APS Nossas escolhas moldam nosso carater

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
Nossas escolhas moldam o nosso caráter? – Uma 
análise a partir da obra de Michel Sandel 
 
 
Turma: 01/DR1C17 
 
Alunos: 
Manoel Ferreira de Oliveira: RA N1729J-9 
Bianca Isabelle Batista Alves: RA D3645G-9 
Dejair Martins Norberto: RA N17625-3 
José Martins Duarte Filho: RA D4190D-7 
Diego Antônio Jovelle RA D363IA-9 
Quiroã Lopez Machado Dias: RA D385AJ-8 
 
 
 
 
SOROCABA 
2017 
 
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
Nossas escolhas moldam o nosso caráter? – Uma 
análise a partir da obra de Michel Sandel 
 
 
Turma: 01/DR1C17 
 
Manoel Ferreira de Oliveira: RA N1729J-9 
Bianca Isabelle Batista Alves: RA D3645G-9 
Dejair Martins Norberto: RA N17625-3 
José Martins Duarte Filho: RA D4190D-7 
Diego Antônio Jovelle RA D363IA-9 
Quiroã Lopez Machado Dias: RA D385AJ-8 
 
Trabalho apresentado para avaliação da disciplina de 
Atividades Práticas Supervisionadas sob a orientação 
da Professora Ms Rosana Ragazzoni Mangini. 
 
 
SOROCABA 
2017 
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 INDICE: 
 
CAPA PG 01 e 02 
 
INDICE PG 03 
 
QUEM É MICHAEL SANDEL? PG 04 
 
DISCUSSÃO EM GRUPO PG 05 
 
NOSSAS ESCOLHAS MOLDAN NOSSO CARATER PG 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Quem é Michael Sandel: 
Filósofo, professor universitário, escritor, ensaísta, conferencista e palestrante. 
Origem: judaica, nasceu em Minneapolis (Minnesota) em 5 de março de 1953. 
2. Vida acadêmica: 
Graduou-se em Política pela Universidade de Brandel (Waltham, MA) em 1975. 
Produziu seu doutorado, participando do programa de intercâmbio Rhodes Scholar, na Balliol 
College, na Universidade de Oxford no Reino Unido, em 1981. 
Professor de: filosofia política na Universidade de Harvard desde 1980. 
Há cerca de dez anos leciona, na Universidade de Harvard, o curso "Justice”. Uma iniciativa de 
aprendizagem online da Universidade de Harvard. Disponível gratuitamente para qualquer pessoa 
com uma conexão à internet, e conta com legendas em português e com um fórum de discussão. 
Sandel estendeu o alcance da filosofia, além do ambiente acadêmico. Sua série da BBC "O Filósofo 
Público" explora com o público no mundo todo, as ideias filosóficas por trás das notícias. 
3. Fatos dignos de nota: 
Após um incidente notório de estupro em Nova Deli, um programa sobre violência contra as 
mulheres foi gravado na Índia. 
Outro programa foi gravado no Palácio de Westminster, Grã-Bretanha, onde Sandel liderou um 
debate sobre a democracia com os membros do Parlamento e com o público. 
No Brasil, ele liderou um debate sobre a corrupção e a ética da vida cotidiana, na TV Globo. 
No Japão, sua série sobre ética na NHK, tv japonesa, trouxe estudantes da China, Japão e Coréia do 
Sul para discutir se a responsabilidade moral pelos erros históricos estende-se por gerações. 
4. Livros: 
O Que O Dinheiro Não Compra - Os Limites Morais Do Mercado (2012) 
Justiça: O Que E Fazer A Coisa Certa (2009) 
Contra A Perfeição: Ética Na Era Da Engenharia Genética (2007) 
O Liberalismo E Os Limites Da Justiça (2007) 
Filosofia Pública: Ensaios sobre a Moralidade na Política (2005) 
Democracy's Discontent (1996). 
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Discussão em grupo; 
A prática do suborno em nossa sociedade. 
Conversamos com três profissionais da área do direito, (três advogados) aos quais garantimos ter a 
sua identidade preservada. 
Nessa pesquisa, realizada pelos integrantes do grupo, junto aos três profissionais, chegamos à 
conclusão que a pratica de suborno, apesar da palavra ser um pouco pesada, geralmente não é 
encarada desta forma, e é mais comum em nosso país do que podemos imaginar, onde o profissional 
acaba sendo induzido muitas vezes a tal pratica, 
A fim de impressionar ou solucionar o problema ali descrito, levando em conta que o sistema 
burocrático do nosso país, eleva esta pratica a altos índices pela burocracia de muitos setores em 
resolver coisas, de forma simples e rápida. 
Ocorre que todos, os profissionais, foram unanimes em dizer que não aceitariam suborno e em 
hipótese alguma tentariam subornar qualquer profissional da área ou fora dele. 
Disseram que esta pratica precisa ser combatida a todo custo, pois os seus princípios morais os 
impediriam de tentar, pois, eles não acreditam que exista funcionário que possa receber dinheiro ou 
vantagem, para fazer o trabalho para os quais já são pagos pelo erário publico. 
Ficamos contentes, em saber que as pessoas se respeitam e respeitam o sistema burocrático. 
Não tentam burlar o sistema vigente, oferecendo ou recebendo vantagem indevida. 
A humanidade ainda tem esperança, pelo menos com os advogados entrevistados por nós. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nossas escolhas moldam o nosso caráter? 
 
Discutiremos o tema sob duas abordagens distintas sobre Caráter: uma cotidiana e outra formal. 
Sob a abordagem cotidiana, comum, usual; o dicionário da língua portuguesa (2008 – 2017 
Dicionário do Aurélio Online - Dicionário Português) define caráter da seguinte forma: 
O que faz com que os entes ou objetos se distingam entre os outros da sua espécie. 
Dá, ainda, sinônimo como: Dignidade, Firmeza, Índole. 
Nota-se, sob esta definição e seus sinônimos, que o caráter é percebido como uma expressão dos 
nossos atos, um conjunto de valores morais que distinguem indivíduos. Ele é uma consequência das 
escolhas e atos, e não uma causa. 
Entendemos que, desta forma, as escolhas podem moldar o nosso caráter, uma vez que este (o 
caráter) acaba sendo percebido como uma consequência de nossos atos. As nossas escolhas e atitudes 
que vão moldar e dar forma ao que é chamado de caráter pelas outras pessoas. 
Diferentemente, sob uma abordagem formal, a Gestalt no sentido da couraça caracterológica de 
Reich (Perls, Frederick 1893 – 1970. Gestalt-Terapia Explicada) tenta definir Caráter da seguinte 
forma: 
 “Uma vez que você tenha um caráter, você terá desenvolvido um sistema rígido. Seu comportamento 
se torna petrificado, previsível, e você perde a capacidade de lidar livremente com o mundo com 
todos os seus recursos. Você fica predeterminado a lidar com os fatos de uma única forma, ou seja, 
de acordo com o que seu caráter prescreve.”. 
Ainda sob a abordagem formal, a visão reichiana tenta definir caráter (Reich, Wilhelm 1989. Análise 
do Caráter) da seguinte forma: 
“Caráter é a maneira a qual a pessoa se apresenta e se comporta em suas relações. É a atitude 
psíquica particular em direção ao mundo externo, específica a um dado indivíduo. É determinado 
pela disposição e pela experiência de vida, assim, podemos considerar tipos de caráteres onde se 
apresentam comportamentos mais ou menos ajustados à realidade e ao contexto social.” 
Percebemos que sob estas definições, caráter tem uma característica de causa, isto é, dele vai decorrer 
as nossas escolhas, as nossas atitudes. O caráter é fixo e rígido, mutável apenas em função de 
contextos complexos e de longos prazos, como uma realidade social ou experiências de vida. A 
Gestalt ainda o engessa mais, colocando-o como um agente padronizador de nossas atitudes, aquele 
que vai predeterminar a maneira como lidamos com os diversos fatos. 
Desta forma, acreditamos que não: as nossas escolhas não podem moldar o nosso caráter. Uma vez 
que é, sob esta definição formal, o caráter o responsável por guiar e moldar as nossas escolhas e 
atitudes. 
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É preciso considerar que, quando os direitos fundamentais declaram garantir a todos a inviolabilidadedo direito à vida, à liberdade e à igualdade há um a carência de significado em relação a os 
termos mencionados, uma vez que é impossível conceituar o que é uma vida sem entrar no 
critério religioso e científico, assim, é necessário abordar os conflitos religiosos e morais. 
Pode-se analisar o fato mencionado acima nas discussões sobre a vida. 
Há um choque entre a opinião das ciências, das culturas e religiões porque cada uma possui 
um conteúdo axiológico próprio. Os nossos valores são diretamente responsáveis pela 
interpretação que doamos ao conhecimento obtido, e nesse caso o discurso acerca do início da 
vida é perspectivo e não unilateral, não há uma única verdade acerca do assunto. 
Além disso, delimitar o início da vida humana envolve os conceitos de dignidade humana, 
personalidade e transcendência, portanto é um assunto que envolve questões religiosas, filosóficas, 
antropológicas, sociológicas, biológicas. 
É perceptível também que os juízos objetivos são carregados de interpretações valorativas