Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS coNTRrBUtçAO À GEOLOG|A DE PARTE DA PORçÃO MERIDIONAL DO CRÁTON AMAZOITIICO: REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DISSERTAÇÃO DE Programa de Pós-Graduação em MESTRADO Mineralogia e Petrologia SÃO PAULO 1994 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEoclÊrucIRs coNTRtBUtçAo À cEoLooA DE eARTE DApoRçÃo MERtDtoNAL Do cnÁroN AuAzôntco: REGIÃo Do RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DrssERTeçÄo DE MESTRADo colvrtssÃo JuLGADORA nomg ast Jotrann Flans Darriel SchoræherPresidente: EraminadoreE: Mario Cesar Heredia de Figueiredo n&nro Machado SAO PAULO 1994 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS coNTRrBUlÇÃo À cEoLoGrA DE PARTE DA PORçÃO MERIDTONAL DO CRÁTON AM AZONTCO: REGIÃO DO RIO ALEGRE, MT. João Batista de Matos Orientador: Prof. Dr. Johann Hans D. Schorscher DISSERTAÇÃO DE Programa de Pós-Graduação em T tlse '. ( " MESTRADO Ti:-.Y' \". Mineralogia e Petrologia DEDALUS -Acervo - lGC //il/il//äil//til/ililtililäili/tiliilt//ililtil/il/til//ilil -) .) ) ol .j: SÃO PAULO 1994 309000051 79 Dadico a meu pai Plácido Pinto de lulatos (n Memórian), qua þi para mim, o melhor eremplo de honradez e dignidade. Tento seguir o seu eremplo AGRADECIMENTOS Desejo expressar os siflce¡os agradecimentos àqueles que,di¡eta ou indi¡stsmerlte cõntribuiram pare e realizaçao ãeste ttuuuuio. ðo¡rtudo, ¡rãopoderia omitir aleuml pesso¿rs e Instituiçôes r sl*, sinJo-me especiarmente grato:Ao prof. Dr, Joharur Hans Daniel -schorschcr ¿"'o-"purt nsrito dcMincralogia e petrologia do Instituto de Geociências ¿o unive¡si¿ãïJ, seo p*olo,pele orienteçäo cnr todss ss fa.ses clesto Dissertação, nos trabqlhos tcnraticos e dec_Ùnpo e oonsecuçåo ¿¿5 ¿¡lÁli-*es qulmicas efetuadas na Universirtade rleHamburgo, Alemenha. A minha esposa Tâ¡ria e aos meus filhos J'ly'Arura e Danier pelacompreenstio e a¡roio nos montentos nrais dilicçis A Professora-ArdaBe¿triz de Figueuedo, ex-coordenarlora de Ensino dePós-Graduação da LTFMT, pelo apoio *,'rîJ¿**t" ;p**;";;i'd" "uo,po *estfmulos so desenvolvimento de Dissenaçao. . À Empresa Mafogrossens, a*'Vtir*r"ção (METAMAT) na pessôa doGeol' Antomo Joåo paes ãe Barros, ex-Di¡etoi Técnico; * rorz'Ruqo, soares,motorista, pelo apoio Ïut -"ul e logístico dura¡rt€ a.s eta¡ras de campo.Ao prof. saratier A. Araújo e aos ãrunos do Ëurso a, cËoiogru da uFMT,Michaelson A.s. Lua Manoer c. cästs, wirro" Thibes pira¡ú Jt.; È-dî;s, v Grippe srue silva oliveira (secretária do Departarnento de.Geologra Geral (UFMT), peracolaboraçãonoshabalhoscnvolvendoinfo.*utir", desenh;s. - \- . Aos mcus grurdes omigos profs. Amarildo salinaRuiz e Nérson Ma¡inhode oliveira pela leitura *e'ts, co,,çção de parte do texto e cstünulo 'os ¡ìronrentosmais importanfes. Aos demais coregas do Departamento de Recursos Minerais e GeorogiaGeral d¿ UFMT: Alteredo o. cutrim," elu",o p. euadros, Antod; B. vecchiato,Aquiles Lazan*o' clévcrson cabrar, Gérson s. saes, Jayme A D. Leie,' Joaquim Goulart Jr., José da silva Luz, José Domingues co¿¿i Émro,- rr¿rn" ztiaAsuiff souza' Rica¡do.K. wgska, saiyid N. Raza" seraûm c. Melo e z*rcwiasMayal Filho pclo estfmulo a mrm dispensa<lo. A Profa. Dra. Raqusl euadros de 'FMT pera leitura atenta" correções depute do texto e incentivos. À Profa' Dra' Jacinta Enzwe'er e simone A. Leite, responsáver peloL*.oratólo de Geoqurrnica do uNICAMp L estográrþ respectivamente, pcracolaboreção çm tra,balhos labomtoriais, Ao prof' Dr' .Bernardino R. Figueiredo, Diretor do DGM/'NICAM'polas facilidades de kabalho amim proporJo"ua*i"r" uqo.tu rnrtiìoi;ão.Ao prof. José_ca¡los ¿i .qoo¿a, ex-Dtetor ä l,;*;;ä ciênciasExatss e da Tcrra - IcETiuFMT pcro apoiá **r¡ul durante oro ¿* etapas delaboratório. I Ì 1 I) Aos funciontí¡rios da Seção de Laminaçäo do IG-USp e do Departamento de Recursos Minerais da UFMT, pela excelente qualidade das seçðes delgadas. À todos os colegas ae pOs-Craduaçao do lC-USp, especiahãnte Ivanir Luchesi, Caetano Julia¡d, Jayme Presser, Gia¡ura Garda e Mody Torres, pela rnizadç a mim demonstrada. Ao amigo Howard Peter K. Davies pela inestimável qluda du¡a¡rte as etapas de laboratório. Ao Prof. Dr. Dhüûni Sunda¡an da UFMT pela leitura denta' crfticas e zugestões. Ao Conselho Nacional de Descnvolvimcnto Õientífico e Tccnológico - cNPq. pela concessão de uma pequena parte dos recl¡rsos necessários ao desenvolyimenùo da primeira etapa de campo (Processo 40j600/87). A todos aqueles que furcentivaranr e criticsraûr (corætrutivamente) o meu tr¿balho, deixo os meus melhores agradccirnentos. RASLIMO ge.orógico eretuado na escara t'tt ååïåät:.fftuiH i-" ;îî'iîÍî o;""T"ää:"il*;Ahqu' municipio de Porto Esperidião, sudoosto do Estado do Mato c.o"sã. Á. ¿íroa do estudo apresenta três unidades-geomorfológicas assim dirtribuldas: e p;il.ì;; é forma¿apela serra do santa Ba¡bar¿ ondo ooorromãxtensas "cuestas,, e cotas ao redor de L000m; na segunda säo dest:ac¿das as serras Alinhadas. representando o relevo dobrado, com cotas ds até 800 m; € a torcoira, ondo ooorrs úm rolovo arrasado (ootas de aproxirnadamente 350 m) e constitui.a superflcie cristalina d; c";ñé. :- r*orógicos: comprexo *.,.*uå,1å'åT"Hffk"1;dt'A:Ín,l;,iä.ïil"îjïfr"; Intrusivas Associadas; o coberturas de platafirrma. Looalmente, oi "on¡unto*litoestratþúficos são ¡ssin¡ constituídos: a) complexo Metu¡rórfico ã" nìt" Guaporé, representado, entre outros, por gpaisses tonaiítioo-trondhjemíticos p"iutu*ino.o.trgu.?Tgs¡ b) seqriência vulcano-seclimcntar do Rio Alegre e fitrusivJs Associadas, subdividida em trôs coniunros.principais: Formaçäo Miniuro,;;;;"';or rochas vulcânicas básicas metamorfrz¿dä* n" ili.ir*iGTistos verdes; Formacão sa¡rt¿ lsabel, o-onstitulda por roohas wlcânicas o piroolásticas de oomposiçã.o inteñããir6ria a ácida(lavars c tufos de composiçåo riolltico/clacfticos); e "ror*ucao - sao ruui*o. caractorizada por rochas metassodimentares olásticas, químicuìilãiãñlõ*lásticas. direrencìados gábricos u ."*unff,,""l"ili',".*liläiiì"*åiîi"'ff"i*"åHlj:î; fácies dos xistos verdes. Elzu¡ distribuem-se nas porções central e leste cla áreqfisioamonte soparadas pora sorra.sa¡¡o ¿s Aguapoí.' Á¡n¿u no *o;;;ã; oriontal,ocone um batólito rnorøogtunltico denominaào Gronito-Gnaisre 'sa¡lta Hele.a,provavelmente de idade meso-proterozóic¿. o metamorfismo regional quì ui"tou "***unidades, possui caracùoristicas barrovianas, com possivel idod-;¿--Ag";;;. seqüênciavuroa¡¡o-sediru.n,''To'H,îåi:åîï"i'"i:iffi 'f::îîffi -îlïiî:,,tJmetab¡isicas a met¿-intermediárias possuem õa¡acterísticas *u-"rc"rì""., '*rndo gu" ostermos efusivos r*p-res€nta¡n litotipos de fundo ocpânico g*roao* ** uä.¡ãì-¿, ,"t o-arco. As rochas ofusivas spr€Eentam arteraçöos mineraägioas trpi"as' Jã-pro"os.os aloquimicos/hidrotermais/met¡ssomáticos pré,metarnórfi.os' do i¡ro efiåotizaçao, espilitizaçäo e subordinadamonte carbonatação e soricitização, ¡ni"rpruiuJu* "ornoalterações ds fi.¡ndo oceânico. As rochas máfico-ult¡a¡rr¿i¡.* inrrü*i"ãr exibem i-1:liç:Y:tj:T:îaçäo toloiítica, com anomatias de Cobre, Z¡n"o, cromio u'ñiçur qu"rnotcam sçu possível potencial metalogenético. llt ABSTRACT This work is the result of geological mapping ín the t: lg0jg00 so-ale, covoring nn area oî 2zo km2 in the Rio Âleþ re"gior\ rårïofuperidiaoDistrict, Mato Grosso State. a"ûd disrr¡buted in m. rorro*i,,gh,nïinî1" ìhitîÍ;,i"î,Ëi:ilffi1i'î;TJi"ï"#ïffi B¡i¡barq whero oxterxive "cuestãs', occur, with altitude of about r.ooó m;-tr,e second is comumently known as Serras Alinhadas with about 800 m of altitude aná the third one with low roliof of 350 m a¡rd constitutos tho superficie cristalina ao cuaporJ. na¡nod Arro Guaporé **"*ffn,j'*åä*i:f ff' rffi'J*h'ff*å1,,iiAssociated Inkusions and platfonn coverË, - Locolly, these units ore represented by associations of tonalitic-trondhjemític and peraluminous arohean gr,"i.J"*; volcano- sedimentary sequences of'archãm origins, iuu<t¡v¡¿"d into three jLincipai'*uu-unitr: Minouro Fomratirrn, with basic volca¡¡iirocks, metamorphossd in tl¡e greunr"hi.t fu"iu"; sqtlolbLÞtllgurglir¡l with intennediare and acid lavas nnd pyroclast-io roc[s; anu stpFaÞiano Formation, charaoterized by metassedimentar¡r rooks, -chemical metasedimerits a¡rd motnvoloa¡loclastic racks, The intrusive rocks constitute differenLiatsd gabbroic to serpentinitic conplexes with cunu¡lus textures, r'etarnorphosed in the "greenschist facies._They oocur in the oont¡al and oastem parts of the aräa, ."f**J uf tho senaSalto do Aguapcl. Still in castorn part of thi area ocol¡r a monzågranitic batholith of regional dimonsion and middle Proterozoic minimum age, named Salta Holena Gra¡ritic-Gneiss' The Platformal covers .ere represented"by the q"urt"¡ii", p"ritic andconglomoratic metasediments.. oj the fuirapei Grouþ. rde principJl regional metamorphism wich affected all these units haà ba¡rovian medium to upper greenschistfacies characterístics a¡ld a post-Aguapol age. intrusive rooks or the Rio *"f--".."!',i'',i'*'#,:ï'*,ii,ffi,JJ':ffiî:,"j',:1,îji. i3 metaba-qic and tha metaintcrmoclíale rocks, where the efülsives represent anJ ã"ean-¡oor :illïT.T! io¡-e groblblV, of rhe back.arc basin rypo. They o:rfribit mineralogicalBll€mtlon typlçtl of pré-utetarnoryhic allochenlicalflidrotemlaVmetassorrntio procesÉ ¡1ch as epidotization, spilitization a¡rd subordin¿te carbon¿tization a¡11 sericiùzation,interpreted as of ocezur-floor origins. The intrusive mafic and ultamafic rocks, gaurros and serpentinitos, with curnului t'xtur€s, shows tholeiitic ovolution- cãppor, zin", clu'o¡¡¡iun¡ and nickel ano¡¡ulies ir¡ the inhusive complexes rr" nretaìtoËnetioally sþilioant. tv luorce AGRADECIMENTOS ..........................iRESUMO ..,'.,''...,'....'...u1iqïRl9l . . ivIndice de liqq* ..........vüIndice de Tabelas .............ixIndice de Fotograûas ............................x Indice de Fotomicrografias ...... . cAPÍTULor-INînooucno...........'..'...''.,,'..'' I.l - Considerações Preliminarcs ............. .................01I.2 - Objetivos .................. .................03I.3 - Localização e Acessos ..................05 L4 - Métodos de Trabalho ..................07 I.4.1 - PesquisaBibliográfica .................. .........08 f { J - llte+retação Fotogeológica .......... .........0sL4.3 - 1ïübalhos de Compo -1.4.4 - Trabalhos LaboratoriaiscApfä;'o iiî;;;ruçÃ.o Do coNrßcrM'ñîo C'ör-óäiäo*À tt . REGrÄO SrporsTE DE MATO GROSSO .........t2cApiTULO rII - cEoLocIA REcICINAL .............. ...............22 cApiTULO lV - GEOLOGIA LOCAL ................27IV.l - Aspectos Geomorfológicos da Á¡ea .........27 It.z - Aspectos Gsrais do Mapeamento Gsológico ,. ...........,..¡fIV.3 - Estraligrafro .........,........ .........................f4 Iy.3.l - Complexo Metenrórfi,co do Alto Guaporé .....,.,.,.........XIv.3.2 ' seqrlência vurca¡ro-sediment¿r do Rio Aregre e IntrusivasAssociadas '...',....,.,,....'...38IV.3.3 - G¡a¡rito-Gnaisse Sanla Hele¡ra .............41 ry 1.1 - _Grupo Aguapeí ................. ....................42 _ . -fll l -_Formação Guaporé .......43CAPITLILO V - PETROGRAFIA ....,..., ..,.,.,..,..........45 _V.l - Complexo Metsmórñco do Alto Guaporé ......................46 V.2 - Seqüência Vulcano-sedimentar do Rio Rl"gr. V.2.a - Metabasaltos .................51V.z.b - Metadaci¡os, Metariolibos e piroclástica .......-..-..........5EY.2.c - Xistos, Metacherts e FormaçõesFerríferas Ba¡rdadas.....................ól V.3 - Intrusivss Má"fi.cqs e Ult¡amrificas Metamorfieadas...............,...............ó5 V.3.c - Granito-Cnaisse Sant¿ Helena T, INDICE DE FIGURAS Fie. Ol - Mopo de ¡66nliznçðo e Vias dc Acesso ..............,............06 Fig.02 - Esboço Geológico do Sudoeste de Mato Grosso, segundo FIGIIEIREDO er. al. (1974). ....................25 Fig.03 - Esboço Geológico daFolha sD-21-cuIABA, segundo eARROs et. al. (1982). .........,..............?ÁFlg.t{ - Mapa de Compartinrentaçõo Geomorfológice do Estado d; M;; Grosso segundo LEITE (19S9). .................30 Iieo: - Mapa de Aflo¡amentos ............................33Fig.06 ' Quad¡o comparativo das colunas Estratrgráficas do p¡é-cambria¡ro no Sudoestc de Mato Grosso ......................35 Ilg.OZ - Esboço Geológico daRegião do Rio Alegre .......... ...........44 Iie 99 - DiagramaI(lO +Na,O X (KrO(KrO + ñazO))*t0a (HUGHES, 1s731..fi2 ItgOS - DiogramaAbù X TiOr(PEARCE, 1982).....:........... ...........: ..........82Fig.l0 - DiagramaFeO.jTio, X Al¡O¡ X MgO (JENSEN, 197ó)pare roclras efusivas do Rio Alegre. ....................8JFig.ll - DiagramaAFM (IRVINE ¿ SARACAR, tgTt)pararochas efusivas do Rio Alegre. ..........g3Fig.l2 - Diagrama NæO +FO X SiG (IRVINE&BARACAR, 1976) aplicado às rochas efusivas. .........................E6 Fig.l3 - DiagranaZr/TiOz X SiCI (WINCIIESTER & FLOYD, t977) pia rochas efrrsivrrs ................. ...........................g6 Fig.l4 - Diograma Ti x cr(pEARcE, I975)pararochasvurcâ'ricasdo o Rio Alegre .^......87Fig.I5 - DiagramaV X Till000 (SHERVAIS, l9E2)pararochas eå-trusivas do Rio Alegre.. ............................g7Fb.l6 - Padröes de variaçäo de Elemenros compatíveis e Incompatíveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNñ, tets¡ p"r"ro.h*, metabåsicas .'.'.'',..'...'..'.'..,....,Eg Fig 17 - Padrões de variação de Elementos compatfveis e Incompatlveis incluindoETR (TAYLOR & McLENNñ, 1985) paraumarocha, urtermediária a meta-ácida. ......,...................gg Fig' l8 - Padrões de variação de Elemontos compatíveis e Incompatlveis inoluindo ETR (TAYLOR & MoLENNAN, 1985) parorochas metassedimelrtsres clásticss e quínúcas e meüavulcanoclásticas ...............90 Fig.19 - DiagramaAFM (IRVINE e BARAGAR" l97l) pararochasintrusivas ..............:..'.... ........,..90 Fig.20 - Psdrões de Variação de Elementos Conrpatíveis e lncompatlveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado às rochas gábricas .....................94 Fig.2l - Pad¡ões de Variação de Elementos Compatíveis e Incompatfveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, l9E5) pare rochas serpentinlticas .......................97 Fig.22 - Padrões de Væiaçâo de Elernentos Compdfveis e Incompatíveis incluindo ETR (TAYLOR & McLENNAN, 1985) aplicado aos diques mrifi.cos ,...,..,...,.,..... ..,.,.,...,...,,.........97 vlll Tabela 0l Tabela 02 Tabela 03 Tabela 04 Tabsls 05 Tabela 06 Tabela 07 Tabela 08 Tabela 09 Tabela l0 INDICE DE TABELAS - Análises modais de metsbasaltos ................. .......,....,.57 - Análiscs modais de vulcanitos acidos e piroclástica .......................... 60 - Analises modais de xistos, metåchefls c BIFs. .....,.......64 - furálises modnis de gabros e ultramafilos ....................71 - A¡rúlises modais da granitóides .......,.....73 - Análises químicas de rochas mstabásicas e mela-acidas ....................79 - Ar¡alises químicas de rochas metassedimentsres clasticas e qulmicas (BIFs) e metavulca¡roclásùicas (tufos e tufitos) ....................9I - Análises quinúcas de metagabros ................... ....,..,....93 - Analises químicas de metaperidotitos .............. ........,..96 - Analises químicas de diques metabásicos ....................9g tx lnorcn DE ForocR.A.FIAs Foto 0l - Paralelismo do relevo dobrado da Serra Selto do Aguapeí ....................28 Foto 02 - Modo de ocorrência de granitóides no vale do Rio Alegre ....................40 Foto 03 - Aspecto geral da ocorrência de gnaisses do Complexo Metanór- fico Alto Guaporé ................48Foto 04 - Aflorsmento de metobasslto no Rio fuuopel ..,,..,..,........52 Foto 05 - AJloramento de dique de diabasio naFazenda do Japonês ....................53 Foto 06 - Out¡o aspecto do dique enfocado na foto 05 ........................................53 Foùo 07 - Afloramento de Formação Ferrífera Bandada da Fazenda Nossa Senhora Aparecida ..,..........62 Foto 08 - Detalhe daFotografra 07 ................. ..........62 Foüo 09 - Aspecto Geral do aflo¡amento de serpentinito ................68 Foto l0 - Deta¡he do afloranento retratado na foto 09 .......................................-.68 Fotomicrogralia Fotonricrografia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomiorogra.fia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomicrogralia Fotomicrografia Fotomicrografia Fotomiorografia Fotomicrografia Fotomicrogrolio Fotomicrografia Fotomiuografia Fotonricrografio INDICE DE FOTOMICROGRAFIAS 0l - Gnaisse do Complexo Metamórfico Alto Guoporé .......".....49 02 - Biotito-Gnaisse bandqdo ........,......... ............49 03 - Metabasalto com textura blastoporfi¡Itica ...........................55 04 - Quutzo-metsbasalt,o com foliação incipiente .....,............... 56 05 - Preenchimento de fratura com epidoto em metsbasalto duU¡údado Milrou¡o .....;...........56 06 - Metalufo lítico com fragmentos lapili .................................59 07 - Detalhe da fotomicrografia anterior .............5g 08 - Formação Fer¡fferaBa¡rdada............... .........63 09 - Metatutito da S.V.S. rlo Rio Alegre .......................,....,.......ó3 l0 - Metadiabásio intrusivo na SeqüênciaV.S. do Rio Alegre ......... .......67 I I - Textura cumulática. com foliaçðo incipienk (NP) em metaperidotito .................,,.......69 12 - Textura cumulfuica com foliação incipiente (NX) em metaperidotito .........................69 13 - Textura cumulática cm metaperidotito (l.Ip) .. ..... .. ..........70 14 - Textura cu¡nulÉ¡tica em meteperidotito (NX) ..........,..........70 I 5 - Te$wa isótropa no Granitóide Santa Helena ....................? 4 16 - Evidências de recuperaçâp/recristqlização nos quarteitos Aguapef ....................76 l7 - Recristalização parcial de quartzo em mela-ruditos cataclústicos do Grupo fuuapeí .....................76 xl CAPÍTUI.0 I I.1 coNsrDERAÇÕes pRnun¿INARES A óreo dests tf'bolho citu*-so ne porçðo meridional do c-róronAmazônicq distando aproximadamcnt,e iOò m e sul ds cirtad. ¿. pontcs cLacerda e ce¡ca dc 50 km darinha ¿" rrorrr"ta "om aReprrbricaBorivia¡ra O Estado do Maùo Grosso desde o -infci" ¿. *-."lonizaçll,o,ca¡acterizou-sÊ pof 11 intenss cobcrturo vÊg:târ, estsndcndo,se por toda I pûftcücrriÙorial comprcendida pelo Amazônia îcgat desta unidad' Fede¡ativa.Natura'nsnre' clentro ,esse quadro, o ¿"rrn ootui.cnto da pesquisa de ¡ecursosnaturais e do conhecimento georógico niro e¡am farrorecidos, ;;;".pú;" os rnvioscs¡nin,ros t,cistÊ¡rtss, nuo pcrmitram or øpiio, desloca¡nontos entrc os núcleospopulacionais' ofcrccendo grandes dificurriJes ndwais, ossociados às distårciasdos principais centros comé¡cio-industri* ã"iø" Nos a¡ros 70, alguns fato¡os ,favorecera¡n ò reatização dehabalhos geológicos ry ".oro, " .oìon*çao oriundo ¿o "u-*ãrrtc do pars, aabe¡trua dc merhores vias dc Írcesso Ê " a*p"*uiu¿ade de imageamclrros e ourrosprodutos de senso¡es ¡Êfirôrô( ..,^r- ,-^-^i^^,iqp* o" "u*;1ruï i,ii"ffi',"iiiï"ffiHî"¿"ä:ffi"ï;iregrflo. o Projcto AIto G.aporé a-co-prrtrii do pesquise dc Rccursos Minerais(FICUEIREDO er al. ,zi¡. foi *, d;;l;"ciros, rendo mapeado a regiåocompreendida desde o meridia¡ro 570 w. ci. ¿¿ a f¡onteira "om "ãouriq ,rnescale I : 500'000. Nesse habarho, os 'utorös objetivaram , ";ut"rir^ção rito-estrutural o que resultou no^elaboração do primeiro mapa geológico regonal dozudocste do Estarlo de Mdo Grosso fi,ie 0a. - "*+gt et al. (1982), apresenraram o ¡cs,uLado dos rrabalhosPt::"9:*9nro geológico desenvorv¡ã"r o;i; projeùo RADAMBRASTL, ForhasD-21 .UIABÁ em e*.Js t : 1.000.000 quã *uo pûrrÊ ds região zudoeste doEstado de Mato Grosso. Nos t¡abarhos supra-rnencionaaos, s¿r¡D cnfätizådas a natufezådos principais liùotipos que- oco¡rem na região inclusa no contexto geotect^nicodenominado "cráton Arnozôruco" na suo út;* meridionar, que georógicamente,slb representarlos por associações gn"ir#o-;;dfticas, granitóides de eu."xia, anfibolitos, seqüências vulcuro-sedimentorcs, raros granulitos e ûinds cobert*rasplúaformais de idade protcrozóica A escolh¿ de uma área desto coflle)do geológico (Frg. 0l),devcu-se principalmente às oco¡rências de ouro, cob¡e e niquet exisLnæsìa regiøoc pela carência de trsbalhos gcológicos quc caroctrriza ùodo Ëshdo de Mato Grosso,ondc os r¡abalhos mais sismples, øtn*t-* conhibuições significdivûs, ãào o ,*carálcr pioneiro e fundamental. Na porção meridional do Cráton Amazônico, o ouro começou ascr explorodo pelos portugucses dosdo o ùilcio do sécuro xvII, prossegurndo até oi¡rIcio do século xIX. Até o ano dc t99r, a Mineração Ma¡rd.i do Grupo RTZ (RioThlo Zinc Ltd.) cxtraiu ouro e cobrc na região de fuapuranga, a"r;Jo ,rr.u ¿,100 km a leste do Rio Alegre, mineratrzaçao também inserida em *m conkxtogeológico-gcotcctônico muit. semcrha¡rte so cncontrado na óres estudada I.2 - Objetivor A supenmposiçõo de e-Ên¿os lrctono_magmfticos, metamó¡ficos e metalogenéticos que se desenvolver¿rm em torJa a porção meridional do cráton Amaztlnico, com o Estsdo dc Mato Grosso sendo o segundo maior produtor de oruo do pols e o prirneiro no produçõo de diamo¡rtcg, entrÉ outros, ovalivnm a impodåncia dos conhscimentos de seus aspectos geológicos gerais e stas particularidades. Tendo em vista essa premiss4 procurou-sc delimitar uma área que fosse representativa dessss cuacterlsticas, considerq¡rdo as limitações de trabslho impostas pelas drficuldades naturois quÉ um mapeancnto geológrco em regtões da Amazônia apresenta, tais como: baixa densidade dc afloramentos, pânùaros e rnalas intraræponfveis, associados à escassez de recursos materiais e de infra-estruturano desenvolvimento de um habalho acadêmico que ainda permitisse cstsbelecer umocaracterizaçðo adcquadodog eventos goológicos quo predominarem à época dc fonnação e deformação de scus conjuntos dc rochas. Foi cscolhida a árca do Rio Alegre (Frg. 0l) de cerca de 220 kmr de onde preexistiram registros sob¡e a ocorrência de conjuntos liølógicos trqueanos e proterozóicos e de mineraLzações de Au e Cu. O trabalho tanrbém visa pres'tæ uma cont¡ibuição à gcologia daquela rcgião enfocâ¡rdo sua constituição lilo-eslratigráfica e cslrutu¡al. De¡rl¡c os aspectos mais importarùes, pretrnde-se atingir os seguintes objetivos: o) Eloboraçõo dc um mopa geológrco de reconhecimento lito-egl¡aligráfico e ostrulu¡al ns escala I : 100.000 corn o detalhamento posslvel, consideradâs as dificuldades naturais da regjilo. b) caracterizaçðo lito-estratigráfica da ároa (conjuntos maiores) incluindo a identificaçåo e descnção detslhâda dos litotipos mapeados, grurito-gnráússicos met¡mórficos, supra-crustâis, oorpos intrusivos associados, bcm como das deformações principais a que foram submetidos. c) Estudos mineralógico-petrográficos e das microesl¡uturas presentes, dirigidos ò pelrogênesc dos associoções miflerais, bom como o rclacionamonto metamórfico-estrutural Êntrc ss rochos do cmbasonento e a seqrtência suprâ- crustal, considerad¿s ¿rs suâs dislribuiçöes espaciais. d) Estudos laboratoriais do quimisno de gnrpo de rochas selecionadas da scqüência vulcano-sedimentgr do Rio Alegre, com ênfase na associoção de rochas metovulcânicas (litoquírnica de elcmentos maiores € tcaços via Fluorescência de raios X seqrlencial auiom.ática e cspectrografia de Absorçârr Afôrnica). . e) ctacrenzação petrográfica e geoquímica preriminar das ¡ochas intrusivas måfi co-ultramáñcas da áreaI.3. Localizacõo e Acessos A á¡ea estudada está localizsda na partt srdocste do Estado de Mdo Grosso, árca ]imlt¡ofe Êntre os municlpios de po¡to Esperidião e pontes e Lacerd4 entre os pmalelos 15o43'l?" e l5o4g'14" S. e meridia¡ros 59004'09" e 59o15'00u w. Gr., com aproximodamente 220kmz Específicamente, situa.se dentro dos limihs da folha sD-21 CUIABÁ (ao milionesimo) clo encûrrg cartográfico inÌernacional (Tig. 0 t ). A distårcia aproximada de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, é de cerca de 4201<ÍL no sentido oeste. A principal conexão rodoviáris é a BR-070, pavimentada e com boa trafegabilidade. Ness4 percorrË-sô um trccho de aproximadamentc 350 km até os limites da Fazenda Adriana A partir clesse ponto, toma-se uma estf,ada vicinal com extensãô de aproximadamente 70 km âté a sede da FszendaMinowo, na firsrgrm dirsita do Rio Alegre. No contexto da áree mrpeadq a FszÊnde Minouro situs-se em zua e:rt¡slnidade noroeste. os deslocamentos irüÊrnos säo efetuados por es.harlas precárìas, interligardo as principais fazen¿tnq, com péssimas condições de trafegobilidade durantc o período chuvoso. Fr9.Ol MAPA DE LOòAL|ZAçÃO e VIAS DE ACESSO '\1 I ) rt'\ t. ,û + ,/ ('- \ \}T \ì¡ -\ 1""'-\þ-\ r llo \¡l !rañaa .'¡1..|l Qs6tro - -E ^"t Ø c0 t{v€r{ çors lcaoua p.Y¡Õtaå " i¡a tlrt-tdaaa .Cra.a. ¡ Raa ^¡ao ai aal{dc - "1' ,/ ocrÞrl9dc do Eopo redoyto'nc ao ..tCc da lcla ltcttc- DER AT-l$a ITCALA . l' 2.Ooo.OOO 2O O 20 ¡+Ofrb*-{-d I.4. Métodos de Trabalho seguintcs: Os métoclos de trabalho empregados nesto pesquisa fora¡n os l) Esludos bibtiogråficos regionais e temáticos sobrc a evoruçãopetrogenética de lerrenos granito-greenrton. bdtr.2) Trabalhos raboratoriais compreendendo interpretação de produtos desenso*s remotos TM-Landsa¡ *as bandl 3 e .{, de 02 de j'rho de lggl, no escaraampJiada de I : 250.0û0t mosaicos semicontroiarlos SLAR _Rr,lr"br*il;;lî;sD-zI-Y-c na escara I : 250-000 e rotogr"rra-.. rìreas (preto e Branco) efetuadaspela FAB/ttsAF na escara I : 60.000, ã" 1s67. constâram .ainda as anárisespetrográficas' confecção ,cre fotomicrografias, uráfise , irrærpr"t"ç-eo-ie ¿a¿osqujmicos e.elaboração furar da Dissertaçào. u.r.rrçors metoaorogc'aîeirecírrcas sâo desilritas nos Tespêctivos capítulos V e vI.3) Tlab.alhgs de campo efetuados em quâtro etapas. assim *l"y,rd*' agosro/8? (19 t*) j*lho/88'(r: aias), julho/89 (12 dias) e jutho,9'(10 dias)' totalizarclo 45 dias ror q*ir ior* ,otrt ¿o sn¡ostrâs e .a,osgeológicos. tr.4.1. Pesquisa Bibliogrófica , Foram efetuados inicialmente !3ufl rros,or,,"ug,oùadaregiãoil";,;;Ër";.å::ïiilå"iffi ;,".*":äffii;¡;1*o) e teriáricos,"r""i";;;;.î"r*o* crusrst e metarogenese pré- i Com,_u, ,*údg. espcclfica de execução das descnçðespetrográficas' a escorha cla bibriografi" r;;;',ä;recaiu sobre as obras classicas r'ogênero, que possuem matcnal descritivo f.artresrrurruasìp*"e*.*'minerarst*,-*.-,.**ñffiiå-iä.ifr"rri,ffi'^ilïi vERHoocEN (te60), lnr^TpR, (Ieru, *ilp"* (1s72), érnv irsz+¡.DEER er. ar (ls:,:-). RAMsAy çoù1. rírnorCpn (tntì. d,o*ä (re7e),BARD (teso) e MacKEMZTE,t ù. tlsizl,'"rr;rîu,ro.. I.4.2. Interprefaçõo Fotogeológico Os trabalhos laboratoriais com vistas à interpretação deprodutos de sensores femotos, precederam as etapas d.e canpo e constaran de umareinterpreração dwante o fechamento ¿o t *ir'ro. As imagens e.rristcntes da áre4sâo os proclut'os de sensores remotos orbitais e .re aeron¿ä ,rir;;*;, ImagensTM-Landsar' ba¡rdas 3 e 4, de ú2 de julho ¿r rssr, com ampliação aré l : 250.0(l(,;mosaico se¡niconholâdo de rad.ar ,ru ,r.J.u--t : 250.000 g"*r" so_zl_y.c);fotografias aereas FAB/IJSAF na *"¿" i ' io ooû, efetuadÀ ,* lçur, ê mapatopográfico na escala I : 100.ú00. Este ulfimo foi confecciorrJo ,* fnrf nrfoMinistério do Exército, com base n.as fotografias aereas FABTIiSAF.A base catográfica finai swgiu da inøgra.äÕ dos resultadosobtidos nos diversos proautos o"*¿orìrìensores orbitais e de aeronave,convertidos à escala I : lûû.0û0. os materiais referenciados neste tópico compreendem todo oacervo disponivel em termos de imageanento para.a fuea cstudia. il; ponto éimportanre sarienrm que boa parte dãsse -*riJ ¡¿ ,ria ,,,o p*rJo. --i; rrioo.,aprcsentadas nâo corrcspondem ao que s0 0bse¡va 'ïh '.,co,,, principarmentr io* refe¡entes à ocupaçöes antropicas reglstä"* ¿**t* os rútimos cinco anos.As imagens TM-Lardsaf praticånente "roiriror--r, ,ro rlnico subsÍdio 've'Ídadeiramente eficaz nos leva¡rtainonfo, ¿r rar-*or rrarurais tre caráler regronar. I.4,3. Trabalhos de Campo os trabarhos de campo iniciaram_se cm agosto de l9g7 e tiveramconrinuidade nos seguintcs períodos: aoovas¡or.o/gg e julho/g', perfazendo umûot¿l de 45 dias: Fo¡¿m descriror rspinor*ìrntos, .,om .oreu ¿e'"rnìsras paraË:iîrliï: å:#J" e rlados ""*t*r¡ì "-*igráncos n" "*"¿"'r-, rca.a.. .* j:T+J,;-ö'TË:i_if tril""'jtrHïîr#îåï,Hîi,",*ffi vrqnius' como tunrrém o d.esroeamento através cras partes alagadiças do interior dovale do Rio Alegre. A primeira etapa constou de reconhecimento geológico- regronarpreliminæ' com visitas a afloramentos ot*.ip*'r levantamento das vias de acessoe perfis regionais' com coreta ¿r u*ort *. Nas etapas zubseqüentes foram ;i,:i#:J.*s perfis p"rprndi.ut*o *lJ*,** regionais, com amostragem Das amoshas . selecionadas nârq fi-o ña*-^^'! åff ffi ï'-,i;'ö;'r'^d;";öä-ffi ":ffi ,'H"'å'iffi ::ï.; Destaca-se a grande dific'ldade de trabarho encontrada na áreamapeada em fiurçâo da baira dsnsi¿"i" ãrä"ramsntos, eqpêsso manto d.eintemperismo e inrensa _cobertu¡a vegetal t^ n** onde ocorre a seqüência J,Tåî:;i,HîiîåîHrffi,r*'o",.'ffi ,u^ro,.";;hb;;"';;*"n" 10 I.4.4. Trabalhos Laboratoriais os trabalhos de petrograña foram efetuados parcialmente na Unive¡sidade de Sâo P¿ulo e parcialmurte na Universidade Fçderal de Mato Grosso. Foram utilizados microscópios tipo DIALLTX (LBrrz) e para confecção tie fotomicrografias os do tþo sturdard Rp lzEiss) existentes nessas escolas e também o ZEISS-JENAPOL (U-TRIN) do lnstituro de Geociènciac da universidade Estadual de Cænpinas (LNICAIVIP). P¡¡ra ¿ c}assificação de ritotþos ortoderivarros, foi efetuada contâgem modnl çqnfpnn as técnicas descritas, em CHAYES (lg4g). Em média" foram contadrrs e analisados nas rochas equigranulares e inequigranularcs conl granulaçäo média a fin4 500 pontos por .seção delgada. A composição modal obtida foi representada em diagramas eAp convencionais de classificação STRECKEISEN ll97ó). A compos-içþ dos plagioo.lásios foi estimada através do método de RITTMANN, utilieando os diagramas reproduzidos por TRöGER(1979)' As rochas pmaderivadas foram nomeadas com base na classificação proposta por PETTIJOH}¡ ( 1975, pug. 2l l), acrescida do prefixo "meta" e algumas vezes utilizando-sc a classificaçäo de rochas metamó¡ficas de WINKLER llg?7). Os trabalhos laboratoriais referentes aos estud.os geoquímicos que inclulram análises por Absorção e por Fluorescência de raios x, eståo descritas no Capítulo VI deste trabalho. ll CÂPÌTUI,O TI EVOLUÇ.Ã,O DO CONHECIT\4ENTO GEOLóGrCO NA REcrã.o SUDOESTE DO EST.{DO DE MATO GROSSO os conhecimintos sobre a georogia da região zudoeste de Mato Grosso sobrer"ierârÌr" até meados do presente século, cle esparsos relatórios de viagcm que corrtinham tâo somenk clescrições sucintas sollre afloramentos cle rochas þeas e metamórñcas ocorrentes em regiöes adjacentes ao Rio Jaiuú e eventu-almente portadoras de alguma mineratizaçåo. Essa caracterÞação pioneira foi realizada por pesq'isariores desde o sro de 1g50, iniciadas pelo trabalho do conde FRANCIS de CASTELNAU (In CLNHA 19,43) onde aquele mrtor irsere o conjunto de rochas por ele encofltrado como parle de um ,'Embasamento Cristalino".. L-IINHA (1943) em e4pediçâo também pelo Rio Jarur--r e arljacências, descreve'uma ocorrência de cobre (malaquita emquartzo) em litologias tais como: hornblenda e clorita xistos deriva<los cle gabros" aflorando na regiao'ao Mor¡o do Cobre, prónmo à.localidade de porto Esperidião (MT). .AHLFELD (1946), AI{LFBLD & BRANISA' 1970 (apud CARNEIRO, 1985) descrevem no oriente boriviano, a conlinuidade do Embasanento Cristalino Brasileiro" cle idade ârqueana e constituftlo esse¡cialmente por orto e paragnal<ses associados a migmatitos, anfibolitos^ quarÞitos e intrusivas gradticas de idades pré-Paleozóicas. ALMEIDA (1964) estabeleceu a primeira coluna es.trdigråfica pæaareg¡ãa. os gnaisses, mica-xistos, anfibolitos e graniros das proximidades do Rio Jauru foram incluldos na ruridade regional mais antig4 por ele denominada "Complcxo Cristalino Brasilsiro u. VIEIRA (1965) considerou cm seu t¡abalho dc mapeamento geotógico da pætn centro-ocjclental do Estado de M¿o Grosso, os gnaisses e migmatitos do s'udoes[e matogrossense como parte integrante de uma seqùência denominada "complexo cristalino", de idade arqueana, sendo locaünente recoberta por basaltos de idadc mesozóica. t2 A LASA-Engenhc¡ic e prospecção em 1968 (In BARROS et. al. 1982) incluem "migmatitos e skarnitos" como litotþos constituintes clo complexo 'cristalino B¡asilei¡o de ALMEIDA (1964), ¡eferinclo-se a esse conjunto cle ràchas com a denominação de "Gnrpo Jatrrúu. Esses. autores ainda subdividirsm e csacterizaram ambientes de sedimentação das u¡idades do "Grupo Jar¡rr--I", fi.cando assim constituldas'. fdcies nerfüca, psarnltica" represenlada por nma seqüência quartzo-feldspátic4 ortoquartzitos, leptinitos e granitos; e þciu balial, pehltca" representada por anfibolitos" xistos e gnaisses. HASUI & ALMEIDA (1920) efetuaram estudos isotópicos em rochas grælticas int¡usivas da região do Rio Jauru e ci¡cunvizi¡hanças. Foram deþrmj-nadas vá¡ias idades I#A¡ e RblS¡ com gande dispersão de valores, indicsndo granitogênese com iclade ao redor de 1.500 Ma. As id.ades msis jovens encont¡adas formr correlacionaclas a eventos posteriores. Ah,IARAL (1974) alravés de estudos geocronológicos efetuados na reg¡ão utazônica estabelece a existência de três eventos tectono-metamórficos que se desenvolveræn no período compreendido ent¡e 1.900 t 100 Mâ, até o frm do Ciclo Brasiliâ¡lo. Fora¡n assim denominados 'do mais ontigo para o mais recente: Pataense (1.700-1.500 ÃfuL caraûnwaÃo po¡ extenso vulca¡risrno c cobertu¡a sedinrentar associad4 luladeirense (1 .útùt.zs0.luld, matnTesls¡rclo-se por intenso magmatisno grarítico e deformação clas coberturas 'para€nses"; Ronrlonienrc (1 .050-900 Ma), q'¡e teria sido responsál.el pela existência dos corpos graníticos circunscritos da Arnazônia lr,feridional. Em facs da carência de dados, o autor näo estalrelece em qual época teria ocorrido a consolirlação cratônic4 sa clurante, o Ciclo Transamazônico ou no Ciclo Brasiliano. 'FIGUEIREDO 6t al. (1974) no mapeamento geológico sislemálico dc pures dos Folhas sD-21 CUIAB¡., ss-zl coRtMBÁ. B sD-2û GUAPORÉ, propuserarn uma colu¡ra eslratþåfica pæa a região. Esta teve como base os trabalhos de ALMEIDA (1964) e VIEIRA (1965) e os dados do próprio mE)GamÊnto efetuado. o complexo: Ba*cal foi proposto como sendo constituído predominantementô por biotila-gneisses, com variação lateral para hornblenda- biotiùa gnaisses, alternando-se com xistos, quartzitos e leplinitos. Denomina¡am informalmente de "lntru.sivâs Brásico-Llltrabásicas", corpos þeos constituídos pelos seguintes litotipos: gabros, gabros anfibolitizador, anlibolitos, peridotitos e serprntinitos; e de "Rochas Gra¡ríticas", um conjunto intrusivo formado por corpos ellpticos/alongados conkndo .granitos 3â, 3b e tonalilos. Defini¡am aincla um eE esso pacote rnetassediments¡ clástico, de ambiente mo¡inho tran_sgressivo- . regressivo que recobre o complexo Basaf com o denominação dc ',unidade 6gnapef". Litoestratigraficâmente, subdir"idiram-no em três conjrurtos pnncipais: inferior,denalruezapsefltica"méc1io(pelltico)eguperior(psanltico). OLIVATTI & RIBEIRO FILHO (1976) efeùuaram ampla revisão dos conhecimentos obtidos no lnapeâmento georógico sisremátrco t""i;. p*l; CPRL'I nos domínios da Folha sD-zl LTUIABÁ e ci¡cunizinhanças, na qual conoordam irres'tritâmenLe com as. proposições geológicas apresentadas por FIGLJEIREDO et al. (1974), tambún reporrarlas por pADiLHA er al. (1974). ALIvÍEIDA (1978) sugerÊ a denominnção <le uCráton Amazônico'l para englobar as duas porçoes do Embasamento Metamórf,co ds região amszônice a Plataforma do Guaporé na parte meridional e o Escuclo das Guiara¡; na parte sete¡rtrional. Essas porções encontrârn-se fisicamente separadas pela sinéclise clo Amazolras. CORDANI et et. (1979), CORDANT ( tg8l) e CORDANI & BRITO NEVBS (1982) através d.e estudos isotópicos desenvolviclos no åmbiø do. Projet,o Radambrasil, estabeleceram llm esquema evolutjvo pwa areg¡ãa ænazônica durante o Proterozóico. Neste pedodo, terio haviclo o arnplo desenvolvimento cle t¡ôs cintruões móveis com alinhamento na direção NW-SE, periféricos a nm núcleo cratônico denominado "Anrazônia cent¡al',. A desþação desses cinhuões móveis pela ordem da provlncia mais antiga para a mais recente foi a seguinæ: 1) MARONI-ITACAILINAS 2.200 a 1.800 tuIa 2) RIO NEGRO-JIIRUENA 1.7û0 a 1.400 Ma. 3) RONDONTANO t.400 a 900 Ma . CARDOSO et al. (198û) formalizaram a denominação de Formação Jauru aos diamictitos de idade ca¡bonífera mapesdos pela primeira vez por FIGUEIREDO et cl. (1974). Nesse trabalho, os autored concordam 'þ totum" com as interpretações de OLTvATTI & RIBEIRO FILHO (1976) relarivas à um anrbient¡ glacial para essa cobe¡tura paleozóica. SOUZA & HILDRED (19801 propuseram a denominação de "Grupo Aguapeí" rìs coberturas metassedimentares detrlticas proterozóicas que oconcm dominærtcmente no sudoeste do Estsdo de Malo Grosso. os membros: Inferior" Médio e superior cla "unidarle Aguapel" de FIGUEIREDO et al. (1974) foram denominados de Formação' Forhura" Formação vate da promissão e Formação À{orro cristalino, respectivamente. Trata-sc de uma seqüência transgressivo-regressiva plataforma[ também descrita pela LASA-Engcnharia e Prospecções s/A (1968) sob a denominação cle "Grupo cubencraquén" lnentos et al. 1982) e em seguìda, designada "unidade Aguapel" no trabalho desenvolviclo por FIGLIAIREDO ct at. (1974). Esta irltima denominação obteve ¿ concorclâLrrcia dc RtsEIRO FILHO et al. (1975) e OLIVATTI & RTBEIRO FrLHO (1976). l4 DARB'SHIRE er al. (1979), LITIIERLAND & BL..À,IFIELD(1981) e LITHERLAND er ol. (1989) estaberecerâm, na região orienrar da Borívia(fronteira com o Brasil), â presença de sequências de rochas de natu¡eza cristalina com idades do proteromico Inferior a À{éctio. Foram mapeadas as segrúntes unidsdes em orclem cro'oestratigráficc ',Gnrpo Græ*rlitico Lomas Ma¡reches,,, constituldo litorógicamente por poragrairr., .ã* bandas de leptinitos, gran'ritos cálcio'silicá'ticos e perarumìnosos" com lúperstênio e co¡dierira io. ,rp.*r.nto.in ,uridade mais antiga desse conjunto, com idade RbiSr em torno cle 2.000 rvlaseg'e-se o complexo paragnaisse L-hiqdtania,', constituído por parognaissesbiotíticos, com enriquecimento loc¡liz¿d6 em grana{as e hornbtencla" granuütos àdiopsfdio' horublencla e biotita meta-a¡ro¡tositos e xistos com granarlae-sillùnarútâ. Esse conjrurto teria. sido deformado e metomorfizado dr¡rante Jciclo orogênico sanIgnácio (1.800-1.300 Mo)- os a*tores post*ram q*e este cicro tcria sido o fatordetenninanie dos proÇessos de deposiçõo.e posterior creformaçäo do Grupo sonIgrrácio (xistos períticos com "sils" de rãchas básico-rrlt a¡asicar" e rochasgraníhcas associadas), formanclo *m cinturão Móvel con .tendência <rirecional oproximada N-s. o rlltimo evento t€ctono-orogenético a afetâr o região, terre h¡gsr no fim do Prokrozóico Méclio, com a deposição e deformEn" ¿* triãã".ia wNWþ molassas do Grupo Sunsas. intrusãode ¡ocrras graniioiaes e manifestaçõesþeas basico-ultrâbásrcas. consicreram ainda" que o L-icro sunsas estaberecido na região, teve o seu descnvoh.imento no período compreendicro entre 1.300 e 950 Ma.OLIVATTI (19g1) reaüzou un levantamento dos problemas estratigráficos e geocronológicos da região sucloeste cro Estaclo de Mato Grosso.Efetuou correlações cronoestratigráficas das *nidsdes sli existentes, ** .qã; mopeaclas no oricnte bolir,.ia¡ro por LITIIERLAND et al. (lggl). o arüor tece ainda considerações sobre as correraçôes 'ntre as principars unidades, no quecorresponde em parte, àquelasjáefetuarlas pelos pesquisadores que desenvolveram o Projeto Pré-cambrico (1979, lggr e 19g9, anteriormente comentados). As c-orreloções são as seg'intes: comparou o comprexo Basar brasileiro ao Grupo cranulito Lomas Maneches c ao comprexo paragnaisse chrquitania, com idade afribulala ao pré-cambriano Mécüo. Jå as intrusivas do comprexo Basal foram correlacionadas aos eventos magmáticos dos cicros san tgneìio e.sunsas. oGrupo Cuiabá é comparado ao Grupo Esciuisto, enquanto que o Grupo Aguapeíé correlacionado ao Grupo sunsas, dad; à ,orrtirrtd"d.'a.ir" .l;:u unidarle,prolongando-se alé o território bolivia¡ro. TASSINARI (lggi) considera que as idades dos sintu¡ões *ó'tnî cstabelecidas por coRDANI.et al. .(1979) ptre a região da Amazônia meridional a.nort€ cto paralelo 13 s, deveriam ser modificadas cm razão rrnq 15 reinterpretações isotópicas por ele efetuadas. Dcssa forma, o núcleo cratônicodenominado província Amazônia central teria iclade n qr. ** -,t diferençaprincipat enhe os esrudos efer*ados por TASSINARiiinsiiä;-- ,r, Å**, ,,âl' (1979) resicle t"'nbém na idade da província ùo ñ"gro,r"**"* que noententlime,nto de TASSINARI (l9sl) representa o período errtre 1.40û e 1.100 lvJa.BARROS et al. (lgg2) correlacionam os biotita gnaisses,anfibolitos, migmatitos e granitóides ae anatexia que constituem o ;co*pte"oBasal" de FIG'EIRED' et ar. (1974) com o ,,comprexo xingu,, de sILvA et sr.(1974) da região compreencrida pero interfrirr.io dos rios Araguaia e ,yrngú. partedas "Intrusivas Básico-urtrabasicas,, de FIGI-IEIREDO et al. (rg74) foramclenominadas de "suire- Intrusiva Rio Aregre', e posicionarras no prote¡ozóicoMédio, em razão das iclades racliométricas lye, ¿"t**rirradas (r.250 Ma). osgranitóides intrusivos com formas semi-erípticas tgr*"-;t";;o.Iioritos e 'tonalitoÐ foram seþarados corno unra uniclacle deno¡ninada *Suite IntrusivaGuapé', .o proterozóico superior" cujas idades Rb/sr osc'am por volta de 900 ÌvlaVASCONCELOS (1932) efetuou o* .*t rdo g.oq.rl*i.o .*sedimentos de corrente e concentrados de batéie na bacia **"ãli* do RioA,legre, pesquisando os seguintes elementos: Nr, Cu, Co, Cr, pb, Z¡t ã Au. Contudo,nålo encont¡ou quaisquer anom¿lias relevantes. Os primeiros pesquisadores a registrarem a presençâ de r¡maseqùêncie vtrlcano-sedimenrar no vare do Rio Alegre roram ¡."Dgn .ìä. ìröque a descreverarn cm se* relatório inkrno para a companhia Matogrosserrse dsMineração-METAMAT. Os seus tral¡alhãs .e prospecção, *î.r_rn o ,amostragens, foram direcionados na tentstiva de deümitação e compartimentaçãodcs_se conjunto, quÈ foi rnformalmente denorninado dÉ ',Seqnên'cia vulcano_sedimentar". Esses autores enfd.izam quÊ ff ¡ochas existrnles no vale do RioAlegre, anÞriorme'te rlesigna<las como: Intrusrvas B¡ísico-urtrabásicas porFIGL'EIREÐ' et at. i*z+¡ e suite Intrusiv¡r Rio -alegre por BARRos et ar.(1982)' representarianl de fato, uma spqüência vurcano-ie¿"ir-"* li'ìor-* ¿.anticlinório, com eixo orienrado na aireçao Nw . ;-rÄJ,fi;ä n"'åi., ¿o,Xistos ve¡des, com variações à fácies äos Anfrboritos, e'caixaaas por corposintru¡rivos de graritóides anatéticos. segurdo esses autores, na unidadesedi¡nentar ocorreriam de,,arnes vulcânicos- c piroclásticas ácidas suborclinadas, sendo que os metarenitos, metassiltito, . *.t"hrrt* com surfetos clissemùrados se¡iam os litotipos mais rcpresentativos, enquanto que a unidatle vulcånica estariarepresentada por rnetaba-saltos anfiboritizadãs (Facies Anfibolito), ,n*.uã*rî.fácies xisto verde' metacracitos, metat*fos, diqucs de meta-criobasios,ortoarfìbolitos, ofognaisses e milonitos. l6 SAES ct al. (1984, 1986) subdivicüram, nos domínios compreendidos pela forha Jaurrr (sD-2r-y-c-Irl), o ,'complcxå xirrgt, em trêszub'unidades: Åssodação Gnáissico-rlrigrnatíùica Brigatreirinho conrendo ¡ochasmetsmó¡ficas de fscies anñborito tais como: biotita e hotnbtenda gniisses, anfibolitos e migmatitos, os batóritos gra*íticos intrusivos nessa seqùência foramdenominados Granito santa Herena e Granotriori " re"" ði".oi"iä.,.o*o,de nalrueza monzogranitica e granodioritica. A segunda sub-*nicrarle refe¡e_se àseqüência vurcano*sedimentar euntro lVleninas" constituída por um *r*¿ u. rochas vulcânicas e plutônicas (mctaba-<artos, rnÈta-ülortositos, metagrbros c .xistos magnesianos, mstanrorfizados na f,ícies dos xistos,r,erles, com idarie arrib*{cla aoProterozóico Mécüo. A terceira s*b-ruricr¿r]e ter',,- natwen Ji-,ii.ru , roidenominada suite Intr¡¡siva Figueira Bra¡rca..oncle os litotþos preclorninantes sãorepresentrdos por clunitos, ffrofositos, troctolitos e noritos. sem eridêrrcias de me¿axnorfisürÕ, pertencen.te ao proferozóico s*perior. SAES .t d (ltil,l;ü;'¡edefirri-r''n aincra a suite Intrusiva Guapé ie BARRos Ét ar (r9g2), ;;;;constituída de hornbrenda-biotits mic¡oariameiitos . .rrrogr*iro-. -fornriticosformando corpos intrusivos semi-elípticos, consideranclo=a do proterozóicoSuperior. FERREIRAFILHO & BIZZI (1985), apresenraram resulrados deum trsbalho petrogrrifico re¡lìzgalq na região do Rio Alegre" onde ocorre * .orpode rochas máficas (orrvina-noritor, gubro-nontos, reucogabros, anfibolitos sanortositos) parcialmente granutitizarlas CARNEIRO (r9g5" 19gg) tendo concent¡a<lo seus trabalhos naregião cle são José clos euatro Marcos, s*gere que aq'ero área é parte integrante denma "faixa cleformada" cre msior extensão, com gnaisses cinzentos formoncro oembasanento das rocrras supra-crustais c.granitóicles róseos intrusivos. o aurordeterrnina duas gerações cle a¡rfibolitos: a pirneira ocorrenrlo como lentes e ba¡rdasinterestratilicadas em' gnaisses cinzentos cle composição tonarític4 a segrurdagcração estaria representada por ocorrências de enclaves em ¡ocha-q gr*itóia", ,roembasamerúo t corpos de dimensöes maiores. Determinações rarliomét¡icas exccutadas rnost¡am idades Rbls¡ de l.97lr.70lvI4 com sr&/ srsú inicial : 0.7017,para os gnaisses cinzentos e r.4?2ir9 M4 com sr6rysr*6 iniciar = 0,7037, para osgradtóides róseos- As idades IrAr pæa os graisses cinzentos e anfiboritos rndicam valorcs em ,orno de r.500 Ma que, segunclo o ã,.tor, rcfletiriam a ar'açeo a. umevcnto terrno-tectônico relacionacro àReaivação parguaze'se (cicro san ignácio). MONTEIRo et at. (1986j, .o,ib.*, ,i r_ico*.gärun.*,dados geoquímicos regionais, Ieva¡rtamentos aerogeofisicos e daclosgeo*onológicos das rochas quo afloram nas porçôes superiores das bacias t7 hidrográficas dos rios Jaruír e cabaçal, propõem a denominaçâo de "Greensto-ne Belt do AIto Jaurú" paro as rochas rnetavulcmosse¿imentarcs claquela região. Subdívidein esse conjrurlo em três formaçôes denominarlas seqrienciaimente ¿a ba-se para o topo: tr.'ormação Mata preta, constitrúda por vulcanitos ba-cicos de canit¿r toleütico; Formação Manuel Letne, composts pör rochas rqlcânicaq ácidas, com variação lateral à lrrlcâ¡ricas inte¡mediárias, associadas à setlinrentação pelítico-qulmic4 e Fornração Ranclro Grandg possuinclo vulcanitos de natureza måfica ns base da unidade e seclimentação pelitico-qulmica no topo. , À4ORAES & À,ÍAKHOLIL (1986) iclentificaram nos seis grupos Iitológicos encontrados no vals do Rio Alegre, impressões de qualro fases defonnacionais cor¡r idarles pré-carnlrianas. Denominaræn a seqtiência. vulcanb_ sedìmentar ali encontrado de "seqrtência vulcano-sedimentsr Rio Álegre", com destaqte pãra os gnaisses tonalftico-trondhjemfticoscomo fazendo parte clo complexo Basal. Essa seqriência é correlacionarla ao Greenstone Beh do Alto Jauru de MONTEIRO et al. (19s6). salientan a atuaçåo de irterxo magmatismo granítico drusrte o Proterozóico Inferior a Mé<tio. rcpresenùado pelo Granito ssnta Helena_ O magmatismo básico se faz presente através dos cliques de cliobásio stribrúdos ao Proterozóico supcrior. Quanto as fsses de defornraçäo, as duas primeiras foram relacionadas ao ciclo denolninarlo "Rio Älegre', que teria afetarlo a seqriência vulcano-sedimentar e os gnaisses, apresentûndo metamorfisrno de fácies anfrbolito. As duas r¡ltima-q seriarn representados pelo ciclo Sunsas/Aguapeí (LITIIERLAND et â1. 1979)' com metarnorfismo de facies xistos vercles e teriam afet¿rlo näo somente o complexo Basa] corno tanl¡ém as coberturas proterozóicas vizi¡has (Gnipo Aguopeí). LEITE (1989) identifica run conjrurto de rochas na região de Indiaval (MT), com evolução similar à de krrenos granito-,þeenstòne belt',, possuindo t¡ês uniclarles assim constitr¡ftlas: unidade vulcânica Máfica, subdividida em dois grupos com filiações distintas, sendo um de nstrueza komatiltic4 representado por komatiítos basálticos e o outro com tendência toleiltic4 composto por toleiltos normais e ferro-toleiítos, gerados a partir de uma única fonte (fusão parcial seletiva). o metamorfrs:no desse con¡rnùo é cle facies xistos verdes; unidade Quimica; com sedimentos químicos (metachcrts e formações ferríferas bandadas) interestratificados aos derrames mríficos; c unidade vulcânica Félsica, representarla por rochas de composiçäo clacltica a nellticq oco¡rendo como lent¡s isoladas e¡n meio' aos derrames ba¡lállicos da unidarl¿ máfica PINHO (1990) efetuou eshrdos petrológicos e geoquímicos ao longo das cobecei¡as do Rio Aguapel (porção nrr do vale do Rio Alegre), estabelecenclo composição tonalítica com filiação calcio-alcalina. para as rochas graníticas e "tÍendt' toleütico para os a¡rfibolitos presentÊs como enclaves nos tonalitos. A aulora descreve aind4 granulitos má.ficos encontrarlos como xelrólilos ern monzograrritos e conrprrra a evolução petrogenética da rírea estudada. à de [errcnos "granito-greenstone", correlacionando-o ao "Greenstone Belt do Alto Jsurú" de I\{ONTEIRO et al. (1986). . MATOS &RUIZ(199û ; 1991) ern mapeamento geológico de semi-detslhe de parte ila Folha SANTA RITA (sE-zI-v-A), região lirnítrofe entre o Brasil c a Bolivis, identilicsram no Embasamenlo Metanórfico os seguintes litotipos: grraìsses bandados, gnaisses offrl¡ricos e migmatitos, invadidos por um corpo granltico de dime¡rsões regionais denominado Granito Lagcs. sua composição modal é de granito 3b, com mega-enclaves de rochas do Embasamento. com r.miadas climensões. caracterizârrm ainda a prescnçå cle uma seqüência de xislos pelíticos, com intercalações de xistos hernatftico/mag¡etjticos, conr variação lateral para magnetita.qrrartzitos denorninada. Formação gão Fabiano. Estâ uddade é separacla por nitida discord.åncia estrutrual cla seqrtência plotaformat sobreposta (Gmpo Aguapeí). para os autores, a Formaçäo Sõo Fabiano nada mais representa do que o tormo terdgeno da seqüência vulcamo- sedimentar do Rio Alegre (MORAES e MAKHOLL" 1986) em seu prolongamenro pæa sul. Destacaram aincla quotro fases deformacionais sendo que as dua-q primeiras (Fr e Fr) estõo restritas ao Embasamento Metamórfi.co de rochas grurlticas e polimetamórficas. As duas irltimas fases (F: e Fr) possrrem registros na Formação São Fabia¡ro e também no Grupo Aguapel. I ' MENEZES et sl. (1991) em mapeamÊnro geológico cla Folha PONTES E LACERDA (sD-2I-Y-c), idenrificam oito unidacles ritoesrratigráficas distribuldas como sÊ segue: complexo Metamérfico Â,lto Guaporé, com iclad.e aLributda ao ArqueanoiProterozóico Infe¡ior, constituldo por orto e paraguaisses policleformaclos, metamorfizados na fácies Anfibolito-alto: complexo Granulito- .A.nflbolítico de Santa B¿írbara, representado por noritos, enderbitos e a¡rfibolitos, que estariam relacionados à remobilizaçôes crustais pré-Traru;amazônicas; complexo llf etavulcano-sedimentar Pontes e Lacerda, constitrúdo por srfibolitos de facies xistos vercles, resuìtqntes da ext¡usão de lavas basâlticas e rochss de nahueza pelito-psanrlticas associsdas, com. idade atribrúda ao Prot,erozóico lt,fédio; Granlto-Gnaisse santa Helena de idade proterozóica lr,Iédia" i¡cluindo granitos sin e pós-tectônicos: Granito são Donringos" também relacionado ao Proterozóico Médio, ütológicamente composto por grânitóides tipo s (granada-græritos)l suite Intrusiva Rio do cágado, representada por rochas plutônicas ácidas, intermediá¡ias e basicas, metamorfizrdæ na fácies clos xistos l9 vffdes Ê cronológica¡nente rclacio¡.sda ao proterozóico Médio; Grupo A.guapeí, constitulclo por ünâ seqúência psamo-pelítica do Proterozó:ico li,Iéclio e fnalrnente; suite lntrusiva Guapg com fá¡cies sieno-monzogranlticas e quartuo-moflzoníticas, com idacle relaciona¿la ao Proterozóico superior. Reco¡hecem âpenas dois eventos tectônicos que af'ctaram essss rflidades: o nais ærtigo, representado por cisalhamento dúctil sirist¡al, produzindo folíações milonlticas e cavalgamento de sE para N'w em rochas pré-Aguapeí; e o mais jovenl con cisalhamento de$ral rúptiL de direção NNVy', presente incl*sive nos metassedimentos Aguapeí. SOUZA (1991) efetua ¡cvisão clo conhecirnento geológrco da porçåo sudoeste do Est'¿do de Mato G¡osso, sul cto Es.tado de Rolrdônia e clo Leste da Repriblica da BolÍviq o¡de são abo¡daclas questões petrológicas e geocronológices daquelas regiões. RUIZ (1992) em mapeamento geológico realizado na região de cachoei¡inh¿ (h,IT), seþarou dois grand.es conjunfos litológicos existertes naquela áaea: Gl'upo AIto Jaurú. representado por runa seqrlência rrulca¡ro-sedimenta¡ ¿o tipo "greensto¡re belt" e ss unidades Intrusivas representadas pelos Gnaisses são Domingos, de natrueza grærodiorítica e pelos Gnaisses Æ*çu, cuja composição ti de grarito 3b. são ainda representatirrcs desse conjunto os seguintes unidades: Tonalito cabaçal,. suite Intrusiva santa cruz (moruogra¡rjtos, sienograrritos e suborclinad'amente gronodioritos) e srúte Intrusiva Alvoracla (monzogranitos isótropos). A análise estmtrual efetuada pelo autor presslpõe a. cxistência de pelo menos t¡ês fases de dobranrentos superimpostas, clefinidas cÕmo se segu6: Dr, gerando foliação penetrativ4 com orientaçäo e¡n tomo de N50-60'vvl60-70M" com atuação no Gnrpo Alto Jaurr-.-r, Gnaisses são Domingos e Aliærça; D:, representacla por clivagem de crenuloção subperalela à xistosidode principal, obsersada no Tonalito Cabaçal e Suile Santa Crua com atitucles em torno cle N50-60'rif/60-70M1 Dr , ocorrenclo localmente, onde são descritas eviclências cle dobras abert¿s, simétricas e assìmétricss, com eixo mergulhanclo para NE. A foliação plæro-axial é representada. por rrrna clivagem de crenulação ou de fratura" com orientação NE e vergência para SE. A figura 06 apresenùa a evoluçåo dos conceitos ritoestratigráficos clo pré-Canrbriâno pâra a região sudoeste do_Esþclo cle Mato Grosso. O presente t¡abalho abordará qtrestões fundamentais sobre as scguintes etapas evolutivas: Embasamento lr{etamórfi.co de rochas graníticas polimetamórlicas. evolução da seqùência vulcæro-sedirrenta¡ do Rio Alcgre para a qual admite-se uma evolução do tipo "Greenstone Belt', arqneæra e as reiações lito-estrutruais clas ruridades ffquefilas com cs unidades metassedimentcres de cobertufa, 'do Gmpo Aguapeí, arém dos co{pos intrusivos regionais máficos eultramáficos. 2t CAPÍTULO IIT GEOLOGIA REGIONAL Aregião hmazõnic¿caracteriza-se por possuir um cürna tropicalrlmiclo- com cresenvorvimento de de¡rsas floresiss e espesso manto deintemperismo. Disto resrüta runa baixa densicla¿e de aflo¡s¡n.-**, .1.;; dific'lta sobremaneir¿l a caracterização cle praticanente toclosos .on¡untos å, ,och* .principalmente daqucles rie maior susceptibiliclaa. * irrtr,'prrii_o qrr. ,Ao u,sequências vulcano-serümentares qo, o"oor- na parte mericrional do L-ratonAmazônico. CronologicamÊnte, os estutliosos dessa porção do CratonAmazônico subdivicli¡am as rochas ali existentes e¡n trës conjrurtos principais: oprimeiro deles êomo o mais antigo, foi srrcessivamente crenominsdo ,,comprexo cristalino iJrasilciro" por ALfuIBIDA (1964), ,,comprexo Basal', por FIGLTEIREDQ eX al. (197a), ,,Complexo Xingú* por BARROS et st. (19S2) e ,,ComplexoMetamórfico Arto G*aporé'r por MBNEÆ* et al. (tggi} o'segruxro. comdenominação de "seqäência v'rcano-se.imentar euatro Meninas,, de sAES etal.(1984) e posteriormente "Greenstone Bslt clo Alto Jaruú,,por MONTEIRO et al.(1986), sendo que rsta unidarle possui rochas intrusivas .rro.in l*, já abordarlas no :Ttil" anterio¡. A seqùência vurcano-sedimenta¡ do Rio Aregre, äe M.RAES &MAKIIOUL (1986), foi inserida por estê autor e posteriormente por pINHo (1990) como parte constituinte do Greenstone Belt do Alto Ja-*nrr*r, tendãncia esta" seg*ida neste frabalho; e o úrtimo conj*nto, compreendenclo os cobertu¡as com idadesProterozoicas e Fanerozóicas, Mesozóicas s Receftes. Nos t¡arrarhos mais reccntes, têm-se repetido a concordância deque o Embasamento rr'retamórfico na citada região, faz-se ,"pr.r.rr* por urns associação gnaissico-migmarrtic4 com enchvãs e lc¡rtes de a¡rfiboritos em alternâncía com mica-xistos, quarteitos e out¡os litotipos de oco¡¡ência subo¡dinarlaùais como: catacrasitos- sequências cá'rcio-süicatsclas (cARNEiRo, r9g5) e porgrurulitos FERREIRA FrLHo & Brzz¡ 11935), PINHO (1990) e MENEZES er at.(reel). 22 O ÊmpilhamÊnto desses conjrurtos foi tentativamenteestabelecido rra região de Indiar.ar-Jauni por sAES et ar. (19g4, l9s6) e LEITE ' (1989)' Nesses trabalr-r:*, .o-* - a'tofes 'proporm uma divisåo do até e'tåodenominado "comprexo xingri" de forma qorå*r,*aade .o embasamento ricariagenericamente defiructa con10 a seqùêncie mais antrga. segturdo .**.* uuror*r, ***.co'junto seria ritologicamenæ represe'tarlo por gnaisses ae composiçâogran<ldiorllica a tonalltic¿ e rnigmatitÀs do tipo est¡omáticos, con mela'osso¡na àhonlblenda e biotita * ro.,"".^r.,,"-;;;i: denominação 0,"-;;;å i.ff "*ffi i_ iJt:,ffiîff; i" "rffi *ii *. r._"_';f¡abalho, dá-se preferê'cia à proposição posterior, de MENEZES et al. (rggl) quedenornina esse conjunto de. ';Complexo Metamorfico clo AJto il;;* 'O conjunto inter¡re.iário está ..pr**.nt*,lo segrurdoM.NTEIR. et ar- {1986) por derrames cte komatütos, associados a aerromes crebasaltos tolcülicos que apresentaü1 eventualmente, ÊstrrltlrÏas cle ,,pillow lavas,, e,loute)úurâs spinifex, intercalarras corn formações ferrjferas bancla<las, metacrrerls e unraseqùência de metassecrimentos crásticos, níticlam.nte relacionados à wrrcan_itosintermediários a ácidos. .Tocro esse conjrurto aprcsenta.se invadido por rochasintnrsivas associadas e está orientado r.g;a; u cüreção Nw-sE e meramorfuarlonaflåries fgs.x'stgs verdes. A sequência"vulcano-secümentar clo Rio Alc¿re" maisa oesre, foi individuaìizácla por M'RAES & MAKHOUL (198¿r e ;6tuícra naseqìiência v*lcano-sedimentar Quatro lrreninas por LEITE (tggg). Naslocalidades de Araputang4 Jauru e arljacências, esse conjurto constitui-se dederrames basá'rticos, dispostos em faixas orientadas segu'do a crireção Nv/-sE eseparadas por bl.cos do Embs-qfflento grærito-gnaissico-migmatítico em contatostectônicos abnrptos. para maiores detarh-es, ,*fer.-s* aos habdhos de sAES et aI.(1984,1e86), MONTETRO et al. (le86) . reirn frsal¡.Ainda como parte desse conjunto, os granitos fazem_serêpresent€r por corpos de crimensões batoriticas, invadindo tanto as rocrrss daseqäência vulca¡ro-Sediementsr como rN ,ochas do Emba-qamcnto N,fstamórfico.os batólitos quÊ ocorrem na part€ mais meridionor do crríton A*"rô*r;';ã":';que se srguern: Granodiorito Ågua clara e G¡a¡rito sanl¿ Hercna lrr, .rg*rooLEITE (1989), distribuem-se numa extensa porção territorisr do sucroestematogrossen-se. o primeiro grard¿óide ó constituíio po, rit"trp", re'co amesocrá1icos, com deformação proeminc'üe, apresentando incløves áe eúbo'tos,migmatitos e xistos, enquanto que o segundo possui formas semi-enplicas e fortefoliação, concordante com as estruturas regionai.. Dw'¡¡¡-¡/''Pt¡r'a; No tercei¡o conjunto são incruídas as cobertures ae plataformaque so fazern represenrar peros ,itotipos cletrlticos ao c*po Ç[ìr *rm 23 constrtrddos: metaconglomerados, fi.ritos e metarenitos ¿e icra4e estimq..rs como r,roprorerozóico s*perior Frcrr'rRÉDo " qr. iiezìr, souzA & HrL;RE; (1980),ent¡etanto, trarrailros mais recentes arLnirem icrades do p¡ote¡ozóico rutaaiTprr" .rt*unicrade M'RAES & MAKHOLTL (r9s6). r,sITE (19g9). Este conjunro esro aincrarepresentado pera. seqtiência crastico-qr¡lmica do borda orientar cro c_rátonAmazônico faixa paraguai), reracionad"; fiii do proterozóico superior e r¡ríciodo Fanerozóico ALTvIEIDA (tg6'4)' prto* r*ainrrntos glaciais (tilitos) cla FormaçãoJaunt' de idade carbonífera e p*ìo* ,.ai*.",", ãoJ"-;-*d;;:- 'i*.t.,.or,dispostos em camada-q horizontais a" o""".'i" parecis. cre idade cretácica. Ascobe¡tu¡as Recentes estâo represrm"a*'lru ocorrência de seclirnentosinconsoliclados e lateritas da Formição C,*p"øi" As Fþras û2 e 03 respectivamente, mostf,arn os esboçosgeológicos da porte rneridionar cro L-ráron Ar;;ã;"", propostos por FIGLTEIRED.et at. (1974) e BARRO$ etel, (1982). 24 F i g . O 2 E S B O ç O G E O L O G T C O D A Á n e A t r ì - , - \ \ , - \ r \ ' - - o I o ¡ l c i e u o Ì e r n d r i o H o l o c e n o E ó l i c o . E L ] Q u q l e r n d r i o G u o p o r i F o r m o ç ä o P o n t o n o l T e r c i o ' r i o - Q u o t e r n d r i o d o t r i t i c o l o l e r i l i c o C r c t o c o o P o r o c i g C r c i o c c o T o p i r r r p u t f U n i d o d o e o - P o l o o z o i c o G r u p o A l l o P o r o g u o i l n t r u s i v o s d o R i o B r o n c o E E @ i c ' " õ A f f i n D O P R O J E T O A L T O G U A P O R E _ M T Q q @ F o r m o ç i t o B o u x i @ G r u p o c u i o b d @ u n t d o d e A s u o p e r f l n t r u s r v o s A ' c r d o s E l n t r u s r v o s B o s ¡ c q s u r t r o b o - s r c o s [ ã } c o m p ¡ s x c B o s o l f f i t > ( A A ð ] L O C A L I Z A Ç A O D A A R E A D E T R A B A L H O r V V . s , 4 \ b ( S e g u n d o R i b e i r o F i l h o e F i g u e í r e d o , l g 7 4 ) a t { v ¡ / 1 I i @ \ ï f 8 a a u s s e ¡ e p \ ( \ É b Ì \ b l \ . ì f : _ _ { . - : s g Y ! i ' - l \ ( q t - . ' o ) t ¡ Ì . , \ o i È t . : I ( ¿ I ( Q p ì l Q p B A R R A ø O B U G R g ' ¿ - FtG. 03 o .J .õ N oflt!z t¡- [---] auuvrõEs nruals : coBERTURAs cenozo'tcns f_] GRUPo PAREcrs m DERRAMEs a¡isrcos ruesozdrcos u BAcrA oo paR¡rud W roRm¡gÃo JAURu m GRANTTo sÃo vrcErurE L EGEN DA I ahE¡ Esruono¡ 4 coNTATo EsratroRÁprco GRUPO ALTO PARAGUAI 6RUPo curaeÁ suírE rn¡rRusrva eu¡pÉ GRUPO RIO BRANCO GRUPo aeuapei suirE rNrRustvA Rro ALEGRE coMpr-Exo xrruoú t-ælw slæ 8l fFFrcl -Ëlmrlu Lm --+- EIXO DE SINCLINAL COM CAIMENTO L I NEAME NTOS FALHA oe eNpuRRÃo ou INVERSA FALHA INDISCRIMINADA 4o oo 404 8o 120 l6o 200 240 29. _ LOCALI ZAÇÃO DA FOLHA 94" 7øo 72o 66o60o54o4Û" 42 36"3Op 24o GEOLOGTA DA FOLHA SD-2t_cUtneÁ,segundo BARRos et. ot. (t982). CAPÍTUT,O TV GEOI,OGIA LOCAL IV- 1. Aspectos Geonrôrfológicos da Área o vsle do rio AJegre possui ern torflo de T0 km de extensäo N-si: lutgur-n E-w de apro-rirna.damente tí hn. Está topograficamente ¿*tooitu¿o ule'ste pela serra do Aguapeí e a oeste e sul pela ser¡a de santa Bárba¡a. o Rio' Alegre nasce nos contrafortes da serra dc santa Bá,¡bara e estende-se na ctirøçãoNrw-sE' sendo um clos principais aflueirtes do rio Guaporé (Bacia A¡naeô¡rica). Naárea estudad4 rlrena ¿ su¿ parte ocidental, enquanto q'e as partes E-sE são codadæ pelo rio Aguapeí, ailuente do Jar¡rú (.Bacia ¿o pratå). Geomorforógicamente, o vale clo rio Alegre é represe'taclo por uura superficie arrasadg, com colas altimétricas que variam errtre ¡00 e 400 llr. Nas cotas inferiores, com elevaçðes suavemçnte arredondadas, afloram rochas do complexo Meûamirrfico do Alto Guaporé, da seqriência vulca¡ro-sedimel{ar doRio Alegre e aind4 rochas intnrsivas a*qsociadas. Nas erevações måximas, com altitudes próximas dos 1.000 m, o relevo é fbrmado por cristas'aiolaaa, ,egurrao o rlireçâo N20w e os litotþos que proporcionam sustçnt,{,ãÐ aesse rerevo sâo os metassedimentos plataformais quartziticos do Grupo Aguapei. Esse co'jr¡¡rto épade de uma extensa farxl dglrada q*Ê se prolonga dãsdä o oriente borrviano, afravessa a parte sudoeste de Mato Giosso, arurgndã o Estado de Rondôrúa (Foto0l) . os tipos litorógicos, associados àtectônica e aos cicros erosivosque- tiveram duação na regiâo, foram os farores que contribuíram para o modelamento do relevo atual, podendo ser.identificadä rês gra,iJÃ-'uúdøesgeomorfológicas (Fig 0a), seqüencialmente discriminad¿x conforme as características principais que cadauma apresenra: a primeira unidade é a de serrasAliniradas (são vìcente, cro Agrrapel dã nora4 do pau-a-piqrr., ¿o c¿¿.,raiì Santa Rita) representado o relevo dobrado (antíclinais e sinclinais fech¿dos) corn .paralelismo ent¡e cristas e vales, conñgur'ando um relevo apalachiano, .;;;;;" '51 (t r¡ iE H rd l9 "Ë cs w .J -!d.r, sòfl rã e s H å-[ ihl q) Fi :*,¡ 6n ,ø Y4 jt"H o lvÊ" þ iÞoË ËEo "g F€ ,â ul q ¡fl \-/ (J isoË ;:Í$o ,E 'fl€ g '9ct9?É ,:ö.tüiH ,tr S "S õ-¡t ':3ÀEri iH , -ì h ^; rHgbä ,ÊË ie Ë sü € ,$ËgH iã& I B rÌ¡ v (¡ tl j9'd a , d É g'Hp '4ËÈ *n ,.,Ø Ð oUct 'd'õ hl 'cô9â EËT.E 28 mamelonares, djssecadas, çom cotss sltimétricas erri tomo dos g00 m; a segunda unidade é formada pel.a serra de sanla Bá¡bara, com cotas altrmétncas må¡dma-s em torno de I .000 m, onde ocorrem extensa-s "cuestas,, desdobradas em patamares estruhuûis, com mergulhos em lorno tle l0o/l{8, configurando runa estiutua do tþo uronoclilal, com predonrinâuciq de relevo dissecndJe vegetaçâo marcada pela pfÐsonça de cer¡ados ralos; a terceira unidade se apfesentå com formas topog¡aficamenne arrasadas (cotas altimétricas ern torno dc rso *¡ e es!á presento tanlo no vale do rio Alegre conlo nas demais localidades onde ocorrem rochas clo coürplexo Metarrrórfico do Alto Guaporé, sequências vulcano-sc<limentares e/ou intrusivas associa,las. Essa unidade foi denominada por ALIvÍEIDA (1964) de "Superficie Cnstalina do Guaporé',. Its observações geomorforógicas feitas sobre a área est*clada confi¡nram os resultaclos de LEITE (19g9) para a regíäo maior cla Folha cuIABA €ig.0a). . O padrão de drenagem é predominantempnte do tipo dendrítico, com aquelas de maior envergadrua, escosndo paralelamente ao eixo ãas estnrtruas regionais proterozóicas (NS/-SE). c)s solos dependem unicamente dâ natureza das rochas subjacentes, podendo ocorïer as variedades latossólicas nas partes mais eleva¿a.q, onquanto as "mediterrâneas" predominam nos l.ales (RIBEIRO FILIIO & FIGLIEIREDO, 1976). Denho do vale do rio Alegre, grande parte da vegetação primitiva ainda sstá presvrvad4 desfacando-se a flot*st" u**ôoi.u ainda iritocada" com árvores de grande porte (dezenas cle mctros de altura) clorninando a cob€r¿ur.t vegetal. Pequenas clareiras dentro dessa i:rrensa floresfr säo representadas por faz.çndas o pequÈnos núcleos populacionais em fonnaçåo, .om pou"u substituiçâoda mata. origl'al por gramíneas e leguminosas, .om ftrJri¿ades rigadas à agr op e ctáÉa e.xtensiva A ocupaçäc a'trópica na regiäo re'ronta à época rra descorrerta do ouro na Íierra do egi;pií peios pìtugu**.ã rro século xvII o como em todo o sudoeste de Mato Grosso, teve seu florescimento lìgado à exploração do sutrsoJo. isto é, à busca incansável de minérios existentes em abundancia Tal fator col*ribuiu signiñcativamente para a constante demanda populacional sendo de fundamental irnportàrcia para afixação do homenr naquelas pâragens. 29 Frs.4 MAPA DE COMPAR'||MENÎAçÂO OEoUCñrOrcOtCA D€ pARtE Do ESTADO DE MATo GROSSO ß.t{ùó. L!tr!.¡t.l|trc¡l| ØM Á¡ct d..rlùdó Èlc^LAEffi{0 o a0. 30tal Þl l^rx^Dl 0o ^lro?^i^ou^l ü^ l^tx^D Gu¡À¡^iA D^l ILA?ICllt DO t^ñlL 30 PfiovíNcras ooklllrot 0A3 3liÈ^t 00 ñoÍ- cAooi !Êiñ^ ot .ito ERANco 06 r3'JÀPEl, 31^. irlil, oo clo¡oo, DA DoiD¡, SÊRF AtI  DO ^L10 €UA POnÉ DA CHTFAO¡ OOa arfl- ¡A¡I¡! o^ cH^ÞAo^ 00t t^. ttcr t. 30 l^?tiâPul IV,Z Aspectos Gerais do Mnpeamento Geológico De acordo com os dados geomórlicos e cijmáticos anteriormente apresentados, a esp€ssa cobertura de solo e ¿ irurincada vegetação da {loresta amazôrrica' predomùram dent¡o do v¿de do rio Alegre e ¿ificuläaå enonrre¡nente os calrunhameltos efctuados druante os quâtro etapas de cir rpo necessárias lrora ocaracterizaçäo preJinri:rnr da rirea- el'etusrla neste trabalho. dm rotrr.q,ienci'" f'oinecessária a ufüizaçäo de todos meios de locomoçâo disponíveis ir, "o*o,veículos para cobrir grancles distâncias, cavalo para trilhas e ¿í'eas desmaladas ebarco para levantanrento clos afroranre¡rtos existe*tes no reito e margens ilo rio .A,legre. os gru'itóides e trenrais rocrrus intnrsivas ocorïem sm f.onna cre¡nalacões e lajedos enquanto que a*s rocba*s metabásica^ç,r.odJil_; ãäo'en.r*,clispersas lro ,i'terio' cro vaie. rur t'*urlJ. laierros e t¿urrbém nos reitos tlas ' r'lreltagelæ' Esse lirlrrr, ,coniugarlo à pequeua rL¡¡sídade de afloranre'fos existelüÊsem ò*upcrlì¡iic, verilic:r¡la eur f odils tx fcrlis exeoutados, acarret¿uam em gr,uLdesdificrildailes-com respeìto ao cret¿ùrranrento e à interpretação georógiceq jå q*e todosos litofi¡ros berlr colno seus contatos litoiógicos estão literalment-e enãobertos porvegetaçäo e por um solo uníformemente avennerrrado, sem rrsriaçöes macr'oscópicas características quanto aos d.iferentes litotipos ocorrentes io s*bsolo. Rocha*c couro as variedacles grärfti.o. I G.ij "-m*¡rrnar*, gerolnente exibem comporrâ¡nento isótropo em afloramento. enqnanto q*e âsmetabrísícas e clemais compone'tes rnetassedinrçntares da sequê'cia r,.ur.ca'o- sediment¿r, mostram foriaçåo dominante segundo a direçäo Nz0w. os vurcanitos máfi.cos, por 'ezçs, apresentãn ,rgrrguçõr* metunórficas de espessurasmilimétricas, de cor esbranq'içacl4 nos* piaros ae foliaçäo, protong*äo-r, po,dezen¿s nretros de extensäo. ' A mineiatogia predonri-rante ¡ressa.s zonas desegregação é constituída por minerais -ro*o epidot.,o, plagiociasios o,zubordinadaønente calcita Os sulfetos presentes nas ulúcla<les máficas e também associaclos aos nretassedinrentos vestigiais de fonrraçöes ferríf'eras . ,rr.t*lrrrtr, -o.oou, ,1,forma disseminarra e geralmente são do tþo piriø, prrrotit" , ."t.opirii".- - A oco¡rência e distribuição doi afro¡amentos encontrados noscarninhamentos ef'etuado-s drua¡rte- a reoriLção dos t¡abarJros de cannpo cstá representada na ñgura 0-5. Nessa figur4 pode-se distingriir u,rru "orr.o,traçäo depontos em sua parte cerlrro-ocidentar, em ãetrimento daã outras p"r;ã;;. Isso sedeve aos fatores geomórrìcos já discutidos no início deste tópico. ' -r - --' 3l O esboço geológico da regiäo do Rio Alegre, mapeado nesfe trabalho, é representado na Figura 07. 32 l I o a \o .\ ".\--!,'i 'J\ ../ \ \r "(r\'; \\ .--\ \\\ \" \\ -ãr--*---- i -)' '\'o' i /'l \\ \\ \'r\,. oiå. Y ''\ .-- .\ \\ i ¿¿\\ o\\\\8 *î.,-ïry' ,o ( \ I t oäo ¿ I ¡ ll.'t/ \i r) '¡l't ':-"W o o o ...1 \./\,/ .\ | , ( :8 I\-\ \., 'io\l\tti '- '\ I ,t'.-. \\ tÐ \- '\'1';- \ '. '¡? ..1 ,,¡r¡¡¡ l-Y\ lr - --o:i. I o'. \l MAPA 'o Or \ t,. ,$nr. rrr þ,ó. ,F r'? þ'o. þo. 'prol - --¡-_r_- _ I ; I \\ r-ocll-tz¡çÃo oos AFLoRAMEI¡Tos o rrloae¡*etios oEscRlros . ÂFLORAMÊNTOS COH A OSTRA, LÂNII{AOA lf ¡rLon¡re¡ros cox ¡ldt-¡se qúilc¡. ...-! Ot .\ otzlt'' r I 'lD\o,, " i"' \ ".þ" 'l¡ Ê o' "ð 'ì--r_ \---"1 \ ,¡. "l \ o..a-- o' 9rr \rr-. .rt \r or¡^ \ ort. o{r \ .. \,. o.. \ \ o["^ .J orç". 6o oa. o¡' t/¿ - - .--^:-'-.. .\ \g.r \, '\ f.. \t 4,,^. ,..., li -,.¡'-\ -"'.ì1'.-n'- otl Frg. O5 \ r ¿¡rufü o. _ ,ê', ^ e'.ã'\a " 'í. I( ( I LEGENOA ----.. E STRADÄS ,,i*- o a suaeex El FAZENDAS E slrlos 59.t5'O8" a IV.3 Ettratigtafia A rfoea estudada constitui parte da região sudoeste do Estado de Mato Grosso e como é prcdornilante na grande extensão territorial dessa unidade federativa" os conceitos eskatigráficos para as rochas pré-Cambridlas cncontraTn-se e¡n ôstado cle elaboração. Existem, contuclo" alguns conceitos já estabeleciclos por cliversos autoros. Estes foranr integrados rra figura 06 e discu[idos nos cspíhüos II e TII. Neste capítulo,.será apresentad.a a estratigtafia claborada neste t¡aballro pæa a regsão clo Rio Alcgre" utilizando seülpre que possível, denomilações e conceilos já estabelecidos etn [rabalhos atlterjores, príncipahrrente àqueles utilizados por NIENEZES et al. (1991), com a finalidade especíüca de evittu proliferação taxonômica. De tcordo coln as propostas existentes na literatrua. a regtão estudada compreende as seguintes nnídades cronológicamente listadas conto se segue: Complexo Metamórfico do Alto Guaporé, Seqúèrrcia Vulcano-Sedi¡rentar do Rio Alegre e Intnrsivas A*ssociadas, Grmito-Gnaisse sallla Helena, Grupo Aguapeí e Formação 6ruaporé. 34 FiqrcG.".*t CO;PTRTTTUO DÂ5 COLUTAS EST¡TATTGRÁFTCÂs PRÉ-CANBRTATO DO SUDOESTE DEDO f,T. ALMEIDA(I964} FIGUEIREDO et o1097il BARROS etol(1982) SAES et ol (1984) MONTEIROet ol(19861 MENEZES et ol(l99ll ESTE TRABALHO sÞg|rno¡oEs urrotoorasl ..,¡úf u¡¡ro¡oes LITOLOGIAS "Þ'P UNIDADES LITOLOGIAS .Þ9- UNIDADES LITOLOGIAS nÞ9' uNroA0€s LITOLO6IAS .P UNIOAOES LITOLOoIAS ñ9 UNIDAO€S L¡ÎOLOGIAS 03o É t¡¡c an oô r¡¡ = o o 'õ NoE t¡,l-o G o. | ,..n",I le¿r¡-- I ultro¡ou 1"" lu",o"* Aguopcí Adomclito¡ Blollto- lono lllo¡ ¡ Gr onitor Gobro¡ mcto ã fi ô.fô o o 'õ N oG t¡¡ o G o. SuÍtr lnlrugrvo Gr¡opd Suûr lnlru¡ivo RloAbgrr Sut¡ lnlrucivo Aguopcr' Gronifor,6ro4g dioriloaTomltæ, Oronlto c Riolitos gronofiricor. Gobrog Gobros onf ibolitizodor c Anf ibolítos lnt¡¡¡ slvo:r no Comp¡ xo Xingu. Conglomcrodos, Pclitos c Arcnitos. tr 9 G t¡,l o. aD o o 'õ N o G l¡l o e, G Suil¡ lnlrurivo Guopd Suftr lnlrusivo Flguciro Bronco lBiotito-Hor¡ I otrnco groniior. I Hornblcndo - le¡ot¡to Micro- I gronitos, ll¡¡cro- Adomç:li tos porflrÍtlcos Dunitos. I Anorloritos, I Troclolllos c I Norito¡ I .ä ¿Gt¡l k e Aluviõc¡,orrio. riltr r orgilo. 9 e,o< Ëff()¡-G< lÀ¡ DÞo FORMA"CAO CUAPORÉ Coberturol detrltoloterilicor FoRfirAcÃ9 GI.JAPORÉ Sedincnlo¡ orc09 sor com lcnir¡ dc ¡iltc r oroilo Hãj-á Cob¡rturo¡ datritot¡ùrôico ñtO'o SE =o GRTJPO PARECIS(Formoçib ulloritl ) Ar.nito¡q,¡ortlg sor c/nt'trirrcr[! todcøtglomcro 9 o l¡J 0. f ill VALE DA NfiTISSÃ! lFiliÌo¡.ordo'sios, I c melossiltilorlduminosor Anfibollios ¡ Serpcntinitor lnlrucivos nc ; fz, lll!¿Èæ, PË a- vi Su¡lo lnlru¡lvo Guopd O¡¡ortzitæ mg¡ zo¡u'bo c Slcno- noneogronitor = oo .6 FIT FIFIIJ\A Mctocmglorac¡¡ dor olígomticæc Mctorcnitos orþ quortzíticos. Bosol. ,elilos c \renitos Gnoicr€!, Migmotilos, Anf ibolitos, Gronitor dc onotcxio ¡ Rocho¡ Cof oclo'sticor oIto N9 o-6ô u¡ ì¡JÞ2 oÊ,c Sequãncio Vulcono- scdimenlor Quolro Mcninc¡ Motcbosollor, Mclo-onortlloc ilctogobros c Xlstos mogncgi onos ossociodos o aedimcntos þ¡ rígcnor c quím¡j cot. o() 'õoN= 3..i r¡J = o e, o. Gronilo Alvorodo Gronitor c rubordlmdonç¡ lc Gronodloritos cm corpos olqg godor c homog¡ [cos.frocomcn te foliados,ldodc n¡himo Rb/Sr dc t4OO M.a o ô rl¡¡ ¿, ol el .ol xlolal r¡lpl olclo. I Ft r. Crlstd! tlctocopbmc¡¡do¡ o{oanr¡llcor o G, u¡ 6RANITO CNAISSE SAilTA HELENA Gronito 3b, ro-t lo, foliodo. L( FM. Votado Promisd oE o- t¡lcùopclbocon lntcrcobcõos dr Mclccnitor FT Forl¡¡m tr.t"r."rt"t a f sbadinodonro I tr n¡top¡lllo¡. n ì ''ÐÊt- - o - .€ d¡'D' Tonolito cinzo. groruloçõomeidia mocico. sufie nln¡g vo Rio do Cdgcdo Efuriuosplttõ¡i --- t3-i-a¡ a o ,õ Xa coMPL. o¡Ímco Gobros, lancogg IH É, 9 æ, ¡¡¡ lr Gronilo Sonto Hclcno 'Adomclito¡ Foliodo¡ Sutc lnlrurivo Rio Abgrc Capor bós&a I Ullro bdsicot fg ¡uentemcntc diþ onciodor,intru¡j rormConplcro (ingu c GB do llto Jo¡rrf . lnlcrmadiório¡ ritor c metohG Þurgitor.lcc Gronito S. Doningor Groritú Alor{tl coa gnonotif. ro¡ õ9 l¡J G l- l¡,CRTSTALI IT -t. ico-rlstor, I Comploro Bo¡ol Onol¡c¡¡' Gronilos d¡ ono le¡io. Leptini tor, Mlco-¡ictos Lentcs dr Artflbolilo¡ o COMPL. ilclopcrirbûllo¡,dunilot,rrcto- hczburgltos r sorpentiniloc. \¡J = G, o Ê, l¡,lr o(J6 N o ú. t¡, o G ô- Gronodþl ríto Ilcuo I 1Cloro il Gronodiorito locolmentc porfiríticos GronitoGnoirrQ l.lehnn Biotlto- gronitoc folbdoc 9ltÊ,2G- sERË Tru'Îco o 2 "iul :lolÊ. 1 Unidodc Polmor Filltæc qmrtd lor com nfori¡ corbonolo¡ o tolco- f llltor. o t¡¡) o E !¡¡È0 FT sÃo FAA¡ANþ Rochos melos!! dimcntores clds!! cos c químico¡ c mcfovulcämckút tico¡ ossoci¡dos Gronodþ rilo Ãgvo Clara 6¡onodlorllo locolmrntr porf rri.'. .. ' hl gndbrtco I miomorü I "--l 6noigscr, Migmotitor, Anfibolilo¡, Ouortizilor r Xi¡for Unidodr lriägulo Xisto¡ ¡ tuborCl nodonrnto crt! botito¡,quol?li lot c noto-ultri báricor, ,, ;; t¡ I 1E o o Tonolito Coboçol Tonolito corn f¡¡ prcto gnríisaico ¡ losolmcnll cotocldslico' Flú SANTA ISABEL Mctovulcõnicor e píroclcístlcos o'qi dor o intermcd([ r ioc Unidodr Sib Jo¡d Rlo Bronco Anflbolilor ¡116¡ rivor,ractolulo¡ ¡r¡îæh¡rt¡ r coleio¡¡lllcd[ c{t} FT MINOt.R Mctovulcän¡cor boïco¡, mctsfi IçtJ) FN RAiCHO GRA'{DÉ f,aloaa.dlrnatfÞa trrrígrær o ¡círioo ¡t l¡l t aO6 .J a< a¡¡c'ú,a Ð F¡ ¡ttorüFðrú.aa a ãtocldrl,.o. llct.r .ll,o.l D¡olti¡¡r ¡ ñoa¡Jlhc lo¡ corlïbolito¡ t¡rt Eiortito o Ho¡¡ blendo-gnolssæ c/ t ;/ gronodo rd z_ oo(Jz'õ <N ¡¡J O -(E -oYÉ,84ë, G Cqrpb¡o Mctcn&! co Allo €uogord Gncitrl orlo ogæútlvoóot,. nilonito¡.gnql ¡ct edîa t¡ü cronodo. rrErAMfiS Frco ALTO IìUAPORÉ 7a ¡¡71 PRfl¡ þt.r¡l.atic.. Ufb.l?l'ot.fldltr.clc.. Ënollf loa coilPl.EXO xrt{su g¡obr¡¡ r Xhnolilq tbúoo.iç6o ¡rcnllloot I ltoscâiottllaot aa i¡tr.¡oo|r,o0aa tta ^ttlbolltot Complrxo Oron.-AnL 38orboro Atlpr;iocøp-gnóÊt alcot,grcr¡¡llof ondrrbfrlc* nçlþr oúibolilo¡. IV.3.l. Cornplexo Metsmórflco do Alto Gua¡roré A.dota-se neste trabalhoa denonilaçäo proposta por MENEZES et al. (1991), na Folha PÕNTES E LACIiRIJA, para designar a associaçäo d.e gnaisses cinzas <la parte ocidental cla área (Fig. 07), já que essa^s rochas são o prolongamento para sul das litologias mepeaclas por MENEZES et al. (1991i. Os litotipos mais representstivcs dessa ulúdade säo os biotita-gnaisses, núgnrotitos e rochas caf,aclasticas, ocorrendo en forma de lajedos e/ou malacões distribuídos esparsamento na mtrgem esquerda do rio Alegre. Os gnaisses são separados dos lrulcanitos máficos da Sec¡lência Vulcano Sedimentar do Ri<l Alegre, a leste, por çontatos tectônicos alravés de urna fslha furvôro*a regioual. Para oeste, já fbra dos limiJes da área rnapeada" no sopé da Ser¡a de Santa Bal"barÐ" us rochas dcss¿ unidade estão em contalo com as rochas, sobrÊpostas. do Grupo Aguapeí. Este contalo não foi verificado em cänpo durante a execução dos perfis regionais. porénr ilferido em funçäo dos dados fotogeológicos e estruturais corno unta discordåncia angular e eros-iv¿ tectonieada. . Os biotìta-gnaìsses são rocha^s foliarla.c leuco a mesocráticas. de grenulação média a grossa, qusse sempre equigranuiares, apenâs rarÐmente ocorrendo tipos porffiicos. A colnposiçåo modal é predorninantemen[e tonalitica" podendo ocorrer subordinadamente tþos granodioriticos. Dentro da áreamapead4 o rio Alegre mostra-se, em parte de seu curso, encaixado ns falha inverss que separo o Complexo lt{etamórfico do Alto Guaporé da Sequência Vulcano-Sedinentr do Rio Alsgre, havendo nas adjacências de suas mar:gens, evidências de movi:nentação dinànica represcntarla por gnaisses com foliação/fragmentaçäo cataclâstica" preenchimento de fraturas por quûrtzo e existência dc estrias de falha Êm zoras de silicificação. A intrrprstûção estrutural nrais ¡rlausível, apesar dop parcos dados de aflora¡rre¡rto que a rirea apresent4 é que o Complexo Metamórfico do Alto Guaporé cavalgue a Seqüência Rio Alegre. A idade das ¡ochas pertencentes ao Complexo Metamórfico do Alto Guaporé foi atril¡uída por MENEZES et al. (1991) ao Paleoproterozóico, ern razão <la isócrona Rb/Sr de 1.971t70 Ma, com Srs?Srgó inici¿l : 0,701710.0005 determinada por CARNEIRO (1985) em gnaisses dos arredores da cidade.de São José dos Quatro Marcos. Nestc trabalho não foram efetuadas datações radiornétricas e, tais dados, i:rexistcm para a área estudada. clessa forma, concorda- se com o posicronamcnto crono-estratigráfico proposto prrra esta ruridacle pelos autores citados, interpretendo, contudo, tratar-se de idades rnínimas, superimpostos a rochas origind-rnente do tipo TTG .(Gnaisses e Granitóides Tonalíticos, -Trondhjemiticos e Grano<tioríricos) årqueânâs, no curso dos retrabalharnenfos proterozóicos, incluindo aiutnrsão dos granìtóides de São .Iosé dos Quatro lr,{arcos. Enfbtizo-se aind4 que os valores encontrados por CARI'JEIRO (1985), são de rochns graníticas intrusívas nos TTG's. 37 IV.3.2 seqüência vurca¡lo-sedimentar do Rio Alegre e Intrusivas Associadas As rochas da Seqüê.ncia Vulceno_Sedimentar do Rio Alegre,confo¡me denominadas por M'RÁES et ar. (19g6), têm as suas rnt:rhores erryosiçöes nas margçns do rio hcmônimo, nos domíni";;" F;*d* r!{"rouro (Fig. 9l.l. Foi mopeada como per¿encenre a esr¡r unidaile, .r*; ,;:ùä;ì. ,o.rr*basicas, de derra¡nes eür sua uraioria" identificados '.orrr; il;--i;åì.u* ircrnarr.i*concordante com vulcanitos intermediários a ácidos e metasscdirri"¡rios vestigraisquímicos e terrige'os. ¡netarno¡Iizados na fìácies dos xistos ve¡des. ocorrem aindacorpos irrfrusivos lnellores. de sub-vr¡lcanitos l¡åsicos (diques). intenrrectrarios eácidos ("plugs" e ',slocks,'). A seqúÈ'cia vurcano-se*imenrar do Rio Aregre foi subdivirlida nest'e trabalho, em trôs unidarres distinras em tennos rit"r¡gr.;;;;ir*.iiii,.ni* . ¿"posiciorramento estratigráfico ¡elativo^ infèrido com base ein evi¿enäias aì ,*rrpo .por compsraçôes com outras seqüências vulcarro-se.di'rentares: For*raçãoMinouno, composta por rochas vulcânicas basicas metarnorfi¿adas na facies dosxistos verdes (metabasaltos e a'fibolitos), .**trri*¿a çomo * *rr¿n¿, t *¿;Forrnação sonta lsaber. constituida poi rocrras vurcânicas e piroclásticas crecomposições ucidas a intemrediárias associadr¡s (lavas e tufbs rioîticoTJaciticos), 'cmacterizada como unidad.e de posicionanento estratigráfico intermed.iá¡io; eFormação são Fabiano, composta por rochas metassedimsntares clá¿sticas equímicas associad'¿s, tais como: sencita xistos, quartzo-sericita xistos, formoçõesfer¡ífterss burdsdas e nretacherts com pirita. ña Fonrraçöo såo Fabiano ocorre,,,ai¡rda níveis ocasibnais de clorit¿ xi"tås com mag'etita e pirit& a.*sociados rrosp-tlgrgryrt"s químicos. A denomi'ação de_"sta *ridå; f"i;r"p"sra por lYATos & RUIZ (r99û, r99I), renclo siclo d¿rrni¿ana rolha sANTARITA (sE-2r_v-A), contígria enl sua exte'säo para sul da área rleste trar¡ailro. Já na ForhaPONTES E LACERDA (SD_21_Y:C-II), a norrq essa mesma unida¡le reoebeu adenominação de ,'Unidade pauma¡,r po, UfmeZe b et al. (1991) Jvlvçr' 'r A*< reiações de contato da seqriência vurcano-secrimentsr clo Rio Aregre comrochas sotopostas nâo t'oro¡' observadas ern campo, ;t"*;;;;ä hterais Rl1"3}1-s'.^*:"1?,r"p*ï1o-a do. Comptexo Meramór-fico do Alto Guaporé.uessa roJma, ¡rão f'oi possível estabelecer a.s relações de idartes relativas entre a*srochas do Complexo Metamórñco do AIto Guaporé e cle Seqtiêncio Virloo¡ro_ sedi-¡nentar do. Rio olesrr. As diferurças no gr'u metamórñco i'dicam upe'astralax-se de rochas de nivsis crustais difcrentes, hijejustapostas. Os cont¡rtos d,a Sequência Vuicano_sedimenfilr do Rio ,\legrecom as rochas sobrejacentcs do GrupoAguapef ta¡nbém não foram ourrr*¿o* in., 38 função do espesso manto intemlrérico. Entretanto, &pesar da ausência de elementos estruturais (locais) indicativos de falhag (lineamentos estruturais, zona de ,silicificação, cataclase, etc.) pode-se ùrferjr uma discortlância angnlar e erosir¡q visto que o Gnrpo Aguapeí. ern estnrtruo-t contínuas, é sobreposto regionglmcnte ora as rochss de Seqùência Yulcuno-Sedilre¡rta¡ do Rio Alegre, orn às roclms do Complexo Metamórfi.co do Alto Guaporé. Os litotipos intrusivos na Seqúência Vulcano-Sedimentæ do Rio Alegre que aflora¡n dentro da rårea mapeada constituenr-se principalmente de nretagnbros, gabros anfibolitizados, piroxerritos e serpenlirritos. Pura essos rochas, BARROS et al. (1982) encont¡ârâm ida<les Iö'A¡ de 1.6ûû, 1.245i35 e 1.22'l!25 NIa, tenclo inte4rretado a idade r1e 1.250 Ma como representativa da época de fomraçËio dessas rochas, sendo compaiível com o pré-Cambriano Superior. NsstÊ tr¿b¿lho, acredita-se qu€ essas rocha-s sejatn bem maìs antiga*<. uma vez que essas irlacles lllAr dever refletir o irltirno er¿ento térmico registrâclo nac$rela regrão e que a iciocle I(/Ar encontrada por MON'IEIRO et al. (1986) ern gabros da Foliia J¡\URÚ (intrusivos nl 'rGreenstonó Bolt" do Alto Jauru), acusou valor de aproximadarnente 2,8 Ga (Arqueano). As rochas cle naturcza granítico (s.1.) ocorrem n¿ áres sob a f'orma de litotipos tais como: granitos 3b, granodioritos e tonalitos, esparsanerte distribuidos, como pi:quenos coq)os alongados rra direção SW-SE, invadùrdo a Seqúência Vulcano-sedimentar do Rio Alegre, cuja principal ocorrêncìa rnsere-se ne partô celrtral dô áxÊa mapead4 ondc se destacam grüdtos e tonalitos. Os gradtos . são rochas de cor rosit" nÌeñocraticos, co¡rr leor co¡lsideróvel de máÊcos e classificação moi.lirl compreendendo os carnpos de monzogrunito a gr'anodiorito, são de ocor¡ência mais restrita, enquanto que os tonalitos são rochas mesqðrátjcas" corn grannlação ur édia, possuirrclo maior ocorrência nas proxirniclarles da F azendø Sa¡rta Isabel (Fig 07). 39 5o -vr Fo¿o A2 - Corpos intrusivos zubvulcfuicos c€ìusarn peqnsnos morrotes isolados, com densa cobertu¡a vegeteil. Nb caso, trde-se de utns intrusdo sui¡r.ulcgnica de rocha-q graníticasnos terrenos arrasaCos da Seq',rência 1iulcæro-Sedi:nsntar do Rio Alegre. IV.3.3. Granito-Gnsisse Sernts Helena A ocorrência dessas rochss restrhrge-se à parte oriental da rirea mapeada (Fig 07) Regionalmente elas fazem*se represente por um maciço de dimensões batoliticas que estende-se desde os linrites da Folha JAURÚ. ondc fora:rr dsfinida$ por SAES et al. (1984) e prolonga-se até os lìmiles da Folho SANTA. RITA" a sul. Seus contatos con tr Seqúêr¡cia Vulcmo-Sedi¡ncntar do Rio Alegre e Grupo Aguapeí forarn interpretados como tectônicos por falha inversa e discord¡urtes, respectivamente. Litologicamente, apre sentam-s'e com cores róseas, granulação rnédia a grossq foliados, com biotita orientada. Sua corn¡rosiçäo rnileralógica principal é constituída de quortzo, rnicrocliruo e subordinad¿mente plagioclasio, com pequena quantìdade de minerais mÉ¡-licos, prìncipalmente de biotita. Foram observadas fi¡ses pegmatóides na forma cle veios e bolsöes irregulares, composicíonalmente ÇompatÍveis com a rocha hospedeira. MENEZÃS et al. (1991) detenninaram runa iclade RbJSr de I 1,3 Gao conr rszöo imcial Sre7/Srsd : 0,714 para rochas de.sse batólito em sßu prolongamento na Folha PONTES E LACERDAT.o quÐ indicaria sua colocação durante o Proterozóico Nfédio e uma origem por refusäo cnrstal, dado o alto valor da razão ùricial. Na área deste trabalho, nåo foram executarlas datações radiométricas nos grarrilóides Santu Helena 4l IV. 3.4. Grupo A,guapei Na área mapeada (Fig. 0?), o Grupo Aguapeí está re.presentadoem sua porçfio cent¡o-leste, por rrês sËrras- subpararelas-de'¿ir*igo-Jproxim"¿,N20w. São estreitas eln ro"dl*rr,säo transve;sd, ,o.rtírro*p* qloärîA" n *.*Êm sua dirnensåo rongrtudurar, caracterizando um relevo apalacrriano, com cristas evules ali¡ilrados, i'dica¡rdo um con.ticioruunento est¡uturar reracio'ado adobralnentos e falhu¡nenios. Da e"rtratigrafia típica do Grupo Aguapeí. que compreende trêsformações (sollzA & HILDRED, D'so¡, àpr"., as duas uridades inf.e¡iores fbramenconfradas na area nralrcacla. fu truas fonnaçr5cs que oco,,cm na area são as rie'ominada; de T:r*uø|, uortuno; composta-pt,r meracongromerad-os olìgornjticos e metarenitosortoqrmrtzíticosl e lr'or¡mnçäo vÃre cra prom"issno, compree'dendo uma seqrìênciametapelítica onde se destacarn litotrpos tais iomo: rlitos, ardósias e lnetass'titos.o cSpo l-e1apei. sobrepôe_se r*gionalr;*nrr, "å*ä.n* ¿ocorpo grarrito-gnáissico sa*ta ÈIireria, ås rocrias da seqriência vulcano_sedimentarclo Rio Alegre e às do complexo'laetunåìrco *o Arto G*oporé at¡avés dedisco-rdfurcia angular e erosir.a. ¡¡" ,e*-ïi"åi¿fl" näo fbi possível veriricor asreþöes de contato observadas u,rt".t,.groiJ. BARROS s! al. (1982) inferem idade pré-Cmnbriana Superiorparo a deposição e o lnetamorfumo'¿esú u:ri¿o¿e. o autor baseia_se 'o fato deq*e'| na ser¡a do Rio B¡a'co (porçäo lestc do cniton Arnazôrdco), o Grupo Aguapeiocoffe capeândo o Embo"*alnento cristarino ("complexo x*gú,';1, ,--r"; quat foideterminad.a naquela região. "*a is¿ctorra ã, )rrrrerr"i" nb/sr de 1..100 Nf a.o Gmp:.Ag1aper é i'vdchclo (com contatos termonelalnórf,cos)por roc'as do Grun. Rio -Branco, urr coìrpr.*o Intrusivo -subwlcânicoDifercnciarlo' incluinåo os seguintes libtipos: gabros e basartos subvurcârricos denalureza tol'eìiticq gn'ritos porfiror gr*ofu"o.] riodacitos. dacìtos e andesitos. Aisócrona.de referência Rb¡s...rrronir"¿ì pìr s';RRos et ar. para as rochas croGrupo Rio Branco aponta a icratle de t.l3o^trl Ma e razão i¡riciJ srerrspo : 0,70g.Enrreta¡rto. MORAES &.r\'{AKHOLL lrOSã¡ e rvrervezes *iJ fßõì; na*it.rnuma idade mais antiga (Mesoproteroroi.o¡ p*o o Grupo Aguapeí, com base ernobsewaçöes e correþões g.ol,ógi.*, p"dd;J4 dcfendid.a neste t¡abarho. 42 IV.3,7. Fonrraçöo Gunporé Esta u:údade (Fig. 07) é forma,cla por sedimentosinconsolidados, areia's, siltes. argilas,- demáis depósitos "lírvro-cohwiorrorr* "aluvionares existentes na áu:ea rnapeada. incluincio tunbtím os pioJ.rto* a"internperisr[o laterítico supe.riicicis, d. *rp.rrur", r,aririr¡eis (oscilarn à* ,1""*rr* , ccnfenas de rnetros) de todos os litotþos pré-cænbrianos. Esses sedimentos depositaram-sc sobre as litologias mais antigas, ou formaram-** poi i"t *pcrismo "in situ" destas, mascaranclo es vestlgios tle snas oconências, dissinr.ularrclo efloramentos, prilcipahnente clæ rochas vulcfuúcas nráficas, xirtos nunco* e metapolitos da Seqüência Vrrlca¡rcl-sodimentar do Rio Alegre . 43 CAPÍTULO v Fig 07 ESBOÇO GEOLOGICO DA REGIÃO DO RIO ALEGRË -MT. LEGENDA roRruacÃo ou¡poRÉ oo 'õ N nO LJG tU F.oÈ.(L tm slE t@J +l f+ 59"15" W o 4Km s EcÃo GEoLdcrcA EseuEuÁr¡ca RELEVo rvoRrouo'orco EsouemÁrtco -l--: Ìj ++tf t50t3'17" an cnoisses cinzos-coMpLexO rUernr'¡dRFtcO ALTo OunpoRÉ CONVENçõES EEOUdOICRS Es t rodo s ^<fì Drenogens O Fozendos,srlios. f FolioÇõo ,f Folioçoo com otitude sub-verticol Eixo de dobro Estruluro sinclinol Folho lnverso steg cob€rturo detrito-loteritico l- .lffl roRmaçÃo vALE DA pRotttssÃo- Fititos sericr'ticos i gl oluminosos € m€tosilt¡tos subordinodos. | 'l ø¡l roRm¡çÃo FoRruNA - Metocongtomerodos otisomÍticosI .'- e meforrgnitos com nÍveis conglornerolicos. gtE RocHAs lNTRUslvAs- Gronito gnoisse sonto Hsleno ROCI-lAS INTRUSIVAS - Tonol¡tos ROCHAS INTRUSIVAS - Gobros ROCHAS INTRUSIVA S - Serpentinitos seouËncrn vuLcANo SEDTMENTAR Rro ALEGRE oz t!3oÈ -¡ I ntercologõ66 pel¡lioos (filitos hemotiticos mogndticosl Fo¡Ívl. æ sericito-xistos,clorito-sericito-xistos,quortzitos e I SAO muscovito-quortzitos e BlFs. JFABIANO [^] Lovos dcidos com tufos ossociodos - çoRmaçÃo STA. IsABE L ffi M€tobosottos - roRrrnaÇÃo MlNouRo r5.49'r4" V.l. Cornplexo Metarnór'lTco do Alto Guaporé As rochas ¡rerlencetttes ri esta unídade são de ocorrêlrcia resfritaà parte ocidental da area mapead4 apreseilærão-se tâo somente sob ¿ forma irematacões dispersos por entre avegetação. Destacaln-se ho'rbrenda-biorita gnaisses e r<lchas catacr.¡sticasdeles derirrsdas, de'tre os Jitolipos 'rois represe'tari-vos. e g"rr"l-oa. îa¡ia enirefina a médi4 precromina'do or t¡o. equigranulares e sub-equigr¡mr ares, reuco ¿ mesocráticos, mostrando composição prãdonrinantemente tonalítica. sua foliação énftida, dada pela orientação " .on.*tração de rninerais máficos e félsicos clnbandas discrelas, causadas por segregações/rlitire.ciações cii'amornrt*iãrmnr. Eln ail<rrrnnentos iocirliza¡ir)s nils ci¡cunvieinhanças iia arca, come os da sede da Fazenda Alvoracla, distando aproxirnadrunente i'km a sui daárea mapeacl4 podern set observarlss ocorìrências de enclaves cle a¡rhbolitos ediques mríficos em€naísses ínfrusír¡os tona]iticos, imresfigad's po, rnriHo 1two1.De modo geral, as rochas dçssa uniâ¿e pou*.* .oi t;#u- clarq- fbliação proerninente conferida pelo arranjo sub-paràelo ã* ïrotito* ,ocorrência subordinada r{e hornblencla. suo rnatrÞ é comiosta ,r**rr.i"l*.nt, .1.plagioclasi' (a'desi'a) e quartzo. os nirerûis secundúrios nrais comu¡rs são muscovita e epidoto e os acessórios, zircäo, tita¡dta" apatita e opaÐos. ' Nos parcos ,,afloramfit os,, (matacöes) dessa unid¿de,predominom aÉ estruturas rranctarlas, regurares, fre qÌteniemente possuurdo co4centrações de biotita sob u f'orma de "schlie¡en", sugerind.o triltar-se rle restitos e/ou segregações de fì.uão/¿natexia. A foto 03 rnostra o morlo cle ocorrênci¿ ilosgnaisses do Complexo Metamórfico do Alto Guaporé. Ao nricroscópio, a rocha exibe terl.rua nematobrástic4 dacra pelo aünlamento dos cristaís pris'rfuicos-acicula¡es de honrblenda, co¡, vn raçõ., àtextura lepidoblastica em tipos mais ¡icos em biotita, paralelamente orientados. A hornblenda (t S%) tem çor verde a amarelo_esr¿erdeadq ocoÍre em grãos xenoblasticos, estirados, com reações retrolnetamórficas detransfonrração para biotita e/ou clorita + epidoto. o quartzo (r 33vùapresenta-se como grãos xenobrasticos, com e;rlinçäo ondulante e er¡idências terlurais de recuperação como formaçâo de zubgrãos e recrist¡ìização em i¡rdivfcluos po].igonais, sern cxtinção ond*lante.A ardesina (t nVaT apresenta_se comumente com f.onnas xenoblásticas, com reaçõês rle sarusrritizaç-ão gerattlo epicloto * mica branca + 46 iåi'XiTiJ;.i"*îffi f:'-äïdeformados,apresenrandoltunelasdesenri*açäo A biotita (t lg9lo) íem cor mnrr.r,, -r-^^_^r- ffiïå_#å **cios de d;r;;# ¿;ä :ïåäiil,#_ïäïi J ffi:î; A grrmada (! jl/ù, nem sempre presente, u^aracteriza-se porgrãos xenobrasticos. frLu¡aaor.'ro* ;í'orïï, ä" qu.rt o, bioüta e cristais menoresde ho¡nbr*¡da. po.e apresenta¡ evirëncias ae rct¡ometamorf,smo (ctoriùzação).Os minerais secundrír-ioo- e1rlo.. relresentarlos pela seguinteassocia4ão: oarbonato, . epidoto, ;iltJî ]ericita oriundos de reaçöes desau*ssruitização dos pragìoclåsi;'" ;;;;-t*"årfi.*o dos minerais ,nnfiror. osâcessonos como apatita e titm'ta g*.r"r.;i*-ä."Lem sob a forma cre incr'sões. . As ftrtonúcrograäas 0l e 0Z mostram a caractedstica te.\turalmaß marcante nessaq rochas quJé o U*.¿-"**nio conrposicional. Os resultotlos obtidos para o conjrurto J, grrä**, do CornplexoMetamórfico .o Alro Guaporé são ;;;idä;r . siüd.a escãssos" ,n t *çeo ,J.*co'diçðes regio'ais cre atÌoîame'øs;;Ër;;, e rsstriros que nõo pennitiram, naescala deste trabalho, reva*tamentos * *norÇrrrs :nais d.ef-arhadas.,--Åinda assim,nofaram-se dois grupos disrinros d; g;-#=Jpri*riro"äJ.î;h* ffi granadalperaluminosas) e o segund", ir.rui är'ä*"On com lornblen¿a suUstanc¡at(rrretalurri'osas), que irrdicu¡r u trrtrrogruiidäe do conrprexo Meta'ró¡fico doAlto 6ua¡roré.' ' N::ru: contliçõei é--ñe}aruro ¿ve*rrar co'sideraçõespetrogenéricas mais clerarhad* Ë;'.;*io u n5l*u"-rnrerpretar que um ou maiseventos meramórficos de mécrio " +a;;';;ehrcro rochas þeas e/o* sensprodutos de arteræão/ i'temperismo, ror*,îräpärsáveis pera .o,rriituição prirnáriapolimctamórfica àeste c"*ïr.,.àl i* ;;;;_il# rrqü",*r;-;;*,tu äìîro.i"çäocalcio-alcalina de alro A' onä. ¿ ;.,rr¿äoälirr.i* de pequenas quaridades degronacla em sua cònstituiçeo rn"r.rJågr.a metamorfismo U_ t iidê""ias de rãtromefamorfislno develn ser associadas ao :åiil:ïäï:tr"'ff ;fli"*'u"ul*iffä.iJ*::å:"i-L','J1î:i{iki Foto û3 - Aspcctr> tfpico de "¿floramerúo em m¡Iacðcs" de rocr,ooh gfanito- gnaissicas do complexo Metamórfico do Alto Guaporé. Fica evidente também aprecariedade dos afloranentas natruais deste.tipo, na áre¿ esh¡dada. Fotomicrogralîa 0l - Seçâo no 79, aumento 3zXll.IX (polarizadores cruzatlos) - Homblenda Gnarsse do Cornplexo Metamórfico clo Alto Guaporé. O Banclamen[o composicional (cte transposiçõo) é msrcante, com onclulaçõBs suaves. Fotomicrografia 02 - Seção no 79, aumento 32XAIX - Biotiø Cnaisse bamdado. Os leitos quartzosos mostra¡n feições de rccristalizaç¿i,o de quartzo. 49 v.2. seqüêncin vulcnno-sedilnentar do Rio Alggre e Intrusivss Associadas Esta rinidsde distribui-se em toda e tìí-ra centrar da áree mapeada e compreende litotipos vulcânicos varianclo desde basaltos até tufosåcidos, associados à roch.as sedirnentares clásticas e química.s. para efeito estratigráfico, esse conjrmto fbi s'bdir"icìiclo em trôs uddades, r{e acordo com surË carr¡cferísticas lítológicas principais, denonrinadas da base parr o topo de Formaçño Minouro, Fornruçño santa Isabel e Formaçño sño Fabiano. Na unjdade basal (Formação Nfinouro), os litotipos mâis proeminentes são representados por ¡uetabasaltos com grarrulação frn4 associarlos a restos de ¡rretassedjmentos quírrricos (cherts e fomruções ferriîeras banduclas) e o*e es[endem por toda ¿ área de ocorrênci¿ da. seqiiência vulcarÌo-sedimentar do Rio Alegre. As rochas mais represenrarivas da Formação Sanra Isabel cotnpöem-se de liloúþos vulcâ¡icos e piroclasticos <le ¡ratureza riolítico-dacític4 e säo de ocorrência mais restrita. Estendem-se desde a Faeentla santa Isabel até o limite sul da areamapeada. A Formação são Fabiano está repreienteda por intercarações cle metassedimcntos clisticos e quûnicos (xistos sericÍticos e xístos conr.quartzo) hemafítico-rnagnetíticos), metacherts, formaçöes fer¡íferas banda¡jas e metavulcanoclásticas ocorrçndo nas partes central e o¡iental cla Érea. Todas a-q rochas da seqtiência vrrlcuro-seclimentar do Rro Alegre, incluindo as rochas ùrtrusirras, sËo ceraclerizaclas de um modo geral por urna f'oliaçäo princípal, corndireção prefererrcial em tonro de N20wsubvertical . e áu* .""i*¿oi"r, representadas por forte rgtiaveo de transposiçäo causada na deformaçfui principal @n+1), zubparalela à foliação pincipal e crivagem cle cren'lação co'r forte redobramento da foliação principal (Dn+2). Estas inses de defonnação podêur. ser observarlas nrr foto ú7 e fotomicrografias ûB e 09. 50 V.2.L Metabasn,ltos Estas rochas, que constituem a Fonnaçäo Mirouro, englobam lìtotipos efirsivos melanocrálicos a mesocráticos, com granulação- ftr4 equigranulæes, estrutura foliada e ainda rochas intrusivas subvdãàricar dr *rr*á faixa composicional, com tÊxtura e gronulnçäo nrais grossa. A foto 04 ilustra uura situação de aflora¡¡rento da Fornraçäo lvfinouro, na margern do rio Aguapeí e as fotos 05 e 06 mostrmn um dique de diabasio intrusivo na Formação são Fabiano. analisaclo conjuntamente co¡n as rochas da F o¡maçâo Minouro Ao núcroscópio, os metabasaltos eúbern [ex[ur&s granonemaloblasticas, com orientaçâo incipiente de cristais tle homblenda e raramente de bìotita. os representeurtes desses litotipos eniontrados na área, clua-se que invariavelmente apresentsm poucas moclificações estrutruais pós-cristalização. com mincrais metainórfiios substituíndo os nraglnáticos se.m obliteraçäo da fextura prctént4 rras quaiy é possível distingúir te¡{tuïas porfiriticas (fotomicrografias 03 e 04) e relíqtrias de arrarlos sub-ofiticos (fotonrìcrografia 05). A minerologia desses litotipos está sintetizada na Tabela 01, sendo que as características rnineralógicas säo descritas r seguir: os plagioclásios parcialmente saussuritizados ocorrem principarrneir,te com composição da ardesina, podendo aparçcer o oligoclasio zubordi¡ado (composições também estimadas pelo método h{ichel-Levy). Geralmente os grãos apresenlanr contonlos irregrdrues, cour genrilaçäo po1ìssintética (lei da albita c rarãmenJe Carlsbad). As inclusões sólidas rnais freqüentemente encontradas nesses minerais são o epidoto e a hornblend4 senilo rtra.s as inclusões de apatita. os a¡rfibólios são os conslituintes principais e ocorrem freqäentemente sob a forma de hornl¡lenda/töchenrraquifa e ocasionallrente conro trcnrolfalacti¡rolita. 51 Folo 04 - Afloraynsnto no 122 (Figwa 05) mostranilo metabasalto da Formação Minouro, às margens do Rio Aguapeí" próximo à 'Fazenda do Japonês". As ¡ochas encontraln-se muito fiaturadas e fortelneuJe intemperisadas. 52 IoJg 05 - Diq*e inetabasico cortando os mets-qseclimentos da Formaçõo sãoFal¡iano, oc¡orrr,irido iiá margein do Rio Agriapr.ii (Fazcirirja ¿o ¡opo"*j,-co¡ä ¡ité0,50 m de espessura (afloramento n" ZZ, figura OS¡. -- ¡' Foto 06 - outro detalhe do afloramento retralado na fbto ú5. mostrando restos de intrmperismo da rocha metabasic4 com estruturas de esfoliaçäo esfe¡oidal. A hornblenda/tschemraquita fem cor r¡erde, com pleocroís*ro esverdeaclo e rnédiabirrefringência enquânto que a tremolityaciurolita é o anñbório incoror, com Íiacopleocroismo esvercleado r orta uiorri"gi;;i; os a'fibólìos fonnom erâos su'_iclioblásticos a xenobrásticor .o*iurrdtï'-.gr*gnao*, surrstitrûndo o** **.r.r* :ìäf*ï#"iJJ;*#_*,r,il;-;;',,"ö;ã,*e,ul, A"";;;oî" rr, r,(f"ì"*;"gr-ft;"0ï:äi*tt tt'rüura reliquiar porfirítica e sub-ofirica o rluarteo ocorïe cômo constifuinte s'bordinarro, com porcentagens dc até8%' Nos meta'asnltos rlo Rio el"gro " f;;onrurn é a ,uo o.onêucia comoproduto met¿mórJico L'm prìguenas quantitriries,on rìlÐsÌno a su¿ a.**ênc.ia. osgrõos são médricos r r'eg¡ie;1em;t; rg"tú-se em reiros e ocoïïem comoinclusões globulares nos anfibólios ¡- ---r-ì!ç ç,r rçllos e ocorrtsi . Epidoto (ilcluindo. zoisitalclinozoísita), carbonatos, sericita e clorifaoonstituem os minerais de al.teraçâo ãJJn qo."tes nesses lilobipo*_ e sãoresr¡ltantes de reações . retromet¿unórficas orìrurdas das transformações deplagiociásio, cìinopiroxênio e anfi bólios. opacos, r,'cäo, titadta 9 apatita säo os lninerais acessórios mais corruns,sendo que a biorira eür apenas ¿"* *rcÀ* i¡àã _'ilsl 54 Fotomicrografia 03 - Seção no 27, aunento 32)úÌ\tX - Metabasalto mostrando textur$ porfiríticrl onde w reliquiss de fbnocnstsrs de plsgioclú,sio est5o _ sa¡ssuri-tizadas^_ inseridas em uma matrjz fìna. 55 i{ .i ' I I åiüäïffiff ,i;åïh,ï"u|i1;#-,,,,Jfu11Hä;tri,o_,,r*¿basa,roco¡n Fotomicrografia 05 - seção no [5, aumer¡Jo 3ÐvNp þorrizadores parurcros),' ¡nostra metabasalro com tpxtura porttiri* - Ã* t r"r*i;;ffi.ä"por mì'era' secun&ário (cpidoto). 56 ff,BEl-0 8l - n#l íses ltedais dè HÞ{åðåsitos tz |tot.) )'..- -J lp I ¡gioc tú ¡o lflr,rn! I enda I lB ictitãl* lEp idoto I l0u¡rtzo I i0p&coel_.. I tÎånttr¡ Êpåti ta Z i rcão x C arbaretos * 3Er¡c¡tå * Clorita Ir'Em/Êcií ß¿' I iia Zs i/C t ínozsisitli3l .Êùccren r 0 I i 15 15â f5ù** eÍ,9 t5,3 14,2 23,1 33,3 2?,4 29,7 3t,? 48,S 54,5 4s;g 28,s 42,1 2t ,t 36,3 49,t t',B es,, ra,3 s,7 ?-,g ,,, ,i:i 3,8 lr l?,8 - S,g 5,9 ?,6 tg, I ?,0. t¡ - tr t,. tr +r t¡ -trtr-g,4tr --t¡tr - t5,6 tr, | - ?,8 - t8,? - 5,4 ??,3 ?6,? t8,S tr tr - 3,8 3,4 tS,? ta,? É,,t 58,? 45,' .- : - l,€ - *. tF l,? ß,8 4, I tr {2? e5 t*U 34a 3gi c19¿ lGZc lti t?A l?z Legeîdri _ t å ãå 3?,1 t? 41,2 lt,t 46,9 4,2 9,t - 3,9 l4,g tr tr t¡ tr tr tr t¡ t¡ tr. tr -tr-ir'tr - t¡ tr ir. trt¡-trtr -tr-{"r.-t l5,g 19,7 ?,1,1 - 66,8 tr tr-tr Ë inerai s de Êlter.rç-ac, f; c,clras FBrtemer,te Ez i dati z ¿das ! iques Sut ru lc?*i cc,r Tufitr, lledahl: i cs 33,8 V.2.2. Metadacitos, Metn-riolitos e Metnpirockistica os ritotipos efusirros lnesocráficos que oço,'e,' co'l estâscomposiçr5es foram i'formalmc*te tlesigna.dos rreste ùrabalho como Formaçño.Santa Isabel, por ocuparrïn toda ø partõ cent¡aL da area mapeada Lrão * ,u*tnelhorcs elrposiçõe s 'as proxinúcrarres cla Þ-aze¡rda l{omôni'ra. ' os lnetar{acitos e meta-riolitos säo rochas de cores variacraslci:rz.¿-clara a verde -escu¡¿), estrutur¡l isótr;p* às vczes ¿rrroturr¿o foliaçãoincipiente' r'reqrientemente apresentam halos áe -t**p.ri.*o prJiä*r*. ,ro,blocos e rnalacões ex¡:oslos. As .ochas piroclisticas são cnracterieaclas por unra gra**raçãofina a muito fina, sendo que a amostra n" rr eviderrciu rt..g*Ë,iior:-ì,fii i-"r.o,em matriz microcrìstalìna. parciarmeirte s*bstituídn por carbãnatos (Fãiã-i"rng."nu06 e 07). Ao rnicroscó'io, a amostra cle rocrr¿ piroclá,sríca exibe texturagranoblástica, enq*anto que nas efusivas acidas, ^ poa"*- i.o.*r tiposblastoporfiríticos (amostra no 38). A moda dessas rocha*q está sùrtetizada 'a Tabela02. Nessas rochas, o ¡nicroclílrio e o ortoclisio são os constitui'tes mais irnportantes. seus gräos sâo freqÍientemente subédricos, de contonlosirregultues, incolores, *tr.u: l*lo g _U#.ahger,.i" d; i--;;dr,ri'uprr*.r,r*geminação carlsbad (ortocrasio) e periclínio-Arbia (microcrinio). ---' -'" o quarfzo apresenta gräos a'édricos, i'corores, de con[onrosirrcgulnres, com trirrefringôncia tle 1. ortlón e ftequerrternente e'tinção o'{*Larte.o pragiocrasio ocorre subordinada¡nente em trr"ce" aos H,:ii:;}l"n3i1t--. apresenta grãos subéclricos com evictências de alreração pós_cnstaüz{lção' Esses ltlilrerais ¡rodenr estar levemc¡rtc altera¡los ou intensanrente saussuritieados gerando como subprodutos epicroto e finas prtt rt* -0" *.ubranca. composicìonarmente, os grãos foram- estimados como sendo ä'*;oligocla-rio. clorit4 epidoto e sericita são os mi¡rerais de arte.raçño maisfreqûentes que ocoÌïem nessas rochas. Biotita maüon (ocorre €m una'amostra)ãpresenta processos de cloritização. os minerais acessórios presentes nessas rochas são: titarút*diopsídio (relíquias), zircão, apatita, opu.or. { I 58 Fotomicrografia Û6 - Seção n" 11, ¿runento 32)ül'iP - Ivfetatufo lítico com fragnrentos ieprli. A malriz microcristalilra é predominantelnente constituícla por calcita secunciária. -il*.4 Fotomicrografia 07 - seção no I l, aumento 200)üNX - Detalhe eviclencianclo aangulosidade dos Íiagnentos criptocristaiinos não iclcntificaclos (event,almerrte vidros vulcânicos dcr'{trificados) na nrarriz fiira" carbonati :zlrJq com I'ohaçãoincipiente. 59 -\.t_ Ai{ll$lRfl5 ,,urro)-- 86 Iilt2 n 19 3t 3t t$t n4 'l aq ioc I ís ir, lue rtz(, ,licroc I ír, io I isdi ta iriffo. de flocha * i lorit¿r * Ep i dats h Sericid¡r 0pacos t( C arbonatog T ltarr ita âFrt itú l{rtr.iz CFiptacrist, 2t,? t?.1 t,3 t?.8 _ ?2,1 14,3 22,_7 r :' t,8 0, t - t,t 20,3 - 44,I 3,8 - I 3,8 3, I t,5 *:' 6,5 l?,3 '31 ,4 25, I 6,3 8,5 l!,2 2S,r 5,8 15,6 35,8 3!,S 35,4 ?t, t ta, t 38,3 3t,l 30, t 33,3 2t,? rt,i r3,1 ::':'__ 2,7 l8; ] t9,I 7,6 tr 8,4 16, ? 3,7 13,3 5,0 S,l tr - tr l,l - dr ?,1 0,5 - tr .d¡ ß,Í tr 5,3 IÊsEtû ß2 - ô¡flises l{adais de llptauulcanitßs û?i¿o, . ß¡cha. 6etap i roc llst i ea (z uol.} legcÍdÅt * lli¡er¿ris dÉ ÊltÊr.açlr, I Br,ch¡ P irac llsdica 60 V.2.3. Xistos, Metacherts e F-ormações l-erriferns Bandadas As rochas Fe.ttencentes à Forrnnçõo Sño Fabiano, cujos litofipos mais importantes estão agrupados em epigrafe, ãpresentam cores variadas, grarulação fina estrutura xistosa (bandada nas lllFs - Folos 07 e 08). ,{o microscópio os xislos podem exibir texturas lepidoblasticas c freqüsntemente clirrage¡n de crenulação (Fotornicrografia 0B). A anáIise das paragêneses ninerais lTabela 03) revela unr metamorfismo de fäcies xistos verdes baixo, correspondente à zona da clarila de BARTìOW (1912). Nos xístos, o quartzo senq)re ocorre sob a fomra de agregados granulares com orio-tais anédricos. Esses agrtigarlos estäo, geralmr:nte, dispersos em matriz sericítica. Mu*qcclvita epidoto, clorìta e serìcita ocasionalmente ororrcm nessos rochas como componentes suborcü¡ados ou como mine¡ais acessórios (Fotonúcrogratia 08). A análise modal de uma amostra de BIF (104) apresenta o quartzo com textrua granoblástica poligonal como constituinte rnineralógico principcl (819'o), hematita (169,'o) e estilpnomelsno (39/o), que pode ser r"izualisada na f'otomicrogralia 09. 6\ Foto 07 - Afloromento no 104 de formação ferrít'era bandada ocorreirdo pró:cimo à Fazenda N'Sra. Aparecida (Þ-igura 05). As BIFs. esf.ão suaverne rte defonnadas sm dobras absrtas, com plano Ðriat mergulhando para sw. Entretant., ;;;;deformação zuave corïosponcle aruna def'ormaíio tarciia tipo Dr,+.r, visto qne ûssíls rochns sofrera¡lr fqrte fbliaçâo de transposiçño na defionïação princi¡ri (Do+r), conf'onne represetação da fotomrcrografi¿ nc; 0g. Foto 08 - Detalhe da bandas de metacherts. foto anferior, ürostra barrdas henustíticas em alternfurcia com 62 -*qffi;-w ä*-^r,.Ð '",**R i: r''ê* , * ç"._,-Ji ¡*å:lí¡i Fotonúcrogralia 0B - seção no 104, aumento 32xn{x - Fonnaçõo Ferríf'ersbandad¿, mostran.do leitos de rnetachert alternando-se com leitos ¿e-tiËmarita, on¿eé destacada a forte foliação de tra*sposição causada'a defonnaçao-1.,nìrcìpat(Dn+t ). Fotomicrograña 09 - seção no 13, aumcnto 32x/hrx - sericita xisto mostrandoclivagern de crenulação. io,*z¡, ú-rrri;;";'åefonnaçäo principal (Dn+r) epercolação dc óxidos dc fcrro uo, pl*ro, a, f"fi4äo c de fratu¡a. I0sE[â 03 - errílises llodais de Quartzitos (Inoluinda fietachÈFts)i , stos e Fonrafies Ferrftercs gåndûdas {z Uol:)Legend¡l llem : Henatita 46 t84 t 8 ric lt¿ eucolerr i O ¿?nÈt ita ti lpnsnels¡r ra¡ôdå icroc I ín io 83,? 99,0 15,l t,8 t,6 64 V.3. Intrusivas M¡ifÏcas e Ultra méfìcas lVletsr¡rorfizndas Essas rochas ocupanl as partes sul, central e leste da área mapeada e são representadas por hipos petrográficos class"ificados como serpentinìtos, gabros e lonalitos. A grærulaçäo dsssas rochas é invariavelïrente grossû r muito grossa" stestando o seu co¡áter phitônico. Gabros e scrpenlinilos apïesentafil textu¡æ cwurilálicùs que denunciarn ditèrenciação "iu situ". Os tenrros litolcigicos coirstituintes do Complexo Gábrico variarn descle peridotítico- harzburgítico al.rí gabros e leuco-gabros, enquanto que o Complexo Serpentinítico é constituido por peridoiitos, druritos a harzburgit os melaurorfizados, cont texturas cuurulfuicas. Os metatonrrlitos ocorrem na prnle central rla are¿ mapeada, dentro rlos li¡nìtes da Feiænda Santa Isabel. .são roçha.s mesocråticns. com granuiação rnédia a grossû, ocorrendo sob a fbrma cle matacões dispersos por entre pastagçr.s e vegetaçäo tratiria. A estrutura observada é. conruurente isótropa. Os metagabtos säo rochas meso a mela¡rocrárÍicac, com granulaçâo grossa, estrutrua reliquiar (cumulática), com o anfibólìo trrreto a esver<leado dolninalrclo aparentemente sobre o plagioclásio. Os litotipos com granulaçüo média podeur apresentar fbliaçäo incipiente. A densídade desses litotipos é elevada. Seu modo de ocorrência principal é em form¿ de pequenos blocos, dispersos por sntre avegetação. O mefarnorfismo exibiclo por essas rochas é o de facics xistos verdes bai¡o, cq¡tlo detuonstra a lnineralogia ãxpressa no tabela 04, juntarncnte com sua moda. As cua,cterísticas rnineralógicas dessas roch¡rs estão descritas a seguir. lVletagabros: Ao nricroscópio, os plagioclásios apresenlaln-se quasô senìprç conro cristais ieliquiares, sul¡édricos, saussuritiea,los, co¡u vestígios de genrinaçäo polissiltética. sua composiçäo mais freqücrrte é estimada tlentro do campo da lab¡arlorita. A homblenda-tschermaqrrita cômumente apresenta cor verde- :9cwa, corn l'orte pleocroísnro rrerde. os cristais podem atingir 7 mm com fbnrras idioblastica^s a subidioblásticas, hospedardo poiquiloblastos de plagiocla-sio, clinopiroxêuio, quartzo e opacos. A outra fonna cle anfibólìo presente noJgabros é a tremolita-actinolita, clue se distrngäe da hornblencla-tschennaqrúta pela cor 65 (incolor) e pel.a preselrça de pLeocroíslno vnríanclo de incolor a ver<1e-claro, com birrefringència elevada. E nitidamente formada a partir da alteração da hornblenda. O diopsidio pocle alconçar porcentagens de até 23yo, senclo sua princrpal característica o relevo alto, jncolor s verde pahdo, com cler'àda birrefrirgência. As f'omrss säo idiomorficas, podeudo ocoûer pequellos crístais como poiquiloblastos inseridos eln hornblenda. Epidoto, clorita" sericita. tslco ç carbonalos såo os minerais de alteração (secundários) mais freqäentes. Mostrarn hábito xenomórfico na maioria das ocorrôncias e sËo gerados a partir da trunsfbnrraçäo de plagiocllrsios, urfrbólios e olivi:ras. Os mjnerais acessórios mais comuns são apalita titanita e opacos. O quartzo (rnetamórhco) ocoire em alguus litotipos, assocíailos à plagioc^la*sios e anfilrólios. . A*c fotomicrografias 10, I l, 12 e 13 mos[râm as relações texturais presentes nessas roci¡.as. Serpentinitos: A serpcntina é o constituinte fundantental cotno demonstra a Tabela 04. A variedarle mais freqäente é a crisotila. Esta é ìncolor, de relevo baixo, birrefringôncia fracs a moderada" extinção parolclo e hábito fibroso. A textrua é reliqurarlcunulática), oude olivila e cromitfl acessória relrresentant a f'ase curnulus e orto * clinopuoxêmos representam a fase intercumulus (!-otomicrografias I 1,1? e 13) Os clinopiroxênios constitnem os minerais meis preservados, enquarüo que os ortopiroxônios e olivinas estão pseudorlrorfizados como núcleos de minerais reliquimes. Clorita magnesiana talco e apatita (além da cromíta) são os minerais acessórios rnais freqiìentes. Meta tonalitos: Macroscópicamente são rle cor cinza-clara. granulaçäo rnédia a grossa! es'trutura maciça as vezes porfiritica. Em uma alnosha a¡ralìsad a ao microscópio (188), os mine¡ais essenciais encontra<ios foram o plagiocìásio, a hornblenda" biotita, quartzo e clorita" enquarto quç os minerais secundÉrios esfäo represetrtados pelas seguintes fases: microclínio, epido[o e carbonatos e conro acessórios, titanita, ùcão, apatita e opacos. () plagroclásio (4896) é xenoblástico, com lamelas de geminação defbrmadas. Sua cornposiçño, estirnada é de Anx (andesina). Os gräos encontram- se iritensamente saussuritizados. 66 A homblenda (79ó) tern cor rrercle, pleocroísrno esr¡erdeado,gräos xenoblasticos e relevo médro. A biotita (1196) é nlarïon, com trrleocroíslno rnarro*-csc*ro,apresentando-se cm forma cre palhctas sub-idiomórfiìas. lrrrensa ìto,itLçeo everificuda. o quartzo (z7g'o) é xcnobrrlstico, em grãos intersticiais,cvidenciando incipiente texrrua de , recuperaçåo/rec¡i*arËacao, --*o aildir,"icl ualização de subgrâos. clorita sec''dária oco''e, oriunda da s*bstituição da biotita(cloritização). o epicfoto e o ca¡bonato o.orïem associ¡*ros, advi:rcros iiadecomposição dos piagioclâsios. cristais in¿:Iterados cle microcrinio poclem ocoüer, associados àtirzuúh" zi¡cäo e apafifa, cor¡r fornras idiourórñcas. Fotomicrogralis r0 - seçäo no -102, aume4to 32XINIX - Dique máfico intrusivo nasequêrrcia vulcano-sedimenfar do Rio al*gir. lt*ra** metaurérfica deseirvorveu_se sobre runa textwa porfritrca. 67 Foto 09 - funecto do afloramanto no 100 mostra¡rdo serpentinito pró.ximo à serrasalt.,o do fuuap"i trtutãìîl*rä r"*a de morrores isorados. nl:-^11 -tt o,l,fr aruras preanchi das por q,; *r;i;ffi :,ä: ó8 urtenso fraturamento, com as T:fi;'iff!úi:ì, h"Ê{i) i:li,üe }j|m:11î.,:1 ^.:.- |;f" l: 100,.-aumenro loox/rrp - serpenri,ritoapresentærdo olivinas curnulaticas idionórlicûs serpe'ri¡ä* o "Jå;fiffi;tanbém cstå serpentinizado e/ou cloritiz¿do , ,.fr.r.nta a fase intercumulus. comestnrtlil¿ lamelar paralela. o clinopiroxênio estå parcialmente pre.rerv.ado. ocorretamtréln crornita acessória. 69 tq *jli,;;' " ,3¡:l"l ù'\ lttt l; Þ:;",iÉ.¡tff# T'¡1 *s ofl :.rtb i'p f : t\l 25;X/NP - Outro sspecto de te.xtura '^ ,"íT., ffixq *.1 f.r Fotonúcrograiìa'14. -Tca" ro löb, -*.iir;;,ilim" fotomicro8,rafia anterior, porém com polarÞadores ol¡liquamente cruearlos. fupart''es mais claras (brancas) representam clinc,pi¡oxônios p¿¡riut*rntc prcscrvaclos. '70 8l - ßríl ises tlorhis de äetaàbros s llptBultratã9itos {,t 9ol.)x ..¡ Plagiacllsis Cl ir'ot i roxâr,io Hornb/ïtctrent, T¡Ër/âêi¡nolitE Ep i dstg * C loritå Titsr¡ita 3e rp€nt¡na 0l ivina llg-Cloriia 0pècos Qüar't¡o U oilCl ins:ois. ler ic i ta âpat it¡ K-Fë I depåtos Cromi ta falÈG Leucorân i o g? &4 - tl,7 48,8 31,2 ?I,l ß,t 23,t - 15,3 - 36,4 - 32,5 ilfell¡l27 30 3ta tg 4€ 41 43 ¡- t5,9 tr 15,3 - 23,1 6,4 tr 3,5 5,9 t 3,l 36,4 i. i¡9t,j t,0 l,? t,8 1,0 t¡ tr tr 3,l. - ll,t 1,9 t¡ 3,9 9,? ss | ¡æ rza 126# Íz? ß? -58 42,& 2t,9 9Ê,3 9t,9 82,1|,8 5,t 5,3 - l{¡ |,7 ?,4 tP 3,1 '. ÃAt - t6,2 _ 6,8 - t,t 87,6 5,8 3:,3 53, ? r6,8 l l,6 x,2 |,2 4?,_l ?7 ,_? ?6,_1 ?2,-l 6,3 tB,A 44,1 4,',Ì 2,1 lr 5,I !o - 35,t d¡ t¡ i,6 5,4 - tr s,l e,E 2?,3 t¡ t¡ LegeBdàl lç l{iBerais de Êlieraçao I Bachas llet¿u ltranli cas *å D icu¿s fletabísicts Suivr¡lcânicss, 9,3 8,5 -tr 1,4 tr - t.8 t,8 V.4. Grnnito-Gnrnisse Snnta Heletra Os litotipos pertencenf:es à unidade Gra¡úto-Gnáisse Santa Ilelena macroscópicamente são leucocráticos, coln cores variando de tons rosados a ciltza.q, com variações tertttrais/estruturaisem fiinção de sua localização. Ocorrem tipos e intensidades <ülBrentes cle deformsção, geranclo litotipos variados tais como: nretagrarrito, gr.arúto-gnaisse e bioÍita-gnaisse, selnpre ostenta¡rdo a conrposiçäo 3b' A mod¿ dess¿s rochus estÉr reprcsentada na labela 05. N{icroscopicamente, os granito-gnaisses preserrtes na Ínea mapearla são freqüentemÊúe equigrülulares, com texlura isótrop4 contendo os scguintes urinerois essonciais: plagioctasio, quaÍzo, nicroclinio e ortoclirsío (Fotomicrografir 15). O feldspalo aicalino freqüeirtønente apresbllta-se como ortoclásio ¡ras rochas lnenoiclefomlaclas. enquanto que nas fortelnente deformadas lrredourinarn os núcroclinio$, com extinçäo onclulante, esti¡ados, conl detbnnâçäo de macla-s, saussuriti¿Mlos, c¡lm prescnça de frefuras de cisalh¿mento. Processos de recuperação/recristalìzação tais colllo: individualização cle sub-grãos e recristslização margUrol de grãos de qrtarlzo bm torno dc porfiroclastos (Íe^xtura mortar) säo obsen'árreis. O quartzo âpresenta forte extùrçäo orrdulurte e podem ser visuatisados, tsmbém; grãos estirados com nítidas bandas de. defonnação, coln prÊsença de sub-gåos e texttuas cle recrçeração/recristalização. denurciaclos pÊla presetrça de grõos indivi dunlisados coûl junçõcs poligonttis. O plagioclásio apresenta grãos sub-idiomórficos com fÌeqüente intercrescimento mirrneqrútico, qua-se ssmpre çm pracçsso de saussuritização. Nas rrgiôes de maior detbmração, essÊ minoral ocolre em grãos xenoblásticos, com contoÍlos ínegulares e clastos esti¡ados, defontrados e/ou fragme¡tados, geralrnente corn exfinção ondulanre e lamelas de gerninaçåo deformarlas. A biotita presellte nessas rocha-s (596)' ocone como larnelas ds exsolução associâdâs à clorita e opacos. () pleocroísmo do mafforl até tons aJtrarela¿los. Feíções de "kj¡k bands", gräos defbnrrados e fraEnentados, àssociados à eninçåb ondulante ocolrçm freqúentcmcnte nesses mincrais. Os minerais de alteração s'e apresentam com-umente sob a forma de sericits, epidoto, carbonatos e clorita" ocorrendo co¡no cristais subéclricos a anédricos. Os minerais acessórios se fazeln representar ltor zircâo, apatita e opacos, sob a forma de i¡clu-sões, ou agregados. à füra utatriz saussuritìzada. 72 fSnE[ô ß5 - ánflises llodais de ûranitlides Santa llelena (z uol.) ))- 61 llu 2l 26 tå9 'l ag lsc lís ic, l-Få ldepatôe Ina rtr o liotitr lp Bico s luscc,v ita i( ìe¡icita I i r,cã'o * lp idolo ìt)arbc,natort)lorita t5,.1 ?É,6 lt,t 33,i 35,0 36,4 32,1 ?1,?. t9,3 t5,i 3i,0 36,2 35, ? 32, a 3ß,3 1,3 2,2 ã,4 l,t 0,t - ?,8 - 1,7 t,0 - 2,6 8,3 - 6,1 ir t¡ - t,t 8, 9 0,5 - r, t t,l 4,9 Ì,6 Lègcndåt * lllneraig de Allcração 73 Fotomicrograflra 15 - Seçäo no 0l' au¡nento 3zx¡Nx - corn rc*ura isótrop4 pouco deformado' Granitóicle Santa Helen4 V.5. Grupo Aguapei No Grupo Aguapei ocorre um¿r grande dirtersídade de litotþos co ro os que se seguem.: muscovita-Clu.artzo xiSto, lneta-arcósios, rrretaconglom*rãd.o*. filitos e aì.rrda protomilonitos quartzosos. .ói estrutura mais cûfacteristico ciessas rochas é a xistosiclade, senclo que esta varia desde o lbmra incipiente até a fortelnente ùrrpressq dobrada ou cfenuladfi (Fotomicrograha 16) Os litotþos com defonnaçäo incipiente apresentam træna sedimentaî presentada, ondo a es'tnrtura maniça é amais caractsrística e as tçxtwas cl¿futica^s rcliquiares ge sobressacnt. Nos litotipos calaÇlásticos, a nl'ùtriz r¡aria, com pieserlça de texÍu¡as vítress, granoblás[icas poligonais e/ou ilterlobuladas. ]'la -frrçåo-grossa da rocfuas há porñrocl'astos de quartzo, eln vÉflQs estágios ile deformaçao e recupcração (Fotomi crograh a I 7). Os nretaconglolnÊrados pos$lem clastos de quartzo leitoso' com grarulometria variável (seixos de alé 5 cln cle eixo maior), cot11 bal{os valores de arredondamenúo e esfericidade. ¡\ matriz é geralmente formada pelo par sericit¿ + clorita- O metamorñsmo ostentsdo pelos litotipos pertencentes ao Grupo Aguapeí é lrarror¡iano cle fäcies xistos verdes buxo (Zona da Clorit'r), interpretado ãom base nas paragênes€s plesentes nas vari.edades petrograficarnente descritas. 15 Fotomicrografia 16 - Seção n,) 09, aumento 32x'rl"'lx - N'luscovita quartzitô. I'-ai-xas micáceas com clivagiem de crenulaçäo. Feições de recuperoç:f,6/¡*tristalização de quartzo sãir freqtie:rtes no Gntpo Aguapeí. Fotonricrografia L7 - Seção no 46, aunrento 3?^l-X - Metacongionrcrado calacla-stico coln nratriz quartzo-scricítica c porliroclastos de quartzo clclbnn¿rlos e parciahtrento ri.,cristali:i¿rtios. 't6 CAPITUIÆ VI GEOQUIMICA Estudos geoquírrricos multielementsf,es forr¡¡n realizsdos em 25 (vinte e cinco) amostras cle rochas måfi.css e ult¡arniifi.ca-q (efrrsivas e iltrusivas), ilrlermediárias, aciclas c sedimcutarcs (formações ferrfferas bturdada-'r), metamorfizadas na f'åcies clos xistos verdes. lodas proveniente s da SecliÌência Vulcano-Sedi¡nentar do Rio Aleg¡e e dos corpos intnisivos cle nalrueza gábrica e uilrarnåfi.ca qu* orotr**, respe ctiv'amenle, na parte centr'¿l e leste tla i'rea estudada. Os afloramentos de proveniência das amostras f'oram cliscrjndnados r1o mapa de afloralnentos (Fig.05) ç toclas âs com rinárlise qufunica forarn petrografi cal¡ ente estuclada-q. As análises fbram realizarlas no laboratóno do Instituto t{e Geociências cla Universidade de l{unburgo, Repúbhca Federal da Aleln¿mha. Os dados a¡rallticos bnrl.os encolrlra¡n-se lisTados nas tabelas Û6 a 10. Estas, lbra¡n efetuaclas pelo rnétoclo cle lìluorescência cle Rsios X Seqüenciel Autclmática (Espectrôrnetro PHILIPPS) em pastilhas de fusõo. Os ümites de cletecção e clesvios-padrão são mosl¡ados no anexo 01. ' Pa¡a essas análises. os valorss de LÙI (perda ao fogo) listados. representam o LOI (total), ou seja, LOI(mtal) : LOl(real>l. 100o cì * HzOG) 1<r r o"c¡. A escolha clas amost¡as pffo os trabalhos geoquímicos segrúu critérios petrogr'áficos, tntretanto, praticamcnte a fntegra clas 'amostras armlizadas ryresentaram paragêneses ¡¡i¡erais. i¡dicativas de alterações de origeirs diversas: hidrotermais pré-metomórficas elou metalnórlicolmetassomåticas. Isto restringe a potencialiclade interpretativa dos daclos quanto ao quimistn.o de cletalhe rlos protólitos pré-metanrórficos clos rochas estudadas, co¡rforme seró discuticlo etn cada rrm dos gJupos de rocha analisadas. O trâtofiento dos daclos foi feito em microcomputaclor, utilizando o progrrma NEWPE'I (CLARKE, 1990-1992). VLI. GeoquÍmic{¡ dn Seqüêncit Vulcono_l}edilnentar do Rio Alegre Da seqrrência vdcano-secü're'úa¡ clo Rio Aregre foram an¡liz¿¡l¿s dir¡ersas rochas metabasicas (anfibolitos). extrusiuru * ,,,bîo]cår.icas. rochas meto-i*termecliárias a meta-áciclus e algn-mns ¡ochas metassedimentares a metar,tlcanoclí¡sticaq: os dados analíticos bmtos {tas r.ochas meto_þeas, bésicas aácfulas são moslrarlos na tabela 06. As amost¡as 15- r5a" r5b^ 25, 27, lzz e 126 säo metabasitos e asrochas 12 e 107 são rocha-( mera-intermecriárias transicionancro parâ metq-ácicros.Das rochas metarrásicas (anfiboritos), ss aÍnostr-as 15, 15â" t5b, 25 e r2z rão degranulação fura de origem efusir.a, enq'anto qur as û¡nostra$ z? e 126 sãa, respeclivarnente, de gramrraçiÍo ¡nécria e nrérlia.grossa, equigran*læ e lorr'ítica,ambns cle origem subv*lcânica. IJevem ser crestacadas aincla, fortes alteroçõesttronsformações minerarógicas, prì'ciparmente de -pi.t"t ;il",'".r* afetaranr as amostras 15" l5a, l5b e lZZ, ou sejû, pdncipu:**r** roãä O¡*iru, extrusivas, Essas arterações são atriburcl* à procrrios lriirrot*.rrr"irr*rt*.rorr.¡t .o,pré-metamórñcos. com possibiJiriacre de tiatsr-se cle arterações do tipo frurcro oceånico. ' Nas rochas nret¿-aci*aq, obsena*-se principormente fraca carbonalação, associada a processos de saussuritizaçao ìos þagioclasios ecloritização clos minerais máficos.Notam-se aincia. teores consicreráveis rle mnscorita. Apesar cras altcrações minerarógrco-pctrogråfi.casr mencionarras e,principalrnenle' em ftuçäo de não terem siclo elrconr¡adas ærrostras seni altcraç.ão. serão lentados aig*ns tratarnentos e interpretações geoq*ímico-petrogenéti;";, ;;;base nos clodos analíticos obtidos. Iniciar¡rurte ser.ão efet*odas argumas considerações sobre possíveis problemas dos clados analíticos brutos e as respectivas adequaçöes (recalculos eventuais), bein como a¡rálises e t¡alamentosgeoqriímicos preliminares. discriminantes, pffa verific,.¡r a possír,er importfurcia ecïpressõo gcoq*ímica das alterações mineralógrco-petrãgráf,rcas iniciarmente mencionados. - auarto aos craclos anarilicos bmtos (Tabcra 06), verif,rca¡n-se alg'rnas propriedacles quí*ucas anômaras q*oncro cons,icìeiaclasi* ."lpä.n* Sa¡ple Si0z Ti0z Al¿0¡ Fez0¡ù lln0 Hco Ca0 laz0 lz0 !20¿ Toial Jll015 JI{0154 JIlolSB 49.{6 41.12 45. 16 r.21 1.1? 0.93 12.39 1?.?5 16.26 12.31 10.61 1?.? I0.16 0.13 0.18 5.04 {.I5 {.26 11.59 12.29 16.040.0? 2.93 0.0? l.?3 1.12 0.130.08 0.09 0.0 i 94.?0 9?.36 96.11 JH025 Jì102? Jl{122 51.26 51.30 52.80 1.23 0.80 1.50 14.30. I5.?0. 16.10 s.{1 9. Á8 ¡2.810.r{ 0.15 0.226.89 6.14 {.048.53 8.18 8.893.86 3.4? 3.26 0. ?1 r.1? 0.150.29 0.12 0.19 96.65 96.01 100.26 3S.00 11.00 52.00 43.00 Jr{126 Jü012 Jí10? 49. l0 66.31 64.100.95 0.35 0.42 13.20 1{.I4 18.10 16.06 2.88 r.42 0. ?6 0.05 0.046.?9 r.22 1.0 3 9.r3 2.11 3.180.84 4.81 4.'l? 0.3{ 2.21 3.090.09 0.10 0.25 96.?6 95.50 96.40 Hz0 t0l et Cr lli Co r Cu Pb 7,n 0.01 11361 185 1811 2îr 9.0 135 ?614 :'o 2.00 ?2.00 4?.00 Í nb Ba Sr ßa ilb TI ï Th U la Ce lld 0.6? 0.13 0.65 0.10 0.14 0.303.9{ 2.19 3.45 1.54 1.92 1.62 0.22 4.48 45.5? - 0. 16 3.50 3.00 {5- 62 58.96 4{3 {01 355 311 264 185 121 115 133 11510 40 93 {6 '38 231 148 1?3 1ô6 1361ô 16 56 42 12 t0 t4 l1 69 'r4 66 61 92 12 0.02 0t r,t ¿t 362 ótb 10.0 l0? {'t96 18 0.02 6113 1? 501 24 1t.5? 43.65 39.90 59.18 56.19 38.{5 I {.0 l2s T3? 4 i. oo 0.010.01 52 20 4 50 ZB ô{ 0.0 r 188{{ 68 112 511 25 8.0 130 20s8 0 1.00 6.00 9291 35?0388286 9?299 11?3 .32 38 ? .0 2.082 105 ? 01{ 5575t8 22 ?.00?.00 l:00 i.oo i.* 24.00 30.00 {t.00 39.00 Tabcl¿r 06 - Análises tle Rochas l\[etabásicas a Mcta-áciilas da Scqtiência Vulctno- Sedimenf ar do Rio Alcgrc Qþ¡S!-tLSLeållEgg.îfug5l ¿rs amostras t5' l-54' 158' 25' e lLZ sào rochas metal¡ásicas -n=ii**Tfã-r x -o" *retal¡asitos su6wlcânicoside diques; 12 e 107 sáo .oc¡as rneta- ácidas sutrwlcânicas. öö;;';n- ''...-"f". t l5A'llts-15'2?-el¿: H2o=H2o-;LoI. confonne utilrzado. uttrut oîJiÃi" Hþ' 9Y t*i-o a'pet'da ao lbpo' verdadeira effitl-ää -idit,="rl_-lort,al¡ela)-I.bo, prol¡lernriticos xao ainda: os teores. ,î.*.,i"-*.",. .xt'etnru'ente ùaixos e '¿l-tos de Na2O. e Sr das a'álises I5 * 154' que iliäon'ä;;;;i;il; de'un tipo especffico -ae atl9iai1o seleriva (vi(lÈ rexto)' e os dados obtitlos par:a os elenìÈntos t*t'" 'u'*' La^ Ce c Nd Na maioria das al¿i:lises La e' ;iJö;;;-:ä -*lo nruito baixos' ta¡to em valores âbÈoluroÉ P2 'a cÈses 'tipos titológicos conìo elll relaçáo aos teores de Ntl Esses dados' airlda que semiquantitativos' devem rcpresentiu ' nos casos, enos analiticos sistelnálicos maioles' dtt calibração dos elemenlos La e Ce. t I\'l ,.....-t 79 com ûs rochas ígneas basâlticos a andesíticas rronnais e equivelentes metamórficos. são estas, noladomente, os tÊores nnúro balxos e bajxos, respecrivamente, cie Nqo das amosl¡as 15. 15b, 126, com û.07 e 0.8,49ô de peso. Nas prirneiras riuas amostras considerou-se a posrsibilidade cle tratsr-se de um erro anolílico. em ñrnção das observações geológico-petrográficas q*e revel.om associação esfreita de campo e sinLila¡idades rnicroscópicas com a arnos¿ra l5a (quc apresenta teores norurais deNaro). Entreiarto. nota-se que- exclusivãmente, esia.s rnesmas duas amosrras ¡¡pÍesentam também teoresr anormalmente elevados de Estrôncio (acima cle 1.100 ppm., muito ali¡n cl.os valores clc basaltos normois). Isto telrcle a inr,.alidar a hipótese cle erro analítico, indicardo um tþo especlfi.co ele alteração mineralógico- aloquímica seletiva, microscópicamelrle ainda não iclentific¿do. clifei:ente cla epidoiização comrlrn eln tclcløs ss âmostrus dê origerrs eyjnrsivas, como raz$o rias anomalios conjrurtas de lixir,.iação de sórlio e enriquecimento cle Estrôncio. A anrostra 126, tarnbénr de balro Sóclio (NarO : 0,54%), apresenta'âo Dresnlo ternpo os teores mais elevaclos c]e Fer¡o e Magnésio (corn FerO, uo* + fuIgO : 2Z85Yo de peso), seìtdo a rocla metsbásica mar-* rnáfica dapopulação anolisocla. Tais d.ados, aüar{os às caractcästicas petrográficas zubltrlcârricas, apontam païa procússos de cristalização frscionada e fomração incipiente de cur¡lados ¡nálicos ¡reg¡uiticos. Entre os elementos traços åbsen,atn_se dflda com basturte freqäÊncia valorcs'anaütibos de Neodímio > cóno c Neodímio >> Lurtanio. o que contrario a distribuiçäo natural e abrurdância (absoluta e relativa) ¿esses elerrentos em rochas lgneas normais (Tabera 06, ver talrrbdnr as taberas 07, ûg, 09 e r0). Aincla qrrc ss snálises clos elementos terras rarâs por fluorescência. cle raros X rotineira fo'rreçom, na melhor das hipóteses, rlados semiq*antitatir.os (cle orientaçõo), os dados ob¿idos clevem'scr considerarlos couro influenciaclos, adicionalm.ente. pôr erros a¡ralíticos sistemáticos ( sendo. rnô câso das rochas metabásicss em <¡neståo, o cério e o Lsrtanio tlpicomente subestimaclos, eilquânt.que o Nc*dúnio apresenta concentroções, em geral, clentro das faixas nonnais, ainda que r:rn suas. partes superiores). A outra altcrnaliv4 totalnrente especulativ4já que os ciarios não têm a precisão necessári4 seria tratar-se clc caractedsticasgeoq*ínricas específ,rcas e incom'ns do magmatismo e/ou do-s alt6¡sç5r. ,6r- magmáticas das rochas na área estudâda. Todas as anrostras anarisadas foram tratadas em cliagranras para idenlificar possívcis efeitos dc arterações alor¡rí'ricas. para tanro] os claclos atralíticos brutos (tßbelã 0ó) f'oram recarc'rad.s para Feo/Fero; utiríz¡urdo ums razão de 0,83 e anidros. Esses crados foram reprc:rurtaclos nos criagr.,lna.r creHUGifls 11973) e PBARCE (1992). Fora¡' tarnbém util-izarlos para os carcuros normûtivos CIPW. Os c{ados recalculaclos (dos ó.*jclos maiores) c as normas CIPW cncontrflfil.-sr no cnexo 02. No diagrama de HUGIIES (1973) construíclo com base nos ålcalis principais para discrirnina¡ rochas clo espêctro ígteo normal daquclas afetac'las ou por espilitização ou por potossifi.cação (respectivarnerrte percla de Sódio), verificam-se as posições discrepantes em relação ao espectro ígrreo nonn-al das a¡nostras supratrrencionarias 15 e 15b extrrrsivas coül teores bairíssìmos cle NarO. cla. anrostra 126 subrn¡lcfurica af'etacla por processos crunriláticos, e a posição limltrofe r1o cfl¡npo dos espiJ-itos, transicjolrsrdo para o espectro ignco normal tlas amos¿r&c de orþens exlrusivas 25 e 122 (Fig tB). Já no cliagrama de PEARCE (1982), baseado em elernentos consiclerndos geoquimicamente menos móveis. desenha¿lo poro distingiirr composições cle ftisões basáfticar¡ magrnåticas natruars cl,.lquclas afetada-< por procôssos de cristalizaçäo fracionarla elou qrraisquer outros trpos de conùaminaçäo/alteração^ todas as rothas metabásicas a¡ralisadas concentram-se satisfatóriffirente no interior e nas imecliações do canrpo retangulsr representativo dnr fugõss nonn¡is (Fig.09). Esses diagramas (e toclos os outrqs similû.res). cleve-se rrssûltar, nunca podem ser considerados lãtalrnenle conclusivos. em função da complexdade das alterações geoquímicas. Podem âpenã,qconsubstanciar os tipos cle tratamentos geoquímicos escolhidos. No caso dos dsclos anâlisados. indicam a possibilidade cle aplicar, com os de'¡idos cuidados e restrições ildivicluais, calculos e diaglarnas pelroquûnicos de classificação e interpretações petrogenéticas às amosLras estucladas. Nos cåùculos normativos CIPW (anexo 02) obsen'a-se que toclas as rochas metabásicas si{o hipe rstênio-normotivas, v¿riando de quartzo a olir,.ina- normalivas, exceto runa (l5a), que se apresenta insatruad4 olivina e nefeli¡ra- normûtivo- Os gráficos geoquírnicos de classificação e geotectônico- interpretativos cta população cle rochas metafgneas básicas a ar,idas são mostraclos nas figruas 1û à 17. No gráfrco cstiônico de JENSEN (1976) que distingäe os komatiítos clas sérjes tolciíticas e celcio-alcalinos. os pontos uralíticos aprcsentom distribuição rnegular tanto nos ca¡npos das rochas toleiticas corno nos canrpos dtrs rochas cállcio-alcalinas. As rochas metabásicâs situam-se nos câIlìpos dos toleijtos, ba$ltos e anclesitos e as rochas intermecliárias a ácicla-q nos carnpos cle dacitos e riolitos ßi9.10). !'rg. 0B: Representação .* rJi;:;iffi' " meta-ácidas da svs clo Rio It legre em retaçäo ao "espectro ígneo", seg. Hughes (1973). Anfibolitos 30 0 )ñ 5 cî o N r{4to o iio, (?3 s !-tg. 09: Representação das rochas metabásicas a nreta-ácidas da SVS do Rio Alegre em relação "". tt-p"-t"*p":i?:Tt (retângplo) das fusõcs basálticas (fanirozóicas) naturais, seg' Pearce (1982)' 82 ts r3'lftålùl "url¿'JF'l-0I383 å 1l sârr?s süp sodr¡pc sou rrpounq opåmql{sï.Y'fr"Ë;ffH.åT*"l il-#;i ]"rrå.r"ï"""nqbeg up *"tryt1*n1t* sËtlcor s€ üa + o,yl{ l!¡t 'or€a1Y oIH oP rsluâunPâS -ow3ïq\ ercuglbag Bp s1øp139 B sIIIJçTPâurcluT t îtlEq smnryslnÀÊlâlll s8q3or sBp oçå,nqpqrr* on**o*"ää't'i ï*j* " *tï"ti"ntúuîî- s1 e'rns¡¡ (¿ ÍllJ) r¿6I 'rcîelug q ru¡r't¡ (t fit c¿{jf rlàs(rirf' ' I {oljtsJ No diagtarna AJilr4 de IRVINE & BARAGAR (1971) de distinçåo entrÊ as sérics tol:ütica e cálcio-alcslilB obsefva-se sirnilarmente ao diagrarnarleJENSEN(1976)'umarlistribrriçãoaparenternentel¡imodaldasroclras metavdcånicas basicss nos csrnpos toleülico e cåicio-alcalino e clas intermediárias a áciclas rro campo cárlcio-alcaljno próximo clo vértice dos áIcalis (Fig 11)' .Nográfi'co¿gIRvt¡tE&BARAGAR(1971)deá]'calisr¡ersus. si0r, observa-se qùe ulna distribuiçäo mais sistelnática" cont toclas as ørrostfa-q bssicas a ácicias posicionsdas no campo sub.alcaüno (Fig'12)' Simitar é a turdicação do gráfico de WINCHESTER & FLO\D (lg77J, otnle as ûmostras se espalham" conr õpcnâs uma exceção' descle o campo clos basaltos, anclesitos a clacitos'subalcaliios (Fig 13)' Iìm diagramas cle elementos tnais compatíveis e'g' PEARCE (1975),t'ocl'asnslochosbagáIticasea¡clesíticassituam-senocålnpoclosbasaltoscie fu¡rclo oceânico, enquaüto c¡ue a rocha rneta-ácida apfesenta caracteristicas de barxo Potássio (Fig.Ia) Nocliagrarlraclesl{ITRVAiS(1982)'a'populaçãoanalítica'inteitg cle rochas básicas e ir*efine.1i¡rias a áciclas, situa-se no canlpo das rochas cle frulclo oceâtrico, par[iculannetrtc claquelas cle b+ciade retto-arco (Fig' 15)' osciadosgeoquímicosileelemenl'osconrpatíveist incompatíveis tbram tratorios etn variogramas rnuitielementües cÒm normalìzação de valãres de rnarrto prkutivo seg*n<lo TA\{,SR & l\{cLEN}.lAN (1985), tãnto ßs rochas metabásicas quanto as rochãs i¡rtermecli'¡rias o acidas apresentam padrões .conrpatÍveis ent¡e si, eveutualmente significativos de runa folrtc rnagmática coljrurla (Figs. 16 e I7). As rochas metebásicas (Fig'16)' são caracterizadas por enric¡recinrentos sitnilarcs e variações mais fortes na falra dos elenrentos incompariveis. Algrutras variações não-sislenrálicas de enriquebimenios e empobìecrmentos (ocorrem Rubídio e Bário. entre outros) e pociern indicar ef'eitos espicíficos dû mûis forte alteração hiclrotennalrmetassomática nessas rochas" em reiaçõo às outras, sern eviclências dessa alteroção (Fig' 16)' Etrtretturto' essas variações ¡rão são tão fbrtes para conl',erir características de heterogeneidade ao conjunto. Os esPectros são caracierþados por nma forte fflomâlia positivn clo elemento t.Trânio que, para algunras atnostfâs clteraclas e não alteraclas, figirtm oo p,.uträo de enric¡uecime nto clas clenrais. Isto pode represclìtar urn proble nra analítico, já que as a¡ríilises ¡rara tìrâlrio por Fltrorescêtrcia tle Raios X na firixa de concentração cle rochas l:lisicasr, não são preci-"as, Por _ outro la¿lo, o empoSrccirncnto crn l.cntånjo ó sintornático, acornpnnJraclo clo:i laclos lnnis c nrettos lncornpatír'el, resPectivomente, por enrpobrecimentos em Nióbio e cério. eventualmente, tais empobrccinrerrtos são saracterísticos dçsse magnratismo. 85 Irvine ü Baragar t97f (fig 3) æ t6 lû 'ñ 14 E t,l ..' tjl -l- oB r* E0 + ¿ ,0 SuhÄli¿lù¡c 35 4tl ¡lD lÛ 55 Flgura î2 - lrIæO + IirO X SiCÞ câmpo dâ.c rochas sub-alcãlinas. lliric)r¿sl¡r ù Flùyd tWT (l)ig ¿) .t I til Lt / lit)? nçuru 13 - O diqtærø7-rtTiOr X SiO¿ classiñca as rochas metavulcârricas d¿ Sequêncil Vqlc.uro-Scûi¡nËntâr do Rio Alegrc, rrostriltdo variação dcscle bes'¡ltog sté dacitos/riodûcitos, elll suo tnaioriri absolut a sub-alco.linos' 86 siæ mlnt z)ß ?Il T5 $tl ll5 mostr¿ a lnlëgra das rochas estudadas no .00t 7 p+ .9 lot¡ttl Êr Ê R |e arce lf)?f [KÍ - Lorc lot¿ssiurii Thols.iitos |)flfi - tìr:tù[ l¡lt¡(rt ]liirtltS t0fi) . *J-- r r r -nrl 10 ['igura tr4 - Diagrüüa Ti basaltos de fuirdo ocefuúco. po!ássio. ItÌ0 t0mil (ppm) X Cr ¿ lntegra dæ rochas met¿båsicas no campo dos A rocha meta-acida apresenta características de baixo tì5{} ût{r 550 5m 4m 4tfr t'Jl 301 (.IJ ?m lm lm t¡ tl t0 l5 'li / littO (¡¡tni) Figuru 15 - Diagrama V X Ti/1000 restringe as rochas rnetabÍrsicas do Rio Alegre ao campo dos basaitos tle fundo oceånioo formados filr bacia de retro=¿l¡co. 8'l u(T slìervsis lfìB? (tig ¡) A fochâ meta-ácida,, essencioLncnte isenta cle alterações também mostra eliles empobrecirrlentos (Fig. I 7). oEstrônciona*cfochasnretabásicas(Fig.16)'retolnaosnívsis de enriquecimento mostraclos pelos elementos mais incompatíveis" como tatnbém o Ncodímio. A partir do Zfcônio os elcmentos progressivalnente meilos incompatíveis mostrarrr uln dacféscimo linear colrstante até o elemcnlo Vrìnádio, cotnpalivel com o que sc observa em oulf,Os alnbientes de seqùências vtúcano- sedimenlÍìres Grqneaniìs. Hå ainda leves enriqueÕimêntos cios elemeirtÓs ilinco e Cobre, de eventgal.significado metalogenético e fortes ernpobrecimentos de Níqtrel s Crômio, itrclicativos ile fracionanrento de olivina e espilélio/cromita dura¡rte a ascensão clos magmas nlântólicos (Fig.16)' O variogfama cia rocha intermerliária a ácida (Fig' 17) é praticamente urna láplìca t{os voriogrornas dâß rochas metabásjcas, onde o enriquecimento tlos elementos trrais compatíveis foi unr pouco tnais forte , de *.orào corn a lógica. cios processos cle clifeienciaçäolfraciolra¡lretrto rna¡¡nirticos. É também caracterizaclo por empobrecimentos clos elementos lrlióbi<¡ e principalmente Lan{ånio e er*iclentemente por empobrccùnerúos rnois fÒfies clos elelnentos mais compatlrreis, com exceção clo Zirco c Cobre (Fig' 17' Tabela 06). Da Seqîìência Vulc¿uro-Se<lirnelrtar do Rio Alegre, lbraln analisaclas al gumas f¡chas metasseclimenta¡es quínricas (formação fe¡rif'era boncla{a), metar..ulcauoclásticas (metatufos, metatufitos) c ainclo rochas clásticas. Os resriltados anafticos encolrtram-se na tabel¿l 07. As classifrcações e interpretações petrográficas das alnostras da tabela 0T são as seguilrtes: llvt-I1, brecha piroclástica totaLme¡rte carbonatizada: -lM- 13, metapelito coln lraca tunnalinizoção e er.entual:nentecontribuição r'ulcârrica; JM-33, mctassiltito (granocla-quartzo-muscovila xisto); JlvI-34, tufito netabasico furanre¡rte acartraclaclo, JlvI-104, formação fetnfera bzurtlada de fäcies óxicio" tipo quartzo-itrsgnetita, pobre em f'erro e corn peqrìenas contribrúções de fácies silicåtice (estiþnomelano) e carbonático ("box,¿¡orks" de carbonatos dissolvidos). Apellas para furs de conrparação, foratn reprcselrtadas as anáIises rnais complelas clessas rochas eru variogramas nrultielelrrelrta¡es coln normalÞnção e¡n valores de rnurto primitivo (Fig. 18). Estas, apesar cla diversiclscle das smostras, tendem a inçlicar rffira c€rta regulariclacle dos processos geoquímícos quc ûtuaram na fonnação/alteração desscs litotipos, alén de ânonlâlias positivas de Cobre, cle eventual imporlåurcia metalogetrética. Retralarlr ajnda algntna similari{ocle conl os grálicos nnalogos das rochas metarmlcânicas que podem ler contfl buíalo na f'ormação clos m etassedimelrtos. 88 c, Jl'{1}15 o,ll,ltllX,,I D.IMIìI 5ß 6 JilrJ;lX'3'lM0il7 , I,i H libù( Tl jrllDâ'lìi U }iLl.s ft iìl'f'l,lidi'r' SdlrÍìrlTil,ti |y Y }loij¡,li:Tblul:b V hiO¡ili L.r Figura 16 - Padrõos de vanaçäo de elementos incompalíveis (e compatíveis) inctuindo ETR, normaliz¿dos em valores de manto primitivo (Taylor & lr'lclennar, 1985) para as rochas metabásicas do Rio Alegre. Pa¡a as anafises (Tabcla 06) com valqre; analíticos de La (:0 ppm). Os gråñcos foram cons[ddos com o v¿1or mínimo de I-,q: I ppm. t(,J[lt|lC -L--!_-j_ '.¡ ' r ti li Rbß Tl PbÐaIh U lliil,a G S11\'}{dh tjdutid'lb'li I)i Y flollrl;tTbl.uSc Ii Z:iLltIi tl. . ['iguro 1? - Padrão de variaçõo de elelnentos ûrcompafíveis (e conrpalíveis), inclui:rdo ETR, nonnaluados para valores de manto prurritivo (Tttylor & Mcle¡nan 1985), dc urna rocha meta-iltermediá¡ria, transicional para meta-ácida do Rio Alegrc. 89 \x -* oJM s JMIS nJMS:; fr JM34 . t¡ l{ fiI;tlr Tl l)liBaTl¡ U llbt¿ ['e !1'l'r I'{dli' SIrJluùll]:li Dv l' llolt"Lrï]l,u$c V ZnthIi ll' Figura t8 - Parlröes de voriação de elemsntos incompalíveis (e compeûíveis),jlclui¡do ETR, normalizados para valores de manto primitivo (Tatrlor & Mclennrur, 1985) para rochas nretsssedimentares clásticas, quírnicas (BIFs) e motavulcanoclasticas (metatufos e melatufitos) do Rio Alegre . Irvine & Bnragar 19il (fig e) I / Tholdlür Figura 19 : l'lo diagranra AFM, a associação rle roclu¡* intrusívas do Rio Alegre, confrgura urn padräo dc diferenciaçäÐ ioleütico. 9û File tl¡nr tr.\ù0lltTgEtl Â0c ìà ¡ lE iì1t ! Jlt3 J1133 Jrî4 if'1t I !jt', Ara:r" rt al¡ ls|] C¿l th.n leJ l-f.- Iotaì q.l Lol . Fs{ 5.4,1 30,00 57.63 0 t9 3.4ó r,44 15.14 5l .3e 7'1.84 . :0 c5 03.'JC ,).f¡ :ì 4,r r).er q.i1 :ì.')3 1.ù4 !9.38 1r.5,1 t 16 ?.3¡ :.,1? 10 3¡ 6-1t 9.¿Û 15.t00.û3 e,0? 0.01 ll'.i 01t l it q 08 0.¡i 13.5i 0.c44?.91 0.gs 0.f0 11.î-! 0.03 0.09 â.89 s.e4 Lå¡ 0.0!9.39 t.34 ?.57 0 3ó 1.04 0 f3 ai.ît? '¡.Ö'l 0.f0 4.q¿ái.98 9ó.45 96.95 9¿.13 99.70 38 44 5 103:¿? t4 3 ê14?q4liBÎ 3 98 4S 195?30 I 3É iE rf fl 12 I f7 40 50 74 5.0 7.4 tf,0 !ó.085 91 191 ¿l 111 ê758 l¡t? 4l?6 54 fû 20 18 r.00 9.00 ?.00 f.00 7.0e 5 00 5.0( 4.00 5 ts 5.00 !.0',l 1i.0035.0t ¡.00 3.00 23.0(1 ¿5.00 4e.00 40.00 3ó.00 0.¿9' 0.09 o,ls3.29 r.80 5.i4 f4.3t 74.11 0.53 Ir fti Co ! IrL Pb 1n -.0 l¡ Gl ïi ì Ìh u !-¡ Ce |ld 0.0t0.410 .010. ¿0 3e?8 tt f?4 ?t3î¿ e9ES l9 10 Í7 bõ !1r q'l/. {¡0 r t37 ¿37 {¿ e:¿ 4ó 7 t14 ê8 Tobda 07 - Anrilisø de Rochas Metasgedi¡nentnrer Clácticúrs, Qufmica (BIF) e VulconoddsticflB dft Seqilends Vulcûno-Se{ii¡nentor do ftio Alegre 9bscrvsções p_elrcffo.ficss: amostra I I - met.tpiroclóstica cmbonsti?ada; 13, sericita xisto; 33 grsnada-quÊrtzo-mr¡scovita xisto; }l, meldufuo básico; 104, bif pobre em Fe. Obsewações graliticas referen{.,es às an¿rliqçs-nos I l. 13. 33. e 34: IùO=FIzO-; LOI, conforme utilizado. irrclui os teores de [LO, ou seja, a "perda ao fogo" verdadsirs e menor sendo LOk¡e¿):LOI(tuucla)-[LO. Os dados dos elemenlos La e Ce são, respectiva¡nentc, em kês è duas annlises, muito baixos, tãrto em valores absolutos pare cssos litotipos como, cspcdalmçnte, em relação aos t¡o¡es de Nd. Esses remltados, aindo que semiqumtilsûivos, dcvem indjcar, nos cûsos, erros mslfticos sistenroticos maiorcs, de calibraçilo dos cleurentos Lq o Ce. 91 VI.Z. Conrplexo G¡ibrico Intrusivo Na parte central da área estuclada (rig. 07), ocoffr um complexo intrusivo constiluiclo cle rochas cle granuiação gross4 oncle predominanr os litotipcis gábricos. ocorrem ain<ia tipos ultrsmálicos (periclotitos) e gabros mais diferencioclos errriqueciclos ern irlagioclár-sio e mesmo com quartzo e olgum f'elclspato alcalino entre os produtos fi-nais de cristalizaçåo. Seis (06) análises clessas rochas encontf,arn-se na tabela 08. A-q normas CIPW calculsclas com bnse na rtzão FeO,FerO, de 0,9 e cle clados arriclros, encontrnm-se no anexo 03. Todas rs atìlc.rstra$ apresentarrr lúperslônio nornrativo, vario¡rdo de qtafizo à olivina-nomrarivas. A grancie maioria são també¡n diopsídio- normativas, exceto r amost¡a JM-40. de composição (mineraiógica e químic*) peridotítica qtle se ûprcsslrta isenta de cüopsiclio e indicando traços cle corin¿on nornrativo. As a¡rálises clesta associação cle .rochas i¡rlnrsivas, representadas no cliagrama AFfuI cle IRViNE & BARAGAR (1971), configruam bastærte clarame¡rte um paclrão r{s cüferencioção toleätico. LIma amostra com ponto fi.gurativo próxino ao vértice de Feo (JM-t29) representa um metagabro curnul¡itico nurito rico enr nrinerais opacos e afetado acliciclnalmete por fbrle epidotização (F'ig. l9). Três amostra-q pffâ as quais obtir.eram_se a'áliscs cle elernertos traços foram representadas ern variogramas multielemenrares, com parironização em valores de manto prlnitivo (TA\aLoR & McLENNAN, 1985). As anostras abrangem a .fì¡ixa de rochas ultramáficâ-q a intermecliáriâs e coffesponcleln em sen comportamento geoquínúco, quase que cle fonna icieal, à nodelos cle clifèrenciação por cristalização fracionada (Fig. 20). 92 :ile ti¡ns B:\400À$tìr,ì R0C ìarple il1¿3+ Jl1031A IrCr Êìal. H¡0 t¡0 lla¡l fel¡ l0t? | 0.0e tL7 e1 31 419 et f 3.0 143 0033 ?L i.0q ? .0t eq0 2? 00 55.00 34.9î ?0.50 8t 45 63 54 J11040 Jl11â8 43. ?? 5¿.fs ,à.06 q iê e.ót t4.50 i3.e0 ?.qt0.1? 0. fe ?9 . ê6 ,1 .ix0.3: 9.54 - É.rJ est ter i.ti 0.?l87.18 97. S6 93 f6 :s.00 r.34 0.93 iq 3? rl.sl t?.9¿ t0.;9 9ì 11 1, a1 te.4¿ LEo L413.01 L 85 '..41 . 4 5¿0.3e 0. tt 9Í 36 96.9¿ B3 4 fJE rr.0 i 360 I r. t0 Jl11?? lll3ê -cc.t0 tó. 1â t4.î.9 0.35 0.31 i9.?0 0.47 0¿0 98.98 t¿.3ø 0.ó1 tt 30 t9.4ó 0.14 t1 .59 r0.1: t.e5 0.i6 0.43 98.01 0.t8 e.57 Loi. tle $ 0.2e I .e0 û ûn 0 t3 0.80 0.ê0 ä ;ã ¿ 3? 10.78 ¿ 1ç 4¡ 84? 4ó¿¿ê{ ,1t9 194031 49 90 e05 r84 . 333? 4i 3l Pe lt ff r,5{ 90 1ù0 Cr tli t: ,J rb it ó8.ó? q.0t 431? tÁ 1!9 330 r3 t5.â 24 ¿.s0 7 .0e ¿1.00 33.S0 I \0 !¡ !r 'fJb ¿t Ti ! l-a !: ¡rc 0.01 5.00 4t 0e 'fabela 08 - Análises de Rochas do Cornplexo Intrusþo Metagábrlco Otrc*'tçött nç]fo$áflcns; amoskas 30' 3la l?8, 129 e 132 - metagabros diYer'qo$; 40, metaperidotilo. CÑtËö*.*ditiçqs refercrttes às urÍùses n"lÛ--3lq-9-40: Il:O:ttuo-;^ LOI' .""il;; .rtilÞ"ri; i".Lri ot t". *"t du ILO, ou seja a "petda ao fogo" verdadcira e n'rno. ttn¿o LOir¡"¡:r-LOktabele)-FLO. Os dados de Ls e |!!' ainda 1te semiquontitittivos, sðo respectivernente bûjxos e elevsdos psrû esses litotipos e.cm ,o* ^r"trçO*. mútuas e ãevsm indicaf, nos czLsos, erros analficos sistemflicos maiores de calibração dcsses element'os. 93 c,.Jltottt ê JM0:lll o JlllÌl0 **'7 Il l / ti K libtl Tl Pblla Th u l'liilÅ 11 $' ft ' }{dh' suß u(]rll'bTi Dy Y I{oEr l¡fb Lu$c v f ntìrlli cr Figura 2û - Os padrões de væiaçäo de elementos incompatfveis (e compaf{veis)' inäiuin¿o ETR, normalizarlos em valores de manto pdmitivo (Taylor & Mclcnnan, lgg5) para as rochas ìÍtrusivas gábricas e peridotílica (JM-40) do fu.o Alcgre, evidénãisn cornportarïrento compatível com os modelos de diferencisção por cristalizåção fuacíonada. VI.3. Cornplex,¡ $erpentinítico Na ,orda reste da se¡ra do Aguaper, ôco*e ru.* comprexo crérochas serpenti'íticas de granuração gross4 **' t.o*"r1.ru""u,i.", o"r}preservaclts indicanclo uma origem de peridotitos intnrsir¿os. r)ua-q clessss slrrostrâsforom analisacldlr s os da¡ros arr.díticos são aprcscnta*os na tnbers 0g. As nonrras CIpTV a partir de a¡ralises recalcularlas aniclra_q e comproporções de FeOlFerO, de û.9, enconlranr_se no anexo 04. As anárises carc*raclas com os parâmetros s'1rra.rns¡¿i6¡s1i6s apresenfarn-se olir."ina-ortopiroxênio normatil.ts e aincla "orn p.q,,"rrus qumrti¿arles cle cori'clor1 ûfi.ortitt, magnetita c cromita, Êntf,e ou,,os nrinerais nomrativos rneno*s (A'e.ro 04). unra zurá'iise cle serpenti'iùo corn ciarlos cie elementos traços(JM-39) foi comparorlâ com a amostra JM-4û, interpretaria como porção ultrarnáfica rlo comlrlexo Gábrico, em v'.riogromo m*ltielemrntar (Fig. 2I). De runmodo geral, os dais voriograrnas rnostrûrn a sùnilaridarle g*oqoin'.* i'¿r¡rseca àtodas as rochas urr¡amáficas. ainda que se co'state un reve enriquecirnento gerar em elementos traços compatíveis e incompatíveis na amost¡a JfuI-39 do comprexoSerpentinítico, excrto parã os elertrentos CJ¡o e Níquel. 95 iiÌq lrrne. 9,\00l1Ul1AF Ê0t Så$¡ìF Jl'H! Jhf0t Ille âì,t3 Fr¿1" rhc l'1go Ci0 NRr! l "'l To[Âì r0.l ¡ 2?,7¿)1¡ 035 i?.:5 lÁ 7?0.P0 0.!c 33.01 ê9.4ê0.10 l.la - ,¿.øt 0.03 0.0e0.e4 0.01t7.9? 89.38 H"t 0.35 1, ø? tot ff.35 10.08 Í,s rj 83.89 7t.63 19.0 t1 ?t9 10 5.00 "1 $0 48.00 Tabdn 09 - Ànrillse de Metoperldotltos Observações petrogrriticas: metsperidotitos cumulfuicos no 39: FLO:I:IzO-LOI, conforme utiüzâdo, inclui os teores de IùO, ou sej4 a "perda ao fogoi' verdadeira e. menor sendo Lol(r.¡y'Lolrt"t "to)-FLO. o dsdo de Nd, cinde que scmiquontitativo, ó muito elevado pûra esse tipo litológico e em suæ relaçöes conr Ç_9 e -Ls (:0) índicûndo, nocasû, erros a¡raïtiôos sisternáticos maiores de calibraçåo desscs elemóntos. 49?3 te38 ef9 Ì¿ ls0 0.0r ¿49 7 f Ct i |J Cu Fb Zn li :$ 1b ?r 'Ii Y ''J Ce Nd $ú o J[íC{0 RJItSr Li KIlliCSTlPhBuThLIllbl,atlSrPt'lldlrsufiu{irlïbTiDyTIlo)JrTuD[uSolrZn[1¡triirr Figura 21 - Padräo de vanação dos elementos incompative* (e compatrveis) incluturdo ETR, normalizados em-valores de manro pri"úi.äiï;y,1oìïrut*.r,**r*' t9B5) de um serpeirtinito da parte leste da área estudada'1nr-:e¡, mostrarr.lc, sindlandade geoquímica-.ao padrão apresentaclo por 'm t*tupårräotuo aoCornplexo Gábrico (JM-40) representodo na Figura 20. q \, J-___!J-- t--_- t'l Klìbt":1'lPliÐaThUlibt¡CeslPrllcZr$rt'rt;ftb1il'/yll0grl'rfibLuilcVzt)[,r,f]iLr Figura 22 - Os padrões de variaçÍio de elementos inconrpaíveis (e compatíveis) inclr¡inCo ETIì., normal¡zados pua valores dc m¿nto primiLivo I'l'oylor & Mclem¿ar, 1985) de dois diques máficos do Rio Alegre, evidørcia:r qurmismo msis evoluldo no dique cle telrdências alcalinas. oJllf¡? ûJÌ,f43 97 VL4. Diques Metabésicos Diqu.es metabásicos cortarn o seqüência vurcarro-secrimentar doRio AJegre'a. parre cent¡al da área e também o cornplexo serpentinitico à ieste da serra sslto do Aguapeí. Três amostras fbram analisaclas, senclo cluas cle cliq.es q'e cortam a seqäê*cia vulcano-se crrnentar e ,uma. associada ão complexo serpenti*ltico. os clados anal{ticos são mostrarros natabera r0. As anárises recarcrúacras artitrras, com razäo FeorFero, de 0,g3foram utilieacïas para calcular as normas CIp',V (Anexo 05). As anárises de criques q*e co'ton a seqriência wrlcono- sedilnentár (JM-22 e r02 são hþerstônio nonna¿ivas, varia'do a.'qunto a orivina nonnativas, enquanto que o rnetaba*sito associarlo ao serpentinito åa parte leste daárea (JM-43) âpresentâ-se com runß norms de arcari-orivina basarto, com arg.ma nefeli:ra. ' Duas amostras com crados {ìi¡rdfticos cle erementos fraços foram represenlarlos em vari<-rgranras muilielementarås e consriluem a fig,,tÅ 22. A amo-(lrû IM-22 é hiperstênio-olivina normstiva (dique intmsivo rìa seqtiência '"ndcano-sedimentar), enq*anto qnc ,n amostra JM-43 é orivina-criopsídio-nef'elina 'ormativa" reprcsenlaliva clo clique associario ao scrpentinito. No rirque cletendências alcali'as, fica claro um parrrão geoquìmico màs evoh¡rclo ern reração aopaclrão mais primìtivo cla. rocha toleütica 98 i i1E rl¡nr t r\l0lrt,)uE. Â0tSan¡lr Jlfê¿ Tr0¡ Al¿ltl Fs¿f¡ lf¡0 Ísc fel lot¿l r{b Zt ti Ce lld óó.05 51. e0 54 9g ,tflû! ').€?10.51 t!.34 0 f9 It ó3 10.5e L8e ø .16 4.0ó 9ó.5ó ¡0 10 00 93 8? 5.',x 34 00 36 64 0.18 I fd 0 9ó ,ró. ê5 \17 ti.lt 0.1Ê 6.48 9.97 3.3r ø.6rt 0.t¡ 9t.94 0,f0 Ló8 e. ts 0.0? 499t 13 21ç 6i8 2S 4 0! !6 154 ¿0 tE.0 47 49f ó eç 400 5.0(' 39.00 l"D LOI llg { Ci t{i la U !,r !'ü 2n 11 tb !r 0¿ 1062 43ê59 ¡3¿,¡ ó3êó1 t7ó e9 1337 .8 96 113 f3.0 ?é 1t 5.00 Tabela 10 - A,nrillses de Diquer l\4etnbrisicos 9bleJvacõeqÆtrgglqfiç!å: a¡nostrss 22 e l0Z: são de úiques que cortãrr a S.V.S.do Rio Alegre. A amosha 43 é tre um dique quo corta o ierpentinito da pæte lestedafuea. ob:ssryações analíticas referentes às a'á,lijes ne! 22 o 43: FI2o--H2o-; LOI, conforme utiüzado, i'clui os teorcs de LLO, ou *.¡a" " ,pr.d. * fogo" u*dod;io;;;"o,. sendo LOI¡reo¡dOkt*"r"¡lLO. Os dados d¡ Lc ({) c eõ, em grra " ,* ,"inçao T Nd, 11d- que semiquant,iiativos,.são *"i¡o-t ai*oí po* ,rrr.lpos liølógico'u edevem ilrdicar, nos casos, erros a¡lauticos sistemóticos *uiur* o* d.irur"ça.î.rr* ele nenlos terrss rgrgs. 1t.0ú 49.00 99 C,{T}ITT]T-O \¡II CONCLUSÕBS 1) Geologicamente" a região clo Rio Alegre possrú caracterÍsticas cle tenenos arquefiros. conl retrabalhunentos proterozóicos supcnmposrtos. sirnilares a outri:ls åreils tla borda do Crátorr funazôllico elou. eln geral, cle nircl.eos conlinetrtais arquearos, corn acréscimos cmstais protcrozóicos de r¡utrirq regirSes dcr Brasil c clo nnurdo (Quaclrilátero Ferrifcro.fufG, irfri"a clo Sul" Austrália e Canaclá. entre otttras)' z) os tipos cre associações rito-estmt'rars arqueüras contprccnclem grir'rscs, mig¡natitos e grarútóides intmsivos diversos, do tìon:.¡rlexo lvfetalnórfico do AIto Guaporé. Parte dos gnaisses e migrnatitos observarlos lra area de estttclo. tpresentam características petrográficas cle complexos cle gnaisses T'l'G (gnaisses tonalito-trondhjcnrìto-granodioríticos) arque'.lr1os. oncle os litotipos rnais ahurrinosos (eventuainrente grarratiferos) c os metalunrinosos (com honrblcnda), pocleriam repre-sent{r. respectir¡amente. associações TTG coln alto e baixo aiunljnio. no senticlo cle COITIDIE (1981). 3) BaUzados por contatos tectôlricrrs il ,¡este pelos gnaisstrs do Complexo h'letanrórfico do Alto Guaporé e a leste ora pelos rnetassedinrentos clo Gmpo Aguapei ora pelo Gra¡rito Sa¡rt¡r Helena, ocoffe a Seqilôncia Vnlcano- Secliment¡u clo Rio Alegre. Para esta. foi proposta, com basre em crjtórios cle campo, petrográficos c geo<1trírnicos, ufilâ. origem crJnto cintuão cle r,¡chas .,,rr(ltl:r ('þecnstone bclt") ffqnrûnas e a seguintc snbdivisão lito-estratigråf,rca: a) tÇornmção Ìtrtnowo, cÕnrposta pcrr vulcanjtos e subvulcaltil.os básicos tais como: b'assltos e diabásios extrusivos e intmsivos, a¡rfiboütizadospor met'ærrorfismo regjonal cle balxo grau. b) Formaçilò Sanla Is'abel, constitrúda por lavas e tufos cle cori¡rosição clacílica 'à rioclacitica e ainda por pcq{rcnos corpÒs ilrtrnsivos. de rlrest)râ composição. c) I'ornação São .þ'tbiane, carectcrizrdr por rochas rnstîii:{edirlrcntrrrer: clasticas e qufttricas, incluindo os scguintcs litotipcls: scricita xistos às \¡ûzcs 100 I llta ìl'lSittt-¡ ¡' Frrt.ri r(r rL()A d$, granatíf'cros e com tÊores variávcis de biotila, xistos grauváquicos finos, rnetacherts e formações ferríferas bo¡dadas de f¿icies óxido com rnagr3etita. Subordj¡ra¿lanrente ocorrem fiácies carbonáTco. silcático (com estilpnomelano) e sulfeto (pirita)" no sentido cle IvIATOS & RUiZ (199û, l99l). Esta uniclade compreencle ainda metassedimentos wrlcanoclásticos, hrfos e tufitos, representarlos por clorita xistos e clorila-a¡rfrbóliô-quortzo xistos, com magltrlita. e pirito. Geoquimicarnette, esta ruudade apresenta a¡romalias de Oruo e Cobre, ligarlas tzurto às fonnações f'er¡jferas como àc rochas rrulcsnociásticas, que foranr alvos cle estuclos pela Cornpanhia Matogrossensc de Mine.ração-lr,IETAMAl' (IIEDtd{ et .al. l9B4). Vale ressaltar que na continuação desta unidarle paro nortc da. area estudada, operant gori:npos e lambém empresâs i¡rdustliais. através cla nrirreração Salta E1i.rr¿ e Lavrinha (Ghrpo Paulo Abib), com consiclerável produção de oruo. 4) Os basoltos cla Formação trli¡roruo er.idelrciam alterações mìneralógica-< sugestivas ele processos aloquímicos hidrotermais,rrn¿tassoûráticos. pré-rnetamórficos. Estas alterações, predornfuta¡rtelnenle clo tipo epiclolização. espiJittzação e suborcü¡adsrnente carbonalação e sericitização. foram inttrrpretadas corno alteraçöes do tipo frrnclo oceânico. em sistema de atividocle hiclrotcrmal. Ocorrem ahtia alterações posteriores, metarnórf,rcas, na fácies dos xistos vordes; que dificultarn sobrenra¡rei¡a o tratamento dos 'ciarlos gcoquinúcos e suss interpretaçõcs petrogenéticas. Ainda assim, aigrurs dos cliagramas geocluímicos utjljzados, pritcipolmente àqucles fiurclornentados em elemcntos mais compatírreis (por exemplo SHERVAIS, 1982), sustentÊün trmû origem do tipo assoalho oceânico, eventüalme¡rie em bacia de retro-arco. Entretânto, a variabilidade dos (ainda escassos) darlos é elerraris e nem sempre sistemática, principalmente para os slcffiËntos incornpatíveis. os metabcsitos da Fonnação l¿Iuroru:o e principahnente àqueles mais fortemente afetados por processos lúdrotermais/metassornáticos pré- metarnórficos. evidenciarn a¡rouralias geoquinúcas cle Cobre e Tittco,,inclicarrclo um potencial nretalogenético desses metais, a-ssociados a esta unidacle. 5) A.s rochas meta-intermecüá¡i¡-< transicionais para meta-ácidas da Fonnação Surla Isabel foram tratadas geoquimicamrnte em conjunto com os métabasilos da Fonnação lvlinou¡o. Estas rochas tarnbéur sofrera¡n alterações pré- metamórficas/aloc1uímicas. principalmente de fraca sericitização e carbonatação. Etn cliagranras de elemcnfos compalíveis, figruan em corrjrurto cóm os nrctabasitos no æsociação do fiurdo ocefurico do tipo bacia de rûtro-arco. 6) O metanrorlismo regional que afetou a Seqilência Vulcarro- Sedimentar clo Rio Alegre e retrometamorlizoti os gircrisses clo Compiexo Metamórfi.co clo Alto Guaporé foi de fácies xjsto rrercle módio a supr:rior, provavclments com ca.ract¿rísticas ba¡roviarra:r. A idarle dests lncfanrorfis¡no l0l t.gtgrd principal é proterozóica (pós-AgriapeÍ), ainda não definitivamente estabelecida. com base no estacro cle defon*ação, arlnritem-i.;e concliçõespolimetæ'órficas pãra âs ¡ochas da seçiê'cia v'lcano-sedimerüa¡ do Rio Alegre, ou seja, qne ela tenho sofrido pero menos uma fase cre meta¡norfismo de fäcies xisto verde mais fvaca, ainda em período tûrdi s pós-Arqueana,, anteriormente ao metamorfismo r:egional principal. 7) Ocor¡e na região esludarla, run Complexo Gábrico con-qicler.qdo de origçm intnrsiva. apesor clos contatos tectônicos. É .o*pou,o po, rochas dc gran*lação gfossû e compreencle ritorþos que indicam clifercnåração ,,in. situ"" corn me¡nbros clescle periclotiticoJrarzburgítico -uÌtrarnáfico, " gábri*o, . a,leuco-gabros como rermos rnais ciiferencia.ror. Bsse conrplexo äpresÊJrtå evolução/cliferenciação toleüiica. Notåveis são aigumas rochas. ri.r* *n mincrais opâcos, incluinc'lo sulfetos de ---sa a-qsociação q¡e tam¡ém apresenta ,¡*omalia 'geoq.lmica clc cobre e Zinco e s*borcliiradarnerrte cle crôrnio e Níq*er. o cornplexo Gabrico tambún foi afetarro pelo pri'cipal nretanrorfismo ,rgrorr*r por_ Aguapeí, em concliçöes de fìácies xisto vercle Åédio , *rrp.rror.B) Na parte leste cla área, ocorre ltm corpo áe rochas metaultramáficas transformadas rü serpenfi'it.os" sem perclei ûs textu,a.s magrtráticas orisilrais. thfa-se cle pcriclotitos, druritos. harzbrugitos. com te$ruas cunuláticas de gron*loção grossß. cronrita acessória e oli'inare-presentiln as fàses cumuhrs e princ4ralmente ortó e clinopiroxênio as fases intercrun-ulus. Neste caso, os clinopiroxênios (calcicos), forarn prescrvarlos clos efeitos clo netamorf,rsmo regional. Estas rochas apïcsenlâm elrriclue cinenros característicos cle crônúo eNíq*eI e dncls arromarias positivas cle cobre e Zinco. srras relações com oConrplexo Gábrjco, do qual pocleria ser urna pãrtô, não s.åo conheciclas. 9) A parte leste cra area c oc*pa.a pero Grmúto-Gnaisse sûnt¿Helena" de natrueza i¡rtmsivr¡. porém apresentri,ro cãntatos tr.tor¡.ou].o;;;. clemsis rur clu¿les georógicas cra região. Na area est.dadu, .pr**.n*r. basrsntehomogêne., con composição ite grurito 3b. Dacros radiométricos publicacros, cre continuações do corpo aldtn cla área ileste estudo, inclicam iclatle cto prote¡ozóico Méclio. Esr;e corpo t¿nrbém foi afetado pero principar evento regional pós-Aguapeí, ¡Ie fácies xisto vercle. l0) O Gmpo Aguapcí ocorre tipicament€ na Serra Sclto cloAguapel e eventuahrrente em algumas ruúclarles .merores na pfftc cenrro-ler;re claá'¡ea estuilada, ln.osttalrclo clircção geral N-N'rv e cai¡lellto p"ra oeste. É co'stit'jclopor.rochas quarlz-iticas e rc¡csrmente rnetaconglomeracrc¡s, .com mjnernri"açôes creoruo do tipo pnleo-placer. Estas, são arvos dc prquerlrrs expJorações cro t4logarimpo. As idades cle secli'rcntação e metarnorfismo clesta uúcladc ainda niro 102 foram defnitir¡amente estabeleciclas. I)e um moclo geral, são a-,1 rochas pré- Canrbriarras nais jovens clesto area de pesquisa e as iclades geológrcas e radiométricas a elas atribrúdas são do Prolerozéìco lvfédio a Superior. VTI. REFERÊNCIÀS BIBLIOGRÁFICA S ALMEIDA F.F. M. de; - 1964 - Geolo]¡iø do cenþ'o-o*sle r.[arr.;gtossenæ. DGM/ DNPM. Bol, 241. Rio de Jur.eiro, 36 p, AIMEIDI\ F.F.M. flç; - 1978 - A ct¡olu(:ão dot CråÍ¡nts An¿azi)nico e do Sd¡t Fran_ cisco, campa,ada cam sew homologas da hemisJëria narÍe. In: coNGR. BRAS. GEOL. 30 - Iìecif'e. 1978.6: Z3g3-?4fJT. AMARAL, G. - 19"14 - Geologia prà-c.a¡¡¡briøna da Região A¡nazônica. são paulo IG-USP. Tese cle Liwe Docência,2121t, (ínédiro). B¡\RD, J.P. - 1980 - Ãûcrorexhres o!Igneous and Meranorphic Rocks. Transl. by Mariar'e Mareschal. Ed. by s.w. Morel. D. Reider publ. co. Dord¡eclrt, Hollaud. 264 p. BAIIRO,S, A.M.; i]ILl¡A R.H. da; CARDOSO, O.R.F.A; FRETRE, F.A; SOUZA ¡ÚtütoR, J. J. da; RI\G']:TI, M.; L|JZ,D. S. da; pALMEIR¡\ R. C. de B.; TASSINARI, C.C.c. - I9B? - Geologia. In: Brasil MME/SG. projero R.r\_ DAMBRASTL. Follu sDZI cuiøbrJ. Rio dc Ja'ei¡o. (Lerra'ta'rento de Re- cursos Naturais). 2f: ZS-lgZ. BARRow, A. ' 1912 - on the Geology of Lower Dee.-side anil rhe sourhern Highl+nd ßarrler.. Proc. Geol. Ass., Z3l274-2g0. CARDOSO, O.R.F.A.; DEL'ARCO, J.O. & SOUZ,\ E.p. de; - 1980 _ Recorúwci_ tnenh geoh)giç, en larte du.r folhas SD-20_7,D e SD_21_y_C;Operaçäo 541fig. Goiârúa. Projero RADAMBRASIL. (Relarório l.renro 3s6-G). 6lp. CARNEIRO, M.A - 198.5 - cort#ibuiçãoà Gearogia da Região cle são José clos Quatro luÍarcos: Ìulr. são paulo. Ic-usp. Dissertaç.ïo de Mestrarlo, 156 p. (ìrrédiro). cARNlliRO, M.A. - 1989 - Petografy and Geocrronorogy af Attf bolitic racks irt lhe sda José' dos Quah'o Marcos Area, sourhwesrern lvlato Grosso, ßrasil. Bol. IG-USP, Série Cienr, 20:47-56. l-11. CLARKE, D. - 1990, 1997- Netpet. version 2.0. Memorial urú\,crsitt of Ncw- founcllarrd. Dupartrtrent of Earth Sciences. Cçlttre for llarth lìesources Iìç- . search. Cop¡rr:iglrt Microsoft Corporatiol. coNDIE, I(c. - l98l - Archean Greensronç Beh.s.Erseviw sci. publ. A.mstercian. ì{cw. York. 434 p. CORDANI, U.G. - 1981 - Evolación Tectônica de la Corteza ()ontinenla! de Sutla- mérica y su itnporlâ.,r(iã. e¡z la caraclerización cle Provftzdas (Jranlþras, In'. Uranium Deposits in Latin A¡nérica. Geology and Exploration. Tech. Leti" Ato¡n. En. r[gency. Viena, p. 3-23. CORDANI, U.c. & BRITO NE\fES, B.B. de; - 1982 - The evotution otsouth ,4ne- rica dw'ing llw Archean and Early Prolcrozoic. In: Irrtern. Synrp. Ar.ch. and Early Prot. - GeoJogic Evolution and lvletallogenesis. Salvador BA. Rev. llras. Geoc. 1?: 78-88. CORDANII, U.G.; TASSINARI, C.C.c.l TEDGIRA, W.; BASEI, M.A.S.; KA- WASHITA K. - 1979 - Evalução Teclðniø da Aî,xüzônict com harc ¡zot da- dot Geotonolðgicos.In: CONGR. GEOL. CtilLENÖ 2. Arica. C]úle . 1979. Acta.4: 137-143. CUNHA J. cta; - 19,13 -Cobt'e clo Jaurúe Lagoas ,4lcqlil;as do Patiatia! (lt[alo Groxo). LPh,ÍTDNPI\'I. (Bol. 6). Rio deJaneiro. 44 p. DAIìBYSI{IRE, D.P.F. - 1977 - Results of age detem¡ination p,.ograûÌe. Szurta Cnu. GEOBOLIIGS-ODA. EasternBolivialvlinernlExplorationproject. Report 9. 98 p. DEER, W.A.;HOWIE, R.A. & ZUSSMAN, L - 197'l - An ln#oduction to the Rock Forming hrtnerøls. London. Longmcn. 528 p. FERREIRAFILHO, C.F. &.BI7Z,I, L.A. - 1985 - (laraclerização dot Cwnulaclos Mdficos Granulitizados do Rio ,Alegre - lvtT. II Simp. Geot. do Ce¡riro-Ocste. Goiå¡ria. GO. FIGUEilìEDO. A.J.; BARRûS. A.tuI.; EUIÁIIO FTLHO. A..r RODRIGUTìS, A.p.; BARRETO, ll. cle F.; COUTO" J.G.P.; REICHL, J.L.l COST¡\, S.A. cte G.; REZBI..JDË FII,HO, S.T. CIC; PASTORE JÚNIOR, W.P.; BER-BERT, L-.O.; OI,IVATTI, O.; RR¡TÚ¡O, A.G. clc: TRIGTIIS, J.A.;h{ELo, J.C.R. rle; . 1974 -PrajeloAhoGuaporë. Goiårúa. DNPIvIICPRM. Vot. 2e 11 (Relatór.io 2323i. HASUI, Y. & ALN,IBIDA F.F.À{. de; - 1970 - Geotcronologia do Cento Oesíe Brasileiro.'Bol. Soc. Brus. Geol. 19: 5-26. HYNDIvLA'ìJ. D.TV. - 1972- Petrology o.f igpnous and -luletanorphic Rockt. lrdcGraw-Hili Book Co. New York. 533 p. HUGIIES, C.J. - 1973 - Spilites, kerøtophyreis, and the igneous speetrun. Geol. h{as. 1û9 (6);513-527. IRVIIIE, T.N. & BARAGAR, W.I{.A. - 1971 -A guide tct the clrcnical c:lut'sì.fica- . llon ot lhe commctn votcanic rocfu. Canadian Joumal of Eartlt 'sciences. g: 523-s48. 105 JENSEN' L s- - r976 - '4 ne'tp cøriott prorþr. c.tassifying suhakaric voltanic rocks. _ Ontario Department of À,Iines, Misceìlancous paper. V. 66. LEI'IE, .I.A.D- - r9B9 - conrexlo geor(tgic:o e geor¡uitttica dar lavas nrirtr:as da segilência varcano-serrintentar euabo Ã.{enÌnas, Municrpio de lndiøvar Mï,Porio Alegrc. LIRGS. Dissertoção cje Mestrarlo. g2 p. Inéclito. LITHERIAND, M.; ANNELS, R.N.; þA¡¿BYSHIRE. n.p.r.; FLETCITER, C.J.N.; I.IAWKINS, M.p.,l\L$U<. B.A.;MÌTCIIELL, W.I.l O,CONTNOR, ú o, Orr_FIELD, P'E.J.; powER"c. & WEBB" B.c. - r9B9 - The prorerozóic Eastern ßollviø antr ils rclatianship to rhe Anr,Iean Ã.robitre ßett. prr¡c. Res. 4s: r57- 171. LITIIERLAND' h'I' & BLO'MFIELD. K. - 198r - Trte proîerozóic r{irtor¡, øfEailønt Bohívia. prec. Res. IS: I57_17d. MacI(ËNZIE, W.S.; DONATDSON, C.H. & GUILFORD, C. _ lgBZ _ ,4Ítas of igneou.s roclis and their lerlîìres. Longfnan. Lonclori. l4g p. MATos" J.B. clel & RUIZ, A.s. - r99û - cortrtihuição à (ieorogia da Forjru scutra -Rira- Ã,lalo Grosso. i Enc. cient. I)es. Tec. Amazoniae cent¡o-oeste. crúa_bá. Afas. Brev. Comrur . p.43_44. MAT'o_s' J.B' de; & RUIZ, A.s. - rggr - co*t,ibuiçãa à georogìa tra Foilta sanraRirß-luIaroGrosso. A'ais... III simp. Geol. centrã-oesie. crúabá sBG. 1: 122-130. MEH^IERT, K.R. - t97f - -I^gnatitw and tlte origin o! g.aaitit rocks. Elsevier Publ. Co. Arnsterclat. 405 p. MENEZES. R.G.: SILVA P.C.S.; SIL''..A"' L.C Ia LOPES JI}NIOR. I.; BEZ-ERRA J'R'L.; TAKAHASHI, A.T. ct FE.REIRA J.c.G. - r99r - Georagia Arguea- ttc'P,orerazóica da -Forha ponres e racerda - Esracro tle L.{ato Grosso _ s,D_2I-y-c-il' Anais-.. III sirnp. Geor. cerrrro-oesre. cuial¡á. sBG.I: 13r-r43.MIYASHIRO- A. - 1973 ' Metamorphisn ancr Meran¡o¡.phic ßerrs. cro.g. rru.,, æUnr¡¡i¡r. Lorrdon. 492 p. MONTBIRO. H.;I,ACEDO, p.M. de; SfLVAb M.D. *a; MORAES, A.A. cte; tvIAR_CHETTO. C.M.L. - 19g6 - O Green,yto¡te Belt *o Alto Jaurú, In: CONGR. BRAS. GEOL. 34. Goiâ¡ria. Anais... 2:63t_646. MORAES' I.R. & MAK-I{OLIL, E.Iì.o. - 1986 - contribuiçãrt à (}eologia cra serra salro do'Agraper - s*h-área !, cáceres -rtdI'. Trabarho de GradJaçã.. 'FMT.86 p. (hréclifo). NEDER' It'D; RESENDE- w.M. & RoNDoN. s.L. - 198-1 - projelo Rachat rddrt- . cøs/ulrrandrtcas das cabeceiru cro *'o Guaporé. n'nt¿rró l*rcrno r,aComp. Marogros. cle lvfineraçåo _ ÌvfBT.i\MAT. 26 p. (Inéctìro). 106 OLIVATTI, o. - l98l - prablemas Esfr'atigrøfrcs do pré-L,a*t$ri,,rrt ,?d règ¡do turJoesle do Ë*lado de lvlalo Growo - Tenlati¡a rle Correlação com o orienle boliviano. In: simp. Geol. centro-oeste. 1. Goiârúa. sBG. 1: 196-212.. OLIVATTI" o. & RIBEIRO !-ILHO, w. - 1926 - Revisdo cla Geolagia r1o ce¡ttra_ Norle de Maro Grosso. projetos cenlro-()esre ¿le Maro Gratst, AIro Guapo_ ré e Serra,4zui Goiånia. CpRlvLDNph,L 5I p. {InÉcüro). PEARCE, J".4. - 1975 - ßamlt geochenis:lry r.stecl ra ir*etri?ate ¡saú rectonie envi- ron¡nenl on Cyprw. Tectonophysi cs 25: 4l_67. PEARCE, J.A. - 1982 .' '4 *ser's guide ra basalr clitcriÌninüfiafi diagrams. Apostila.(Inédito). PETTI.IOIIN, F.J. - 1975 - sedinentary Ro.tu. trarper & Row publ. New york. PINHO, L,I.A. de S.B. - 19g0 - Geohga, petålogta e Geoquimita da.s Roehas ' ()conenres ao longo da Rio , gtape{ - sstloesre do c¡)dton .4maz6nico - Pon.res e Lacerda - .,i,f. porto Alegre. URGS. Disseitação de lr{estrarlo.199 p.(Inédìto). RAMSAY, J.G. - 1967 - Fokling and Fracturing of.Rocfu. McGrarv-I{ill Book co. New York. 568 p. RIBBIRO FILHO, w. & FIGUEIREDO, A.J. clc þ. - rg74 - Reconlrcci¡nenro Geo- Il'gico dct região oesre do Esracro cre hralo Groso. In: coNGR. ÈRAS. GEOL. 28. Porto Alegre. Anais... p.27-35. RIBËIRO FILIlo, w.; LLIZ. J. cla s. & ABR-ELr FiLHo, w. - 1975 - projeto serralzul GoiâniaDNpM/cpRr{. v.r. r04 p. - Rerarório ninar (hrédito). RUIZ' A.s. - 1992 - conlribuição à geologia clo Ðistritrt de cachoeirinlta lulr. são ' Paulo. IG-LISP. 98 p. Dissertação cle lvfestraclo. sABS' G.s.;LEITE, J.A.D. & \áESKA, R.K. - 1981 - Geo{ogia tra fr'oilta Jaw.ú(8Ð-2J'Y-c-ln: {Ima sr¡ttese dos conrtecintenrot, rn: coNGR. BRAS. GEOL. 33. Río.de Janeiro. 198.1. Anais... SBc. V.5. p. 2193_2204. SAES. G.S.; LEITE, J.A.D.; ALVARENGA, C.J.S.: FERREIIì.AFILHO, C.F. & MATos, J.B. dc; - 1986 - projeta Jaurt!-Resenta cro Lrabaçar MT. - Reratório Finnl - Coñêrrio DNPÌ,#IJFMT. CuiubáMT. 23 p. (Inécliro). SIIERVAJS, J.W. _ 1gg2 _ Tùlr ploil and the peltagene.rit o! the nnrlet.n anrl ophiolilic kvas. Earth and planetary Science Letters, sg: 101_l lg. SILVA C.G.; LIMA lrrt.I.C. de; ANDRADE, A.R.F. <lc; ISSLER, R.S.; GUIMA_ R,Ã,us,c.;LEAL, J.F.v.; BASEI, t,4.AS.; DALL,AG','OL, R.; lEDÕIRA, J. B.G-; MoNTAJ-v.Äo, R.M.G. de: - 1974 - Gcologja. In: BRASIL. Mhirbr-sc. . Projeto RADA-TvIBRASLL. Forha sß-22 Aragraia e parre da Fonta sc-22 Totønlins. Rio cle Ja¡reirö p, 3-143. (T,,cvântã¡1ento cle Recrusos Naturais. ,l). sousA F.J.cle; - lggl - Revisãrt tla Georogia rla porção Íiw do Efiarlo de lr.laro 107 Groxo, s do Estado de Rondônia e do r,esteda tsollvia. Rer,.. Bras. Geoc. ?1.(1):74-81. sollz-A E'P' 8¿ HILDBED- p.R' - r9g0 - conlrih*ição ao EttutJo da Georogia *oGrupoAguapel Mato Grosto. In: coNGR. BRAS. GEOL. 31. camborür. V. 2.p. 587-598. SPRY, A. - 1974 - l|,letamorphic Textlrret, pcrgemon. Oxforcl. 350 p. STRECKEISEN, A. - 1g76 - To each. phûottie rocrts itr praper nit¡te. Earth sct. Rev. I2: l-33. TAYLOR' S.R & \'IcLENNAN, s.À'{. - rgg5 - The conlinenrar cns!: lrs Lranryasi- lio¡z and EvoÍ¿¿#on. Blackx,ell. Oxforcl. 312 p. TASSINARI, C.C.G. - lg9l - Ivolaçdo Geotôctônica da provþtr:ia Rio Negro_ Jttrttens na Região,4ttnzônica. são porrlo. Ic-usp. I)issertação de ltlestraclo 99 p. 2.V. (Inúcliro). TRÖGER, w.E. - 1gz9 - opricar Ðeternti¡mtion offto,:k-Forttting rulineralt. pa¡t r,(Ðelermixartve Tahres). Engrrsh Edition of the Fo'rth Germa¡r Ecr. St.ttgart. E. Schweizerbart'sche. 191 p. TURNEI¿" F.J. - l97B - rr,{eratnorphic peb.ology. }dcGraw-I{ill Book co. New yorh. TIIRNER. F.J. & \ERIJOOGEN. J. - 196û - lgrcc,us and húztatnorphic petrotogy. McGrrìw-Hill Book Co. Ner¡¡ york. VASCONCELOS, L.A. - 1982 - prospecçdo Geoq:uímica Regional no Crálon clo Guaporë, a ssû de po¡tres e Lacerda i.{T.l': coNGR. BRAS. cEoL. 32. Salvador. V. 5. p. l8.+1-1g53. VIEIRA, A.J. - 1965 - Geologia clo Centya-Oeste de PETROBRÁS,/DEBSP. 81 p. (Bolerim 303). WILLIA.,\{S, H.lTtrRNElì= F.J. & GII-BERT, C.ft{. - daclior¡ lo the Study ojRochs in Thin Seclio¡tt. 43'11t. WINL-IIES'IER, J.A. & FLorÐ. p.A - r97? - Geocrrcmicar discrinination of cffi- renl nrci1ma series and rhei¡' cÌffiretúiariotz prorlucß wing intntohile ele_ tnenl.c. Chamical Geology. V. 20. p. 325-343. wiNKtER' H.G.F' - 1977 - petrogênese rJas Rochas À.{eta¡¡tór¡gcas. (Trad. c. Bru- guer Jr.). Porto Alegre. Edgarcl Blächer/URGS. 254 p. Maîo Grosso. Ponla Grossa. 1954 - Petrography. .4n lntro- W.L. Freentan. San Frarrcisco. 108 ÂNEXo oi - l,l¡'¡t r.¡cl¡-,¡ ,\nâr.ltÍct> c Lí ¡rri t¡+s rl¡r ,)r-'trlcçrã() l,ãr.â as ,A¡rá1. i.sesEf ¡¡tu¡¡das rìD l-í¡bot'ãtó¡-it) cl¡,- (i{à()quÍ ìú (r ¿r cl¡¡ Instjtr¡to tl¡:-, (ìr¡r>cif>nçi as cl¡ì I{;r nù: ur'¡.¡ r:, fì. F. rl"¡ Âl- r*'ln,a¡rtra, at.r-;rvÉs de¡ F.Iuorc-scênr;ia ¡le f;ìirrs-x. III Þn¡=r''lt,Ð.s Ma í c'r rals Li mi Les d;-j De;lçç:Çgo ( 1¿; ËI ¡=-¡¡e,=l r L r¡s fr.rÇos L-irni Ltas dL- Lì€ìLÈcr;5û De,swj. o Fracl¡ "ão iJi Á,NEXÛ 02 iÌf'rd llurm ìrln ìllr: ,?:\ir)*iiiF Éìl çrralË. l;J(i: iÌ .ï ï1¡lef i'1inr: r I ltÌ il FJirii.rl: x-i li li : . iìi È¡ rJ¿ '¡,ñl ¿l lflì t -J .'. 1':n íj 'l . t: ,liû t;r Ì_ Fe13 ú. (rf 0i.l3ri: ?. i9 lô[Ìiíìiu:r 0. ù!) Zrrt¡i t1 (!'t flrf rn.':i. '¡ È¡Aj::t¿ (r ¿l AirtlirÌls .li1..i; LEU( tt È É. íj0 ijsths l: në d.i:;Iì[F¡i]:.i| 0.0t ::;llis i gâ Thcnarlir, e û. û0 ¡h t¡röÈ¡Rt Ê Ð. il0 il[lììtt r il (,t ilifÉt :.it l: |.: .r.ti þ ",.t==it,... lr.¡r.,... :1 :. Ucll¡,sÌcnrte 0 Ci H!par:i tÈnE 1ù.li ' ,ûl ii ine ¿. ú0 hC¡3i 1i c¡l: 4.0,,{ . I'f¡s¡et itE 3.14 Cfi romi tt 0.f 0 'Hematite 0. ú0 i l*enì t s ¡. ii 9rhe¡E Ê.0t Percvçkrvi I e {} g¡,\ Rutil¡ 0.t0 ¿ljrat i t L. I i0 lJgdrRFf,ãn¡ b tþ Fluor i I i. ü.Ë,ii FJritÉ ü 0(, ¡.1.;r- tJ.tl lir3ne.:i I t- e.0{ì 9iderite rl.ü4 910: , ¿1::r'15 .t.- t ; n . iii , i,l;, ) i¡l,c: l)llì 1i.,ti:)11iSitii rlJi il ìô! c, ar'l li¡',I {frliri)i {l'ìi,li Jiil, îi tî.a 4 Ê I -î: {:¡ il¡r"'i lìti-lu{ tl¿Ëlll-: l.{rF e i Êriti )! r;J¡!:ii:l lr:{ - n: Ìi íif :r r i: ) {;ì i:i J ¡:c. ñÊl (l¡g,FeJSilj ( l'i:r , irr ) tS i .1.1 ir¡S r t,1 FelIFeliit84 hÊ04 f E¡il-r F:Ti rl3 C¡liËiCi iaTrllS Ìi0!. ia5(t'04) 3i sift{Hill;: LÂI: c.;i I ;l ll r.. -' . nr- ril 'Ì. ti An i t. r¿ ii1 ú. û4 lf, 4.ti.:tc ¿^ ,ir 1': :: !l,r ljs 0i ¡. t{t im Hm tl Tr¡ r1 tir rlF FÌ Ç,r C: 5i HI 0t. a, l¡ ({.4i \'ni :t !è. :iì ¡: f i:i' 0. i:f +. t0 0. tú {i irl þ.i:C iJ,JÈ :. n: 0.ci þ (,þ '?. (l(r d.0r) t,,]s t{Jt rì. iÌ0 Spcidln¡le 0. ß,, ri-9: F¡1fl! LiÅl (grfit )i l1l0+ u2[- He,l+ 0 0û l1 . Ð"'l q.0ü 0.ttt ',i øø 4.(|ø i).00 ¿ 0'1 1?ù ü0 paral li Far¡r I i.í -: J: /:4tì rr. r¡ 1..1: il ¡1 .. 4. .i.i a) .t'" F 1i¡i$ t,i ,); !I, ¡iê0- 0 îú Ithers 0. C0 Tct al f 1,"1 iê Fl cjËct ics [ì: ti !? lf ,:r - !r.¡.,,:,, ilticll -.Ï_ prlar ï Fa'¿; li fri¿n Í. r¡t.¡,-. I :: il :] ¡: ê? t,: :r lr;:: :: ti .). ri st:¿ 1:-11 i?l¡ .,1i .I:: ;,r :;:: _; :-:::; :: :r; ìl ;4 ¡;. ¡¿ "¡ ,' Ët r:. : , :, r,r 0lfi{ l!¡''n {¡on ¡ill: :.\(i0Álii.ft!: ; ¡,;12 l.: : .li'01:* iläidÈ tll' f Ícìei l'linelaI iili 0u¡il: 0. r)l) [¡l-ur¡d,-fli it.0i: ir ì'c[,n 0. rj\¡ ililh¡i le-å: ó b¡ iilbrts !9.r:l Arrl; í; t'i r .ì1.1,: L*ul:tç Lit: iìrir.hËliiìÊi 3.¿1il:ìi¡pi:ìile S.0Í liàlr t ¡ È. (11 ' i:iliiCltr' i 0ì li; l,¡ii:ion:,t I ir. (iì lrc nt l: i ¿.0i ll:rl'i..i¡.-iiit¡ $.iìt ! '¡.-.r---:i-- Ilil¡:iú: Êrr . 1i !lú ll i.rloirite i1. îri lì:¡ri:thenr 0. !4,?, 0l i,ii{tÊ r. "qå lih.Si jir:rte 0.lfr I'iir¡nrlile ?.7, il',icrir:.it ú.l.è Herrl: !: ¿ lr. ú0 I Ìmei it e i.'j'¡ 3'¡iiene 0. ù0 feror.,k lvit t f .lt lli:t r l; q1.0r) A¡at iie ..¡. ii Iilrji ¡¡h¡n¿ 0. rrl F lu¡r'it r ii. ir¡Írrrr¡ n f¡ Li¡fÌtE (l il"r¿ l{rgn,,':it e 0.ît) ' ËifirÍt¡ 0. úl 5¡ odunen* 0. ¿0 . ll¡0+.0 0ü ti¡O- 0.0r1 0therg C. flø 5i !e{ 0. qÐ T¡taÌ i llil.l l¡ fic¡ et trcn iraLt r [flrtr.lì: l,Lt ]t li ôtê û {ì0 ì04 l!.i: r) .0.) c.0í1 Q.tjt¡ 3. ó1 (Ì . tìi4 14.e0 ü. 10 0.rì0 ti. {i(1 0. tl ¿îü ft.$þ rl . rl0 0. (:0 ù.00 4 gl1 0 .00 5irt3 j8 at 5j,0e 0 T!n: llr Àôc ¡ .,lt,1? l:¡ ,j,: r a 1! : lnr:ri ¡:1 :.¡ h. A ''. L tr '" \.,') -1 !r1 ! :r: L.:- r.t.,, lr it ft .tr:ì i rr,i 1,1 [- yxl, r ai r r/¡ u] I CLr-' 1 i,i rj i)d lhiiilli ü (r.. í.ú3 t,i: ir Lr. t¿, ni lrilJ . l.l¡ 0t L5 .ht . in: . tilT it 'in P{ Rr ÉF l.l" FI , Fi Ic i1J fit 0i !, ¡t él¡'0: :.-¡:ñr :i,,¡:rlH;i._Ì-i .-, , {; -l ¡:;. úi,.9 ( lir, [ )Ë, 1:i i ¡i1.r rnl\ii!jiE lt,h,ll){ ,,r.i}i!4 A1Sr 04 ìtrlLl lJ:!rllI NãSÈiirlÊt..1 i¡::!,llJ i¡(ili,F¡1iii,îiì:l r-t¿ t u,1 (li!,FelStû-l /lñ fr iarl,l'¡ cr,ld io¡ í¿ilFeliÌã04 Ll cLa, tucJi [aTi-qi05 !.- T; nal TìñC CrSiËû4)l' 9i0ê ( llil lx L,,tt: i'e¡a L¿LI]J i4.:i!ì1 f ELLi: f ,ô1 iCif']lF , tìÊú+ i{e0- rji :::rr iti ik f.r 0i¡vÈt . El t i1c¡ ...--|l -.rriì:. .i Ji ¡l i r,!.:.i .i :i::ìî .r t:,rr:ia :. -lllf Il:ì f Í.4,4 1,.ti: -:: :ir '.. !::. i! rì :i.i1 it_: -t:1 ,-.:. ::,.i _:ì .it. :.:t il 2!ìlz li 7c tl :.i I 'ii .:ì.:¡ ll l:.:1 _iì 1:.i? t', =;;.",-t itì ió i:i,1. :1.:; i'j ii:_. :: 1,..': -i':.'.! i:., î.:.1; :.¡,y. ,-,,i,.!t? 1., i:;r .: !:l ií 23 i- .:: ! l I -1,- i¡û ri, lr È!:1 îli'll ll:rn jl'¡¡ i;la: .Br\i0;fìF.îii ,!iniìÊ Jli{ii5 fiintrÁMT I F¡r¡ri¡ l Ii:l ¿il t) i !r ftn 1. l(¡ u1 T; ^: ;rs Ti i,Í0 lj3 0ì 11t Hl¡] lt ïn t'{ ftu H; H: ft i'T Li: li¡ Si 5¡ l1¿ Hi $i' Ìo Vli.rt ¡ J L':J [iìì'litlLlfl '] 04 i. ii-cùt {¡ il: lr I l¡¡ i¡:¡" ä. !? liaXrret Ìte X.!í: ;ìhì o¡irt; ;i. t'5 H¡t¡at ite 4 f'+iìr+ile 1 .'d¿ 5¡hfllçr ü .0+ l'srovEkuvilr. ,n.00 rifi r.lt 0.1(t AFatitÈ S.1: H!Cì'¿ph¿riìr 0 il,l Fìu¿r i i e ù.lf F roicit i¡n !¡l: i¡1 ¡l ,.i 14 a.i'l f,.'J 'i¿ ilq t.oir i, t(i |.l:ti 4. )0 ø.0f1 Li4 ,1. ('0 d .0ë À¡Ê 2.73 0.ú0 000 þ.tt'| '¿.08 ft. iiû t].l"ù {j. iìü 0. ù0 !4. CiJ 0l)0 "1. fl (r ,1. DC ij. ítçr t!. (i î"1. ùE c lli aCi í. {:: (.0[: rì ¡Ì +.:t ';.- ¡,ilriri 'ü ól in¡ilhli¿ ,l-:.l:. LeuciT i (¡. ¿(jllepLr'lirlt l,A.lrl i( Àli¡pr-, i ) ìt Ë t4 {\t ll:.11t¡ i¿l.tî 'l¡s¡;rd i t ¡ t.(1,¡ ll:i iÀii¡n¡.:¿ i1. rl¿ å,'riic 0.í:l ilahi'I r': i ìr:¡. 0.it; ä l'ìr..t;i:i lira b.A+ lrrC'F 51tiå _ii i4 llcl l:.::l i;:t ii ¡ û l0 HgFer.,therr¿ l,J ll C) ivi¡s 0. (11 Ii[e3i ]:¡it s È ë+ . Frr'Ít È 0.0,3. Lå,t ltÈ i!.;t ll¡lreEit e 0. ,40Êiir|rie â. ù(] SFodumcnr û úl li?0+ 0. ûi] H:0- 0. i,( uthÈf5 !J i;t :i lrÈf Ê.ll Tot¿l 110.15 i'' rr ci ,, ¡;':l ln+ : i .'i' ¡, Jr ¡l ,t ,r llÌiirl l',¡¡r: fr;^"r iile: ¡ \Ê0AliF.ftit: ' çrn¡ ie. Jl1lli5 lrl l, l'l¡):ti ffineraì UT T F¡rnrri:r l:lET0x i ore I' na T:,ai rlcrr.J Hil rçu 5J .4i :ó. :1 i] ; !; L 1,: !¡5 C îj ' ': ¿'t i, ;¿ ll I 5l .= ¡J irt f:. i: i. :; Lii 1 r! ., L:.!: _l Ê. Ìi 10. {r{ f,la ,1.,"î J !{ i1^ I-^ r" i': lll t .!t) rJ. 13 Ih(.(5 (r. ?t l.ll tlt- . ti; i(s I!i iù 'lll 0l .L: tri l.ill ' It Tn F{ Qr Ar l.: FI F.f tc ha . 5i Sp H-r .He '0t a, Tc lr.iàit z 0.00 l:i Lr:rdLr:1, 0. 0û f ,,--^^ ':r ii iliinr..,:lr:e 4IlÈlhitl 31 úi Ánoi'tl, it e iit ::å i ;,r¡.1" ,t À, líeFhÊìinÊ 0. sû(¡ li oplr: ìr t e 0.tü H:)ite (1. Éí ?. q+l t0 il ìr ïhen.rrlit¡ 0.0l] i,l¡ C¡rt,:r:rl r ,;4.0(j åtrr: i: ij ir) l',;f :'r ãÈi ìic¿ 0.ú(r|( llelaEl I irr ,¡. 0'[Ís¡;ioe f I. ?l Irollasfonite t}.6¿ì ii!pÊl'stlìÈrtr 1:. ¿: ll iÍvine 4 !? lliC¡5i lr,_:te C. t,: I'l¡g¡el: I r ¡ 4: Chronite e. tji ;ir'Eåt t t e ü.å0 I lmen ite 2 ül 9pf,sne 0.0t Fero\,.,lißvitE. 0.00[Lrtile 0 00 É;¡et i t e 0.i3 lJ!dr::Fh ¡ie 0.0tr Fluc¡ite ø.0û Fgi it e ú rì.'l Calr i ie 0. ú0 i'lrgnrst te ú.4ù Sidei it¡ û.0( SÉod¡:¡iene 0 .0ú ft¡o+ 0 00 Hîû- 0 00 0therç (1 ßl 9i [rs{ 0. +0 Tr,lrl 1¿ì¿ Þr \'i .É: t. {1iì li: 1.111 l.tí: a . ..r i 6.0.4 ø4 ,14 0'i4 40 00t ü. (J"4 i) t,l 0, (1¿ 40È t. t¡ i) 0'¿ 1t.:.1. fll ûre¿¡ Êroj Ei t:En Irât al,l¿ller û1.rr,,r.. Ìxi,re f{!i!i F-. f ¡: iri il 0 lt-ar L¡ LI l,lsJ. llij=r l¡es¡ F ¡.r'itr ï i ìi?: li "¡ :i :i il: i: llCi: .li !,i:. r; i1 ,l+ ¡. cr .,. 'ii 'l ll¡i¿ll f:nÊì.ål líl:i. -::: *'- I oir:ìIt¡ 0.4('I !¡a ,; :: '! ) ' -c: .i::" t ij ,:,.,-_ ti i: I Z:rr,r-. (: ii ",- 1l; ji I t:.::;::i -.:l ' :' I ir :.. .ì.,i- -a.- 'r!¡.È -1\r _i .:; i).ij Jln ¡tlji:r:i:. i4.Ì: li!'rj .;crr r..:f ¡: It i:\ill¡iF f:ll '--¡:i¡ ¡E J;iti- 4l 4lr:,;r {: iií ,: i/åi.'!::i:l:air i íl+i{:, ii þ¡i s, . r ;.- Í (:¡Irl ll: ùFeì ¡Ê l:. f5l,lg U:lll¡sl¿niie ø. f,,il! llSPer:t L i e t3.ì9!l . U ljvi¡r 4.ltCs JUCrS: licrl¿ 0.0,)|i: n¡itet ti È i.4:j!j¡ rlh rcni l¿ .10¿lir' Hen.it it e ø.øøiì l imen rte LIBllr EF.he¡È 0 {r(4f'{ ['É r rr: li o,r i l .: it.r)r)tiu Fiut È ú. (i4ÉF åpat:t¡. l.Ji\HS llJtji!-iliiitÌÉ (1..4i | ¡ r:trof:tÈ tt 1.1Ër' tjritr. .gi) "i rt lÈ: f r. oli)r¡.r nirljtE tÈ ú ill9i 3rde¡ite 0.00SF Sp.od(nÈnç 0 (14flr HA';+ 0 e,l|.I3 Hæ- 0. ti{r -':. :,r Lt i,-,'i . Ltr : lf :i.iJ :,¿ iieple:ÌirÉ I t,l il; r r{ rP ËlljrrirlitÊ c (i ::: v.ù., ñl frl:l; 0 t]llr1 ¡¡ :;: ' j:: rl r;,,:r:r.d:it i1.i:tI :l: i fi l'1. l, ". -...-." - ;. .. _.,, ,,," . r.i,:) F.'.ll,rLt i¡ 1,1¡ I¡1.1 q.l1t {r í:j ,. -:; ¡t .0¡ a+n ).|4 + tft I fÌ ,i'ri f {iir {1. +íi ¡.. Ë: l'! ll0 ¡. _,¡ :l. dé Ê. t'? 0.4r :¿(il f;i1 ((! ii0 ir. (1( fi} (¡,¡ ti0 ill,il lf fier e 0.0,)5i 5i irr{ ü.0¿io lotal !ï0.1i PIc,,l(.i i0¡ ¡ãt¡ i','i ìll¡¡ {!. ir? fil.¿tl 0x Í¿c ei n¡ iìlr!J t.'u 'ltn0 i'l¡!l (etl Êê05 -Ji.t\) "!.iøt! .l'J 10.4 ! ú.3i 0. iìD 0.00 0 I 7. 0¡ itD Éfr li¡ ììp Hi Th l{c Af l,l¡ (s Ifi llo Hy tll ls 11t ün {rn I1 ïn Fi l:,,, AF lis FI I',. {:t 11a .ci c. H! FI 0r 9i ïo 1,i't l¿.t'j 1.0i È. iô ?,L? aþa CiFí,J liow¡ iron {iìer ir.\(0Èl(F.R0Í È r¡,r ì., lkt ll f¡ìei{ l11 Eï?l ï¡|, , Fo¡ri,i q Ilolrli 9r0î ^t ltll Ltiiu{ \ h r rlii I t-i ¡ i t..iLrl i l( , l.ir. )à i i i.3!8 (ft¿,l{ ),ì l3 i Il,Ì il¡rli9i13)i (l{¿,10 (lil , 9i iêt,i Hi¡rf.{ NaCi þlaÈ504 fialt,nl iJ;1FÈ(Ë:,;Ë)-? \ at, LÌ,1 :cr , E 0 .0"Ì ! i: 5¡ :.r ¡!. i1 4 .l:Ll ti¡ È. i1C 0. í1+ ti. (r(i r¡. ûi, :1.fl: ,¡ eø t) 0r1 4+t Qrrar | ¡ 4.59 loru¡dur 0, tlü Zrrc¡n 0.0C ul-I h0t I å.rP .r ô! f,lbile ê?.81 Flr¡rth it r ?3 î''j Leuc:t e {. ti0 !l¡rhrl ins þ .þ4 hal;Ðlhi.:iË tt fit H¿l it r 0.00 [fiu'n¡t d: | ¡ 0:ùû lii [,¡rbonrt r 0. ü0 Acm¡ i e 0.00 N¡.ìÉt¡il l1f ¡ t tlt 9rhen e 0.0t Frrovskovite ø.00 ( ilet,rç: illr 0..0È IllùÍ,-=rúE 1?. ¡5 r¡J¡11a.-tontl e 0.00 HyperEt hr¡r li óI t¡ ( i'ìr, Fa ) (.qi lI )i ' ,a.ê. ir.] (1'1g,Fe)5i0? il.Js,Fe)l9iù4 FellFellll04 Irll4 ç¡T 1 ni IrTic,flc l¿TiCî llUr: l:9/Fíì,1ì'lF 5i0?( H10 )x ' t-rt I E¡¿ L¿I.UJ !rf1ll . Feiü! Lili¡\;.1,U¿,c lll4r t{êü- [rii].gil irêtÉ 0.9r4 lfignet i t È 3. fâ Chl'orìit e 0.00 0ìi'nne 0,00 Feoat i.le 0 00 Ilmenite 2 t? fiut i ìe 0. 00 AÞãt it e 0 45 Fl usr-rt e 0. í+ t'yrile 0.0Ð gideritË 0. üü û0 (,tì ii0 .!. !i+ t0 ,t0 ti( tlù ù{ ';!iraph¡ne 0.0r) lilc rt r ü.la(1 l'1¡rneEit e ¿ .00 i¡oduñu'ne ô .0i) Hã4+ 0.00 . l]e0- {.00 0thers ø.gû 9i [e{ û.0S lotrì 1C0.01 ll'ojrct i ln irrt Àûrcer, ihìl\Ðr talÀt¡ ï ¡rlin Í tårrîÌ I ¡aran ffl f1.8(' tr¡ :: ?i lil ¿i.ft F-'l 5.¡.e.îìt: :5.t.l !ì :5.t0 i" 1i.2! !]t :i.35 Iii+ s:.3.4 Iri ii.t: ; . it :i lr1 ti.4: ' 6i.¡i,e.. ¡ar¡n I p: I ¡ul i)t z 5.i :i fl:¡ I'trl,.'it! ,ì f tlcit ,t a.¿ 1.J .. ! 7a li a, ,i' ¡r ¡1 IiPr¡i f]¡rn rl'cn i:1e: ¡ . \ùltÉllF . ñ';[ ?än!'le: J!{::,: ,-lxrie c inp Tin, l"rl t1¡ | i}0 li;r30 À!:tJ ¿triE; 1. !1 .,.cJ l i.¡o 0,e4 iì fl{} Q ';? Dr È1 ll l-r !1!' l,r ¡L TI, ti: |(¡ ìLi l¡lc HJ 0i t{t tlm lln il ïri PI fLt ÈF lÌ¡ i:l ['r[: 9i HA H3 0t ¡r 'i¡ t.(f i .4"? 0. i)0 0.0(+ iI t0 3 (q 0 ù:: v ': ü.iro --i.i1l 0 i't1 0.È0 J.--¡ 11[\ 00 riÉ r. Ii] 0 .00 0t 00 t¡ llTJl $rner¡'l !ll f ForrLrl r il;ìe1,1 ,7 tx 411 liephÊìine 0.'a¿J líii i+i rl ii¡ 0. úf Leuç i.t r 0. i,t ,lillt É û 0Ð T¡so:ridit¡ li.(13 ljiì Cirbrnit É 0.0t) At* ii ¡ I (il !i I'¡¡ta:il ir¿r + i1ú ilihttr 'i.15 llnort]lrt: î?.i,1 ¡!0F,5:iÈ I1.:1 {,lolì¡stonite {.1}0 l]lpei ",tht'fle 31 . 'i8 0l ivine (1.0g ÍiCaSil icate e eÐ Qu¡il;z L:: io¡unCiin 0. iJ'; C."lhoÈl¡!E Ê.1 l l.{as¡Èt Íte 4. i5 Chromitt' Ê.Ð0 Sideri tr 0,t1ð c. nl ((,i'hiåi!:3ù8 {li ,ri¡ )Él !lii-l! I i{ã, i\ r ¡l¡:; i:-r li'il{5tilì): {Ìi-j, l' I \Ij,, : j. I E';{ üat! :\irc.rU¡ i:,ciiLi,j l¡1¡i l'!lJ ia {fig , F¡ ì (î: iì ),1 (h-q,Fç;)Ê;ii (H¡ ,.Fe ltS iú4 rlaE5i04 tel iFel ÌlÌû4 !i iLlrl h È;Li ' c..1 . ¡a LJll¡irJ,: l tu; I ¡5 ( Fil4 )lF îiti {liii)>r I e:: LtLi.li Fel03 LiAl(5i¡3)i 11c,l: tiÈu- F'erov:k oli t ¡' 0.ù0 t\Llt I lÊ 'J - (rf l]enlatile f. {tl ilu:enlt¿ i.È1 S¡henr { .00 Ap¡t it¿ 0.ei l.1Jdrathano 0.00 Fluor I t e r).0r] Fyi tt I |t|cg C¡lcite 0.i1,\ lla¡ne:i.te'0.ûû .ipodunsne ø.0ü 0.ú0 0.00 0. (J(1 000 1q0. 4't lie0+ .0 04 Hl[- 0. tê 0t hÉì-: q e0 Ei !rf [j.it0 'Ictai 1iì.0È F ¡-r;1i: 01 l]tz td+ .-' ta D1 È't ., f Il i- ¿ò t'r¡ic¡li¡¡r Il-"f ¡ ¡ialtÈI ð,'cl'ls l.r:l T pàrì:i :. li'i" I l¡i?1 ii :,1 ¡r qi F! ,.¡ ql ¡¡r' .l :l il: j?.:l El iL'iL üi 4i.{r cl .:l.ir tj't L1 t.- 9rl 3l.i¿ i'l 1¡.ì? irY 11.:1 Fl :!:: tithorr ¡i r'¡:ll ii f-t Á A{ -, i:.:,1 : l l :.i.;i Ð1t",{lir;:r lirn fil¡, !t'\004lll rrrrið, lki'fl ili li' lirltli hiretal 'dï ï Fo;nrul; !{¡1,:), lfn0 ü. f: ".,' í.; ii c. -ìÈ '\ ,-,r - li. iii i Col'Lrr,iiuí (1.!i tii ¡ì thrrì¡?î i,\_ !- i.lá l'ir l,iÈpiûìrirÊ' q i:! ló l{rli4nlil'lr 1.í4 lil Haliii ( it i\- l\a LJiillr"iir:' 1' ¡'ill l F t,h T: 'il¡ H3 0l ls |.lt Cn 'I1 'in F{ Ftr Ar Fr Fì l'¡ lc 5i !p ll! t1¿ 0t :1 l. r¡õ:..,r I11.: i' :!) , li¡rrr.1..1 ¡ r\j\ iioll¡;l;nlls {. t}0 H3Ferrl f,ere t.71 0l ivine ¿. $rl !i[isr]ir¿rte 'É. ûuq l'1ì9rì.t:.i Ê ç).71 . lhÎûritÐ ú.01 l1¡¡rf'r¡ A ¿\À I lnerrit e 0.7S t'ei¡vEll ovit e 4.00 ft,Lti le +. ê0 fipriit¡ l.ê5 tìsdraphrne ô.0C FlLr¡i it e ß.0t i'yr!t¿ 0.¿ù tzlciie 11.(lt ljagr'islte i}.00 Sldrrit Ê t.,41 '. i\ , :L r N L .l - : . i -/t- !rr1ìt.:r,l ' r¿ 41 14, ¡1\a lNA,li / {ri l,;1, iUl il:.ll 'rr¡ . 13r r¡ !J!-/, \11g jltltÌ'!ri {f¡,1¿ )ÈSi È¿ FellF¿liïÊü1 fi.llrt r-lnt Ll I I rri l:r,rÊtlli'l LA;UJ L1iìil::uJl¿ tal_ it ?ú l] ï.; 'tL:7 T¡t aì fra.0. 1," :1.¿ rì ¡;U4 (l(,1{a),ì)!::îú! þ¡\ fi,â ÐÈ H3i,1+ 0.0t 1130- ö .0r ûtheiEl o.(( SFodLl;Énä 0.û0 Gr eel' FÀI iîl I Per-;rì . --; . F.^i..t i rn rrtr li;rìk e¡ , Grcves ¡lr¡r I F¿riÍ ï ¡¡.ilr i i.ìf:,r:r l{ i: t.ii ft iî.(: iÌ;, ii.-;'it: ¿. :.. -. ._- )i -'i :' ): - i'- -. : :. : '. ::" r't t.. '- '.. '..r , : : : -. : Ì::U l.i1iî liiÍ i:Ìs: ?.\iù lF ii._ll r ÀiTil i É: .ii'1tç: olÈ:; h:äs'¡ I ìI 'l' F,rrîr.L:â il,riell Sltic r:.\r: l'lir"l ù .'ì'1 |]al 3.'i0 flR¿| 1 .1 ülL:rtr li. ilt 'úottifi:illìl L i'; Zirc¡;, . ('. í'[' Uithrr:1':¿' :i - ¿ìi' r ¿: ù: nncrll:l: Ì, r1 áî Lr'rr itt 0.üi E,d:rit¡ û (ìl) lle¡he l:¡e . ;J 'J')(al ioph i l:it t ß ía+ !¡i it r E êiì. ì ¡iÈn¡ i n:'. Ê r.ì': iir [a r]t,:', r:: i.ìt iit;rii t + (i- iiÃiiËl r:11 ii ¡ ii Ù¿ ii llet ¡.;i ìrc¡, 0.01 Li!úF9lü9 . ri. Uìi idoll¿;t¡tiit' f ú( 'rìj¡er,.i:hÈt.' 3.S'S ü1¡r,i¡e (1. {)0 iliC¿$il;i:r:e 0.1)+ !ii.:net iie 0. ìÉ ili,:r:t ". i). ¿ltl Hrr.ill It e 0. Êit Iia;nLlÈ 0.Sì Sphe;l¿ ú . ü( leiovstrvit t 1i .00 FlLrt i1¡ 0.0{ì Ar¡tiLe ü.¿¡ Hrdr'¡¡l:,re (l.lí; Firtüritr '¡ 0Ù FsLÍte ú.l}0 C¿rlc Í | e i).0+ l'1¡!re::.tr 0 . ü(' 'il l¡! iJ. JD .i il Q1 û1 àó _-1i ¡;. l: J.Èi c.ii (1.l.: ri.l"r ;i ì!( rif lis tir l1J ût l.{I Ir Hm il T¡ NU Hr FI ft Cr ti¡ 5i 5F ll¿ H¡ lr: si ïc Êpcdui;tne l 0ß ir:,J+ 0.00 11! i. ¡. E ¡ ll 5! Iiel 0.lf -ici a Ì 100 . 0l t'I Bl iii iÊr !rt:' '¡h l'¡ ¡: ,.' .- t P 1r t ':: -1.i1 Fl !r ':) ii: i: 9.¿! tl 9.1'r :ì irì i; il '.. -l ¿,1 . l;:. ANEXO Û3 '" - " - : !: * - t.;- ;i.1: ¡ i4 Lt? {4q t .0,¡ i.,?,1 fi, (.¡ '.i . 1¡ll {1 {1. t{j i) . Ír) ,1.t) r'0¡ l.tl 1ì È!;\ n. iÌ0 0.+0 !¡r 00 Ji L: 1ì ¡: a^aatÍ¡ì v:I .r r.i -, ¡,¡ C (L3rt i 0.liiI ColLrl¡rLr I i:i , ¿¡lLuii \1 {1\ '-.lr llt l:Þt¡c I ¡.6t t:.liÂ:' ûliit€ '":i;1i ArÕIt r-,ri =' 'i.:iIi LFrLa ii € i:.!:::iE iir:lål ii É ) :;)!:r ll?ltJ¡r'!l:.:Ê i r:J1 L.l'ra ì ì:i if. TlÈiriìdìtÈ 0 ïl ii.. l1 :å;:rn¡tE' .J il'rA: írc¿lie il tl!i5 lirflÊtr!i I ii: a ü.91(q ì{ liataEr) ir:, il.0tlri tr.¡¡c',]É :l ¡r l,Jr U¡ìlâsl6r'.i'.i 0. i,,'llq tqPiisthi'ne iJ lÎfll - '1irçr,t i' . '1.:C-i -¡iC¡!rliiriÈ ù.üiHt hrlrEl ri e ; .:!¡; r:...r|¡ i r¡H; Éi;ät;ii i ti :: Ilfl:rlie I :iÌri SÊ|,eflq J. i'l¡i.î ier,:t:loviie i liNLi l\Lii i lt r rr'{: ¿--r i i^ ,i .1? H! Hq'1ti¡h¡r t 0. ír.jFl -Flubrile I l;lFr F'¡ritE { i¡i ,:i Lålalii' ).';'iI'ta !'1¡ qrr =;i ¿ (l.l'r'5r i:JÌIìlc' 'l îr;Sr' lpçdLrt¡i:s I fi!5 --¡Ar i lliùf u:i,- l: t!,ï[ lt'rõi: i òiS: -îr ÏÈ'I i1.0tic ïr,l ¡ l li)l iiÌ i::* ìi:fil f;;: ì:ieI -! \.i;!i:Ê'J:.i.r:?:rfiili. ,t¡ìil{f iiT 1{ ìl¡leÍ llin¡rai lT í Ë'¡1íl'(l; 30.3i 44.¿1 '¡.0i Lt¡ -,r 'ì\ 'i ii \ iii i f,l il :¡ ,q t."l\ f I :\ i7 iithcn ;l ¿l.tt)lÁ .1 i',t. -'" 4Qtl l! Ji- 7 ^ ,.1.( rl r. ;1 li"l pera[ l:_ liiJ irúì; iìtï t:i1:-!:\(ij;i¡¡l:: I.:l :Jifli rr ^L- li¡lth f;lr'lrrl üT l! ! c''r''ii :û 11 ¡ (' . -ì: '. ¡. Ì.: li. t ii Ìi! (,.St l,: üxide 'il il ir irî !r. illi:l¡ .¡.7 4Ä1¿i3 14. t.l r{iì1 î.l:ftil i ii l-'rfûir ( ,1'l i1 . i,: ,) jri: : .r: i .l,ì ::.:l Ì . +i.l : Ì:i - ¡l i . Î,tli ii' ,,1 ßi\ f r: ,l t,l {r. t,i1 I !)l e. f,r í:.il. e.. (.f .l.0') it{t. ( 0 ii Hq¡l C: il l: In .!i ifl P{ .t.r r'lf Ë1 i'i Cc llå -ir!l ¡ï ;1It il ihln:ri¡¡ i(ii. ÅÍ Îi , ,lr oj:: l:¡n I ila Nhlt:s" ii'*;i;i Lî"'i11,, il''-ri''ut i',"¡i*iiiil i¡ i¿ i: ií ii ii', rì i' ii ¡i :; ErÉÈri¡aÌáIÍ l1 lãiiì1frl !î q4 (,i: q ' l Clll r.l:l.l _-rr;;r ::jÈ._!:\.úúSli!ìll.j i:li .iLr,r ¡ i: Jt,_ ja lii Í !i:ldr' tllr,et.,rl liï ll ir,ir: il:, i-f r': llr ,1ì - !lìir E :'. lÈ !': 't| 'l , t ..,.: , \! t':-f ,: iì ,ì -.. -l:¡ i à¡ ¿;; B¡il {, !l ti;,¿ il:J ' ¡.1 ' .':: t :;i:r ._, :r l: .l i ll,r.i: i.t, ¿'ii G¡eet r'. |'rJle':tion lela f;j.";¡:1¡'iii"¡;lr ii"'iji,ì È1"n,n,,r,, ti;,,^lilu'¡,',,t¡ì ii ii ¡: ii ¡i ti, lÉiigl iilj Èi; I:ilii' l.. t Iii lo l']! ,l: r¡ il'i ll,5! Li r.!l Lr¡ i.c $t Fì + !.." , -1".- ,';rrl,.T-, ri.l,r -'ì ¡r i\./r3.:-rJ Sil 11.Êá ,ÀNEXO Û4 ili'l¡, llúrÍr ìr:ri {ilsr E:\,(]ifllFåF.ftOl] r:rr l ¡ llrlf i'lin¡i aì 0T I Fûr{Í1i l'ìúlËll ? !: 0. ù'lt r.l ;1 :l !ì I .l¡ i ri.' :t .al 0.{ì} + 3il '). ù'l tì. ili iJ.!tl '0. (r ü û (:i r.l:! t0i .0q îi (1i ¿t(rl .Ê,' ¿0 :i'/, ,1'l(rt ¡r il4 .11 ,;0 i!aJ "rì::4 i.0 fi :-j !:: i\û . (,t :(i¡ ,4î .ir ,)0 . tt. tll .01 +, 6Ìl l5 4î a 1 ii II + È, 0 0 â (¡ il + 0 trii 0u;: it r i¡¡ ln,iurir ¿ll'IDn [r' t hor ì asqÊlbif¡ Anott hit e LeLult E\rriËllrÈg-1ì--:..: ì . ¿. Ther¡.ii¡:tr: A¿[ ri F ll:111¡laeiìiÈa l( litl,'.çll il¡ lJcllistoi,iir liJp¡i9lher,e illrvlre |i:rJrÊt itÈ CSro:¡iis ìiÉffiÂt rlrÌlrt'nite lir'h sr Ë Fllri i l€' Hr¡ìrãiiåi! -Flu¡rrle LÂtil:ilfã rEit ¡Éì¡,.,..r-- 5¡c'l Lln¡r'e' l:!a+ l-i:iì- 0t h¿rsSi IÌè Í '1 ¿t e i '::!- at .::r lt1 l¿r L*i.: I .r \:rr a ¿1:n: I if i ¿¡ 7 ieËìl ! ,1! {l ¿;' nr.Fe0 ii .;r: [.4¡' rtrbk¡,r rl:Ì .ì ¡? ¿- l.1rl ¡'r 14 4î i? Lrf;l ¿r,l ,\ r{ iJr. r\li! rJ \. t tf ¡.tr¡::1 I ,1: \,ll J![it: (..i: t (rt T¡,ii::l? ù.;i 0 . i.r ¡i,:' ¿. l(r . iri l,lc, h,{t\l t.- C¡tU, iì Tr . !'i' It.";, ' 1ri, !rtIL F,l.¡.- n-. ai t._ rì¡Ittr To '_rr eÊnpliir ll p¡r:.' t È?l-iirtl t¡ -.0,\l- ¡O ¡¡ r!; ¿+i t! qr - T1 il nlii+ ô.f3 tr: î.C0 511 tlt h onir,rv¡s ll lù ¡¡- a¿ .l i4.,r'? r-jì 7t.i¿ -5 ilo l'ì , .lrÐiÊctlon Il¡i¿ Tå:(êTI p:-:r'an ä ! iir: r -l 51 El a ¡r ¡;- iÉ.111 0t 99.5e tl5.. l¡ lr. ';lFi,i N¡ì'l; {r¡n. {iler !:\ÛÍiiUTÈi Fllll HriE.¿ lilnÊr;l |AI;i F-1.r:¡r.:l:r$rii¡ i/i tl 1r ¡¡¡ ¡ t \ iLci_1 i.:l l'l,ii t,.Liilrll 1:l. ¡S i'ro.lrttiri lata l,l:. ìl:ï' Crú!t:'" ;,ai:rri, 'i ¡rr¿n I :Ri3r Ï ¡rfr4 1,l? ir -'..(r: þl : ¿: t:¡ i?.1-r tl¡ !1.1É :l 'll 3l.rri 0ì !:.J,1 i: ii.i.3 1l: ¡3.¡¡tt irl ?9.9ó trr -i.iÉ !p¡ -1 úé l) . 4.t"+ Êar an ", ratåfiLl ,\'.r¡ (:ì Jd+ 'J.¿i li ¡ l:,i'lr,.aLrn (l i. I -' r'_ r¡ ii 4Ll ," . 'lili_i{l Hrrol't hl i P c:¿ ,1 r) rìË l{epi¿ li;s g. ii li li:nir-¡:ir ì,ll ll: !l'.'¿:+:: i.¡: la 1r:I 1,1 iJ r,lol ì iii ¡¡:i i 'i.rL)8.: hgpsr';t ir:ii li. Î/rnt - :rl.,..- rîi ¿^ È.. [tÌla!i]:r;r:s û. (rf llf r,l:.n:¡1f¡ ) 1'1 Xi¡ [Ãr ¡ril e e (ll!n f €nål:: i ê ¡.+{ ;';J Fl,.rL i l,: î.11r)3ñ ¿a:r.i. li t1:iii iq¡iriilÈiiÀÀ i¡Fl - ¡-ìr;¡r ilr ( "4t La L:.lai.î e [. J( ,r¡ i{.¡nc.-: i ¡ iJ tlìþi -il'l€ i I: È t.t''Jr¡ :pùør.ifi¡:.t 0 tl,H: H3r'- (¡ . [,0 f: f¡u- 9 \; : 'it tlt he[ s ú.0{i : t ¡l l.:ât V .l) 'I r lot¡ì 1ú0 . û(t titirln :- t1 l. AIYEXO 05 !';'. ûíti iP ì,:1 ol iif t:!,ìì ii Ì1, r -;t'- ii iì ì .i1- !:;':a¡" !! itf {' :ìlt.=:lq' ;j i') t ¡l::¡;fI! siì i¿:t ii 3;ì: tpi :r: ;t) tt lÌ;.1Ê,r- .rj lii :l:-r,r;liJ ¡j dl ír -ì l': - !r9 l D li ;1 É :jÌ:Edt " cll ¿i ,) J iÌ ¡n! ¡u ii i ;-rl¡,:f:¡rcl¡J :: ;t ú 'r i:!iìq " iì ti l ;i.'::jirl ri ¿, I I i; :rL,ìÊ ji ;-j ¡ì J;l-:.rl,: [i -.t ; -:-.1ti,i-:Ét tl ilil'ti ::'-r:ltqÈîîf i;i .,J i lLitr.:ir' - - '¡i :i iri ;'.:r;i.i;¡çr ¡'d ii l- :l:l:r¡:iiöü ri'i !ìj ,t- .,!lriüi. Itl ,,1 :t ;:r;r;:i:,1 ! .:ï :,i !' r:ll lilj¡;Ir' !i r'l :l ¡ l: t:! :.i i: ,: ,:i ::.'ri- ar. tij /i r. l:: l:ir':::-:,i ,-: Tl Ï ii, : r'.Ë. * ,::: .í ,jl .:':;'.'c:;":'¡ ij lii iJ; r;:,i,;;- :r iÈ ll i r : ! "r; :'¡r.5'irr lu 'Ï i ' i. ii ll:iÌH ri ¡i ), ;; I s:rij:_j!l.rlq .ii ii.i ,1i ir ijir;li l:ira ç ;j i llI ::.,È,:¡ ' ð já ìl l? Ì: ir ¡ -:-r;I uu 1ì L_l 0l iloi ili rr-J:! +¡_r; :,i ;4 r tttÌ1 ì:lji¿ i-1t. -Jlt ei.ìiii::: :i,::Il:l c i, :.iL i, . i.-.i i slli.r.l:-"'' !ìíüìrt ì!J'5i,ìjì:i iiri:;rr, i:l:- : -' ; iirr:;..,ì ria¡: : t -'J, ¡, . , -. ì_::¡- .- 1:i¡i :\iji.l, : t 1",: -: ',.1 L / ir,t i;;ì : r (,ll 'iI rr ¡l;" ¿r :r r::ì (j tr !ìt¡ ri t )]¿^ :., lj i.1ãli :; i¡ ;iirl ii ij ¡t ì, 11¡ ¡ .ì-j ,i ,l ¡ i.j ;; .l ú; i i: i: ;lì t a- a1 ì) t iL'll ir i h .!, . t ç. .r., .,. I3i1,, :;tit :tt¡'tìrà -_,: -t....j-j\:,... .r,., _j-,t i:.'r:,: i.jl: . C]i'i,l l,lorn {rc""i ìi.lg: l:\0úll¡Jili.Rli 1AnÊ iâ: ..rHi3 0r:i¡ie !,iT l{ íslef llir¡er¿l UT ï Fùrn!ì:" riûl,lii (',ri ¡,ì4 i1. it (, l,-r:( .I it1 ll ir fi. i'û ì. â1! ! .:, Iiriì. ir\, 9i r 5iJ. ú6 !.;lÊ 4i:i: :t ?i Q - h:a:i: e.c0 ìr-1î .ll!h .Å f! ,; 1l ç Co;,.,id.rn c ¿(' Èii:il¡¡ii 'i,ïË 'l,ii it ,,',f;:!il "li? t,r*¡t:li¡îi ¡i[ ,i,¡î +r¡i ci ni;:iil; irli ,,ll;itiiii;iii 'l!fl EiË ü;å lli *-"'r¡,ili: ? 1ì '¡ii¡lrr?ç5 t ii i lji i'; ;',e',.'iJiË; ï ùl ';.li::r[r?l¡ {i.01 Ê.,rÉ lJ; Nä;;ì;i;c;ii; 0.i,+ r,i::-;.i: äi r-m,lÌi:ii $li t"',l:il!¡i . (s ( Xitr-,rlic¡ íl 0¿ì iifiri lå,,,r'l:i!¡li; ri ;; t¿(H',ie){Í;ir;;Lij llrreret hene t.0t (hq,FÃråi!i '!ì '_ìlir:re i¿.óó ii{{:Érj¡t:rDat.- ItiCaSi li,:¿rr ¿ 0(1 ' ' i;irrj:i:i¡t tr¡5ae::tr Lf i fut:t¡:Ìj:i,.l . tn ihi.:.; ls (. C: Lr.!l¿liiii |l11¡! ìi! lì 4rl . F:i'lrIl l)rflltr 2 ¡. i¡iìi¡ Ë? r,,o*,;ÈliÏi Ë üt '-i:ii;Ì{r Ârtris + 00 -'lii.ìêi A¡at:'.i 0 !¿ fìrlttc,iiil:i!r Hllràpfi¡re 0.0ii ;ij:it:lir . ll I luortlë o.til C.iiit Fqrrt¡ ê 0i! F;r¡cr caiiiii i it cii¡ilt 'Ê1l1ÈiiiË iÊt HÊit¡g 3!m.,:rnr 0 qî LiAl(5::il¡ "i h:ì+ c. [i i-:1.,,!: riËl- ;l Ctl ri¡ñ-0l Qih¡.r: ç (tlå 'iltli ro3 Ì8 Ërcieclion !¿ta!lal[eI- ßl ove.. ?arìfi_ :l Falin :l pt;iÍ. i rlfaûì ,l iT ,;l f: x] li É+ EÌ' -i! îì tr. lz !j Ëiì :i¡ ii ï: ii É: ii, i¡.iå ¡: Ëi ir CieÊt¡ï priin f Ll .7i þt¿ -3ú.4i ,jÕ. ¡-í Ui il rttl .1i3.94 !1 5!.77 fl1'*'tlz Joi . t ' t - - : : t - { r l - ' ' o - ( r - - t r ì - ( ' J € c - r t ' - e f ' r r r I . û ' l ' t ' : r . r s ¡ l r - - l . J ( - ì { r . { ' r J . * i t t . . . . . j t . j r ¡ ! ( ¡ J ¡ Ú i i . i : - l . ¡ : : < f ñ - ¡ , . - - . _ ! . þ r ¡ ( : r r ì n î I - . : - , 1 . ) r : a i , - _ ¿ , i ) ' ¿ - : i ' c - { i ¡ l ' O ' ' ¡ l r : r l - { U t l - . . . < ¿ É ú _ c ¡ f : ì ü r _ i r _ - ¿ - q r . : ¡ Ê - . r . < ¡ : ' ' I 9 r - r u _ l : j l u f ) i r L : j : - t ú - . - - ' - . g : i ¡ : : : r f f ¡ t ¡ . - f ¡ ) ' o " : ¡ æ E i i i : ! ' ] i , r e ' , _ _ È - - C F , : r ) < r - ¡ f , : r l f $ - - + / Þ - . ' ì ç þ - - r 20150203074641 20150203075950