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2 EGN 008 Apostila ADMAT

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1 
 
 
 
 2 
EGN008 – GESTÃO DE ESTOQUES 
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - PROFESSOR JOSÉ DE SOUZA HERDY 
CSA - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS 
SUMÁRIO 
 
7 CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES (MÉTODO ABC: PRINCÍPIO DE PARETO) 3 
7.2 EXEMPLO DE CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO ................................................ 5 
7.3 Aplicação Prática do Método ABC ........................................................................ 7 
8 PREVISÃO DE ESTOQUES ........................................................................................ 8 
8.1 CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA ............................................................... 8 
8.2 TÉCNICAS DE PREVISÃO DE CONSUMO .................................................... 11 
8.3 MÉTODO DO ÚLTIMO PERÍODO (MUP) ....................................................... 11 
8.4 MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL SIMPLES (MMS) .......................................... 11 
8.5 MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL PONDERADA (MMP) .................................. 12 
9 LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS ....................................................................... 13 
9.1 CUSTOS RELACIONADOS AOS ESTOQUES ................................................ 13 
9.2 BASE PARA O LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS ................................. 14 
9.3 CÁLCULO DO LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS ...................................... 14 
10 CÁLCULOS E TERMINOLOGIA NA GESTÃO DE ESTOQUES ........................ 15 
10.1 CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM): .......................................................... 15 
10.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES) FÓRMULA SIMPLES COM GRAU DE 
ATENDIMENTO (K) ................................................................................................ 16 
10.2.1 GRAU DE ATENDIMENTO ......................................................................... 16 
10.3 TEMPO DE RESSUPRIMENTO (TR) .............................................................. 16 
10.4 PONTO DE RESSUPRIMENTO (PR) .............................................................. 17 
10.5 QUANTIDADE DE RESSUPRIMENTO (QR) ................................................ 17 
10.6. INTERVALO DE RESSUPRIMENTO (IR) .................................................... 17 
10.7 ESTOQUE MÉDIO (EM) .................................................................................. 18 
10.8 NÍVEL OPERACIONAL (NO) ......................................................................... 18 
10.9 RUPTURA DE ESTOQUE ................................................................................ 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21 
 
 3 
7 CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES (MÉTODO ABC: PRINCÍPIO DE 
PARETO) 
 
Uma ferramenta muito utilizada na gestão de estoques é a chamada 
análise ABC. 
Esse método, bastante empregado na linguagem corrente da 
gestão dos estoques, é um instrumento de planejamento que permite ao 
agente orientar seus esforços em direção ao resultados mais 
significativos para sua organização. 
É baseado nas conclusões de Pareto que, ao estudar a distribuição 
ente a população do sistema econômico em que vivia, estabeleceu um 
princípio, segundo o qual, o maior segmento da renda nacional concentrava-se 
em uma pequena parcela da população, enquanto a maioria desta absorvia a 
menor parte da mesma renda. 
Nas últimas décadas, a partir dos esforços iniciais da General 
Electric americana, o princípio de Pareto tem sido adaptado ao universo de 
materiais, particularmente à gerência de estoques, com o nome de 
classificação ABC. 
O fundamento do método é aplicável a muitas situações onde seja 
possível estabelecer prioridades: uma tarefa a cumprir é mais importante que a 
outra, uma obrigação é mais significativa que a outra, de modo que a soma de 
algumas partes dessas tarefas ou obrigações de importância elevada 
representam, provavelmente, uma grande parcela das obrigações totais. 
Pode-se fazer uma classificação ABC por peso, por volume, por 
tempo de reposição, por valor de demanda, por inventário, por custo 
unitário, por aquisições realizadas e, assim por diante. 
Consideremos o método ABC aplicado aos estoques. Neste caso, 
podemos afirmar que, na maior parte das organizações, os estoques 
apresentam, em média, a seguinte distribuição em termos de quantidade e 
valor: 
 
 
 
 4 
Na Classe A, estão os itens 
de valor elevado e que requerem 
maior cuidado, na Classe B, estão 
os itens de valor intermediário, já 
na Classe C, ficam os itens de 
menor valor. Dessa forma 
podemos associar o estoque da 
seguinte maneira: Classe A - 
controle rigoroso Classe B - 
controle moderado e Classe C - 
controle simples. 
A estratificação 
apresentada poderá variar de 
empresa para empresa. Porém, o 
que desejamos deixar bem claro é 
a existência, em qualquer 
organização, dos três extratos 
(ABC) com suas características de 
distribuição "quantidade x valor" 
claramente definidas. 
 
7.1 CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO 
Podemos inferir que uma pequena economia obtida em relação aos 
materiais da classe A deverá ser mais significativa que uma grande redução de 
custos em materiais da classe C. 
 Desta forma, as decisões do gerente de estoques deverão, 
sempre que possível, ser dirigidas para os benefícios decorrentes da boa 
gestão para os materiais da classe principal. 
 A obtenção da curva ABC para estoques poderá ser feita a partir 
de dois fatos geradores: inventário dos materiais existentes ou previsão de 
demanda para determinado exercício. 
 Nos dois casos, a metodologia ser utilizada deverá ser a mesma, 
conforme o seguinte roteiro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
•A partir do inventário físico ou da previsão da demanda, multiplicamos a
quantidade de cada item por seus custo unitário e obtemos o valor da
existência ou do consumo provável. Este processo poderá eventualmente ser
empregado para grupos de materiais em vez de itens, na medida em que
aqueles representem materiais com grande afinidade de consumo e valor, e o
relacionamento item a item se torne repetitivo e oneroso. No entanto, o
procedimento usual é voltado para o levantamento por item de material.
Relação dos itens
•Com os dados da relação colocadas em ordem decrescente de valor,
elaboramos uma tabela que fornecerá os percentuais de itens e de valores
correspondentes para a obtenção da curva.
Tabulação
 5 
 
 
 
 
7.2 EXEMPLO DE CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO 
 
Na realidade, não há uma regra única e definitiva para se conseguir 
a melhor separação de classes. O importante é não esquecer que materiais 
sujeitos a estoque distribuem-se nitidamente quanto à relação item x valor de 
consumo, em parcelas (A,B e C) com características muito peculiares. Convém 
ao gerente explorara todas as possibilidades dessa estratificação, para 
aumentar a razão custo x benefício em sua empresa. 
Exemplo: Dados os seguintes itens; calcule a classificação ABC. 
 
•Os pares de dados referentes à percentagem acumulada em quantidade de
itens e valores são plotados um a um, ou em intervalos representativos da
curva formada.
Elaboração da Curva ABC
•Será feita com base no princípio de que a classe A deverá abranger o menor
número de itens correspondente ao maior valor possível. A relação média de
10 por cento de itens para 70 por cento em valor é apenas um ponto de
referência, pois caberá ao gerente de estoques definir os intervalos de sua
conveniência. De um modo geral, podemos identificar na curva ABC dois
pontos de inflexão bem nítidos, que deverão corresponder aos limites de A
para B e de B para C.
Separação em Classes A-B-C
Item Código Custo Und CMM Custo x CMM Classe % Posição Categoria
1 123 5,00R$ 630 3.150,00R$ 1,16% 10 C
2 456 26,00R$ 986 25.636,00R$9,48% 5 A
3 789 83,00R$ 621 51.543,00R$ 19,06% 2 A
4 1122 58,00R$ 217 12.586,00R$ 4,65% 8 B
5 1455 98,00R$ 413 40.474,00R$ 14,96% 3 A
6 1788 55,00R$ 309 16.995,00R$ 6,28% 6 B
7 2121 10,00R$ 848 8.480,00R$ 3,14% 9 C
8 2454 69,00R$ 528 36.432,00R$ 13,47% 4 A
9 2787 47,00R$ 361 16.967,00R$ 6,27% 7 B
10 3120 62,00R$ 939 58.218,00R$ 21,52% 1 A
270.481,00R$ 100,00%
Classificação ABC pelo Custo de Estoque
Totais
 6 
O Cálculo e a montagem são bem Simples e obedecem 5 etapas: 
1. Multiplicar o Custo unitário pelo CMM; 
2. Dividir cada valor de Custo x CMM pelo valor total do custo x CMM e 
multiplicar por 100 para encontrar o valor percentual; 
3. Colocar os valores percentuais em sequência decrescente de 
representatividade (1 é o maior valor e 10 o menor valor percentual); 
4. Calcular o Acumulativo percentual para efetuar o corte das categorias. 
5. Classificar os itens. 
 
Por fim o resultado deverá será esse: 
 
 
A título de ilustração, consideremos o método do prof. Wilson 
Nogueira Rodrigues , que estudou um processo gráfico para a determinação 
dos pontos de separação entre as classes A, B e C. A justificativa apresentada 
para a adoção de tal método é que, em um estoque de muitos itens, as 
percentagens estão tão próximas umas das outras que se torna difícil, sem 
incorrer em boa margem de erro, a separação das classes. 
1. O processo gráfico do Prof. Wilson Nogueira, ilustrado a seguir, tem por 
base o seguinte roteiro: 
2. Traçado de dois eixos de coordenadas com escalas iguais 
representando as percentagens acumuladas em itens e valores. 
3. Traçado da curva das percentagens acumuladas. 
4. União por uma reta dos pontos inicial e final da curva (O e Z). 
5. Traçado de uma tangente à curva, paralela à reta OZ, obtendo-se então 
dois pontos X e Y. 
6. Traçado das bissetrizes dos ângulos OXY e XYZ. 
7. Onde as bissetrizes cortarem a curva, estarão os pontos de separação 
das classes A, B e C. 
 
Código Classificação Posição Acumulativo Categoria
3120 21,52% 1 21,52% A
789 19,06% 2 40,58% A
1455 14,96% 3 55,54% A
2454 13,47% 4 69,01% A
456 9,48% 5 78,49% A
1788 6,28% 6 84,77% B
2787 6,27% 7 91,05% B
1122 4,65% 8 95,70% B
2121 3,14% 9 98,84% C
123 1,16% 10 100,00% C
 7 
7.3 Aplicação Prática do Método ABC 
 
CLASSE 
A B C 
Atividade 
Análise do 
comportament
o da demanda 
e do tempo de 
ressuprimento 
Alta frequência 
 
Ex: Bimestral 
Média Frequência 
 
Ex: Semestral 
Baixa frequência 
 
Ex: Anual 
Determinação 
dos estoques 
de Segurança 
Cálculo rigoroso 
com estudos 
sobre o custo de 
falta 
Cálculo flexível 
com boa margem 
de segurança 
Cálculo bastante 
generoso com 
grande margem 
de segurança 
Sistemas de 
controle de 
estoques 
Revisões 
periódicas 
Quantidades fixas 
Duas gavetas ou 
duas caixas 
Rotação dos 
Estoques 
Elevado 
coeficiente de 
rotação (para as 
características da 
empresa) 
Médio coeficiente 
de rotação 
Baixo coeficiente 
de rotação 
Inventário 
Fìsico* 
Alta frequência 
Ex: Trimestral 
Média frequência 
Ex: Semestral 
Baixa frequência 
Ex: anual 
Frequência 
anual de 
ressuprimentos 
Elevada Média 
Baixa, de 
preferência única 
Cadastro de 
Fornecedores 
Pesquisa 
sistemática para 
a seleção de 
novas fontes. 
Acompanhament
o rigoroso da 
evolução dos 
preços 
Menor rotação de 
fornecedores. 
Acompanhament
o menos rigoroso 
da evolução dos 
preços 
Baixa rotação de 
fornecedores. 
Baixo nível de 
acompanhament
o dos preços 
Análise de 
Valor 
Primeira 
prioridade para 
desenvolvimento 
dos estudos 
Segunda 
prioridade 
Terceira 
prioridade 
 
* Uma alternativa válida é o emprego da classificação ABC por custo unitário, e 
não por valor de demanda. 
 
 
Vá além da sala de aula... Para ver mais exemplos e 
aprofundar-se no cálculo acesse: 
http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=1
1&canallocal=41&canalsub2=132&id=180 
 
 8 
 
 
8 PREVISÃO DE ESTOQUES 
 
Na previsão para estoques, a previsão de consumo ou demanda 
estabelece estimativas futuras dos produtos/serviços comercializados pela 
empresa. Estabelece, quais produtos, quanto desses produtos e quando serão 
comprados pelos clientes. 
 
A previsão possui três características básicas: 
1. É o ponto de partida de todo o planejamento empresarial; 
2. Não é uma meta de vendas; 
3. Sua precisão deve ser compatível com o custo de obtê-la. 
 
 
8.1 CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA 
 
A dificuldade em estabelecer os níveis de estoque se dá pelos critérios 
de incerteza a cerca da demanda (procura/necessidade) dos clientes. Para 
melhor compreender esse conceito é necessário considerar os seguintes tipos 
de demanda: 
 
 
 
• É do conhecimento da empresa;
• Pode ser programada internamente;
• Está sob o controle imediato da empresa.
• Peças de um produto Demanda Dependente  A quantidade de 
produtos a ser montada determinará a quantidade de peçasa ser 
produzida.
Demanda dependente 
• Totalmente desconhecida da empresa;
• Depende das condições de mercado;
• Fora do controle imediato da empresa.
• Produto  Demanda independente Mercado consumidor
Demanda Independente
 9 
Outra Classificação da Demanda pode ser atribuída de acordo com a 
evolução do consumo: 
a) Quanto à Evolução de Consumo Constante (ECC): também 
conhecida como demanda regular, neste tipo notamos que o volume de 
consumo permanece constante, sem alterações significativas. Ex.: empresas 
que mantêm suas vendas estáveis, seja lá qual for seu produto, mercado ou 
concorrentes. 
 
 
Figura 1 – Demanda Regular 
 
 
b) Quanto à Evolução de Consumo Sazonal (ECS): também conhecida como 
demanda cíclica, neste tipo o volume de consumo passa por oscilações 
regulares no decorrer de certos períodos ou do ano, sendo influenciado por 
fatores culturais e ambientais, com desvios de demanda superiores/inferiores a 
30% de valores médios é o caso de: sorvetes, enfeites de natal, ovos de 
páscoa etc. 
 
 
Figura 2 – Demanda Sazonal 
 
 10 
c) Quanto à Evolução do Consumo Irregular: Este tipo caracteriza-se pela 
difícil projeção de vendas, principalmente quando o comportamento da série 
está combinado com tempos de ressuprimento muito longos ou pouco flexíveis. 
 
 
Mas adiante abordaremos conceitos de previsão de estoques e projeção 
de demanda adequada a diferentes modelos. 
Para se decidir quais serão as dimensões e a distribuição no tempo da 
demanda dos produtos/serviços, é necessário se obter informações básicas de 
duas categorias: quantitativas e qualitativas 
 
• Influência da propaganda.
• Evolução das vendas no tempo.
• Variáveis cuja evolução e explicação estão ligadas diretamente 
às vendas. Exemplo: criação de novas áreas ou 
produtos/serviços;
• Variáveis de fácil previsão, relativamente ligadas às vendas 
(população, renda, faixa etária, etc);
• Variações decorrentes de modismos.
• Variações decorrentes de situações econômicas.
• Crescimento populacional.
• Eventos
a) Quantitativas
• Opinião dos gerentes;
• Opinião dos vendedores;
• Opinião dos compradores;
• Opinião da produção;
• Pesquisa de mercado.
b) Qualitativas
 11 
8.2 TÉCNICAS DE PREVISÃO DE CONSUMO 
A Previsão de Estoques é o ponto de partida, a base da administração 
de materiais e utiliza técnicas baseadas em: 
a) Projeção: são aquelas que o futuro será repetição do passado ou as 
vendas evoluirão no tempo, possui a natureza essencialmente quantitativa; 
b) Explicação: procura-se explicar as vendas do passadomediante de 
leis que relacionem as mesmas com outras variáveis cuja evolução é 
conhecida ou previsível. São aplicações de técnicas de regressão e correlação; 
c) Predileção: é o estabelecimento da evolução das vendas futuras 
através de funcionários experientes e conhecedores de fatores de influência 
nas vendas e no mercado. 
 
8.3 MÉTODO DO ÚLTIMO PERÍODO (MUP) 
 É o mais simples, sem fundamento matemático, utiliza como 
previsão para o próximo período o valor real do período anterior. 
Ex: Uma empresa, registrou nesse ano o seguinte histórico de vendas 
do produto X: 
 
De acordo com o método MUP calcular a previsão de demanda para 
Maio. 
Para Maio (MUP)= o último período foi Abril, 105 unidades portanto, a 
previsão para agosto será de 105 unidades. 
Este método é muito precário, pois não utiliza nenhum tipo de 
informação externa, de sazonalidade. Infelizmente muitas empresas adotam-no 
pela simplicidade ou mesmo pela falta de conhecimentos por parte dos 
responsáveis pelos estoques. 
 
8.4 MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL SIMPLES (MMS) 
 A previsão do próximo período é obtida por meio de cálculo da 
média aritmética do consumo dos períodos anteriores. Como resultado desse 
modelo, teremos valores menores que os ocorridos, caso o consumo tenha 
tendências crescente, e maiores se o consumo tiver tendências decrescentes, 
nos últimos períodos. Por isso este método também não é muito confiável, pois 
desconsidera tendências de demanda real. 
Exemplo: Usando os mesmos valores do exemplo anterior temos: 
P (MMS)= (C1+C2+C3+...............+ Cn) 
 n 
P(MMM)= 106 + 91 + 91 + 105 = 98,25 ou 99 unidades 
 4 
Mês Jan Fev Mar Abr
Quantidade 106 91 91 105
 12 
8.5 MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL PONDERADA (MMP) 
 A previsão é dada através de ponderação dada a cada período, 
de acordo com a sensibilidade do administrador, obedecendo algumas regras: 
1ª O período mais próximo recebe peso de maior ponderação e para os 
outros haverá uma redução gradativa para os mais distantes. 
2ª O período mais antigo recebe peso de menor ponderação. 
3ª A soma das ponderações deve ser sempre 100%. 
 Este modelo elimina em parte algumas precariedades dos 
modelos anteriores, mas mesmo assim como está sujeito ao arbitramento dos 
percentuais pelo administrador, uma análise mal feita resultará numa previsão 
equivocada, ocasionando muitos prejuízos. 
P(MMP)= (C1xP1) + (C2xP2) + (C3xP3)+ ........+(CnxPn) 
Para o exemplo em questão daremos as ponderações para cada 
período, conforme o enunciado (regra): 
 
P(MMP)= (106 x 0,05) + (91 x 0,15) + (91 x 0,30) + (105 x 0,5) 
P(MMP)= 5,3 + 13,65 + 27,3 + 52,5 = 98,75 ou 99 unidades 
Onde 
P(MMP)= Previsão próximo período através do método da média 
ponderada. 
C1,C2,C3,Cn= Consumo nos períodos anteriores 
P1,P2,P3,Pn = Ponderação dada a cada período 
Obs.: Reforçando o enunciado anterior, as ponderações são 
fundamentadas de acordo com influência do mercado. A soma deverá ser 
100% sendo o maior valor para o ultimo período (o anterior ao que será 
calculado), para o período mais recente (40% a 60%) e para o último (5%). 
 
Vá além da sala de aula... Existem ainda modelos mais 
apurados de cálculo que poderão ser vistos com mais 
detalhes em: 
http://www.logisticadescomplicada.com/controle-de-
estoques-logistica-e-previsao-de-demanda/ 
 
 
Mês Quant Peso
Jan 106 5%
Fev 91 15%
Mar 91 30%
Abr 105 50%
100%Totais
 13 
9 LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS 
Um dos principais desafios do Gestor de Estoques é o de dimensionar 
corretamente os níveis de quantidade para o atendimento das necessidades 
dos clientes dentro de períodos de tempo. Boa parte dos esforços desse 
trabalho de planejamento está ligada à programação das aquisições de itens 
que serão realizadas. 
Uma ferramenta de grande valia nesse momento é o cálculo do Lote 
Econômico de Compras (LEC). 
Podemos definir o Lote Econômico de Compras (LEC) como a 
quantidade a ser adquirida de um item que vai minimizar os custos de 
estocagem e de aquisição. 
 
9.1 CUSTOS RELACIONADOS AOS ESTOQUES 
 
1. Custos proporcionais aos estoques: São os custos que crescem com 
o aumento do estoque médio. Por exemplo: 
 Quanto maior o estoque, maior o capital investido. 
 Quanto maior o estoque, maior a área necessária, maior o 
aluguel. 
 Quanto maior o estoque, maior o número de pessoas e 
equipamentos para manusear o estoque. 
 Quanto maior o estoque, maior a cobertura do seguro. 
 
2. Custos Inversamente Proporcionais aos Estoques: São os custos 
que diminuem com o aumento do estoque médio. Quanto mais vezes 
comprar (ou se preparar a fabricação), menores serão os estoques 
médios e maiores serão os custos decorrentes dos processos de 
compras (ou de preparação). As despesas que compõem o custo de 
obtenção incluem: mão de obra (emissão e processamento do pedido); 
material utilizado na confecção do pedido (papel, envelopes, selos, etc.); 
custos indiretos (telefonemas, energia, etc.) 
 
 
3. Custos Independentes: Os custos independentes são aqueles que 
independem do estoque médio mantido pela empresa, ou seja, 
independe da quantidade estocada. Também são chamados de custos 
fixos, como, por exemplo, o custo do aluguel de um galpão. Ele 
geralmente é um valor fixo, independente da quantidade estocada. É 
medido por R$/mês e é representado por CI. 
 
4. Custo Total: Se somarmos os três fatores de custo analisados até aqui, 
teremos os custos totais decorrentes da necessidade de se manter 
estoques (CT). 
 
 14 
 
9.2 BASE PARA O LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS 
 
Numa análise mais apurada dos custos de estoques temos: 
 
É possível perceber que o Lote Econômico de Compras (LEC) surge 
como o ponto de equilíbrio entre os custos, assinalando a alternativa mais 
viável de aquisição do ponto de vista econômico. Porém para que o LEC seja 
considerado, algumas suposições precisam ser atendidas: 
 A demanda considerada é conhecida e constante; 
 Não há restrições quanto ao tamanho dos lotes (os caminhões de 
transporte não tem capacidade limitada e o fornecedor pode 
suprir tudo o que desejarmos); 
 Os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e 
de pedido (por ordem de compra); 
 O lead time é constante e conhecido; 
 Não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais 
de um produto do mesmo fornecedor. 
Tais limitações fazem com que o método do Lote Econômico de 
Compras seja muito criticado por muitos especialistas, mas uma vez adequado 
a realidade de cada negócio pode configurar como uma importante ferramenta 
para a adequação dos níveis de estoques. 
 
9.3 CÁLCULO DO LOTE ECONÔMICO DE COMPRAS 
 
A fórmula para o cálculo do lote Econômico de Compras LEC é a 
seguinte:
𝑳𝑬𝑪 = √
𝟐𝑪𝑷𝑫
𝑪𝑨
 
 
 
Onde: 
Cp = Custo de Obtenção 
D = Demanda 
Ca = Custo de Armazenagem 
 15 
 
Aplicação Prática: A Esporte Fino LTDA é uma loja de roupas masculinas que 
compra em média 400 exemplares de um determinado modelo de camisas por 
ano. Cada vez que o fornecedor deste produto entrega um pedido os custos do 
processo de aquisição ficam em torno de R$ 100,00 e cada camisa 
descarregada custa para a loja R$ 30,00. O custo anual de manutenção dos 
estoques da loja para esse produto é de R$ 2,00 por camisa. Qual o LEC para 
esse produto? 
𝑳𝑬𝑪 = √
𝟐𝑪𝑷𝑫
𝑪𝑨
 
𝑳𝑬𝑪 = √
𝟐𝒙𝟏𝟎𝟎𝒙𝟒𝟎𝟎
𝟐
 
𝑳𝑬𝑪 = √
𝟖𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝟐
 
𝑳𝑬𝑪 = √𝟒𝟎. 𝟎𝟎𝟎 
𝑳𝑬𝑪 = 𝟐𝟎𝟎 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 
 
 
10 CÁLCULOS E TERMINOLOGIA NA GESTÃO DE ESTOQUES 
 
10.1 CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM): 
Equivale a média dos consumos registrados em meses anteriores de um 
determinado item. Também pode aparecercomo Demanda (D) ou receber o 
valor da previsão de demanda para o período. Mais adiante estudaremos 
cálculos mais detalhados de demanda. Para efeito de Consumo Médio Mensal 
utilizamos os registros da demanda consolidada dos últimos meses. 
CMM = (Consumo Mês 1 + Consumo Mês 2 + ... Consumo Mês N) 
Número de Meses 
Onde: 
CMM é o Consumo Médio Mensal 
Exemplo: 
CMM = (100un + 105un + 95un + 102un + 98un) 
 5 meses 
CMM =100 unidades 
 
 
 16 
10.2 ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES) FÓRMULA SIMPLES COM 
GRAU DE ATENDIMENTO (K) 
Também chamado de estoque mínimo, é a menor quantidade que deve 
existir em estoque, para manter ininterrupto o fluxo de venda e/ou consumo em 
caso de situações anormais como Atraso na entrega por parte do fornecedor, 
Falta de material no mercado, Aumento das vendas e/ou consumo na 
produção, etc. O estabelecimento de uma margem de segurança é o risco que 
a empresa está disposta a assumir com a ocorrência de falta de estoque. Além 
disso, estoque mínimo elevado pode gerar grau de imobilização financeira 
elevada e elevação dos custos ao passo que Estoque mínimo reduzido pode 
acarretar perda de vendas e paralisação da produção. 
ES = CMM x K 
Exemplo: 
CMM = 100 
GA = 60% 
ES = 100 x 0,6 = 60 un 
 
Onde: 
CMM = Consumo Médio Mensal 
K = fator de segurança proporcional 
ao grau de atendimento (GA) 
desejado para o item. 
 
10.2.1 GRAU DE ATENDIMENTO 
O Grau de atendimento está diretamente relacionado com a certeza a 
cerca da previsão de demanda. Quanto maior a certeza da previsão de 
demanda menores serão os valores para risco e o grau de atendimento. 
GA = 1- RISCO 
Exemplo: 
GA = 60% ou 0,6 
0,6 = 1 – Risco 
Risco = 1- 0,6 = 0,4 ou 40% 
Onde: 
GA = Grau de Atendimento 
Risco = a possibilidade de não 
atender a demanda. 
 
10.3 TEMPO DE RESSUPRIMENTO (TR) 
É o tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser 
reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da empresa. Este 
tempo pode ser desmembrado em três partes: - Emissão do pedido: tempo que 
leva desde a emissão do pedido de compra pela empresa até ele chegar ao 
fornecedor. - Preparação do pedido: tempo que leva o fornecedor para fabricar 
os produtos, faturamento e deixá-los em condições de transporte. - Transporte: 
tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos 
materiais encomendados. Para adequação na Fórmula é necessário realizar 
alguns ajustes: 
Fator TR = Tempo de Reposição 
Tempo do Período 
Exemplo: 
TR Dias Fator TR
1 0,03
3 0,10
5 0,17
10 0,33
15 0,50
30 1,00
Tabela de TRs
 17 
TR = 5 dias 
Tempo do Período = 1 mês 
Fator TR = 5 dias = 0,17 
 30 dias 
 
10.4 PONTO DE RESSUPRIMENTO (PR) 
Ponto de Ressuprimento (PR): Representa, em quantidade, quando um 
determinado item necessita de um novo suprimento (novo pedido). O saldo em 
estoque deverá ser suficiente até a entrada de um novo ressuprimento. 
PR = (CMM x TR) + ES. 
 
Exemplo: 
CMM = 100 un 
ES = 60 un 
TR = 5 dias 
 
 
 
PR = (100 x 0,17) + 60 
PR = 77 un 
 
Onde: 
PR = Ponto de Ressuprimento 
CMM = Consumo Médio Mensal 
TR = Tempo de Ressuprimento
 
10.5 QUANTIDADE DE RESSUPRIMENTO (QR) 
É a quantidade a ser adquirida quando o nível do estoque atingir o ponto 
de Ressuprimento. OBS: não se levando em consideração os aspectos de 
ordem financeira e variações de estoque. 
QR = CMM x IR 
 
Exemplo: 
CMM = 100 un 
IR = 1 mês 
 
 
QR = 100 x 1 
QR = 100 unidades 
 
Onde: 
QR = Quantidade de Ressuprimento 
CMM = Consumo Médio Mensal 
IR = Intervalo de Ressuprimento 
 
 
10.6. INTERVALO DE RESSUPRIMENTO (IR) 
É o tempo relacionado ao número de pedidos possíveis de serem 
efetuados e atendidos entre uma reposição e outra. 
IR = QR 
 CMM 
 
Exemplo: 
CMM = 100 um 
QR = 100 um 
 
IR = 100 
 100 
IR= 1 mês 
 
Onde: 
QR = Quantidade de Ressuprimento 
CMM = Consumo Médio Mensal 
IR = Intervalo de Ressuprimento 
 
 18 
 
10.7 ESTOQUE MÉDIO (EM) 
É a quantidade de itens em estoque que serve de balizador para outros 
cálculos e como medida de tendência para indicadores de desempenho do 
estoque. 
EM = (QR/2) + ES 
 
Exemplo: 
QR = 100 
ES = 60 
 
 
 
 
EM = (100/2) + 60 
EM = 50 + 60 
EM = 110 unidades 
 
Onde: 
QR = Quantidade de Ressuprimento 
ES = Estoque de Segurança 
EM = Estoque Médio 
10.8 NÍVEL OPERACIONAL (NO) 
É a quantidade de itens em estoque necessária para atender a demanda 
e suas possíveis oscilações. 
NO = QR + ES 
 
Exemplo: 
QR = 100un 
ES = 60 um 
 
NO = 100 + 60 
NO = 160 unidades 
 
Onde: 
QR = Quantidade de Ressuprimento 
ES = Estoque de Segurança 
 
10.9 RUPTURA DE ESTOQUE 
É caracterizado quando o estoque chega a zero e não pode atender uma 
necessidade de consumo. 
 
APLICAÇÃO PRÁTICA 
 
1) A empresa XYZ possui um determinado produto que apresentou o seguinte 
registro de demanda consolidada nos último 6 meses: 
 
 
 
O tempo de entrega pelo fornecedor desse item é de em média 5 dias, e o 
estoque de segurança que a empresa mantém equivale a 20% do consumo médio 
mensal. Com base nessas informações, qual seria o ponto de ressuprimento desse 
item? 
 
Mês Jan Fev Mar Abr
Quantidade 108 107 90 105
Demanda Consolidada do Produto 1
 19 
Resolução: 
CMM = (Consumo Mês 1 + Consumo Mês 2 + ... Consumo Mês N) 
 Número de Meses 
CMM = (108 + 107 + 90 + 105) = 102,5 ou 103 unidades. 
 4 
 
ES = CMM x K 
ES = 103 x 0,20 = 20,6 ou 21 unidades 
 
PR = (CMM x TR) + ES 
PR = (103 x 0,17) + 21 
PR = 17,51 + 21 = 38,51 ou 39 unidades. 
 
MÉTODO DAS QUANTIDADES FIXAS 
2) Determinado item de material apresenta uma consumo médio mensal de 1800 
unidades e são feitos, normalmente, 6 ressuprimeníos por ano. O estoque de 
segurança corresponde à metade da demanda durante o tempo de 
ressuprimento que é, em média, de l mês. Calcular: 
 
a) o ponto de ressuprimento 
b) a quantidade de ressuprimento 
c) o nível de ressuprimento 
d) o estoque médio, considerando um estoque de segurança igual a 600 unidades 
e) o ponto de ressuprimento considerando um estoque de segurança para l0 dias 
de consumo 
Dados: 
CMM ou D = 1800 unidades/mês 
IR = 2 meses 
TR = l mês 
ES = 0,5 (D x TR) 
 
a) ponto de ressuprimenfo (PR): 
PR = 1800 x 1 + 0,5 (1800 x 1) 
PR= 1800 + 0,5 x, 1800 
PR= 1800 + 900 
PR= 2.700 unidades 
 
b) quantidade de ressuprimento (QR): 
QR= D x IR 
QR = 1.800 x 2 
QR = 3600 unidades 
 
c) nível de ressuprimento (NR): 
NR = 1800 (1 +2) + 0,5 x (1800 x 1) 
NR= 1800 x 3 + 0,5 x 1800 
NR = 5400 + 900 
NR= 6300 unidades 
 
d) estoque médio (EM) 
EM = (QR/ 2) + ES 
EM = (3600/2) + 900 
EM = l800 + 600 
 20 
EM= 2400 unidades 
 
e) ponto de ressuprimento (PR ) PR = D x TR + ES 
PR= 1800x1 +(10x60) 
PR = 1800 + 600 
PR = 2400 unidades 
 
 
MÉTODO DAS REVISÕES PERIÓDICAS 
 
3) Determinado item de material apresenta uma consumo médio semanal (CMS) 
de 100 unidades Considerando-se que é mantido um estoque de segurança 
(ES) de 200 unidades e que o intervalo entre revisões (IR) é de 4 semanas, 
determinar: 
 
a) O Nível de Ressuprimento (NR), com base no Tempo de Ressuprimento (TR) 
médio de 2 semanas; 
b) A Quantidade de Ressuprimento (QR) na atual revisão, considerando-se que o 
Estoque Físico (EF) existente 6 de 300 unidades; 
c) O Estoque Médio (EM) ao longo de varias revisões. 
 
Dados: 
 
D = 100 unidades/semana 
ES = 200 unidades 
IR = 4 semanas 
TR = 2 semanas 
EF = 300 unidades 
 
a) Cálculo do Nível de Ressuprimento (NR): 
NR = D (TR + IR) + ES 
NR=100 x (2+4)+ 200 
NR = (100x6)+ 200 
NR = 600 + 200 
NR = 800 unidades 
 
b) Cálculo da Quantidade de Ressuprimento (QR): QR = NR - EF 
QR = 800-300 QR = 500 unidades 
 
c) Cálculo do Estoque Medio (EM): 
EM = (D x IR) : 2 + ES, ou EM = = (QR:2) + ES 
QR = D x IR 
QR = 100x4 
QR = 400 unidades 
 
ou, 
 
EM = (QR:2) + ES 
EM = (400 : 2) + 200 
EM = 200 + 200 
EM = 400 unidades 
 
 
 21 
REFERÊNCIAS 
 
DIAS, Marco Aurélio P. . Administração de Materiais: Uma Abordagem 
Logística, 6ª edição. Atlas, 04/2015. VitalSource Bookshelf Online. 
BALLOU, Ronald H.. Marketing Empresarial: transporte, administração de 
materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2001. 
BOWERSOX, Donald J.; Closs, David J.. Marketing Empresarial: o processo de 
integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
 
AGRADECIMENTOS: 
Aos Professores Luiz Moura e Pablo de Barros que cederam parte desse 
material.

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