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Manual de programação CLP keylogix

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Manual de programação CLP Keylogix 
 
 
 
Manual 
 
de 
 
Programação 
 
 
 - 1 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
1 - INTRODUÇÃO – HISTÓRIA E CONCEITO DO CLP 4 
2 - OS CLP’S COM IHM INCORPORADA – LINHA KL320, KL640. 5 
3 - INTERLIGAÇÃO DO CLP 6 
3.1 - ENTRADA DIGITAL DO TIPO N 6 
3.2 - ENTRADA DIGITAL DO TIPO P 6 
3.3 - SAÍDA DIGITAL DO TIPO N 7 
3.4 - SAÍDA DIGITAL DO TIPO P 7 
3.5 - SAÍDA DIGITAL A RELE 8 
3.6 - ENTRADA ANALÓGICA POR CORRENTE 8 
3.7 - ENTRADA ANALÓGICA POR CORRENTE 9 
4 - PROGRAMAÇÃO DO CLP. 9 
4.1 - MEMÓRIA BÁSICA 10 
4.2 - MEMÓRIA DE DADO 10 
4.3 - MEMÓRIA DE PROGRAMA 10 
4.4 - MEMÓRIA DO USUÁRIO 10 
4.5 - BIT: 10 
4.6 - BYTE: 10 
4.7 - WORD: 10 
4.8 - MEMÓRIA VOLÁTIL NA RAM 10 
4.9 - MEMÓRIA RETENTIVA NA NVRAM 10 
4.10 - MEMÓRIA RETENTIVA NA EPROM: 10 
5 - ENDEREÇAMENTO DA MEMÓRIA 12 
5.1 - TABELA DE ENDEREÇAMENTO GERAL 12 
5.2 - TABELA DE BYTES DE SISTEMA 13 
5.3 - TABELA DE BITS DE SISTEMA 13 
6 - TIPO DE INSTRUÇÃO DO LADDER. 14 
6.1 - CONTATO NORMALMENTE ABERTO 14 
6.2 - CONTATO NORMALMENTE FECHADO 14 
6.3 - CONTATO POR BORDA POSITIVA 15 
6.4 - CONTATO POR BORDA NEGATIVA 15 
6.5 - SAÍDA SIMPLES 16 
6.6 - SAÍDA COMPLEMENTAR 16 
6.7 - SAÍDA SET E RESET 17 
6.8 - TEMPORIZADOR NA ENERGIZAÇÃO ( TON ) 18 
6.9 - TEMPORIZADOR NA DESERNERGIZAÇÃO ( TOFF ) 19 
6.10 - TEMPORIZADOR DE PULSO ( TP ) 20 
6.11 - CONTADOR UP 22 
6.12 - CONTADOR DOWN 23 
6.13 - CONTADOR RÁPIDO 24 
6.14 - INSTRUCÕES DE COMPARAÇÃO 25 
 - 2 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6.15 - SOMADOR 25 
6.16 - SUBTRATOR 26 
6.17 - MULTIPLICADOR 26 
6.18 - SUBTRATOR 27 
6.19 - INSTRUCÕES DE COMPARAÇÃO 28 
6.20 - MOVE PARA ENDEREÇO 28 
6.21 - MOVE COM PONTEIRO NA ORIGEM 29 
6.22 - MOVE COM PONTEIRO NO DESTINO 29 
7 - PROGRAMAÇÃO DA IHM 30 
7.1 - TELAS DE NAVEGAÇÃO 30 
7.2 - TELAS DE EVENTO 31 
7.3 - TELAS DE ALARME 32 
7.4 - CAMPO DE EDIÇÃO 33 
7.5 - CAMPO DE VISUALIZAÇÃO 33 
7.6 - CAMPO STRING 34 
7.7 - CAMPO SELETOR 35 
7.8 - CAMPO BARGRAPH 36 
8 - EXEMPLOS DE PASSAGENS DE ESQUEMAS ELÉTRICOS PARA DIAGRAMA 
LADDER. 36 
8.1 - PARTIDA DIRETA – DIAGRAMA ELÉTRICO 36 
8.2 - REVERSORA – DIAGRAMA ELÉTRICO 37 
8.3 - PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 3 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
1 - Introdução – história e conceito do CLP 
 
Para entendermos a história do CLP precisamos entender o conceito de automação. 
Automatizar um sistema de produção significar tornar uma ação humana deste sistema em 
uma ação que é feita de maneira automática. Existem várias maneiras que o controle 
dessa automação pode ser feita: através de relés e lógicas de intertravamento, através de 
sistemas dedicados e através de controladores lógico programáveis. 
 
A história da automação passou por diferentes fases em que essas técnicas foram 
aplicadas, antes do avanço da eletrônica, a maioria do controle em automação era feita 
através de lógicas de intertravamento utilizando-se de rele. Essa técnica tinha a 
desvantagem de ocupar um grande espaço físico em painéis, possuía uma lógica fixa o 
que dificultava muito as mudanças no processo, além de causar muito problemas devido 
às vibrações dos relés. Isso encarecia a automação tanto na sua fase de projeto como na 
fase de manutenção. 
 
Com a chegada da eletrônica os sistemas dedicados ganharam espaço, onde para cada 
aplicação era feito um hardware específico, na maioria das vezes microprocessado. Em 
relação à lógica de intertravamento houve grande avanço com relação ao espaço 
ocupado do hardware, porém ainda permaneceu a inconveniência na dificuldade de 
alteração nos processos. 
 
No final da década de 60, surgiram os controladores lógico programáveis, que é um 
dispositivo eletrônico programável destinado a comandar processos lógicos seqüenciais em 
um ambiente industrial. A lógica deste comando é determinada por um programa 
previamente desenvolvido. Esse programa pode ser alterado sempre que necessário. O 
hardware é comum à várias aplicações. Isso barateou o desenvolvimento da eletrônica da 
automação, pois passou a ser somente a definição dos módulos e como esses se interligam 
com o processo. Mudanças se tornaram mais fáceis de serem realizadas, bastando para 
isso a alteração do programa do CLP. 
 
Uma representação esquemática de um CLP pode ser vista na figura a seguir: 
 
 
 
 
 
 - 4 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
Na metade da década de 80 os processos automatizados por CLP passaram a ter um novo 
dispositivo eletrônico conectado ao sistema: uma irteface homem máquina que tem como 
objetivo mostrar ao usuário dados do processo, como por exemplo, temperatura, pressão, 
peças embaladas, e também receber do usuário parametrização do processo. 
 
Nesta época também surgiu os software supervisórios, que tem como objetivo mostrar em 
computadores distantes do processo, status do mesmo, como também armazenar dados e 
emitir relatórios. 
 
2 - Os CLP’s com IHM incorporada – linha KL320, KL640. 
 
A Keylogix tem uma linha de CLP’s que possui a IHM incorporada com o CLP dentro do 
mesmo dispositivo. Isso faz com que o custo do dispositivo fique menor e que também 
ocupe menos espaço. Essa família de CLP ainda possui a possibilidade de se conectar a 
um software supervisório através de uma conexão em rede RS 485. 
 
Um diagrama esquemático destas ligações pode ser visto a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 5 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
3 - Interligação do CLP 
 
3.1 - Entrada digital do tipo N 
 Para ser ativado esse tipo de entrada espera um sinal negativo. Alimenta-se o comum das 
entradas com 24 V e quando o dispositivo enviar um sinal negativo, a entrada é ativada, 
quando o dispositivo mandar um sinal positivo, a entrada é desativada. 
 
 
 
3.2 - Entrada digital do tipo P 
Para ser ativado esse tipo de entrada espera um sinal positivo. Alimenta-se o comum das 
entradas com GND e quando o dispositivo enviar um sinal positivo, a entrada é ativada, 
quando o dispositivo mandar um sinal negativo, a entrada é desativada. 
 
 
 
 - 6 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
3.3 - Saída digital do tipo N 
 Este tipo de saída quando ativado envia para a saída um sinal negativo 
 
 
 
 
3.4 - Saída digital do tipo P 
Este tipo de saída quando ativado envia para a saída um sinal positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 7 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
3.5 - Saída digital a rele 
Este tipo de saída quando ativado chaveia um contato de um rele. 
 
 
 
 
3.6 - Entrada analógica por corrente 
É capaz de ler um sinal de 0-20 mA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 8 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
3.7 - Entrada analógica por corrente 
 É capaz de ler um sinal de 0-10 V 
 
 
 
 
 
4 - Programação do CLP. 
 
Através da programação do CLP podemos adequar o CLP para o processo que desejamos 
automatizar. A unidade de processamento irá ler os sinais de entradas, fazer operações 
com esses sinais de acordo com as instruções contidas na memória de programa e gravar 
os valores apropriados na saída, como mostra o diagrama a seguir: 
 
 
 - 9 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
Alguns conceitos são importante para fazermos a programação: 
 
4.1 - Memória Básica 
 Contém os programas operacionaisdo CLP. É nesta região que fica as instruções do 
programa que ira executar a leitura das entradas, o processamento de todas as instruções 
e a gravação das saídas. Nesta memória também fica os programas de detecção de erro 
e supervisão de erros. 
 
4.2 - Memória de dado 
 Armazena os valores das entradas lidas periodicamente, estados intermediários, valores de 
temporizadores, contadores, etc. 
 
4.3 - Memória de programa 
Armazena as instruções do programa que será processado pelo CLP. 
 
4.4 - Memória do usuário 
Área de memória que o usuário pode usar para executar o seu programa. 
 
As memórias são divididas em três tipos de tamanho: 
 
4.5 - Bit: 
É a unidade básica de informação, a menor possível. Pode assumir o valor 0 ou 1. Um bit 
pode ser usado por exemplo para armazenar a informação se uma determinada saída 
deve ligar ou desligar quando a máquina for ligada. 0 – significa desligada e 1 - ligada 
4.6 - Byte: 
Uma unidade constituída de 8 bits. Pode armazenar valores entre 0 e 255. Pode ser usada 
para armazenar a quantidade de peças produzida em determinado processo. 
4.7 - Word: 
Uma unidade constituída de 16 bits. Pode armazenar valores entre 0 e 65535. As entradas e 
saídas analógicas são desse tipo 
 
As memórias, tanto bit, byte e Word podem ser de 3 tipos. 
4.8 - Memória volátil na ram 
Informações armazenadas nessa região são perdidas ao se desligar o CLP. 
4.9 - Memória retentiva na NVRAM 
Informações armazenadas nessa região não são perdidas ao se desligar o CLP. A diferença 
entre essa memória e a ram, é que a NVRAM possui uma bateria que sustenta as 
informações enquanto a bateria durar. 
4.10 - Memória retentiva na EPROM: 
As informações não são perdidas e também não precisa de uma bateria para que elas 
sejam armazenadas. As informações são armazenadas até que por programas elas sejam 
 - 10 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
substituídas. Apesar de ser um tipo de memória que melhor retem as informações ela possui 
um limite de gravação, portanto se determinadas instruções vão estar constantemente 
trocando informações não se deve usar essa região de memória. 
 
 
 
Tipos de programas que são armazenados na memória do usuário: 
 
Diagrama ladder: É uma representação que se assemelha muito com a tradicional notação 
de diagramas elétricos. É normalizada através da norma IEC1131. 
 
 
 
Correspondente elétrico: 
 
 
Programas de telas de IHM: É através deste programa que se faz a programação da 
maneira como o usuário fará a interação com o processo através da IHM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - 11 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
5 - Endereçamento da memória 
 
5.1 - Tabela de endereçamento geral 
Descrição Endereçamento Faixa de valores Tamanho 
Entradas digitais %I %I0.0..%I3.7 bit 
Saídas digitais %Q %Q0.0 a %Q1.3, %Q2.0 a %Q3.7 bit 
Teclado da IHM %TC.nome da tecla ver tabela do teclado bit 
Leds da IHM %LT.nome da tecla %LT.F1 á %LT.F8 bit 
Bits de Memória %M %M0 ... %M255 bit 
Bits Retentivos (RAM) %MRR %MRR0 ... %MRR255 bit 
Bits Retentivos (EEPROM) %MRE %MRE0 ... %MRE255 bit 
Bits de sistemas %S ver tabeda de bits de sistema bit 
Saída do temporizador %Txx.Q %T0.Q ... %T31.Q bit 
Saída do contador rápido %CRxx.Q %CR0.Q ... %CR7.Q bit 
 
Bytes de Memória %MB %MB0 ... %MB255 byte 
Bytes Retentivos (RAM) %MBRR %MBRR0 ... %MBRR255 byte 
Bytes Retentivos (EEPROM) 
 %MBRE %MBRE0 ... %MBRE255 byte 
bytes de sistema %SB ver tabelas de bytes de sistema byte 
 
Word de Memória %MW %MW0 ... %MW255 word 
Word Retentivos (RAM) %MWRR %MWRR0 ... %MWRR255 word 
Word Retentivos 
(EEPROM) %MWRE %MWRE0 ... %MWRE255 word 
Preset dos temporizadores %Txx.P %T0.P ... %T31.P word 
Valor Atual do 
temporizadores %Txx.V %T0.V ... %T31.V word 
Preset dos contadores %Cxx.P %C0.P ... %C31.P word 
Valor Atual dos 
contadores %Cxx.V %C0.V ... %C31.V word 
Preset dos contadores 
rápido %CRxx.P %CR0.P ... %CR31.P word 
Valor Atual dos 
contadores rápido %CRxx.V %CR0.V ... %CR31.V word 
 
 
 - 12 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
5.2 - Tabela de bytes de sistema 
Byte Descrição 
SB0 Segundo 
SB1 Minuto 
SB2 Hora 
SB3 Dia da semana 
SB4 Dia do mês 
SB5 Mês 
SB6 Ano 
SB7 Tela 
SB8 RESERVA 
SB9 Endereço do PLC (Comunicação serial) 
SB10 Byte do número atual da receita 
SB10-
SB255 RESERVA 
 
 
 
5.3 - Tabela de bits de sistema 
Bit Descrição 
S0 Sempre ligado 
S1 Sempre desligado 
S2 Ligado na primeira varredura 
S3 Desligado na primeira varredura 
S4 Clock de 0.5 s (0.5 low, 0.5 high) 
S5 Clock de 30 s (30 low, 30 high) 
S6 Chave de modo (RUN/PROG) 
S7 Serial (On-Line/Off-Line) 
S8 RESERVA 
S9 Habilita variável de receita 
S10 Bit de leitura/escrita do SB10 : 0 - leitura , 1 - escrita
S10-S255 RESERVA 
 
 
 
 
 
 
 - 13 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6 - Tipo de instrução do ladder. 
 
6.1 - Contato Normalmente Aberto 
Um contato normalmente aberto é fechado quando o bit associado a ele estiver Acionado. Caso 
contrário ele permanece aberto. 
Símbolo 
 Endereços permitido : Todos os bits 
No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) vai ser acionada somente quando a entrada (%I0.0) estiver em 
nível lógico 1. 
 
 
 
 
 
6.2 - Contato Normalmente Fechado 
Um contato normalmente fechado inverte a lógica do bit associado a ele, isto é, se o bit associado 
for acionado ele abre o seu contato, caso o bit não for acionado ele fecha o seu contato 
Símbolo 
 
Endereços permitido : Todos os bits 
No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) vai ser acionada quando a entrada (%I0.0) estiver desacionada 
 
 
 - 14 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6.3 - Contato por borda positiva 
Um contato por borda positiva gera um pulso em sua saída no período de um scan quando o bit 
associado a ele passar do estado 0 para estado 1, ou seja, for ligado. 
Símbolo 
 
Endereços permitido: Todos os bits 
No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada quando a entrada (%I0.0) estiver mudando de 
nível lógico 0 para nível lógico 1, e permanecerá ativada durante o tempo de 1 scan. 
 
 
 
 
 
 
6.4 - Contato por borda negativa 
Um contato por borda negativa gera um pulso em sua saída no período de um scan quando o bit 
associado a ele passar do estado 1 para estado 0, ou seja, for desligado. 
Símbolo : 
Endereços permitido : Todos os bits 
No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada quando a entrada (%I0.0) estiver mudando de 
nível lógico 1 para nível lógico 0, e permanecerá ativada durante o tempo de 1 scan. 
 
 - 15 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
6.5 - Saída Simples 
Uma saída simples transfere para o endereço associado a ela, o valor de sua entrada. Caso a lógica 
associada à saída estiver em 1 transfere 1 para o endereço, caso contrário transfere 0. 
Símbolo : 
Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits 
Retentivos (EEPROM), bits de sistema ( referentes a receita ) 
No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) será acionada somente quando a entrada (%I0.0) for acionada. 
A saída permanece ativada enquanto a entrada estiver acionada. 
 
 
6.6 - Saída Complementar 
Uma saída complementar transfere para o endereço associado a ela, o inverso do valor de sua 
entrada. Caso a lógica associada a saída estiver em 0 transfere 1 para o endereço, caso contrário 
transfere 0. 
Símbolo : 
Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits 
Retentivos (EEPROM), bits de sistema (referentes a receita). 
No exemplo abaixo a saída (%Q0.0) será ligada somente quando a entrada (%I0.0) estiverdesligada. 
 - 16 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
 
6.7 - Saída Set e Reset 
A saída Set sempre é acionada quando há um pulso (transição de nível 0 para nível 1) em sua 
entrada. A saída permanecerá acionada após o pulso ser dado. Para desligar essa saída é 
necessáio fazer-se uso da saída reset, que após um pulso desliga o endereço associado a ela. 
Símbolo : SET RESET 
Endereços permitido : Saídas digitais,Leds da IHM,Bits de Memória ,Bits Retentivos (RAM), Bits 
Retentivos (EEPROM), bits de sistema ( referentes a receita ) 
 No exemplo abaixo, a saída (%Q0.0) será acionada e permanecerá acionada quando a entrada 
(%I0.0) transitar de 0 para 1. Após acionada a saída (%Q0.0) só será desacionada quando a entrada 
(%I0.1) transitar de nível 0 para 1. 
 
 
 
 
 
 - 17 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6.8 - Temporizador na energização ( TON ) 
Um temporizador do tipo TON conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for 
habilitada e então liga a saída (Q) do timer. Quando a entrada for desabilitada a saída é desligada 
também. O valor de contagem do temporizador é definido pelo valor de preset, que pode ser 
editado inicialmente pelo diagrama ladder. No CLP o valor de preset pode ser alterado através do 
campo de edição da IHM, e pelas instruções de movimentação e de operação matemática. 
Símbolo 
 
Descrição dos elementos de um temporizador 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ). 
Enabled E 
Habilita o temporizador para temporizar. Após um tempo determinado 
pelo valor do preset, liga-se a saída Q, a qual permanecerá ligada até 
que essa entrada seja desligada. 
Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo. 
Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535. 
Valor Atual %TXX.V 
Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de 
visualização ou acessado através das instruções de comparação, 
movimentação e operação matemática 
Saída %TXX.Q Saída que indica que a temporização foi feita. Pode-se ser acessada através de qualquer das instruções de contato. 
 
 
Exemplo com carta de tempo 
 - 18 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
6.9 - Temporizador na desernergização ( TOFF ) 
Um temporizador do tipo TOFF conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for 
desabilitada e então desliga a saída (Q) do timer que é ligada assim que a entrada E é ligada. O 
valor da temporização do temporizador é definido pelo valor de preset, que pode ser editado 
inicialmente pelo diagrama ladder. No CLP o valor de preset pode ser alterado através do campo de 
edição da IHM, e pelas instruções de movimentação e de operação matemática. 
Símbolo 
 
Descrição dos elementos de um temporizador 
 - 19 - 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ). 
Enabled E Habilita o temporizador de acordo com a carta de tempo abaixo. 
Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo. 
Manual de programação CLP Keylogix 
Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535. 
Valor Atual %TXX.V 
Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de 
visualização ou acessado através das instruções de comparação, 
movimentação e operação matemática 
Saída %TXX.Q Saída que será ligada de acordo com a carta de tempo abaixo 
Exemplo com carta de tempo : 
 
6.10 - Temporizador de pulso ( TP ) 
Um temporizador do tipo TP conta um tempo a partir do instante em que a entrada Enable (E) for 
habilitada e então desliga a saída (Q) que foi ligada juntamente com a entrada. 
Símbolo 
 
 
 - 20 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
Descrição dos elementos de um temporizador 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %TXX Identifica o temporizador que está temporizando. Pode-se ter até 32 temporizadores ( %T0 à %T31 ). 
Enabled E Habilita o temporizador para temporizar. Gera um pulso na saída do valor do tempo determinado pelo preset. 
Base - Define se o temporizador contará em segundo, décimo de segundo ou centésimo de segundo. 
Preset %TXX.P Tempo a ser contado. Pode assumir valor entre 0 e 65535. 
Valor Atual %TXX.V 
Valor atual da temporização. Pode ser mostrado em um campo de 
visualização ou acessado através das instruções de comparação, 
movimentação e operação matemática 
Saída %TXX.Q Saída na qual será gerado o pulso de acordo com a carta de tempo abaixo 
Exemplo com carta de tempo 
 
 
 
 - 21 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6.11 - Contador up 
Esta instrução faz a contagem de pulsos, com o incremento de uma unidade a cada vez que o 
contato associado à entrada (CU) muda de estado desligado (nível 0), para estado ligado (nível 1). 
Símbolo : 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %CXX Número identificador do contador (0 à 31). Definido pelo usuário. 
Conta UP CU Quando ligada incrementa o valor atual do contador em 1 unidade. 
Reset R Reseta o valor de contagem. 
Preset %CXX.P 
Quando o valor atual de contagem for maior ou igual ao preset, a saída 
E será ligada. Seu valor inicial é editado através do diagrama ladder. 
Durante o tempo de execução pode ser acessado pela programação da 
IHM através do campo de edição e pela lógica através dos blocos que 
enviam valores para word ( MOV e Operadores matemáticos ). 
Valor Atual %CXX.V Valor atual da contagem. Pode ser visualizado através de campo de visualização da IHM. 
Saída E É ligada quando o valor de contagem do contador atinge o valor desejado. 
Programa exemplo com carta de tempo 
No exemplo acima, o valor do preset está especificado com o número quatro (4), isto significa que, 
quando (%I0.0) passar de nível lógico 0 para nível lógico 1 quatro vezes, a saída (E) do contador será 
acionada. Note que a contagem começa de 0, que é o valor inicial, até o valor do preset do 
contador (%Cxx.P), especificado com o número 4. Se a entrada (%I0.1) for acionada, a saída (E) do 
contador será imediatamente desacionada e o valor atual do contador será zerado. 
 
 - 22 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
6.12 - Contador down 
Esta instrução faz a contagem de pulsos, com o decremento de uma unidade a cada vez que o 
contato associado à entrada (CD) mudar de estado desligado (nível 0), para estado ligado (nível 1). 
O valor atual do Contador (Cxx.V) é inicialmente carregado com o valor do preset (Cxx.P). Quando 
o valor atual do Contador se igualar a zero, a saída do Contador (E) será acionada. Quando o Preset 
(P) do contador for habilitado, o valor do contador atual será igual ao valor do preset. 
Símbolo 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %CXX Número identificador do contador (0 à 31). Definido pelo usuário. 
Conta Down CD Quando ligada decrementa o valor atual do contador em 1 unidade. 
Carrega 
Preset P Carrega no valor Atual do contador o valor do preset 
Preset %CXX.P 
Valor inicial da contagem. Seu valor é editado através do diagrama 
ladder. Durante o tempo de execução pode ser acessado pela 
programação da IHM através do campo de edição e pela lógica através 
dos blocos que enviam valores para word ( MOV e Operadores 
matemáticos ). 
Valor Atual %CXX.V Valor atual da contagem. Pode ser visualizado atraves de campo de visualização da IHM. 
Saída E É ligada quando o valor de contagem atinge zero 
Programa exemplo com carta de tempo 
No exemplo abaixo, o valor do preset está especificado com o número quatro (4), isto significa que, 
quando (%I0.0) passarde nível lógico 0 para nível lógico 1 quatro vezes, a saída (E) do contador será 
acionada. Note que a contagem começa com o valor do preset, especificado com o número 4, até 
o número zero. Se a entrada (%I0.1) for acionada, a saída (E) do contador será imediatamente 
desacionada. 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
6.13 - Contador rápido 
O contador rápido tem como função programar a lógica que o clp executará em relação à entrada 
rápida. Uma entrada rápida pode ter no diagrama ladder até 8 contadores rápidos que estarão 
contando uma diferente quantidade de pulsos, habilitados por diferentes bits e resetador por 
diferentes bits. 
 
Descrição dos elementos de um contador rápido 
Elemento Símbolo Descrição 
Identificador %CRXX 
Identifica o bloco que se está fazendo a programação. Pode-se ter até 8 
blocos ( %CR0 à %CR7 ), porém todos contam a partir de uma mesma 
entrada rápida. 
Enabled E 
Habilita o contador para que quando o valor de contagem atingir o valor 
de preset a saída do contador seja acionada. A contagem do bloco é 
feita independente desta entrada estar acionada ou não, o que muda no 
bloco quando o Enabled está habilitado é a ligação da saída %CRXX.Q 
quando o valor de contagem for maior ou igual ao valor do preset. 
Reset R Reseta o valor de contagem do bloco. 
Preset %CRXX.P 
Quando o valor de contagem do bloco for maior ou igual ao preset, 
estando a entrada Enabled habilitada, a saída %CRXX.Q será ligada. Seu 
valor inicial é editado através do diagrama ladder. Durante o tempo de 
execução pode ser acessado pela programação da IHM através do 
campo de edição e pela lógica através dos blocos que enviam valores 
para word ( MOV e Operadores matemáticos ). 
Valor Atual %CRXX.V 
Valor atual da contagem do bloco. É incrementado sempre, 
independente da entrada Enabled estar acionada ou não. É zerado 
individualmente para cada bloco quando a entrada Reset for acionada. 
Saída %CRXX.Q 
Saída que indica que o valor de contagem está maior ou igual ao valor 
do preset do bloco. Além disso para ser acionada a entrada Enabled 
precisa estar acionada. 
 
 
 
 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
6.14 - Instrucões de comparação 
Quando sua entrada está ligada compara dois valores ( byte, word ou constante ) e caso a 
comparação for satisfeita aciona a saída. 
Símbolo 
 
Operando 1 e Operando 2 
Valores que serão comparados. 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes 
Sinal de comparação 
Tipo de comparação que se fará: (igual, maior, menor, maior ou igual, menor ou igual, diferente). 
 
6.15 - Somador 
Quando sua entrada está habilitada soma dois operandos ou constantes e move o valor para um 
terceiro operando 
Símbolo: 
Operando 1 e Operando 2 
Valores que serão somador 
Endereços permitidos : bytes, words e constantes 
Resultado 
Operando para o qual se moverá o resultado da soma 
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6.16 - Subtrator 
Quando sua entrada está habilitada subtrai de um operando o valor de um outro operando e move 
o resultado para um terceiro operando. 
Símbolo 
 
Operando 1 
Valor do qual será subtraído o valor do segundo operando e o resultado movido para o terceiro 
operando 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes. 
Operando 2 
Valor que será subtraído do primeiro operando 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes. 
Resultado 
Operando que receberá o resultado da subtração. 
Endereços permitidos: bytes e words. 
 
6.17 - Multiplicador 
Quando sua entrada está habilitada multiplica dois operando e movimenta o resultado para um 
terceiro operando. 
Símbolo 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
 
Operando 1 e Operando 2 
Valores que serão usados na multiplicação 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes. 
Resultado 
Operando que receberá o resultado da multiplicação. 
Endereços permitidos: bytes e words. 
 
6.18 - Subtrator 
Quando sua entrada está habilitada subtrai de um operando o valor de um outro operando e move 
o resultado para um terceiro operando. 
Símbolo 
 
Operando 1 
Valor do qual será subtraído o valor do segundo operando e o resultado movido para o terceiro 
operando 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes 
Operando 2 
Valor que será subtraído do primeiro operando 
Endereços permitidos: bytes, words e constantes 
Resultado 
Operando que receberá o resultado da subtração. 
Endereços permitidos: bytes e words. 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
6.19 - Instrucões de comparação 
Quando sua entrada está ligada compara dois valores ( byte, word ou constante ) e caso a 
comparação for satisfeita aciona a saída. 
Símbolo 
 
Operando 1 e Operando 2 
Valores que serão comparados. 
Endereços permitidos : bytes, words e constantes 
Sinal de comparação 
Tipo de comparação que se fará : ( igual, maior, menor, maior ou igual, menor ou igual, diferente ). 
 
6.20 - Move para endereço 
Move o valor do 1.o operando que pode ser um endereço ou uma constante para um segundo 
operando. 
Símbolo 
 
 
Operando 1 
Valor que será movido para o operando 2. 
Endereços permitidos : bytes, words e constantes 
Operando 2 
Valor para o qual o valor do operando 1 será movido. 
Endereços permitidos: bytes, words. 
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Manual de programação CLP Keylogix 
6.21 - Move com ponteiro na origem 
Essa instrução é importante quando se deseja armazenar dados na memória do CLP e esse 
armazenamento se der de maneira flexível em relação ao tamanho do armazenamento. Essa 
função é importante na leitura desse armazenamento em memória flexível. Operacionalmente 
movimenta o valor do endereço apontado pelo operando 1 para o operando 2. Para saber o 
endereço dos operandos de memória do CLP consulte a tabela de endereçamento em 
hexadecimal 
 Símbolo 
 
Operando 1 : Endereço cujo valor aponta para o endereço que se deseja mover. 
Endereços permitidos: words 
Operando 2 : Operando para o qual se moverá o valor do endereço apontado pelo operando 1 
Endereços permitidos: bytes, words. 
6.22 - Move com ponteiro no destino 
Essa instrução é importante quando se deseja armazenar dados na memória do CLP e esse 
armazenamento se der de maneira flexível em relação ao tamanho do armazenamento. Essa 
função é importante na gravação desse armazenamento em memória flexível. Operacionalmente 
movimenta o valor do operando1 para o endereço apontado pelo operando 2 . Para saber o 
endereço dos operandos de memória do CLP consulte a tabela de endereçamento em 
hexadecimal 
Símbolo 
 
 
Operando 1: Endereço cujo valor será movimentado para o endereço apontado pelo operando 2. 
Endereços permitidos : words. 
Operando 2: Operando que receberá o valor da movimentação 
Endereços permitidos: words. 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
7 - Programação da IHM 
7.1 - Telas de navegação 
As telas de navegação tem como propósito a edição e visualização de parâmetros do CLP por parte 
do usuário. As telas são organizadas em grupos. Entre as telas do mesmo grupo é inserido um link 
automaticamente entre elas através das teclas UP e DOWN. No exemplo abaixo foram criados 5 
grupos de navegação (menu, gravação de receita, abertura de receita, alarmes e peça). Dentro do 
grupo menu foram criadas 14 telas. 
 
Links entre telas do mesmo grupo 
Quando o CLP estiver mostrando a tela apresentação haverá um link para a tela contador através 
da tecla UP. Da mesma maneira quando estiver na tela Contador haverá um link através da teclaUP 
para a tela tempo fechado e assim sucessivamente até a última tela do grupo. 
Quando o CLP estiver mostrando a tela tempo fechado haverá um link para a tela contador através 
da tecla DOWN. Da mesma maneira quando estiver na tela Contador haverá um link através da 
tecla DOWN para a tela tempo fechado e assim sucessivamente até a última tela do grupo. 
Links entre telas de grupos diferentes 
Para fazer links entre telas de grupo diferente deve-se abrir a tela da qual se fará o link e selecionar o 
subgrupo para o qual se deseja linkar através da seleção de links das teclas OP1 ou OP2 para o 
modelo KL320 ou DIR ou ESQ para o modelo KL640. Quando a tecla do link for pressionada será 
chamada a 1.a tela do subgrupo selecionado. Quando no CLP se estiver numa tela de um subgrupo 
e se desejar voltar para a pagina que o chamou deve-se pressionar a tecla DOWN estando na 
primeira pagina do subgrupo. 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
Configuração de tela 
 
 
Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram. 
Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário. 
Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no 
byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo 
diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7. 
Nível de senha : Define a senha que protegerá a tela ou se não tera senha. As senhas são editadas 
através da tela configurações gerais. Quando uma tela possuir uma senha e ela for chamada 
primeiramente será pedido uma senha para o usuário. 
7.2 - Telas de evento 
As telas de evento tem como função mostrar uma mensagem para o usuário quando ocorrer um 
determinado evento no processo. Essa mensagem se constitui de uma pagina. Um evento é a 
passagem de um bit qualquer do CLP de 0 para 1. Quando um evento ocorrer a página associada a 
ele é mostrada na IHM. Para sair da tela de evento deve-se pressionar a tecla ENTER e a IHM voltará 
para e tela de navegação que estava quando o evento ocorreu. 
As telas de eventos também são organizadas em grupo, porém essa organização só tem efeito para 
a usuário do Keyprogram, não tendo nenhum efeito para o CLP. 
Configuração da tela de evento 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram. 
Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário. 
Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no 
byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo 
diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7. 
Endereço do evento : Define o endereço que será responsável por gerar o evento que chamará esta 
tela quando passar de 0 para 1. 
7.3 - Telas de alarme 
As telas de alarme tem como função mostrar na tela de IHM que algo está ocorrendo de anormal 
com a máquina. Quando ocorre um alarme a tela correspondente áquele alarme começa a piscar 
na tela. Caso ocorra dois ou mais alarmes simultaneamente, as telas desses alarmes são mostradas 
de maneira alternada na tela de maneira piscante. Um alarme é caracterizado por um bit e o 
alarme permanecera enquanto o bit estiver em 1. Caso o bit for para zero a tela de alarme sai sem 
precisar de nenhum reconhecimento do usuário. 
Configuração da tela de alarme. 
 
 
Nome da página : Identificação para a tela dentro do Keyprogram. 
Descrição da página : Descrição da função da tela para documentação do usuário. 
Número da página : Identificação da tela para o CLP. Quando esta tela estiver sendo mostrada, no 
byte de sistema %SB7 será carregado este valor. Quando se quiser chamar uma tela especifica pelo 
diagrama ladder, deve-se movimentar o número da tela desejado para o byte de sistema %SB7. 
Endereço do alarme : Define o endereço que será responsável por identificar que determinado 
alarme está ocorrendo enquanto este bit permanecer em 1. 
 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
7.4 - Campo de edição 
O campo de edição tem como função a alteração de valores de memória do CLP através da IHM. 
Para se inserir um campo em uma determinada tela, deve-se primeiro abrir essa tela, clicar no icone 
, movimentar o cursor até a posição desejada na área de edição de IHM, clicar e configurar o 
campo conforme a tela abaixo : 
Configuração de campo de edição 
 
 
 
Endereço: Endereço que se deseja alterar por esse campo. 
Formato: Quantidade de dígitos identificado pelo #. Permite também a visualização com ponto 
decimal, porém a variável indexada ainda é inteira. 
Valor mínimo: CLP não permitirá a edição abaixo deste valor. 
Valor máximo : CLP não permitira a edição acima deste valor. 
 Alterando o campo de edição na IHM 
Para se alterar um campo deve-se clicar na tecla ALT, digitar o valor desejado através do teclado da 
IHM e confirmar a alteração através da tecla ENTER. Quando tiver mais de um campo de edição em 
uma tela, ao pressionar a primeira vez a tecla ALT edita-se o primeiro campo, pressionando 
novamente a tecla ALT vai para o próximo campo de edição. 
7.5 - Campo de visualização 
O campo de visualização tem como função o monitoramento de valores de memória do CLP 
através da IHM. Para se inserir um campo em uma determinada tela, deve-se primeiro abrir essa tela, 
clicar no ícone , movimentar o cursor até a posição desejada na área de edição de IHM, clicar e 
configurar o campo conforme a tela abaixo : 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
Configuração de campo de visualização 
 
 
Endereço : Endereço que se deseja visualizar nesse campo. 
Formato : Quantidade de dígitos identificado pelo #. Permite também a visualização com ponto 
decimal, porém a variável indexada ainda é inteira. 
7.6 - Campo string 
O campo string tem como função deixar uma região de uma tela com um texto que se possa alterar 
pela lógica interna do CLP. Para cada campo é necessário preencher uma tabelas com as strings 
que poderão ser mostradas pelo campo. Cada string possui um número associado a ela. O campo 
mostrará a string que possuir o valor igual ao valor do endereço associado ao campo. 
Configuração do campo string 
 
 
Endereço : Identifica a string que será mostrada no campo. 
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Manual de programação CLP Keylogix 
Formato : Tamanho do campo em caracteres. Caso deseje mostrar a hora deve-se selecionar 
"DD/MM/AA", ou para mostrar a hora : "HH:MM:SS". 
Tabela de string : possui duas colunas : ID que identifica o número da string e STRING : onde a string 
deve ser digitada. 
No exemplo acima quando %MB0 possuir o valor 0 o campo mostrará "MANUAL", 1 mostrará 
"AUTOMATICO" e 2 "SEMI-AUTO". 
7.7 - Campo seletor 
O campo seletor tem como função possibilitar ao usuário do CLP selecionar através da IHM opções 
que se mostrem como strings. Quando o usuário pressiona a tecla ALT o campo seletor começa 
piscar. Com a tecla UP e DOWN o usuário pode trocar a string que está sendo mostrada no campo. 
Ao pressionar ENTER o usuário valida a string selecionada e o valor associado áquela string é 
carregado no endereço associado ao campo. 
Configuração do campo seletor 
 
 
Endereço : É carregado nele o valor de identificação da string selecionada no campo. 
Formato : Tamanho do campo em caracteres. 
Tabela de string : possui duas colunas : ID que identifica o número da string e STRING : onde a string 
deve ser digitada. 
No exemplo acima quando a string "MANUAL" for selecionada através da IHM o valor 0 será 
carregado no endeço %MB0, de maneira semelhante quando "AUTOMATICO"for selecionado o valor 
1 será carregado no endeço %MB0 e se "SEMI-AUTO" for selecionado o valor 2 será carregado no 
endeço %MB0. 
 
 
 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
7.8 - Campo bargraph 
O campo seletor tem como função mostrar um gráfico no display da IHM de maneira proporcional 
ao valor de uma variável em relação á 100. 
Configuração do bargraph 
 
 
Endereço : Variavel que será mostrada de maneira gráfica na tela da IHM 
Formato : Tamanho do campo em caracteres. Näo pode ser editado 
Valor mínimo : 0 e não pode ser editado. 
Valor máximo : 100 e não pode ser editado. 
 
 
8 - Exemplos de passagens de esquemas elétricos para 
diagrama ladder. 
 
8.1 - Partida direta – Diagrama elétrico 
 
O circuito abaixo permite partir ou parar um motor a partir de 2 botões. Note o 
contato auxiliar do contator C1, usado para manter a sua energização após o 
operador soltar o botão B0. 
 
 - 36 - 
Manual de programação CLP Keylogix 
 
 
 
Partida direta – Diagrama Ladder 
 
 
 
 
8.2 - Reversora – Diagrama elétrico 
 
Neste circuito há três botões: um parte o motor num sentido (B1), um outro parte o 
motor no sentido oposto (B2) e um terceiro (B0) desliga o motor independente do 
sentido que ele estiver girando. Além do selo dos contatores correspondentes em 
cada botão há um contato NF dos contatos na ligação do contator de sentido 
oposto para inibir uma possível ligação dos dois contatores o que colocaria as fases 
R e S em curto. 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
 
 
 
Reversora – Diagrama Ladder 
 
 
 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
 
8.3 - Partida estrela-triângulo 
 
Neste caso partimos o motor na configuração estrela, de forma a minimizar a corrente de 
partida, e após determinado tempo especificado no relé temporizado, comuta-se o motor 
para a configuração triângulo 
 
Fechamento do motor 
 
 
 
Diagrama elétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Manual de programação CLP Keylogix 
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Diagrama LADDER

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