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UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 1 ELT313 – LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA I ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO NO 5: TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - BJT Objetivos: ? Testar o transistor com multímetro digital. ? Utilizar o transistor como controlador con- tínuo e chaveado e como amplificador. ? Levantar a curva característica e a reta de carga. ? Analisar os circuitos de polarização 5.1 - TESTE DE TRANSISTOR BIPOLAR ? Testar as junções dos transistores NPN e PNP. Emissor Coletor Base N NP 2N3904 E B C 2N3904 (NPN) direto reverso emissor B-E coletor B-C C-E hFE ** Emissor Coletor Base N PP 2N3906 E B C 2N3906 (PNP) direto reverso emissor B-E coletor B-C C-E hFE ** 5.2 - MODO DE OPERAÇÃO CONTÍNUO O circuito apresentado na Figura 2 é utili- zado para controlar a potência na carga constituída pelo resistor Rc e pelo diodo e- missor de luz LED. O LED foi utilizado para podermos visualizar o controle da potência. VCC VD VCVB Vi GND/GF GND/OSC +15V 2N3904 LED CH2 CH1 Rc 1k Rb 100k Figura 2- Amplificador transistorizado. ? Montar o circuito apresentado na Figura 2 em um Proto Board. ? Ajustar o gerador de funções GF para ge- rar onda quadrada em 1kHz, OFF SET ajustável e amplitude ZERO (ou quase). Desta forma estaremos utilizando o gera- dor de funções como uma fonte de ten- são contínua ajustável. ? Ligar o osciloscópio conforme indicado na Figura 2 e com os ajustes conforme indicado no oscilograma da Figura 3. ? Ligar a fonte Vcc (pre-ajustado em 15V). ? Variar o OFF SET do gerador de funções de forma que Vi (CH1) varie entre -5V e +10V. Observe que a luz emitida pelo LED au- menta quando aumentamos Vi. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 2 ? Ajuste Vi para um valor abaixo de zero (entre 0 e -5V). O transistor está na regi- ão de CORTE e o LED estará totalmente apagado. A tensão no coletor do transis- tor é 13V devido à queda de tensão de 2V provocada pelo LED. ? Ajuste Vi para +10V. Observe que a ten- são no transistor é aproximadamente ze- ro. O transistor está saturado e o LED es- tará com emissão máxima. Provavelmen- te esta condição foi atingida com Vi me- nor que +10V. OBS. Se o transistor não entrar na região de saturação, instalar outro resistor de 100kΩ em paralelo à Rb. Considere este novo valor de RB=50kΩ. CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV 0V CH1 0V CH2 Figura 3- Oscilograma Modo Contínuo. Vi=-2V e Vc=+13V. ? Medir a tensão nos resistores para calcu- lar o valor da corrente: IC=VRc/RC IB=VRb/RB ? Calcular o ganho de corrente deste tran- sistor hFE = IC / IB ? Ajuste Vi até que a tensão no transistor fique em 6,5V (VC=6,5V). O LED estará brilhando com intensidade menor. ? Calcular e completar a Tabela 1. Tabela 1 Medido corte sat VCE 6,5 [V] VD VC Vi VB VRB VRC VLED Calculado IC IB PCC PQ PLED PR PO G=Po/Pi η=Po/Pcc 5.3- MODO DE OPERAÇÃO CHAVEADO Uma outra forma de controlar a potência na carga é operar o transistor como CHAVE. Quando a chave estiver aberta (transistor em corte ou off) a potência na carga será ze- ro e quando a chave estiver fechada (transis- tor saturado ou on) a potência na carga será a máxima (ou de pico). O controle da potência é feito mudando a relação entre o tempo ON e o tempo OFF. A relação entre o tempo ON e o período T=ON+OFF é denominado ciclo de trabalho ou Duty Cycle . d=TON/T Esta técnica de controle é conhecida co- mo “Modulação em Largura de Pulso” ou PWM (Pulse Width Modulation). ? Aumente a amplitude da tensão do Gera- dor de Funções gradativamente até que o transistor entre em corte e saturação. Observando VC através de CH2 do osci- loscópio, a onda quadrada terá o mínimo a- proximadamente em zero (ou Vce-sat) e má- ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 3 ximo em aproximadamente 13V (ou VCC- VLED). A potência no LED praticamente não alte- rou, porém, a potência dissipada no transis- tor caiu drasticamente, de 42,25[mW] para 1,28[mW] médio, 2,56[mW] durante 50% do tempo. CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV 0V CH1 CH2 0V Figura 4- Oscilograma Modo Chaveado d=0,5 Durante a saturação, a potência dissipada na carga é aproximadamente 192mW. Como esta potência é dissipada em apenas 50% do tempo (d=0.5), a potência média na carga será aproximadamente 95mW. Ligeiramente menor que a potência fornecida pela fonte Vcc (Pcc=96mW) O cálculo da potência para forma de onda pulsada é mais complicado. No resistor a po- tência é proporcional ao quadrado do valor eficaz da corrente, enquanto que na fonte contínua Vcc e no LED (se considerarmos queda de tensão constante) a potência é proporcional ao valor médio da corrente. )( 2 )( *)( *)( avC RMSC IVccVccP IRcRcP = = Para medir corretamente o valor eficaz de tensão ou corrente não senoidal necessita- remos de um multímetro True RMS. 22 acdcRMS VVV += Controle no modo chaveado Alterando o ciclo de trabalho, alteramos a potência média dissipada pela carga. )(*)( picoPdavP = Os valores de potência podem ser calcu- lados com os resultados encontrados na condição SATURADO e em função do ciclo de trabalho. ? Ajuste o DUTY do gerador de funções. Consulte o manual de operações do ge- rador de funções. Ajuste o ciclo de traba- lho para 0.2 (baixa potência) e depois pa- ra 0.8 (alta potência). CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.2mSEC/DIV 0V 0V Figura 5- Oscilograma Modo Chaveado d=0,2 Tabela 2- Controle Chaveado PWM Valores Médios (Av) d 0,2 0,5 0,8 Ic (av) Ib (av) mA µA PCC (av) P(Rc) (av) P(LED)(av) PO(av) PQ(av) Pi(av) η mW ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 4 5.4 - AMPLIFICADOR Outra grande aplicação do transistor é como amplificador. Um amplificador linear aumenta a ampli- tude de tensão e corrente sem provocar dis- torção. Para que o transistor opere como amplifi- cador é necessário que o mesmo opere na “região ativa”, ou seja, em um ponto entre o “corte” e a “saturação”. Isto significa que o transistor deve ser “polarizado” antes que o sinal a ser amplificado seja aplicado no tran- sistor. ? Mude a forma de onda do gerador de funções para SENO e ajuste o OFF SET até que a tensão no coletor seja aproxi- madamente Vc=6,5V. Ajuste a amplitude em 5vpp e verifique que a tensão de saí- da, Vc, é uma senoidal maior e com fase invertida. ? Para obter maior amplificação, instale um resistor de 10[kΩ] em paralelo a Rb e di- minua o OFF SET e AMPLITUDE de Vi. ? Desloque o “ponto de operação quiescen- te” do transistor atuando no OFF SET do gerador de funções. CH1:5V/DIV CH2:5V/DIV H:0.5mSEC/DIV 0V SENO 1kHz 5Vpp 6Vdc 0V Figura 6 - Amplificador Observe que o sinal de saída ficará dis- torcido se o transistor não for polarizado a- dequadamente, ou seja, se ficar polarizado próximo do corte e próximo da saturação. CH1: V/DIV CH2: V/DIV H: SEC/DIV 0V SENO 1kHz 5Vpp 2.5Vdc 0V corte CH1: V/DIV CH2: V/DIV H:SEC/DIV 0V SENO 1kHz 5Vpp 10Vdc 0V saturação Figura 7- Amplificador. a) Próximo do corte b) Próximo da saturação ? Responda: Em qual faixa de VCE o transis- tor opera como amplificador? ? Responda: Em qual ponto de operação quiescente VCEQ este amplificador permite a máxima amplitude sem ceifamento? ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 5 5.5 - RETA DE CARGA Um circuito transistorizado deve ser anali- sado pelo lado da potência (circuito do cole- tor) e pelo lado da polarização (circuito da base). Analisando o circuito do coletor observa- mos um circuito Thevenin. Na saída deste circuito Thevenin está o transistor (VCE) con- duzindo uma corrente (IC). VTh=Vcc Rth=Rc. A reta de carga é definida pela tensão e resistência Thevenin, VTh e RTh. No circuito apresentado na Figura 8 po- demos equacionar: Vcc=Vce + Rc.Ic ou Ic= (Vcc –Vce) / Rc que é a equação de uma reta cuja inclinação é definida pela resistência Rc. Dois pontos desta reta são: Vce=Vcc para Ic=0 e Ic=Vcc/Rc para Vce=0, ou (15V, 0mA) e (0V, 15mA) VCC VBB VB VC RC 1k RB 100k 15V mA IC Figura 8 - Circuito Ajustando a corrente de polarização, cor- rente na Base do transistor, o ponto de ope- ração do transistor (Vce, Ic) deslocará sobre a reta de carga, desde o corte até a satura- ção. A Figura 9 apresenta o gráfico da reta de carga e o gráfico do balanço de potência. Sobrepondo a curva característica do transistor, a curva Ic vs. Vce, e a reta de car- ga conseguimos determinar o comportamen- to do circuito e o “ponto de operação” do transistor. 5 10 15V 5m 10m 15mA Ic Vce 5 10 15V 100m 200m 300 mW Pcc Po Pd Vce Figura 9 - Reta de carga e Balanço de potên- cia Medições Observe no circuito da Figura 8 que ne- cessitamos de duas fontes positivas inde- pendentes. Podemos utilizar o gerador de funções com ajuste de nível CC (off set) co- mo VBB ou utilizar um potenciômetro com mostra o circuito da Figura 10. Para evitar a utilização do multímetro na escala amperimétrica mediremos apenas o potencial em 4 pontos do circuito, todos em relação à LINHA de TERRA. Os demais va- lores (correntes, potência e ganho) serão calculados. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 6 Figura 10 – Circuito alternativo ? Ajuste Vbb entre -10 e +10V. ? Medir VB e VC e calcular os demais valo- res. Preencha a tabela 3. OBS. Se o transistor não entrar na região de saturação, instalar outro resistor de 100kΩ em paralelo à Rb. Considerar este novo va- lor Rb=50kΩ no cálculo de IB. Tabela 3 - Reta de Carga RB= VBB VB VC VCE IC IB hFE -10 -8 -7 -6 -4 -2 -1 0,2 1 2 4 6 8 10 12 14 ? Qual a máxima tensão reversa na junção do emissor? BVBE ? Desenhar a reta de carga no gráfico da Figura 11 e a curva hFE x IC no gráfico da Figura 12. Figura 11- Reta de carga Figura 12- hFE x IC ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 7 5.6 - CURVA CARACTERÍSTICA - IC x VCE Para obter a curva do coletor é necessário manter a corrente na Base (IB) constante, variar a tensão entre Coletor e Emissor (VCE) e medir a corrente no coletor (IC), como mostra a Figura 13. Observe que necessitamos de duas fontes de alimentação CC positiva ajustável. Podemos utilizar o gerador de funções com ajuste de OFF SET como VBB. VCC VBB VB VC RC 1k RB 100k 15V mA IC Figura 13 – Circuito para obtenção das cur- vas do coletor. Figura 14 – Curva característica do coletor – Rc fixo e Vcc variável. Para manter Ib constante, imune à varia- ção de VBE, que pode variar entre 0,6 e 0,8V, recomendamos trabalhar com maior valor de VBB possível. Uma corrente de 100uA produ- zida por uma fonte de 10,7V associada a uma resistência de 100 kΩ é mais estável do que 100uA produzida por uma fonte de 1,7V e resistência de 10kΩ. Na ausência de uma fonte DC ajustável, recomendamos o circuito apresentado na Figura 15. VCC VB VC RC1 1k RB 150k 300k 750k 15V IC RC2 10k VBB=VCC Figura 15 – Circuito alternativo para obtenção das curvas do coletor. Figura 16 – Curva característica do coletor – Vcc fixo e Rc variável. Reta de carga ajustá- vel. Na ausência de um segundo multímetro, utilizado com amperímetro, meça a tensão no resistor Rc e calcule o valor da corrente IC = V(RC) / RC IB = V(RB) / RB ? Ajustar IB atuando no Off Set do gerador de funções que deve estar com amplitude zerada (ou mínima). Medir a tensão em RB. ? Ajustar VCE atuando em VCC. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 8 ? Medir ou calcular IC. ? Preencher a Tabela 4. OBS. Concentrar as medições no cotovelo da curva e espaçar as medições na região de operação (IC constante). Tabela 4 IB 20uA 50uA 100uA VCE IC IC IC 0 0 0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 [V] [mA] ? Desenhar a curva Ic= f(Vce) num gráfico 15x15cm. Figura 17 – Curva característica do coletor. Usando osciloscópio Podemos observar a curva característica de um transistor através do osciloscópio o- perando no modo X-Y como mostra a Figura 18. BR = 300k GND/GF Isolado CH1 CH2(-) GND OSC 1k Figura 18- Circuito para observação da curva IC x VCE através do osciloscópio. ? Isolar o GND do gerador de funções ? Ajuste o gerador de sinais para uma onda triangular com 10 VPP e nível DC de 5 V (use o offset DC do gerador de sinais) e conecte o osciloscópio como indicado. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 9 5.7 CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO OBJETIVOS O objetivo desta aula é verificar a estabili- dade do ponto de operação de vários circui- tos de polarização do transistor bipolar. A estabilidade do ponto de operação pode ser verificada variando-se a temperatura do transistor ou trocando o transistor. Neste ensaio verificaremos a estabilidade do circui- to comparando o resultado de medição de outras equipes. Os circuitos foram projetados para que apresentassem o ponto de operação mais próximo um do outro. CCQCE VkV ≅)( )( )1()( EC CC QC RR V kI +−≅ 10 << k CÁLCULOS PRELIMINARES ? Calcular o ponto de operação do transis- tor de cada circuito considerando hFE=100 e 300 e indicar o circuito mais estável. Tabela 5 hFE=100 hFE=300 circuito VCE IC VCE IC 1 2 3 4 5 ENSAIO Neste ensaio evitaremos, sempre que possível, a utilização da escala amperimétrica do multímetro. As correntes serão calculadas através da diferença de potencial em uma resistência. ? Medir VCC, VC, VE e VB e calcular os demais valores. 1- POLARIZAÇÃO FIXA DA BASE VCC VB VC RC 1kRB 300k 15V 200 Circuito 1- Polarização fixa. VCC VC VE VB VCE ICIB hFE VCE=VC-VE IC=(VCC-VC)/RC IB=(VCC-VB)/RB hFE=IC/IB IC-SAT=15/1k2=12.5mA BB BE FEC B V -VI = h R = Este circuito de polarização é o mais sim- ples de todos, porém o menos estável. Ob- serve a grande variação do ponto de opera- ção. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 10 2 - POLARIZAÇÃO COM REALIMENTAÇÃO DE TENSÃO DO EMISSOR VCC 15V VB VC RC 1k RB 300k RE 200 VE Circuito 2 - Polarização estável do emissor. VCC VC VE VB VCE IC IB hFE VCE=VC-VE IC=(VCC-VC)/RC IB=(VCC-VB)/RB hFE=IC/IB B E BECC C R R FE V -VI = h + Este circuito é mais estável que o anterior. Quanto maior for a resistência RE melhor se- rá a estabilidade do ponto de operação. A melhoria da estabilidade do ponto de operação não foi expressiva devido ao baixo valor de RE. Faça uma análise para RE=1kΩ. 3- POLARIZAÇÃO COM REALIMENTAÇÃO DE TENSÃO DO COLETOR. VCC 15V VB VC RC 1k RB 150k RE 200 VE Circuito 3- Polarização com realimentação de tensão. VCC VC VE VB VCE IC IB hFE VCE=VC-VE IC=(VCC-VC)/RC - IB IB=(VC-VB)/RB hFE=IC/IB B C E BECC C R (R R ) FE V -VI = h + + Este circuito apresenta boa estabilidade do ponto de operação devido à realimenta- ção negativa proporcionada pela resistência Rb entre o coletor e a base do transistor. Num amplificador esta realimentação ne- gativa deverá ser bloqueada para corrente alternada através de um desacoplamento. ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 11 4- POLARIZAÇÃO POR DIVISOR DE TENSÃO E REALIMENTAÇÃO DE TENSÃO DO EMISSOR VCC 15V VB VC RC 1k RB1 10k RE 200 VE RB2 2k Circuito 4- Polarização por divisor de tensão. VCC VC VE VB VCE IC IB hFE VCE=VC-VE IC=(VCC-VC)/RC IB=((VCC -VB)/RB1)-(VB/RB2) *** hFE=IC/IB IC(Q)= ***Este resultado é muito impreciso. Uma imprecisão de 5% nos resistores RB1 e RB2 provocará um erro de aproximadamente 30µA na avaliação de IB, cujo valor deve es- tar entre 50 e 150µA. Ou seja, um erro de 5% na resistência poderá provocar um erro de 50% na estimativa de IB. Nos circuitos an- teriores a imprecisão de 5% nestes resisto- res provoca um erro de 5% na avaliação de IB. Estamos na situação onde devemos utili- zar o multímetro na escala amperimétrica. 5- CIRCUITO DE POLARIZAÇÃO DO EMISSOR VCC VB VC RC 1k RB 10k 15V RE 2k 15V VEE VE Circuito 5- Polarização do Emissor VCC VC VE VB VCE IC IB hFE VCE=VC-VE IC=(VCC-VC)/RC IB= -VB/RB IE=IC+IB hFE=IC/IB IC_sat= 30V/(1k+2k)= 10mA IC(Q)= ELT313 - Eletrônica Analógica I Engenharia Elétrica Laboratório No 5 UNIFEI - IEE/DON Kazuo Nakasshima & Egon Luiz Muller 12 6 - CIRCUITO EQUIVALENTE Os circuitos 1, 2, 4 e 5 apresentam o mes- mo circuito equivalente. VCC VB VC RC RB RE VE VBB Circuito Equivalente. B E BB BE C R R FE V -VI = h + No circuito 1, VBB=VCC, RE=0 RC=1,2k No circuito 2, VBB=VCC, RE=200 RC=1k. No circuto 4, VBB=(RB2/(RB1+RB2))VCC RB=RB1//RB2 RE=200 RC=1k No circuto 5, VCC=30V VBB= -VEE RE=2k RC=1k A estabilidade do ponto de operação é in- versamente proporcional à relação entre os resistores RB e RE, ou seja, quanto menor a relação RB /RE maior a estabilidade. No circuito 4, para diminuir a resistência RB foi necessário diminuir VBB através do di- visor resistivo RB1 e RB2. No circuito 5 a resistência RE foi aumen- tada mas para isso foi necessário adicionar uma fonte VEE. Quanto maior RE maior será VEE. O circuito 4 com VCC=30V, RB1= RB2=20k e RE=2k tem desempenho semelhante ao circuito 5. ? Anotar os resultados das demais banca- das. ? Verificar os resultados e comparar com os da Tabela 1. Tabela 7 circuito 1 2 3 4 5 B1 VCE IC B2 VCE IC B3 VCE IC B4 VCE IC B5 VCE IC B6 VCE IC ? Responda: qual circuito apresenta melhor estabilidade do ponto de operação? Itajubá, MG,fevereiro de 2005
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