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O Nascimento da Filosofia

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O Nascimento da Filosofia
Profa Rosana Angelo
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O Nascimento da Filosofia
Fins do séc. VII/VI a. C, Cidade de Mileto, Jônia – 1º Filósofo Thales de Mileto.
Conteúdo ao nascer – Cosmogonia: conhecimento racional da ordem do mundo e da natureza.
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Grécia Antiga
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Civilização Grega
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Os Gregos e os Orientais
Platão e Aristóteles reconhecem a origem oriental da Filosofia Grega.
A Igreja aproximou a Filosofia ao Oriente – valorização do pensamento cristão.
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O Milagre Grego – séc XIX.
A Filosofia nasceu de forma inesperada na Grécia sem que nada anterior tivesse acontecido
A Filosofia foi espontânea e única.
Os gregos foram excepcionais – só eles poderiam ter sido capazes de criar a Filosofia.
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Equilíbrio: Nem oriental, nem Milagre.(Fins séc. XIX)
Influências orientais no pensamento grego – Hesíodo, Homero – Trocas Culturais – elementos orientais presentes na mitologia, nas artes, na organização social.
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Originalidade Grega
Porém, os gregos imprimiram mudanças muito profundas naquilo que receberam do oriente.
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Originalidade Grega
Com relação à organização social e política – Invenção da Pólis – o voto, as leis, a justiça como expressões da coletividade e não como imposição da vontade de um só ou de um grupo, em nome de divindades .
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Com relação ao pensamento – inventaram a idéia ocidental da razão – pensamento sistemático que segue regras, normas e leis universais, ou seja, as mesmas em todos os tempos e lugares.
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Com relação aos conhecimentos – transformaram em ciência os elementos de uma sabedoria prática.
Com relação aos Mitos – divinizaram os homens e humanizaram os deuses.
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Mito e Filosofia
Transformação ou ruptura?
O que é um Mito? – Narrativa da origem de alguma coisa – astros, terra, água, ventos, homem, natureza, fogo, plantas, animais, o bem e o mal, guerras, ...
Os mitos são proferidos para os ouvintes que recebem a narrativa dos rapsodos de forma verdadeira – autoridade e confiabilidade de quem narra.
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O poeta é o escolhido dos deuses – sua palavra é sagrada porque vem de uma revelação divina – o Mito é inquestionável e incontestável.
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Mito: Ruptura/transformação/
reapropiação 
Fins séc. XIX – A Filosofia nasce de uma ruptura radical com os Mitos – Primeira explicação científica da realidade ocidental.
Meados séc. XX – Antropólogos e Historiadores – importância dos Mitos na organização social e cultural das sociedades – A Filosofia nasceu do interior dos próprios Mitos.
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Atualmente, aceitamos as duas visões – A Filosofia percebendo as contradições e limitações dos Mitos, reformula e racionaliza as narrativas transformando-as.
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Diferenças entre a Filosofia e os Mitos
O mito narra como as coisas eram ou teriam sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso – A Filosofia preocupa-se em explicar o como e o por que das coisas.
O Mito narra a origem através de genealogias, disputas, alianças entre divindades (Urano, Ponto e Gaia) – A Filosofia explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais (Úmido, seco, quente e frio).
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O Mito não se importava com as contradições, com o fabuloso e o incompreensível - a confiança provinha da autoridade religiosa do narrador.
 A Filosofia não admite contradições, incompreensão - a explicação precisa ser coerente, lógica e racional, a autoridade da explicação provinha não do filósofo, mas, da razão humana. 
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Condições Históricas para o surgimento da Filosofia
As viagens marítimas – desencantamento e desmistificação do mundo – monstros e maravilhas/Reinos Imaginários – humanização do mundo.
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Seres Mitológicos
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A invenção do calendário – cálculo do tempo (Estações, horas).
Invenção da Moeda – capacidade de abstração e generalização.
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Surgimento da vida urbana – comércio, artesanato, desenvolvimento tecnológico, enriquecimento de outros grupos com outros interesses.
Invenção do Alfabeto – escrita – abstração e generalização.
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Hieróglifos Egípcios e Alfabeto Grego
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Invenção da Política
A Lei como expressão da vontade da coletividade humana – Aspecto legislado e regulado da pólis.
Surgimento de um espaço público – palavra sagrada – palavra diálogo. Persuasão – valorização da Razão.
Estímulo aos discursos públicos, ensinados e discutidos – todos os cidadãos devem e podem participar.
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Democracia 
Ateniense
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Principais características da Filosofia nascente.
Tendência à racionalidade – princípios e regras são os critérios para explicar as coisas.
Tendência a oferecer respostas conclusivas para problemas – análise, crítica, discussão, demonstração.
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Exigência que o pensamento apresente suas regras de funcionamento – o filósofo deve seguir regras universais de pensamento.
Recusa a explicações pré-estabelecidas.
Tendência à generalização, à síntese e a análise.
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Referências Bibliográficas
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SP: Ática, 2012.
MURCHO, Desidério.(org) A Arte de Pensar. Lisboa: Didactica Editora, 2007.
VERNANT, Jean Pierre. As Origens do Pensamento Grego. SP: Difel, 1986.

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