos ieprli. A malriz microcristalilra é predominantelnente constituícla por
calcita secunciária.
-il*.4
Fotomicrografia 07 - seção no I l, aumento 200)üNX - Detalhe eviclencianclo aangulosidade dos Íiagnentos criptocristaiinos não iclcntificaclos (event,almerrte
vidros vulcânicos dcr'{trificados) na nrarriz fiira" carbonati :zlrJq com I'ohaçãoincipiente. 
59
-\.t_ Ai{ll$lRfl5
,,urro)-- 86 Iilt2 n 19 3t 3t t$t n4
'l aq ioc I ís ir,
lue rtz(,
,licroc I ír, io
I isdi ta
iriffo. de flocha
*
i lorit¿r
*
Ep i dats
h
Sericid¡r
0pacos
t(
C arbonatog
T ltarr ita
âFrt itú
l{rtr.iz CFiptacrist,
2t,?
t?.1
t,3
t?.8
_ ?2,1
14,3
22,_7 r 
:'
t,8 0, t
- t,t
20,3 -
44,I
3,8
-
I 3,8
3, I
t,5
*:'
6,5
l?,3
'31 
,4
25, I
6,3
8,5
l!,2
2S,r 5,8 15,6 35,8 3!,S
35,4 ?t, t ta, t 38,3 3t,l
30, t 33,3 2t,? rt,i r3,1
::':'__
2,7 l8; ] t9,I 7,6
tr 8,4 16, ?
3,7 13,3 5,0 S,l
tr - tr l,l
- dr ?,1 0,5
- tr 
.d¡
ß,Í
tr
5,3
IÊsEtû ß2 
- 
ô¡flises l{adais de llptauulcanitßs û?i¿o, . ß¡cha. 6etap i roc llst i ea (z uol.}
legcÍdÅt * lli¡er¿ris dÉ ÊltÊr.açlr,
I Br,ch¡ P irac llsdica
60
V.2.3. Xistos, Metacherts e F-ormações l-erriferns Bandadas
As rochas Fe.ttencentes à Forrnnçõo Sño Fabiano, cujos
litofipos mais importantes estão agrupados em epigrafe, ãpresentam cores variadas,
grarulação fina estrutura xistosa (bandada nas lllFs - Folos 07 e 08). ,{o
microscópio os xislos podem exibir texturas lepidoblasticas c freqüsntemente
clirrage¡n de crenulação (Fotornicrografia 0B).
A anáIise das paragêneses ninerais lTabela 03) revela unr
metamorfismo de fäcies xistos verdes baixo, correspondente à zona da clarila de
BARTìOW (1912).
Nos xístos, o quartzo senq)re ocorre sob a fomra de agregados
granulares com orio-tais anédricos. Esses agrtigarlos estäo, geralmr:nte, dispersos em
matriz sericítica. Mu*qcclvita epidoto, clorìta e serìcita ocasionalmente ororrcm
nessos rochas como componentes suborcü¡ados ou como mine¡ais acessórios
(Fotonúcrogratia 08).
A análise modal de uma amostra de BIF (104) apresenta o
quartzo com textrua granoblástica poligonal como constituinte rnineralógico
principcl (819'o), hematita (169,'o) e estilpnomelsno (39/o), que pode ser r"izualisada na
f'otomicrogralia 09.
6\
Foto 07 - Afloromento no 104 de formação ferrít'era bandada ocorreirdo pró:cimo
à Fazenda N'Sra. Aparecida (Þ-igura 05). As BIFs. esf.ão suaverne rte defonnadas
sm dobras absrtas, com plano Ðriat mergulhando para sw. Entretant., ;;;;deformação zuave corïosponcle aruna def'ormaíio tarciia tipo Dr,+.r, visto qne ûssíls
rochns sofrera¡lr fqrte fbliaçâo de transposiçño na defionïação princi¡ri (Do+r),
conf'onne represetação da fotomrcrografi¿ nc; 0g.
Foto 08 - Detalhe da
bandas de metacherts.
foto anferior, ürostra barrdas henustíticas em alternfurcia com
62
-*qffi;-w
ä*-^r,.Ð
'",**R i:
r''ê*
, * ç"._,-Ji
¡*å:lí¡i
Fotonúcrogralia 0B - seção no 104, aumento 32xn{x - Fonnaçõo Ferríf'ersbandad¿, mostran.do leitos de rnetachert alternando-se com leitos ¿e-tiËmarita, on¿eé destacada a forte foliação de tra*sposição causada'a defonnaçao-1.,nìrcìpat(Dn+t ).
Fotomicrograña 09 - seção no 13, aumcnto 32x/hrx - sericita xisto mostrandoclivagern de crenulação. io,*z¡, ú-rrri;;";'åefonnaçäo principal (Dn+r) epercolação dc óxidos dc fcrro uo, pl*ro, a, f"fi4äo c de fratu¡a.
I0sE[â 03 - errílises llodais de Quartzitos (Inoluinda fietachÈFts)i , stos
e Fonrafies Ferrftercs gåndûdas {z Uol:)Legend¡l llem : Henatita
46 t84 t 8
ric lt¿
eucolerr i O
¿?nÈt ita
ti lpnsnels¡r
ra¡ôdå
icroc I ín io
83,? 99,0
15,l t,8
t,6
64
V.3. Intrusivas M¡ifÏcas e Ultra méfìcas lVletsr¡rorfizndas
Essas rochas ocupanl as partes sul, central e leste da área
mapeada e são representadas por hipos petrográficos class"ificados como
serpentinìtos, gabros e lonalitos. A grærulaçäo dsssas rochas é invariavelïrente
grossû r muito grossa" stestando o seu co¡áter phitônico. Gabros e scrpenlinilos
apïesentafil textu¡æ cwurilálicùs que denunciarn ditèrenciação "iu situ". Os tenrros
litolcigicos coirstituintes do Complexo Gábrico variarn descle peridotítico-
harzburgítico al.rí gabros e leuco-gabros, enquanto que o Complexo Serpentinítico é
constituido por peridoiitos, druritos a harzburgit os melaurorfizados, cont texturas
cuurulfuicas.
Os metatonrrlitos ocorrem na prnle central rla are¿ mapeada,
dentro rlos li¡nìtes da Feiænda Santa Isabel. .são roçha.s mesocråticns. com
granuiação rnédia a grossû, ocorrendo sob a fbrma cle matacões dispersos por entre
pastagçr.s e vegetaçäo tratiria. A estrutura observada é. conruurente isótropa.
Os metagabtos säo rochas meso a mela¡rocrárÍicac, com
granulaçâo grossa, estrutrua reliquiar (cumulática), com o anfibólìo trrreto a
esver<leado dolninalrclo aparentemente sobre o plagioclásio. Os litotipos com
granulaçüo média podeur apresentar fbliaçäo incipiente. A densídade desses
litotipos é elevada. Seu modo de ocorrência principal é em form¿ de pequenos
blocos, dispersos por sntre avegetação.
O mefarnorfismo exibiclo por essas rochas é o de facics xistos
verdes bai¡o, cq¡tlo detuonstra a lnineralogia ãxpressa no tabela 04, juntarncnte com
sua moda. As cua,cterísticas rnineralógicas dessas roch¡rs estão descritas a seguir.
lVletagabros:
Ao nricroscópio, os plagioclásios apresenlaln-se quasô senìprç
conro cristais ieliquiares, sul¡édricos, saussuritiea,los, co¡u vestígios de genrinaçäo
polissiltética. sua composiçäo mais freqücrrte é estimada tlentro do campo da
lab¡arlorita.
A homblenda-tschermaqrrita cômumente apresenta cor verde-
:9cwa, corn l'orte pleocroísnro rrerde. os cristais podem atingir 7 mm com fbnrras
idioblastica^s a subidioblásticas, hospedardo poiquiloblastos de plagiocla-sio,
clinopiroxêuio, quartzo e opacos. A outra fonna cle anfibólìo presente noJgabros é
a tremolita-actinolita, clue se distrngäe da hornblencla-tschennaqrúta pela cor
65
(incolor) e pel.a preselrça de pLeocroíslno vnríanclo de incolor a ver<1e-claro, com
birrefringència elevada. E nitidamente formada a partir da alteração da hornblenda.
O diopsidio pocle alconçar porcentagens de até 23yo, senclo sua
princrpal característica o relevo alto, jncolor s verde pahdo, com cler'àda
birrefrirgência. As f'omrss säo idiomorficas, podeudo ocoûer pequellos crístais
como poiquiloblastos inseridos eln hornblenda.
Epidoto, clorita" sericita. tslco ç carbonalos såo os minerais de
alteração (secundários) mais freqäentes. Mostrarn hábito xenomórfico na maioria
das ocorrôncias e sËo gerados a partir da trunsfbnrraçäo de plagiocllrsios, urfrbólios
e olivi:ras.
Os mjnerais acessórios mais comuns são apalita titanita e
opacos.
O quartzo (rnetamórhco) ocoire em alguus litotipos, assocíailos
à plagioc^la*sios e anfilrólios.
. 
A*c fotomicrografias 10, I l, 12 e 13 mos[râm as relações texturais
presentes nessas roci¡.as.
Serpentinitos:
A serpcntina é o constituinte fundantental cotno demonstra a
Tabela 04. A variedarle mais freqäente é a crisotila. Esta é ìncolor, de relevo baixo,
birrefringôncia fracs a moderada" extinção parolclo e hábito fibroso. A textrua é
reliqurarlcunulática), oude olivila e cromitfl acessória relrresentant a f'ase curnulus
e orto * clinopuoxêmos representam a fase intercumulus (!-otomicrografias I 1,1? e
13)
Os clinopiroxênios constitnem os minerais meis preservados,
enquarüo que os ortopiroxônios e olivinas estão pseudorlrorfizados como núcleos
de minerais reliquimes.
Clorita magnesiana talco e apatita (além da cromíta) são os
minerais acessórios rnais freqiìentes.
Meta tonalitos:
Macroscópicamente são rle cor cinza-clara. granulaçäo rnédia a
grossa! es'trutura maciça as vezes porfiritica. Em uma alnosha a¡ralìsad a ao
microscópio (188), os mine¡ais essenciais encontra<ios foram o plagiocìásio, a
hornblenda" biotita, quartzo e clorita" enquarto quç os minerais secundÉrios esfäo
represetrtados pelas seguintes fases: microclínio, epido[o e carbonatos e conro
acessórios, titanita, ùcão, apatita e opacos.
() plagroclásio (4896) é xenoblástico, com lamelas de geminação
defbrmadas. Sua cornposiçño, estirnada é de Anx (andesina). Os gräos encontram-
se iritensamente saussuritizados.
66
A homblenda (79ó) tern cor rrercle, pleocroísrno esr¡erdeado,gräos xenoblasticos e relevo médro.
A biotita (1196) é nlarïon, com trrleocroíslno rnarro*-csc*ro,apresentando-se cm forma cre palhctas sub-idiomórfiìas. lrrrensa ìto,itLçeo everificuda.
o quartzo (z7g'o) é xcnobrrlstico, em grãos intersticiais,cvidenciando incipiente texrrua de 
, 
recuperaçåo/rec¡i*arËacao, --*o aildir,"icl ualização de subgrâos.
clorita sec''dária oco''e, oriunda da s*bstituição da biotita(cloritização). o epicfoto e o ca¡bonato o.orïem associ¡*ros, advi:rcros iiadecomposição dos piagioclâsios.
cristais in¿:Iterados cle microcrinio poclem ocoüer, associados àtirzuúh" zi¡cäo e apafifa, cor¡r fornras idiourórñcas.
Fotomicrogralis r0 - seçäo no 
-102, aume4to 32XINIX - Dique máfico intrusivo nasequêrrcia vulcano-sedimenfar do Rio al*gir. lt*ra** metaurérfica deseirvorveu_se sobre runa textwa porfritrca.
67
Foto 09 - funecto do afloramanto no 100 mostra¡rdo serpentinito pró.ximo à serrasalt.,o do fuuap"i trtutãìîl*rä r"*a de morrores isorados.
nl:-^11 -tt o,l,fr aruras preanchi das por q,; *r;i;ffi :,ä:
ó8
urtenso fraturamento, com as
T:fi;'iff!úi:ì,
h"Ê{i)
i:li,üe
}j|m:11î.,:1 ^.:.- |;f" l: 100,.-aumenro loox/rrp - serpenri,ritoapresentærdo olivinas curnulaticas idionórlicûs serpe'ri¡ä* o 
"Jå;fiffi;tanbém cstå serpentinizado e/ou cloritiz¿do , ,.fr.r.nta a fase intercumulus. comestnrtlil¿ lamelar paralela. o clinopiroxênio estå parcialmente pre.rerv.ado. ocorretamtréln crornita acessória.
69
tq
*jli,;;' "
,3¡:l"l
ù'\ lttt l;
Þ:;",iÉ.¡tff#
T'¡1
*s
ofl
:.rtb
i'p f
: t\l
25;X/NP - Outro sspecto de te.xtura
'^ ,"íT.,
ffixq
*.1
f.r
Fotonúcrograiìa'14. 
-Tca" ro löb, -*.iir;;,ilim"
fotomicro8,rafia anterior, porém com polarÞadores ol¡liquamente cruearlos. fupart''es mais claras (brancas) representam clinc,pi¡oxônios p¿¡riut*rntc prcscrvaclos.
'70
8l - ßríl ises tlorhis de äetaàbros s llptBultratã9itos {,t 9ol.)x
..¡
Plagiacllsis
Cl ir'ot i roxâr,io
Hornb/ïtctrent,
T¡Ër/âêi¡nolitE
Ep i dstg
*
C loritå
Titsr¡ita
3e rp€nt¡na
0l ivina
llg-Cloriia
0pècos
Qüar't¡o
U oilCl ins:ois.
ler ic i ta
âpat it¡
K-Fë I depåtos
Cromi ta
falÈG
Leucorân i o
g? &4
- tl,7 48,8 31,2 ?I,l
ß,t 23,t - 15,3
- 36,4 - 32,5
ilfell¡l27 30 3ta tg 4€ 41 43
¡-
t5,9
tr
15,3 - 23,1
6,4 tr 3,5
5,9 t 3,l 36,4
i.
i¡9t,j
t,0
l,?
t,8 1,0 t¡ tr
tr 3,l.
- ll,t
1,9 t¡ 3,9 9,?
ss 
| ¡æ rza 126# Íz? ß?
-58
42,& 2t,9
9Ê,3 9t,9 82,1|,8 5,t 5,3
- 
l{¡
|,7 ?,4 tP
3,1
'. ÃAt
- t6,2
_ 6,8
- t,t
87,6
5,8
3:,3 53, ? r6,8 l l,6
x,2 |,2
4?,_l ?7 ,_? ?6,_1 ?2,-l
6,3 tB,A 44,1 4,',Ì
2,1 lr 5,I
!o
- 35,t
d¡
t¡ i,6 5,4
- tr s,l
e,E 2?,3
t¡
t¡
LegeBdàl lç l{iBerais de Êlieraçao
I Bachas llet¿u ltranli cas
*å D icu¿s fletabísicts Suivr¡lcânicss,
9,3
8,5
-tr
1,4 tr
- t.8
t,8
V.4. Grnnito-Gnrnisse Snnta Heletra
Os litotipos pertencenf:es à unidade Gra¡úto-Gnáisse Santa
Ilelena macroscópicamente são leucocráticos, coln cores variando de tons rosados
a ciltza.q, com variações tertttrais/estruturaisem fiinção de sua localização. Ocorrem
tipos e intensidades <ülBrentes cle deformsção, geranclo litotipos variados tais como:
nretagrarrito, gr.arúto-gnaisse e bioÍita-gnaisse, selnpre ostenta¡rdo a conrposiçäo 3b'
A mod¿ dess¿s rochus estÉr reprcsentada na labela 05.
N{icroscopicamente, os granito-gnaisses preserrtes na Ínea
mapearla são freqüentemÊúe equigrülulares, com texlura isótrop4 contendo os
scguintes urinerois essonciais: plagioctasio, quaÍzo, nicroclinio e ortoclirsío
(Fotomicrografir 15).
O feldspalo aicalino freqüeirtønente apresbllta-se como
ortoclásio ¡ras rochas lnenoiclefomlaclas. enquanto que nas fortelnente deformadas
lrredourinarn os núcroclinio$, com extinçäo onclulante, esti¡ados, conl detbnnâçäo
de macla-s, saussuriti¿Mlos, c¡lm prescnça de frefuras de cisalh¿mento.
Processos de recuperação/recristalìzação tais colllo:
individualização cle sub-grãos e recristslização margUrol de grãos de qrtarlzo bm
torno dc porfiroclastos (Íe^xtura mortar) säo obsen'árreis.
O quartzo âpresenta forte extùrçäo orrdulurte e podem ser
visuatisados, tsmbém; grãos estirados com nítidas bandas de. defonnação, coln
prÊsença de sub-gåos e texttuas cle recrçeração/recristalização. denurciaclos pÊla
presetrça de grõos indivi dunlisados coûl junçõcs poligonttis.
O plagioclásio apresenta grãos sub-idiomórficos com fÌeqüente
intercrescimento mirrneqrútico, qua-se ssmpre çm pracçsso de saussuritização. Nas
rrgiôes de maior detbmração, essÊ minoral ocolre em grãos xenoblásticos, com
contoÍlos ínegulares e clastos esti¡ados, defontrados e/ou fragme¡tados,
geralrnente corn exfinção ondulanre e lamelas de gerninaçåo deformarlas.
A biotita presellte nessas rocha-s (596)' ocone como larnelas ds
exsolução associâdâs à clorita e opacos. () pleocroísmo do mafforl até tons
aJtrarela¿los. Feíções de "kj¡k bands", gräos defbnrrados e fraEnentados,
àssociados à eninçåb ondulante ocolrçm freqúentcmcnte nesses mincrais.
Os minerais de alteração s'e apresentam com-umente sob a forma
de sericits, epidoto, carbonatos e clorita" ocorrendo co¡no cristais subéclricos a
anédricos.
Os minerais acessórios se fazeln representar ltor zircâo, apatita e
opacos, sob a forma de i¡clu-sões, ou agregados. à füra utatriz saussuritìzada.
72
fSnE[ô ß5 - ánflises llodais de ûranitlides Santa llelena (z uol.)
))-
61 llu 2l 26 tå9
'l ag lsc lís ic,
l-Få ldepatôe
Ina rtr o
liotitr
lp Bico s
luscc,v ita
i(
ìe¡icita
I i r,cã'o
*
lp idolo
ìt)arbc,natort)lorita
t5,.1 ?É,6 lt,t 33,i 35,0
36,4 32,1 ?1,?. t9,3 t5,i
3i,0 36,2 35, ? 32, a 3ß,3
1,3 2,2 ã,4 l,t
0,t - ?,8 - 1,7
t,0 - 2,6
8,3 - 6,1
ir t¡
- t,t
8, 9 0,5
- r, t t,l 4,9 Ì,6
Lègcndåt * lllneraig de Allcração
73
Fotomicrograflra 15 - Seçäo no 0l' au¡nento 3zx¡Nx -
corn rc*ura isótrop4 pouco deformado'
Granitóicle Santa Helen4
V.5. Grupo Aguapei
No Grupo Aguapei ocorre um¿r grande dirtersídade de litotþos
co ro os que se seguem.: muscovita-Clu.artzo xiSto, lneta-arcósios,
rrretaconglom*rãd.o*. filitos e aì.rrda protomilonitos quartzosos. .ói estrutura mais
cûfacteristico ciessas rochas é a xistosiclade, senclo que esta varia desde o lbmra
incipiente até a fortelnente ùrrpressq dobrada ou cfenuladfi (Fotomicrograha 16)
Os litotþos com defonnaçäo incipiente apresentam træna
sedimentaî presentada, ondo a es'tnrtura maniça é amais caractsrística e as tçxtwas
cl¿futica^s rcliquiares ge sobressacnt. Nos litotipos calaÇlásticos, a nl'ùtriz r¡aria, com
pieserlça de texÍu¡as vítress, granoblás[icas poligonais e/ou ilterlobuladas. ]'la
-frrçåo-grossa da rocfuas há porñrocl'astos de quartzo, eln vÉflQs estágios ile
deformaçao e recupcração (Fotomi crograh a I 7).
Os nretaconglolnÊrados pos$lem clastos de quartzo leitoso' com
grarulometria variável (seixos de alé 5 cln cle eixo maior), cot11 bal{os valores de
arredondamenúo e esfericidade. ¡\ matriz é geralmente formada pelo par sericit¿ +
clorita-
O metamorñsmo ostentsdo pelos litotipos pertencentes ao
Grupo Aguapeí é lrarror¡iano cle fäcies xistos verdes buxo (Zona da Clorit'r),
interpretado ãom base nas paragênes€s plesentes nas vari.edades petrograficarnente
descritas.
15
Fotomicrografia 16 - Seção n,) 09, aumento 32x'rl"'lx - N'luscovita quartzitô. I'-ai-xas
micáceas com clivagiem de crenulaçäo. Feições de recuperoç:f,6/¡*tristalização de
quartzo sãir freqtie:rtes no Gntpo Aguapeí.
Fotonricrografia L7 - Seção no 46, aunrento 3?^l-X - Metacongionrcrado
calacla-stico coln nratriz quartzo-scricítica c porliroclastos de quartzo clclbnn¿rlos e
parciahtrento ri.,cristali:i¿rtios.
't6
CAPITUIÆ VI
GEOQUIMICA
Estudos geoquírrricos multielementsf,es forr¡¡n realizsdos em 25
(vinte e cinco) amostras cle rochas måfi.css e ult¡arniifi.ca-q (efrrsivas e iltrusivas),
ilrlermediárias, aciclas c sedimcutarcs (formações ferrfferas bturdada-'r),
metamorfizadas na f'åcies clos xistos verdes. lodas proveniente s da SecliÌência
Vulcano-Sedi¡nentar do Rio Aleg¡e e dos corpos intnisivos cle nalrueza gábrica e
uilrarnåfi.ca qu* orotr**, respe ctiv'amenle, na parte centr'¿l e leste tla i'rea estudada.
Os afloramentos de proveniência das amostras f'oram
cliscrjndnados r1o mapa de afloralnentos (Fig.05) ç toclas âs com rinárlise qufunica
forarn petrografi cal¡ ente estuclada-q.
As análises fbram realizarlas no laboratóno do Instituto t{e
Geociências cla Universidade de l{unburgo, Repúbhca Federal da Aleln¿mha. Os
dados a¡rallticos bnrl.os encolrlra¡n-se lisTados nas tabelas Û6 a 10. Estas, lbra¡n
efetuaclas pelo rnétoclo cle lìluorescência cle Rsios X Seqüenciel Autclmática
(Espectrôrnetro PHILIPPS) em pastilhas de fusõo. Os ümites de cletecção e
clesvios-padrão são mosl¡ados no anexo 01.
' Pa¡a essas análises. os valorss de LÙI (perda ao fogo) listados.
representam o LOI (total), ou seja, LOI(mtal) : LOl(real>l. 100o cì * HzOG) 1<r r o"c¡.
A escolha clas amost¡as pffo os trabalhos geoquímicos segrúu
critérios petrogr'áficos, tntretanto, praticamcnte a fntegra clas 'amostras armlizadas
ryresentaram paragêneses ¡¡i¡erais. i¡dicativas de alterações de origeirs diversas:
hidrotermais pré-metomórficas elou metalnórlicolmetassomåticas. Isto restringe a
potencialiclade interpretativa dos daclos quanto ao quimistn.o de cletalhe rlos
protólitos pré-metanrórficos clos rochas estudadas, co¡rforme seró discuticlo etn cada
rrm dos gJupos de rocha analisadas.
O trâtofiento dos daclos foi feito em microcomputaclor,
utilizando o progrrma NEWPE'I (CLARKE, 1990-1992).
VLI. GeoquÍmic{¡ dn Seqüêncit Vulcono_l}edilnentar do Rio Alegre
Da seqrrência vdcano-secü're'úa¡ clo Rio Aregre foram
an¡liz¿¡l¿s dir¡ersas rochas metabasicas (anfibolitos). extrusiuru * ,,,bîo]cår.icas.
rochas meto-i*termecliárias a meta-áciclus e algn-mns ¡ochas metassedimentares a
metar,tlcanoclí¡sticaq: os dados analíticos bmtos {tas r.ochas meto_þeas, bésicas aácfulas são moslrarlos na tabela 06.
As amost¡as 15- r5a" r5b^ 25, 27, lzz e 126 säo metabasitos e asrochas 12 e 107 são rocha-( mera-intermecriárias transicionancro parâ metq-ácicros.Das rochas metarrásicas (anfiboritos), ss aÍnostr-as 15, 15â" t5b, 25 e r2z rão degranulação fura de origem efusir.a, enq'anto qur as û¡nostra$ z? e 126 sãa,
respeclivarnente, de gramrraçiÍo ¡nécria e nrérlia.grossa, equigran*læ e lorr'ítica,ambns cle origem subv*lcânica. IJevem ser crestacadas aincla, fortes
alteroçõesttronsformações minerarógicas, prì'ciparmente de -pi.t"t ;il",'".r*
afetaranr as amostras 15" l5a, l5b e lZZ, ou sejû, pdncipu:**r** roãä O¡*iru,
extrusivas, Essas arterações são atriburcl* à procrrios lriirrot*.rrr"irr*rt*.rorr.¡t 
.o,pré-metamórñcos. com possibiJiriacre de tiatsr-se cle arterações do tipo frurcro
oceånico.
' Nas rochas nret¿-aci*aq, obsena*-se principormente fraca
carbonalação, associada a processos de saussuritizaçao ìos þagioclasios ecloritização clos minerais máficos.Notam-se aincia. teores consicreráveis rle
mnscorita.
Apesar cras altcrações minerarógrco-pctrogråfi.casr mencionarras e,principalrnenle' em ftuçäo de não terem siclo elrconr¡adas ærrostras seni altcraç.ão.
serão lentados aig*ns tratarnentos e interpretações geoq*ímico-petrogenéti;";, ;;;base nos clodos analíticos obtidos. Iniciar¡rurte ser.ão efet*odas argumas
considerações sobre possíveis problemas dos clados analíticos brutos e as
respectivas adequaçöes (recalculos eventuais), bein como a¡rálises e t¡alamentosgeoqriímicos preliminares. discriminantes, pffa verific,.¡r a possír,er importfurcia ecïpressõo gcoq*ímica das alterações mineralógrco-petrãgráf,rcas iniciarmente
mencionados.
- 
auarto aos craclos anarilicos bmtos (Tabcra 06), verif,rca¡n-se
alg'rnas propriedacles quí*ucas anômaras q*oncro cons,icìeiaclasi* ."lpä.n*
Sa¡ple
Si0z
Ti0z
Al¿0¡
Fez0¡ù
lln0
Hco
Ca0
laz0
lz0
!20¿
Toial
Jll015 JI{0154 JIlolSB
49.{6 41.12 45. 16
r.21 1.1? 0.93
12.39 1?.?5 16.26
12.31 10.61 1?.? I0.16 0.13 0.18
5.04 {.I5 {.26
11.59 12.29 16.040.0? 2.93 0.0?
l.?3 1.12 0.130.08 0.09 0.0 i
94.?0 9?.36 96.11
JH025 Jì102? Jl{122
51.26 51.30 52.80
1.23 0.80 1.50
14.30. I5.?0. 16.10
s.{1 9. Á8 ¡2.810.r{ 0.15 0.226.89 6.14 {.048.53 8.18 8.893.86 3.4? 3.26
0. ?1 r.1? 0.150.29 0.12 0.19
96.65 96.01 100.26
3S.00 11.00
52.00 43.00
Jr{126 Jü012 Jí10?
49. l0 66.31 64.100.95 0.35 0.42
13.20 1{.I4 18.10
16.06 2.88 r.42
0. ?6 0.05 0.046.?9 r.22 1.0 3
9.r3 2.11 3.180.84 4.81 4.'l?
0.3{ 2.21 3.090.09 0.10 0.25
96.?6 95.50 96.40
Hz0
t0l
et
Cr
lli
Co
r
Cu
Pb
7,n
0.01
11361
185
1811
2îr
9.0
135
?614
:'o
2.00
?2.00
4?.00
Í
nb
Ba
Sr
ßa
ilb
TI
ï
Th
U
la
Ce
lld
0.6? 0.13 0.65 0.10 0.14 0.303.9{ 2.19 3.45 1.54 1.92 1.62
0.22
4.48
45.5?
- 0. 16
3.50 3.00
{5- 62 58.96
4{3 {01 355 311 264
185 121 115 133 11510 40 93 {6 '38
231 148 1?3 1ô6 1361ô 16 56 42 12
t0 t4 l1 69
'r4 66 61 92 12
0.02
0t r,t
¿t
362
ótb
10.0
l0?
{'t96
18
0.02
6113
1?
501
24
1t.5? 43.65 39.90 59.18 56.19 38.{5
I {.0
l2s
T3? 4
i. oo
0.010.01
52
20
4
50
ZB
ô{
0.0 r
188{{
68
112
511
25
8.0
130
20s8
0
1.00
6.00
9291 35?0388286 9?299 11?3
.32 38
? .0 2.082 105
? 01{ 5575t8 22
?.00?.00 l:00
i.oo i.*
24.00 30.00
{t.00
39.00
Tabcl¿r 06 - Análises tle Rochas l\[etabásicas a Mcta-áciilas da Scqtiência Vulctno-
Sedimenf ar do Rio Alcgrc
Qþ¡S!-tLSLeållEgg.îfug5l ¿rs amostras t5' l-54' 158' 25' e lLZ sào rochas metal¡ásicas
-n=ii**Tfã-r x -o" *retal¡asitos su6wlcânicoside diques; 12 e 107 sáo .oc¡as rneta-
ácidas sutrwlcânicas.
öö;;';n- ''...-"f". t l5A'llts-15'2?-el¿: H2o=H2o-;LoI. confonne utilrzado. uttrut oîJiÃi" Hþ' 9Y t*i-o a'pet'da ao lbpo' verdadeira effitl-ää -idit,="rl_-lort,al¡ela)-I.bo, prol¡lernriticos xao ainda: os teores.
,î.*.,i"-*.",. .xt'etnru'ente ùaixos e '¿l-tos de Na2O. e Sr das a'álises I5 * 154' que
iliäon'ä;;;;i;il; de'un tipo especffico 
-ae 
atl9iai1o seleriva (vi(lÈ rexto)' e os
dados obtitlos par:a os elenìÈntos t*t'" 
'u'*' 
La^ Ce c Nd Na maioria das al¿i:lises La e'
;iJö;;;-:ä 
-*lo 
nruito baixos' ta¡to em valores âbÈoluroÉ P2 'a cÈses 'tipos
titológicos conìo elll relaçáo aos teores de Ntl Esses dados' airlda que semiquantitativos'
devem rcpresentiu ' nos casos, enos 
analiticos sistelnálicos maioles' dtt calibração dos
elemenlos La e Ce.
t
I\'l
,.....-t
79
com ûs rochas ígneas basâlticos a andesíticas rronnais e equivelentes metamórficos.
são estas, noladomente, os tÊores nnúro balxos e bajxos, respecrivamente, cie Nqo
das amosl¡as 15. 15b, 126, com û.07 e 0.8,49ô de peso. Nas prirneiras riuas amostras
considerou-se a posrsibilidade cle tratsr-se de um erro anolílico. em ñrnção das
observações geológico-petrográficas q*e revel.om associação esfreita de campo e
sinLila¡idades rnicroscópicas com a arnos¿ra l5a (quc apresenta teores norurais deNaro). Entreiarto. nota-se que- exclusivãmente, esia.s rnesmas duas amosrras
¡¡pÍesentam também teoresr anormalmente elevados de Estrôncio (acima cle 1.100
ppm., muito ali¡n cl.os valores clc basaltos normois). Isto telrcle a inr,.alidar a hipótese
cle erro analítico, indicardo um tþo especlfi.co ele alteração mineralógico-
aloquímica seletiva, microscópicamelrle ainda não iclentific¿do. clifei:ente cla
epidoiização comrlrn eln tclcløs ss âmostrus dê origerrs eyjnrsivas, como raz$o rias
anomalios conjrurtas de lixir,.iação de sórlio e enriquecimento cle Estrôncio.
A anrostra 126, tarnbénr de balro Sóclio (NarO : 0,54%),
apresenta'âo Dresnlo ternpo os teores mais elevaclos c]e Fer¡o e Magnésio (corn
FerO, uo* + fuIgO : 2Z85Yo de peso), seìtdo a rocla metsbásica mar-* rnáfica dapopulação anolisocla. Tais d.ados, aüar{os às caractcästicas petrográficas
zubltrlcârricas, apontam païa procússos de cristalização frscionada e fomração
incipiente de cur¡lados ¡nálicos ¡reg¡uiticos.
Entre os elementos traços åbsen,atn_se dflda com basturte
freqäÊncia valorcs'anaütibos de Neodímio > cóno c Neodímio >> Lurtanio. o que
contrario a distribuiçäo natural e abrurdância (absoluta e relativa) ¿esses elerrentos
em rochas lgneas normais (Tabera 06, ver talrrbdnr as taberas 07, ûg, 09 e r0).
Aincla qrrc ss snálises clos elementos terras rarâs por fluorescência. cle raros X
rotineira fo'rreçom, na melhor das hipóteses, rlados semiq*antitatir.os (cle
orientaçõo), os dados ob¿idos clevem'scr considerarlos couro influenciaclos,
adicionalm.ente. pôr erros a¡ralíticos sistemáticos ( sendo. rnô câso das rochas
metabásicss em <¡neståo, o cério e o Lsrtanio tlpicomente subestimaclos, eilquânt.que o Nc*dúnio apresenta concentroções, em geral, clentro das faixas nonnais,
ainda que r:rn suas. partes superiores). A outra altcrnaliv4 totalnrente especulativ4já que os ciarios não têm a precisão necessári4 seria tratar-se clc caractedsticasgeoq*ínricas específ,rcas e incom'ns do magmatismo e/ou do-s alt6¡sç5r. 
,6r-
magmáticas das rochas na área estudâda.
Todas as anrostras anarisadas foram tratadas em cliagranras para
idenlificar possívcis efeitos dc arterações alor¡rí'ricas. para tanro] os claclos
atralíticos brutos (tßbelã 0ó) f'oram recarc'rad.s para Feo/Fero; utiríz¡urdo ums
razão de 0,83 e anidros. Esses crados foram reprc:rurtaclos nos criagr.,lna.r creHUGifls 11973) e PBARCE (1992). Fora¡' tarnbém util-izarlos para os carcuros
normûtivos CIPW. Os c{ados recalculaclos (dos ó.*jclos maiores) c as normas CIPW
cncontrflfil.-sr no cnexo 02.
No diagrama de HUGIIES (1973) construíclo com base nos
ålcalis principais para discrirnina¡ rochas clo espêctro ígteo normal daquclas
afetac'las ou por espilitização ou por potossifi.cação (respectivarnerrte percla de
Sódio), verificam-se as posições discrepantes em relação ao espectro ígrreo nonn-al
das a¡nostras supratrrencionarias 15 e 15b extrrrsivas coül teores bairíssìmos cle
NarO. cla. anrostra 126 subrn¡lcfurica af'etacla por processos crunriláticos, e a posição
limltrofe r1o cfl¡npo dos espiJ-itos, transicjolrsrdo para o espectro ignco normal tlas
amos¿r&c de orþens exlrusivas 25 e 122 (Fig tB).
Já no cliagrama de PEARCE (1982), baseado em elernentos
consiclerndos geoquimicamente menos móveis. desenha¿lo poro distingiirr
composições cle ftisões basáfticar¡ magrnåticas natruars cl,.lquclas afetada-< por
procôssos de cristalizaçäo fracionarla elou qrraisquer outros trpos de
conùaminaçäo/alteração^ todas as rothas metabásicas a¡ralisadas concentram-se
satisfatóriffirente no interior e nas imecliações do canrpo retangulsr representativo
dnr fugõss nonn¡is (Fig.09).
Esses diagramas (e toclos os outrqs similû.res). cleve-se rrssûltar,
nunca podem ser considerados lãtalrnenle conclusivos. em função da complexdade
das alterações geoquímicas. Podem âpenã,qconsubstanciar os tipos cle tratamentos
geoquímicos escolhidos. No caso dos dsclos anâlisados. indicam a possibilidade cle
aplicar, com os de'¡idos cuidados e restrições ildivicluais, calculos e diaglarnas
pelroquûnicos de classificação e interpretações petrogenéticas às amosLras
estucladas.
Nos cåùculos normativos CIPW (anexo 02) obsen'a-se que toclas
as rochas metabásicas si{o hipe rstênio-normotivas, v¿riando de quartzo a olir,.ina-
normalivas, exceto runa (l5a), que se apresenta insatruad4 olivina e nefeli¡ra-
normûtivo-
Os gráficos geoquírnicos de classificação e geotectônico-
interpretativos cta população cle rochas metafgneas básicas a ar,idas são mostraclos
nas figruas 1û à 17.
No gráfrco cstiônico de JENSEN (1976) que distingäe os
komatiítos clas sérjes tolciíticas e celcio-alcalinos. os pontos uralíticos aprcsentom
distribuição rnegular tanto nos ca¡npos das rochas toleiticas corno nos canrpos dtrs
rochas cállcio-alcalinas. As rochas metabásicâs situam-se nos câIlìpos dos toleijtos,
ba$ltos e anclesitos e as rochas intermecliárias a ácicla-q nos carnpos cle dacitos e
riolitos ßi9.10).
!'rg. 0B: Representação .* rJi;:;iffi' 
" 
meta-ácidas da svs clo Rio
It legre em retaçäo ao "espectro ígneo", seg. Hughes (1973).
Anfibolitos
30
0
)ñ
5
cî
o
N
r{4to
o iio, (?3 s
!-tg. 09: Representação das rochas metabásicas a nreta-ácidas da SVS 
do Rio
Alegre em relação 
"". 
tt-p"-t"*p":i?:Tt (retângplo) das fusõcs basálticas
(fanirozóicas) naturais, seg' Pearce (1982)'
82
ts 
r3'lftålùl
"url¿'JF'l-0I383 
å 1l
sârr?s süp sodr¡pc sou rrpounq opåmql{sï.Y'fr"Ë;ffH.åT*"l il-#;i
]"rrå.r"ï"""nqbeg up *"tryt1*n1t* sËtlcor s€ 
üa + o,yl{
l!¡t 
'or€a1Y oIH oP rsluâunPâS
-ow3ïq\ ercuglbag Bp s1øp139 B sIIIJçTPâurcluT t îtlEq smnryslnÀÊlâlll s8q3or sBp
oçå,nqpqrr* on**o*"ää't'i ï*j* " *tï"ti"ntúuîî- s1 e'rns¡¡
(¿ ÍllJ) r¿6I 'rcîelug q ru¡r't¡
(t fit c¿{jf rlàs(rirf' ' 
I {oljtsJ
No diagtarna AJilr4 de IRVINE & BARAGAR (1971) de
distinçåo entrÊ as sérics tol:ütica e cálcio-alcslilB obsefva-se sirnilarmente ao
diagrarnarleJENSEN(1976)'umarlistribrriçãoaparenternentel¡imodaldasroclras
metavdcånicas basicss nos csrnpos toleülico e cåicio-alcalino e clas intermediárias a
áciclas rro campo cárlcio-alcaljno próximo clo vértice dos áIcalis (Fig 11)'
.Nográfi'co¿gIRvt¡tE&BARAGAR(1971)deá]'calisr¡ersus.
si0r, observa-se qùe ulna distribuiçäo mais sistelnática" cont toclas as ørrostfa-q
bssicas a ácicias posicionsdas no campo sub.alcaüno (Fig'12)'
Simitar é a turdicação do gráfico de WINCHESTER & FLO\D
(lg77J, otnle as ûmostras se espalham" conr õpcnâs uma exceção' descle o campo
clos basaltos, anclesitos a clacitos'subalcaliios (Fig 13)'
Iìm diagramas cle elementos tnais compatíveis e'g' PEARCE
(1975),t'ocl'asnslochosbagáIticasea¡clesíticassituam-senocålnpoclosbasaltoscie
fu¡rclo oceânico, enquaüto c¡ue a rocha rneta-ácida apfesenta caracteristicas de barxo
Potássio (Fig.Ia)
Nocliagrarlraclesl{ITRVAiS(1982)'a'populaçãoanalítica'inteitg
cle rochas básicas e ir*efine.1i¡rias a áciclas, situa-se no canlpo das rochas cle frulclo
oceâtrico, par[iculannetrtc claquelas cle b+ciade retto-arco (Fig' 15)'
osciadosgeoquímicosileelemenl'osconrpatíveist
incompatíveis tbram tratorios etn variogramas rnuitielementües cÒm normalìzação
de valãres de rnarrto prkutivo seg*n<lo TA\{,SR & l\{cLEN}.lAN (1985), tãnto ßs
rochas metabásicas quanto as rochãs i¡rtermecli'¡rias o acidas apresentam padrões
.conrpatÍveis ent¡e si, eveutualmente significativos de runa folrtc rnagmática coljrurla
(Figs. 16 e I7).
As rochas metebásicas (Fig'16)' são caracterizadas por
enric¡recinrentos sitnilarcs e variações mais fortes na falra dos elenrentos
incompariveis. Algrutras variações não-sislenrálicas de enriquebimenios e
empobìecrmentos (ocorrem Rubídio e Bário. entre outros) e pociern indicar ef'eitos
espicíficos dû mûis forte alteração hiclrotennalrmetassomática nessas rochas" em
reiaçõo às outras, sern eviclências dessa alteroção (Fig' 16)' Etrtretturto' essas
variações ¡rão são tão fbrtes para conl',erir características de heterogeneidade ao
conjunto. Os esPectros são caracierþados por nma forte fflomâlia positivn clo
elemento t.Trânio que, para algunras atnostfâs clteraclas e não alteraclas, figirtm oo
p,.uträo de enric¡uecime nto clas clenrais. Isto pode represclìtar urn proble nra
analítico, já que as a¡ríilises ¡rara tìrâlrio por Fltrorescêtrcia tle Raios X na firixa de
concentração cle rochas l:lisicasr, não são preci-"as, Por 
_ 
outro la¿lo, o
empoSrccirncnto crn l.cntånjo ó sintornático, acornpnnJraclo clo:i laclos lnnis c nrettos
lncornpatír'el, resPectivomente, por enrpobrecimentos em Nióbio e cério.
eventualmente, tais empobrccinrerrtos são saracterísticos dçsse magnratismo.
85
Irvine ü Baragar t97f (fig 3)
æ
t6
lû
'ñ 14
E t,l
..' tjl
-l-
oB
r*
E0
+
¿
,0 SuhÄli¿lù¡c
35 4tl ¡lD lÛ 55
Flgura î2 - lrIæO + IirO X SiCÞ
câmpo dâ.c rochas sub-alcãlinas.
lliric)r¿sl¡r ù Flùyd tWT (l)ig ¿)
.t I til
Lt / lit)?
nçuru 13 - O diqtærø7-rtTiOr X SiO¿ classiñca as rochas metavulcârricas d¿
Sequêncil Vqlc.uro-Scûi¡nËntâr do Rio Alegrc, rrostriltdo variação dcscle bes'¡ltog
sté dacitos/riodûcitos, elll suo tnaioriri absolut a sub-alco.linos'
86
siæ 
mlnt z)ß ?Il T5 $tl ll5
mostr¿ a lnlëgra das rochas estudadas no
.00t
7
p+
.9 lot¡ttl
Êr
Ê
R
|e arce lf)?f
[KÍ - Lorc lot¿ssiurii Thols.iitos
|)flfi - tìr:tù[ l¡lt¡(rt ]liirtltS
t0fi) . *J-- r r r -nrl
10
['igura tr4 - Diagrüüa Ti
basaltos de fuirdo ocefuúco.
po!ássio.
ItÌ0 t0mil (ppm)
X Cr ¿ lntegra dæ rochas met¿båsicas no campo dos
A rocha meta-acida apresenta características de baixo
tì5{}
ût{r
550
5m
4m
4tfr
t'Jl
301
(.IJ
?m
lm
lm
t¡
tl t0 l5
'li / littO (¡¡tni)
Figuru 15 - Diagrama V X Ti/1000 restringe as rochas rnetabÍrsicas do Rio
Alegre ao campo dos basaitos tle fundo oceånioo formados filr bacia de retro=¿l¡co.
8'l
u(T
slìervsis lfìB? (tig ¡)
A fochâ meta-ácida,, essencioLncnte isenta cle alterações também mostra eliles
empobrecirrlentos (Fig. I 7).
oEstrônciona*cfochasnretabásicas(Fig.16)'retolnaosnívsis
de enriquecimento mostraclos pelos elementos mais incompatíveis" como tatnbém o
Ncodímio. A partir do Zfcônio os elcmentos progressivalnente meilos
incompatíveis mostrarrr uln dacféscimo linear colrstante até o elemcnlo Vrìnádio,
cotnpalivel com o que sc observa em oulf,Os alnbientes de seqùências vtúcano-
sedimenlÍìres Grqneaniìs. Hå ainda leves enriqueÕimêntos cios elemeirtÓs ilinco e
Cobre, de eventgal.significado metalogenético e fortes ernpobrecimentos de Níqtrel
s Crômio, itrclicativos ile fracionanrento de olivina e espilélio/cromita dura¡rte a
ascensão clos magmas nlântólicos (Fig.16)'
O variogfama cia rocha intermerliária a ácida (Fig' 17) é
praticamente urna láplìca t{os voriogrornas dâß rochas metabásjcas, onde o
enriquecimento tlos elementos trrais compatíveis foi unr pouco tnais forte , de
*.orào corn a lógica. cios processos cle clifeienciaçäolfraciolra¡lretrto rna¡¡nirticos. É
também caracterizaclo por empobrecimentos clos elementos lrlióbi<¡ e principalmente
Lan{ånio e er*iclentemente por empobrccùnerúos rnois fÒfies clos elelnentos mais
compatlrreis, com exceção clo Zirco c Cobre (Fig' 17' Tabela 06).
Da Seqîìência Vulc¿uro-Se<lirnelrtar do Rio Alegre, lbraln
analisaclas al gumas f¡chas metasseclimenta¡es quínricas (formação fe¡rif'era
boncla{a), metar..ulcauoclásticas (metatufos, metatufitos) c ainclo rochas clásticas.
Os resriltados anafticos encolrtram-se na tabel¿l 07.
As classifrcações e interpretações petrográficas das alnostras da
tabela 0T são as seguilrtes: llvt-I1, brecha piroclástica totaLme¡rte carbonatizada: -lM-
13, metapelito coln lraca tunnalinizoção e er.entual:nentecontribuição r'ulcârrica;
JM-33, mctassiltito (granocla-quartzo-muscovila xisto); JlvI-34, tufito netabasico
furanre¡rte acartraclaclo, JlvI-104, formação fetnfera bzurtlada de fäcies óxicio" tipo
quartzo-itrsgnetita, pobre em f'erro e corn peqrìenas contribrúções de fácies silicåtice
(estiþnomelano) e carbonático ("box,¿¡orks" de carbonatos dissolvidos).
Apellas para furs de conrparação, foratn reprcselrtadas as
anáIises rnais complelas clessas rochas eru variogramas nrultielelrrelrta¡es coln
normalÞnção e¡n valores de rnurto primitivo (Fig. 18). Estas, apesar cla diversiclscle
das smostras, tendem a inçlicar rffira c€rta regulariclacle dos processos geoquímícos
quc ûtuaram na fonnação/alteração desscs litotipos, alén de ânonlâlias positivas de
Cobre, cle eventual imporlåurcia metalogetrética. Retralarlr ajnda algntna
similari{ocle conl os grálicos nnalogos das rochas metarmlcânicas que podem ler
contfl buíalo na f'ormação clos m etassedimelrtos.
88
c, Jl'{1}15 o,ll,ltllX,,I D.IMIìI 5ß 6 JilrJ;lX'3'lM0il7
, I,i H libù( Tl jrllDâ'lìi U }iLl.s ft iìl'f'l,lidi'r' SdlrÍìrlTil,ti |y Y }loij¡,li:Tblul:b V hiO¡ili L.r
Figura 16 - Padrõos de vanaçäo de elementos incompalíveis (e compatíveis)
inctuindo ETR, normaliz¿dos em valores de manto primitivo (Taylor & lr'lclennar,
1985) para as rochas metabásicas do Rio Alegre. Pa¡a as anafises (Tabcla 06) com
valqre; analíticos de La (:0 ppm). Os gråñcos foram cons[ddos com o v¿1or
mínimo de I-,q: I ppm.
t(,J[lt|lC
-L--!_-j_ '.¡ ' r
ti li Rbß Tl PbÐaIh U lliil,a G S11\'}{dh tjdutid'lb'li I)i Y flollrl;tTbl.uSc Ii Z:iLltIi tl. 
.
['iguro 1? - Padrão de variaçõo de elelnentos ûrcompafíveis (e conrpalíveis),
inclui:rdo ETR, nonnaluados para valores de manto prurritivo (Tttylor &
Mcle¡nan 1985), dc urna rocha meta-iltermediá¡ria, transicional para meta-ácida
do Rio Alegrc. 
89
\x
-*
oJM s JMIS nJMS:; fr JM34
. t¡ l{ fiI;tlr Tl l)liBaTl¡ U llbt¿ ['e !1'l'r I'{dli' SIrJluùll]:li Dv l' llolt"Lrï]l,u$c V ZnthIi ll'
Figura t8 - Parlröes de voriação de elemsntos incompalíveis (e compeûíveis),jlclui¡do ETR, normalizados para valores de manto primitivo (Tatrlor &
Mclennrur, 1985) para rochas nretsssedimentares clásticas, quírnicas (BIFs) e
motavulcanoclasticas (metatufos e melatufitos) do Rio Alegre .
Irvine & Bnragar 19il (fig e)
I
/ 
Tholdlür
Figura 19 : l'lo diagranra AFM, a associação rle roclu¡* intrusívas do Rio Alegre,
confrgura urn padräo dc diferenciaçäÐ ioleütico.
9û
File tl¡nr tr.\ù0lltTgEtl Â0c
ìà ¡ lE iì1t ! Jlt3 J1133 Jrî4 if'1t I
!jt',
Ara:r"
rt al¡
ls|]
C¿l
th.n
leJ
l-f.-
Iotaì
q.l
Lol .
Fs{
5.4,1
30,00
57.63
0 t9
3.4ó
r,44
15.14 5l .3e 7'1.84 . :0 c5 03.'JC
,).f¡ :ì 4,r r).er q.i1 :ì.')3
1.ù4 !9.38 1r.5,1 t 16 ?.3¡
:.,1? 10 3¡ 6-1t 9.¿Û 15.t00.û3 e,0? 0.01 ll'.i 01t
l it q 08 0.¡i 13.5i 0.c44?.91 0.gs 0.f0 11.î-! 0.03
0.09 â.89 s.e4 Lå¡ 0.0!9.39 t.34 ?.57 0 3ó 1.04
0 f3 ai.ît? '¡.Ö'l 0.f0 4.q¿ái.98 9ó.45 96.95 9¿.13 99.70
38 44 5 103:¿? t4 3 ê14?q4liBÎ
3 98 4S 195?30 I 3É iE
rf fl 12 I
f7 40 50 74
5.0 7.4 tf,0 !ó.085 91 191 ¿l
111 ê758 l¡t? 4l?6
54 fû 20 18
r.00 9.00 ?.00 f.00
7.0e 5 00 5.0( 4.00
5 ts 5.00 !.0',l 1i.0035.0t ¡.00 3.00 23.0(1
¿5.00 4e.00 40.00 3ó.00
0.¿9' 0.09 o,ls3.29 r.80 5.i4
f4.3t 74.11 0.53
Ir
fti
Co
!
IrL
Pb
1n
-.0
l¡
Gl
ïi
ì
Ìh
u
!-¡
Ce
|ld
0.0t0.410 .010. ¿0
3e?8 tt f?4 ?t3î¿ e9ES
l9 10 Í7 bõÂ !1r q'l/. {¡0
r t37 ¿37 {¿ e:¿
4ó 7 t14 ê8
Tobda 07 - Anrilisø de Rochas Metasgedi¡nentnrer Clácticúrs, Qufmica (BIF)
e VulconoddsticflB dft Seqilends Vulcûno-Se{ii¡nentor do ftio Alegre
9bscrvsções p_elrcffo.ficss: amostra I I - met.tpiroclóstica cmbonsti?ada; 13, sericita
xisto; 33 grsnada-quÊrtzo-mr¡scovita xisto; }l, meldufuo básico; 104, bif pobre em
Fe.
Obsewações graliticas referen{.,es às an¿rliqçs-nos I l. 13. 33. e 34: IùO=FIzO-; LOI,
conforme utilizado. irrclui os teores de [LO, ou seja, a "perda ao fogo" verdadsirs e
menor sendo LOk¡e¿):LOI(tuucla)-[LO. Os dados dos elemenlos La e Ce são,
respectiva¡nentc, em kês è duas annlises, muito baixos, tãrto em valores absolutos
pare cssos litotipos como, cspcdalmçnte, em relação aos t¡o¡es de Nd. Esses
remltados, aindo que semiqumtilsûivos, dcvem indjcar, nos cûsos, erros mslfticos
sistenroticos maiorcs, de calibraçilo dos cleurentos Lq o Ce.
91
VI.Z. Conrplexo G¡ibrico Intrusivo
Na parte central da área estuclada (rig. 07), ocoffr um complexo
intrusivo constiluiclo cle rochas cle granuiação gross4 oncle predominanr os litotipcis
gábricos. ocorrem ain<ia tipos ultrsmálicos (periclotitos) e gabros mais
diferencioclos errriqueciclos ern irlagioclár-sio e mesmo com quartzo e olgum f'elclspato
alcalino entre os produtos fi-nais de cristalizaçåo. Seis (06) análises clessas rochas
encontf,arn-se na tabela 08.
A-q normas CIPW calculsclas com bnse na rtzão FeO,FerO, de
0,9 e cle clados arriclros, encontrnm-se no anexo 03.
Todas rs atìlc.rstra$ apresentarrr lúperslônio nornrativo, vario¡rdo
de qtafizo à olivina-nomrarivas. A grancie maioria são també¡n diopsídio-
normativas, exceto r amost¡a JM-40. de composição (mineraiógica e químic*)
peridotítica qtle se ûprcsslrta isenta de cüopsiclio e indicando traços cle corin¿on
nornrativo.
As a¡rálises clesta associação cle .rochas i¡rlnrsivas, representadas
no cliagrama AFfuI cle IRViNE & BARAGAR (1971), configruam bastærte
clarame¡rte um paclrão r{s cüferencioção toleätico. LIma amostra com ponto
fi.gurativo próxino ao vértice de Feo (JM-t29) representa um metagabro
curnul¡itico nurito rico enr nrinerais opacos e afetado acliciclnalmete por fbrle
epidotização (F'ig. l9).
Três amostra-q pffâ as quais obtir.eram_se a'áliscs cle elernertos
traços foram representadas ern variogramas multielemenrares, com parironização
em valores de manto prlnitivo (TA\aLoR & McLENNAN, 1985). As anostras
abrangem a .fì¡ixa de rochas ultramáficâ-q a intermecliáriâs e coffesponcleln em sen
comportamento geoquínúco, quase que cle fonna icieal, à nodelos cle clifèrenciação
por cristalização fracionada (Fig. 20).
92
:ile ti¡ns B:\400À$tìr,ì R0C
ìarple il1¿3+ Jl1031A
IrCr
Êìal.
H¡0
t¡0
lla¡l
fel¡
l0t? |
0.0e
tL7 e1
31
419
et
f 3.0
143
0033
?L
i.0q
? .0t
eq0
2? 00
55.00
34.9î ?0.50 8t 45 63 54
J11040 Jl11â8
43. ?? 5¿.fs
,à.06 q iê
e.ót t4.50
i3.e0 ?.qt0.1? 0. fe
?9 . ê6 ,1 .ix0.3: 9.54
- É.rJ
est ter
i.ti 0.?l87.18 97. S6
93 f6 :s.00
r.34 0.93
iq 3? rl.sl
t?.9¿ t0.;9
9ì 11
1, a1 te.4¿
LEo L413.01 L 85
'..41 . 4 5¿0.3e 0. tt
9Í 36 96.9¿
B3
4
fJE
rr.0
i
360
I
r. t0
Jl11?? lll3ê
-cc.t0
tó. 1â
t4.î.9
0.35
0.31
i9.?0
0.47
0¿0
98.98
t¿.3ø
0.ó1
tt 30
t9.4ó
0.14
t1 .59
r0.1:
t.e5
0.i6
0.43
98.01
0.t8
e.57
Loi.
tle $
0.2e
I .e0
û ûn 0 t3 0.80 0.ê0
ä ;ã ¿ 3? 10.78 ¿ 1ç
4¡ 84? 4ó¿¿ê{ ,1t9 194031 49 90
e05 r84 . 333? 4i 3l
Pe lt ff
r,5{ 90 1ù0
Cr
tli
t:
,J
rb
it
ó8.ó?
q.0t
431?
tÁ
1!9
330
r3
t5.â
24
¿.s0
7 .0e
¿1.00
33.S0
I
\0
!¡
!r
'fJb
¿t
Ti
!
l-a
!:
¡rc
0.01
5.00
4t 0e
'fabela 08 - Análises de Rochas do Cornplexo Intrusþo Metagábrlco
Otrc*'tçött nç]fo$áflcns; amoskas 30' 3la l?8, 129 e 132 - metagabros diYer'qo$;
40, metaperidotilo.
CÑtËö*.*ditiçqs refercrttes às urÍùses n"lÛ--3lq-9-40: Il:O:ttuo-;^ LOI'
.""il;; .rtilÞ"ri; i".Lri ot t". *"t du ILO, ou seja a "petda ao fogo" verdadcira e
n'rno. ttn¿o LOir¡"¡:r-LOktabele)-FLO. Os dados de Ls e |!!' ainda 1te
semiquontitittivos, sðo respectivernente bûjxos e elevsdos psrû esses litotipos e.cm
,o* ^r"trçO*. mútuas e ãevsm indicaf, nos czLsos, erros analficos sistemflicos
maiores de calibração dcsses element'os.
93
c,.Jltottt ê JM0:lll o JlllÌl0
**'7
Il
l
/
ti K libtl Tl Pblla Th u l'liilÅ 11 $' ft ' }{dh' suß u(]rll'bTi Dy Y I{oEr l¡fb Lu$c v f ntìrlli cr
Figura 2û - Os padrões de væiaçäo de elementos incompatfveis (e compaf{veis)'
inäiuin¿o ETR, normalizarlos em valores de manto pdmitivo (Taylor & Mclcnnan,
lgg5) para as rochas ìÍtrusivas gábricas e peridotílica (JM-40) do fu.o Alcgre,
evidénãisn cornportarïrento compatível com os modelos de diferencisção por
cristalizåção fuacíonada.
VI.3. Cornplex,¡ $erpentinítico
Na ,orda reste da se¡ra do Aguaper, ôco*e ru.* comprexo crérochas serpenti'íticas de granuração gross4 **' t.o*"r1.ru""u,i.", o"r}preservaclts indicanclo uma origem de peridotitos intnrsir¿os. r)ua-q clessss slrrostrâsforom analisacldlr s os da¡ros arr.díticos são aprcscnta*os na tnbers 0g.
As nonrras CIpTV a partir de a¡ralises recalcularlas aniclra_q e comproporções de FeOlFerO, de û.9, enconlranr_se no anexo 04.
As anárises carc*raclas com os parâmetros s'1rra.rns¡¿i6¡s1i6s
apresenfarn-se olir."ina-ortopiroxênio normatil.ts e aincla 
"orn 
p.q,,"rrus qumrti¿arles
cle cori'clor1 ûfi.ortitt, magnetita c cromita, Êntf,e ou,,os nrinerais nomrativos
rneno*s (A'e.ro 04). unra zurá'iise cle serpenti'iùo corn ciarlos cie elementos traços(JM-39) foi comparorlâ com a amostra JM-4û, interpretaria como porção
ultrarnáfica rlo comlrlexo Gábrico, em v'.riogromo m*ltielemrntar (Fig. 2I). De runmodo geral, os dais voriograrnas rnostrûrn a sùnilaridarle g*oqoin'.* i'¿r¡rseca àtodas as rochas urr¡amáficas. ainda que se co'state un reve enriquecirnento gerar
em elementos traços compatíveis e incompatíveis na amost¡a JfuI-39 do comprexoSerpentinítico, excrto parã os elertrentos CJ¡o e Níquel.
95
iiÌq lrrne. 9,\00l1Ul1AF Ê0t
Så$¡ìF Jl'H! Jhf0t
Ille
âì,t3
Fr¿1"
rhc
l'1go
Ci0
NRr!
l 
"'l
To[Âì
r0.l ¡ 2?,7¿)1¡ 035
i?.:5 lÁ 7?0.P0 0.!c
33.01 ê9.4ê0.10 l.la
- 
,¿.øt
0.03 0.0e0.e4 0.01t7.9? 89.38
H"t 0.35 1, ø?
tot ff.35 10.08
Í,s rj 83.89 7t.63
19.0
t1
?t9
10
5.00
"1 $0
48.00
Tabdn 09 - Ànrillse de Metoperldotltos
Observações petrogrriticas: metsperidotitos cumulfuicos
no 39: FLO:I:IzO-LOI, conforme
utiüzâdo, inclui os teores de IùO, ou sej4 a "perda ao fogoi' verdadeira e. menor
sendo Lol(r.¡y'Lolrt"t 
"to)-FLO. o dsdo de Nd, cinde que scmiquontitativo, ó muito
elevado pûra esse tipo litológico e em suæ relaçöes conr Ç_9 e 
-Ls (:0) índicûndo, nocasû, erros a¡raïtiôos sisternáticos maiores de calibraçåo desscs elemóntos.
49?3
te38
ef9
Ì¿
ls0
0.0r
¿49
7
f
Ct
i
|J
Cu
Fb
Zn
li
:$
1b
?r
'Ii
Y
''J
Ce
Nd
$ú
o J[íC{0 RJItSr
Li KIlliCSTlPhBuThLIllbl,atlSrPt'lldlrsufiu{irlïbTiDyTIlo)JrTuD[uSolrZn[1¡triirr
Figura 21 - Padräo de vanação dos elementos incompative* (e compatrveis)
incluturdo ETR, normalizados em-valores de manro pri"úi.äiï;y,1oìïrut*.r,**r*'
t9B5) de um serpeirtinito da parte leste da área estudada'1nr-:e¡, mostrarr.lc,
sindlandade geoquímica-.ao padrão apresentaclo por 
'm t*tupårräotuo aoCornplexo Gábrico (JM-40) representodo na Figura 20.
q
\,
J-___!J-- t--_-
t'l Klìbt":1'lPliÐaThUlibt¡CeslPrllcZr$rt'rt;ftb1il'/yll0grl'rfibLuilcVzt)[,r,f]iLr
Figura 22 - Os padrões de variaçÍio de elementos inconrpaíveis (e compatíveis)
inclr¡inCo ETIì., normal¡zados pua valores dc m¿nto primiLivo I'l'oylor &
Mclem¿ar, 1985) de dois diques máficos do Rio Alegre, evidørcia:r qurmismo
msis evoluldo no dique cle telrdências alcalinas.
oJllf¡? ûJÌ,f43
97
VL4. Diques Metabésicos
Diqu.es metabásicos cortarn o seqüência vurcarro-secrimentar doRio AJegre'a. parre cent¡al da área e também o cornplexo serpentinitico à ieste da
serra sslto do Aguapeí. Três amostras fbram analisaclas, senclo cluas cle cliq.es q'e
cortam a seqäê*cia vulcano-se crrnentar e ,uma. associada ão complexo
serpenti*ltico. os clados anal{ticos são mostrarros natabera r0.
As anárises recarcrúacras artitrras, com razäo FeorFero, de 0,g3foram utilieacïas para calcular as normas CIp',V (Anexo 05).
As anárises de criques q*e co'ton a seqriência wrlcono-
sedilnentár (JM-22 e r02 são hþerstônio nonna¿ivas, varia'do a.'qunto a orivina
nonnativas, enquanto que o rnetaba*sito associarlo ao serpentinito åa parte leste daárea (JM-43) âpresentâ-se com runß norms de arcari-orivina basarto, com arg.ma
nefeli:ra.
' Duas amostras com crados {ìi¡rdfticos cle erementos fraços foram
represenlarlos em vari<-rgranras muilielementarås e consriluem a fig,,tÅ 22. A
amo-(lrû IM-22 é hiperstênio-olivina normstiva (dique intmsivo rìa seqtiência
'"ndcano-sedimentar), enq*anto qnc ,n amostra JM-43 é orivina-criopsídio-nef'elina
'ormativa" reprcsenlaliva clo clique associario ao scrpentinito. No rirque cletendências alcali'as, fica claro um parrrão geoquìmico màs evoh¡rclo ern reração aopaclrão mais primìtivo cla. rocha toleütica
98
i i1E rl¡nr t r\l0lrt,)uE. Â0tSan¡lr Jlfê¿
Tr0¡
Al¿ltl
Fs¿f¡
lf¡0
Ísc
fel
lot¿l
r{b
Zt
ti
Ce
lld
óó.05 51. e0 54 9g
,tflû!
').€?10.51
t!.34
0 f9
It ó3
10.5e
L8e
ø .16
4.0ó
9ó.5ó
¡0
10
00
93
8?
5.',x
34
00
36
64
0.18
I
fd
0
9ó
,ró. ê5
\17
ti.lt
0.1Ê
6.48
9.97
3.3r
ø.6rt
0.t¡
9t.94
0,f0
Ló8
e. ts
0.0?
499t
13
21ç
6i8
2S
4 0!
!6
154
¿0
tE.0
47
49f ó
eç
400
5.0('
39.00
l"D
LOI
llg {
Ci
t{i
la
U
!,r
!'ü
2n
11
tb
!r
0¿
1062 43ê59 ¡3¿,¡ ó3êó1 t7ó
e9 1337 .8
96 113
f3.0
?é
1t
5.00
Tabela 10 - A,nrillses de Diquer l\4etnbrisicos
9bleJvacõeqÆtrgglqfiç!å: a¡nostrss 22 e l0Z: são de úiques que cortãrr a S.V.S.do Rio Alegre. A amosha 43 é tre um dique quo corta o ierpentinito da pæte lestedafuea.
ob:ssryações analíticas referentes às a'á,lijes ne! 22 o 43: FI2o--H2o-; LOI, conforme
utiüzado, i'clui os teorcs de LLO, ou *.¡a" 
" 
,pr.d. 
* fogo" u*dod;io;;;"o,.
sendo LOI¡reo¡dOkt*"r"¡lLO. Os dados d¡ Lc ({) c eõ, em grra 
" 
,* ,"inçao
T Nd, 11d- que semiquant,iiativos,.são *"i¡o-t ai*oí po* ,rrr.lpos liølógico'u edevem ilrdicar, nos casos, erros a¡lauticos sistemóticos *uiur* o* d.irur"ça.î.rr*
ele nenlos terrss rgrgs.
1t.0ú
49.00
99
C,{T}ITT]T-O \¡II
CONCLUSÕBS
1) Geologicamente" a região clo Rio Alegre possrú caracterÍsticas
cle tenenos arquefiros. conl retrabalhunentos proterozóicos supcnmposrtos.
sirnilares a outri:ls åreils tla borda do Crátorr funazôllico elou. eln geral, cle nircl.eos
conlinetrtais arquearos, corn acréscimos cmstais protcrozóicos de r¡utrirq regirSes dcr
Brasil c clo nnurdo (Quaclrilátero Ferrifcro.fufG, irfri"a clo Sul" Austrália e Canaclá.
entre otttras)' 
z) os tipos cre associações rito-estmt'rars arqueüras
contprccnclem grir'rscs, mig¡natitos e grarútóides intmsivos diversos, do tìon:.¡rlexo
lvfetalnórfico do AIto Guaporé. Parte dos gnaisses e migrnatitos observarlos lra area
de estttclo. tpresentam características petrográficas cle complexos cle gnaisses T'l'G
(gnaisses tonalito-trondhjcnrìto-granodioríticos) arque'.lr1os. oncle os litotipos rnais
ahurrinosos (eventuainrente grarratiferos) c os metalunrinosos (com honrblcnda),
pocleriam repre-sent{r. respectir¡amente. associações TTG coln alto e baixo aiunljnio.
no senticlo cle COITIDIE (1981).
3) BaUzados por contatos tectôlricrrs il ,¡este pelos gnaisstrs do
Complexo h'letanrórfico do Alto Guaporé e a leste ora pelos rnetassedinrentos clo
Gmpo Aguapei ora pelo Gra¡rito Sa¡rt¡r Helena, ocoffe a Seqilôncia Vnlcano-
Secliment¡u clo Rio Alegre. Para esta. foi proposta, com basre em crjtórios cle
campo, petrográficos c geo<1trírnicos, ufilâ. origem crJnto cintuão cle r,¡chas .,,rr(ltl:r
('þecnstone bclt") ffqnrûnas e a seguintc snbdivisão lito-estratigråf,rca:
a) tÇornmção Ìtrtnowo, cÕnrposta pcrr vulcanjtos e subvulcaltil.os básicos tais
como: b'assltos e diabásios extrusivos e intmsivos, a¡rfiboütizadospor
met'ærrorfismo regjonal cle balxo grau.
b) Formaçilò Sanla Is'abel, constitrúda por lavas e tufos cle cori¡rosição
clacílica 'à rioclacitica e ainda por pcq{rcnos corpÒs ilrtrnsivos. de rlrest)râ
composição.
c) I'ornação São .þ'tbiane, carectcrizrdr por rochas rnstîii:{edirlrcntrrrer:
clasticas e qufttricas, incluindo os scguintcs litotipcls: scricita xistos às \¡ûzcs
100
I llta
ìl'lSittt-¡ ¡' Frrt.ri r(r rL()A
d$,
granatíf'cros e com tÊores variávcis de biotila, xistos grauváquicos finos, rnetacherts
e formações ferríferas bo¡dadas de f¿icies óxido com rnagr3etita. Subordj¡ra¿lanrente
ocorrem fiácies carbonáTco. silcático (com estilpnomelano) e sulfeto (pirita)" no
sentido cle IvIATOS & RUiZ (199û, l99l). Esta uniclade compreencle ainda
metassedimentos wrlcanoclásticos, hrfos e tufitos, representarlos por clorita xistos e
clorila-a¡rfrbóliô-quortzo xistos, com magltrlita. e pirito. Geoquimicarnette, esta
ruudade apresenta a¡romalias de Oruo e Cobre, ligarlas tzurto às fonnações f'er¡jferas
como àc rochas rrulcsnociásticas, que foranr alvos cle estuclos pela Cornpanhia
Matogrossensc de Mine.ração-lr,IETAMAl' (IIEDtd{ et .al. l9B4). Vale ressaltar que
na continuação desta unidarle paro nortc da. area estudada, operant gori:npos e
lambém empresâs i¡rdustliais. através cla nrirreração Salta E1i.rr¿ e Lavrinha (Ghrpo
Paulo Abib), com consiclerável produção de oruo.
4) Os basoltos cla Formação trli¡roruo er.idelrciam alterações
mìneralógica-< sugestivas ele processos aloquímicos hidrotermais,rrn¿tassoûráticos.
pré-rnetamórficos. Estas alterações, predornfuta¡rtelnenle clo tipo epiclolização.
espiJittzação e suborcü¡adsrnente carbonalação e sericitização. foram inttrrpretadas
corno alteraçöes do tipo frrnclo oceânico. em sistema de atividocle hiclrotcrmal.
Ocorrem ahtia alterações posteriores, metarnórf,rcas, na fácies dos xistos vordes;
que dificultarn sobrenra¡rei¡a o tratamento dos 'ciarlos gcoquinúcos e suss
interpretaçõcs petrogenéticas. Ainda assim, aigrurs dos cliagramas geocluímicos
utjljzados, pritcipolmente àqucles fiurclornentados em elemcntos mais compatírreis
(por exemplo SHERVAIS, 1982), sustentÊün trmû origem do tipo assoalho oceânico,
eventüalme¡rie em bacia de retro-arco. Entretânto, a variabilidade dos (ainda
escassos) darlos é elerraris e nem sempre sistemática, principalmente para os
slcffiËntos incornpatíveis. os metabcsitos da Fonnação l¿Iuroru:o e principahnente
àqueles mais fortemente afetados por processos lúdrotermais/metassornáticos pré-
metarnórficos. evidenciarn a¡rouralias geoquinúcas cle Cobre e Tittco,,inclicarrclo um
potencial nretalogenético desses metais, a-ssociados a esta unidacle.
5) A.s rochas meta-intermecüá¡i¡-< transicionais para meta-ácidas
da Fonnação Surla Isabel foram tratadas geoquimicamrnte em conjunto com os
métabasilos da Fonnação lvlinou¡o. Estas rochas tarnbéur sofrera¡n alterações pré-
metamórficas/aloc1uímicas. principalmente de fraca sericitização e carbonatação.
Etn cliagranras de elemcnfos compalíveis, figruan em corrjrurto cóm os nrctabasitos
no æsociação do fiurdo ocefurico do tipo bacia de rûtro-arco.
6) O metanrorlismo regional que afetou a Seqilência Vulcarro-
Sedimentar clo Rio Alegre e retrometamorlizoti os gircrisses clo Compiexo
Metamórfi.co clo Alto Guaporé foi de fácies xjsto rrercle módio a supr:rior,
provavclments com ca.ract¿rísticas ba¡roviarra:r. A idarle dests lncfanrorfis¡no
l0l
t.gtgrd principal é proterozóica (pós-AgriapeÍ), ainda não definitivamente
estabelecida. com base no estacro cle defon*ação, arlnritem-i.;e concliçõespolimetæ'órficas pãra âs ¡ochas da seçiê'cia v'lcano-sedimerüa¡ do Rio Alegre,
ou seja, qne ela tenho sofrido pero menos uma fase cre meta¡norfismo de fäcies xisto
verde mais fvaca, ainda em período tûrdi s pós-Arqueana,, anteriormente ao
metamorfismo r:egional principal.
7) Ocor¡e na região esludarla, run Complexo Gábrico
con-qicler.qdo de origçm intnrsiva. apesor clos contatos tectônicos. É .o*pou,o po,
rochas dc gran*lação gfossû e compreencle ritorþos que indicam clifercnåração ,,in.
situ"" corn me¡nbros clescle periclotiticoJrarzburgítico 
-uÌtrarnáfico, 
" 
gábri*o, . a,leuco-gabros como rermos rnais ciiferencia.ror. Bsse conrplexo äpresÊJrtå
evolução/cliferenciação toleüiica. Notåveis são aigumas rochas. ri.r* *n mincrais
opâcos, incluinc'lo sulfetos de 
---sa a-qsociação q¡e tam¡ém apresenta ,¡*omalia
'geoq.lmica clc cobre e Zinco e s*borcliiradarnerrte cle crôrnio e Níq*er. o
cornplexo Gabrico tambún foi afetarro pelo pri'cipal nretanrorfismo ,rgrorr*r por_
Aguapeí, em concliçöes de fìácies xisto vercle Åédio , *rrp.rror.B) Na parte leste cla área, ocorre ltm corpo áe rochas
metaultramáficas transformadas rü serpenfi'it.os" sem perclei ûs textu,a.s
magrtráticas orisilrais. thfa-se cle pcriclotitos, druritos. harzbrugitos. com te$ruas
cunuláticas de gron*loção grossß. cronrita acessória e oli'inare-presentiln as fàses
cumuhrs e princ4ralmente ortó e clinopiroxênio as fases intercrun-ulus. Neste caso,
os clinopiroxênios (calcicos), forarn prescrvarlos clos efeitos clo netamorf,rsmo
regional. Estas rochas apïcsenlâm elrriclue cinenros característicos cle crônúo eNíq*eI e dncls arromarias positivas cle cobre e Zinco. srras relações com oConrplexo Gábrjco, do qual pocleria ser urna pãrtô, não s.åo conheciclas.
9) A parte leste cra area c oc*pa.a pero Grmúto-Gnaisse sûnt¿Helena" de natrueza i¡rtmsivr¡. porém apresentri,ro cãntatos tr.tor¡.ou].o;;;.
clemsis rur clu¿les georógicas cra região. Na area est.dadu, .pr**.n*r. basrsntehomogêne., con composição ite grurito 3b. Dacros radiométricos publicacros, cre
continuações do corpo aldtn cla área ileste estudo, inclicam iclatle cto prote¡ozóico
Méclio. Esr;e corpo t¿nrbém foi afetado pero principar evento regional pós-Aguapeí,
¡Ie fácies xisto vercle.
l0) O Gmpo Aguapcí ocorre tipicament€ na Serra Sclto cloAguapel e eventuahrrente em algumas ruúclarles .merores na pfftc cenrro-ler;re claá'¡ea estuilada, ln.osttalrclo clircção geral N-N'rv e cai¡lellto p"ra oeste. É co'stit'jclopor.rochas quarlz-iticas e rc¡csrmente rnetaconglomeracrc¡s, 
.com mjnernri"açôes creoruo do tipo pnleo-placer. Estas, são arvos dc prquerlrrs expJorações cro t4logarimpo. As idades cle secli'rcntação e metarnorfismo clesta uúcladc ainda niro
102
foram defnitir¡amente estabeleciclas. I)e um moclo geral, são a-,1 rochas pré-
Canrbriarras nais jovens clesto area de pesquisa e as iclades geológrcas e
radiométricas a elas atribrúdas são do Prolerozéìco lvfédio a Superior.
VTI. REFERÊNCIÀS BIBLIOGRÁFICA S
ALMEIDA F.F. M. de; - 1964 - Geolo]¡iø do cenþ'o-o*sle r.[arr.;gtossenæ. DGM/
DNPM. Bol, 241. Rio de Jur.eiro, 36 p,
AIMEIDI\ F.F.M. flç; - 1978 - A ct¡olu(:ão dot CråÍ¡nts An¿azi)nico e do Sd¡t Fran_
cisco, campa,ada cam sew homologas da hemisJëria narÍe. In: coNGR.
BRAS. GEOL. 30 - Iìecif'e. 1978.6: Z3g3-?4fJT.
AMARAL, G. - 19"14 - Geologia prà-c.a¡¡¡briøna da Região A¡nazônica. são paulo
IG-USP. Tese cle Liwe Docência,2121t, (ínédiro).
B¡\RD, J.P. - 1980 - Ãûcrorexhres o!Igneous and Meranorphic Rocks. Transl. by
Mariar'e Mareschal. Ed. by s.w. Morel. D. Reider publ. co. Dord¡eclrt,
Hollaud. 264 p.
BAIIRO,S, A.M.; i]ILl¡A R.H. da; CARDOSO, O.R.F.A; FRETRE, F.A; SOUZA
¡ÚtütoR, J. J. da; RI\G']:TI, M.; L|JZ,D. S. da; pALMEIR¡\ R. C. de B.;
TASSINARI, C.C.c. - I9B? - Geologia. In: Brasil MME/SG. projero R.r\_
DAMBRASTL. Follu sDZI cuiøbrJ. Rio dc Ja'ei¡o. (Lerra'ta'rento de Re-
cursos Naturais). 2f: ZS-lgZ.
BARRow, A. ' 1912 - on the Geology of Lower Dee.-side anil rhe sourhern
Highl+nd ßarrler.. Proc. Geol. Ass., Z3l274-2g0.
CARDOSO, O.R.F.A.; DEL'ARCO, J.O. & SOUZ,\ E.p. de; - 1980 _ Recorúwci_
tnenh geoh)giç, en larte du.r folhas SD-20_7,D e SD_21_y_C;Operaçäo
541fig. Goiârúa. Projero RADAMBRASIL. (Relarório l.renro 3s6-G). 6lp.
CARNEIRO, M.A - 198.5 - cort#ibuiçãoà Gearogia da Região cle são José clos
Quatro luÍarcos: Ìulr. são paulo. Ic-usp. Dissertaç.ïo de Mestrarlo, 156 p.
(ìrrédiro).
cARNlliRO, M.A. - 1989 - Petografy and Geocrronorogy af Attf bolitic racks irt
lhe sda José' dos Quah'o Marcos Area, sourhwesrern lvlato Grosso, ßrasil.
Bol. IG-USP, Série Cienr, 20:47-56.
l-11.
CLARKE, D. - 1990, 1997- Netpet. version 2.0. Memorial urú\,crsitt of Ncw-
founcllarrd. Dupartrtrent of Earth Sciences. Cçlttre for llarth lìesources Iìç-
. 
search. Cop¡rr:iglrt Microsoft Corporatiol.
coNDIE, I(c. - l98l - Archean Greensronç Beh.s.Erseviw sci. publ. A.mstercian.
ì{cw. York. 434 p.
CORDANI, U.G. - 1981 - Evolación Tectônica de la Corteza ()ontinenla! de Sutla-
mérica y su itnporlâ.,r(iã. e¡z la caraclerización cle Provftzdas (Jranlþras, In'.
Uranium Deposits in Latin A¡nérica. Geology and Exploration. Tech. Leti"
Ato¡n. En. r[gency. Viena, p. 3-23.
CORDANI, U.c. & BRITO NE\fES, B.B. de; - 1982 - The evotution otsouth ,4ne-
rica dw'ing llw Archean and Early Prolcrozoic. In: Irrtern. Synrp. Ar.ch. and
Early Prot. - GeoJogic Evolution and lvletallogenesis. Salvador BA. Rev.
llras. Geoc. 1?: 78-88.
CORDANII, U.G.; TASSINARI, C.C.c.l TEDGIRA, W.; BASEI, M.A.S.; KA-
WASHITA K. - 1979 - Evalução Teclðniø da Aî,xüzônict com harc ¡zot da-
dot Geotonolðgicos.In: CONGR. GEOL. CtilLENÖ 2. Arica. C]úle . 1979.
Acta.4: 137-143.
CUNHA J. cta; - 19,13 -Cobt'e clo Jaurúe Lagoas ,4lcqlil;as do Patiatia! (lt[alo
Groxo). LPh,ÍTDNPI\'I. (Bol. 6). Rio deJaneiro. 44 p.
DAIìBYSI{IRE, D.P.F. - 1977 - Results of age detem¡ination p,.ograûÌe. Szurta
Cnu. GEOBOLIIGS-ODA. EasternBolivialvlinernlExplorationproject.
Report 9. 98 p.
DEER, W.A.;HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, L - 197'l - An ln#oduction to the Rock
Forming hrtnerøls. London. Longmcn. 528 p.
FERREIRAFILHO, C.F. &.BI7Z,I, L.A. - 1985 - (laraclerização dot Cwnulaclos
Mdficos Granulitizados do Rio ,Alegre - lvtT. II Simp. Geot. do Ce¡riro-Ocste.
Goiå¡ria. GO.
FIGUEilìEDO. A.J.; BARRûS. A.tuI.; EUIÁIIO FTLHO. A..r RODRIGUTìS, A.p.;
BARRETO, ll. cle F.; COUTO" J.G.P.; REICHL, J.L.l COST¡\, S.A. cte G.;
REZBI..JDË FII,HO, S.T. CIC; PASTORE JÚNIOR, W.P.; BER-BERT, L-.O.;
OI,IVATTI, O.; RR¡TÚ¡O, A.G. clc: TRIGTIIS, J.A.;h{ELo, J.C.R. rle; . 1974
-PrajeloAhoGuaporë. Goiårúa. DNPIvIICPRM. Vot. 2e 11 (Relatór.io
2323i.
HASUI, Y. & ALN,IBIDA F.F.À{. de; - 1970 - Geotcronologia do Cento Oesíe
Brasileiro.'Bol. Soc. Brus. Geol. 19: 5-26.
HYNDIvLA'ìJ. D.TV. - 1972- Petrology o.f igpnous and 
-luletanorphic Rockt.
lrdcGraw-Hili Book Co. New York. 533 p.
HUGIIES, C.J. - 1973 - Spilites, kerøtophyreis, and the igneous speetrun. Geol.
h{as. 1û9 (6);513-527.
IRVIIIE, T.N. & BARAGAR, W.I{.A. - 1971 -A guide tct the clrcnical c:lut'sì.fica-
. 
llon ot lhe commctn votcanic rocfu. Canadian Joumal of Eartlt 'sciences. g:
523-s48.
105
JENSEN' L s- - r976 - 
'4 ne'tp cøriott prorþr. c.tassifying suhakaric voltanic rocks.
_ 
Ontario Department of À,Iines, Misceìlancous paper. V. 66.
LEI'IE, .I.A.D- - r9B9 - conrexlo geor(tgic:o e geor¡uitttica dar lavas nrirtr:as da
segilência varcano-serrintentar euabo Ã.{enÌnas, Municrpio de lndiøvar Mï,Porio Alegrc. LIRGS. Dissertoção cje Mestrarlo. g2 p. Inéclito.
LITHERIAND, M.; ANNELS, R.N.; þA¡¿BYSHIRE. n.p.r.; FLETCITER, C.J.N.;
I.IAWKINS, M.p.,l\L$U<. B.A.;MÌTCIIELL, W.I.l O,CONTNOR, ú o, Orr_FIELD, P'E.J.; powER"c. & WEBB" B.c. - r9B9 - The prorerozóic Eastern
ßollviø antr ils rclatianship to rhe Anr,Iean Ã.robitre ßett. prr¡c. Res. 4s: r57-
171.
LITIIERLAND' h'I' & BLO'MFIELD. K. - 198r - Trte proîerozóic r{irtor¡, øfEailønt Bohívia. prec. Res. IS: I57_17d.
MacI(ËNZIE, W.S.; DONATDSON, C.H. & GUILFORD, C. _ lgBZ _ ,4Ítas of
igneou.s roclis and their lerlîìres. Longfnan. Lonclori. l4g p.
MATos" J.B. clel & RUIZ, A.s. - r99û - cortrtihuição à (ieorogia da Forjru scutra
-Rira- Ã,lalo Grosso. i Enc. cient. I)es. Tec. Amazoniae cent¡o-oeste. crúa_bá. Afas. Brev. Comrur 
. p.43_44.
MAT'o_s' J.B' de; & RUIZ, A.s. - rggr - co*t,ibuiçãa à georogìa tra Foilta sanraRirß-luIaroGrosso. A'ais... III simp. Geol. centrã-oesie. crúabá sBG. 1:
122-130.
MEH^IERT, K.R. - t97f - -I^gnatitw and tlte origin o! g.aaitit rocks.
Elsevier Publ. Co. Arnsterclat. 405 p.
MENEZES. R.G.: SILVA P.C.S.; SIL''..A"' L.C Ia LOPES JI}NIOR. I.; BEZ-ERRA
J'R'L.; TAKAHASHI, A.T. ct FE.REIRA J.c.G. - r99r - Georagia Arguea-
ttc'P,orerazóica da 
-Forha ponres e racerda 
- Esracro tle L.{ato Grosso _ s,D_2I-y-c-il' Anais-.. III sirnp. Geor. cerrrro-oesre. cuial¡á. sBG.I: 13r-r43.MIYASHIRO- A. - 1973 ' Metamorphisn ancr Meran¡o¡.phic ßerrs. cro.g. rru.,, æUnr¡¡i¡r. Lorrdon. 492 p.
MONTBIRO. H.;I,ACEDO, p.M. de; SfLVAb M.D. *a; MORAES, A.A. cte; tvIAR_CHETTO. C.M.L. - 19g6 - O Green,yto¡te Belt *o Alto Jaurú, In: CONGR.
BRAS. GEOL. 34. Goiâ¡ria. Anais... 2:63t_646.
MORAES' I.R. & MAK-I{OLIL, E.Iì.o. - 1986 - contribuiçãrt à (}eologia cra serra
salro do'Agraper 
- s*h-área !, cáceres 
-rtdI'. Trabarho de GradJaçã.. 
'FMT.86 p. (hréclifo).
NEDER' It'D; RESENDE- w.M. & RoNDoN. s.L. - 198-1 - projelo Rachat rddrt-
. 
cøs/ulrrandrtcas das cabeceiru cro *'o Guaporé. n'nt¿rró l*rcrno r,aComp. Marogros. cle lvfineraçåo _ ÌvfBT.i\MAT. 26 p. (Inéctìro).
106
OLIVATTI, o. - l98l - prablemas Esfr'atigrøfrcs do pré-L,a*t$ri,,rrt ,?d règ¡do
turJoesle do Ë*lado de lvlalo Growo - Tenlati¡a rle Correlação com o orienle
boliviano. In: simp. Geol. centro-oeste. 1. Goiârúa. sBG. 1: 196-212..
OLIVATTI" o. & RIBEIRO !-ILHO, w. - 1926 - Revisdo cla Geolagia r1o ce¡ttra_
Norle de Maro Grosso. projetos cenlro-()esre ¿le Maro Gratst, AIro Guapo_
ré e Serra,4zui Goiånia. CpRlvLDNph,L 5I p. {InÉcüro).
PEARCE, J".4. - 1975 - ßamlt geochenis:lry r.stecl ra ir*etri?ate ¡saú rectonie envi-
ron¡nenl on Cyprw. Tectonophysi cs 25: 4l_67.
PEARCE, J.A. - 1982 .' 
'4 *ser's guide ra basalr clitcriÌninüfiafi diagrams. Apostila.(Inédito).
PETTI.IOIIN, F.J. - 1975 - sedinentary Ro.tu. trarper & Row publ. New york.
PINHO, L,I.A. de S.B. - 19g0 - Geohga, petålogta e Geoquimita da.s Roehas
' ()conenres ao longo da Rio , gtape{ 
- sstloesre do c¡)dton .4maz6nico 
-
Pon.res e Lacerda - .,i,f. porto Alegre. URGS. Disseitação de lr{estrarlo.199 p.(Inédìto).
RAMSAY, J.G. - 1967 - Fokling and Fracturing of.Rocfu. McGrarv-I{ill Book co.
New York. 568 p.
RIBBIRO FILHO, w. & FIGUEIREDO, A.J. clc þ. - rg74 - Reconlrcci¡nenro Geo-
Il'gico dct região oesre do Esracro cre hralo Groso. In: coNGR. ÈRAS.
GEOL. 28. Porto Alegre. Anais... p.27-35.
RIBËIRO FILIlo, w.; LLIZ. J. cla s. & ABR-ELr FiLHo, w. - 1975 - projeto serralzul GoiâniaDNpM/cpRr{. v.r. r04 p. - Rerarório ninar (hrédito).
RUIZ' A.s. - 1992 - conlribuição à geologia clo Ðistritrt de cachoeirinlta lulr. são
' Paulo. IG-LISP. 98 p. Dissertação cle lvfestraclo.
sABS' G.s.;LEITE, J.A.D. & \áESKA, R.K. - 1981 - Geo{ogia tra fr'oilta Jaw.ú(8Ð-2J'Y-c-ln: {Ima sr¡ttese dos conrtecintenrot, rn: coNGR. BRAS.
GEOL. 33. Río.de Janeiro. 198.1. Anais... SBc. V.5. p. 2193_2204.
SAES. G.S.; LEITE, J.A.D.; ALVARENGA, C.J.S.: FERREIIì.AFILHO, C.F. &
MATos, J.B. dc; - 1986 - projeta Jaurt!-Resenta cro Lrabaçar MT. - Reratório
Finnl - Coñêrrio DNPÌ,#IJFMT. CuiubáMT. 23 p. (Inécliro).
SIIERVAJS, J.W. _ 1gg2 _ Tùlr ploil and the peltagene.rit o! the nnrlet.n anrl
ophiolilic kvas. Earth and planetary Science Letters, sg: 101_l lg.
SILVA C.G.; LIMA lrrt.I.C. de; ANDRADE, A.R.F. <lc; ISSLER, R.S.; GUIMA_
R,Ã,us,c.;LEAL, J.F.v.; BASEI, t,4.AS.; DALL,AG','OL, R.; lEDÕIRA, J.
B.G-; MoNTAJ-v.Äo, R.M.G. de: - 1974 - Gcologja. In: BRASIL. Mhirbr-sc.
. 
Projeto RADA-TvIBRASLL. Forha sß-22 Aragraia e parre da Fonta sc-22
Totønlins. Rio cle Ja¡reirö p, 3-143. (T,,cvântã¡1ento cle Recrusos Naturais. ,l).
sousA F.J.cle; - lggl - Revisãrt tla Georogia rla porção Íiw do Efiarlo de lr.laro
107
Groxo, s do Estado de Rondônia e do r,esteda tsollvia. Rer,.. Bras. Geoc. ?1.(1):74-81.
sollz-A E'P' 8¿ HILDBED- p.R' - r9g0 - conlrih*ição ao EttutJo da Georogia *oGrupoAguapel Mato Grosto. In: coNGR. BRAS. GEOL. 31. camborür.
V. 2.p. 587-598.
SPRY, A. - 1974 - l|,letamorphic Textlrret, pcrgemon. Oxforcl. 350 p.
STRECKEISEN, A. - 1g76 - To each. phûottie rocrts itr praper nit¡te. Earth sct.
Rev. I2: l-33.
TAYLOR' S.R & \'IcLENNAN, s.À'{. - rgg5 - The conlinenrar cns!: lrs Lranryasi-
lio¡z and EvoÍ¿¿#on. Blackx,ell. Oxforcl. 312 p.
TASSINARI, C.C.G. - lg9l - Ivolaçdo Geotôctônica da provþtr:ia Rio Negro_
Jttrttens na Região,4ttnzônica. são porrlo. Ic-usp. I)issertação de ltlestraclo
99 p. 2.V. (Inúcliro).
TRÖGER, w.E. - 1gz9 - opricar Ðeternti¡mtion offto,:k-Forttting rulineralt. pa¡t r,(Ðelermixartve Tahres). Engrrsh Edition of the Fo'rth Germa¡r Ecr. St.ttgart.
E. Schweizerbart'sche. 191 p.
TURNEI¿" F.J. - l97B - rr,{eratnorphic peb.ology. }dcGraw-I{ill Book co. New yorh.
TIIRNER. F.J. & \ERIJOOGEN. J. - 196û - lgrcc,us and húztatnorphic petrotogy.
McGrrìw-Hill Book Co. Ner¡¡ york.
VASCONCELOS, L.A. - 1982 - prospecçdo Geoq:uímica Regional no Crálon clo
Guaporë, a ssû de po¡tres e Lacerda i.{T.l': coNGR. BRAS. cEoL. 32.
Salvador. V. 5. p. l8.+1-1g53.
VIEIRA, A.J. - 1965 - Geologia clo Centya-Oeste de
PETROBRÁS,/DEBSP. 81 p. (Bolerim 303).
WILLIA.,\{S, H.lTtrRNElì= F.J. & GII-BERT, C.ft{. -
daclior¡ lo the Study ojRochs in Thin Seclio¡tt.
43'11t.
WINL-IIES'IER, J.A. & FLorÐ. p.A 
- r97? - Geocrrcmicar discrinination of cffi-
renl nrci1ma series and rhei¡' cÌffiretúiariotz prorlucß wing intntohile ele_
tnenl.c. Chamical Geology. V. 20. p. 325-343.
wiNKtER' H.G.F' - 1977 - petrogênese rJas Rochas À.{eta¡¡tór¡gcas. (Trad. c. Bru-
guer Jr.). Porto Alegre. Edgarcl Blächer/URGS. 254 p.
Maîo Grosso. Ponla Grossa.
1954 - Petrography. 
.4n lntro-
W.L. Freentan. San Frarrcisco.
108
ÂNEXo oi 
- 
l,l¡'¡t r.¡cl¡-,¡ ,\nâr.ltÍct> c Lí ¡rri t¡+s rl¡r ,)r-'trlcçrã() l,ãr.â as ,A¡rá1. i.sesEf ¡¡tu¡¡das rìD l-í¡bot'ãtó¡-it) cl¡,- (i{à()quÍ ìú (r ¿r cl¡¡ Instjtr¡to tl¡:-, (ìr¡r>cif>nçi as
cl¡ì I{;r nù: ur'¡.¡ r:, fì. F. rl"¡ Âl- r*'ln,a¡rtra, at.r-;rvÉs de¡ F.Iuorc-scênr;ia ¡le f;ìirrs-x.
III Þn¡=r''lt,Ð.s Ma í c'r rals Li mi Les d;-j De;lçç:Çgo ( 1¿;
ËI ¡=-¡¡e,=l r L r¡s fr.rÇos L-irni Ltas dL- Lì€ìLÈcr;5û De,swj. o Fracl¡ 
"ão
iJi
Á,NEXÛ 02
iÌf'rd llurm ìrln ìllr: ,?:\ir)*iiiF Éìl
çrralË. l;J(i:
iÌ .ï ï1¡lef i'1inr: r I ltÌ il FJirii.rl: x-i li li
: . iìi È¡ rJ¿
'¡,ñl
¿l lflì t -J .'.
1':n íj 
'l . t:
,liû t;r Ì_
Fe13 ú. (rf
0i.l3ri: ?. i9
lô[Ìiíìiu:r 0. ù!)
Zrrt¡i t1 (!'t
flrf rn.':i. 
'¡ È¡Aj::t¿ (r ¿l
AirtlirÌls .li1..i;
LEU( tt È É. íj0
ijsths l: në d.i:;Iì[F¡i]:.i| 0.0t
::;llis i gâ
Thcnarlir, e û. û0
¡h t¡röÈ¡Rt Ê Ð. il0
il[lììtt r il (,t
ilifÉt :.it l: |.: .r.ti
þ ",.t==it,...
lr.¡r.,... :1 :.
Ucll¡,sÌcnrte 0 Ci
H!par:i tÈnE 1ù.li
' 
,ûl ii ine ¿. ú0
hC¡3i 1i c¡l: 4.0,,{
. I'f¡s¡et itE 3.14
Cfi romi tt 0.f 0
'Hematite 
0. ú0
i l*enì t s ¡. ii
9rhe¡E Ê.0t
Percvçkrvi I e {} g¡,\
Rutil¡ 0.t0
¿ljrat i t L. I i0
lJgdrRFf,ãn¡ b tþ
Fluor i I i. ü.Ë,ii
FJritÉ ü 0(,
¡.1.;r- tJ.tl
lir3ne.:i I t- e.0{ì
9iderite rl.ü4
910:
, ¿1::r'15
.t.- t ; n .
iii , i,l;, ) i¡l,c: l)llì
1i.,ti:)11iSitii
rlJi il ìô! c, ar'l
li¡',I {frliri)i
{l'ìi,li Jiil, îi tî.a 4
Ê I 
-î: {:¡
il¡r"'i
lìti-lu{
tl¿Ëlll-:
l.{rF e i Êriti )!
r;J¡!:ii:l
lr:{ - n:
Ìi íif :r r i: ) {;ì i:i J
¡:c. ñÊl
(l¡g,FeJSilj
( l'i:r , irr ) tS i .1.1
ir¡S r t,1
FelIFeliit84
hÊ04
f E¡il-r
F:Ti rl3
C¡liËiCi
iaTrllS
Ìi0!.
ia5(t'04) 3i
sift{Hill;:
LÂI:
c.;i I
;l ll r..
-' . nr- ril
'Ì. ti An
i t. r¿ ii1
ú. û4 lf,
4.ti.:tc
¿^
,ir
1':
::
!l,r
ljs
0i
¡.
t{t
im
Hm
tl
Tr¡
r1
tir
rlF
FÌ
Ç,r
C:
5i
HI
0t.
a,
l¡
({.4i
\'ni
:t !è.
:iì ¡:
f i:i'
0. i:f
+. t0
0. tú
{i irl
þ.i:C
iJ,JÈ
:. n:
0.ci
þ (,þ
'?. (l(r
d.0r)
t,,]s
t{Jt
rì. iÌ0
Spcidln¡le 0. ß,,
ri-9:
F¡1fl!
LiÅl (grfit )i
l1l0+
u2[-
He,l+ 0 0û
l1 . Ð"'l
q.0ü
0.ttt
',i øø
4.(|ø
i).00
¿ 0'1
1?ù ü0
paral li Far¡r I
i.í 
-: J:
/:4tì rr. r¡
1..1: il ¡1 .. 4. .i.i a) .t'"
F 1i¡i$
t,i
,);
!I,
¡iê0- 0 îú
Ithers 0. C0
Tct al f 1,"1 iê
Fl cjËct ics [ì: ti
!? lf ,:r - !r.¡.,,:,, ilticll
-.Ï_ prlar ï Fa'¿; li fri¿n Í. r¡t.¡,-. I
:: il :] ¡: ê? t,: :r lr;:: :: ti .). ri st:¿ 1:-11 i?l¡ .,1i .I:: ;,r :;:: 
_; :-:::; :: :r; ìl ;4 ¡;. ¡¿ 
"¡ ,' Ët r:. : , :, r,r
0lfi{ l!¡''n {¡on ¡ill: :.\(i0Álii.ft!:
; ¡,;12 l.: : .li'01:*
iläidÈ tll' f Ícìei l'linelaI iili
0u¡il: 0. r)l)
[¡l-ur¡d,-fli it.0i:
ir ì'c[,n 0. rj\¡
ililh¡i le-å: ó b¡
iilbrts !9.r:l
Arrl; í; t'i r .ì1.1,:
L*ul:tç Lit:
iìrir.hËliiìÊi 3.¿1il:ìi¡pi:ìile S.0Í
liàlr t ¡ È. (11
' i:iliiCltr' i 0ì
li; l,¡ii:ion:,t I ir. (iì
lrc nt l: i ¿.0i
ll:rl'i..i¡.-iiit¡ $.iìt
! 
'¡.-.r---:i--
Ilil¡:iú: Êrr . 1i
!lú ll i.rloirite i1. îri
lì:¡ri:thenr 0. !4,?,
0l i,ii{tÊ r. 
"qå
lih.Si jir:rte 0.lfr
I'iir¡nrlile ?.7,
il',icrir:.it ú.l.è
Herrl: !: ¿ lr. ú0
I Ìmei it e i.'j'¡
3'¡iiene 0. ù0
feror.,k lvit t f .lt
lli:t r l; q1.0r)
A¡at iie ..¡. ii
Iilrji ¡¡h¡n¿ 0. rrl
F lu¡r'it r ii. ir¡Írrrr¡ n f¡
Li¡fÌtE (l il"r¿
l{rgn,,':it e 0.ît)
' ËifirÍt¡ 0. úl
5¡ odunen* 0. ¿0
. ll¡0+.0 0ü
ti¡O- 0.0r1
0therg C. flø
5i !e{ 0. qÐ
T¡taÌ i llil.l l¡
fic¡ et trcn iraLt r
[flrtr.lì: l,Lt ]t li
ôtê
û {ì0
ì04
l!.i:
r) 
.0.)
c.0í1
Q.tjt¡
3. ó1
(Ì 
. tìi4
14.e0
ü. 10
0.rì0
ti. {i(1
0. tl
¿îü
ft.$þ
rl 
. 
rl0
0. (:0
ù.00
4 gl1
0 .00
5irt3 j8 at 5j,0e 0
T!n: llr Àôc ¡
.,lt,1? l:¡ ,j,: r a 1! :
lnr:ri ¡:1
:.¡
h. A ''. L tr '"
\.,') 
-1 !r1 ! :r:
L.:- r.t.,, lr it ft
.tr:ì i rr,i 1,1 [-
yxl, r ai r r/¡ u]
I CLr-' 1 i,i rj i)d lhiiilli ü (r.. í.ú3 t,i:
ir
Lr.
t¿,
ni
lrilJ
. l.l¡
0t
L5
.ht
. in:
. tilT
it
'in
P{
Rr
ÉF
l.l"
FI
, Fi
Ic
i1J
fit
0i
!,
¡t
él¡'0:
:.-¡:ñr
:i,,¡:rlH;i._Ì-i
.-, , {; -l ¡:;. úi,.9
( lir, [ )Ë, 1:i i ¡i1.r
rnl\ii!jiE
lt,h,ll){ ,,r.i}i!4
A1Sr 04
ìtrlLl
lJ:!rllI
NãSÈiirlÊt..1
i¡::!,llJ
i¡(ili,F¡1iii,îiì:l
r-t¿ t u,1
(li!,FelStû-l
/lñ fr iarl,l'¡
cr,ld io¡
í¿ilFeliÌã04
Ll cLa,
tucJi
[aTi-qi05
!.- T; nal
TìñC
CrSiËû4)l'
9i0ê ( llil lx
L,,tt:
i'e¡a
L¿LI]J
i4.:i!ì1
f ELLi:
f ,ô1 iCif']lF
, tìÊú+
i{e0-
rji :::rr iti ik f.r 0i¡vÈt . El t i1c¡
...--|l
-.rriì:. .i Ji ¡l i r,!.:.i .i :i::ìî .r t:,rr:ia :. -lllf Il:ì f Í.4,4 1,.ti: -:: :ir '.. !::. i! rì :i.i1 it_: -t:1 ,-.:. ::,.i _:ì .it. :.:t il 2!ìlz li 7c tl :.i I 'ii .:ì.:¡ ll l:.:1 _iì 1:.i? t', 
=;;.",-t itì ió i:i,1. :1.:; i'j ii:_. :: 1,..': -i':.'.! i:., î.:.1; :.¡,y. ,-,,i,.!t? 1., i:;r .: !:l ií 23
i- .:: ! l
I 
-1,-
i¡û
ri,
lr È!:1
îli'll ll:rn jl'¡¡ i;la: .Br\i0;fìF.îii
,!iniìÊ Jli{ii5
fiintrÁMT I F¡r¡ri¡ l Ii:l ¿il
t)
i
!r
ftn
1.
l(¡
u1
T;
^:
;rs
Ti
i,Í0
lj3
0ì
11t
Hl¡]
lt
ïn
t'{
ftu
H;
H:
ft
i'T
Li:
li¡
Si
5¡
l1¿
Hi
$i'
Ìo
Vli.rt ¡ J L':J
[iìì'litlLlfl '] 04
i. ii-cùt {¡ il:
lr I l¡¡ i¡:¡" ä. !?
liaXrret Ìte X.!í:
;ìhì o¡irt; ;i. t'5
H¡t¡at ite 4 f'+iìr+ile 1 .'d¿
5¡hfllçr ü .0+
l'srovEkuvilr. ,n.00
rifi r.lt 0.1(t
AFatitÈ S.1:
H!Cì'¿ph¿riìr 0 il,l
Fìu¿r i i e ù.lf
F roicit i¡n !¡l:
i¡1 ¡l
,.i 14
a.i'l
f,.'J
'i¿ ilq
t.oir
i, t(i
|.l:ti
4. )0
ø.0f1
Li4
,1. ('0
d .0ë
À¡Ê
2.73
0.ú0
000
þ.tt'|
'¿.08
ft. iiû
t].l"ù
{j. iìü
0. ù0
!4. CiJ
0l)0
"1. fl 
(r
,1. DC
ij. ítçr
t!. (i
î"1. ùE
c lli aCi
í. {:: (.0[:
rì ¡Ì +.:t
';.-
¡,ilriri 'ü ól
in¡ilhli¿ ,l-:.l:.
LeuciT i (¡. ¿(jllepLr'lirlt l,A.lrl
i( Àli¡pr-, i ) ìt Ë t4 {\t
ll:.11t¡ i¿l.tî
'l¡s¡;rd i t ¡ t.(1,¡
ll:i iÀii¡n¡.:¿ i1. rl¿
å,'riic 0.í:l
ilahi'I r': i ìr:¡. 0.it;
ä l'ìr..t;i:i lira b.A+
lrrC'F 51tiå 
_ii i4
llcl l:.::l i;:t ii ¡ û l0
HgFer.,therr¿ l,J ll
C) ivi¡s 0. (11
Ii[e3i ]:¡it s È ë+
. Frr'Ít È 0.0,3.
Lå,t ltÈ i!.;t
ll¡lreEit e 0. ,40Êiir|rie â. ù(]
SFodumcnr û úl
li?0+ 0. ûi]
H:0- 0. i,(
uthÈf5 !J i;t
:i lrÈf Ê.ll
Tot¿l 110.15
i'' rr ci ,, ¡;':l
ln+ : i .'i' ¡,
Jr ¡l
,t ,r
llÌiirl l',¡¡r: fr;^"r iile: ¡ \Ê0AliF.ftit:
' çrn¡ ie. Jl1lli5
lrl l, l'l¡):ti ffineraì UT T F¡rnrri:r l:lET0x i ore
I' na
T:,ai
rlcrr.J
Hil
rçu
5J .4i :ó. :1 i]
; !; L
1,: !¡5 C îj 
'
': ¿'t i, ;¿ ll
I 5l
.= 
¡J irt
f:. i: i. :; Lii
1 r!
., L:.!: 
_l
Ê. Ìi 10. {r{ f,la
,1.,"î J !{ i1^
I-^
r" i': lll
t .!t) rJ. 13 Ih(.(5 (r. ?t l.ll
tlt-
. ti;
i(s
I!i
iù
'lll
0l
.L:
tri
l.ill
' It
Tn
F{
Qr
Ar
l.:
FI
F.f
tc
ha
. 5i
Sp
H-r
.He
'0t
a,
Tc
lr.iàit z 0.00
l:i Lr:rdLr:1, 0. 0û
f ,,--^^
':r ii
iliinr..,:lr:e 4IlÈlhitl 31 úi
Ánoi'tl, it e iit ::å
i ;,r¡.1" ,t À,
líeFhÊìinÊ 0. sû(¡ li oplr: ìr t e 0.tü
H:)ite (1. Éí
?. q+l t0
il ìr
ïhen.rrlit¡ 0.0l]
i,l¡ C¡rt,:r:rl r ,;4.0(j
åtrr: i: ij ir)
l',;f :'r ãÈi ìic¿ 0.ú(r|( llelaEl I irr ,¡. 0'[Ís¡;ioe f I. ?l
Irollasfonite t}.6¿ì
ii!pÊl'stlìÈrtr 1:. ¿:
ll iÍvine 4 !?
lliC¡5i lr,_:te C. t,:
I'l¡g¡el: I r ¡ 4:
Chronite e. tji
;ir'Eåt t t e ü.å0
I lmen ite 2 ül
9pf,sne 0.0t
Fero\,.,lißvitE. 0.00[Lrtile 0 00
É;¡et i t e 0.i3
lJ!dr::Fh ¡ie 0.0tr
Fluc¡ite ø.0û
Fgi it e ú rì.'l
Calr i ie 0. ú0
i'lrgnrst te ú.4ù
Sidei it¡ û.0(
SÉod¡:¡iene 0 .0ú
ft¡o+ 0 00
Hîû- 0 00
0therç (1 ßl
9i [rs{ 0. +0
Tr,lrl 1¿ì¿ Þr
\'i .É:
t. {1iì
li:
1.111
l.tí:
a . ..r i
6.0.4
ø4
,14
0'i4
40
00t
ü. (J"4
i) t,l
0, (1¿
40È
t. t¡
i) 0'¿
1t.:.1. fll
ûre¿¡
Êroj Ei t:En Irât al,l¿ller û1.rr,,r..
Ìxi,re
f{!i!i
F-. f ¡:
iri
il 0
lt-ar
L¡ LI
l,lsJ.
llij=r
l¡es¡
F ¡.r'itr ï i ìi?: li
"¡ :i :i il: i: llCi: .li !,i:. r; i1
,l+ ¡. cr .,.
'ii 'l ll¡i¿ll f:nÊì.ål líl:i.
-::: *'- I oir:ìIt¡ 0.4('I !¡a
,; :: '! ) ' -c: .i::" t ij
,:,.,-_ ti i: I Z:rr,r-. (: ii
",- 
1l; ji I t:.::;::i -.:l
' 
:' I ir :.. .ì.,i- -a.-
'r!¡.È 
-1\r _i
.:; i).ij Jln ¡tlji:r:i:. i4.Ì:
li!'rj .;crr r..:f ¡: It i:\ill¡iF f:ll
'--¡:i¡ ¡E J;iti-
4l 4lr:,;r {: iií
,: i/åi.'!::i:l:air i íl+i{:, ii þ¡i s, . r ;.- Í (:¡Irl ll: ùFeì ¡Ê l:. f5l,lg U:lll¡sl¿niie ø. f,,il! llSPer:t L i e t3.ì9!l . U ljvi¡r 4.ltCs JUCrS: licrl¿ 0.0,)|i: n¡itet ti È i.4:j!j¡ rlh rcni l¿ .10¿lir' Hen.it it e ø.øøiì l imen rte LIBllr EF.he¡È 0 {r(4f'{ ['É r rr: li o,r i l .: it.r)r)tiu Fiut È ú. (i4ÉF åpat:t¡. l.Ji\HS llJtji!-iliiitÌÉ (1..4i
| ¡ r:trof:tÈ tt 1.1Ër' tjritr. 
.gi)
"i rt lÈ: f r. oli)r¡.r nirljtE tÈ ú ill9i 3rde¡ite 0.00SF Sp.od(nÈnç 0 (14flr HA';+ 0 e,l|.I3 Hæ- 0. ti{r
-':. :,r Lt i,-,'i . Ltr
: lf :i.iJ :,¿ iieple:ÌirÉ I t,l
il; r r{ rP ËlljrrirlitÊ c (i
::: v.ù., ñl frl:l; 0 t]llr1 ¡¡
:;: ' j:: rl r;,,:r:r.d:it i1.i:tI :l: i fi l'1. l, 
". 
-...-." 
- ;. .. _.,, ,,," . r.i,:)
F.'.ll,rLt i¡ 1,1¡ I¡1.1
q.l1t
{r í:j
,. 
-:;
¡t .0¡
a+n
).|4
+ tft
I fÌ
,i'ri
f {iir
{1. +íi
¡.. Ë:
l'! ll0
¡. _,¡
:l. dé
Ê. t'?
0.4r
:¿(il
f;i1
((!
ii0
ir. (1(
fi}
(¡,¡
ti0
ill,il lf fier e 0.0,)5i 5i irr{ ü.0¿io lotal !ï0.1i
PIc,,l(.i i0¡ ¡ãt¡
i','i ìll¡¡
{!. ir?
fil.¿tl
0x Ϳc
ei n¡
iìlr!J
t.'u
'ltn0
i'l¡!l
(etl
Êê05
-Ji.t\)
"!.iøt! .l'J
10.4 !
ú.3i
0. iìD
0.00
0
I
7.
0¡
itD
Éfr
li¡
ììp
Hi
Th
l{c
Af
l,l¡
(s
Ifi
llo
Hy
tll
ls
11t
ün
{rn
I1
ïn
Fi
l:,,,
AF
lis
FI
I',.
{:t
11a
.ci
c.
H!
FI
0r
9i
ïo
1,i't
l¿.t'j
1.0i
È. iô
?,L?
aþa
CiFí,J liow¡ iron {iìer ir.\(0Èl(F.R0Í
È r¡,r ì., lkt ll
f¡ìei{ l11 Eï?l ï¡|, , Fo¡ri,i q Ilolrli
9r0î
^t 
ltll
Ltiiu{
\ h r rlii I t-i ¡ i t..iLrl
i l( , l.ir. )à i i i.3!8
(ft¿,l{ ),ì l3 i Il,Ì
il¡rli9i13)i
(l{¿,10 (lil 
, 9i iêt,i
Hi¡rf.{
NaCi
þlaÈ504
fialt,nl
iJ;1FÈ(Ë:,;Ë)-?
\ at, LÌ,1
:cr , E
0 .0"Ì
! i:
5¡ :.r
¡!. i1
4 .l:Ll
ti¡
È. i1C
0. í1+
ti. (r(i
r¡. ûi,
:1.fl:
,¡ 
eø
t) 0r1
4+t
Qrrar | ¡ 4.59
loru¡dur 0, tlü
Zrrc¡n 0.0C
ul-I h0t I å.rP .r ô!
f,lbile ê?.81
Flr¡rth it r ?3 î''j
Leuc:t e {. ti0
!l¡rhrl ins þ .þ4
hal;Ðlhi.:iË tt fit
H¿l it r 0.00
[fiu'n¡t d: | ¡ 0:ùû
lii [,¡rbonrt r 0. ü0
Acm¡ i e 0.00
N¡.ìÉt¡il l1f ¡ t tlt
9rhen e 0.0t
Frrovskovite ø.00
( ilet,rç: illr 0..0È
IllùÍ,-=rúE 1?. ¡5
r¡J¡11a.-tontl e 0.00
HyperEt hr¡r li óI
t¡ ( i'ìr, Fa ) (.qi lI )i
' 
,a.ê. ir.]
(1'1g,Fe)5i0?
il.Js,Fe)l9iù4
FellFellll04
Irll4
ç¡T 1 ni
IrTic,flc
l¿TiCî
llUr:
l:9/Fíì,1ì'lF
5i0?( H10 )x
' t-rt
I E¡¿
L¿I.UJ
!rf1ll
. Feiü!
Lili¡\;.1,U¿,c
lll4r
t{êü-
[rii].gil irêtÉ 0.9r4
lfignet i t È 3. fâ
Chl'orìit e 0.00
0ìi'nne 0,00
Feoat i.le 0 00
Ilmenite 2 t?
fiut i ìe 0. 00
AÞãt it e 0 45
Fl usr-rt e 0. í+
t'yrile 0.0Ð
gideritË 0. üü
û0
(,tì
ii0
.!.
!i+
t0
,t0
ti(
tlù
ù{
';!iraph¡ne 0.0r)
lilc rt r ü.la(1
l'1¡rneEit e ¿ .00
i¡oduñu'ne ô .0i)
Hã4+ 0.00
. l]e0- {.00
0thers ø.gû
9i [e{ û.0S
lotrì 1C0.01
ll'ojrct i ln irrt Àûrcer, ihìl\Ðr
talÀt¡ ï ¡rlin Í tårrîÌ I ¡aran ffl f1.8(' tr¡ :: ?i lil ¿i.ft F-'l 5.¡.e.îìt: :5.t.l !ì :5.t0 i" 1i.2! !]t :i.35 Iii+ s:.3.4 Iri ii.t: ; . it :i lr1 ti.4:
' 6i.¡i,e..
¡ar¡n I p: I ¡ul
i)t z 5.i :i fl:¡
I'trl,.'it!
,ì f tlcit ,t
a.¿ 1.J .. ! 7a
li a, ,i' ¡r ¡1
IiPr¡i f]¡rn rl'cn i:1e: ¡ . \ùltÉllF . ñ';[
?än!'le: J!{::,:
,-lxrie
c inp
Tin,
l"rl
t1¡ |
i}0
li;r30
À!:tJ
¿triE;
1. !1
.,.cJ
l i.¡o
0,e4
iì fl{}
Q
';?
Dr
È1
ll
l-r
!1!'
l,r
¡L
TI,
ti:
|(¡
ìLi
l¡lc
HJ
0i
t{t
tlm
lln
il
ïri
PI
fLt
ÈF
l̡
i:l
['r[:
9i
HA
H3
0t
¡r
'i¡
t.(f
i .4"?
0. i)0
0.0(+
iI t0
3 (q
0 ù::
v 
':
ü.iro
--i.i1l
0 i't1
0.È0
J.--¡
11[\
00
riÉ
r. Ii]
0 .00
0t
00
t¡
llTJl $rner¡'l !ll f ForrLrl r il;ìe1,1
,7 tx
411 liephÊìine 0.'a¿J
líii i+i rl ii¡ 0. úf
Leuç i.t r 0. i,t
,lillt É û 0Ð
T¡so:ridit¡ li.(13
ljiì Cirbrnit É 0.0t)
At* ii ¡ I (il
!i I'¡¡ta:il ir¿r + i1ú
ilihttr 'i.15
llnort]lrt: î?.i,1
¡!0F,5:iÈ I1.:1
{,lolì¡stonite {.1}0
l]lpei 
",tht'fle 31 . 'i8
0l ivine (1.0g
ÍiCaSil icate e eÐ
Qu¡il;z L::
io¡unCiin 0. iJ';
C."lhoÈl¡!E Ê.1 l
l.{as¡Èt Íte 4. i5
Chromitt' Ê.Ð0
Sideri tr 0,t1ð
c. nl
((,i'hiåi!:3ù8
{li ,ri¡ )Él !lii-l!
I i{ã, i\ r ¡l¡:; i:-r
li'il{5tilì):
{Ìi-j, l' I \Ij,, : j. I E';{
üat!
:\irc.rU¡
i:,ciiLi,j
l¡1¡i l'!lJ
ia {fig , F¡ ì (î: iì ),1
(h-q,Fç;)Ê;ii
(H¡ 
,.Fe ltS iú4
rlaE5i04
tel iFel ÌlÌû4
!i iLlrl
h È;Li
' c..1 . ¡a
LJll¡irJ,:
l tu;
I ¡5 ( Fil4 )lF
îiti {liii)>r
I e::
LtLi.li
Fel03
LiAl(5i¡3)i
11c,l:
tiÈu-
F'erov:k oli t ¡' 0.ù0
t\Llt I lÊ 
'J - 
(rf
l]enlatile f. {tl
ilu:enlt¿ i.È1
S¡henr { .00
Ap¡t it¿ 0.ei
l.1Jdrathano 0.00
Fluor I t e r).0r]
Fyi tt I |t|cg
C¡lcite 0.i1,\
lla¡ne:i.te'0.ûû
.ipodunsne ø.0ü 0.ú0
0.00
0. (J(1
000
1q0. 4't
lie0+ .0 04
Hl[- 0. tê
0t hÉì-: q e0
Ei !rf [j.it0
'Ictai 1iì.0È
F ¡-r;1i:
01
l]tz
td+
.-' ta D1
È't ., f Il
i- ¿ò
t'r¡ic¡li¡¡r Il-"f ¡
¡ialtÈI ð,'cl'ls
l.r:l T pàrì:i :. li'i" I l¡i?1 ii
:,1 ¡r qi F! ,.¡ ql ¡¡r' .l :l il: j?.:l
El iL'iL üi 4i.{r cl .:l.ir tj't L1 t.-
9rl 3l.i¿ i'l 1¡.ì? irY 11.:1 Fl :!::
tithorr
¡i r'¡:ll ii
f-t Á A{
-, i:.:,1
: l l :.i.;i
Ð1t",{lir;:r lirn fil¡, !t'\004lll
rrrrið, lki'fl
ili li' lirltli hiretal 'dï ï Fo;nrul; !{¡1,:),
lfn0 ü. f:
".,'
í.; ii c. 
-ìÈ
'\ ,-,r -
li. iii i Col'Lrr,iiuí
(1.!i tii ¡ì thrrì¡?î
i,\_ !-
i.lá l'ir l,iÈpiûìrirÊ'
q i:! ló l{rli4nlil'lr
1.í4 lil Haliii
( it i\- l\a LJiillr"iir:'
1' ¡'ill l F
t,h
T:
'il¡
H3
0l
ls
|.lt
Cn
'I1
'in
F{
Ftr
Ar
Fr
Fì
l'¡
lc
5i
!p
ll!
t1¿
0t
:1
l. r¡õ:..,r I11.: i' :!)
, li¡rrr.1..1 ¡ r\j\
iioll¡;l;nlls {. t}0
H3Ferrl f,ere t.71
0l ivine ¿. $rl
!i[isr]ir¿rte 'É. ûuq
l'1ì9rì.t:.i Ê ç).71
. 
lhÎûritÐ ú.01
l1¡¡rf'r¡ A ¿\À
I lnerrit e 0.7S
t'ei¡vEll ovit e 4.00
ft,Lti le +. ê0
fipriit¡ l.ê5
tìsdraphrne ô.0C
FlLr¡i it e ß.0t
i'yr!t¿ 0.¿ù
tzlciie 11.(lt
ljagr'islte i}.00
Sldrrit Ê t.,41
'. i\ , :L r N L .l - : . i -/t- !rr1ìt.:r,l
' r¿ 41 14, ¡1\a
lNA,li / {ri l,;1, iUl
il:.ll
'rr¡ . 13r r¡ !J!-/,
\11g jltltÌ'!ri
{f¡,1¿ )ÈSi È¿
FellF¿liïÊü1
fi.llrt
r-lnt
Ll I I rri
l:r,rÊtlli'l
LA;UJ
L1iìil::uJl¿
tal_
it ?ú
l] ï.;
'tL:7
T¡t aì fra.0. 1,"
:1.¿
rì ¡;U4
(l(,1{a),ì)!::îú!
þ¡\
fi,â
ÐÈ
H3i,1+ 0.0t
1130- ö .0r
ûtheiEl o.((
SFodLl;Énä 0.û0
Gr eel'
FÀI iîl I Per-;rì
. --; .
F.^i..t i rn rrtr
li;rìk e¡ , Grcves
¡lr¡r I F¿riÍ ï ¡¡.ilr i i.ìf:,r:r l{
i: t.ii ft iî.(: iÌ;, ii.-;'it: ¿. :..
-. 
._- )i 
-'i :' ): - i'- -. : :.
: '. ::" r't t.. '- '.. '..r , : : : -. :
Ì::U l.i1iî liiÍ i:Ìs: ?.\iù lF ii._ll
r ÀiTil i É: .ii'1tç:
olÈ:; h:äs'¡ I ìI 'l' F,rrîr.L:â il,riell
Sltic r:.\r:
l'lir"l ù .'ì'1
|]al 3.'i0
flR¿| 1 .1
ülL:rtr li. ilt
'úottifi:illìl L i';
Zirc¡;, . ('. í'['
Uithrr:1':¿' :i -
¿ìi' r ¿: ù:
nncrll:l: Ì, r1 áî
Lr'rr itt 0.üi
E,d:rit¡ û (ìl)
lle¡he l:¡e . ;J 'J')(al ioph i l:it t ß ía+
!¡i it r E êiì.
ì ¡iÈn¡ i n:'. Ê r.ì':
iir [a r]t,:', r:: i.ìt
iit;rii t + (i-
iiÃiiËl r:11 ii ¡ ii Ù¿
ii llet ¡.;i ìrc¡, 0.01
Li!úF9lü9 . ri. Uìi
idoll¿;t¡tiit' f ú(
'rìj¡er,.i:hÈt.' 3.S'S
ü1¡r,i¡e (1. {)0
iliC¿$il;i:r:e 0.1)+
!ii.:net iie 0. ìÉ
ili,:r:t 
". 
i). ¿ltl
Hrr.ill It e 0. Êit
Iia;nLlÈ 0.Sì
Sphe;l¿ ú . ü(
leiovstrvit t 1i .00
FlLrt i1¡ 0.0{ì
Ar¡tiLe ü.¿¡
Hrdr'¡¡l:,re (l.lí;
Firtüritr '¡ 0Ù
FsLÍte ú.l}0
C¿rlc Í | e i).0+
l'1¡!re::.tr 0 . ü('
'il l¡!
iJ. JD
.i il
Q1
û1
àó
_-1i
¡;.
l:
J.Èi
c.ii
(1.l.:
ri.l"r
;i
ì!(
rif
lis
tir
l1J
ût
l.{I
Ir
Hm
il
T¡
NU
Hr
FI
ft
Cr
ti¡
5i
5F
ll¿
H¡
lr:
si
ïc
Êpcdui;tne l 0ß
ir:,J+ 0.00
11! i. ¡. E ¡ ll
5! Iiel 0.lf
-ici 
a Ì 100 . 0l
t'I Bl iii iÊr !rt:'
'¡h l'¡ ¡:
,.' .- t
P 1r t
':: -1.i1 Fl !r ':) ii:
i: 9.¿! tl 9.1'r :ì
irì i; il '.. -l ¿,1 . l;:.
ANEXO Û3
'"
-
"
-
: 
!:
*
-
t.;-
;i.1:
¡ i4
Lt?
{4q
t .0,¡
i.,?,1
fi, (.¡
'.i 
. 1¡ll {1
{1. t{j
i) . Ír)
,1.t)
r'0¡
l.tl
1ì È!;\
n. iÌ0
0.+0
!¡r 00
Ji L:
1ì ¡:
a^aatÍ¡ì
v:I
.r r.i
-, ¡,¡
C (L3rt i 0.liiI ColLrl¡rLr I i:i
, ¿¡lLuii \1 {1\
'-.lr llt l:Þt¡c I ¡.6t t:.liÂ:' ûliit€ '":i;1i ArÕIt r-,ri =' 'i.:iIi LFrLa ii € i:.!:::iE iir:lål ii É ) :;)!:r ll?ltJ¡r'!l:.:Ê i r:J1 L.l'ra ì ì:i
if. TlÈiriìdìtÈ 0 ïl
ii.. l1 :å;:rn¡tE' .J il'rA: írc¿lie il tl!i5 lirflÊtr!i I ii: a ü.91(q ì{ liataEr) ir:, il.0tlri tr.¡¡c',]É :l ¡r
l,Jr U¡ìlâsl6r'.i'.i 0. i,,'llq tqPiisthi'ne iJ lÎfll - 
'1irçr,t i' . '1.:C-i -¡iC¡!rliiriÈ ù.üiHt hrlrEl ri e ; .:!¡; r:...r|¡ i r¡H; Éi;ät;ii i ti
:: Ilfl:rlie I :iÌri SÊ|,eflq J. i'l¡i.î ier,:t:loviie i liNLi l\Lii i lt r rr'{: ¿--r i i^ ,i .1?
H! Hq'1ti¡h¡r t 0. ír.jFl -Flubrile I l;lFr F'¡ritE { i¡i
,:i Lålalii' ).';'iI'ta !'1¡ qrr 
=;i ¿ (l.l'r'5r i:JÌIìlc' 'l îr;Sr' lpçdLrt¡i:s I fi!5 
--¡Ar i lliùf u:i,- l: t!,ï[ lt'rõi: i òiS: -îr ÏÈ'I i1.0tic ïr,l ¡ l li)l iiÌ
i::* ìi:fil f;;: ì:ieI -! \.i;!i:Ê'J:.i.r:?:rfiili. ,t¡ìil{f
iiT 1{ ìl¡leÍ llin¡rai lT í Ë'¡1íl'(l;
30.3i 44.¿1
'¡.0i Lt¡
-,r 
'ì\ 'i ii
\ iii i f,l
il :¡ ,q t."l\ f I :\ i7
iithcn
;l ¿l.tt)lÁ .1 i',t. -'" 4Qtl l! Ji- 7 ^ ,.1.( rl r. ;1 li"l
pera[
l:_
liiJ irúì; iìtï t:i1:-!:\(ij;i¡¡l:: I.:l
:Jifli rr ^L-
li¡lth f;lr'lrrl üT l! ! c''r''ii
:û 11 ¡
(' 
. 
-ì: '.
¡. Ì.: li.
t ii Ìi!
(,.St l,:
üxide 'il il
ir irî !r. illi:l¡ .¡.7 4Ä1¿i3 14. t.l
r{iì1 î.l:ftil i ii
l-'rfûir ( ,1'l
i1 . i,:
,) jri:
: .r:
i .l,ì
::.:l
Ì . +i.l
: Ì:i
- 
¡l
i . Î,tli ii'
,,1 ßi\
f r:
,l t,l
{r. t,i1
I !)l
e. f,r
í:.il.
e.. (.f
.l.0')
it{t. ( 0
ii
Hq¡l
C:
il l:
In
.!i
ifl
P{
.t.r
r'lf
Ë1
i'i
Cc
llå
-ir!l
¡ï
;1It
il ihln:ri¡¡ i(ii. ÅÍ Îi
, ,lr oj:: l:¡n I ila
Nhlt:s"
ii'*;i;i Lî"'i11,, il''-ri''ut i',"¡i*iiiil i¡ i¿ i: ií ii ii', rì i' ii ¡i :;
ErÉÈri¡aÌáIÍ l1 lãiiì1frl !î q4 (,i:
q
'
l
Clll r.l:l.l 
_-rr;;r ::jÈ._!:\.úúSli!ìll.j i:li
.iLr,r ¡ i: Jt,_ ja
lii Í !i:ldr' tllr,et.,rl liï ll ir,ir:
il:,
i-f
r': llr
,1ì -
!lìir E
:'. lÈ !': 't|
'l 
, t ..,.: , \!
t':-f ,: iì ,ì -..
-l:¡ i à¡ ¿;;
B¡il {, !l ti;,¿
il:J ' ¡.1
' 
.':: t :;i:r ._, :r l: .l i ll,r.i: i.t, ¿'ii
G¡eet r'. |'rJle':tion lela
f;j.";¡:1¡'iii"¡;lr ii"'iji,ì È1"n,n,,r,, ti;,,^lilu'¡,',,t¡ì ii ii ¡: ii ¡i ti, lÉiigl iilj Èi; I:ilii'
l.. t
Iii
lo
l']!
,l:
r¡
il'i
ll,5!
Li
r.!l
Lr¡
i.c
$t
Fì + !.."
, -1".- ,';rrl,.T-,
ri.l,r 
-'ì ¡r i\./r3.:-rJ Sil 11.Êá
,ÀNEXO Û4
ili'l¡, llúrÍr ìr:ri {ilsr E:\,(]ifllFåF.ftOl]
r:rr l ¡ llrlf
i'lin¡i aì 0T I Fûr{Í1i l'ìúlËll
? !:
0. ù'lt r.l
;1 :l !ì
I .l¡
i ri.'
:t .al
0.{ì}
+ 3il
'). ù'l
tì. ili
iJ.!tl
'0. (r ü
û (:i
r.l:!
t0i .0q
îi
(1i
¿t(rl
.Ê,'
¿0
:i'/,
,1'l(rt
¡r
il4
.11
,;0
i!aJ
"rì::4
i.0
fi
:-j
!::
i\û
. 
(,t
:(i¡
,4î
.ir
,)0
. tt.
tll
.01
+,
6Ìl
l5
4î
a
1
ii
II
+
È,
0
0
â
(¡
il
+
0
trii
0u;: it r
i¡¡ ln,iurir
¿ll'IDn
[r' t hor ì asqÊlbif¡
Anott hit e
LeLult E\rriËllrÈg-1ì--:..: ì . ¿.
Ther¡.ii¡:tr:
A¿[ ri F
ll:111¡laeiìiÈa
l( litl,'.çll il¡
lJcllistoi,iir
liJp¡i9lher,e
illrvlre
|i:rJrÊt itÈ
CSro:¡iis
ìiÉffiÂt rlrÌlrt'nite
lir'h sr Ë
Fllri i l€'
Hr¡ìrãiiåi!
-Flu¡rrle
LÂtil:ilfã rEit ¡Éì¡,.,..r--
5¡c'l Lln¡r'e' l:!a+
l-i:iì-
0t h¿rsSi IÌè Í
'1 ¿t e i
'::!- at .::r lt1 l¿r L*i.: I .r \:rr a
¿1:n: I if i ¿¡ 7
ieËìl ! ,1! {l ¿;' nr.Fe0 ii .;r: [.4¡' rtrbk¡,r rl:Ì .ì ¡? ¿-
l.1rl ¡'r 14 4î i? Lrf;l ¿r,l ,\ r{ iJr.
r\li! rJ \. t tf ¡.tr¡::1 I ,1: \,ll J![it: (..i: t (rt T¡,ii::l? ù.;i 0 . i.r ¡i,:' ¿.
l(r
. iri
l,lc,
h,{t\l
t.-
C¡tU,
iì
Tr
. !'i' 
It.";,
' 1ri,
!rtIL
F,l.¡.-
n-.
ai
t._
rì¡Ittr
To
'_rr eÊnpliir ll p¡r:.' t È?l-iirtl t¡ 
-.0,\l- ¡O ¡¡ r!;
¿+i t! qr - T1 il nlii+ ô.f3 tr: î.C0 511
tlt h onir,rv¡s
ll lù ¡¡- a¿ .l
i4.,r'? r-jì 7t.i¿
-5 ilo l'ì
, .lrÐiÊctlon Il¡i¿
Tå:(êTI p:-:r'an ä ! iir: r
-l 51 El a ¡r ¡;-
iÉ.111 0t 99.5e tl5.. l¡ lr.
';lFi,i N¡ì'l; {r¡n. {iler !:\ÛÍiiUTÈi Fllll
HriE.¿ lilnÊr;l |AI;i F-1.r:¡r.:l:r$rii¡ i/i tl
1r ¡¡¡ ¡ t \
iLci_1 i.:l
l'l,ii t,.Liilrll 1:l. ¡S
i'ro.lrttiri lata
l,l:. ìl:ï' Crú!t:'"
;,ai:rri, 'i ¡rr¿n I :Ri3r Ï ¡rfr4 1,l? ir -'..(r: þl : ¿: t:¡ i?.1-r tl¡ !1.1É
:l 'll 3l.rri 0ì !:.J,1 i: ii.i.3 1l: ¡3.¡¡tt irl ?9.9ó trr -i.iÉ !p¡ -1 úé l) . 4.t"+
Êar an ", ratåfiLl ,\'.r¡ (:ì
Jd+ 'J.¿i li
¡ l:,i'lr,.aLrn (l i.
I -' r'_ r¡ ii 4Ll
," . 'lili_i{l Hrrol't hl i P c:¿
,1 r)
rìË l{epi¿ li;s g. ii
li li:nir-¡:ir ì,ll
ll: !l'.'¿:+:: i.¡: la 1r:I 1,1
iJ r,lol ì iii ¡¡:i i 
'i.rL)8.: hgpsr';t ir:ii li. Î/rnt - :rl.,..- rîi ¿^
È.. [tÌla!i]:r;r:s û. (rf
llf r,l:.n:¡1f¡ ) 1'1
Xi¡ [Ãr ¡ril e e (ll!n f €nål:: i ê ¡.+{
;';J Fl,.rL i l,: î.11r)3ñ ¿a:r.i. li t1:iii iq¡iriilÈiiÀÀ i¡Fl - ¡-ìr;¡r ilr ( 
"4t
La L:.lai.î e [. J(
,r¡ i{.¡nc.-: i ¡ iJ tlìþi 
-il'l€ i I: È t.t''Jr¡ :pùør.ifi¡:.t 0 tl,H: H3r'- (¡ . [,0
f: f¡u- 9 \; :
'it tlt he[ s ú.0{i
: t ¡l l.:ât V .l)
'I r lot¡ì 1ú0 . û(t
titirln
:- t1 l.
AIYEXO 05
!';'. ûíti iP ì,:1 ol
iif t:!,ìì ii Ì1, r -;t'- ii
iì ì .i1- !:;':a¡" !!
itf {' :ìlt.=:lq' ;j
i') t ¡l::¡;fI! siì i¿:t ii 3;ì: tpi :r:
;t) tt lÌ;.1Ê,r- .rj lii :l:-r,r;liJ 
¡j dl ír -ì l': - !r9 l DÂ li
;1 É :jÌ:Edt " cll ¿i ,) J iÌ ¡n! ¡u
ii i ;-rl¡,:f:¡rcl¡J ::
;t ú 'r i:!iìq " iì
ti l ;i.'::jirl ri ¿, I I i; :rL,ìÊ ji
;-j ¡ì J;l-:.rl,: [i -.t ; -:-.1ti,i-:Ét tl
ilil'ti ::'-r:ltqÈîîf i;i .,J i lLitr.:ir' - - 
'¡i :i iri ;'.:r;i.i;¡çr ¡'d
ii l- :l:l:r¡:iiöü ri'i !ìj ,t- .,!lriüi. Itl
,,1 :t ;:r;r;:i:,1 ! 
.:ï
:,i !' r:ll lilj¡;Ir' !i r'l :l ¡ l: t:! :.i
i: ,: ,:i ::.'ri- ar. tij /i r. l:: l:ir':::-:,i ,-: Tl Ï
ii, : r'.Ë. 
* ,::: 
.í
,jl 
.:':;'.'c:;":'¡ ij lii
iJ; r;:,i,;;- :r iÈ ll i r : ! 
"r; :'¡r.5'irr lu 'Ï i ' i. ii ll:iÌH ri ¡i ),
;; I s:rij:_j!l.rlq .ii ii.i
,1i ir ijir;li l:ira ç ;j i llI ::.,È,:¡ ' 
ð já ìl
l? Ì: ir
¡ -:-r;I uu 1ì 
L_l
0l iloi
ili rr-J:!
+¡_r;
:,i ;4 r tttÌ1
ì:lji¿
i-1t.
-Jlt ei.ìiii:::
:i,::Il:l
c i, :.iL i, .
i.-.i i
slli.r.l:-"''
!ìíüìrt ì!J'5i,ìjì:i
iiri:;rr,
i:l:- : -'
; iirr:;..,ì
ria¡:
: t -'J, ¡, . , -.
ì_::¡- .- 1:i¡i
:\iji.l, : t
1",: 
-: ',.1 L / ir,t
i;;ì
: r (,ll
'iI rr ¡l;"
¿r :r r::ì
(j tr !ìt¡ ri t )]¿^
:., lj i.1ãli
:; i¡ ;iirl
ii ij ¡t ì,
11¡ ¡ .ì-j ,i
,l ¡ i.j
;; 
.l
ú; i i: i:
;lì t a- a1
ì) t iL'll
ir i
h .!, . t ç. 
.r., .,. 
I3i1,,
:;tit :tt¡'tìrÃ
-_,: -t....j-j\:,... 
.r,., _j-,t i:.'r:,: i.jl:
. C]i'i,l l,lorn {rc""i ìi.lg: l:\0úll¡Jili.Rli
1AnÊ iâ: ..rHi3
0r:i¡ie !,iT l{ íslef llir¡er¿l UT ï Fùrn!ì:" riûl,lii
(',ri
¡,ì4
i1. it (,
l,-r:(
.I it1
ll ir
fi. i'û
ì. â1! ! .:,
Iiriì. ir\,
9i r 5iJ. ú6
!.;lÊ 4i:i: :t ?i Q 
- 
h:a:i: e.c0 ìr-1î
.ll!h .Å f! ,; 1l ç Co;,.,id.rn c ¿(' Èii:il¡¡ii 'i,ïË 'l,ii it ,,',f;:!il "li? t,r*¡t:li¡îi
¡i[ ,i,¡î +r¡i ci ni;:iil; irli ,,ll;itiiii;iii
'l!fl EiË ü;å lli *-"'r¡,ili: ? 1ì '¡ii¡lrr?ç5 t ii i lji i'; ;',e',.'iJiË; ï ùl ';.li::r[r?l¡ {i.01 Ê.,rÉ lJ; Nä;;ì;i;c;ii; 0.i,+ r,i::-;.i:
äi r-m,lÌi:ii $li t"',l:il!¡i
. (s ( Xitr-,rlic¡ íl 0¿ì iifiri
lå,,,r'l:i!¡li; ri ;; t¿(H',ie){Í;ir;;Lij llrreret hene t.0t (hq,FÃråi!i
'!ì '_ìlir:re i¿.óó ii{{:Érj¡t:rDat.- ItiCaSi li,:¿rr ¿ 0(1 ' ' i;irrj:i:i¡t tr¡5ae::tr Lf i fut:t¡:Ìj:i,.l
. tn ihi.:.; ls (. C: Lr.!l¿liiii |l11¡! ìi! lì 4rl . F:i'lrIl l)rflltr 2 ¡. i¡iìi¡
Ë? r,,o*,;ÈliÏi Ë üt '-i:ii;Ì{r Ârtris + 00 -'lii.ìêi A¡at:'.i 0 !¿ fìrlttc,iiil:i!r Hllràpfi¡re 0.0ii ;ij:it:lir
. ll I luortlë o.til C.iiit Fqrrt¡ ê 0i! F;r¡cr caiiiii i it cii¡ilt 
'Ê1l1ÈiiiË iÊt HÊit¡g 3!m.,:rnr 0 qî LiAl(5::il¡
"i h:ì+ c. [i i-:1.,,!: riËl- ;l Ctl ri¡ñ-0l Qih¡.r: ç (tlå 'iltli ro3 Ì8
Ërcieclion !¿ta!lal[eI- ßl ove..
?arìfi_ :l Falin :l pt;iÍ. i rlfaûì ,l
iT ,;l f: x] li É+ EÌ' -i! îì tr. lz !j
Ëiì :i¡ ii ï: ii É: ii, i¡.iå ¡: Ëi ir
CieÊt¡ï priin f
Ll .7i þt¿ -3ú.4i
,jÕ. ¡-í Ui il rttl
.1i3.94 !1 5!.77
fl1'*'tlz
Joi
.
t
'
t
-
-
:
:
t
-
 
{
r
l
-
'
'
o
-
(
r
-
-
t
r
ì
-
(
'
J
 
€
c
 
-
 
r
t
'
-
e
 
f
 
'
r
r
r
I
.
û
'
l
'
t
 
'
:
r
.
r
s
¡
l
r
-
-
 
l
.
J
(
-
ì
 
{
r
.
{
'
r
J
.
*
i
 
t
 
t
.
.
.
.
.
j
t
.
j
r
¡
 
!
(
¡
J
¡
 
Ú
i
i
.
i
:
-
 
l
.
¡
 
:
:
<
f
ñ
-
¡
,
 
.
-
-
.
 
_
!
.
þ
r
¡
(
:
r
r
 
ì
n
î
 
I
 
-
.
:
-
,
1
.
)
r
:
a
 
i
,
-
_
¿
,
i
 
)
'
 
¿
-
:
i
 
'
c
 
-
 
{
i
¡
l
'
O
'
'
¡
l
r
:
r
l
 
-
{
U
 
t
l
-
.
.
.
<
 
¿
É
ú
 
_
c
¡
f
:
ì
ü
r
_
i
r
_
-
¿
 
-
q
r
.
:
¡
Ê
-
.
 
r
.
<
¡
:
 
'
'
I
 
9
r
-
 
r
u
_
l
:
j
 
l
u
f
)
i
r
L
:
j
:
-
t
ú
 
-
.
-
-
'
 
-
.
g
:
i
¡
:
:
:
r
f
 
f
¡
t
 
¡
.
-
f
¡
)
'
o
"
:
¡
æ
E
i
i
i
:
 
!
'
]
i
,
r
e
'
,
_
_
 
È
 
-
-
C
F
 
,
:
r
)
<
r
-
¡
f
 
,
:
r
l
f
$
-
-
+
/
Þ
-
.
'
ì
ç
þ
-
-
r
	20150203074641
	20150203075950

Mais conteúdos dessa disciplina