Buscar

Filosofia - Professor Edimar Brígido (anotações/revisão) 1º e 2º bimestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão Edimar – Filosofia
Antiguidade: 
. Conhecimento natural. Este conhecimento é chamado de Filosofia Grega. Produzindo um conhecimento racional, natural. Tudo o que está ao mundo é extraído da natureza. 
. Mito -> verdade -> ordem social. Porém priva a liberdade, torna-se então secundário 
. Epistemologia: Conhecimento racional (Filosofia) 
. Ontologia: natural
.Filosofia - physis – Jusnaturalismo (direito natural cosmológico)
Medieval:
. A Igreja tem um poder imenso nas mãos. A Igreja cristã. Cristandade. Os Cristãos acham um absurdo falar que a natureza é a fonte da verdade. Então a partir daí o próprio Deus é a fonte da verdade. A medida de todas as coisas. E você só aceita isso se tiver fé.
. Epistemologia: Fé
. Ontologia: razão
. Agostinho: Platão - idealismo (mundo das ideias) (fé mundo idealista)
. Tomás de Aquino: Aristóteles (realista) - ciência importante p/ o fim da idade média, acabar com a superioridade da fé, unir fé e razão. Crer para entender.
. Filosofia: Deus – Jusnaturalismo – Vontade de Deus - Teológico.
Renascimento:
. Filosofia dos gregos, cultura marcada pela ideia de liberdade, um novo homem: empiríco. 
. Navegações, Copérnico.
. Questionamento a Igreja. 
Modernidade: 
. Antropocentrismo (homem é perfeito, habitamos a razão)
. Direito positivo (razão)
. Galileu, Newton
Racionalismo: Descartes – Lei forma o valor
Empirismo: Hume – Valor forma a lei.
.Filosofia: razão (homem) - jus positivismo 
Contemporâneo:
. No século XIX é um período de certezas, a ciência, razão, capitalismo, positivismo.
. No século XX são as incertezas. Cada grupo cria uma verdade/discurso pra si. Não temos uma ontologia.
. Epistemologia: diverge. Para cada um pode ser a ciência, pode ser Deus, a fé. 
. Existe solução? 
.Filosofia: linguagem
Mudanças ocorridas com a filosofia: 
. Artes:
-Poesias continham um caráter pedagógico, poetas como formadores de caráter humano.
-Homero: Ilíada - Valor de justiça/Direito. Odisseia - Superação por meio da vontade do homem.
-Hesíodo: Teogonia – Passagem da desordem para a ordem. Ordem começa a ser exaltada como valor social.
. Condições Sociopolíticas:
-Economia passa a se voltar para o artesanato
- Governo aristocrático. Governo vai dando lugar à formas republicanas de governo. Homem sendo reconhecido como cidadão.
-. Liberdade política e religiosa. 
. Religião:
- Religião pública era a mitologia. Zeus como figura máxima. Tudo é divino, governado pelos Deuses
-Religiões “secretas” como: Religião dos mistérios, Religião matemática (Pitagóricos), Culto a Dionísio, Culto a Orfeu.
Antecedentes da filosofia antiga:
Egito: Matemática e Gramática = utilitarista
Grécia: Matemática e Geometria = teórica - teoria do mundo
Babilônia: Astrologia e Astronomia prático - teoria do universo
Períodos da Filosofia Antiga:
Pré-Socrática: 
-Tales de Mileto (Pai da Filosofia) 
-Origem da Natureza (Arché da Physis) 
Socrática: 
-Sofistas, Sócrates, Platão, Aristóteles. 
-Natureza Humana (Filosofia humanística) 
-A verdade está na alma (Cognição/Intelectualidade) 
Pós-Socráticos :
-(Helenísticos) Conquista por Alexandre, “O Grande”, rei da Macedônia 
-Decadência do mundo grego 
-Surgimento de várias escolas (Ceticismo “não há verdade”, Epicurismo, Estoicismo, Cinismo)
Direito no mundo antigo: Temos a constituição de um jusnaturalismo. Um direito natural. Um direito natural cosmológico. Há uma ordem natural no cosmo. Então o direito natural tem como referente essa ordem natural que governa o cosmos. Pois essa seria uma vida justa. Onde cada um recebe de acordo com sua necessidade. Justiça é dar a cada um o que cada um merece. Na natureza não tem um com mais ou um com menos.
Sofistas:
-Cidadão - política - ativa 
-Homem é a medida de todas as coisas
-Justiça: convencional/arbitrária, não há um justo natural.
Sócrates:
Maiêutica: parto de ideias, ironia 
Sócrates está preocupada com a ÉTICA.
A justiça é a obediência a lei. 
Platão:
Filosofia baseada no julgamento de sócrates
Homem possui alma.
-Mundo ideias: essências, formas puras, modelos, UNO, bem
--------------DEMIURGO/PLASMADOR----------------------
-Mundo sensível: coisas materiais, sombras
A justiça consiste em uma teoria jurídica, fazer o que a natureza ou as leis exigem.
Mito da caverna: dever político
Aristóteles:
Estado ideal – virtude 
Proporcional – necessidades
FELICIDADE
Eudaimonia - felicidade - realização particular
VIRTUE NÃO É INATA
ESCOLHAS:
-BOA: VIRTUDE
-MÁ: VICIO 
Justiça: excesso/falta leva o vicio, justiça ponderada 
Justiça distributiva (proporcional): bens do estado, mérito, merecimento, honra
Justiça corretiva (comutativa): juiz – realidade concreta dos fatos
O que Aristóteles quer dizer quando classifica o Homem como um ‘'animal politico’’? 
Ele começa investigando qual é a natureza do homem. Ele é um animal politico, que pensa, que fala e que se relaciona, que vive em sociedade. O homem é por natureza, um animal politico. Portanto, tem que viver em sociedade. Você tem que viver dentro do Estado.
Qual a diferença entre as formas de governo do Estado em Platão e em Aristoteles? 
Platão queria uma sofocracia ou uma aristocracia filosófica. Ele aceita um regime monárquico se for um sábio que lidere. Platão sugere uma Constituição mista. Algo que una a democracia com a monarquia. Ex: sistema inglês. Nessa constituição mista nós temos uma igualdade proporcional.
 Aristóteles vê que a democracia parte de um pressuposto errado pois as pessoas não são iguais. Para ele o estado ideal é um estado real. Para o estado ser perfeito ele precisa ter uma educação perfeita. Assim teremos cidadãos virtuosos. 
Explique a relação entre mediania e justiça em Aristóteles 
Para Aristóteles, felicidade é a realização humana. Aprender a fazer o uso do racional. Por isso os filósofos são as pessoas mais felizes, pois eles sabem mais do que ninguém como usar a razão. Por causa disso tem que encontrar a chamada mediania, que significa ‘'justo meio’’. A relação da mediania com a justiça, é por que a justiça é o equilíbrio, é o justo meio, é o bom senso. 
Relacione os tipos de alma com a justiça de Platão Existem 3 tipos de alma. 
1º Alma de ouro: Sofreu a queda. Caiu lá de cima, mas ela não esqueceu das coisas. Tem pouco esquecimento (muito conhecimento). Por que ela lembra do que aconteceu lá em cima. O sujeito tem uma virtude especifica que corresponde à alma de outro, a sabedoria. É representado pela cabeça. Habilidade de pensar. Essa pessoa deveria ser um filosofo e ser um governante, magistrados
. 2º Alma de prata: caiu e tem médio esquecimento (médio conhecimento). A virtude dessa alma é a coragem/fortaleza. É representado pelo peito. Onde reside a coragem. Possui as habilidades do peito, ele não teme. Esses são os guerreiros, soldados. 
3º Alma de bronze: Grande maioria da sociedade. Caiu e o impacto foi desastroso. Muito esquecimento. A virtude que predomina é a temperança/equilíbrio/ordem. A parte do corpo que representa é a mão. Ele possui as habilidades manuais. Trabalhadores. A Justiça é um fenômeno social. É um Estado Orgânico. Justiça é fazer o que a natureza ou as leis exigem. Justiça para Platão é adequação. O Estado corresponde à um organismo vivo. É um homem com medidas grandes. Onde cada parte do corpo humano desempenha bem sua função tendo como resultado disso a justiça.
Lei referente a Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates: Tem que obedecer a lei plenamente. Mesmo se ela for injusta. Por respeito ao contrato entre os homens. Para Sócrates a lei nada mais é do que um acordo/pacto que foi feito entre os homens. Se eu descumpro a lei eu estou ferindo todos os cidadãos que fizeram esse acordo. Sua morte**
 Platão: Platão queria que todo cidadão fosse bem educado para desenvolver a virtude. Se todo mundo fosse bem educado nós não precisaríamos de leis. Por que a lei vem a todo tempo nos coagindo. Platão queria que a sua razão que te governasse. Mas infelizmenteas pessoas não são bem educadas, então precisamos de leis, e a lei precisa ser escrita. E toda lei precisa vir acompanhada de uma instrução, de uma finalidade daquele ato normativo. O resultado disso é a formação de uma constituição escrita. Um corpo constituído por varias leis que vão disciplinar as relações. 
Aristóteles: Precisa ter leis pois são elas que vão nos salvar da anarquia e limitar a liberdade. 
Qual a diferença entre Platão e Aristóteles na questão das virtudes? 
Para Platão a virtude é inata. Você nasce com ela. Mas o uso é pessoal, você tem que desenvolver. 
As virtudes são chamadas de virtudes cardeais. Pois são 4 os pontos cardeais para Platão. 
- Sabedoria
 - Coragem
 - Temperança
 - Justiça 
Só existe justiça quando tem as 3 primeiras virtudes antes. 
Para Aristóteles a virtude depende das escolhas. Com uma boa escolha você se torna virtuoso, com uma má escolha, vicioso. .
 Virtudes intelectuais: resultado do ensino Sabedoria-Arte (técnica) Ex: intuição intelectual, prudência, conhecimento cientifico .
 Virtudes morais/éticas: resultado da prática. Ex: bondade, modéstia, temperança, justiça, amizade. Para ser feliz de verdade você precisa aprender as virtudes morais nas medidas certas. 
Explique quais foram os motivos da condenação de Sócrates e o impacto disso na filosofia platônica
 Julgamento de Sócrates foi feito com base no direito Grego. Ele teve 3 acusações 
- Corromper a juventude (fazia os jovens pensar) 
- Nega os deuses de cidade 
- Apresenta novas divindades (própria alma) 
O julgamento dele é ilegal. 
1º O direito grego exigia que qualquer acusação viesse acompanhada de uma fundamentação jurídica. Apresentar de modo objetivo o crime que o acusado cometeu. No julgamento de Sócrates não havia fundamentação. 
2º Anistia +- 5 anos. Durante 5 anos ninguém deveria ser processado. Por alguma ordem religiosa. A anistia foi ignorada. 
3º Durante esse período estava acontecendo uma festa religiosa na Grécia. Em respeito aos deuses ninguém deveria ser condenado à morte. A pena deveria ser comutada/ alterada. Toda a filosofia de Platão é uma resposta ao julgamento de Sócrates. Depois que Sócrates morre ele começa a viajar para vários países para fazer uma coletânea de conhecimentos e trazer novamente para Agora.
A NATUREZA HUMANA
-agostinho: é pecador (mal)
-aquino: animal racional - ações/intenção - livre e responsável
LIVRE ARBÍTRIO
-agostinho: teológica (deus –amor –poder)
-mal: ausência de bem – liberdade humana 
VIRTUDES (AQUINO)
Livre: escolhas boas (virtude) - escolhas más (vício)
Leis (Tomás Aquino)
-lei eterna: ordem do universo, imutável, universal, plano racional de Deus
-lei natural: natureza eterna, imutável, eterna, universal. Princípios primários: imutáveis. Principios secundarios: mutaveis
-lei humana: dirito positivo – coletividade
-lei divina: evangelhos –10 mand - AMOR
Agostinho: 
-Jus imperfeita (obedecer a ordem social), somente Deus pode mensurar jus, nós julgamos as açoes e Deus a intenção 
Obedecer as leis injustas
Tomás de Aquino:
Leis justa
Formulada racionalmente
Visar bem comum
Justiça
Distributiva (sujeito)
Corretiva (dignidade – direitos) 
--------------------------------------------------------------------------------------------
Renascimento: 
Novo homem: políico/civil/social
Nova cultura: resgate greco/romano antigo 
.individualismo
.sexualismo
.duvida - verdade
Francisco Petrarca: Pai do Humanismo
Diagnostico: decadência moral, social e corrupção
Conhecer a natureza interior (eu) - alma
Redescobrir a eloquencia – arte de falae de si mesmo
Método: autoconhecimento
Leonardo Bruni
Petrarca – interior - contemplação
Bruni – exterior - ação - transformação
Grandes projetos da MODERNIDADE:
-antropologico – racionalismo – rene descartes – ideias, razao, a priori
-cientifico – empirismo – francis bacon – conhecimento é a base solida para a ciencia – EMPIRISMO, nenhum dogma religioso pode ser cientifico, COPERNICO
-politico – maquiavel - política autonoma – estado soberano
-social – rousseau – contrato social
-religioso – lutero – reforma protestante
Copérnico: 
Astronomia – Teoria heliocêntrica (o sol é o centro)
*a teoria que estava em vigor era geocêntrica - Ptolomeu, qual era defendida pela Igreja Católica
-ordem no cosmos = terra 
Ao defender a ideia de um universo infinito
-se da muitas dúvidas sobre os poderes terrenos
-a igreja iria perder poder
Nasce então um psicologismo que diz:
-mundo/natureza/realidade é representado pela mente, que cria uma imagem do real;
-o homem cria uma imagem do mundo, mas não conhece o mundo de fato.
Os modernos querem um método:
-seguro/universal
-matemática
-cientifico
Martinho Lutero:
-A Igreja está envolvida com corrupção;
-Propõe uma REFORMA no catolicismo, queria que a Igreja Católica voltasse aos princípios (ser simples)
-Lutero era HUMANISTA
95 teses:
1º VERDADE – exclusiva da escrita (bíblia)
2º LIVRE INTERPRETAÇÃO DAS ESCRITURAS – qualquer cristão pode entender a bíblia
3º JUSTIFICAÇÃO/SALVÇÃO - somente por meio da fé
Consequências:
-tributação do papel
-terras da igreja
-direito divino dos reis
-usura
-servos/senhores
***reis apoiaram a reforma protestante***
Maquiavel: 
-renascimento
-contexto: itália xv – crise
-objetivo: estado real e concreto, forte, ordenado e orgânico
Evitar anarquia – natureza humana
 - corrupção
Príncipe - forte
Método: 
teoria para política, universal para particular
Particular/prática - universal
Elementos fundamentais:
1º - realismo:
-dever ser: ideal
-ser: real
2º - as virtudes do príncipe:
-decidir de acordo com a sabedoria - circunstâncias.
-novas virtudes: 
intelectuais/dialéticas -sabedoria (justo meio) - prudência - arte - intuição intelec. - conhec cientifico
virtudes morais – bondade – amizade – verdade - justiça - modéstia
virtudes teologais - fé - esperança - caridade
3º - virtú/fortuna
-virtú: liberdade
-fortuna: sorte (destino) - mulher/deusa (honra, poder, riqueza)
Homem escreve sua história através da virtú, pode alterar
Estoicismo – escola de filosofia helenismo
4º - o retorno dos princípios
-humanistas (Bruni)
-príncipe não é um ditador, é um FUNDADOR do direito
-Itália: necessidade de centralizar o poder - príncipe
***REPÚBLICA
-bons costumes
-liberdade
RESULTADO: separação ÉTICA e POLÍTICA, separação RELIGIÃO e POLÍTICA
Religião PERDE poder 
Racionalismo e Empirismo:
Conhecimento – modernidade
Racionalismo:
-método dedutivo – a priori (ideias são inatas)
-ciências exatas - matemática
-intelectualista
-rene descartes (pai da filosofia moderna)
-razão: método - verdade
-1º dúvida metódica (radical) 
-UMA verdade fundamental, sentidos enganam, tradição/sociedade não são confiáveis
-penso, logo existo
-dedução lógica, silogismo (a=b, b=c logo a=c)
-teoria da realidade: provou que existe; procurou provar que Deus existe; conhecer o mundo
-realidade 3 substâncias
Res infinita - deus
Res cogitans - intelecto/homem
Res extensa - material/físico/objeto
Empirismo:
-método indutivo – a posteriori (ideias não são inatas)
-ciências naturais - física
-sensitista (sentidos/sensações)
-david hume: ideias inatas
-john locke: folha em branco: experiência: método mediar
-método experimental: observar, hipótese, experimentação e a generalização
certeza: não conhecemos as coisas em si (mundo/realidade). conhecemos a representação das coisas
Kant:
-delimitar o conhecimento
-união do RACIONALISMO e EMPIRISMO
-conhecimento -> experiências: governada pela razão; 
-tempo/ espaço: são ideias inatas
-ordem -> intuição; diagnóstico: não é esclarecido 
***menoridade: estado de vontade que nos faz aceitar a autoridade de outrem
***maioridade: fazer o uso da razão - auto/norma (liberdade)
MOVIMENTOS:
1º romper tutelas externas: religião, política, pedagogia
2º romper impedimentos internos: medo, covardia, comodismo,preguiça
***LIBERDADE***
-liberdade universal – fundamento para a ação moral (razão e dever moral)
quanto uma ação é moral? quando obedece um dever moral - razão - todos (imp. categórico)
razão-dever
"age apenas segundo uma máxima tal, que possas ao mesmo tempo querer que se torne lei universal"
Homem bom: digno da felicidade
Lei moral objetiva a todos
DEVER PERFEITO:
Não matar, não mentir, não roubar
UNIVERSAL / OBRIGATÓRIO
DEVER IMPERFEITO:
Não é obrigatório/universal
Faça caridade, ajude o próximo
O Processo de Ilustração: descreve como sendo a saída do ser humano de sua “menoridade” para a sua autonomia/independência, momento onde ele se torna consciente de sua inteligência, sem a doutrinação ou tutela de outrem. 
Conhecimento: o ser humano dotado de razão e liberdade, o problema do conhecimento e a questão do saber são o centro da filosofia kantiana. Seus estudos partem da investigação sobre as condições nas quais se dá o conhecimento, realizando um exame crítico da razão. 
Conhecimento Empírico (posteriori) – aquele que se refere aos dados fornecidos pelos sentidos. 
Conhecimento puro (a priore) – aquele que não depende de quaisquer dados dos 
sentidos, nascendo de uma operação racional. 
Seria o resultado de uma interação entre o sujeito que conhece (de acordo com suas próprias estruturas a priori) e o objeto conhecido. O conhecimento das coisas se dá tal como as percebemos. Isso significa que não se conhece as coisas em si mesmas (o ser em si), como elas são independente de nós. Elas são conhecidas de acordo com nossas próprias estruturas mentais. 
O filósofo aponta a razão humana como uma razão legisladora, capaz de elaborar normas universais. Assim, as normas morais teriam sua origem na razão. Segundo ele, as normas morais devem ser obedecidas como deveres. A noção kantiana de dever confunde-se com a própria noção de liberdade. 
Kant reforça a ideia de que um ato só pode ser considerado moral quando praticado de forma autônoma, consciente e por dever. Segundo ele, o dever é visto como uma expressão da racionalidade humana, única fonte legítima da moralidade. 
Imperativo Categórico: É uma determinação imperativa que deve ser observada sempre, em toda e qualquer decisão ou ato moral que venha a ser praticado. 
Por que realizamos atos contrários à razão? 
Kant dirá que é porque nossa vontade é também afetada pelas inclinações e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar a vontade para alcança r a boa vontade. 
A Ética kantiana é uma ética formal ou formalista, pois postula o dever como norma universal, sem se preocupar com a condição individual, em que cada um se encontra diante desse dever. Ele apresenta a forma geral da ação moralmente correta, mas não diz nada sobre seu conteúdo e o que se deve fazer em cada situação concreta. 
Filosofia Contemporânea:
Sec xix 
- convicções 
- projetos 
– certezas 
- otimismo
-poder da razão - conhecimento 
-poder da ciência - progresso
-capitalismo
-positivismo
-nilismo
-arte
-socialismo
-romantismo
Sec xx
-fim das certezas
-crises: razão, ciência, capitalismo, socialismo
-guerras: valores
-morte da ontologia (verdade)
-verdades: discurso 
xix-xx – LINGUAGEM
Gregos – ontologia: ser/mundo
Instrumento dizer o mundo
 
xix/xx - linguística; afirmação/institui
Pós-verdade:
Problemas da filosofia: mau uso da linguagem
Pseudo problema
Jurgen Habermas: tecnocracia
-teoria do agir comunicativo (ação comunicativa) 
-razão: ILUMINISTA (totalitarismo)
-razão: INSTRUMENTAL (fins-economia)
-razão: COMUNICATIVA (critica a sociedade)
Razão instrumental é técnica, tecnocracia, ser humano
 
Esfera do trabalho e Esfera da interação
-ser despolitizado 
-direitos fundamentais: produtos (mercado-economia)
Solução: descomprimir a esfera da interação, formar o cidadão
Hannah Arendt: A origem do Totalitarismo
Diagnóstico do séc xx - CRISE DOS FUNDAMENTOS
-vazio de poder
3 pilares do ocidente
1º tradição religiosa (morte Deus)
2º tradição filosófica (morte ontológica)
3º autoridade política 
Crise trás o medo e sofrimento 
Temos uma crise de autoridade, um vazio de poder, isso abre espaço aos regimes totalitários, onde há um controle absoluto. 
Solução: manutenção do poder, o totalitarismo teme a liberdade individual, e a esfera pública e tende a eliminar essa liberdade individual. 
Leis – eticidade
Proposta: uma democracia direta / participativa, através de conselhos, deliberativos....
Michel Foucault: Microfísica do poder 
-Análise do discurso 
-Francês, onde há conflitos de ideologias, culturais, políticos, religiosos e históricos.
-Repensar seu modelo de vida: de vida: nossa cultura, existência e modo de ser no mundo
-Intelectuais – repensar seu papel, sua utilidade, a a análise do DISCURSO
Como os saberes produzem isso que somos hoje, quem nós somos hoje?
Relações de poder: 
-microfísica: (interpessoais)
-microfísica
-subjetivação do sujeito
Processos de subjetivação 
-práticas cotidianas, ações, saber, discurso, poder, verdade
-controle social – despersonificam
Sujeito é um INDIVÍDUO LIVRE
-há indução da vontade
-sequestram nossa subjetividade 
É preciso segundo Foucault prestar a atenção e adquirir um controle no e sobre o cotidiano dos indivíduos, seus costumes, hábitos e maneira de pensar. E não mais somente no controle de território como propõe Maquiavel. 
Nos meados do século XVIII surge um novo mecanismo de poder, que se opõe ao da teoria da soberania. Esse novo mecanismo de poder extrai dos indivíduos tempo e trabalho, e não mais bens e riquezas. Contém uma vigilância e atuação continua, indicando aos homens como se comportarem. 
Nesse novo mecanismo o Estado não é um poder central para poder discutir politicamente na modernidade, este é tão importante quanto às outras instituições – escolas, família, fábrica, etc. e o crescimento deste se dá junto com a arte de governar, ou seja, com o controle das ações dos indivíduos.
Essas instituições - escolas, família, fábrica, etc. possuem força no saber e institui um controle sobre a sociedade, seja na vigilância hierárquica (em escolas, por exemplo, onde inspetores vigiam alunos), em uma sanção normalizadora ou através de exames, onde estamos a todo o momento sendo examinados (nas fabricas quem está bem e quem está mal; nas escolas através de aplicações de provas).
O poder está em todo lugar e não se concentra somente no Estado. O Estado, segundo Foucault, é só mais uma instituição e segue o caminho da sociedade geral.
O poder está em todo lugar e se baseia em saberes e discursos. Esses discursos mudam a cada época e todos nós estamos envolvidos nesses sistemas de discursos.
Segundo Foucault esses discursos definem procedimentos de exclusão, pois vai determinar quem pode e quem não pode falar sobre determinado assunto e o que pode e o que não pode ser falado.
Segundo Foucault a ideia é corrigir “humanizar” esse indivíduo para que ele possa voltar a viver em sociedade. Podemos citar como exemplo um presídio, onde presos recebem acompanhamento psicológico, psiquiátrico, de um assistente social, etc., tentando a todo instante humanizar esse indivíduo para que este possa voltar a ter convívio de acordo com as regras. Tal ato não indica uma liberdade, indica um controle maior sobre os indivíduos. O que ocorre nos presídios ocorre na sociedade e em suas instituições como escola, fábrica, família, etc. que indicam a todo instante como devemos agir e nos comportar.
Haverá segundo Foucault sempre uma multiplicidade de discursos, fazendo com que a sociedade entre em choque. Não há uma coesão social, havendo sempre conflitos de ideias, de poderes e hierarquias. Segundo Foucault o mundo é desorganizado e nenhum grande discurso predomina na sociedade.

Continue navegando