Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS coNTRrBUtçAO À GEOLOG|A DE PARTE DA PORçÃO MERIDIONAL DO CRÁTON AMAZOITIICO: REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DISSERTAÇÃO DE Programa de Pós-Graduação em MESTRADO Mineralogia e Petrologia SÃO PAULO 1994 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEoclÊrucIRs coNTRtBUtçAo À cEoLooA DE eARTE DApoRçÃo MERtDtoNAL Do cnÁroN AuAzôntco: REGIÃo Do RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DrssERTeçÄo DE MESTRADo colvrtssÃo JuLGADORA nomg ast Jotrann Flans Darriel SchoræherPresidente: EraminadoreE: Mario Cesar Heredia de Figueiredo n&nro Machado SAO PAULO 1994 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS coNTRrBUlÇÃo À cEoLoGrA DE PARTE DA PORçÃO MERIDTONAL DO CRÁTON AM AZONTCO: REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DISSERTAÇÃO DE Programa de Pós-Graduação em T tlse '. ( " MESTRADO Ti:-.Y' \". Mineralogia e Petrologia DEDALUS -Acervo - lGC //il/il//äil//til/ililtililäili/tiliilt//ililtil/il/til//ilil -) .) ) ol .j: SÃO PAULO 1994 309000051 79 Dadico a meu pai Plácido Pinto de lulatos (n Memórian), qua þi para mim, o melhor eremplo de honradez e dignidade. Tento seguir o seu eremplo AGRADECIMENTOS Desejo expressar os siflce¡os agradecimentos àqueles que,di¡eta ou indi¡stsmerlte cõntribuiram pare e realizaçao ãeste ttuuuuio. ðo¡rtudo, ¡rãopoderia omitir aleuml pesso¿rs e Instituiçôes r sl*, sinJo-me especiarmente grato:Ao prof. Dr, Joharur Hans Daniel -schorschcr ¿"'o-"purt nsrito dcMincralogia e petrologia do Instituto de Geociências ¿o unive¡si¿ãïJ, seo p*olo,pele orienteçäo cnr todss ss fa.ses clesto Dissertação, nos trabqlhos tcnraticos e dec_Ùnpo e oonsecuçåo ¿¿5 ¿¡lÁli-*es qulmicas efetuadas na Universirtade rleHamburgo, Alemenha. A minha esposa Tâ¡ria e aos meus filhos J'ly'Arura e Danier pelacompreenstio e a¡roio nos montentos nrais dilicçis A Professora-ArdaBe¿triz de Figueuedo, ex-coordenarlora de Ensino dePós-Graduação da LTFMT, pelo apoio *,'rîJ¿**t" ;p**;";;i'd" "uo,po *estfmulos so desenvolvimento de Dissenaçao. . À Empresa Mafogrossens, a*'Vtir*r"ção (METAMAT) na pessôa doGeol' Antomo Joåo paes ãe Barros, ex-Di¡etoi Técnico; * rorz'Ruqo, soares,motorista, pelo apoio Ïut -"ul e logístico dura¡rt€ a.s eta¡ras de campo.Ao prof. saratier A. Araújo e aos ãrunos do Ëurso a, cËoiogru da uFMT,Michaelson A.s. Lua Manoer c. cästs, wirro" Thibes pira¡ú Jt.; È-dî;s, v Grippe srue silva oliveira (secretária do Departarnento de.Geologra Geral (UFMT), peracolaboraçãonoshabalhoscnvolvendoinfo.*utir", desenh;s. - \- . Aos mcus grurdes omigos profs. Amarildo salinaRuiz e Nérson Ma¡inhode oliveira pela leitura *e'ts, co,,çção de parte do texto e cstünulo 'os ¡ìronrentosmais importanfes. Aos demais coregas do Departamento de Recursos Minerais e GeorogiaGeral d¿ UFMT: Alteredo o. cutrim," elu",o p. euadros, Antod; B. vecchiato,Aquiles Lazan*o' clévcrson cabrar, Gérson s. saes, Jayme A D. Leie,' Joaquim Goulart Jr., José da silva Luz, José Domingues co¿¿i Émro,- rr¿rn" ztiaAsuiff souza' Rica¡do.K. wgska, saiyid N. Raza" seraûm c. Melo e z*rcwiasMayal Filho pclo estfmulo a mrm dispensa<lo. A Profa. Dra. Raqusl euadros de 'FMT pera leitura atenta" correções depute do texto e incentivos. À Profa' Dra' Jacinta Enzwe'er e simone A. Leite, responsáver peloL*.oratólo de Geoqurrnica do uNICAMp L estográrþ respectivamente, pcracolaboreção çm tra,balhos labomtoriais, Ao prof' Dr' .Bernardino R. Figueiredo, Diretor do DGM/'NICAM'polas facilidades de kabalho amim proporJo"ua*i"r" uqo.tu rnrtiìoi;ão.Ao prof. José_ca¡los ¿i .qoo¿a, ex-Dtetor ä l,;*;;ä ciênciasExatss e da Tcrra - IcETiuFMT pcro apoiá **r¡ul durante oro ¿* etapas delaboratório. I Ì 1 I) Aos funciontí¡rios da Seção de Laminaçäo do IG-USp e do Departamento de Recursos Minerais da UFMT, pela excelente qualidade das seçðes delgadas. À todos os colegas ae pOs-Craduaçao do lC-USp, especiahãnte Ivanir Luchesi, Caetano Julia¡d, Jayme Presser, Gia¡ura Garda e Mody Torres, pela rnizadç a mim demonstrada. Ao amigo Howard Peter K. Davies pela inestimável qluda du¡a¡rte as etapas de laboratório. Ao Prof. Dr. Dhüûni Sunda¡an da UFMT pela leitura denta' crfticas e zugestões. Ao Conselho Nacional de Descnvolvimcnto Õientífico e Tccnológico - cNPq. pela concessão de uma pequena parte dos recl¡rsos necessários ao desenvolyimenùo da primeira etapa de campo (Processo 40j600/87). A todos aqueles que furcentivaranr e criticsraûr (corætrutivamente) o meu tr¿balho, deixo os meus melhores agradccirnentos. RASLIMO ge.orógico eretuado na escara t'tt ååïåät:.fftuiH i-" ;îî'iîÍî o;""T"ää:"il*;Ahqu' municipio de Porto Esperidião, sudoosto do Estado do Mato c.o"sã. Á. ¿íroa do estudo apresenta três unidades-geomorfológicas assim dirtribuldas: e p;il.ì;; é forma¿apela serra do santa Ba¡bar¿ ondo ooorromãxtensas "cuestas,, e cotas ao redor de L000m; na segunda säo dest:ac¿das as serras Alinhadas. representando o relevo dobrado, com cotas ds até 800 m; € a torcoira, ondo ooorrs úm rolovo arrasado (ootas de aproxirnadamente 350 m) e constitui.a superflcie cristalina d; c";ñé. :- r*orógicos: comprexo *.,.*uå,1å'åT"Hffk"1;dt'A:Ín,l;,iä.ïil"îjïfr"; Intrusivas Associadas; o coberturas de platafirrma. Looalmente, oi "on¡unto*litoestratþúficos são ¡ssin¡ constituídos: a) complexo Metu¡rórfico ã" nìt" Guaporé, representado, entre outros, por gpaisses tonaiítioo-trondhjemíticos p"iutu*ino.o.trgu.?Tgs¡ b) seqriência vulcano-seclimcntar do Rio Alegre e fitrusivJs Associadas, subdividida em trôs coniunros.principais: Formaçäo Miniuro,;;;;"';or rochas vulcânicas básicas metamorfrz¿dä* n" ili.ir*iGTistos verdes; Formacão sa¡rt¿ lsabel, o-onstitulda por roohas wlcânicas o piroolásticas de oomposiçã.o inteñããir6ria a ácida(lavars c tufos de composiçåo riolltico/clacfticos); e "ror*ucao - sao ruui*o. caractorizada por rochas metassodimentares olásticas, químicuìilãiãñlõ*lásticas. direrencìados gábricos u ."*unff,,""l"ili',".*liläiiì"*åiîi"'ff"i*"åHlj:î; fácies dos xistos verdes. Elzu¡ distribuem-se nas porções central e leste cla áreqfisioamonte soparadas pora sorra.sa¡¡o ¿s Aguapoí.' Á¡n¿u no *o;;;ã; oriontal,ocone um batólito rnorøogtunltico denominaào Gronito-Gnaisre 'sa¡lta Hele.a,provavelmente de idade meso-proterozóic¿. o metamorfismo regional quì ui"tou "***unidades, possui caracùoristicas barrovianas, com possivel idod-;¿--Ag";;;. seqüênciavuroa¡¡o-sediru.n,''To'H,îåi:åîï"i'"i:iffi 'f::îîffi -îlïiî:,,tJmetab¡isicas a met¿-intermediárias possuem õa¡acterísticas *u-"rc"rì""., '*rndo gu" ostermos efusivos r*p-res€nta¡n litotipos de fundo ocpânico g*roao* ** uä.¡ãì-¿, ,"t o-arco. As rochas ofusivas spr€Eentam arteraçöos mineraägioas trpi"as' Jã-pro"os.os aloquimicos/hidrotermais/met¡ssomáticos pré,metarnórfi.os' do i¡ro efiåotizaçao, espilitizaçäo e subordinadamonte carbonatação e soricitização, ¡ni"rpruiuJu* "ornoalterações ds fi.¡ndo oceânico. As rochas máfico-ult¡a¡rr¿i¡.* inrrü*i"ãr exibem i-1:liç:Y:tj:T:îaçäo toloiítica, com anomatias de Cobre, Z¡n"o, cromio u'ñiçur qu"rnotcam sçu possível potencial metalogenético. llt ABSTRACT This work is the result of geological mapping ín the t: lg0jg00 so-ale, covoring nn area oî 2zo km2 in the Rio Âleþ re"gior\ rårïofuperidiaoDistrict, Mato Grosso State. a"ûd disrr¡buted in m. rorro*i,,gh,nïinî1" ìhitîÍ;,i"î,Ëi:ilffi1i'î;TJi"ï"#ïffi B¡i¡barq whero oxterxive "cuestãs', occur, with altitude of about r.ooó m;-tr,e second is comumently known as Serras Alinhadas with about 800 m of altitude aná the third one with low roliof of 350 m a¡rd constitutos tho superficie cristalina ao cuaporJ. na¡nod Arro Guaporé **"*ffn,j'*åä*i:f ff' rffi'J*h'ff*å1,,iiAssociated Inkusions and platfonn coverË, - Locolly, these units ore represented by associations of tonalitic-trondhjemític and peraluminous arohean gr,"i.J"*; volcano- sedimentary sequences of'archãm origins, iuu<t¡v¡¿"d into three jLincipai'*uu-unitr: Minouro Fomratirrn, with basic volca¡¡iirocks, metamorphossd in tl¡e greunr"hi.t fu"iu"; sqtlolbLÞtllgurglir¡l with intennediare and acid lavas nnd pyroclast-io roc[s; anu stpFaÞiano Formation, charaoterized by metassedimentar¡r rooks, -chemical metasedimerits a¡rd motnvoloa¡loclastic racks, The intrusive rocks constitute differenLiatsd gabbroic to serpentinitic conplexes with cunu¡lus textures, r'etarnorphosed in the "greenschist facies._They oocur in the oont¡al and oastem parts of the aräa, ."f**J uf tho senaSalto do Aguapcl. Still in castorn part of thi area ocol¡r a monzågranitic batholith of regional dimonsion and middle Proterozoic minimum age, named Salta Holena Gra¡ritic-Gneiss' The Platformal covers .ere represented"by the q"urt"¡ii", p"ritic andconglomoratic metasediments.. oj the fuirapei Grouþ. rde principJl regional metamorphism wich affected all these units haà ba¡rovian medium to upper greenschistfacies characterístics a¡ld a post-Aguapol age. intrusive rooks or the Rio *"f--".."!',i'',i'*'#,:ï'*,ii,ffi,JJ':ffiî:,"j',:1,îji. i3 metaba-qic and tha metaintcrmoclíale rocks, where the efülsives represent anJ ã"ean-¡oor :illïT.T! io¡-e groblblV, of rhe back.arc basin rypo. They o:rfribit mineralogicalBll€mtlon typlçtl of pré-utetarnoryhic allochenlicalflidrotemlaVmetassorrntio procesÉ ¡1ch as epidotization, spilitization a¡rd subordin¿te carbon¿tization a¡11 sericiùzation,interpreted as of ocezur-floor origins. The intrusive mafic and ultamafic rocks, gaurros and serpentinitos, with curnului t'xtur€s, shows tholeiitic ovolution- cãppor, zin", clu'o¡¡¡iun¡ and nickel ano¡¡ulies ir¡ the inhusive complexes rr" nretaìtoËnetioally sþilioant. tv luorce AGRADECIMENTOS ..........................iRESUMO ..,'.,''...,'....'...u1iqïRl9l . . ivIndice de liqq* ..........vüIndice de Tabelas .............ixIndice de Fotograûas ............................x Indice de Fotomicrografias ...... . cAPÍTULor-INînooucno...........'..'...''.,,'..'' I.l - Considerações Preliminarcs ............. .................01I.2 - Objetivos .................. .................03I.3 - Localização e Acessos ..................05 L4 - Métodos de Trabalho ..................07 I.4.1 - PesquisaBibliográfica .................. .........08 f { J - llte+retação Fotogeológica .......... .........0sL4.3 - 1ïübalhos de Compo -1.4.4 - Trabalhos LaboratoriaiscApfä;'o iiî;;;ruçÃ.o Do coNrßcrM'ñîo C'ör-óäiäo*À tt . REGrÄO SrporsTE DE MATO GROSSO .........t2cApiTULO rII - cEoLocIA REcICINAL .............. ...............22 cApiTULO lV - GEOLOGIA LOCAL ................27IV.l - Aspectos Geomorfológicos da Á¡ea .........27 It.z - Aspectos Gsrais do Mapeamento Gsológico ,. ...........,..¡fIV.3 - Estraligrafro .........,........ .........................f4 Iy.3.l - Complexo Metenrórfi,co do Alto Guaporé .....,.,.,.........XIv.3.2 ' seqrlência vurca¡ro-sediment¿r do Rio Aregre e IntrusivasAssociadas '...',....,.,,....'...38IV.3.3 - G¡a¡rito-Gnaisse Sanla Hele¡ra .............41 ry 1.1 - _Grupo Aguapeí ................. ....................42 _ . -fll l -_Formação Guaporé .......43CAPITLILO V - PETROGRAFIA ....,..., ..,.,.,..,..........45 _V.l - Complexo Metsmórñco do Alto Guaporé ......................46 V.2 - Seqüência Vulcano-sedimentar do Rio Rl"gr. V.2.a - Metabasaltos .................51V.z.b - Metadaci¡os, Metariolibos e piroclástica .......-..-..........5EY.2.c - Xistos, Metacherts e FormaçõesFerríferas Ba¡rdadas.....................ól V.3 - Intrusivss Má"fi.cqs e Ult¡amrificas Metamorfieadas...............,...............ó5 V.3.c - Granito-Cnaisse Sant¿ Helena T, INDICE DE FIGURAS Fie. Ol - Mopo de ¡66nliznçðo e Vias dc Acesso ..............,............06 Fig.02 - Esboço Geológico do Sudoeste de Mato Grosso, segundo FIGIIEIREDO er. al. (1974). ....................25 Fig.03 - Esboço Geológico daFolha sD-21-cuIABA, segundo eARROs et. al. (1982). .........,..............?ÁFlg.t{ - Mapa de Compartinrentaçõo Geomorfológice do Estado d; M;; Grosso segundo LEITE (19S9). .................30 Iieo: - Mapa de Aflo¡amentos ............................33Fig.06 ' Quad¡o comparativo das colunas Estratrgráficas do p¡é-cambria¡ro no Sudoestc de Mato Grosso ......................35 Ilg.OZ - Esboço Geológico daRegião do Rio Alegre .......... ...........44 Iie 99 - DiagramaI(lO +Na,O X (KrO(KrO + ñazO))*t0a (HUGHES, 1s731..fi2 ItgOS - DiogramaAbù X TiOr(PEARCE, 1982).....:........... ...........: ..........82Fig.l0 - DiagramaFeO.jTio, X Al¡O¡ X MgO (JENSEN, 197ó)pare roclras efusivas do Rio Alegre. ....................8JFig.ll - DiagramaAFM (IRVINE ¿ SARACAR, tgTt)pararochas efusivas do Rio Alegre. ..........g3Fig.l2 - Diagrama NæO +FO X SiG (IRVINE&BARACAR, 1976) aplicado às rochas efusivas. .........................E6 Fig.l3 - DiagranaZr/TiOz X SiCI (WINCIIESTER & FLOYD, t977) pia rochas efrrsivrrs ................. ...........................g6 Fig.l4 - Diograma Ti x cr(pEARcE, I975)pararochasvurcâ'ricasdo o Rio Alegre .^......87Fig.I5 - DiagramaV X Till000 (SHERVAIS, l9E2)pararochas eå-trusivas do Rio Alegre.. ............................g7Fb.l6 - Padröes de variaçäo de Elemenros compatíveis e Incompatíveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNñ, tets¡ p"r"ro.h*, metabåsicas .'.'.'',..'...'..'.'..,....,Eg Fig 17 - Padrões de variação de Elementos compatfveis e Incompatlveis incluindoETR (TAYLOR & McLENNñ, 1985) paraumarocha, urtermediária a meta-ácida. ......,...................gg Fig' l8 - Padrões de variação de Elemontos compatíveis e Incompatlveis inoluindo ETR (TAYLOR & MoLENNAN, 1985) parorochas metassedimelrtsres clásticss e quínúcas e meüavulcanoclásticas ...............90 Fig.19 - DiagramaAFM (IRVINE e BARAGAR" l97l) pararochasintrusivas ..............:..'.... ........,..90 Fig.20 - Psdrões de Variação de Elementos Conrpatíveis e lncompatlveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado às rochas gábricas .....................94 Fig.2l - Pad¡ões de Variação de Elementos Compatíveis e Incompatfveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, l9E5) pare rochas serpentinlticas .......................97 Fig.22 - Padrões de Væiaçâo de Elernentos Compdfveis e Incompatíveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado aos diques mrifi.cos ,...,..,...,.,..... ..,.,.,...,...,,.........97 vlll Tabela 0l Tabela 02 Tabela 03 Tabela 04 Tabsls 05 Tabela 06 Tabela 07 Tabela 08 Tabela 09 Tabela l0 INDICE DE TABELAS - Análises modais de metsbasaltos ................. .......,....,.57 - Análiscs modais de vulcanitos acidos e piroclástica .......................... 60 - Analises modais de xistos, metåchefls c BIFs. .....,.......64 - furálises modnis de gabros e ultramafilos ....................71 - A¡rúlises modais da granitóides .......,.....73 - Análises químicas de rochas mstabásicas e mela-acidas ....................79 - Ar¡alises químicas de rochas metassedimentsres clasticas e qulmicas (BIFs) e metavulca¡roclásùicas (tufos e tufitos) ....................9I - Análises quinúcas de metagabros ................... ....,..,....93 - Analises químicas de metaperidotitos .............. ........,..96 - Analises químicas de diques metabásicos ....................9g tx lnorcn DE ForocR.A.FIAs Foto 0l - Paralelismo do relevo dobrado da Serra Selto do Aguapeí ....................28 Foto 02 - Modo de ocorrência de granitóides no vale do Rio Alegre ....................40 Foto 03 - Aspecto geral da ocorrência de gnaisses do Complexo Metanór- fico Alto Guaporé ................48Foto 04 - Aflorsmento de metobasslto no Rio fuuopel ..,,..,..,........52 Foto 05 - AJloramento de dique de diabasio naFazenda do Japonês ....................53 Foto 06 - Out¡o aspecto do dique enfocado na foto 05 ........................................53 Foùo 07 - Afloramento de Formação Ferrífera Bandada da Fazenda Nossa Senhora Aparecida ..,..........62 Foto 08 - Detalhe daFotografra 07 ................. ..........62 Foüo 09 - Aspecto Geral do aflo¡amento de serpentinito ................68 Foto l0 - Deta¡he do afloranento retratado na foto 09 .......................................-.68 Fotomicrogralia Fotonricrografia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomiorogra.fia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomicrogralia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomiorografia Fotomicrografia Fotomicrogrolio Fotomicrografia Fotomiuografia Fotonricrografio INDICE DE FOTOMICROGRAFIAS 0l - Gnaisse do Complexo Metamórfico Alto Guoporé .......".....49 02 - Biotito-Gnaisse bandqdo ........,......... ............49 03 - Metabasalto com textura blastoporfi¡Itica ...........................55 04 - Quutzo-metsbasalt,o com foliação incipiente .....,............... 56 05 - Preenchimento de fratura com epidoto em metsbasalto duU¡údado Milrou¡o .....;...........56 06 - Metalufo lítico com fragmentos lapili .................................59 07 - Detalhe da fotomicrografia anterior .............5g 08 - Formação Fer¡fferaBa¡rdada............... .........63 09 - Metatutito da S.V.S. rlo Rio Alegre .......................,....,.......ó3 l0 - Metadiabásio intrusivo na SeqüênciaV.S. do Rio Alegre ......... .......67 I I - Textura cumulática. com foliaçðo incipienk (NP) em metaperidotito .................,,.......69 12 - Textura cumulfuica com foliação incipiente (NX) em metaperidotito .........................69 13 - Textura cumulática cm metaperidotito (l.Ip) .. ..... .. ..........70 14 - Textura cu¡nulÉ¡tica em meteperidotito (NX) ..........,..........70 I 5 - Te$wa isótropa no Granitóide Santa Helena ....................? 4 16 - Evidências de recuperaçâp/recristqlização nos quarteitos Aguapef ....................76 l7 - Recristalização parcial de quartzo em mela-ruditos cataclústicos do Grupo fuuapeí .....................76 xl CAPÍTUI.0 I I.1 coNsrDERAÇÕes pRnun¿INARES A óreo dests tf'bolho citu*-so ne porçðo meridional do c-róronAmazônicq distando aproximadamcnt,e iOò m e sul ds cirtad. ¿. pontcs cLacerda e ce¡ca dc 50 km darinha ¿" rrorrr"ta "om aReprrbricaBorivia¡ra O Estado do Maùo Grosso desde o -infci" ¿. *-."lonizaçll,o,ca¡acterizou-sÊ pof 11 intenss cobcrturo vÊg:târ, estsndcndo,se por toda I pûftcücrriÙorial comprcendida pelo Amazônia îcgat desta unidad' Fede¡ativa.Natura'nsnre' clentro ,esse quadro, o ¿"rrn ootui.cnto da pesquisa de ¡ecursosnaturais e do conhecimento georógico niro e¡am farrorecidos, ;;;".pú;" os rnvioscs¡nin,ros t,cistÊ¡rtss, nuo pcrmitram or øpiio, desloca¡nontos entrc os núcleospopulacionais' ofcrccendo grandes dificurriJes ndwais, ossociados às distårciasdos principais centros comé¡cio-industri* ã"iø" Nos a¡ros 70, alguns fato¡os ,favorecera¡n ò reatização dehabalhos geológicos ry ".oro, " .oìon*çao oriundo ¿o "u-*ãrrtc do pars, aabe¡trua dc merhores vias dc Írcesso Ê " a*p"*uiu¿ade de imageamclrros e ourrosprodutos de senso¡es ¡Êfirôrô( ..,^r- ,-^-^i^^,iqp* o" "u*;1ruï i,ii"ffi',"iiiï"ffiHî"¿"ä:ffi"ï;iregrflo. o Projcto AIto G.aporé a-co-prrtrii do pesquise dc Rccursos Minerais(FICUEIREDO er al. ,zi¡. foi *, d;;l;"ciros, rendo mapeado a regiåocompreendida desde o meridia¡ro 570 w. ci. ¿¿ a f¡onteira "om "ãouriq ,rnescale I : 500'000. Nesse habarho, os 'utorös objetivaram , ";ut"rir^ção rito-estrutural o que resultou no^elaboração do primeiro mapa geológico regonal dozudocste do Estarlo de Mdo Grosso fi,ie 0a. - "*+gt et al. (1982), apresenraram o ¡cs,uLado dos rrabalhosPt::"9:*9nro geológico desenvorv¡ã"r o;i; projeùo RADAMBRASTL, ForhasD-21 .UIABÁ em e*.Js t : 1.000.000 quã *uo pûrrÊ ds região zudoeste doEstado de Mato Grosso. Nos t¡abarhos supra-rnencionaaos, s¿r¡D cnfätizådas a natufezådos principais liùotipos que- oco¡rem na região inclusa no contexto geotect^nicodenominado "cráton Arnozôruco" na suo út;* meridionar, que georógicamente,slb representarlos por associações gn"ir#o-;;dfticas, granitóides de eu."xia, anfibolitos, seqüências vulcuro-sedimentorcs, raros granulitos e ûinds cobert*rasplúaformais de idade protcrozóica A escolh¿ de uma área desto coflle)do geológico (Frg. 0l),devcu-se principalmente às oco¡rências de ouro, cob¡e e niquet exisLnæsìa regiøoc pela carência de trsbalhos gcológicos quc caroctrriza ùodo Ëshdo de Mato Grosso,ondc os r¡abalhos mais sismples, øtn*t-* conhibuições significdivûs, ãào o ,*carálcr pioneiro e fundamental. Na porção meridional do Cráton Amazônico, o ouro começou ascr explorodo pelos portugucses dosdo o ùilcio do sécuro xvII, prossegurndo até oi¡rIcio do século xIX. Até o ano dc t99r, a Mineração Ma¡rd.i do Grupo RTZ (RioThlo Zinc Ltd.) cxtraiu ouro e cobrc na região de fuapuranga, a"r;Jo ,rr.u ¿,100 km a leste do Rio Alegre, mineratrzaçao também inserida em *m conkxtogeológico-gcotcctônico muit. semcrha¡rte so cncontrado na óres estudada I.2 - Objetivor A supenmposiçõo de e-Ên¿os lrctono_magmfticos, metamó¡ficos e metalogenéticos que se desenvolver¿rm em torJa a porção meridional do cráton Amaztlnico, com o Estsdo dc Mato Grosso sendo o segundo maior produtor de oruo do pols e o prirneiro no produçõo de diamo¡rtcg, entrÉ outros, ovalivnm a impodåncia dos conhscimentos de seus aspectos geológicos gerais e stas particularidades. Tendo em vista essa premiss4 procurou-sc delimitar uma área que fosse representativa dessss cuacterlsticas, considerq¡rdo as limitações de trabslho impostas pelas drficuldades naturois quÉ um mapeancnto geológrco em regtões da Amazônia apresenta, tais como: baixa densidade dc afloramentos, pânùaros e rnalas intraræponfveis, associados à escassez de recursos materiais e de infra-estruturano desenvolvimento de um habalho acadêmico que ainda permitisse cstsbelecer umocaracterizaçðo adcquadodog eventos goológicos quo predominarem à época dc fonnação e deformação de scus conjuntos dc rochas. Foi cscolhida a árca do Rio Alegre (Frg. 0l) de cerca de 220 kmr de onde preexistiram registros sob¡e a ocorrência de conjuntos liølógicos trqueanos e proterozóicos e de mineraLzações de Au e Cu. O trabalho tanrbém visa pres'tæ uma cont¡ibuição à gcologia daquela rcgião enfocâ¡rdo sua constituição lilo-eslratigráfica e cslrutu¡al. De¡rl¡c os aspectos mais importarùes, pretrnde-se atingir os seguintes objetivos: o) Eloboraçõo dc um mopa geológrco de reconhecimento lito-egl¡aligráfico e ostrulu¡al ns escala I : 100.000 corn o detalhamento posslvel, consideradâs as dificuldades naturais da regjilo. b) caracterizaçðo lito-estratigráfica da ároa (conjuntos maiores) incluindo a identificaçåo e descnção detslhâda dos litotipos mapeados, grurito-gnráússicos met¡mórficos, supra-crustâis, oorpos intrusivos associados, bcm como das deformações principais a que foram submetidos. c) Estudos mineralógico-petrográficos e das microesl¡uturas presentes, dirigidos ò pelrogênesc dos associoções miflerais, bom como o rclacionamonto metamórfico-estrutural Êntrc ss rochos do cmbasonento e a seqrtência suprâ- crustal, considerad¿s ¿rs suâs dislribuiçöes espaciais. d) Estudos laboratoriais do quimisno de gnrpo de rochas selecionadas da scqüência vulcano-sedimentgr do Rio Alegre, com ênfase na associoção de rochas metovulcânicas (litoquírnica de elcmentos maiores € tcaços via Fluorescência de raios X seqrlencial auiom.ática e cspectrografia de Absorçârr Afôrnica). . e) ctacrenzação petrográfica e geoquímica preriminar das ¡ochas intrusivas måfi co-ultramáñcas da áreaI.3. Localizacõo e Acessos A á¡ea estudada está localizsda na partt srdocste do Estado de Mdo Grosso, árca ]imlt¡ofe Êntre os municlpios de po¡to Esperidião e pontes e Lacerd4 entre os pmalelos 15o43'l?" e l5o4g'14" S. e meridia¡ros 59004'09" e 59o15'00u w. Gr., com aproximodamente 220kmz Específicamente, situa.se dentro dos limihs da folha sD-21 CUIABÁ (ao milionesimo) clo encûrrg cartográfico inÌernacional (Tig. 0 t ). A distårcia aproximada de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, é de cerca de 4201<ÍL no sentido oeste. A principal conexão rodoviáris é a BR-070, pavimentada e com boa trafegabilidade. Ness4 percorrË-sô um trccho de aproximadamentc 350 km até os limites da Fazenda Adriana A partir clesse ponto, toma-se uma estf,ada vicinal com extensãô de aproximadamente 70 km âté a sede da FszendaMinowo, na firsrgrm dirsita do Rio Alegre. No contexto da áree mrpeadq a FszÊnde Minouro situs-se em zua e:rt¡slnidade noroeste. os deslocamentos irüÊrnos säo efetuados por es.harlas precárìas, interligardo as principais fazen¿tnq, com péssimas condições de trafegobilidade durantc o período chuvoso. Fr9.Ol MAPA DE LOòAL|ZAçÃO e VIAS DE ACESSO '\1 I ) rt'\ t. ,û + ,/ ('- \ \}T \ì¡ -\ 1""'-\þ-\ r llo \¡l !rañaa .'¡1..|l Qs6tro - -E ^"t Ø c0 t{v€r{ çors lcaoua p.Y¡Õtaå " i¡a tlrt-tdaaa .Cra.a. ¡ Raa ^¡ao ai aal{dc - "1' ,/ ocrÞrl9dc do Eopo redoyto'nc ao ..tCc da lcla ltcttc- DER AT-l$a ITCALA . l' 2.Ooo.OOO 2O O 20 ¡+Ofrb*-{-d I.4. Métodos de Trabalho seguintcs: Os métoclos de trabalho empregados nesto pesquisa fora¡n os l) Esludos bibtiogråficos regionais e temáticos sobrc a evoruçãopetrogenética de lerrenos granito-greenrton. bdtr.2) Trabalhos raboratoriais compreendendo interpretação de produtos desenso*s remotos TM-Landsa¡ *as bandl 3 e .{, de 02 de j'rho de lggl, no escaraampJiada de I : 250.0û0t mosaicos semicontroiarlos SLAR _Rr,lr"br*il;;lî;sD-zI-Y-c na escara I : 250-000 e rotogr"rra-.. rìreas (preto e Branco) efetuadaspela FAB/ttsAF na escara I : 60.000, ã" 1s67. constâram .ainda as anárisespetrográficas' confecção ,cre fotomicrografias, uráfise , irrærpr"t"ç-eo-ie ¿a¿osqujmicos e.elaboração furar da Dissertaçào. u.r.rrçors metoaorogc'aîeirecírrcas sâo desilritas nos Tespêctivos capítulos V e vI.3) Tlab.alhgs de campo efetuados em quâtro etapas. assim *l"y,rd*' agosro/8? (19 t*) j*lho/88'(r: aias), julho/89 (12 dias) e jutho,9'(10 dias)' totalizarclo 45 dias ror q*ir ior* ,otrt ¿o sn¡ostrâs e .a,osgeológicos. tr.4.1. Pesquisa Bibliogrófica , Foram efetuados inicialmente !3ufl rros,or,,"ug,oùadaregiãoil";,;;Ër";.å::ïiilå"iffi ;,".*":äffii;¡;1*o) e teriáricos,"r""i";;;;.î"r*o* crusrst e metarogenese pré- i Com,_u, ,*údg. espcclfica de execução das descnçðespetrográficas' a escorha cla bibriografi" r;;;',ä;recaiu sobre as obras classicas r'ogênero, que possuem matcnal descritivo f.artresrrurruasìp*"e*.*'minerarst*,-*.-,.**ñffiiå-iä.ifr"rri,ffi'^ilïi vERHoocEN (te60), lnr^TpR, (Ieru, *ilp"* (1s72), érnv irsz+¡.DEER er. ar (ls:,:-). RAMsAy çoù1. rírnorCpn (tntì. d,o*ä (re7e),BARD (teso) e MacKEMZTE,t ù. tlsizl,'"rr;rîu,ro.. I.4.2. Interprefaçõo Fotogeológico Os trabalhos laboratoriais com vistas à interpretação deprodutos de sensores femotos, precederam as etapas d.e canpo e constaran de umareinterpreração dwante o fechamento ¿o t *ir'ro. As imagens e.rristcntes da áre4sâo os proclut'os de sensores remotos orbitais e .re aeron¿ä ,rir;;*;, ImagensTM-Landsar' ba¡rdas 3 e 4, de ú2 de julho ¿r rssr, com ampliação aré l : 250.0(l(,;mosaico se¡niconholâdo de rad.ar ,ru ,r.J.u--t : 250.000 g"*r" so_zl_y.c);fotografias aereas FAB/IJSAF na *"¿" i ' io ooû, efetuadÀ ,* lçur, ê mapatopográfico na escala I : 100.ú00. Este ulfimo foi confecciorrJo ,* fnrf nrfoMinistério do Exército, com base n.as fotografias aereas FABTIiSAF.A base catográfica finai swgiu da inøgra.äÕ dos resultadosobtidos nos diversos proautos o"*¿orìrìensores orbitais e de aeronave,convertidos à escala I : lûû.0û0. os materiais referenciados neste tópico compreendem todo oacervo disponivel em termos de imageanento para.a fuea cstudia. il; ponto éimportanre sarienrm que boa parte dãsse -*riJ ¡¿ ,ria ,,,o p*rJo. --i; rrioo.,aprcsentadas nâo corrcspondem ao que s0 0bse¡va 'ïh '.,co,,, principarmentr io* refe¡entes à ocupaçöes antropicas reglstä"* ¿**t* os rútimos cinco anos.As imagens TM-Lardsaf praticånente "roiriror--r, ,ro rlnico subsÍdio 've'Ídadeiramente eficaz nos leva¡rtainonfo, ¿r rar-*or rrarurais tre caráler regronar. I.4,3. Trabalhos de Campo os trabarhos de campo iniciaram_se cm agosto de l9g7 e tiveramconrinuidade nos seguintcs períodos: aoovas¡or.o/gg e julho/g', perfazendo umûot¿l de 45 dias: Fo¡¿m descriror rspinor*ìrntos, .,om .oreu ¿e'"rnìsras paraË:iîrliï: å:#J" e rlados ""*t*r¡ì "-*igráncos n" "*"¿"'r-, rca.a.. .* j:T+J,;-ö'TË:i_if tril""'jtrHïîr#îåï,Hîi,",*ffi vrqnius' como tunrrém o d.esroeamento através cras partes alagadiças do interior dovale do Rio Alegre. A primeira etapa constou de reconhecimento geológico- regronarpreliminæ' com visitas a afloramentos ot*.ip*'r levantamento das vias de acessoe perfis regionais' com coreta ¿r u*ort *. Nas etapas zubseqüentes foram ;i,:i#:J.*s perfis p"rprndi.ut*o *lJ*,** regionais, com amostragem Das amoshas . selecionadas nârq fi-o ña*-^^'! åff ffi ï'-,i;'ö;'r'^d;";öä-ffi ":ffi ,'H"'å'iffi ::ï.; Destaca-se a grande dific'ldade de trabarho encontrada na áreamapeada em fiurçâo da baira dsnsi¿"i" ãrä"ramsntos, eqpêsso manto d.eintemperismo e inrensa _cobertu¡a vegetal t^ n** onde ocorre a seqüência J,Tåî:;i,HîiîåîHrffi,r*'o",.'ffi ,u^ro,.";;hb;;"';;*"n" 10 I.4.4. Trabalhos Laboratoriais os trabalhos de petrograña foram efetuados parcialmente na Unive¡sidade de Sâo P¿ulo e parcialmurte na Universidade Fçderal de Mato Grosso. Foram utilizados microscópios tipo DIALLTX (LBrrz) e para confecção tie fotomicrografias os do tþo sturdard Rp lzEiss) existentes nessas escolas e também o ZEISS-JENAPOL (U-TRIN) do lnstituro de Geociènciac da universidade Estadual de Cænpinas (LNICAIVIP). P¡¡ra ¿ c}assificação de ritotþos ortoderivarros, foi efetuada contâgem modnl çqnfpnn as técnicas descritas, em CHAYES (lg4g). Em média" foram contadrrs e analisados nas rochas equigranulares e inequigranularcs conl granulaçäo média a fin4 500 pontos por .seção delgada. A composição modal obtida foi representada em diagramas eAp convencionais de classificação STRECKEISEN ll97ó). A compos-içþ dos plagioo.lásios foi estimada através do método de RITTMANN, utilieando os diagramas reproduzidos por TRöGER(1979)' As rochas pmaderivadas foram nomeadas com base na classificação proposta por PETTIJOH}¡ ( 1975, pug. 2l l), acrescida do prefixo "meta" e algumas vezes utilizando-sc a classificaçäo de rochas metamó¡ficas de WINKLER llg?7). Os trabalhos laboratoriais referentes aos estud.os geoquímicos que inclulram análises por Absorção e por Fluorescência de raios x, eståo descritas no Capítulo VI deste trabalho. ll CÂPÌTUI,O TI EVOLUÇ.Ã,O DO CONHECIT\4ENTO GEOLóGrCO NA REcrã.o SUDOESTE DO EST.{DO DE MATO GROSSO os conhecimintos sobre a georogia da região zudoeste de Mato Grosso sobrer"ierârÌr" até meados do presente século, cle esparsos relatórios de viagcm que corrtinham tâo somenk clescrições sucintas sollre afloramentos cle rochas þeas e metamórñcas ocorrentes em regiöes adjacentes ao Rio Jaiuú e eventu-almente portadoras de alguma mineratizaçåo. Essa caracterÞação pioneira foi realizada por pesq'isariores desde o sro de 1g50, iniciadas pelo trabalho do conde FRANCIS de CASTELNAU (In CLNHA 19,43) onde aquele mrtor irsere o conjunto de rochas por ele encofltrado como parle de um ,'Embasamento Cristalino".. L-IINHA (1943) em e4pediçâo também pelo Rio Jarur--r e arljacências, descreve'uma ocorrência de cobre (malaquita emquartzo) em litologias tais como: hornblenda e clorita xistos deriva<los cle gabros" aflorando na regiao'ao Mor¡o do Cobre, prónmo à.localidade de porto Esperidião (MT). .AHLFELD (1946), AI{LFBLD & BRANISA' 1970 (apud CARNEIRO, 1985) descrevem no oriente boriviano, a conlinuidade do Embasanento Cristalino Brasileiro" cle idade ârqueana e constituftlo esse¡cialmente por orto e paragnal<ses associados a migmatitos, anfibolitos^ quarÞitos e intrusivas gradticas de idades pré-Paleozóicas. ALMEIDA (1964) estabeleceu a primeira coluna es.trdigråfica pæaareg¡ãa. os gnaisses, mica-xistos, anfibolitos e graniros das proximidades do Rio Jauru foram incluldos na ruridade regional mais antig4 por ele denominada "Complcxo Cristalino Brasilsiro u. VIEIRA (1965) considerou cm seu t¡abalho dc mapeamento geotógico da pætn centro-ocjclental do Estado de M¿o Grosso, os gnaisses e migmatitos do s'udoes[e matogrossense como parte integrante de uma seqùência denominada "complexo cristalino", de idade arqueana, sendo locaünente recoberta por basaltos de idadc mesozóica. t2 A LASA-Engenhc¡ic e prospecção em 1968 (In BARROS et. al. 1982) incluem "migmatitos e skarnitos" como litotþos constituintes clo complexo 'cristalino B¡asilei¡o de ALMEIDA (1964), ¡eferinclo-se a esse conjunto cle ràchas com a denominação de "Gnrpo Jatrrúu. Esses. autores ainda subdividirsm e csacterizaram ambientes de sedimentação das u¡idades do "Grupo Jar¡rr--I", fi.cando assim constituldas'. fdcies nerfüca, psarnltica" represenlada por nma seqüência quartzo-feldspátic4 ortoquartzitos, leptinitos e granitos; e þciu balial, pehltca" representada por anfibolitos" xistos e gnaisses. HASUI & ALMEIDA (1920) efetuaram estudos isotópicos em rochas grælticas int¡usivas da região do Rio Jauru e ci¡cunvizi¡hanças. Foram deþrmj-nadas vá¡ias idades I#A¡ e RblS¡ com gande dispersão de valores, indicsndo granitogênese com iclade ao redor de 1.500 Ma. As id.ades msis jovens encont¡adas formr correlacionaclas a eventos posteriores. Ah,IARAL (1974) alravés de estudos geocronológicos efetuados na reg¡ão utazônica estabelece a existência de três eventos tectono-metamórficos que se desenvolveræn no período compreendido ent¡e 1.900 t 100 Mâ, até o frm do Ciclo Brasiliâ¡lo. Fora¡n assim denominados 'do mais ontigo para o mais recente: Pataense (1.700-1.500 ÃfuL caraûnwaÃo po¡ extenso vulca¡risrno c cobertu¡a sedinrentar associad4 luladeirense (1 .útùt.zs0.luld, matnTesls¡rclo-se por intenso magmatisno grarítico e deformação clas coberturas 'para€nses"; Ronrlonienrc (1 .050-900 Ma), q'¡e teria sido responsál.el pela existência dos corpos graníticos circunscritos da Arnazônia lr,feridional. Em facs da carência de dados, o autor näo estalrelece em qual época teria ocorrido a consolirlação cratônic4 sa clurante, o Ciclo Transamazônico ou no Ciclo Brasiliano. 'FIGUEIREDO 6t al. (1974) no mapeamento geológico sislemálico dc pures dos Folhas sD-21 CUIAB¡., ss-zl coRtMBÁ. B sD-2û GUAPORÉ, propuserarn uma colu¡ra eslratþåfica pæa a região. Esta teve como base os trabalhos de ALMEIDA (1964) e VIEIRA (1965) e os dados do próprio mE)GamÊnto efetuado. o complexo: Ba*cal foi proposto como sendo constituído predominantementô por biotila-gneisses, com variação lateral para hornblenda- biotiùa gnaisses, alternando-se com xistos, quartzitos e leplinitos. Denomina¡am informalmente de "lntru.sivâs Brásico-Llltrabásicas", corpos þeos constituídos pelos seguintes litotipos: gabros, gabros anfibolitizador, anlibolitos, peridotitos e serprntinitos; e de "Rochas Gra¡ríticas", um conjunto intrusivo formado por corpos ellpticos/alongados conkndo .granitos 3â, 3b e tonalilos. Defini¡am aincla um eE esso pacote rnetassediments¡ clástico, de ambiente mo¡inho tran_sgressivo- . regressivo que recobre o complexo Basaf com o denominação dc ',unidade 6gnapef". Litoestratigraficâmente, subdir"idiram-no em três conjrurtos pnncipais: inferior,denalruezapsefltica"méc1io(pelltico)eguperior(psanltico). OLIVATTI & RIBEIRO FILHO (1976) efeùuaram ampla revisão dos conhecimentos obtidos no lnapeâmento georógico sisremátrco t""i;. p*l; CPRL'I nos domínios da Folha sD-zl LTUIABÁ e ci¡cunizinhanças, na qual conoordam irres'tritâmenLe com as. proposições geológicas apresentadas por FIGLJEIREDO et al. (1974), tambún reporrarlas por pADiLHA er al. (1974). ALIvÍEIDA (1978) sugerÊ a denominnção <le uCráton Amazônico'l para englobar as duas porçoes do Embasamento Metamórf,co ds região amszônice a Plataforma do Guaporé na parte meridional e o Escuclo das Guiara¡; na parte sete¡rtrional. Essas porções encontrârn-se fisicamente separadas pela sinéclise clo Amazolras. CORDANI et et. (1979), CORDANT ( tg8l) e CORDANI & BRITO NEVBS (1982) através d.e estudos isotópicos desenvolviclos no åmbiø do. Projet,o Radambrasil, estabeleceram llm esquema evolutjvo pwa areg¡ãa ænazônica durante o Proterozóico. Neste pedodo, terio haviclo o arnplo desenvolvimento cle t¡ôs cintruões móveis com alinhamento na direção NW-SE, periféricos a nm núcleo cratônico denominado "Anrazônia cent¡al',. A desþação desses cinhuões móveis pela ordem da provlncia mais antiga para a mais recente foi a seguinæ: 1) MARONI-ITACAILINAS 2.200 a 1.800 tuIa 2) RIO NEGRO-JIIRUENA 1.7û0 a 1.400 Ma. 3) RONDONTANO t.400 a 900 Ma . CARDOSO et al. (198û) formalizaram a denominação de Formação Jauru aos diamictitos de idade ca¡bonífera mapesdos pela primeira vez por FIGUEIREDO et cl. (1974). Nesse trabalho, os autored concordam 'þ totum" com as interpretações de OLTvATTI & RIBEIRO FILHO (1976) relarivas à um anrbient¡ glacial para essa cobe¡tura paleozóica. SOUZA & HILDRED (19801 propuseram a denominação de "Grupo Aguapeí" rìs coberturas metassedimentares detrlticas proterozóicas que oconcm dominærtcmente no sudoeste do Estsdo de Malo Grosso. os membros: Inferior" Médio e superior cla "unidarle Aguapel" de FIGUEIREDO et al. (1974) foram denominados de Formação' Forhura" Formação vate da promissão e Formação À{orro cristalino, respectivamente. Trata-sc de uma seqüência transgressivo-regressiva plataforma[ também descrita pela LASA-Engcnharia e Prospecções s/A (1968) sob a denominação cle "Grupo cubencraquén" lnentos et al. 1982) e em seguìda, designada "unidade Aguapel" no trabalho desenvolviclo por FIGLIAIREDO ct at. (1974). Esta irltima denominação obteve ¿ concorclâLrrcia dc RtsEIRO FILHO et al. (1975) e OLIVATTI & RTBEIRO FrLHO (1976). l4 DARB'SHIRE er al. (1979), LITIIERLAND & BL..À,IFIELD(1981) e LITHERLAND er ol. (1989) estaberecerâm, na região orienrar da Borívia(fronteira com o Brasil), â presença de sequências de rochas de natu¡eza cristalina com idades do proteromico Inferior a À{éctio. Foram mapeadas as segrúntes unidsdes em orclem cro'oestratigráficc ',Gnrpo Græ*rlitico Lomas Ma¡reches,,, constituldo litorógicamente por poragrairr., .ã* bandas de leptinitos, gran'ritos cálcio'silicá'ticos e perarumìnosos" com lúperstênio e co¡dierira io. ,rp.*r.nto.in ,uridade mais antiga desse conjunto, com idade RbiSr em torno cle 2.000 rvlaseg'e-se o complexo paragnaisse L-hiqdtania,', constituído por parognaissesbiotíticos, com enriquecimento loc¡liz¿d6 em grana{as e hornbtencla" granuütos àdiopsfdio' horublencla e biotita meta-a¡ro¡tositos e xistos com granarlae-sillùnarútâ. Esse conjrurto teria. sido deformado e metomorfizado dr¡rante Jciclo orogênico sanIgnácio (1.800-1.300 Mo)- os a*tores post*ram q*e este cicro tcria sido o fatordetenninanie dos proÇessos de deposiçõo.e posterior creformaçäo do Grupo sonIgrrácio (xistos períticos com "sils" de rãchas básico-rrlt a¡asicar" e rochasgraníhcas associadas), formanclo *m cinturão Móvel con .tendência <rirecional oproximada N-s. o rlltimo evento t€ctono-orogenético a afetâr o região, terre h¡gsr no fim do Prokrozóico Méclio, com a deposição e deformEn" ¿* triãã".ia wNWþ molassas do Grupo Sunsas. intrusãode ¡ocrras graniioiaes e manifestaçõesþeas basico-ultrâbásrcas. consicreram ainda" que o L-icro sunsas estaberecido na região, teve o seu descnvoh.imento no período compreendicro entre 1.300 e 950 Ma.OLIVATTI (19g1) reaüzou un levantamento dos problemas estratigráficos e geocronológicos da região sucloeste cro Estaclo de Mato Grosso.Efetuou correlações cronoestratigráficas das *nidsdes sli existentes, ** .qã; mopeaclas no oricnte bolir,.ia¡ro por LITIIERLAND et al. (lggl). o arüor tece ainda considerações sobre as correraçôes 'ntre as principars unidades, no quecorresponde em parte, àquelasjáefetuarlas pelos pesquisadores que desenvolveram o Projeto Pré-cambrico (1979, lggr e 19g9, anteriormente comentados). As c-orreloções são as seg'intes: comparou o comprexo Basar brasileiro ao Grupo cranulito Lomas Maneches c ao comprexo paragnaisse chrquitania, com idade afribulala ao pré-cambriano Mécüo. Jå as intrusivas do comprexo Basal foram correlacionadas aos eventos magmáticos dos cicros san tgneìio e.sunsas. oGrupo Cuiabá é comparado ao Grupo Esciuisto, enquanto que o Grupo Aguapeíé correlacionado ao Grupo sunsas, dad; à ,orrtirrtd"d.'a.ir" .l;:u unidarle,prolongando-se alé o território bolivia¡ro. TASSINARI (lggi) considera que as idades dos sintu¡ões *ó'tnî cstabelecidas por coRDANI.et al. .(1979) ptre a região da Amazônia meridional a.nort€ cto paralelo 13 s, deveriam ser modificadas cm razão rrnq 15 reinterpretações isotópicas por ele efetuadas. Dcssa forma, o núcleo cratônicodenominado província Amazônia central teria iclade n qr. ** -,t diferençaprincipat enhe os esrudos efer*ados por TASSINARiiinsiiä;-- ,r, Å**, ,,âl' (1979) resicle t"'nbém na idade da província ùo ñ"gro,r"**"* que noententlime,nto de TASSINARI (l9sl) representa o período errtre 1.40û e 1.100 lvJa.BARROS et al. (lgg2) correlacionam os biotita gnaisses,anfibolitos, migmatitos e granitóides ae anatexia que constituem o ;co*pte"oBasal" de FIG'EIRED' et ar. (1974) com o ,,comprexo xingu,, de sILvA et sr.(1974) da região compreencrida pero interfrirr.io dos rios Araguaia e ,yrngú. partedas "Intrusivas Básico-urtrabasicas,, de FIGI-IEIREDO et al. (rg74) foramclenominadas de "suire- Intrusiva Rio Aregre', e posicionarras no prote¡ozóicoMédio, em razão das iclades racliométricas lye, ¿"t**rirradas (r.250 Ma). osgranitóides intrusivos com formas semi-erípticas tgr*"-;t";;o.Iioritos e 'tonalitoÐ foram seþarados corno unra uniclacle deno¡ninada *Suite IntrusivaGuapé', .o proterozóico superior" cujas idades Rb/sr osc'am por volta de 900 ÌvlaVASCONCELOS (1932) efetuou o* .*t rdo g.oq.rl*i.o .*sedimentos de corrente e concentrados de batéie na bacia **"ãli* do RioA,legre, pesquisando os seguintes elementos: Nr, Cu, Co, Cr, pb, Z¡t ã Au. Contudo,nålo encont¡ou quaisquer anom¿lias relevantes. Os primeiros pesquisadores a registrarem a presençâ de r¡maseqùêncie vtrlcano-sedimenrar no vare do Rio Alegre roram ¡."Dgn .ìä. ìröque a descreverarn cm se* relatório inkrno para a companhia Matogrosserrse dsMineração-METAMAT. Os seus tral¡alhãs .e prospecção, *î.r_rn o ,amostragens, foram direcionados na tentstiva de deümitação e compartimentaçãodcs_se conjunto, quÈ foi rnformalmente denorninado dÉ ',Seqnên'cia vulcano_sedimentar". Esses autores enfd.izam quÊ ff ¡ochas existrnles no vale do RioAlegre, anÞriorme'te rlesigna<las como: Intrusrvas B¡ísico-urtrabásicas porFIGL'EIREÐ' et at. i*z+¡ e suite Intrusiv¡r Rio -alegre por BARRos et ar.(1982)' representarianl de fato, uma spqüência vurcano-ie¿"ir-"* li'ìor-* ¿.anticlinório, com eixo orienrado na aireçao Nw . ;-rÄJ,fi;ä n"'åi., ¿o,Xistos ve¡des, com variações à fácies äos Anfrboritos, e'caixaaas por corposintru¡rivos de graritóides anatéticos. segurdo esses autores, na unidadesedi¡nentar ocorreriam de,,arnes vulcânicos- c piroclásticas ácidas suborclinadas, sendo que os metarenitos, metassiltito, . *.t"hrrt* com surfetos clissemùrados se¡iam os litotipos mais rcpresentativos, enquanto que a unidatle vulcånica estariarepresentada por rnetaba-saltos anfiboritizadãs (Facies Anfibolito), ,n*.uã*rî.fácies xisto verde' metacracitos, metat*fos, diqucs de meta-criobasios,ortoarfìbolitos, ofognaisses e milonitos. l6 SAES ct al. (1984, 1986) subdivicüram, nos domínios compreendidos pela forha Jaurrr (sD-2r-y-c-Irl), o ,'complcxå xirrgt, em trêszub'unidades: Åssodação Gnáissico-rlrigrnatíùica Brigatreirinho conrendo ¡ochasmetsmó¡ficas de fscies anñborito tais como: biotita e hotnbtenda gniisses, anfibolitos e migmatitos, os batóritos gra*íticos intrusivos nessa seqùência foramdenominados Granito santa Herena e Granotriori " re"" ði".oi"iä.,.o*o,de nalrueza monzogranitica e granodioritica. A segunda sub-*nicrarle refe¡e_se àseqüência vurcano*sedimentar euntro lVleninas" constituída por um *r*¿ u. rochas vulcânicas e plutônicas (mctaba-<artos, rnÈta-ülortositos, metagrbros c .xistos magnesianos, mstanrorfizados na f,ícies dos xistos,r,erles, com idarie arrib*{cla aoProterozóico Mécüo. A terceira s*b-ruricr¿r]e ter',,- natwen Ji-,ii.ru , roidenominada suite Intr¡¡siva Figueira Bra¡rca..oncle os litotþos preclorninantes sãorepresentrdos por clunitos, ffrofositos, troctolitos e noritos. sem eridêrrcias de me¿axnorfisürÕ, pertencen.te ao proferozóico s*perior. SAES .t d (ltil,l;ü;'¡edefirri-r''n aincra a suite Intrusiva Guapé ie BARRos Ét ar (r9g2), ;;;;constituída de hornbrenda-biotits mic¡oariameiitos . .rrrogr*iro-. -fornriticosformando corpos intrusivos semi-elípticos, consideranclo=a do proterozóicoSuperior. FERREIRAFILHO & BIZZI (1985), apresenraram resulrados deum trsbalho petrogrrifico re¡lìzgalq na região do Rio Alegre" onde ocorre * .orpode rochas máficas (orrvina-noritor, gubro-nontos, reucogabros, anfibolitos sanortositos) parcialmente granutitizarlas CARNEIRO (r9g5" 19gg) tendo concent¡a<lo seus trabalhos naregião cle são José clos euatro Marcos, s*gere que aq'ero área é parte integrante denma "faixa cleformada" cre msior extensão, com gnaisses cinzentos formoncro oembasanento das rocrras supra-crustais c.granitóicles róseos intrusivos. o aurordeterrnina duas gerações cle a¡rfibolitos: a pirneira ocorrenrlo como lentes e ba¡rdasinterestratilicadas em' gnaisses cinzentos cle composição tonarític4 a segrurdagcração estaria representada por ocorrências de enclaves em ¡ocha-q gr*itóia", ,roembasamerúo t corpos de dimensöes maiores. Determinações rarliomét¡icas exccutadas rnost¡am idades Rbls¡ de l.97lr.70lvI4 com sr&/ srsú inicial : 0.7017,para os gnaisses cinzentos e r.4?2ir9 M4 com sr6rysr*6 iniciar = 0,7037, para osgradtóides róseos- As idades IrAr pæa os graisses cinzentos e anfiboritos rndicam valorcs em ,orno de r.500 Ma que, segunclo o ã,.tor, rcfletiriam a ar'açeo a. umevcnto terrno-tectônico relacionacro àReaivação parguaze'se (cicro san ignácio). MONTEIRo et at. (1986j, .o,ib.*, ,i r_ico*.gärun.*,dados geoquímicos regionais, Ieva¡rtamentos aerogeofisicos e daclosgeo*onológicos das rochas quo afloram nas porçôes superiores das bacias t7 hidrográficas dos rios Jaruír e cabaçal, propõem a denominaçâo de "Greensto-ne Belt do AIto Jaurú" paro as rochas rnetavulcmosse¿imentarcs claquela região. Subdívidein esse conjrurlo em três formaçôes denominarlas seqrienciaimente ¿a ba-se para o topo: tr.'ormação Mata preta, constitrúda por vulcanitos ba-cicos de canit¿r toleütico; Formação Manuel Letne, composts pör rochas rqlcânicaq ácidas, com variação lateral à lrrlcâ¡ricas inte¡mediárias, associadas à setlinrentação pelítico-qulmic4 e Fornração Ranclro Grandg possuinclo vulcanitos de natureza måfica ns base da unidade e seclimentação pelitico-qulmica no topo. , À4ORAES & À,ÍAKHOLIL (1986) iclentificaram nos seis grupos Iitológicos encontrados no vals do Rio Alegre, impressões de qualro fases defonnacionais cor¡r idarles pré-carnlrianas. Denominaræn a seqtiência. vulcanb_ sedìmentar ali encontrado de "seqrtência vulcano-sedimentsr Rio Álegre", com destaqte pãra os gnaisses tonalftico-trondhjemfticoscomo fazendo parte clo complexo Basal. Essa seqriência é correlacionarla ao Greenstone Beh do Alto Jauru de MONTEIRO et al. (19s6). salientan a atuaçåo de irterxo magmatismo granítico drusrte o Proterozóico Inferior a Mé<tio. rcpresenùado pelo Granito ssnta Helena_ O magmatismo básico se faz presente através dos cliques de cliobásio stribrúdos ao Proterozóico supcrior. Quanto as fsses de defornraçäo, as duas primeiras foram relacionadas ao ciclo denolninarlo "Rio Älegre', que teria afetarlo a seqriência vulcano-sedimentar e os gnaisses, apresentûndo metamorfisrno de fácies anfrbolito. As duas r¡ltima-q seriarn representados pelo ciclo Sunsas/Aguapeí (LITIIERLAND et â1. 1979)' com metarnorfismo de facies xistos vercles e teriam afet¿rlo näo somente o complexo Basa] corno tanl¡ém as coberturas proterozóicas vizi¡has (Gnipo Aguopeí). LEITE (1989) identifica run conjrurto de rochas na região de Indiaval (MT), com evolução similar à de krrenos granito-,þeenstòne belt',, possuindo t¡ês uniclarles assim constitr¡ftlas: unidade vulcânica Máfica, subdividida em dois grupos com filiações distintas, sendo um de nstrueza komatiltic4 representado por komatiítos basálticos e o outro com tendência toleiltic4 composto por toleiltos normais e ferro-toleiítos, gerados a partir de uma única fonte (fusão parcial seletiva). o metamorfrs:no desse con¡rnùo é cle facies xistos verdes; unidade Quimica; com sedimentos químicos (metachcrts e formações ferríferas bandadas) interestratificados aos derrames mríficos; c unidade vulcânica Félsica, representarla por rochas de composiçäo clacltica a nellticq oco¡rendo como lent¡s isoladas e¡n meio' aos derrames ba¡lállicos da unidarl¿ máfica PINHO (1990) efetuou eshrdos petrológicos e geoquímicos ao longo das cobecei¡as do Rio Aguapel (porção nrr do vale do Rio Alegre), estabelecenclo composição tonalítica com filiação calcio-alcalina. para as rochas graníticas e "tÍendt' toleütico para os a¡rfibolitos presentÊs como enclaves nos tonalitos. A aulora descreve aind4 granulitos má.ficos encontrarlos como xelrólilos ern monzograrritos e conrprrra a evolução petrogenética da rírea estudada. à de [errcnos "granito-greenstone", correlacionando-o ao "Greenstone Belt do Alto Jsurú" de I\{ONTEIRO et al. (1986). . MATOS &RUIZ(199û ; 1991) ern mapeamento geológico de semi-detslhe de parte ila Folha SANTA RITA (sE-zI-v-A), região lirnítrofe entre o Brasil c a Bolivis, identilicsram no Embasamenlo Metanórfico os seguintes litotipos: grraìsses bandados, gnaisses offrl¡ricos e migmatitos, invadidos por um corpo granltico de dime¡rsões regionais denominado Granito Lagcs. sua composição modal é de granito 3b, com mega-enclaves de rochas do Embasamento. com r.miadas climensões. caracterizârrm ainda a prescnçå cle uma seqüência de xislos pelíticos, com intercalações de xistos hernatftico/mag¡etjticos, conr variação lateral para magnetita.qrrartzitos denorninada. Formação gão Fabiano. Estâ uddade é separacla por nitida discord.åncia estrutrual cla seqrtência plotaformat sobreposta (Gmpo Aguapeí). para os autores, a Formaçäo Sõo Fabiano nada mais representa do que o tormo terdgeno da seqüência vulcamo- sedimentar do Rio Alegre (MORAES e MAKHOLL" 1986) em seu prolongamenro pæa sul. Destacaram aincla quotro fases deformacionais sendo que as dua-q primeiras (Fr e Fr) estõo restritas ao Embasamento Metamórfi.co de rochas grurlticas e polimetamórficas. As duas irltimas fases (F: e Fr) possrrem registros na Formação São Fabia¡ro e também no Grupo Aguapel. I ' MENEZES et sl. (1991) em mapeamÊnro geológico cla Folha PONTES E LACERDA (sD-2I-Y-c), idenrificam oito unidacles ritoesrratigráficas distribuldas como sÊ segue: complexo Metamérfico Â,lto Guaporé, com iclad.e aLributda ao ArqueanoiProterozóico Infe¡ior, constituldo por orto e paraguaisses policleformaclos, metamorfizados na fácies Anfibolito-alto: complexo Granulito- .A.nflbolítico de Santa B¿írbara, representado por noritos, enderbitos e a¡rfibolitos, que estariam relacionados à remobilizaçôes crustais pré-Traru;amazônicas; complexo llf etavulcano-sedimentar Pontes e Lacerda, constitrúdo por srfibolitos de facies xistos vercles, resuìtqntes da ext¡usão de lavas basâlticas e rochss de nahueza pelito-psanrlticas associsdas, com. idade atribrúda ao Prot,erozóico lt,fédio; Granlto-Gnaisse santa Helena de idade proterozóica lr,Iédia" i¡cluindo granitos sin e pós-tectônicos: Granito são Donringos" também relacionado ao Proterozóico Médio, ütológicamente composto por grânitóides tipo s (granada-græritos)l suite Intrusiva Rio do cágado, representada por rochas plutônicas ácidas, intermediá¡ias e basicas, metamorfizrdæ na fácies clos xistos l9 vffdes Ê cronológica¡nente rclacio¡.sda ao proterozóico Médio; Grupo A.guapeí, constitulclo por ünâ seqúência psamo-pelítica do Proterozó:ico li,Iéclio e fnalrnente; suite lntrusiva Guapg com fá¡cies sieno-monzogranlticas e quartuo-moflzoníticas, com idacle relaciona¿la ao Proterozóico superior. Reco¡hecem âpenas dois eventos tectônicos que af'ctaram essss rflidades: o nais ærtigo, representado por cisalhamento dúctil sirist¡al, produzindo folíações milonlticas e cavalgamento de sE para N'w em rochas pré-Aguapeí; e o mais jovenl con cisalhamento de$ral rúptiL de direção NNVy', presente incl*sive nos metassedimentos Aguapeí. SOUZA (1991) efetua ¡cvisão clo conhecirnento geológrco da porçåo sudoeste do Est'¿do de Mato G¡osso, sul cto Es.tado de Rolrdônia e clo Leste da Repriblica da BolÍviq o¡de são abo¡daclas questões petrológicas e geocronológices daquelas regiões. RUIZ (1992) em mapeamento geológico realizado na região de cachoei¡inh¿ (h,IT), seþarou dois grand.es conjunfos litológicos existertes naquela áaea: Gl'upo AIto Jaurú. representado por runa seqrlência rrulca¡ro-sedimenta¡ ¿o tipo "greensto¡re belt" e ss unidades Intrusivas representadas pelos Gnaisses são Domingos, de natrueza grærodiorítica e pelos Gnaisses Æ*çu, cuja composição ti de grarito 3b. são ainda representatirrcs desse conjunto os seguintes unidades: Tonalito cabaçal,. suite Intrusiva santa cruz (moruogra¡rjtos, sienograrritos e suborclinad'amente gronodioritos) e srúte Intrusiva Alvoracla (monzogranitos isótropos). A análise estmtrual efetuada pelo autor presslpõe a. cxistência de pelo menos t¡ês fases de dobranrentos superimpostas, clefinidas cÕmo se segu6: Dr, gerando foliação penetrativ4 com orientaçäo e¡n tomo de N50-60'vvl60-70M" com atuação no Gnrpo Alto Jaurr-.-r, Gnaisses são Domingos e Aliærça; D:, representacla por clivagem de crenuloção subperalela à xistosidode principal, obsersada no Tonalito Cabaçal e Suile Santa Crua com atitucles em torno cle N50-60'rif/60-70M1 Dr , ocorrenclo localmente, onde são descritas eviclências cle dobras abert¿s, simétricas e assìmétricss, com eixo mergulhanclo para NE. A foliação plæro-axial é representada. por rrrna clivagem de crenulação ou de fratura" com orientação NE e vergência para SE. A figura 06 apresenùa a evoluçåo dos conceitos ritoestratigráficos clo pré-Canrbriâno pâra a região sudoeste do_Esþclo cle Mato Grosso. O presente t¡abalho abordará qtrestões fundamentais sobre as scguintes etapas evolutivas: Embasamento lr{etamórfi.co de rochas graníticas polimetamórlicas. evolução da seqùência vulcæro-sedirrenta¡ do Rio Alcgre para a qual admite-se uma evolução do tipo "Greenstone Belt', arqneæra e as reiações lito-estrutruais clas ruridades ffquefilas com cs unidades metassedimentcres de cobertufa, 'do Gmpo Aguapeí, arém dos co{pos intrusivos regionais máficos eultramáficos. 2t CAPÍTULO IIT GEOLOGIA REGIONAL Aregião hmazõnic¿caracteriza-se por possuir um cürna tropicalrlmiclo- com cresenvorvimento de de¡rsas floresiss e espesso manto deintemperismo. Disto resrüta runa baixa densicla¿e de aflo¡s¡n.-**, .1.;; dific'lta sobremaneir¿l a caracterização cle praticanente toclosos .on¡untos å, ,och* .principalmente daqucles rie maior susceptibiliclaa. * irrtr,'prrii_o qrr. ,Ao u,sequências vulcano-serümentares qo, o"oor- na parte mericrional do L-ratonAmazônico. CronologicamÊnte, os estutliosos dessa porção do CratonAmazônico subdivicli¡am as rochas ali existentes e¡n trës conjrurtos principais: oprimeiro deles êomo o mais antigo, foi srrcessivamente crenominsdo ,,comprexo cristalino iJrasilciro" por ALfuIBIDA (1964), ,,comprexo Basal', por FIGLTEIREDQ eX al. (197a), ,,Complexo Xingú* por BARROS et st. (19S2) e ,,ComplexoMetamórfico Arto G*aporé'r por MBNEÆ* et al. (tggi} o'segruxro. comdenominação de "seqäência v'rcano-se.imentar euatro Meninas,, de sAES etal.(1984) e posteriormente "Greenstone Bslt clo Alto Jaruú,,por MONTEIRO et al.(1986), sendo que rsta unidarle possui rochas intrusivas .rro.in l*, já abordarlas no :Ttil" anterio¡. A seqùência vurcano-sedimenta¡ do Rio Aregre, äe M.RAES &MAKIIOUL (1986), foi inserida por estê autor e posteriormente por pINHo (1990) como parte constituinte do Greenstone Belt do Alto Ja-*nrr*r, tendãncia esta" seg*ida neste frabalho; e o úrtimo conj*nto, compreendenclo os cobertu¡as com idadesProterozoicas e Fanerozóicas, Mesozóicas s Receftes. Nos t¡arrarhos mais reccntes, têm-se repetido a concordância deque o Embasamento rr'retamórfico na citada região, faz-se ,"pr.r.rr* por urns associação gnaissico-migmarrtic4 com enchvãs e lc¡rtes de a¡rfiboritos em alternâncía com mica-xistos, quarteitos e out¡os litotipos de oco¡¡ência subo¡dinarlaùais como: catacrasitos- sequências cá'rcio-süicatsclas (cARNEiRo, r9g5) e porgrurulitos FERREIRA FrLHo & Brzz¡ 11935), PINHO (1990) e MENEZES er at.(reel). 22 O ÊmpilhamÊnto desses conjrurtos foi tentativamenteestabelecido rra região de Indiar.ar-Jauni por sAES et ar. (19g4, l9s6) e LEITE ' (1989)' Nesses trabalr-r:*, .o-* - a'tofes 'proporm uma divisåo do até e'tåodenominado "comprexo xingri" de forma qorå*r,*aade .o embasamento ricariagenericamente defiructa con10 a seqùêncie mais antrga. segturdo .**.* uuror*r, ***.co'junto seria ritologicamenæ represe'tarlo por gnaisses ae composiçâogran<ldiorllica a tonalltic¿ e rnigmatitÀs do tipo est¡omáticos, con mela'osso¡na àhonlblenda e biotita * ro.,"".^r.,,"-;;;i: denominação 0,"-;;;å i.ff "*ffi i_ iJt:,ffiîff; i" "rffi *ii *. r._"_';f¡abalho, dá-se preferê'cia à proposição posterior, de MENEZES et al. (rggl) quedenornina esse conjunto de. ';Complexo Metamorfico clo AJto il;;* 'O conjunto inter¡re.iário está ..pr**.nt*,lo segrurdoM.NTEIR. et ar- {1986) por derrames cte komatütos, associados a aerromes crebasaltos tolcülicos que apresentaü1 eventualmente, ÊstrrltlrÏas cle ,,pillow lavas,, e,loute)úurâs spinifex, intercalarras corn formações ferrjferas bancla<las, metacrrerls e unraseqùência de metassecrimentos crásticos, níticlam.nte relacionados à wrrcan_itosintermediários a ácidos. .Tocro esse conjrurto aprcsenta.se invadido por rochasintnrsivas associadas e está orientado r.g;a; u cüreção Nw-sE e meramorfuarlonaflåries fgs.x'stgs verdes. A sequência"vulcano-secümentar clo Rio Alc¿re" maisa oesre, foi individuaìizácla por M'RAES & MAKHOUL (198¿r e ;6tuícra naseqìiência v*lcano-sedimentar Quatro lrreninas por LEITE (tggg). Naslocalidades de Araputang4 Jauru e arljacências, esse conjurto constitui-se dederrames basá'rticos, dispostos em faixas orientadas segu'do a crireção Nv/-sE eseparadas por bl.cos do Embs-qfflento grærito-gnaissico-migmatítico em contatostectônicos abnrptos. para maiores detarh-es, ,*fer.-s* aos habdhos de sAES et aI.(1984,1e86), MONTETRO et al. (le86) . reirn frsal¡.Ainda como parte desse conjunto, os granitos fazem_serêpresent€r por corpos de crimensões batoriticas, invadindo tanto as rocrrss daseqäência vulca¡ro-Sediementsr como rN ,ochas do Emba-qamcnto N,fstamórfico.os batólitos quÊ ocorrem na part€ mais meridionor do crríton A*"rô*r;';ã":';que se srguern: Granodiorito Ågua clara e G¡a¡rito sanl¿ Hercna lrr, .rg*rooLEITE (1989), distribuem-se numa extensa porção territorisr do sucroestematogrossen-se. o primeiro grard¿óide ó constituíio po, rit"trp", re'co amesocrá1icos, com deformação proeminc'üe, apresentando incløves áe eúbo'tos,migmatitos e xistos, enquanto que o segundo possui formas semi-enplicas e fortefoliação, concordante com as estruturas regionai.. Dw'¡¡¡-¡/''Pt¡r'a; No tercei¡o conjunto são incruídas as cobertures ae plataformaque so fazern represenrar peros ,itotipos cletrlticos ao c*po Ç[ìr *rm 23 constrtrddos: metaconglomerados, fi.ritos e metarenitos ¿e icra4e estimq..rs como r,roprorerozóico s*perior Frcrr'rRÉDo " qr. iiezìr, souzA & HrL;RE; (1980),ent¡etanto, trarrailros mais recentes arLnirem icrades do p¡ote¡ozóico rutaaiTprr" .rt*unicrade M'RAES & MAKHOLTL (r9s6). r,sITE (19g9). Este conjunro esro aincrarepresentado pera. seqtiência crastico-qr¡lmica do borda orientar cro c_rátonAmazônico faixa paraguai), reracionad"; fiii do proterozóico superior e r¡ríciodo Fanerozóico ALTvIEIDA (tg6'4)' prto* r*ainrrntos glaciais (tilitos) cla FormaçãoJaunt' de idade carbonífera e p*ìo* ,.ai*.",", ãoJ"-;-*d;;:- 'i*.t.,.or,dispostos em camada-q horizontais a" o""".'i" parecis. cre idade cretácica. Ascobe¡tu¡as Recentes estâo represrm"a*'lru ocorrência de seclirnentosinconsoliclados e lateritas da Formição C,*p"øi" As Fþras û2 e 03 respectivamente, mostf,arn os esboçosgeológicos da porte rneridionar cro L-ráron Ar;;ã;"", propostos por FIGLTEIRED.et at. (1974) e BARRO$ etel, (1982). 24 F i g . O 2 E S B O ç O G E O L O G T C O D A Á n e A t r ì - , - \ \ , - \ r \ ' - - o I o ¡ l c i e u o Ì e r n d r i o H o l o c e n o E ó l i c o . E L ] Q u q l e r n d r i o G u o p o r i F o r m o ç ä o P o n t o n o l T e r c i o ' r i o - Q u o t e r n d r i o d o t r i t i c o l o l e r i l i c o C r c t o c o o P o r o c i g C r c i o c c o T o p i r r r p u t f U n i d o d o e o - P o l o o z o i c o G r u p o A l l o P o r o g u o i l n t r u s i v o s d o R i o B r o n c o E E @ i c ' " õ A f f i n D O P R O J E T O A L T O G U A P O R E _ M T Q q @ F o r m o ç i t o B o u x i @ G r u p o c u i o b d @ u n t d o d e A s u o p e r f l n t r u s r v o s A ' c r d o s E l n t r u s r v o s B o s ¡ c q s u r t r o b o - s r c o s [ ã } c o m p ¡ s x c B o s o l f f i t > ( A A ð ] L O C A L I Z A Ç A O D A A R E A D E T R A B A L H O r V V . s , 4 \ b ( S e g u n d o R i b e i r o F i l h o e F i g u e í r e d o , l g 7 4 ) a t { v ¡ / 1 I i @ \ ï f 8 a a u s s e ¡ e p \ ( \ É b Ì \ b l \ . ì f : _ _ { . - : s g Y ! i ' - l \ ( q t - . ' o ) t ¡ Ì . , \ o i È t . : I ( ¿ I ( Q p ì l Q p B A R R A ø O B U G R g ' ¿ - FtG. 03 o .J .õ N oflt!z t¡- [---] auuvrõEs nruals : coBERTURAs cenozo'tcns f_] GRUPo PAREcrs m DERRAMEs a¡isrcos ruesozdrcos u BAcrA oo paR¡rud W roRm¡gÃo JAURu m GRANTTo sÃo vrcErurE L EGEN DA I ahE¡ Esruono¡ 4 coNTATo EsratroRÁprco GRUPO ALTO PARAGUAI 6RUPo curaeÁ suírE rn¡rRusrva eu¡pÉ GRUPO RIO BRANCO GRUPo aeuapei suirE rNrRustvA Rro ALEGRE coMpr-Exo xrruoú t-ælw slæ 8l fFFrcl -Ëlmrlu Lm --+- EIXO DE SINCLINAL COM CAIMENTO L I NEAME NTOS FALHA oe eNpuRRÃo ou INVERSA FALHA INDISCRIMINADA 4o oo 404 8o 120 l6o 200 240 29. _ LOCALI ZAÇÃO DA FOLHA 94" 7øo 72o 66o60o54o4Û" 42 36"3Op 24o GEOLOGTA DA FOLHA SD-2t_cUtneÁ,segundo BARRos et. ot. (t982). CAPÍTUT,O TV GEOI,OGIA LOCAL IV- 1. Aspectos Geonrôrfológicos da Área o vsle do rio AJegre possui ern torflo de T0 km de extensäo N-si: lutgur-n E-w de apro-rirna.damente tí hn. Está topograficamente ¿*tooitu¿o ule'ste pela serra do Aguapeí e a oeste e sul pela ser¡a de santa Bárba¡a. o Rio' Alegre nasce nos contrafortes da serra dc santa Bá,¡bara e estende-se na ctirøçãoNrw-sE' sendo um clos principais aflueirtes do rio Guaporé (Bacia A¡naeô¡rica). Naárea estudad4 rlrena ¿ su¿ parte ocidental, enquanto q'e as partes E-sE são codadæ pelo rio Aguapeí, ailuente do Jar¡rú (.Bacia ¿o pratå). Geomorforógicamente, o vale clo rio Alegre é represe'taclo por uura superficie arrasadg, com colas altimétricas que variam errtre ¡00 e 400 llr. Nas cotas inferiores, com elevaçðes suavemçnte arredondadas, afloram rochas do complexo Meûamirrfico do Alto Guaporé, da seqriência vulca¡ro-sedimel{ar doRio Alegre e aind4 rochas intnrsivas a*qsociadas. Nas erevações måximas, com altitudes próximas dos 1.000 m, o relevo é fbrmado por cristas'aiolaaa, ,egurrao o rlireçâo N20w e os litotþos que proporcionam sustçnt,{,ãÐ aesse rerevo sâo os metassedimentos plataformais quartziticos do Grupo Aguapei. Esse co'jr¡¡rto épade de uma extensa farxl dglrada q*Ê se prolonga dãsdä o oriente borrviano, afravessa a parte sudoeste de Mato Giosso, arurgndã o Estado de Rondôrúa (Foto0l) . os tipos litorógicos, associados àtectônica e aos cicros erosivosque- tiveram duação na regiâo, foram os farores que contribuíram para o modelamento do relevo atual, podendo ser.identificadä rês gra,iJÃ-'uúdøesgeomorfológicas (Fig 0a), seqüencialmente discriminad¿x conforme as características principais que cadauma apresenra: a primeira unidade é a de serrasAliniradas (são vìcente, cro Agrrapel dã nora4 do pau-a-piqrr., ¿o c¿¿.,raiì Santa Rita) representado o relevo dobrado (antíclinais e sinclinais fech¿dos) corn .paralelismo ent¡e cristas e vales, conñgur'ando um relevo apalachiano, .;;;;;" '51 (t r¡ iE H rd l9 "Ë cs w .J -!d.r, sòfl rã e s H å-[ ihl q) Fi :*,¡ 6n ,ø Y4 jt"H o lvÊ" þ iÞoË ËEo "g F€ ,â ul q ¡fl \-/ (J isoË ;:Í$o ,E 'fl€ g '9ct9?É ,:ö.tüiH ,tr S "S õ-¡t ':3ÀEri iH , -ì h ^; rHgbä ,ÊË ie Ë sü € ,$ËgH iã& I B rÌ¡ v (¡ tl j9'd a , d É g'Hp '4ËÈ *n ,.,Ø Ð oUct 'd'õ hl 'cô9â EËT.E 28 mamelonares, djssecadas, çom cotss sltimétricas erri tomo dos g00 m; a segunda unidade é formada pel.a serra de sanla Bá¡bara, com cotas altrmétncas må¡dma-s em torno de I .000 m, onde ocorrem extensa-s "cuestas,, desdobradas em patamares estruhuûis, com mergulhos em lorno tle l0o/l{8, configurando runa estiutua do tþo uronoclilal, com predonrinâuciq de relevo dissecndJe vegetaçâo marcada pela pfÐsonça de cer¡ados ralos; a terceira unidade se apfesentå com formas topog¡aficamenne arrasadas (cotas altimétricas ern torno dc rso *¡ e es!á presento tanlo no vale do rio Alegre conlo nas demais localidades onde ocorrem rochas clo coürplexo Metarrrórfico do Alto Guaporé, sequências vulcano-sc<limentares e/ou intrusivas associa,las. Essa unidade foi denominada por ALIvÍEIDA (1964) de "Superficie Cnstalina do Guaporé',. Its observações geomorforógicas feitas sobre a área est*clada confi¡nram os resultaclos de LEITE (19g9) para a regíäo maior cla Folha cuIABA €ig.0a). . O padrão de drenagem é predominantempnte do tipo dendrítico, com aquelas de maior envergadrua, escosndo paralelamente ao eixo ãas estnrtruas regionais proterozóicas (NS/-SE). c)s solos dependem unicamente dâ natureza das rochas subjacentes, podendo ocorïer as variedades latossólicas nas partes mais eleva¿a.q, onquanto as "mediterrâneas" predominam nos l.ales (RIBEIRO FILIIO & FIGLIEIREDO, 1976). Denho do vale do rio Alegre, grande parte da vegetação primitiva ainda sstá presvrvad4 desfacando-se a flot*st" u**ôoi.u ainda iritocada" com árvores de grande porte (dezenas cle mctros de altura) clorninando a cob€r¿ur.t vegetal. Pequenas clareiras dentro dessa i:rrensa floresfr säo representadas por faz.çndas o pequÈnos núcleos populacionais em fonnaçåo, .om pou"u substituiçâoda mata. origl'al por gramíneas e leguminosas, .om ftrJri¿ades rigadas à agr op e ctáÉa e.xtensiva A ocupaçäc a'trópica na regiäo re'ronta à época rra descorrerta do ouro na Íierra do egi;pií peios pìtugu**.ã rro século xvII o como em todo o sudoeste de Mato Grosso, teve seu florescimento lìgado à exploração do sutrsoJo. isto é, à busca incansável de minérios existentes em abundancia Tal fator col*ribuiu signiñcativamente para a constante demanda populacional sendo de fundamental irnportàrcia para afixação do homenr naquelas pâragens. 29 Frs.4 MAPA DE COMPAR'||MENÎAçÂO OEoUCñrOrcOtCA D€ pARtE Do ESTADO DE MATo GROSSO ß.t{ùó. L!tr!.¡t.l|trc¡l| ØM Á¡ct d..rlùdó Èlc^LAEffi{0 o a0. 30tal Þl l^rx^Dl 0o ^lro?^i^ou^l ü^ l^tx^D Gu¡À¡^iA D^l ILA?ICllt DO t^ñlL 30 PfiovíNcras ooklllrot 0A3 3liÈ^t 00 ñoÍ- cAooi !Êiñ^ ot .ito ERANco 06 r3'JÀPEl, 31^. irlil, oo clo¡oo, DA DoiD¡, SÊRF AtI  DO ^L10 €UA POnÉ DA CHTFAO¡ OOa arfl- ¡A¡I¡! o^ cH^ÞAo^ 00t t^. ttcr t. 30 l^?tiâPul IV,Z Aspectos Gerais do Mnpeamento Geológico De acordo com os dados geomórlicos e cijmáticos anteriormente apresentados, a esp€ssa cobertura de solo e ¿ irurincada vegetação da {loresta amazôrrica' predomùram dent¡o do v¿de do rio Alegre e ¿ificuläaå enonrre¡nente os calrunhameltos efctuados druante os quâtro etapas de cir rpo necessárias lrora ocaracterizaçäo preJinri:rnr da rirea- el'etusrla neste trabalho. dm rotrr.q,ienci'" f'oinecessária a ufüizaçäo de todos meios de locomoçâo disponíveis ir, "o*o,veículos para cobrir grancles distâncias, cavalo para trilhas e ¿í'eas desmaladas ebarco para levantanrento clos afroranre¡rtos existe*tes no reito e margens ilo rio .A,legre. os gru'itóides e trenrais rocrrus intnrsivas ocorïem sm f.onna cre¡nalacões e lajedos enquanto que a*s rocba*s metabásica^ç,r.odJil_; ãäo'en.r*,clispersas lro ,i'terio' cro vaie. rur t'*urlJ. laierros e t¿urrbém nos reitos tlas ' r'lreltagelæ' Esse lirlrrr, ,coniugarlo à pequeua rL¡¡sídade de afloranre'fos existelüÊsem ò*upcrlì¡iic, verilic:r¡la eur f odils tx fcrlis exeoutados, acarret¿uam em gr,uLdesdificrildailes-com respeìto ao cret¿ùrranrento e à interpretação georógiceq jå q*e todosos litofi¡ros berlr colno seus contatos litoiógicos estão literalment-e enãobertos porvegetaçäo e por um solo uníformemente avennerrrado, sem rrsriaçöes macr'oscópicas características quanto aos d.iferentes litotipos ocorrentes io s*bsolo. Rocha*c couro as variedacles grärfti.o. I G.ij "-m*¡rrnar*, gerolnente exibem comporrâ¡nento isótropo em afloramento. enqnanto q*e âsmetabrísícas e clemais compone'tes rnetassedinrçntares da sequê'cia r,.ur.ca'o- sediment¿r, mostram foriaçåo dominante segundo a direçäo Nz0w. os vurcanitos máfi.cos, por 'ezçs, apresentãn ,rgrrguçõr* metunórficas de espessurasmilimétricas, de cor esbranq'içacl4 nos* piaros ae foliaçäo, protong*äo-r, po,dezen¿s nretros de extensäo. ' A mineiatogia predonri-rante ¡ressa.s zonas desegregação é constituída por minerais -ro*o epidot.,o, plagiociasios o,zubordinadaønente calcita Os sulfetos presentes nas ulúcla<les máficas e também associaclos aos nretassedinrentos vestigiais de fonrraçöes ferríf'eras . ,rr.t*lrrrtr, -o.oou, ,1,forma disseminarra e geralmente são do tþo piriø, prrrotit" , ."t.opirii".- - A oco¡rência e distribuição doi afro¡amentos encontrados noscarninhamentos ef'etuado-s drua¡rte- a reoriLção dos t¡abarJros de cannpo cstá representada na ñgura 0-5. Nessa figur4 pode-se distingriir u,rru "orr.o,traçäo depontos em sua parte cerlrro-ocidentar, em ãetrimento daã outras p"r;ã;;. Isso sedeve aos fatores geomórrìcos já discutidos no início deste tópico. ' -r - --' 3l O esboço geológico da regiäo do Rio Alegre, mapeado nesfe trabalho, é representado na Figura 07. 32 l I o a \o .\ ".\--!,'i 'J\ ../ \ \r "(r\'; \\ .--\ \\\ \" \\ -ãr--*---- i -)' '\'o' i /'l \\ \\ \'r\,. oiå. Y ''\ .-- .\ \\ i ¿¿\\ o\\\\8 *î.,-ïry' ,o ( \ I t oäo ¿ I ¡ ll.'t/ \i r) '¡l't ':-"W o o o ...1 \./\,/ .\ | , ( :8 I\-\ \., 'io\l\tti '- '\ I ,t'.-. \\ tÐ \- '\'1';- \ '. '¡? ..1 ,,¡r¡¡¡ l-Y\ lr - --o:i. I o'. \l MAPA 'o Or \ t,. ,$nr. rrr þ,ó. ,F r'? þ'o. þo. 'prol - --¡-_r_- _ I ; I \\ r-ocll-tz¡çÃo oos AFLoRAMEI¡Tos o rrloae¡*etios oEscRlros . ÂFLORAMÊNTOS COH A OSTRA, LÂNII{AOA lf ¡rLon¡re¡ros cox ¡ldt-¡se qúilc¡. ...-! Ot .\ otzlt'' r I 'lD\o,, " i"' \ ".þ" 'l¡ Ê o' "ð 'ì--r_ \---"1 \ ,¡. "l \ o..a-- o' 9rr \rr-. .rt \r or¡^ \ ort. o{r \ .. \,. o.. \ \ o["^ .J orç". 6o oa. o¡' t/¿ - - .--^:-'-.. .\ \g.r \, '\ f.. \t 4,,^. ,..., li -,.¡'-\ -"'.ì1'.-n'- otl Frg. O5 \ r ¿¡rufü o. _ ,ê', ^ e'.ã'\a " 'í. I( ( I LEGENOA ----.. E STRADÄS ,,i*- o a suaeex El FAZENDAS E slrlos 59.t5'O8" a IV.3 Ettratigtafia A rfoea estudada constitui parte da região sudoeste do Estado de Mato Grosso e como é prcdornilante na grande extensão territorial dessa unidade federativa" os conceitos eskatigráficos para as rochas pré-Cambridlas cncontraTn-se e¡n ôstado cle elaboração. Existem, contuclo" alguns conceitos já estabeleciclos por cliversos autoros. Estes foranr integrados rra figura 06 e discu[idos nos cspíhüos II e TII. Neste capítulo,.será apresentad.a a estratigtafia claborada neste t¡aballro pæa a regsão clo Rio Alcgre" utilizando seülpre que possível, denomilações e conceilos já estabelecidos etn [rabalhos atlterjores, príncipahrrente àqueles utilizados por NIENEZES et al. (1991), com a finalidade especíüca de evittu proliferação taxonômica. De tcordo coln as propostas existentes na literatrua. a regtão estudada compreende as seguintes nnídades cronológicamente listadas conto se segue: Complexo Metamórfico do Alto Guaporé, Seqúèrrcia Vulcano-Sedi¡rentar do Rio Alegre e Intnrsivas A*ssociadas, Grmito-Gnaisse sallla Helena, Grupo Aguapeí e Formação 6ruaporé. 34 FiqrcG.".*t CO;PTRTTTUO DÂ5 COLUTAS EST¡TATTGRÁFTCÂs PRÉ-CANBRTATO DO SUDOESTE DEDO f,T. ALMEIDA(I964} FIGUEIREDO et o1097il BARROS etol(1982) SAES et ol (1984) MONTEIROet ol(19861 MENEZES et ol(l99ll ESTE TRABALHO sÞg|rno¡oEs urrotoorasl ..,¡úf u¡¡ro¡oes LITOLOGIAS "Þ'P UNIDADES LITOLOGIAS .Þ9- UNIDADES LITOLOGIAS nÞ9' uNroA0€s LITOLO6IAS .P UNIOAOES LITOLOoIAS ñ9 UNIDAO€S L¡ÎOLOGIAS 03o É t¡¡c an oô r¡¡ = o o 'õ NoE t¡,l-o G o. | ,..n",I le¿r¡-- I ultro¡ou 1"" lu",o"* Aguopcí Adomclito¡ Blollto- lono lllo¡ ¡ Gr onitor Gobro¡ mcto ã fi ô.fô o o 'õ N oG t¡¡ o G o. SuÍtr lnlrugrvo Gr¡opd Suûr lnlru¡ivo RloAbgrr Sut¡ lnlrucivo Aguopcr' Gronifor,6ro4g dioriloaTomltæ, Oronlto c Riolitos gronofiricor. Gobrog Gobros onf ibolitizodor c Anf ibolítos lnt¡¡¡ slvo:r no Comp¡ xo Xingu. Conglomcrodos, Pclitos c Arcnitos. tr 9 G t¡,l o. aD o o 'õ N o G l¡l o e, G Suil¡ lnlrurivo Guopd Suftr lnlrusivo Flguciro Bronco lBiotito-Hor¡ I otrnco groniior. I Hornblcndo - le¡ot¡to Micro- I gronitos, ll¡¡cro- Adomç:li tos porflrÍtlcos Dunitos. I Anorloritos, I Troclolllos c I Norito¡ I .ä ¿Gt¡l k e Aluviõc¡,orrio. riltr r orgilo. 9 e,o< Ëff()¡-G< lÀ¡ DÞo FORMA"CAO CUAPORÉ Coberturol detrltoloterilicor FoRfirAcÃ9 GI.JAPORÉ Sedincnlo¡ orc09 sor com lcnir¡ dc ¡iltc r oroilo Hãj-á Cob¡rturo¡ datritot¡ùrôico ñtO'o SE =o GRTJPO PARECIS(Formoçib ulloritl ) Ar.nito¡q,¡ortlg sor c/nt'trirrcr[! todcøtglomcro 9 o l¡J 0. f ill VALE DA NfiTISSÃ! lFiliÌo¡.ordo'sios, I c melossiltilorlduminosor Anfibollios ¡ Serpcntinitor lnlrucivos nc ; fz, lll!¿Èæ, PË a- vi Su¡lo lnlru¡lvo Guopd O¡¡ortzitæ mg¡ zo¡u'bo c Slcno- noneogronitor = oo .6 FIT FIFIIJ\A Mctocmglorac¡¡ dor olígomticæc Mctorcnitos orþ quortzíticos. Bosol. ,elilos c \renitos Gnoicr€!, Migmotilos, Anf ibolitos, Gronitor dc onotcxio ¡ Rocho¡ Cof oclo'sticor oIto N9 o-6ô u¡ ì¡JÞ2 oÊ,c Sequãncio Vulcono- scdimenlor Quolro Mcninc¡ Motcbosollor, Mclo-onortlloc ilctogobros c Xlstos mogncgi onos ossociodos o aedimcntos þ¡ rígcnor c quím¡j cot. o() 'õoN= 3..i r¡J = o e, o. Gronilo Alvorodo Gronitor c rubordlmdonç¡ lc Gronodloritos cm corpos olqg godor c homog¡ [cos.frocomcn te foliados,ldodc n¡himo Rb/Sr dc t4OO M.a o ô rl¡¡ ¿, ol el .ol xlolal r¡lpl olclo. I Ft r. Crlstd! tlctocopbmc¡¡do¡ o{oanr¡llcor o G, u¡ 6RANITO CNAISSE SAilTA HELENA Gronito 3b, ro-t lo, foliodo. L( FM. Votado Promisd oE o- t¡lcùopclbocon lntcrcobcõos dr Mclccnitor FT Forl¡¡m tr.t"r."rt"t a f sbadinodonro I tr n¡top¡lllo¡. n ì ''ÐÊt- - o - .€ d¡'D' Tonolito cinzo. groruloçõomeidia mocico. sufie nln¡g vo Rio do Cdgcdo Efuriuosplttõ¡i --- t3-i-a¡ a o ,õ Xa coMPL. o¡Ímco Gobros, lancogg IH É, 9 æ, ¡¡¡ lr Gronilo Sonto Hclcno 'Adomclito¡ Foliodo¡ Sutc lnlrurivo Rio Abgrc Capor bós&a I Ullro bdsicot fg ¡uentemcntc diþ onciodor,intru¡j rormConplcro (ingu c GB do llto Jo¡rrf . lnlcrmadiório¡ ritor c metohG Þurgitor.lcc Gronito S. Doningor Groritú Alor{tl coa gnonotif. ro¡ õ9 l¡J G l- l¡,CRTSTALI IT -t. ico-rlstor, I Comploro Bo¡ol Onol¡c¡¡' Gronilos d¡ ono le¡io. Leptini tor, Mlco-¡ictos Lentcs dr Artflbolilo¡ o COMPL. ilclopcrirbûllo¡,dunilot,rrcto- hczburgltos r sorpentiniloc. \¡J = G, o Ê, l¡,lr o(J6 N o ú. t¡, o G ô- Gronodþl ríto Ilcuo I 1Cloro il Gronodiorito locolmentc porfiríticos GronitoGnoirrQ l.lehnn Biotlto- gronitoc folbdoc 9ltÊ,2G- sERË Tru'Îco o 2 "iul :lolÊ. 1 Unidodc Polmor Filltæc qmrtd lor com nfori¡ corbonolo¡ o tolco- f llltor. o t¡¡) o E !¡¡È0 FT sÃo FAA¡ANþ Rochos melos!! dimcntores clds!! cos c químico¡ c mcfovulcämckút tico¡ ossoci¡dos Gronodþ rilo Ãgvo Clara 6¡onodlorllo locolmrntr porf rri.'. .. ' hl gndbrtco I miomorü I "--l 6noigscr, Migmotitor, Anfibolilo¡, Ouortizilor r Xi¡for Unidodr lriägulo Xisto¡ ¡ tuborCl nodonrnto crt! botito¡,quol?li lot c noto-ultri báricor, ,, ;; t¡ I 1E o o Tonolito Coboçol Tonolito corn f¡¡ prcto gnríisaico ¡ losolmcnll cotocldslico' Flú SANTA ISABEL Mctovulcõnicor e píroclcístlcos o'qi dor o intermcd([ r ioc Unidodr Sib Jo¡d Rlo Bronco Anflbolilor ¡116¡ rivor,ractolulo¡ ¡r¡îæh¡rt¡ r coleio¡¡lllcd[ c{t} FT MINOt.R Mctovulcän¡cor boïco¡, mctsfi IçtJ) FN RAiCHO GRA'{DÉ f,aloaa.dlrnatfÞa trrrígrær o ¡círioo ¡t l¡l t aO6 .J a< a¡¡c'ú,a Ð F¡ ¡ttorüFðrú.aa a ãtocldrl,.o. llct.r .ll,o.l D¡olti¡¡r ¡ ñoa¡Jlhc lo¡ corlïbolito¡ t¡rt Eiortito o Ho¡¡ blendo-gnolssæ c/ t ;/ gronodo rd z_ oo(Jz'õ <N ¡¡J O -(E -oYÉ,84ë, G Cqrpb¡o Mctcn&! co Allo €uogord Gncitrl orlo ogæútlvoóot,. nilonito¡.gnql ¡ct edîa t¡ü cronodo. rrErAMfiS Frco ALTO IìUAPORÉ 7a ¡¡71 PRfl¡ þt.r¡l.atic.. Ufb.l?l'ot.fldltr.clc.. Ënollf loa coilPl.EXO xrt{su g¡obr¡¡ r Xhnolilq tbúoo.iç6o ¡rcnllloot I ltoscâiottllaot aa i¡tr.¡oo|r,o0aa tta ^ttlbolltot Complrxo Oron.-AnL 38orboro Atlpr;iocøp-gnóÊt alcot,grcr¡¡llof ondrrbfrlc* nçlþr oúibolilo¡. IV.3.l. Cornplexo Metsmórflco do Alto Gua¡roré A.dota-se neste trabalho
Compartilhar