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POLO: LUZIÂNIA
CURSO: SERVIÇO Social 7º Semestre
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Competências Profissionais; Participação e
Controle Social; Políticas Especiais; Movimentos Sociais; Planos e Projetos de
Intervenção.
DESAFIO PROFISSIONAL
 
TUTORA: Emilena Abadia Muniz Gomes
TUTORA A DISTANCIA: Wanda Marques da Cruz
LUZIÂNIA – GO 2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..............................................................................................03
REGULAMENTAÇÃO DA LEI Nº 8.662/93...................................................04
ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, LEI Nº 13.146/15..............05
RESOLUÇÃO DA LEI Nº 109/09....................................................................07
 CONIDERAÇÔES FINAIS..............................................................................09
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS ................................................................10
Introdução
   O objetivo do desafio é colocar em prática o aprendizado do curso de Serviço Social, tendo como direção as disciplinas de Competências Profissionais, Participação e Controle Social, Políticas Especiais, Movimentos Sociais, Planos e Projetos de Intervenção Social. Para elaboração do trabalho foram realizadas leituras acerca do Código de Ética do Assistente Social, a Lei de Regulamentação da profissão do Assistente Social, Estatuto da Pessoa com Deficiência e Lei de Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social e entre outras. A pesquisa foi realizada através de sites, pesquisas bibliográficas e Artigos já publicados sobre os temas acima citados.
Lei de Regulamentação da Profissão do Assistente Social–Lei nº 8.662/93
    	 A Lei de número 8.662 de 1993 dispõe sobre a profissão de Assistente Social. É nesta referida lei que temos a regulamentação da profissão, nela podemos verificar as competências do profissional formado em Serviço Social e devidamente registrado no CRESS da região ao qual irá atuar. No artigo 5º temos as atribuições privativas, e demais artigos que explicam atribuições do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e do Conselho Estadual de Serviço Social (CRESS), entre outras questões pertinentes.
         	O Código de Ética do (a) Assistente Social é um instrumento normativo que estabelece princípios fundamentais, competências profissionais, apontam direitos do Assistente Social e seus deveres no exercício profissional em relação às instituições, aos usuários e as relações com os demais profissionais. Este código foi aprovado pelo Conselho Federal de Serviço Social em 13 de março de 1993 pela Resolução de n. 273.
        	Na história do Serviço Social brasileiro, foram gestados cinco códigos de ética: o primeiro foi instituído em 1947, o segundo em 1965 e o terceiro em 1975. Estes três primeiros códigos tinham forte influência de dogmas religiosos, princípios neotomistas e do positivismo. Em 1986 a partir das mudanças ocorridas com o processo de renovação do serviço social brasileiro e sua aproximação da teoria marxista atrelada ao amadurecimento da classe profissional, resulta-se numa reformulação no código de ética voltado para a garantia de direitos de seus usuários (BARROCO, 2012). Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, têm-se a necessidade de conciliar os parâmetros positivados na Carta Magna com o Código de Ética de 1993 que foi também, uma revisão do texto anterior (CFESS, 1993).
         	Neste contexto, o Código de Ética (1993) pontua alguns princípios fundamentais que devem ser observados pelos profissionais em relação a sua atuação, a saber: o reconhecimento da liberdade como valor ético central; defesa dos direitos humanos; ampliação da cidadania; defesa da democracia; busca pela equidade; eliminação de preconceitos; garantia do pluralismo; busca por uma construção de uma ordem societária sem explorações; compromisso com a qualidade dos serviços; e, um exercício sem discriminações.
       	 Com o processo histórico, o Serviço Social foi se alterando ao longo do tempo num contexto de lutas, reivindicações, e o que mostra isso são os diversos documentos positivados, como os Códigos de Ética. O Serviço Social busca a concretização de uma sociedade sem preconceitos, sem explorações, onde o acesso a bens e serviços seja de qualidade, onde o cidadão possa exercer sua cidadania, sociedade onde há a garantias dos direitos humanos, com políticas públicas que visem o bem comum, a igualdade entre gêneros e uma sociedade atuante.
De acordo com a Lei, dos Assistentes Sociais eles, analisam, elaboram, coordenam e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seu acesso às políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a assistência social e a cultura. Analisam as condições de vida da população e orientam as pessoas ou grupos sobre como ter informações, acessar direitos e serviços para atender às suas necessidades sociais. Assistentes sociais elaboram também laudos, pareceres e estudos sociais e realizam avaliações, analisando documentos e estudos técnicos e coletando dados e pesquisas. Além disso, trabalham no planejamento, organização e administração dos programas e benefícios sociais fornecidos pelo governo, bem como na assessoria de órgãos públicos, privados, organizações não governamentais (ONG) e movimentos sociais. Assistentes sociais podem ainda trabalhar como docentes nas faculdades e universidades que oferecem o curso de Serviço Social. As competências e atribuições privativas dessa categoria profissional estão previstas nos artigos 4º e 5º da Lei 8.662/1993.
Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146/15
O Estatuto da Pessoa com Deficiência é norma que implica diversos avanços no tratamento digno e igualitário de agentes com quaisquer tipos de deficiência. Uma luta que se arrasta desde a Constituição Federal de 1988, em fazer valer o direito à dignidade da pessoa humana, a igualdade, entre outros direitos fundamentais. No dia 06 de julho de 2015 uma batalha que vinha se arrastando há anos fez-se valer com a promulgação da Lei n. 13.146, que institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência.  A nova Lei é uma adaptação do nosso ordenamento jurídico às exigências da Convenção de Nova York de 2007, ratificada no Brasil pelo Decreto nº 6.949 de 25/08/2009.
A nova Lei traz um conjunto de instrumentos legais, que visam garantir e proporcionar igualdade e dignidade, acessibilidade, respeito, autonomia individual, podendo assim o deficiente, na maioria dos casos, fazer suas próprias escolhas e exercer pessoalmente os seus direitos.
Na esfera do Direito Civil, sobretudo o Direito de Família, as mudanças são significativas, pois no seu artigo 6º a Lei diz que “a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: 
* I casar-se e construir união estável;
* II– exercer direito sexuais e reprodutivos;
*III – exercer o direito decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; “entre outros.
A Lei n. 13.146 parte da premissa que a deficiência não é em princípio, causadora de limitações à capacidade civil. Essa Lei revoga expressamente o Código Civil nos incisos II e III do artigo 3º e modifica o artigo 4º, que tratam dos sistemas de incapacidades em razão da idade e de doença mental. Dessa forma. haverá apenas como absolutamente incapaz o menor de 16 anos.  Não serão mais considerados absolutamente incapazes “os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos” e “os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade”. 
Um questionamento é se essas pessoas terão condições de exercer pessoalmente suas atividades civis? Como medida de proteção e prevenção, a nova Lei modificou a curatela dos incapazes, inserindo o instituto para o caso de “tomada de decisão apoiada”, ou seja, “o processopelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos duas pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade”. (artigo 1.783-A do Código Civil).
Entendemos assim que a pessoa com deficiência goza hoje de capacidade plena para a prática dos atos da vida civil, inclusive para casar-se e constituir união estável, sendo que, em algumas situações, continuará sendo assistida por curador, quando se deparar com alguma dificuldade prática para exercer seus direito da vida civil. Por fim, para que a Lei n. 13.146/2015, que em muito auxiliará as pessoas com deficiências diversas, possa ser aplicada com seriedade e eficácia, precisará ser objeto de atenção redobrada da comunidade jurídica. No Brasil as Secretarias Estaduais ou Municipais são órgãos dos poderes executivos estaduais e municipais, servindo de auxílio aos governadores e prefeitos nas suas tarefas de administradores. O órgão gestor que absorva as tarefas a temática da pessoa com deficiência deve estar vinculado à estrutura que responda pelos direitos humanos e faça preferencialmente, um papel de coordenação e articulação das políticas Publicas. Pode ser uma secretaria, superintendência, diretoria, coordenadoria ou assessoria, e sua estrutura administrativa dependerá do gestor, necessitam de uma lei de criação e orçamento próprio.
Resolução nº 109/09, do Conselho Nacional de Assistência Social
O Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas têm como objetivos, contribuir com os gestores da Política de Assistência Social e com os trabalhadores do SUAS nos processos de implantação, aprimoramento ou reordenamento do referido Serviço; subsidiar as instâncias de pactuação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), as Comissões Intergestores Tripartite e Bipartite, bem como as de deliberação, os Conselhos de Assistência Social, nos âmbitos nacional, estadual, municipal e distrital, nos processos de regulação, e também orientar a articulação com os outros ministérios e órgãos parceiros do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário.
 Este Serviço está previsto na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009), no bloco de serviços da Proteção Social Básica (PSB), e tem por finalidade garantir direitos e prevenir agravos de situações de vulnerabilidade sociais que possam provocar a fragilização ou o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. O Serviço deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e pessoas idosas a toda a rede sócio-assistencial, bem como aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho, saúde, transporte especial e programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços setoriais e de defesa de direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação.
A oferta no domicílio se constitui em uma estratégia fundamental à equiparação de oportunidades de acesso ao SUAS para aquelas pessoas idosas e pessoas com deficiência que, em função da vivência de situações de vulnerabilidades sociais, têm o acesso ou a adesão às ofertas nos espaços/unidades presentes no território prejudicados ou impedidos. 
Nessas situações, a orientação profissional às dinâmicas no domicílio envolvendo familiares, vizinhos e a comunidade se apresenta como a mais adequada para atender as necessidades singulares dos usuários, tendo em vista a ampliação do acesso a direitas e ao fortalecimento dos vínculos de cuidado e de convívio familiar e social. Pressupõe-se ainda que a oferta no domicílio, de forma planejada e regular, para além de estreitar a relação com os usuários, deve favorecer uma escuta mais reservada e um olhar mais ampliado e próximo das dinâmicas familiares, da ambiência de vizinhança, da relação dos usuários e família com os serviços do território e da capacidade atual de acesso a eles. 
Nesse sentido, o Serviço requer da gestão e das equipes um olhar que vai além do reconhecimento dos fatores ou situações de desproteção no contexto familiar e territorial. Torna-se essencial a identificação e o reconhecimento de fatores protetivas, nas várias áreas da vida ou, como diz Conceição e Sudbrack (2004), nos diferentes “domínios da vida”, quais sejam: domínio individual; domínio familiar; domínio de pares; domínio dois escolar e laboral e domínio comunitário.
 De igual modo, é preciso compreender o envelhecimento no Brasil na sua diversidade e heterogeneidade. Olhar para a pessoa idosa na atualidade é considerar uma geração que, para além de conquistar longevidade, passou a ter direitos humanos e sociais garantidos após a Constituição de 1988 e, nesse contexto, a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando a sua participação na comunidade, o seu bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida com dignidade. 
Considerações Finais
Durante toda a pesquisa aprendemos um pouco mais sobre as leis em vigor em prol de uma sociedade mais igualitária entendemos que essa luta só é possível com o aprimoramento e com a organização coletiva de assistentes sociais em suas entidades, bem como com o conjunto das classes trabalhadoras, através de movimentos sociais que dão visibilidade das diversas situações que ocorrem publicamente, com objetivos de conscientizar as demandas dos cidadãos e gestores públicos. 
Os conselhos são importantes para que com novas políticas, possa superar os mecanismo de controle social e estabelecer critérios e procedimentos para o processo de acompanhamento e fiscalização da rede de Serviço Socioassistencial do Município, de forma que o mesmo possa ser sistemático e contínuo. O Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas desenvolve ações extensivas aos familiares, de apoio, informação, orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e inclusão na vida social, de caráter preventivo ao isolamento.
Referências Bibliográficas
BRASIL Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. Brasília, 2010. 
link: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm>. 
link: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>
link <file:///C:/Users/usuario/Downloads/CNAS%202009%20-%20109%20-%2011.11.2009.pdf>. Proteção+Social+Básica+no++domicílio+para+pessoas+com+deficiência+e+idosas.
VALENTE, Jane. Família acolhedora. As relações de cuidado e proteção no Serviço de Acolhimento.SP,2014.

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