Buscar

ATPS_ECONOMIA_OUT2013

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
Curso de Administração
CRISTIANE TAMAMI KOMAI COELHO		RA: 6729314633
ELAINE CRISTINA DA SILVA DIAS		RA: 6762353119
 JOSE DE MELO AMORIM JUNIOR RA: 7972710390
LEANDRO KEITIRO ABURAYA TERADA		RA: 6729314607
RAFAEL DA SILVA GOMES			RA: 6908434655
ECONOMIA
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
SETEMBRO – 2013
SÃO PAULO – SP
CRISTIANE TAMAMI KOMAI COELHO		RA: 6729314633
ELAINE CRISTINA DA SILVA DIAS		RA: 6762353119
 JOSE DE MELO AMORIM JUNIOR RA: 7972710390
LEANDRO KEITIRO ABURAYA TERADA		RA: 6729314607
RAFAEL DA SILVA GOMES			RA: 6908434655
ECONOMIA
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada – Com objetivo de 
Aprovação em Economia
Professora EAD: Prof.ª Adriana Novais Economia
SETEMBRO – 2013
SÃO PAULO – SP
1.INTRODUÇÃO
É bem sabido, que a taxa de câmbio é uma das variáveis mais relevantes de uma economia, especialmente a economia brasileira, por ser uma economia emergente, exportadora de produtos baseados em recursos naturais, importadora de bens de capital e de insumos industriais, ter um mercado financeiro razoavelmente bem desenvolvido, ou mesmo, pelo fato da economia brasileira ter tido, até recentemente, grande parte da dívida pública indexada em moeda estrangeira (Dólar Americano). Ou por ainda emitir no mercado internacional grande parte de títulos ainda indexados em Dólar. Contudo, a diversidade e complexidade de sua estrutura produtiva, associada com grande heterogeneidade regional, pode tornar muito difíceis avaliar os efeitos de alterações na taxa de câmbio sobre o conjunto desta economia. 
De qualquer forma, a correlação entre o comportamento da taxa de câmbio e o saldo comercial, demonstra a grande importância desta variável para o comercial exterior brasileiro. Note que os movimentos de desvalorizações na taxa de câmbio estão sempre associados com ganhos de saldo comercial, enquanto que períodos de grandes valorizações cambiais acabam por refletir em redução de tais saldos, senão déficits comerciais. No estudo de Kannebley, de Prince & Scarpelli, pode-se notar, contudo, que, ao longo dos anos de 1990 e 2000, os saldos comerciais brasileiros respondem às variações cambiais de forma lenta (defasada) e assimétrica (resposta à desvalorização mais intensa que a valorização).
2. TRADING OPERATIONS – NO BRASIL E NO MUNDO
	Tradings são empresas que trabalham com diferentes tipos de produtos que são vendidos para fins de consumo, sejam para empresas privadas ou públicas. Significa comprar uma gama especializada de produtos, manter um estoque ou venda casada, e entregar seus produtos aos clientes.
Possuem diferentes tipos de condições práticas para fazer muitos tipos de negócios. Geralmente 02 ou mais empresas se envolvem em uma negociação de grande porte. Eles trabalham em uma grande área geográfica. Quando se fala de "trading companies", hoje, referem-se principalmente a operação B2B de forma global, altamente especializadas em uma categoria de bens e com uma forte organização logística.
2.1. HISTORICO E MERCADO NACIONAL E INTERNACIONAL
A micro e pequena empresa brasileira nos últimos anos vem obtendo um aumento em suas exportações que, mesmo sendo em termos absolutos ainda pequeno, já demonstra uma maior vontade por parte de seus empresários a aumentar suas vendas com o mercado externo. Muito se deve às atitudes tomadas pelo governo com a criação de meios que facilitam e desburocratizam os processos necessários para tal feito. Existem algumas alternativas também viáveis e de rápida realização. As trading companies e comerciais exportadoras constituem uma destas alternativas. 
Diante de todo desconhecimento de inserção internacional, essas empresas facilitam e promovem o comércio internacional de forma rápida e sem maiores complicações. O papel que as empresas comerciais exportadoras e trading companies desempenham, para conseguir de uma forma mais simples a introdução de produtos brasileiros no comércio internacional, é vital, pois não se limita às questões econômicas, mas repercute também em ganhos para as micro e pequenas empresas, aumento na competitividade e também agilidade em processos de desembaraço.
As empresas comerciais exportadoras e trading companies atuam como intermediárias na representação e comercialização de produtos entre Brasil e outros países. Essas empresas proporcionam um grande fomento na área de comércio exterior, tanto no que se diz respeito aos trâmites legais de exportação, quanto no estudo de mercados, viabilidade econômica e a inserção de produtos de interesse para os mais variados mercados. As micro e pequenas empresas possuem uma certa dificuldade em atuar no mercado internacional, muitas vezes por não possuírem estrutura logística, departamento capacitado ou até mesmo pela dificuldade ao acesso dos pro- gramas de incentivo à exportação do governo e de iniciativas privadas, podendo portanto contar com o trabalho realizado pelas trading companies e comerciais exportadoras.
Uma breve visão do Panorama Japonês Não é possível dizer ao certo quando tiveram início as trading companies, mas a maioria dos estudos indica que esse tipo de comércio iniciou-se durante a Revolução Comercial de 1400 a 1700, nas cidades-estados italianas. Embora não inventada no Japão, lá ela foi aperfeiçoada de modo que atingiu características próprias. No Japão, no início das transformações comerciais, e por falta de experiência, as exportações eram dominadas pelos ocidentais em 96,3%. Em virtude disso, em 1870, o governo japonês começou a criar suas próprias trading companies (sogo shosha) que serviam aos interesses nacionais. Sendo assim, os japoneses começaram a estudar a forma de comércio do mundo, como funcionava, e formas burocráticas de comercialização para depois adaptarem a seu modo (BELLO, 2001). 
O Japão, diferentemente dos outros países, principalmente dos países do ocidente, utilizava as trading companies com o único objetivo de desenvolvimento da nação. Portanto, as trading companies japonesas em suas circunstâncias econômicas, históricas, geográficas, políticas e culturais, influenciaram para que esse país obtivesse tamanho êxito na constituição dessas empresas que se apresentaram como sendo uma ferramenta valiosa no impulsionamento da economia desse país.
No Brasil, o texto de lei que marcou o surgimento da figura jurídica das trading companies em nosso país, foi o Decreto-lei n. 1.248, de 29 de novembro de 1972, posteriormente modificado pelo Decreto-Lei n. 71.866, de 26 de fevereiro de 1973, e pela Portaria n. 13 do Ministério da Fazenda, de 14 de junho de 1973 (GRISI, 2003). No Brasil, a legislação das trading companies foi criada pelo governo de forma objetiva nos moldes da legislação japonesa e americana. Porém diferentemente dos EUA e Japão, onde a presença de trading company é numerosa e atua intensamente no desenvolvimento econômico desses países, aqui ela demorou a deslanchar devido aos erros de conceituação e compreensão de seu papel e não conseguindo ter uma representatividade expressiva no cenário econômico (GRISI, 2003). Como resposta a tantas dificuldades e obedientes à concepção jurídica que as concebeu, as trading companies surgem no cenário dos negócios brasileiro, apoiadas em suas competências e traduzindo suas vocações comerciais, quase sempre decorrentes da expertise de seus empresários, de seus executivos ou das operações empresariais que comandam.
Com o objetivo de desenvolver e incentivar a atividade comercial internacional, o governo brasileiro, por meio do Decreto-Lei 1.248, de 29.11.1972, estendeu às operações de compra de mercadorias no mercado interno, quando realizadas pelas trading companies, para o fim específico de exportação. A legislação citada também ampara o fabricante/fornecedor, deferindo a este todos os benefícios que seriam atribuídos àquele produto se fosse comercializado diretamente pelo seu fabricante no exterior podendo se assegurar dosbenefícios fiscais concedidos por lei para incentivo à exportação. De acordo com o Decreto-Lei 1.248/72, para atuar como trading company, as empresas precisam atender os seguintes requisitos mínimos (BRASIL, 1972): • Registro especial na Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil S.A. (CACEX) e na Secretaria da Receita Federal; • Constituição sob forma de sociedade por ações, devendo ser nominativas as ações com direito a voto; • Capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional, equivalente a 703.380 Unidades Fiscais de Referência (UFIR). O benefício fiscal a que se refere o Decreto- Lei 1.248/72 só poderá ser utilizado pela trading company se atendidas as normas que forem fixadas pelo Ministro da Fazenda (BRASIL, 1972).
O governo, para impulsionar o comércio internacional, cria como meio de incentivos um tratamento tributário especial para empresas que têm por objetivo exportar, buscando assim o crescimento da produção nacional e todos os efeitos decorrentes, como geração de empregos, aumento de renda, etc. A legislação vigente coloca à disposição das indústrias algumas alternativas, todas destinadas a facilitar a operacionalização das exportações. Segue Figura 1 comparando a forma de constituição e os benefícios para os dois tipos de empresa:
	Portanto conclui-se que tanto a empresa comercial exportadora como a trading company usufruem tratamento fiscal idêntico, tanto nas obrigações como nos direitos, e a micro e pequena empresa, ao vender seus produtos para as trading companies e comerciais exportadoras, também gozam dos benefícios atenientes à exportação.
2.2 EMPRESAS CONCORRENTES E SUAS INFLUENCIAS NA ECONOMIA
A. VITOL - Faturou em 2012 US$303 bilhões, movimentou 400 milhões de toneladas de petróleo. Fundada por um holandês, tem sede em Genebra mas é controlada por capital americano, Grupo Black Stone, de Nova York.
B. GLENCORE - Faturou US$150 bilhões em 2012, petróleo e minérios, fundada por um americano, Marc Rich que era empregado da Phibro, a celebre Philip Brothers, bem conhecida no Brasil nos tempos de Cacex. A Glencore, antiga Marc Rich & Co. tem uma história tumultuada e complicada com problemas com a Justiça americana, já resolvidos, muito usada por petroleiras de países populistas para intermediar venda de petróleo até dentro do grupo.
C. TRAFIGURA - Faturou em 2012 US$124 bilhões, basicamente em petróleo, com sede em Amsterdam, fundada por ex-empregados da Glencore.
D. CARGILL - Faturou US$100 bilhões em 2012, gigante americana de grãos, fortíssima no Brasil, fundada em 1865, ano do fim da Guerra Civil, firma de capital fechado na mão da família fundadora.
E. GUNVOR - Faturou em 2012 US$74 bilhões, trading sueca, especializada em petróleo e metais da Rússia.
F. ADM - Faturou em 2012 US$70 bilhões, é a antiga Archer Daniels Midland, trading e processadora americana de grãos, grande no Brasil, fundada em 1902.
G. NOBLE - Com sede em Hong Kong mas de origem escocesa, tem participação da China Investment Corp. o BNDES da China, de 14%, faturou em 2012 US$60 bilhões
H. MERCURIA - Faturou em 2012 US$50 bilhões, com sede em Genebra, especializada em trabalhar com petróleo russo, movimentou em 2012 cerca de 117 milhões de toneladas de petróleo.
I. BUNGE - A antiga nossa conhecida Bunge & Born, de origem holandesa mas com um século de raízes na Argentina, fundada em 1818, faturou em 2012 US$50 bilhões, há mais de cem anos no Brasil.
J. PHIBRO - A celebre Philip Brothers, a rainha dos metais, US$40 bilhões em 2012, foi do Citigroup, operou muito no Brasil entre 1950 e 1990 exportando ferro ligas e importando não ferrosos, balizava a cotação mundial de vários metais, hoje está mais enfraquecida pela concorrência da Glencore, cujo fundador era operador empregado da Phibro.
Essas tradings influenciam na formação do preço do petróleo, sabem especular, são usadas por todas as petrolíferas estatais para comprar e vender (por várias e boas razões), não tem ideologia, fazem negócio com qualquer um, tem muitos críticos há muito tempo, muitos as consideram um tumor no comercio internacional mas estão ai mais lucrativas do que nunca, existem porque não se pode viver sem elas, fazem o possível e o impossível para não aparecer, detestam publicidade e preferem operar nas sombras. As tradings também tem muito poder sobre os fretes marítimos, especulam comprando espaço e fretamentos, é uma das armas especulativas que eles tem.
3. CUSTOS OPERACIONAIS E SEUS ENTRAVES
A implementação de políticas de apoio à inserção internacional das pequenas empresas é cada vez mais uma constante na economia brasileira. Elas formam uma extensa rede na economia. Os programas de apoio governamental à inserção internacional de pequenas empresas são baseados na aquisição de competitividade: de custos, de tecnologias, de promoção comercial, de escala de produção, de diferenciação, de preço.
Apesar dos esforços recentes do governo, o acesso ao crédito continua limitado a um número reduzido de empresas, sobretudo às de grande porte. Diante dessa situação, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) fez o estudo dos problemas enfrentados pelas empresas que possuem por objetivo exportar, no ano de 2002, analisando os principais entraves enfrentados pelo exportador que interfere diretamente na competitividade das empresas brasileiras no âmbito internacional. Conforme o estudo da CNI, para micro e pequenas empresas, 31,8% das empresas consultadas confirmam grande dificuldade de acesso ao financiamento, além do desconhecimento como um entrave ao acesso das linhas de financiamento (CNI, 2002).
De acordo com a pesquisa da CNI, a burocracia aduaneira aparece como principal entrave à expansão das exportações correspondente por 40,8%, os custos portuários aparecem como o segundo maior entrave sendo 37,3% (CNI, 2002).
Outros entraves importantes são canais de comercialização e burocracia tributária, assinalada por, respectivamente, 23,9% e 22,6% das empresas. As questões tributárias, no que diz respeito também à dificuldade de ressarcimento de créditos tributários, aparecem entre os obstáculos mais importantes às exportações, assinaladas por 36% das empresas. 
O transporte internacional afeta 29,2% das empresas, não deixando de lado a falta de infraestrutura interna para o escoamento de produtos destinados à exportação, assinalada por 16,2% das empresas (CNI, 2002).
A documentação é apresentada como a segunda maior dificuldade assinalada por 44% das empresas, principalmente no que se trata de certificados de origem, de inspeção de qualidade, certificado fitossanitário, considerando também a legislação consular (CNI, 2002).
Em síntese, a instabilidade do câmbio, a logística de transporte de mercadorias e a falta de informação sobre procedimentos de exportação representam os maiores entraves para as micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras exportarem seus produtos. Responsáveis por apenas 2,4% do total das exportações do Brasil (2003), essas empresas têm como maior motivação para a exportação a diversificação de clientes e a perspectiva de maiores lucros (CNI, 2002).
4. CIDADES - SÃO PAULO, MOGI DAS CRUZES E GUARULHOS
4.1 SÃO PAULO
Cidade de São Paulo capital do estado de São Paulo com área territorial de 1.521.101 km² e uma estimativa de população no ano de 2013 de 11.821.876 habitantes, de acordo com o último levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com órgãos estaduais de estatísticas. A cidade obteve um crescimento no número de habitantes de 5,05% com base no ano de 2010 até a estimativa de 2013, e o grande número dessa população possui faixa etária por volta dos 20 á 29 anos de idade, representando 18,36% da população, conforme demonstrativo abaixo:
De fato seguindo o padrão encontrado em grandes áreas urbanas, a população da cidade de São Paulo vem passando por um processo de feminilização, ou seja, ao longo dos anos tem sido crescente a predominância numérica de mulheres no conjunto habitacional, passando a representar 52,65% do totalde habitantes da cidade, que também compõe em sua grande maioria a faixa etária dos 20 aos 29 anos.
De acordo com as estatísticas realizadas em 2011 junto ao cadastro central de empresas, a cidade possui 554.344 empresas atuantes, com um total de 5.098.791 funcionários assalariados, totalizando 5.899.412 pessoas entre assalariados e não assalariados que dependem de outras remunerações com média salarial mensal de quatro salários e meio. Entre os salários dos funcionários e outras remunerações totalizaram um montante de R$ 161.769.713,00, referente ao ano supracitado.
PIB (Produto Interno Bruto)
No ano de 2010 o PIB local da cidade de São Paulo fechou em R$ 443.600.102,00 em seu valor adicionado total e o PIB per capita em R$ 39.445,20, baseado no índice de população levantado pelo IBGE no ano supracitado, conforme segue abaixo por setores de atividade econômica:
	Valor Adicionado
	Impostos 
 (em milhões de reais)
	PIB 
(em milhões de reais)
	PIB per Capita 
 (em reais)
	Agropecuária 
(em milhões de reais)
	Indústria 
 (em milhões de reais)
	Serviços (em milhões de reais)
	
	
	
	
	
	Administração pública
	Total (2) 
	
	
	
	19,12
	74.122,19
	25.595,13
	289.957,52
	79.501,27
	443.600,10
	39.445,20
	Fonte: Fundação Seade; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE.
	 
	 
	População estimada 2013
	11.821.876
	População 2010
	11.253.503
	Área da unidade territorial (km²)
	1.521.101
4.2 MOGI DAS CRUZES
Cidade de Mogi das Cruzes com área territorial de 712.667 km² e uma estimativa de população no ano de 2013 de 414.907 habitantes, de acordo com o ultimo levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com órgãos estaduais de estatísticas. A cidade obteve um crescimento no número de habitantes de 7% com base no ano de 2010 até a estimativa de 2013, e o grande número dessa população possui faixa etária por volta dos 10 á 29 anos de idade, representando 34,70% da população, conforme demonstrativo abaixo:
De fato seguindo o padrão encontrado em grandes áreas urbanas, a população da cidade de Mogi das Cruzes vem passando por um processo de feminilização, ou seja, ao longo dos anos tem sido crescente a predominância numérica de mulheres no conjunto habitacional, passando a representar 51,30% do total de habitantes da cidade, que também compõe em sua 
De acordo com as estatísticas realizadas em 2011 junto ao cadastro central de empresas, a cidade possui 11.389 empresas atuantes, com um total de 93.699 de pessoal assalariado, totalizando 109.066 pessoas entre assalariados e não assalariados que dependem de outras remunerações com média salarial mensal de três salários mínimos. Entre os salários dos funcionários e outras remunerações totalizaram um montante de R$ 1.946.127,00, referente ao ano supracitado.
PIB (Produto Interno Bruto)
No ano de 2010 o PIB local da cidade de Mogi das Cruzes fechou em R$ 8.810.330,00 em seu valor adicionado total e o PIB per capita em R$ 22.750,42, baseado no índice de população levantado pelo IBGE no ano supracitado, conforme segue abaixo por setores de atividade econômica:
	Valor Adicionado
	Impostos 
 (em milhões de reais)
	PIB 
 (em milhões de reais)
	PIB per Capita
(em reais)
	Agropecuária (em milhões de reais)
	Indústria 
 (em milhões de reais)
	Serviços (em milhões de reais)
	
	
	
	
	
	Administração pública
	Total (2) 
	
	
	
	88,54
	2.453,85
	778,45
	5.094,80
	1.173,14
	8.810.330,00
	22.750,42
Fonte: Fundação Seade; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
	População estimada 2013
	414.907
	População 2010
	387.779
	Área da unidade territorial (km²)
	712.667
4.3 GUARULHOS
Guarulhos cidade com área territorial de 318.679 km² e uma estimativa de população no ano de 2013 de 1.299.249 habitantes, de acordo com o ultimo levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com órgãos estaduais de estatísticas. A cidade obteve um crescimento no número de habitantes de 6,32% com base no ano de 2010 até a estimativa de 2013, e o grande número dessa população possui faixa etária por volta dos 20 á 29 anos de idade, representando 18,36% da população, conforme demonstrativo abaixo:
De fato seguindo o padrão encontrado em grandes áreas urbanas, a população da cidade de Guarulhos vem passando por um processo de feminilização, ou seja, ao longo dos anos tem sido crescente a predominância numérica de mulheres no conjunto habitacional, passando a representar 51,30% do total de habitantes da cidade, que também compõe em sua grande maioria a faixa etária entre os 20 aos 29 anos.
De acordo com as estatísticas realizadas em 2011 junto ao cadastro central de empresas, a cidade possui 31.826 empresas atuantes, com um total de 340.793 funcionários assalariados, totalizando 383.462 pessoas entre assalariados e não assalariados que dependem de outras remunerações com média salarial mensal de 3,7 salários mínimos. Entre os salários dos funcionários e outras remunerações totalizaram um montante de R$ 8.596.474, referente ao ano supracitado.
PIB (Produto Interno Bruto)
No ano de 2010 o PIB local da cidade de Guarulhos fechou em R$ 37.139.400,00 em seu valor adicionado total e o PIB per capita em R$ 30.425,85, baseado no índice de população levantado pelo IBGE no ano supracitado, conforme segue abaixo por setores de atividade econômica:
	Valor Adicionado
	Impostos 
(em milhões de reais)
	PIB (3) 
(em milhões de reais)
	PIB per Capita (4)
(em reais)
	Agropecuária 
(em milhões de reais)
	Indústria 
(em milhões de reais)
	Serviços (em milhões de reais)
	
	
	
	
	
	Administração pública
	Total (2) 
	
	
	
	5,15
	9.830,84
	2.683,31
	20.827,39
	6.476,02
	37.139.400,00
	30.425,85
Fonte: Fundação Seade; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
	População estimada 2013
	1.299.249
	População 2010
	1.221.979
	Área da unidade territorial (km²)
	318.679
5. INFLAÇÃO E ECONOMIA (Crise Financeira Americana, Europeia e BRICS)
	A relação entre os blocos econômicos e os acordos bilaterais, tem grande influência sobre as Tradings Companies. Com a Globalização, a necessidade de comercio entre os países, geraram inúmeros contratempos econômicos, assim como também, diversos picos na economia mundial. Os interesses particulares de alguns países, fazem com que a harmonização da economia se afete de forma drástica, assim como a influência econômica de determinados mercados e países, ocasionaram crises imensuráveis a economia mundial. O papel das tradings é fazer como que o mundo se torne cada vez mais globalizado, tanto a nível tecnológico quanto mercadológico, contudo, devido a alguns fatores internacionais e relacionamento por interesses, este mercado se afeta de forma em que, consequentemente traz inúmeros prejuízos as nações. Segue abaixo um breve descritivo dos blocos econômicos e seus respectivos países componentes:
UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia (UE) foi oficializada no ano de 1992, através do Tratado de Maastricht. Este bloco é formado pelos seguintes países: Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda (Países Baixos), Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia. Este bloco possui uma moeda única que é o EURO, um sistema financeiro e bancário comum. Os cidadãos dos países membros são também cidadãos da União Europeia e, portanto, podem circular e estabelecer residência livremente pelos países da União Europeia.
A União Europeia também possui políticas trabalhistas, de defesa, de combate ao crime e de imigração em comum. A UE possui os seguintes órgãos: Comissão Europeia, Parlamento Europeu e Conselho de Ministros.
NAFTA
Fazem parte do NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio) os seguintes países: Estados Unidos, México e Canadá. Começou a funcionar no início de 1994 e oferece aos países membros vantagensno acesso aos mercados dos países. Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias, regras comerciais em comum, proteção comercial e padrões e leis financeiras. Não é uma zona livre de comércio, porém reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil produtos.
MERCOSUL
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi oficialmente estabelecido em março de 1991. É formado pelos seguintes países da América do Sul: Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Futuramente, estuda-se a entrada de novos membros, como o Chile e a Bolívia.  O objetivo principal do Mercosul é eliminar as barreiras comerciais entre os países, aumentando o comércio entre eles. Outro objetivo é estabelecer tarifa zero entre os países e num futuro próximo, uma moeda única.
PACTO ANDINO - COMUNIDADE ANDINA DE NAÇÕES
Outro bloco econômico da América do Sul é formado por: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Foi criado no ano de 1969 para integrar economicamente os países membros. As relações comerciais entre os países membros chegam a valores importantes, embora os Estados Unidos sejam o principal parceiro econômico do bloco.
APEC
A APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) foi criada em 1993 na Conferência de Seattle (Estados Unidos da América). Integram este bloco econômicos os seguintes países: Estados Unidos da América, Japão, China, Formosa (também conhecida como Taiwan, Coreia do Sul, Hong Kong (região administrativa especial da China), Cingapura, Malásia, Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México, Rússia, Peru, Vietnã e Chile. Somadas as produções industriais de todos os países, chega-se a metade de toda produção mundial. Quando estiver em pleno funcionamento (previsão para 2020), será o maior bloco econômico do mundo.
ASEAN 
A ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) foi criada em 8 de agosto de 1967. É composta por dez países do sudeste asiático (Tailândia, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos, Camboja).
SADC
A SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) foi criada em 17 de outubro de 1992 e é formada por 15 países da região sul do continente africano.
MCCA
Criado em 1960, o MCCA (Mercado Comum Centro-Americano) é o bloco econômico da região da América Central, cujo principal objetivo é a integração econômica entre os países-membros (Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras e Costa Rica).
ALIANÇA DO PACÍFICO
Criado em junho de 2012, este bloco econômico latino-americano é composto por México, Colômbia, Peru e Chile.
BENELUX 
Considerado o embrião da União Europeia, este bloco econômico envolve a Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O BENELUX foi criado em 1958 e entrou em operação em 1 de novembro de 1960.
O BRICS é um agrupamento econômico atualmente composto por cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Não se trata de um bloco econômico ou uma instituição internacional, mas de um mecanismo internacional na forma de um agrupamento informal, ou seja, não registrado burocraticamente com estatuto e carta de princípios.
Em 2001, o economista Jim O´Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC), utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam potencial econômico para superar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que era, no início, apenas uma classificação utilizada por economistas e cientistas políticos para designar um grupo de países com características econômicas em comum, passou, a partir de 2006, a ser um mecanismo internacional. Isso porque Brasil, Rússia, Índia e China decidiram dar um caráter diplomático a essa expressão na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas, o que propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
A partir do ano de 2011, a África do Sul também foi oficialmente incorporada ao BRIC, que passou então a se chamar BRICS, com o “S” maiúsculo no final para designar o ingresso do novo membro (o “S” vem do nome do país em Inglês: South África).
Atualmente, os BRICS são detentores de mais de 21% do PIB mundial, formando o grupo de países que mais crescem no planeta. Além disso, representam 42% da população mundial, 45% da força de trabalho e o maior poder de consumo do mundo. Destacam-se também pela abundância de suas riquezas nacionais e as condições favoráveis que atualmente apresentam para explorá-las.
BRICS desafiam a ordem econômica internacional
Durante a V Cúpula do BRICS, em 27 de Março de 2013, os países do eixo decidiram pela criação de um Banco Internacional do grupo, o que desagradou profundamente os Estados Unidos e a Inglaterra, países responsáveis pelo FMI e Banco Mundial, respectivamente. A decisão sobre o banco do BRICS ainda não foi oficializada, mas deve se concretizar nos próximos anos. A ideia é fomentar e garantir o desenvolvimento da economia dos países-membros do BRICS e de demais nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento.
Outra medida que também não agradou aos EUA e Reino Unido foi a criação de um contingente de reserva no valor de 100 bilhões de dólares. Tal medida foi tomada com o objetivo de garantir a estabilidade econômica dos 5 países que fazem parte do grupo.
Com essas decisões, é possível perceber a importância econômica e política desse grupo, assim como também é possível vislumbrar a emergência de uma rivalidade entre o BRICS, os EUA e a União Europeia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=351880&search=sao-paulo
BANCO DO BRASIL. Informações sobre o PROEX. Disponível em: <http://www.bb.com.br/appbb/ portal/on/intc/me/exp/AdmRecPROEXFin.jsp> Acesso em: 03 out. 2013.
BELLO, Ubyrajara Brasil Dal. As Poderosas Trading Companies Japonesas – Sogo Shosha. São Paulo: Aduaneiras, 2001.
BNDES. Informações sobre o financiamento do BNDES. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/ linhas/exportacao.asp>. Acesso em: 05 out. 2013.
BRASIL, Decreto-Lei nº 1.248, de 29 de Novembro de 1972.
CNI. Estudo sobre as Dificuldades enfrentadas pelas empresas exportadoras realizado pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), 2002. Disponível em: <http://www.cni.org.br/produtos/ com_ext/src/empresa_exportadora_brasileira.pdf>. Acesso em: 04 out 2013.
GRISI, Celso Cláudio de Hildebrand. Trading – Presença brasileira no cenário econômico mundial. São Paulo: Saraiva, 2003.

Continue navegando