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APOSTILA DE GUITARRA

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�
Índice
Índice	2
HISTÓRIA Da guitarra	3
CONHECENDO SUA GUITARRA	6
TEORIA BÁSICA INTRODUTÓRIA	10
INTERVALOS	13
FORMAÇÃO DE ACORDES	19
LEI DE Formação de Acordes MAIS COMUNS	22
ESTUDO DOS ACORDES E CAMPO HARMÔNICO	23
AFINAÇÃO NA GUITARRA	27
TEORIA MUSICAL	31
COMO LER TABLATURAS	36
POSTURA NA GUITARRA	46
ESCALAS	50
ARPEJOS, HARMÔNICOS, TAPPING E HARMONIZAÇÃO	67
APRENDA A SOLAR	72
DEDOS MAIS ÁGEIS	77
�EXERCÍCIOS DE MÃO E PUNHOS	80
IMPROVISAÇÃO	81
CROMATISMOS	82
SIMBOLOGIA E ACORDES	86
TIPOS DE ACORDES	104
ENCORDAMENTO	116
TOM E CAMPO HARMÔNICO	119
PROGRESSÃO HARMÔNICA	123
COMO TROCAR DE ACORDES	127
GLOSSÁRIO DOS TERMOS MAIS UTILIZADOS	128
A MELHOR MANEIRA DE CIFRAR	132
A IMPORTÂNCIA DO METrÔNOMO	134
ESCOLHENDO SUA GUITARRA	135
AJUSTANDO SEU INSTRUMENTO	136
CONCLUSÃO	142
História da Guitarra
A guitarra estabeleceu-se durante o século 20 como o mais popular instrumento do mundo. Por ser adaptável, portátil, atrativa e versátil, tem sido usada em um ilimitado número de estilos. É um dos mais práticos instrumentos de corda, para se tocar tanto solos quanto ritmo. O som da guitarra pode ser ouvido em todos os países de todos os continentes, com uma inigualável diversidade.
Depois de mais de 150 anos, ela mudou radicalmente. De um pequeno instrumento com um som delicado, baixo volume, é agora rica em timbres e dinâmica. Alguns desenhos de guitarra, tem se tornado verdadeiros ícones, e ela tornou-se hoje um elemento essencial para a música. Originada na família dos instrumentos de cordas antigos, as primeiras guitarras, apareceram na Itália e na Espanha durante a Renascenssa, e daí espalhou-se gradativamente pela Europa. A Espanha é o berço da guitarra clássica moderna, que emergiu durante o século 19. Neste período ocorreu também o desenvolvimento das cordas de aço, e o aparecimentos de guitarras flat-top e das archtop na América do Norte. Os modelos elétricos foram lançados em 1930 como resultado de experimentos com a amplificação de instrumentos. Durante o século 20 ocorre a popularização da guitarra em todo o mundo, e que coincide com o desenvolvimento das técnicas de gravação.
Hoje a guitarra é usada em uma grande variedade de formas e estilos de composição, aparecendo desde a música Barroca, passando pelo Jazz, Blues e até o Rock'n Roll. Certos gêneros musicais tem uma associação imediata com a guitarra, em particular o flamenco, o country, o blues, o pop e o rock. Nos últimos 70 anos, a guitarra tornou-se o mais popular instrumento para solos e acompanhamentos, tanto para artistas solos, ou para banda.
No início do século 16, apareceu em um livro uma descrição, que seria para um instrumento chamado vihuela. Os compositores escreviam peças para serem executadas diante da Corte Real e dos membros da Aristocracia. Neste tempo, em muitos países da Europa, a guitarra era usada por músicos profissionais. Era também tocada como fundo para as apresentações teatrais.
Durante o século 18, o uso frequente do piano e de outros instrumentos de teclas afetaram a popularidade da guitarra. Entretanto, com o desenvolvimento de técnicas, e o surgimento de uma nova geração de virtuosos, levaram ao ressurgimento da guitarra (fim do século 18 e início do 19). O uso de cordas únicas, ao invés de pares de cordas, facilitou a execução, e artistas como Dionisio Aguado, Mauro Giuliani e Fernando Sor produziram músicas repletas de virtuosismo. 
Durante o século 19, a guitarra tornou-se mais popular, com vários métodos de execução, e com um grande repertório. Francisco Tarrega foi uma figura chave tanto como executor como professor. Neste tempo, novos instrumentos foram desenvolvidos por Antonio de Torres, que levaram a guitarra a um novo nível. Tarrega influenciou uma escola de artistas que fundaram a música clássica como conhecemos hoje. A música Flamenca da Espanha, ganhou destaque durante este século. Na América a guitarra tinha um importante lugar tanto na tradição clássica quanto no folk. E na América do Norte, o blues, começou a desenvolver-se nos estados sulinos.
No século 20, Andres Segovia, Ramón Montoya e Robert Johnson foram quem ajudou a estabelecer a força do instrumento nos mais diversos estilos musicais. A guitarra também faz parte da música country, popular nos anos 30. Também começou a substituir o banjo no Jazz.
A guitarra foi um dos primeiros instrumentos a se adaptar com sucesso a amplificação. A guitarra elétrica foi pioneira no jazz, pelas mãos de Charlie Christian nos anos 30. Depois da 2.ª guerra mundial, o interesse pela guitarra aumentou, e uma nova geração de virtuosos apareceu. No anos 50 e 60, a guitarra começou a tornar-se moda em todo o mundo, em vários campos da música.
A diversidade de estilos, requer uma grande diversidade de técnicas de execução para a guitarra. As guitarra para música clássica e flamenco, usam cordas de nylon e são tocadas com o dedos, enquanto que as guitarra que usam cordas de aço são normalmente tocadas com palhetas. Guitarra elétricas tem uma técnica muito extensa de mão direita e mão esquerda. Hoje estima-se que exista mais de 50 milhões de guitarristas no mundo. Devido a grande número de possibilidades, a ao grande número de guitarristas, as técnicas de guitarra são muito pessoais, e são diversos os artistas que lançam seus métodos.
Vale lembrar que a história da guitarra se confunde com a própria história do Rock N' Roll, porque no mesmo tempo em que inventaram a distorção( efeito de pedal composto por um gerador que transforma o sinal emitido pelo instrumento, saturando-o antes que seja amplificado) o rock foi criado e a guitarra se tornou popular porque foi o instrumento que melhor se encaixava nas amplificações.
Quem nunca dedilhou uma guitarra imaginária? Foi este fascínio que gerou tantos admiradores e estrelas da guitarra como Jimi Hendrix o maior de todos.
A guitarra é relativamente o instrumento mais recente que existe no Planeta Terra e sua história ainda está sendo construída.
Charlie Christian jamais teria acreditado se alguém lhe falasse em 1939 que meio século depois já teríamos á disposição guitarras sintetizadas a sistemas MIDI, que transmitem o sinal do instrumento através de um raio de luz infra vermelha ou até que haveria vários efeitos para a guitarra feito apenas por um pedal que possui centenas desses efeitos.
Ao longo de sua evolução, durante mais de meio século de existência, a guitarra elétrica assumiu significados tão diversos quanto ás possibilidades musicais abertas por esse único instrumento que pode valer por vários outros.
A guitarra no começo foi apenas um instrumento acompanhante como qualquer outro, mas já no começo se tornou o instrumento principal no Jazz e no Blues e além disso se tornou o estandarte maior do Rock N' Roll.
A origem da guitarra vem de por volta de 1920, o violão já era extremamente popular nos Estados Unidos, principalmente em músicos negros e bandas de Jazz, onde apresentava apenas o ritmo das músicas que nem dava muita diferença na música pois a amplificação da época era tão ruim que ficava atrás das barulhentas turbas. Foi assim que surgiu novas idéias para a amplificação de guitarras. Assim surgiu a descoberta do captador magnético feito por Beauchamp que foi um sucesso, pois ele foi o primeiro a pensar em amplificar a partir da freqüência das vibrações das cordas. Essa invenção foi um sucesso e mostrando o poder de amplificação que se podia ter da guitarra.
Logo após que a a Spanish foi lançada no mercado uma outra empresa - a Rowe-De Armond Company - começou a produção de guitarras com captadores em escala industrial. Essa guitarra foi a Gibson ES-150 que foi a primeira guitarra colocada a disposição de qualquer pessoa. Ela tinha um formato muito inovador para época e ainda possuía um potente captador acoplado ao tampo por intermédio de parafusos e molas, que permitia regular a sua distância em relação ás cordas.
A guitarrateve algumas outras evoluções depois com a invenção da Gibson Les Paul que é a melhor guitarra que existe até hoje, a alavanca que faz conseguir vários outros sons da guitarra e a Fender Stratocaster feita por Leo Fender que a guitarra preferida por vários guitarristas de hoje pois ela é o modelo mais leve e simples que existe até hoje.
	PRIVATE�Capítulo 1 – CONHECENDO SUA GUITARRA
No primeiro capítulo desta Apostila, iremos abordar as partes da guitarra uma a uma. Iremos descrever suas funções e passar algumas dicas fundamentais. Abaixo podemos ver uma ilustração de uma guitarra elétrica com as partes que descreveremos.
	Corpo
	Braço
	Captadores ou Pick-Ups
	Headstock ou Mão
	Ponte ou Cavalete
	Tarraxas
	Chave seletora de Captador
	Capotraste ou Pestana
	Potenciômetros
	Escala ou Espelho
	Escudo
	Trastes
	Saída ou Output
	Casas
* Braço �
É composto basicamente pelo espelho, onde estão os trastes, as casas e a pestana, e o braço, onde estão as tarraxas.
Mão ou Headstock 
É a extremidade do braço. Neste local estão as tarraxas e uma das extremidades das cordas.
Tarraxas 
São as peças localizadas no headstock que servem para afinar as cordas. Elas são seis, sendo uma para cada corda. Conforme você girá-las, a corda ficará mais apertada, o que mudará o seu som. É indispensável que seu instrumento esteja bem afinado antes de tocar.
Pestana ou Capotraste 
Esta peça não está exatamente na escala, mas sim no local de separação entre o headstock e a escala. Nela ficam apoiadas as cordas, e ela pode ser "substituída" com o uso dos dedos ou de instrumentos apropriados para tal.
�
�Espelho ou Escala 
É a parte da frente do braço, onde estão presos os trastes e onde o músico toca ao pressionar as casas. É uma parte fina que varia de cor conforme sua guitarra e que possui marcas, geralmente algumas bolinhas brancas, nas casas de número 3, 5, 7, 9, 12 (geralmente duas marcas), 15, 17, 19 e 21. Note que estas algumas dessas marcas podem não estar presentes em algumas guitarras, mas a maioria possui, e istoé algo que ajuda bastante na localização das casas.
�Trastes 
São as barrinhas de metal que se localizam em toda a escala. Elas separam as casas e é muito importante que elas estejam bem colocadas para uma boa afinação da guitarra. Com o tempo você pode trocá-las, caso fiquem desgastadas, fora do local certo, etc.
Casas 
As casas são os espaços localizados entre os trastes, que são pressionadas durante toda a música. A variação do local que for pressionado, fará mudar o som, variando os acordes. Uma observação é que as casas diminuem do headstock até o corpo da guitarra, e o som torna-se mais agudo.
�
* Corpo
 �
É o local onde está a maior parte dos componentes de uma guitarra, como os captadores, a ponte, os pontenciometros, entre outros. Veja abaixo uma explicação sobre cada um deles.
�Captadores ou Pick-ups 
Os captadores são elementos fundamentais de uma guitarra. São eles que captam o som das cordas e o levam até a saída da guitarra. Os captadores possuem seis pólos magnéticos, um para cada corda. São mais precisamente eles que captam o som das cordas. O número de captadores varia em cada guitarra, podendo ter um, dois, três, que podem ser usados simultaneamente ou separados. Para isso usa-se a chave seletora. Os captadores variam o seu som conforme sua proximidade do cavalete, isto é, quando mais próximo do cavalete, mais agudo será seu timbre. 
Existem dois tipos de captadores:
�Single-coil Captador mais simples, apresenta apenas uma bobina, que tem um timbre mais "estalado", porém com bastante ruído.
�Humbuckers Captador com duas bobinas, que tem um timbre mais "apagado", mas com menos ruído.
�Ponte ou Cavalete
 
É a parte em que ficam presas as uma das extremidades das cordas. Existem dois tipos de pontes, móveis e fixas. Veja abaixo como elas são.
�Fixas São como as de violão, servindo apenas para prender uma das extremidades das cordas.
�Móveis Possuem molas presas na parte de trás do corpo da guitarra. Este tipo de ponte pode ser movido com o uso de uma alavanca que faz com que a guitarra fique desafinada e depois volte ao normal. Algumas possuem o recurso de microafinação, que consiste em alguns parafusos que ao serem movidos mudam a afinação muito mais sutilmente que as tarraxas.
�Chave seletora de captador 
Como o nome diz, serve para que você selecione qual captador de sua guitarra será usado ou não. Ela exite apenas em guitarra com dois ou mais captadores, logicamente. Ela pode ser de três ou cinco posições.
�Três posições Usa-se com guitarras que possuem dois captadores. Ao colocar a chave para baixo, funciona o captador próximo a ponte, ao colocar para cima funciona o captador próximo ao braço, e ao deixar no meio, funcionam os dois captadores.
�Cinco posições É usada com guitarras que possuem três captadores. Seguindo de baixo para cima, a primeira posição faz funcionar o captador próximo a ponte. A segunda posição aciona o captador próximo a ponte e o do meio. A terceira posição aciona apenas o captador do meio. A quarta faz funcionar o captador do meio e o próximo ao braço. E por fim, a quinta posição faz funcionar apenas o captador próximo ao braço.
�Potenciômetros 
São dispositivos usados para controlar o volume e o tone da guitarra. Para isso usa-se botões localizados no corpo da guitarra, sendo geralmente dois ou quatro botões. São conhecidos como Knobs.
�Escudo 
Como o nome diz, o escudo serve de proteção para a guitarra contra choques, arranhões, etc.
�Saída ou Output
 É o local onde se encaixa o fio que liga a guitarra ao amplificador. Recebe o som dos captadores e o transforma em energia elétrica, para transportá-lo até o amplificador.
	PRIVATE�Capítulo 2– TEORIA BÁSICA INTRODUTÓRIA
Você que esta começando a tocar agora, é muito importante a leitura deste capítulo. O primeiro tópico que gostaria de mencionar é sobre a escala musical, é por ela que conhecemos a seqüência de notas, vamos à elas:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sí
Outro assunto importante é saber que notas são as cordas soltas da guitarra.
	PRIVATE�1
	2 
	3
	4
	5
	6
	Mí
	Sí
	Sol
	Ré
	Lá 
	Mí
Como você notou, nós temos duas cordas Mí, sendo a primeira a mais fina conhecida popularmente como "Mízinha", e obviamente, a sexta e a corda mais grossa conhecida vulgarmente hehe, como "Mízona".
Cifras
As cifras são letras que correspondem as notas, tornando assim ler notas, uma linguagem universal, qualquer livro de música as notas aparecem em forma de cifras, vamos à elas: 
A: Lá
B: Sí
C: Dó
D: Ré
E: Mí
F: Fá
G: Sol
Notas
Outro aspecto importantíssimo na guitarra, mas que muitos professores não dão o devido valor, é você saber a nota que você está tocando, aparentemente parece bem difícil, é difícil, mas existem algumas maneiras de tornar esse estudo um pouco menos complicado. Nós vamos usar um processo matemático para aprender a ver as notas do braço, muitas pessoas "decoram" as notas, o quê torna o processo mais chato e lento, nós vamos vê-las.
Primeiro vamos explicar o quê quer dizer 1 ton e ½ ton. 1 ton: ande 2 casas no braço, ex: você esta na primeira casa de qualquer corda você andando 1 ton vai para a terceira, ½ ton: ande 1 casa no braço, ex: você esta na primeira casa, andando ½ ton vai para a segunda casa. Existe uma pequena regra muito fácil para achar as notas (já em cifras).
C/D
D/E
F/G
G/A
A/B
Você andará 1 ton (2casas). Note que as notas estão na seqüência da escala musical, isso porque sempre depois do "C" vem o "D" e assim por diante. E das notas:
B/C
E/F
Você andará ½ ton (1 casa). Agora é só você decorar esta regrinha pensando: de "B" para "C" e do "E" para "F", ande uma casa o resto eu ando 2 casas! Pronto agora você esta pronto para começar a achartodas as notas do braço.
Ex:
Estamos na sexta corda "E"
Qual seria a nota seguinte ao "E" na escala musical? F
Quantas casas você andaria do E para F? ½ ton ou uma casa, portanto na primeira casa da nota E é a nota F.
Depois da nota F que nota temos na escala musical?? Nota G
A nota F está na primeira casa da corda E, quantas casas você andaria de F para G?
É só consultar a tabela
1 ton, ou 2 casas, portanto casa 3 da corda E é a nota G
Agora pratique em todas as cordas achando todas as notas. Olhando a escala musical você perceberá que ela é formada por 7 notas, mas na verdade existem 12 notas, para acharmos estas outras notas temos que aprender sobre o "Sustenido"; que é representado por este símbolo # , e o "Bemol" que é representado por este símbolo b. 
Como você percebeu existem notas que para chegar na nota seguinte você tem que andar ½ ton e outras 1 ton, nestas notas que você andou 1 ton o que seria a casa do meio?? É ai que entra o "Sustenido" e o "Bemol"!! 
Sustenido está uma casa à frente da nota e o Bemol uma casa atras Por exemplo:
Vimos no exemplo para achar notas, que da nota F para G você teria que andar 1 ton certo? E que a nota G esta na casa 3 da corda E. 
Que nota seria na casa 2? Seria F# ou Gb, não importa como você escreve, as duas formas são a mesma coisa Então aqui vai a lista de notas que existem:
C-C# ou (Db)-D-D# ou (Eb)-E-F-F# ou (Gb)-G-G# ou (Ab)-A-A# ou (Bb)-B.
É importante lembrar que não existe - B# ou Cb nem E# ou Fb, porque B# e a nota C e, E# é a nota F Talvez você esteja se perguntando, se: F# e Gb são a mesma nota porque não existe só o # ou so o b? 
Para "Partituras" e "Cifras" essas duas nominações são importantes porque torna a leitura musical mais rápida e a escrita menos poluida; vou dar um exemplo pratico!
Imagine que você vai tocar com um pessoal que você nunca viu na vida, uma música mais ou menos conhecida por você, e é claro alguém da banda escreveu em cifras a música para você, e terá que ser tocada quase que simultaneamente, e imaginemos uma seqüência F/A#/Gb , não seria melhor escrever F# do que Gb??
	PRIVATE�Capítulo 3–INTERVALOS
Para construir e entender um acorde é preciso entender sobre "intervalos". Mais o que seria isso? "INTERVALOS" são a relação que as notas tem entre si, seria uma maneira de definir que uma nota seria das outras, uma maneira de criar um "parentesco" entre elas.
Mas antes de falar-mos diretamente sobre o intervalo musical, iremos tomar como exemplo algumas coisas do nosso cotidiano para uma melhor ilustração.
Quase todos os dias nos deparando com medidas (distância, peso); um exemplo: para medir-mos o comprimento de qualquer coisa usamos o metro .O metro, ou esse sistema de medidas, pode ser usado para medir a distância entre dois pontos. Na música também há um sistema de medidas, se é que podemos chamá-lo assim. Mas, ao invés deste sistema medir a distância física entre dois pontos, ele mede a distância sonora entre duas notas musicais. Esse sistema chama-se intervalo musical.
Para entender-mos a escala, os acordes e tudo o que há na música, é essencial o estudo dos intervalos. Mas o que é intervalo ? A definição mais comum é que intervalo é a diferença sonora entre duas notas . Para ilustrar melhor, vamos pegar um exemplo prático:
C --- D
Existe entre as notas C e D um intervalo de 1(um) tom . Se as notas fossem C e C# o intervalo seria de 1/2(meio) tom .
Se você tiver a mão um instrumento, que não seja de percussão, e tocar a nota C e em seguida a nota D, você irá sentir o som que elas proporcionam . Você irá notar que ao tocar a nota D seguida da nota C o som foi mais para o agudo. Da até uma impressão de que o som subiu um pouco, foi mais para frente, se assim fosse possível visualizar aS notas musicais. Dessa maneira fica um pouco mais fácil entender como pode ser medida a distância entre duas notas. 
Mas o intervalo não é apenas isso . Para ir um pouco mais fundo eu pergunto à você, o que é a música ? Um pouco difícil de definir, mas para o nosso propósito, podemos definir música como sendo a arte de expressar sentimentos através de sons, ou notas musicais.
Dizemos que na música existem dois tipos básicos de expressão: tensão e relaxamento . Tensão seria aquele tipo de música que você escuta e fica tenso agitado, ex: Heavy Metal, alguns Jazz e Fusion são bem tensos, repare também nas músicas utilizadas em trilhas sonoras de filmes, principalmente filmes de terror, catástrofes, etc. Como relaxante podemos tomar como exemplo a música erudita (porém nem todas, algumas são tensas) e músicas bem calmas, aquelas que você (que não é roqueiro) põem para dormir .
Para nos expressar em um desses tipos básicos, precisamos conhecer o intervalo de cada nota em relação a outra, e sentir-mos o som que ele proporciona .
Quando você escuta ou faz um solo, na verdade você esta tocando uma seqüência de intervalos, se não fosse assim, você não iria produzir som algum que não fosse apenas o som da primeira nota tocada.
Exemplos de intervalos e seus tipos de som 
Intervalos tensos
O intervalo entre a primeira de um escala e sua quarta aumentada:
C e F# .
O intervalo entre a primeira de uma escala e sua sétima maior:
C e B .
Intervalos relaxantes
O intervalo entre a primeira de uma escala e a sua Quarta
C e F
O intervalo entre a primeira de uma escala e a sua Sexta
C e A
Para saber-mos qual é o intervalo entre duas notas, temos sempre que tomar como referência a primeira nota tocada . Após isso iremos ver onde se encontra a outra nota dentro da escala maior da primeira . Um exemplo :
O intervalo entre as notas C e E .
A primeira nota tocada é a nota C, portanto vamos procurar a nota E dentro da escala de C maior para saber-mos o intervalo correspondente entre as duas .
A escala de C é a seguinte : C D E F G A B C
Para isso vamos contar a partir da nota C até a nota E (conta-se inclusive a nota C) . O número que achamos foi 3, portanto dizemos que entre a nota C e a nota E existe um intervalo de terça. Esse intervalo irá proporcionar uma sensação sonora que é típica e exclusiva do intervalo de terça e que nenhum outro intervalo poderá reproduzir. 
Portanto cada intervalo têm a sua identidade própria, não importando o tom em que estamos tocando . Uma mesma música pode ser tocada em tons diversos, e nem por isso ela perderá suas características .
Agora que temos uma pequena noção do intervalo musical, podemos compreender como se formam as escalas. Iremos tratar em particular da escala maior, por ser esta a principal escala e mãe de todas as outras .
Mas chega de explicação e vamos exemplificar mais os intervalos: 
Temos os seguintes intervalos:
Segunda
Terça 
Quarta 
Quinta 
Sexta
Sétima 
Oitava
Para você entender bem vamos a um exemplo, vamos achar os intervalos da nota "A" é só contar, seguindo a escala musical, a nota A no caso, mais o número do intervalo, a segunda de A seria B e assim por diante, veja a lista completa abaixo: 
Nota: "A"
Segunda: B 
*Terça: C
*Quarta: D
*Quinta: E
*Sexta: F
Sétima: G
Oitava: A (sempre a oitava é ela mesmo)
Alguns intervalos terão mais afinidade com a tônica do que outros, olhando acima você verá um asterisco nos intervalos de terça/quarta/quinta/sexta, esses intervalos têm uma relação perfeita com a "tônica", experimente tocar junto a nota "A" com a "C" e assim por diante, você perceberá que elas têm uma sonoridade, elas se combinam, enquanto que os intervalos de segunda e sétima não se relacionam com a tônica, note que são as notas, posterior e a anterior, então para tornar a explicação mais clara, as notas próximas à tônica não se relacionam com ela.
Vamos ver agora um exemplo pratico de como os acordes são formados. Temos aqui o acorde de C maior, no modelo sem pestana, vamos ver quais notas fazem parte do acorde:C
E
G
C
E
A Segunda nota do acorde é a nota E
O QUE "E" SERIA DE "C" EM INTERVALOS? LEMBRE SEMPRE DE CONTAR A PARTIR DA TÔNICA!
C-D-E
(1-2-3)
É A TERÇA DE C! E TEMOS A NOTA G QUE É QUINTA DE C
C É OITAVA DE C E O RESTO É UMA REPETIÇÃO.
Sempre ao ver que notas fazem parte de um acorde, associe com os intervalos, isso torna a compreensão deles muito mais fácil e clara, e todos os acordes maiores e menores se formam como no exemplo acima.
Regras
Porque o acorde é maior ou menor? Qual seria a diferença entre eles? Existe um intervalo que define se o acorde é maior ou menor, é o intervalo de "terça". Nós temos dois tipos de terça:
Maior/menor.
A terça maior está sempre 4 casas a frente da tônica, enquanto a terça menor esta sempre 3 casas a frente da tônica. A regra é simples e matematica, quando você estiver tocando um C maior, a terça é a nota E, se você contar a partir da nota C (que é a tônica do acorde) 4 casas você cairá na nota E, portanto a terça menor de C é Eb ou D#.
Isso explica por exemplo a pouca diferença que existe entre o modelo de acorde menor/maior com pestana da corda E ou A, perceba que a diferença de um para o outro é de uma nota, exatamente a "terça".
Nós vimos em intervalos que existem certos intervalos que se relacionam muito bem com a tônica e outros, mais especificamente o de segunda e de sétima, que não se relacionam muito bem com a tônica, mas isso não quer dizer que esses intervalos não são usados na formação de acordes! Veja o exemplo deste acorde: Am7.(A MENOR COM SÉTIMA)
Vamos analisar o acorde vendo que notas fazem parte dele:
Am7:
E (quinta de A)
G (sétima de A)
C (terça de A)
E (quinta)
Neste acorde nós temos uma "sétima". Mas a sétima não se relaciona com a tônica, então como acorde soa tão bem? A nota G não se relaciona com o A, mas o que G seria de E que também faz parte do acorde? Seria "terça" de E! Então a conclusão e que todos os intervalos poderão ser usados desde que dentro do acorde tenha uma nota que se relaciona com ela, se pensarmos bem a probabilidade de em um acorde não ter uma nota que se relaciona com qualquer outra e praticamente nula, nós temos uma infinidade de opções, e você vai ouvir falar bastante em acordes com sétima e nona.
Portanto todos os intervalos são usados na formação de acordes, é só você achar uma relação com outra nota que está formado o acorde.
Tríades
Um acorde é formado, caracterizado, basicamente por sua triade, como a palavra já diz, tríade são as três primeiras notas do acorde, e com essas três notas que você caracteriza o acorde, sendo as outras notas uma repetição delas mesmas. Veja abaixo algumas construções básicas de tríades.
MAIOR:
T/3/5 EX:C/E/G
MENOR:
T/3b/5 EX:C/Eb/G
AUMENTADA
T/3/5# EX:C/E/G#
DIMINUTA
T/3b/5b EX:C/Eb/Gb.
Conclusão
Intervalo então é a distância entre duas notas. Se você toca uma nota após a outra, temos um Intervalo Melódico; se você toca duas notas diferentes ao mesmo tempo, o intervalo é Harmônico; e se você toca duas notas idênticas ao mesmo tempo, o intervalo é chamado de “Uníssono”.
Os intervalos são:
	PRIVATE�Nome
	Distância
	Uníssono
	Nenhuma
	2ª Menor
	1/2 tom
	2ª Maior
	1 tom
	3ª Menor
	1 1/2 tom
	3ª Maior
	2 tons
	4ª Perfeita
	2 1/2 tons
	4ª Aumentada ou 5ª Diminuta (Tritone)
	3 tons
	5ª Perfeita
	3 1/2 tons
	6ª Menor
	4 tons
	6ª Maior
	4 1/2 tons
	7ª Menor
	5 tons
	7ª Maior
	5 1/2 tons
	Oitava
	6 tons
Exemplos: 
De A (5º traste da 6ª corda) a A (corda aberta): “Uníssono”
De F a B: 4ª Aumentada / 5ª Diminuta
De E a F: 2ª Menor
E assim por diante...
	PRIVATE�Capítulo 4– FORMAÇÃO DE ACORDES
Até o momento, estavamos preocupados em estudar a melodia: os intervalos e como eles podem ser arranjados para dar origem à escala maior. Agora iremos iniciar no estudo da harmonia, formação de acorde. 
Como pudemos ver, podemos medir a distância entre duas notas através do intervalo entre elas. Isso é essencial para entendermos como são formados os acordes. 
Há quatro categorias de acordes: 
Acordes maiores; 
Acordes menores; 
Acordes aumentados; 
Acordes diminutos. 
Daqui a pouco iremos tratar de cada um em particular, por enquanto estaremos falando ainda de uma forma genérica
.
A definição de acorde é a seguinte: 3 (tres) ou mais notas tocadas em intervalos de Terça (3ª). Vamos visualizar isto para entendermos melhor:
Tomaremos como exemplo o acorde de C (dó) mair, o qual é formado pelas seguintes notas:
C ----- E ----- G
Vamos analisar a escala de C e a disposição dos intervalos acima dentro dela:
C – D – E – F – G – A – B 
A nota dó é a primeira nota. Em seguida vem a nota ré que é a segunda de dó. Logo após vem a nota mi que é a terça de dó e fá que é a quarta de dó e sol que é a quinta . Podemos notar que entre as notas C e E há um intervalo de terça. 
Depois podemos notar também que entre E e G também temos um intervalo de terça chegando então à definição que demos que o acorde é formado por no mínimo três notas ou mais e que elas estão dispostas em intervalos de terça umas das outras. 
Há uma outra forma de achar-mos as notas de um acorde. A regra para isso é a seguinte:
Suponhamos que a tônica é a nota Dó e queremos achar sua terça maior. Dizemos que a terça está a 2 tons em relação à tônica. Em seguida quando quiser-mos achar a quinta, dizemos que ela está a 3 tons e meio em relação à tônica. Portanto a fórmula do acorde maior básico seria a seguinte: 
Assim podemos concluir que o acorde maior é formado por: T 3 5, tônica terça e quinta.
Como dissemos há 4 tipos de acorde, acordes maiores, menores, aumentados e diminutos. O maior nós praticamente já sabemos, é o que temos estudado até aqui. Vamos ver os outros acordes, e tentar entender como são feitos:
Acorde Menor.
Fica mais fácil entender como funciona a estrutura do acorde menor, se entender-mos a importância da terça no acorde. É justamente ela que determina se o acorde é maior ou menor. Por exemplo, quando o acorde é maior dizemos que ele é formado por: Tônica, Terça maior e Quinta justa. No caso do acorde menor essa estrutura fica assim: Tônica, Terça menor e Quinta justa. 
O único intervalo alterado foi a terça. Para passar a terça de maior para menor basta diminuir meio tom. Assim se a distância da terça para a tônica no acorde maior era de 2 tons, no acorde menor essa distância será de 1 ½ tom. Portanto o acorde de Dó menor ficará assim: C – Eb – G.
Portanto a fórmula ficará como a na figura abaixo:
Podemos concluir assim que o acorde menor é formado por: T 3b 5.
Acorde aumentado
O que faz com que este acorde receba esse nome, é a alteração que fazemos na quinta. O acorde pode ser tanto maior quanto menor. A alteração a qual nos referimos, é simplesmente aumentar a quinta do acorde meio tom acima. Este acorde também é muito conhecido como acorde alterado. Mas adiante iremos estudar com mais detalhes os acordes alterados suas escalas e aplicações. O dó maior ficaria assim: dó – mi – sol#; e o menor: dó – mib – sol#.
Acorde diminuto
O acorde diminuto representado pelo símbolo º recebe este nome justamente porque nós pegamos todos os intervalos do acorde maior, e diminuímos meio tom, com exceção da tônica é claro. O acorde de Cº seria assim: dó – mib – solb . Neste caso não existe acorde maior diminuto ou menor diminuto, dizemos simplesmente diminuto.
A fórmula deste acorde é a seguinte: T – 3b – 5b. 
Extensão de acorde
São os intervalos que não fazem parte do som básico do acorde (T 3 5 7). Colocamos também a sétima por ela ser tão popular que muitos já a consideram como nota de acorde. As extensões de acorde são popularmente conhecidas com acordes dissonantes. Mas creio que este é um termo um pouco erronio, pois dissonância é o efeitosonoro e francamente, não há nada de dissonante em um acorde com nona ou sétima e nona. Para ilustrar melhor vamos dar um exemplo:
Vamos entender como é formado o acorde de C7/9 (dó com sé tima e nona). 
Além do som básico do acorde, acrescentamos o intervalo de sétima, que é a nota Bb já que B é a sétima maior, e a nona que é a nota D uma oitava acima, veja a escala abaixo: 
1 2 3 4 5 6 7 8 9
C - D - E - F - G- A - Bb - C - D 
Neste caso em particula a nota E pode ser omitida do acorde. O motivo disto é que o acorde fica dificil de ser executado com ela, e ela também não irá fazer tanta falta como a terça ou tônoca do acorde.
 
	PRIVATE�Capítulo 5– LEI DE FORMAÇÃO DOS ACORDES MAIS COMUNS
Neste capítulo daremos prosseguimento sobre a formação dos acordes. Falaremos sobre uma lei existente entre os acordes mais comuns. Preste atenção nesta dica. 
Existem fórmulas para a construção de um acorde. É extremamente saudável ter uma noção pelo menos das principais, pois você coloca o acorde certo, na hora certa e na posição que ele soa melhor quando está escrevendo algum riff, sem risco de erro. 
Como a guitarra não possui uma seqüência exatamente definida e linear como num piano, por exemplo (existem várias notas no mesmo pitch e em posições diferentes no braço -- F no primeiro traste da corda E ou no oitavo traste da corda A), pode-se notar que existem acordes que soam melhor quando tocados em uma determinada posição em um certo riff, enquanto o mesmo acorde, agora em outro lugar, soa horrível (toque um G com a D, G e B soltas e depois com pestana no terceiro traste e você vai entender o que estou falando).
 Nesse momento entra o conhecimento da construção dos acordes. Neste capítulo será mostrado apenas os mais comuns. Note que as fórmulas aqui mostradas estão na forma tradicional, com o baixo na tônica. No entanto, você pode colocar o baixo em qualquer nota do acorde.
Acordes Maiores:
- Maj : Tônica - 3ª - 5ª
- Maj6 : Tônica - 3ª - 5ª - 6ª
- Maj6/7 : Tônica - 3ª - 5ª - 6ª - 7ª
- Maj6/9 : Tônica - 3ª - 5ª - 6ª - 9ª
- Maj7 : Tônica - 3ª - 5ª - 7ª
- Maj7/5b : Tônica - 3ª - 5ª b - 7ª
- Maj7/5# : Tônica - 3ª - 5ª # - 7ª
Acordes Menores:
- Min: Tônica - 3ª b - 5ª
- Min6 : Tônica - 3ª b - 5ª - 6ª
- Min6/7 : Tônica - 3ª b - 5ª - 6ª - 7ª
- Min6/9 : Tônica - 3 bª - 5ª - 6ª - 9ª
- Min7 : Tônica - 3ª b - 5ª - 7ª
- Min7/5b : Tônica - 3ª b - 5ª b - 7ª
- Min7/5# : Tônica - 3ª b - 5ª # - 7ª 
Acordes Suspensos:
- Sus2 : Tônica - 2ª - 5ª
- Sus4 : Tônica - 4ª - 5ª
- Sus7 : Tônica - 4ª - 5ª - 7ª
Acordes Dominantes:
- 7 : Tônica - 3ª - 5ª - 7ª b
- 7/5b : Tônica - 3ª - 5ª b - 7ª
- 7/5# : Tônica - 3ª - 5ª # - 7ª b
Acordes Diminutos:
- dim : Tônica - 3ª b - 5ª b
- dim7 : Tônica - 3ª b - 5ª b - 6ª
Power Chord:
- 5 : Tônica - 5ª
	PRIVATE�Capítulo 6– ESTUDO DOS ACORDES E CAMPO HARMÔNICO
Estudo dos Acordes
Toda música possui um tom. Isto quer dizer, que toda música ao ser executada, deve obedecer à uma certo campo harmônico para que a sonoridade da música seja agradável.
Cada estilo Musical possui uma maneira de tratar seu campo harmônico, por exemplo, na Bossa Nova, as dissonantes (alterações de acordes) mais utilizadas são as Sétimas maiores, Nonas e Nonas Diminutas. Não que a Bossa não utilize outros acordes, porém são estas alterações que caracterizam o estilo. No Blues, a utilização de Sétimas menores é indispensável, enquanto no Jazz, as Décimas Terceiras, nonas, Sextas, e todas as alterações que se maginar, são aplicadas.
Campo harmônico maior
Até agora vimos como é formada a escala maior e os acordes. Iremos estudar agora o campo harmônico maior. Para entendermos melhor podemos dizer que a escala maior é o campo melódico maior e os acordes formados pela escala maior forma o campo harmônico maior. Estudamos os acordes de forma isolada até agora, o campo harmônico é o encadeamento de acordes.
O campo harmônico é formado pela sua escala de origem, ou seja, escala maior gera campo harmônico maior, escala maior gera campo harmônico menor.
Vamos tomar como exemplo o campo harmônico de dó maior:
C – Dm – Em – F – G – Am – Bº 
Neste momento surge a seguinte questão: como foi gerada esta seqüência de acordes ?
Vamos ver passo a passo como foi feito isso:
A partir da escala a qual queremos gerar o campo harmônico (no caso escala de dó maior) iremos achar acorde por acorde seguindo a regra de formação de acordes vista anteriormente. O primeiro acorde refere-se à primeira nota da escala, no caso dó maior. Para acha-lo pegue a primeira nota da escala, em seguida a terça e a quinta equivalente à aquela nota dentro da escala em questão. Depois você analisa o intervalo entre elas para determinar se o acorde é maior, menor, aumentado ou diminuto. Em seguida vá para a segunda nota da escala, ache sua terça e quinta equivalentes e repita esta operação até a última nota. 
A figura acima pode ser um pouco confusa mas ela ilustra as notas da escala maior que estão formando cada acorde do campo harmônico. Veja um outro exemplo abaixo:
	PRIVATE�Acorde
	Tônica
	Terça / menor maior
	Quinta J=justa
	C
	C
	E maior
	G J
	Dm
	D
	F menor
	A J
	Em
	E
	G menor
	B J
	F
	F
	A maior
	C J
	G
	G
	B maior
	D J
	Bº
	B
	D menor
	F Diminuta
O campo harmônico pode ser representados por graus. Dessa forma fica mais fácil quando se está trabalhando com análise harmônica. Além do que você pose cifrar uma música apenas com os graus proporcionais aos acordes originais. Dessa forma a música fica mais fácil de ser transposta para outro tom.
I – IIm – IIIm – IV – V – VIm – VIIº
C Dm Em F G Am Bº
Acima, campo harmônico e seus graus (representados em algarismos romanos).
Nós estudamos até aqui o campo harmônico básico, ou seja, formado apenas por acordes comuns (tríades). Geralmente o campo harmônico é formado por acordes tétrades. Além de T, 3 e 5 o acorde pode conter a sétima. Dessa forma a sonoridade do C.H. fica mais sofisticada. Veja como ficaria o C.H. de dó maior:
I7+ – IIm7 – IIIm7 – IV7+ – V7 – VIm7 – VIIm7(5b)
C7+ - Dm7 – Em7 – F7+ - G7 – Am7 - Bm7(5b) (meio diminuto)
Abaixo estão os campos harmônicos dos principais tons maiores:
Ré maior:
D7+ Em7 F#m7 G7+ A7 Bm7 C#m7(5b)
Mi maior:
E7+ F#m7 G#m7 A7+ B7 C#m7 D#m7(5b)
Fá maior:
F7+ Gm7 Am7 Bb7+ C7 Dm7 Em7(5b)
Sol maior:
G7+ Am7 Bm7 C7+ D7 Em7 F#m7(5b)
Lá maior:
A7+ Bm7 C#m7 D7+ E7 F#m7 G#m7(5b)
Sí maior:
B7+ C#m7 D#m7 E7+ F#7 G#m7 A#m7(5b)
Repare que a disposição dos graus não muda, ou seja, o primeiro é sempre maior com sétima maior, o segundo e o terceiro menor com sétima, o quarto maior com sétima maior, o quinto com sétima, o sexto menor com sétima e o sétimo meio diminuto.
Conclusão
O Campo harmônico são aqueles acordes que naturalmente são aplicados na música de acordo com sua tonalidade.
Este campo obedece uma regra de percepção cujos acordes receberam nomes para que pudessemos tecar uma mesma música em qualquer tom.
Um campo harmonico natural possui:
Tônica(T), Dominante(D), Sub Dominante(S), Relativa da Tônica (rT), Relativa da Dominante (rD) e Relativa da Sub Dominante(rS).
Imaginemos a Tonalidade de Dó Maior, e pegamos sua escala harmonica:
Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré...
Contamos a partir da primeira nota os Graus, como:
1o, 2o, 3a, 4a, 5a, 6a, 7a, ... (Lê-se primeira, segunda, terça, quarta, ...)
A partir destas duas colocações, montamos os acordes possíveis dentro da Tonalidade que abaixo segue, contendo o Campo harmônico Naturais de Dó Maior.
Dó Maior:
C, Dm, Em, F, G, Am
Temos então :
Tônica : C - A partir do 1o Grau
Dominante : G - A partir do 5o Grau
Sub Dominante : F - A partir do 4o Grau
Relativa da Tônica: Am - A partir do 6o Grau
Relativa da Sub Dominante: Dm - A partir do 2o Grau
Relativa da Dominante: Em - A partirdo 3o Grau
Veja também algumas outras tonalidades.
* Si bemol Maior:
Escala: Sib, Do, Re, Mib, Fa, Sol, Lab
Campo: Bb, Cm, Dm, Eb, F, Gm
* La Maior:
Escala: La, Si, Do#, Re, Mi, Fa#, Sol#
Campo: A, Bm, C#m, D, E, F#m
Sol Maior:
Escala: Sol, La, Si, Do, Re, Mi, Fa#
Campo: G, Am, Bm, C, D, Em
Tente agora montar o campo harmônico das seguintes Tonalidades para ver se você está aprendendo nossa teoria inicial dos acordes.
Mi Maior:
Escala: Mi, Fa#, Sol#, La, Si, Do#, Re#
Mi Bemol Maior:
Escala: Mib, Fa, Sol, Lab, Sib, Do, Re
	PRIVATE�Capítulo 7– AFINAÇÃO NA GUITARRA
Antes de entrarmos nesse assunto vamos dar uma explicação rápida sobre a posição dos guitarristas de plantão. A guitarra acústica clássica tem seis cordas, sendo elas numeradas da direita para a esquerda, de acordo com a orientação do desenho. Assim, a primeira corda é a mais aguda (a mais à direita), segue-se a segunda, e por aí a fora, até à sexta corda, que é a mais grave (a mais à esquerda).
 O guitarrista destro deverá ter o braço da guitarra no seu lado esquerdo, de modo a pisar as cordas com a mão esquerda e deverá usar a mão direita para fazer vibrar as cordas. 
O guitarrista canhoto deverá, se não conseguir tocar na posição destra, ter o braço do seu lado direito, devendo neste caso proceder à troca das cordas, de modo a ter sempre acessível ao polegar que dedilha, as três cordas mais graves (4ª, 5ª e 6ª cordas). 
Dito isso, podemos afirmar que antes de tentar começar a tocar qualquer instrumento, deve-se proceder à afinação do mesmo. Este processo deve ser feito sempre antes de tocar, de modo a obter-se sempre a melhor sonoridade possível. Qualquer corda, com a utilização, tende a desviar-se da tensão correcta, sendo necessário afinar as cordas com alguma frequência. 
A afinação é simples e deverá ser automatizada, de modo a evitar a consulta desta apostila sempre que se desejar afiná-la. Há que ter especial paciência com as cordas acabadas de comprar, pois estas, nas primeiras semanas de uso, desafinam com muita frequência (um truque consiste em esticá-las bastante durante a primeira colocação, sempre com o cuidado de não abusar).
A guitarra pode ser afinada de várias maneiras, consoante o estilo de música ou o som que se deseja obter e irei apresentar aqui apenas a afinação típica, que é de longe a mais utilizada. Quem perceber bem este mecanismo não terá dificuldade em mudar de afinação sem perder muito tempo (por exemplo, entre duas músicas que exijam afinações diferentes, convém efectuar rapidamente esta operação). 
Cada corda, quando afinada corretamente, constitui uma base com a qual se pode tocar uma escala de notas como a apresentada na primeira lição (subindo de meio em meio tom) bastando apenas deslocar o dedo que está a pisar a corda para a "divisão" acima ou para a "divisão" abaixo (estas "divisões" estão separadas pelos pontos ou trastos de metal).
Há que ter especial cuidado ao pisar as cordas de modo a colocar o dedo o mais possível junto ao trasto seguinte (os trastos, como já referi, são os separadores metálicos existentes no braço) de modo a evitar que a corda ao vibrar resvale no trasto produzindo um som desagradável. 
Ao afinar cada corda, estamos a selecionar a nota (a frequência) inicial da escala que cada corda irá constituir. A utilização de seis cordas de diferentes espessuras dispostas paralelamente garante uma gama de quase quatro oitavas e a rápida passagem entre notas relativamente distantes uma da outra. 
Há que diferenciar as cordas, atribuindo-se-lhes a designação da nota que produzem soltas quando afinadas nas condições padrão. 
Assim, a primeira corda, a mais aguda, é o Mi, pois quando colocada na guitarra e tocada solta deverá produzir um Mi. A segunda corda é o Si. A terceira o Sol, a quarta o Ré, a quinta o Lá e a sexta um Mi, este duas oitavas abaixo do Mi da primeira corda. 
Mas como saber se uma corda está a produzir a nota que lhe dá o nome? A solução está no uso de um diapasão. Existem já sofisticados aparelhos que tornam a tarefa de afinar mais simples e precisa, mas o diapasão, fornecendo uma precisão bastante razoável, é de todos o mais barato e portátil. O diapasão, quando posto a vibrar produz, como já referi na primeira lição, um Lá a 440 Hz.
A terceira corda, o Sol, quando pisada antes do segundo trasto deverá emitir um som exatamente igual ao do diapasão. Isto porque se a terceira corda solta produz um Sol, esta corda premida antes do primeiro trasto produz um Sol #, ou Lá b. Assim, subindo o dedo para o próximo trasto, a corda produzirá um Lá. 
Alguns perguntarão: "Porque não utilizar a corda chamada Lá (a quinta corda) de modo a que ela solta soe igual ao diapasão?
Na verdade, qualquer músico experiente usará esta corda para iniciar a afinação, colocando a corda Lá a soar solta uma oitava abaixo do diapasão. Com a experiência, será fãcil a qualquer um afinar uma corda uma oitava abaixo do som do diapasão, mas para principiantes pode-se utilizar como ponto de partida a afinação da corda Sol premida antes do segundo trasto. A afinação do som produzido por cada corda será feita rodando o carrilhão correspondente. 
Se as cordas estiverem bem colocadas, uma rotação no sentido horário tornará o som mais agudo, logo uma rotação anti-horária baixará a frequência. 
Resumindo, eis a receita de afinação, devendo ser ajustada em cada passo a corda correspondente: 
A corda Sol (a terceira) premida antes do segundo trasto (na segunda divisão) deve soar igual ao diapasão;
A corda Si (a segunda) deverá produzir o mesmo som da terceira premida no quarto trasto;
A corda Mi (a primeira) deverá produzir o mesmo som da segunda premida no quinto trasto;
A corda Ré (a quarta) deverá produzir premida no quinto trasto, o mesmo som da terceira solta;
A corda Lá (a quinta) deverá produzir premida no quinto trasto, o mesmo som da quarta solta;
6. A corda Mi (a sexta) deverá produzir premida no quinto trasto, o mesmo som da quinta solta;
Conclusão
Caso você não tenha entendido o que colocamos acima siga esta regrinha básica. 
Em primeiro lugar, é necessário saber quais são as cordas (falando de afinação); elas são denominadas pela nota em que estão afinadas.
Da mais fina (corda 1) para a mais grossa (corda 6), temos o seguinte: E (Mi), B (Si), G (Sol), D (Ré), A (Lá), E (Mi) -- note que a afinação E da corda 1 é mais aguda do que a da corda 6. 
Para afinar a guitarra, faça o seguinte:
• Pegue o som da corda 6 (E grave) de uma outra guitarra, diapasão e gire a tarraxa até conseguir obter um som igual ao que você ouviu.
• Aperte a corda E grave no quinto traste ("casa" do braço) e toque esta e a corda A ao mesmo tempo. Ajuste a tarraxa da A até o som ficar igual ao da corda E grave apertada no quinto traste. Isso é facilmente perceptível pois quanto maior a vibração, mais fora da afinação a corda está.
• Repita o segundo item com as outras cordas, exceto a G, que deve ser apertada no quarto traste.
É muito aconselhável a quem não o tem um diapasão, que o compre. Qualquer loja de música vende-os e o preço não fugirá muito dos mil escudos. 
Você pode usar sua pedaleira elétrica (Caso haja um afinador eletrônico embutido - geralmente as da marca Zoom têm - ou um diapasão caso tenha bastante dificuldade, mas lembre-se que saber afinar sem ajuda desses acessórios é fundamental já que numa roda de amigos ou em algum evento você não poderá contar com a ajuda deles e tem que improvisar).
OBS: 
Afinando com auxílio de um teclado ou piano
Basta voçê igualar as cordas da guitarra com as notas de um teclado, seguindo a ordem: (de cima para baixo)
1ª corda da guitarra - nota mi (grave)
2ª corda da guitarra - nota lá
3ª corda da guitarra - nota ré
4ª corda da guitarra - nota sol
5ª corda da guitarra - nota si
6ª corda da guitarra - nota mi (aguda)PRIVATE�Capítulo 8– TEORIA MUSICAL
Já vimos uma teoria introdutória em nossos estudos agora vamos ampliar pra uma mais abrangente no sentido musical. Preste atenção, pois este capítulo dará uma noção de partituras e seus respectivos símbolos e sinais.
Propriedades dos sons:
altura: diferente entoação das notas.
duração: espaço de tempo em que soa o som.
 intensidade: mesmo que volume.
 timbre: característica que difere os sons. Ex: timbre de piano e timbre de guitarra.
Elementos fundamentais da música:
Melodia: sucessão de sons, para a formação de uma linha musical. Ex: um solo de guitarra.
 Harmonia: seqüência de sons simultâneos. Ex: uma progressão de acordes.
Ritmo: Movimento dos sons de acordo com a sua duração.
Para representar os sons, foram criadas as notas musicais. São 7 fundamentais, mais 5 acidentes, formando uma escala cromática de 12 notas:
C C# D D# E F F# G G# A A# B
Fundamentais: C=Dó D=Ré E=Mi F=Fá G=Sol A=Lá B=Si
As notas sem o “#”, são as notas naturais (fundamentais), que todo mundo conhece. Aquelas com o “#”, são chamadas “notas sustenidas” (por exemplo: C#=Dó Sustenido). Elas também podem ser escritas como “bemóis” (por exemplo: Db=Ré Bemol). 
C Db D Eb E F Gb G Ab A Bb B 
Quando você adiciona um sustenido à nota, você está a elevando ½ tom acima e quando você adiciona um bemol à nota, você está a elevando ½ tom abaixo. Assim, temos as notas organizadas de uma maneira cromática (em seqüência de ½ em ½ tom), uma após a outra.
Nota: Dois semitons (1/2 tom) corresponde a um tom. 
Quando aplicamos essa teoria na guitarra, fica fácil de entender. Para cada traste que você sobe ou desce no braço, tem-se um intervalo de ½ tom (ou 1 semitom). Então, a cada 2 trastes, temos 1 tom. Por exemplo: na corda E (Mi ou 6ª corda), temos, da corda aberta até o 12º traste:
E F F# G G# A A# B C C# D D# E
Outro exemplo para visualização das notas pode ser um diagrama de acordes:
E A
e-0-(E)---|--5-(A)----|
B-0-(B)---|--5-(E)----|
G-1-(G#)--|--6-(C#)---|
D-2-(E)---|--7-(A)----|
A-2-(B)---|--7-(E)----|
E-0-(E)---|--5-(A)----|
Temos aqui dois acordes: E (Mi Maior) e A (Lá Maior). As notas entre parênteses são as que compõem os dados acordes. Se você observar a organização cromática das notas descritas anteriormente, e sair contando nas casas do braço a seqüência delas até chegar em um dos números indicados no diagrama, irá perceber que corresponde justamente àquela nota entre parênteses.
Lendo notação musical:
As notas musicais são escritas em partituras, compostas de pautas (ou pentagramas), que são aquele conjunto de cinco linhas e quatro espaços. As linhas (de baixo para cima), representam as notas E, G, B, D e F; os espaços, as notas F, A, C e E. Veja um exemplo abaixo:
PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Exemplo para leitura"
PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Pauta ou Pentagrama"
Para podemos dar nomes às notas que colocamos na pauta, devemos colocar, no seu início, um sinal chamado clave. Existem 3 tipos de claves: de sol (sons médios), de fá (sons graves) e de dó (sons agudos). Na figura abaixo, temos, respectivamente, as claves de sol, fá e dó. Nas partituras para guitarra, é mais comum encontrarmos a clave de sol, por isso, trabalharemos apenas com essa nessa lição.
Na armadura da clave (logo a sua frente), temos uma fração que determina o número de tempos por compasso (numerador) e a figura que irá determinar 1 tempo nesse compasso (denominador). Os compassos são conjuntos de tempos, divididos por barras. Todas as músicas são divididas em vários compassos. Quando o primeiro compasso de uma música vem incompleto (em um que caibam 4 tempos, existem somente 2, por exemplo), chamamos esse de anacruse.
Na pauta, são escritas as figuras musicais, que indicam o tempo de duração das notas. Também são escritas as pausas, que indicam silêncio. A seguir, temos uma tabela com os valores-padrão (compasso 4/4) de cada figura e pausas, além de outros símbolos utilizados freqüentemente
PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Figuras Musicais e Pausas"
6= Mínima com Ponto de Aumento (3 tempos) -- O Ponto de Aumento aumenta o tempo da nota em 50% do valor original.
7 e 8= Semicolcheias (1/4 de tempo)
9= Pausa de semicolcheia (1/4 de tempo)
10= Fusa (1/8 de tempo)
11= Pausa de fusa (1/8 de tempo)
12= Semifusa (1/16 avos de tempo)
13= Pausa de semifusa (1/16 avos de tempo)
14= Pausa de semínima (1 tempo)
15= Pausa de mínima (2 tempos)
16= Pausa de semibreve (4 tempos) 
17= Acidentes -- Respectivamente: bemol (abaixa a nota 1/2 tom), sustenido (eleva a nota 1/2 tom), bequadro (anula os bemóis e sustenidos) e nota natural (sem acidentes).
18= Tercinas (3 notas por tempo)
19= Ligaduras -- une duas notas. Se as notas forem iguais, não devemos tocar a segunda nota.
Esses valores podem mudar de acordo com a fórmula de compasso. A seguir, temos a lista dos valores de denominadores nos compassos simples:
1 = Semibreve = 1 tempo
2 = Mínima = 1 tempo
3 = Semínima = 1 tempo
4 = Mínima = 1 tempo
8 = Colcheia = 1 tempo
16 = Semicolcheia = 1 tempo
32 = Fusa = 1 tempo
64 = Semifusa = 1 tempo
Seguindo essa tabela, temos que num compasso 4/2, por exemplo, uma Mínima vale 1 tempo, e assim por diante.
Como já vimos, os compassos são divididos por barras. Cada tipo de barra representa uma coisa diferente:
Barras simples: separam um compasso do outro.
Barras duplas: indicam mudança de trecho musical.
Barras de repetição: uma das barras é mais grossa e essas possuem dois-pontos (:) ao seu lado -- indicam repetição de um trecho.
Barras finais: visualmente iguais às barras de repetição, porém, indicam o final da música.
Quanto aos acidentes, anteriormente mencionados, podem aparecer de 3 maneiras distintas:
Na armadura da clave: são os sinais fixos, que valem para toda a música.
- No decorrer da partitura: sinais ocorrentes -- aparecem no decorrer da partitura, tendo efeito apenas no compasso em que estão.
- Entre parênteses: sinais de precaução, para evitar erros numa eventual leitura rápida
Curiosidade sobre o Assunto:
Aproveitando que estamos falando em tom, você que não conhece, deveria se inteirar sobre o O Círculo Das Quintas . Trata-se de uma ferramenta muito importante quando se trata de encontrar tons musicais. Ele mostra quantos acidentes (bemóis ou sustenidos) existem em um determinado tom. Veja o Círculo:
É chamado de Círculo Das Quintas porque toda vez que você anda um espaço no sentido horário, você sobe uma quinta. Tente memorizá-lo. Será útil para as próximas lições.
	PRIVATE�Capítulo 9– COMO LER TABLATURAS
Chegamos a um ponto onde nossos estudos vão começando a ficar mais difíceis. As famosas e chatas tablaturas são consideradas um assunto super complicado. Vamos tentar detalhar todas as dúvidas com a finalidade de esclarecer esse assunto de vez. As tablaturas são fundamentais pros guitarristas. Eles utilizam muito mesmo. Os violonistas nem tanto.
O que é Tablatura ?
Tablatura (ou tab) é um método usado para se escrever música para instrumentos de corda, como violão, guitarra e baixo. 
Utiliza-se de símbolos e números para mostrar casas, variações de afinação e outros efeitos que podem ser feitos nestes instrumentos. Não a confunda com a partitura. 
Qual a diferença entre Tablatura e Partitura?
Ambas se parecem muito (por causa das linhas). Mas a similaridade para por ai. A tablatura serve apenas para indicar acordes e solos sem noção de tempo, sendo usada apenas em instrumentos de cordas como o violão, a guitarra e o baixo. É muito boa para músicos iniciantes ou práticos, por ser de fácil entendimento. 
Mas tem uma desvantagem: para entendê-la, tem que se conhecer a música descrita. Já a partitura, pode-se dizer, é como se fosse a música escrita, com todos os seus detalhes. Nela não precisa se conhecer a música que será tocada, pois a partituratranscreve da música para o papel todos os tempos, durações das notas, solos, acordes, etc. A partitura não indica (no caso dos instrumentos de corda) em quais casas estão as notas. Por isso mesmo, requer um conhecimento teórico (e prático) extenso, pois é um tanto quanto complexa de ser entendida. Outro ponto positivo da partitura é que esta serve para diversos instrumentos (como violinos, trompetes, trombones, etc.) 
Como faço para ler as Tablaturas ?
É muito simples. As tablaturas consistem em linhas horizontais que indicam as cordas do instrumento. Para guitarras, teremos 6 linhas (pois temos 6 cordas), para baixo de 4 cordas, teremos 4 linhas, e assim por diante. O princípio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas. 
As tablaturas podem ser apresentadas de duas formas: 
Com a 1ª corda (Mi - e) na 1ª linha;
e|------------------------------------------------------|
B|------------------------------------------------------|
G|------------------------------------------------------|
D|------------------------------------------------------|
A|------------------------------------------------------|
E|------------------------------------------------------|
2) Com a 1ª corda (Mi - e) na 6ª linha;
E|------------------------------------------------------|
A|------------------------------------------------------|
D|------------------------------------------------------|
G|------------------------------------------------------|
B|------------------------------------------------------|
e|------------------------------------------------------|
* A forma mais utilizada é a com a 1ª corda sendo indicada na 1ª linha. 
Um exemplo de tablatura de baixo de 4 cordas: 
G|------------------------------------------------------|
D|------------------------------------------------------|
A|------------------------------------------------------|
E|------------------------------------------------------|
Sendo a 1ª corda a Sol (G) e a 4ª, Mi (E). 
Numa tablatura, as cordas a serem tocadas são indicadas por números, sendo que "0" indica corda solta e "X" corda que não deverá ser tocada (isso vale quando a tablatura indicar acordes). Veja um exemplo: 
e|---------------------------------|
B|---------------------------------|
G|---------------------------------|
D|---------------------------------|
A|---------------------------------|
E|---0--1--2--3--------------------|
Observando este exemplo, concluímos que:
devemos tocar a 6ª corda (Mi - E) solta (0);
depois tocar a mesma corda na 1ª casa (1);
depois tocar a mesma corda na 2ª casa (2);
depois tocar a mesma corda na 3ª casa (3).
Outras notações usadas na tablatura
Nos exemplos acima vimos apenas solos. Mas as tablaturas também podem indicar: 
Acordes:
Observe um acorde de C (Dó) maior na tablatura: 
e|-0----------------|
B|-1----------------|
G|-0----------------|
D|-2----------------|
A|-3----------------|
E|-X----------------|
Quando as cordas a serem tocadas aparecerem uma sobre a outra isso indicará que é um ACORDE. O "X" na 6ª corda (Mi - E) indica que esta não deverá ser tocada (pois não faz parte da formação do acorde). 
- Dedilhados:
Observe o dedilhado da introdução da música "Consagração" da Aline Barros:
A9 A4 A9 
e|---------0---0-----------------|
B|-------0---3---3---------------|
G|-----2-----------2-------------|
D|---2---------------2-----------|
A|-0-------------------0---------|
E|-------------------------------|
Logo acima da tablatura vemos as notas correspondentes ao dedilhado (que nem sempre vem presentes na tablatura). 
Para executar este dedilhado, dedilhamos normalmente com os dedos, seguindo o que a tablatura nos informa: primeiro tocamos a 5ª corda (A - Lá) solta (que é o baixo da nota), depois a 4ª corda (D - Ré) na 2ª casa e logo após a 3ª corda (G - Sol ) na 2ª casa também (esse é o acorde de A9). Depois, tocamos a 2ª corda (B - Si) solta, a 1ª corda (e - Mi) solta e a 3ª corda na 3ª casa (note que esse é o acorde de A4), e assim por diante, chegando novamente ao acorde de A9. 
- Batidas:
Veja este exemplo com o ritmo de valsa:
Execução: uma batida no baixo e duas nos acordes
A E 
e|-------------------------------| 
B|--2-2----2-2----0-0---0-0------|
G|--2-2----2-2----1-1---1-1------| 
D|--2-2----2-2----2-2---2-2------|
A|-0------0----------------------|
E|---------------0-----0---------|
Os acordes executados aparecem em cima, mas nem sempre estes estão presentes. 
Outra forma de representar os acordes
Uma forma que simplifica muito a exibição de acordes é um meio minimizado da tablatura, que indica apenas as casas que deverão ser tocadas dentro de chaves "[ ]". 
Observe este exemplo:
[ x 3 2 0 1 0 ]
Aqui podemos ver o acorde de C (Dó) maior. Veja: neste tipo de representação, as cordas estão dispostas dessa forma: [ MI Lá Ré Sol Si Mi ], ou seja: [ 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª 1ª cordas ] . O "X" indica cordas que não deverão ser tocadas e o "0" cordas soltas, como numa tablatura normal. Volte até a tablatura que indica acordes: na verdade, esta é uma versão diminuta daquela representação. 
Os símbolos utilizados na Tablatura
Além dos números que indicam as casas a serem tocadas, existem também alguns símbolos que servem para identificar efeitos feitos durante os solos. A notação desses efeitos pode variar (vai depender do autor da tablatura). Mas o mais comum é o seguinte: 
h - hammer-on 
p - pull-off 
b - bend para cima 
r - (release bend) soltar o bend 
/ - slide up - para cima (pode-se escrever s) 
\ - slide down - para baixo (pode-se escrever s)
~ - vibrato (pode-se escrever v) 
t - tap 
x - (muffled strings ) tocar a nota abafada (som percusivo) 
H. - harmônico natural 
H.A. - harmônico artificial 
P.H. - pinch harmonic
Tr - trill
Hammer-on (h)
Toque a nota normalmente com a mão direita (supondo que você seja destro) e, sem o auxílio da mão direita (ou seja, sem tocar novamente a corda), "martele" a nova nota com a mão esquerda. 
ejamos como exemplo o final do antigo solo da introdução de guitarra da música "Deus Eterno" do Oficina G3: 
e|-----------------------------| 
B|-6-5-3---3h5-3---------------|
G|-------5-------5-4-5-4-0h2-0-|
D|-----------------------------|
A|-----------------------------|
E|-----------------------------|
No momento de realizar o hammer-on, tocamos a 2ª corda na 3ª casa e rapidamente, com algum dedo da mão esquerda, "martelamos" a 5ª casa da mesma corda. No outro hammer-on, use o mesmo esquema. 
Pull-off (p)
Pode-se dizer que um pull-off é o inverso de um hammer-on. Fazer um pull-off consiste em tocar a nota e soltar rapidamente a corda a fim de que esta soe mais alta. Veja o exemplo: 
e|-5p0-------------|
B|-----5p0---------|
G|---------4p0-----|
D|-----------------|
A|-----------------|
E|-----------------|
Primeiramente, tocamos na 1ª corda (Mi - e) a 5ª casa e rapidamente soltamos a corda para que esta soe mais alta. O mesmo acontece com os outros exemplos exibidos acima. 
Pull-offs e hammer-ons costumam aparecer juntos. Veja o exemplo: 
e|-------------------|
B|-------------------|
G|---5h7p5-----------|
D|---------6h8p6-----|
A|-------------------|
E|-------------------|
No primeiro caso toca-se a 3ª corda (G - Sol) na 5ª casa, martela-se com algum dedo da mão esquerda a 7ª casa depois solta-se rapidamente a 7ª casa fazendo um pull-off na 5ª casa. Note que a mão direita só tocará a 1ª nota, as outras serão executadas com hammer-ons e pull-offs. O mesmo vale para o exemplo posterior. 
Bend (b) e Release Bend (r)
Um bend ocorre quando elevamos a nota para cima (ou para baixo) aumentando ou diminuindo sua tensão e gerando, assim, uma nota mais aguda (ou grave). Quanto mais elevarmos a nota mais aguda esta será (o contrário para a diminuição). Um número ao lado indica o quanto a nota deverá ser aumentada (ou diminuída. Nessecaso, o número apresentado para bend será menor que o da casa em questão). Veja o exemplo: 
e|-----------------------|
B|-10b12-----------------|
G|-----------------------|
D|-----------------------|
A|-----------------------|
E|-----------------------|
A 2ª corda (Si - B) deve ser tocada na 10ª casa e rapidamente elevada para cima até que soe como se esta estivesse sido feita na 12ª casa (um tom acima). Mas note que o dedo continuará na 10ª casa. O bend também pode ser indicado entre parênteses: 10b(12). 
Mais um exemplo, agora com bend e release bend: 
e|-----------------------|
B|-10b12---12r10---------|
G|-----------------------|
D|-----------------------|
A|-----------------------|
E|-----------------------|
Faça o bend tocando na 2ª corda, 10ª casa, eleve um tom, depois toque novamente na casa (note que a casa estará elevada) e volte a tensão original. 
Existem bends que podem ser de meio tom (10b11), de quarto tom (10b10.5 - que equivale a meia casa) entre outros. Quando no bend não vier indicado o quanto se deve elevar a nota (10b), deve-se ouvir a música para se saber o quanto esta foi elevada.
 
Slide up (/) e Slide down (\)
Um slide consiste em deslizar um dedo da mão esquerda (supondo que você seja destro) para cima (up) ou para baixo (down) do braço do instrumento (lembrando que "para cima" consiste no sentido crescente das casas e "para baixo" no sentido decrescente). Vejamos um exemplo, o de um dos solos de guitarra feitos numa música:
 
e|-----------------------------------|
B|-8/10--8/10------------------------|
G|------------9-7-----7-5---5--------|
D|----------------10------7---7-5-7--|
A|-----------------------------------|
E|-----------------------------------|
Logo no início do solo já surgem dois slides up. Para executá-los, toque na 2ª corda (Si - B) na 8ª casa e deslize seu dedo até a décima casa enquanto a corda ainda está soando. Para slides down (\), faça o mesmo esquema do slide up, só que desta vez deslize o dedo para traz (no sentido decrescente das casas). 
Vejamos outros exemplos: 
e|-----------------------|
B|-/10--10\--------------|
G|-----------------------|
D|-----------------------|
A|-----------------------|
E|-----------------------|
Neste caso deve-se iniciar o slide em alguma das primeiras casas da 2ª corda, ir até a 10ª casa e volta a 1ª. Perceba que apenas na 1ª ida do slide é que a nota deve ser tocada. 
e|----------------------|
B|-3/7\5\1--------------|
G|----------------------|
D|----------------------|
A|----------------------|
E|----------------------|
Neste exemplo foram feitos vários slides. Toca-se na 2ª corda na 3ª casa e desliza-se até a 7ª casa, retornando logo após à 5ª casa e terminando na 1ª casa. Mas lembre-se: apenas a 1ª nota deve ser tocada. 
Vibrato (v ou ~)
O vibrato consiste em variar o tom de uma nota, causando um efeito de "vibração". Pode ser conseguido movendo o dedo sobre a corda na casa da nota para cima e para baixo (diversos bends rápidos) ou com alavancas. Veja este exemplo:
e|--------------------------------------|
B|--------4/5--8------------------------|
G|-----5---------7v--5---5v-------------|
D|-5-7-----------------7----7--5--7-----|
A|--------------------------------------|
E|--------------------------------------|
Ao tocarmos na 3ª corda (Sol - G) na 7ª casa, efetuamos um vibrato com o dedo (subindo e descendo a corda rapidamente) ou com uma alavanca. O legal é que se conheça a música para se saber como o vibrato deve ser feito. 
Tap (t)
O tap (ou tapping) consiste em tocar notas com a mão direita (supondo que você seja destro) diretamente nas cordas do instrumento. Veja o exemplo: 
e|---------------------|
B|--10h12---15t--------|
G|---------------------|
D|---------------------|
A|---------------------|
E|---------------------|
Aqui deve-se fazer primeiro um hammer-on tocando na 2ª corda (Si - B) na 10ª casa e martelando na 12ª casa da mesma corda e, logo após, com a mão direita, tocar na 15ª casa da mesma corda. 
Muffled Strings (x)
Para realizar este efeito (que é comumente feito com acordes em riff), faça o acorde indicado e toque encostando apenas os dedos da mão esquerda sobre as cordas (não apertando as cordas contra o braço do instrumento), causando, assim, um efeito percusivo. Veja um exemplo: 
e|------------------|
B|------------------|
G|------------------|
D|--5x--------------|
A|--5x--------------|
E|--3x--------------|
Forma-se o acorde indicado (que é o riff do acorde Sol - G) mas não se pressiona os dedos contra o braço do instrumento, apenas encostando-os sobre as casas. Toque normalmente. Isso dará um efeito "percusivo" no acorde. 
Harmônico Natural (H.)
Consiste em tocar a corda onde se localiza a casa da nota desejada e, após tocá-la, ainda com a corda vibrando, encostar levemente um dos dedos da mão esquerda sobre a casa desejada. Veja o exemplo: 
e|----------------|
B|--10H.----------|
G|----------------|
D|----------------|
A|----------------|
E|----------------|
Toca-se a 2ª corda (Si - B) e logo após, com a corda ainda vibrando, coloca-se levemente o dedo sobre a 10ª casa. Lembre-se: não se deve apertar a casa, mas apenas colocar levemente o dedo sobre a corda. 
Harmônico Artificial (H.A.)
Para conseguir este efeito, deve-se tocar a nota na casa indicada e logo após colocar outro dedo da mão esquerda (ou da mão direita) suavemente sobre a corda ainda vibrando. Observe o exemplo: 
e|----------------|
B|--5H.A.(17)-----|
G|----------------|
D|----------------|
A|----------------|
E|----------------|
Coloca-se algum dedo da mão esquerda na 17ª casa da 2ª corda (Si - B) e logo após, "martela-se" na casa 5 com algum dedo da mão direita. 
Pinch Harmonic (P.H.)
Para realizar este efeito (o famoso "gritinho" feito nos solos), posiciona-se primeiramente a palheta entre as bordas do polegar e do indicador, e logo após, toca-se com firmeza a corda do instrumento. Veja o exemplo: 
e|----------------|
B|--5P.H.---------|
G|----------------|
D|----------------|
A|----------------|
E|----------------|
Toca-se com firmeza a 2ª corda (Si - B) com algum dedo da mão direita posicionada sobre a 5ª casa. DICA: comece treinando nas casas inferiores (7ª à 1ª casa), é mais fácil de se obter esse harmônico. 
Trill (Tr)
Este efeito consiste em pull-off's e hammer-on's executados repetidamente. Veja o exemplo: 
e|------------------------|
B|--Tr3(5)3(5)3(5)...-----|
G|------------------------|
D|------------------------|
A|------------------------|
E|------------------------|
Toca-se a 2ª corda (Si - B) na 3ª casa e faz-se alternância entre pull-off's e hammer-on's rapidamente. Note que "Tr" (a notação do Trill) aparece no começo do efeito. 
	PRIVATE�Capítulo 10– POSTURA NA GUITARRA
Posição da Mão Direita 
Se o seu posicionamento corporal e do instrumento estiver conforme foi descrito no início deste artigo, seu antebraço direito deverá estar formando um ângulo de aproximadamente 160 graus com o braço do instrumento. Este ângulo pode variar um pouco - alguns músicos tocam com o braço quase paralelo às cordas, como uma continuação delas - mas deve-se evitar é que seu braço direito fique perpendicular às cordas. Por este motivo, começamos posicionando o instrumento à altura do abdômen - mesmo quando de pé. Quanto mais baixo, mais perpendicular ficará seu braço direito. 
Agora, dois enfoques básicos: o uso dos dedos e o uso da palheta. 
Usando os dedos da mão direita 
Antes de continuarmos, outro conceito, os nomes dos dedos da MD: 
p=polegar; i=indicador; m=médio; a=anular 
em inglês, respectivamente: t=thumb; p=pointer; m=medium; r=ringer 
Qualquer que seja seu instrumento - violão, baixo ou guitarra - existem técnicas para o uso dos dedos da mão direita ao tocar, sem a palheta. Para isto, devemos primeiroadequar a mão direita a isto. 
Um ponto importantíssimo para o uso dos dedos da MD (mão direita) são as unhas. O seu uso é primordial para que se obtenha um som claro e definido; sem elas, o som ficará "abafado", além da formação de calos nos dedos, o que pode interferir tb. no som, pela irregularidade da superfície. 
Os dedos i,m,a DEVEM ter as unhas com tamanho adequado. A unha do polegar pode ou não ser usada, de acordo com o gosto e estilo de cada músico; como o polegar geralmente trabalha com a marcação dos bordões (baixos), é até lógico que o som seja obtido de maneira diferente dos outros dedos. Alguns músicos utilizam um acessório chamado "dedeira" (feita de plástico ou osso-encontrada em music shops), que substitui a unha do polegar, dando assim uma variedade no som obtido pelo músico. 
O uso do dedo mínimo não é muito popular, embora não seja descartado de forma alguma - músicos clásssicos, flamencos e até baixistas usam este dedo. Se vc/ estudar ou desenvolver técnicas com sua utilização, mantenha a unha deste dedo como as dos i,m,a. 
As unhas do i,m,a devem estar com um comprimento tal que, ao olhar o dedo pelo lado da digital, seja possível enxergar um pedaço mínimo de unha. Na prática, o comprimento deve ser tal que ao passar o dedo pela corda, seja ouvido o som obtido pela unha com facilidade, mas nunca comprida demais para dificultar a passagem do dedo pela corda (ou seja, não pode "prender" na corda). 
As unhas devem ser lixadas e polidas, acompanhando a forma da ponta dos dedos, sem nenhuma irregularidade, para que não "prendam" na corda ou façam barulhos indesejáveis. Mantenha-as assim para que elas o ajudem, e não o contrário. 
Tocando com os dedos da MD 
A técnica para tocar utilizando os dedos baseia-se muito no seu estilo; basicamente, a posição da mão direita será a seguinte: o pulso ficará a uma pequena distância do tampo do instrumento; a mão se posicionará sobre o aro, no violão, e na guitarra, de acordo com o som que se deseja obter (escolha de captadores e timbre) - mas numa posição semelhante. 
O polegar ficará separado dos outros dedos da MD, fazendo uma linha quase reta com o lado superior do antebraço. No caso de se tocar utilizando a unha, ele se posicionará da mesma forma, só que um pouco mais virado para o instrumento. 
Os dedos i,m,a ficam perpendiculares às cordas, semi-curvados, com as pontas dos dedos prontas para tocar as cordas. 
Os dedos da MD podem tocar utilizando duas técnicas: com ou sem apoio. Com apoio, eles tocarão a corda e "descansarão" na corda seguinte, sem tocá-la; 
sem apoio, tocarão a corda e não encostarão em corda nenhuma após o fato. Alguns músicos utilizam o apoio para o polegar e sem apoio para o resto dos dedosm, como uma forma de localizar a MD relativamente às cordas. Embora diversos professores adotem esta técnica para iniciantes, a fim de obter um condicionamento para o posicionamento da MD, deve ser utilizado por um tempo limitado, porque, embora facilite a localização das cordas, cria um vício na necessidade de um "guia" para o s dedos. O guia para os seus dedos deve ser a sua técnica e o seu cérebro. 
Se vc. tocar baixo, defina bem seu estilo para deixar ou não as unhas da MD crescerem. O som da unha nas cordas do contrabaixo realça o som agudo, mais metálico. Se esta for sua intenção, tudo bem. Mas lembre-se: para tocar contrabaixo com as unhas vc. terá que ter cuidado dobrado com elas - as cordas são muito mais prejudiciais ao seu formato, exigindo manutenção contínua, e podem até quebrá-las. 
Tocando com a palheta ("picking") 
A palheta (pick) é um assessório obrigatório para a maioria dos guitarristas, baixistas e até violonistas modernos. Seu som é característico, claro, e seu uso com técnica apurada fornece velocidade e precisão indiscutíveis. São poucos os grandes guitarristas se utilizam somente dos dedos para tocar e solar (Mark Knopfler, do Dire Straits é um grande exemplo). 
As palhetas são encontradas em diversos formatos, tamanhos e espessuras. Para começar, escolha uma palheta de formato regular (quase triangular, com os cantos arredondados), de espessura média. Após acostumar-se com seu movimento, vc. pode experimentar outras espessuras e tamanhos. 
O posicionamento da MD para tocar com a palheta é o seguinte: ela deve ser segurada entre a polpa do dedo polegar e o nó da última articulação do dedo indicador, com a ponta voltada para as cordas do instrumento. Os outros dedos da MD devem ficar curvados para dentro da palma. NÃO se deve apoiar qualquer dedo no instrumento, NEM a mão sobre a ponte ou cavalete. Estes maus-hábitos devem ser cortados desde o início, pois são dificílimos de abandonar após instalados. (imagine vc. acostumar com o apoio na ponte e precisar, um dia, tocar com uma guitarra equipada com Floyd Rose.... vai ser engraçado - senão trágico...) 
A área de contato entre palheta/corda é de, no máximo, 1mm. A superfície da palheta deverá ficar paralela à corda, e não transversal. Embora alguns espertos acreditem que esta técnica dá mais velocidade, o som obtido não é claro. Existem músicos que utilizam a técnica da palhetada inclinada para obter um timbre difierente em uma ou outra música, mas não é um padrão a se seguir. Vc. deverá buscar precisão e velocidade com a técnica correta. A palheta deve ser segura de maneira firme: não com força, mas suficientemente segura para não cair durante seu uso. 
O movimento da palheta é obtido de duas maneiras: com o movimento dos dedos ou com o movimento do pulso. 
O movimento de dedos é conseguido pelo movimento do polegar para frente e para trás ou para cima e para baixo, sobre a palheta, como se fosse uma gangorra, usando o dedo indicador como suporte. O curso da palheta deverá ser mínimo, para que se consiga um movimento uniforme e rápido. 
O movimento da palheta através do pulso é obtido ou com a rotação do pulso ou com o deslocamento do pulso para os lados. Vamos exagerar: para perceber a rotação, segure a palheta do modo correto. Agora, vire sua palma da mão para cima, e depois para baixo. Isto é rotação do pulso. É claro que este movimento deverá ser mínimo, quase imperceptível. Vamos ao deslocamento lateral. Segure a palheta do modo correto. SEM MEXER O BRAÇO direito, posicione a palheta na direção da 6a. corda, depois, na direção da 1a. Notou como sua mão desloca-se lateralmente em relação ao pulso? 
Vc. viu que, na verdade, as 2 maneiras podem ser efetuadas de 4 jeitos. Tente todas, para ver qual se adapta melhor a vc. Uma dica: NÃO faça o movimento vir do cotovelo. Além de descontrolado, este movimento ocasiona cansaço e dores, além de problemos ortopédicos futuros, pela tensão exagerada que é utilizada. 
Faça o seguinte: se o movimento através dos dedos é difícil para vc., faça os movimentos vindos do pulso, MAS CONCENTRE-SE NOS DEDOS. Parece ridículo, mas o esforço direcionado para os dedos para no pulso, e evita o movimento do cotovelo. 
Existem diversos estilos de palhetada, mas vamos começar com 3: 
sweep up, sweep down, alternate = só pra cima, só pra baixo, alternado 
Treine bastante desde o início para acostumar-se com o posicionamento, pulos entre as cordas, movimento. Procure obter sempre o MENOR movimento possível da MD. Isto proporciona um costume que lhe levará a dominar as palhetadas, obter clareza, técnica e velocidade com o tempo. 
Sempre que for estudar ou tocar, faça um RELAX total, seguindo este guia: 
sente-se 
relaxe seu couro cabeludo 
relaxe suas pálpebras 
relaxe suas bochechas 
relaxe seu nariz 
relaxe suas orelhas 
relaxe sua mandíbula 
relaxe seu pescoço 
relaxe sua garganta 
relaxe seus ombros 
relaxe suas costas 
relaxe seus deltóides 
relaxe seus bíceps 
relaxe seus tríceps 
relaxe seus antebraços 
relaxe seu peito 
relaxe seu abdomen 
relaxe seus braços 
relaxe sua cintura 
relaxe suas nádegas(he,he...) 
relaxe suas coxas 
relaxe seus calcanhares 
relaxe seus pés 
relaxe os dedos dos

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