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Resumo critico Oque é ética

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Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Curso: Bacharelado em Ciências e Tecnologia
Disciplina: Ética e Legislação
Professor: Davi da Costa Almeida
Aluno: Brendel Freitas Duarte
Turma: 03
Tema: Resumo Crítico
Bibliografia: VALLS, Álvaro L. M. O que é ética? São Paulo: Brasiliense, 1994.
O autor introduz o texto fazendo alguns questionamentos sobre a ética relacionada aos costumes humanos procurando com que o leitor comece a se questionar sobre o que seja ética e como ela está ligada a sociedade. Logo em seguida ele divide os problemas teóricos da ética em dois campos: o primeiro engloba os problemas gerais e fundamentais como liberdade, consciência, bem, valor e as leis, já no segundo, os problemas específicos de aplicação concreta como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de ética matrimonial entre outros.
Basicamente no primeiro tópico ele mostra os problemas, a maneira tradicional e a moderna em que os povos agiam diante da ética e da moral, já que o assunto induz a muita polemica e abre espaço para várias formas de pensamentos serem discutidas. Um exemplo que o autor traz no livro é o caso de Sócrates, filósofo grego, forçado a ingerir veneno, acusado de induzir a juventude, não honrava os deuses da cidade e desprezava as leis da polis. Ao mesmo tempo Kant buscava uma ética de validade universal, estava sempre em busca da moral racional entre os povos, ou seja, todos deveriam atuar de acordo com a razão.
Prosseguindo à leitura observa se que o autor relaciona a ética com os princípios religiosos, fazendo uma comparação da religião grega que personificava os deuses como forças da natureza (raio, força, inteligência, amor e guerra) e da religião judaica onde a questão se modifica um tanto, porque o Deus de Abraão, Isaac e Jacó não se identifica com as forças da natureza, estando assim acima de tudo o que há de natural.
 O comportamento do ser humano na presença da sociedade influenciava no modo em que as pessoas eram vistas, concepções religiosas era de fato uma moral verdadeira. Conclui-se então, em termos éticos ou morais o homem não podia mais se satisfazer em agir somente de acordo com a natureza mas deve adotar uma nova posição que manda agir de acordo com a vontade do Deus pessoal.
Mais adiante o autor aborda os ideais éticos e afirma que a moral fluía de acordo com a consciência de cada pessoa. Para alguns gregos realizar o bem era um ato importante no princípio (Platão), para outros, viver de acordo com a natureza era fundamental, repercutia como viver aos princípios de Deus e ainda havia aqueles que achavam que o mais importante era a busca pelo prazer.
Para chegar a essas conclusões o autor relaciona a cultura grega, o cristianismo, o Renascimento e o Iluminismo dentre tantas outras formas de civilização que ele aborda no texto e no fim conclui que a maioria hoje talvez já não se comporte mais eticamente, pois não vive imoral, mas amoralmente. Ele supõe que devido aos meios de comunicação em massa, os aparatos econômicos e o próprio estado, não exista mais a figura de um sujeito livre de cidadãos conscientes e participantes da consciência com capacidade julgadora.
Logo em seguida o autor aborda a liberdade, algo que está profundamente relacionado com a Ética, consequência que depende do modo de pensar e agir, não esquecendo que sempre que há normas a serem seguidas e responsabilidades a serem cumpridas. 
Nessa parte do texto o autor exemplifica bastante os tipos de determinismo que “é uma corrente de pensamento que defende a ideia de que as decisões e escolhas humanas não acontecem de acordo com um livre-arbítrio, mas sim através de relações de casualidade”, ele fala um pouco do fatalismo que afirma que tudo que acontece tinha que acontecer, aborda também a doutrina de um Deus dominador que afirma que tudo o que fazemos é decidido por ele, de modo que não temos liberdade, fala também da doutrina de um materialismo estrito: a natureza, ou a lei natural, rege todos os nossos atos, a restrição econômica que determina até que ponto somos livres.
Finalizando a leitura o autor faz uma abordagem da ética nos dias de hoje e sita o pensamento de Kant de ter colocado a consciência moral do indivíduo no centro de toda a preocupação moral. Afinal de contas, o papel ético apela sempre para o indivíduo, ainda que este nunca possa ser considerado uma espécie que vive sozinha no mundo.
Sendo assim, entende-se que o costume ético compreende todo o receio que o ser humano tem com a consciência individual e que o modo de pensar e agir sempre vai influenciar nas questões políticas. A ética é um conceito que sempre esteve presente em todas as sociedades e hoje se resume em uma ética individual, onde cada pessoa define o que prefere seguir e idealizar. Com isso se pode concluir que enquanto a ética se volta para o dever a moral se volta para as obrigações.

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