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Apostila de desenho básico edificações cefet rj 2011 1bed

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CEFET/RJ – COORDENADORIA DE DESENHO CEFET/RJ – COORDENADORIA DE DESENHO CEFET/RJ – COORDENADORIA DE DESENHO CEFET/RJ – COORDENADORIA DE DESENHO 
 
CURSO DE EDIFICAÇÕESCURSO DE EDIFICAÇÕESCURSO DE EDIFICAÇÕESCURSO DE EDIFICAÇÕES
PROFPROFPROFPROFASASASAS MARIA TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA MARIA TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA MARIA TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA MARIA TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA
DESENHO BÁSICODESENHO BÁSICODESENHO BÁSICODESENHO BÁSICO
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 1
FOLHAS DE DESENHO - LEIAUTE E DIMENSÕES
Os formatos das folhas recomendadas para desenho são os da série A normatizados pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Do formato básico, designado por A0 (A zero), deriva-se a
série A, através de bipartição. As margens, que limitam o espaço para o desenho, também seguem
normas da ABNT.
A1
A2
A3
A4
A0
 
DOBRAMENTO DAS FOLHAS DE DESENHO
De acordo com as normas estabelecidas pela ABNT, é necessário o dobramento das folhas de
desenho até o formato final ser o A4.
Damos como exemplo o
dobramento do formato A3.
Observe que a legenda (que
contém a identificação do
desenho – nome da empresa,
número de registro, título,
autor do desenho, etc.)
deve ficar sempre na parte
externa ao final do
dobramento e a margem
esquerda deverá ser
totalmente visível, pois nela
é feita a furação para o
arquivamento.
CALIGRAFIA TÉCNICA
As letras e algarismos são utilizados somente as maiúsculas, não inclinadas. Com tamanho de 3 mm
para o texto e cotas e 5 mm para títulos.
Para execução da caligrafia técnica devem ser observados alguns itens:
· Traçar as linhas de guia (linhas paralelas entre si) para manter as letras e números com a mesma
altura e devem ser executadas com traço contínuo e estreito.
· A altura das letras maiúsculas não deve ser menor do que 2.5 mm.
· A distância entre linhas não deve ser inferior a 2 mm.
Formato Dimensão 
(em mm) 
Margem Esquerda 
(em mm) 
Demais Margens 
(em mm) 
A0 1189 x 841 25 10 
A1 841 x 594 25 10 
A2 594 x 420 25 7 
A3 420 x 297 25 7 
A4 210 x 297 25 7 
 
A3
Legenda
Folha A3 Dobrada
LegendaMargem
Margem
Legenda
29
7
420
25
7
A B C D E F G H I J L M N O P Q R
S T U V X W Y Z 1234567890
A B C D E F G H I J L M N O P Q R
S T U V X W Y Z 1234567890
3
2
Linhas de guia
5
3
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 2
USO DO INSTRUMENTAL DE DESENHO PARA TRAÇADO DE PARALELAS E
PERPENDICULARES
Para o traçado de retas paralelas e perpendiculares é necessário o uso de um par de esquadros.
Na manipulação dos instrumentos para traçar paralelas e perpendiculares, um sempre se manterá
fixo, como apoio, enquanto o outro é deslocado. Nunca usar um esquadro sozinho, sempre em dupla
com outro esquadro ou com uma régua.
Traçado de paralela por um ponto externo à reta dada:
Traçado de perpendiculares por um ponto externo à reta dada:
r
A
r
A
r
A
Esquadro fixo
Esquadro móvel
(deslizar apoiado no 
esquadro fixo até o ponto)
Reta desejada
A
r
r
A
Esquadro fixo
Esquadro móvel
A
r
r
Esquadro móvel
Esquadro fixo
r BB
r
Girar o esquadro móvel
Esquadro fixo
Reta desejada
Reta desejada
(deslizar apoiado no
esquadro fixo até o ponto)
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 3
Traçado de paralelas à uma determinada distância da reta dada:
EXERCÍCIO
Este primeiro exercício tem o objetivo de treinar o desenho à grafite, exercitando a diferenciação de
traçado necessária para a representação dos desenhos de arquitetura; além de permitir conhecer a
representação de hachuras – convenções gráficas que visam identificar os materiais aplicados à
Construção Civil.
FORMATO A3
CONCRETO EM
VISTA
CONCRETO EM
CORTE
ALVENARIA
ARGAMASSA GRANITO EM
VISTA
TALUDEATERRO
VIDRO EM
VISTA
MADEIRA EM
CORTE
MADEIRA EM
VISTA
30 40 30
5
0
2
5
1
0
0
2
5
TRAÇO MÉDIO
TRAÇO ESTREITO
r
Esquadro móvel
Esquadro fixo
r
Reta auxiliar
(nela é marcada a 
distância desejada)
Distância desejada
r r
Esquadro fixo
Esquadro móvel
r
Esquadro fixo
Esquadro fixo
esquadro fixo até o ponto)
(deslizar apoiado no
Esquadro móvel
Esquadro móvel
r
Retas desejadas
Girar o esquadro móvel
Esquadro fixo
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 4
ESCALAS NUMÉRICAS
Em alguns casos o objeto é grande (como um prédio) ou pequeno demais (como um componente
eletrônico) e nem sempre pode ser desenhado em tamanho natural. A escala permite aumentar, diminuir
ou manter o tamanho do objeto no desenho de acordo com cada situação.
A escala é uma relação entre as medidas do desenho e as medidas reais do objeto e podem ser de
três tipos:
• NATURAL: na forma 1/1, ou seja, as medidas do objeto são exatamente iguais às medidas do
desenho.
• DE REDUÇÃO: na forma 1/N, onde N é o fator de redução, ou seja, é o número de vezes que
devemos reduzir o objeto para que possa ser desenhado.
Para calcular as medidas de um desenho em escala de redução, basta dividir a medida real do objeto
pelo fator de redução.
Exemplo:
• Seja desenhar uma casa de 15 por 25 metros na escala 1/50.
Ao aplicar a relação o / N = d, teremos:
15 m /50 = 0.3 m (= 30 cm) e 25 m /50 = 0.5 m (= 50 cm).
Logo, o desenho da casa terá 0.3 por 0.5 metros, ou seja, 30 por 50 cm.
• DE AMPLIAÇÃO: na forma N/1, onde N é o fator de ampliação, ou seja, é o número de vezes que
devemos ampliar o objeto para que possa ser desenhado.
Para calcular as medidas de um desenho em escala de ampliação, basta multiplicar a medida real do
objeto pelo fator de ampliação.
Exemplo:
• Seja desenhar um alizar de porta de 2.5 por 5 cm na escala 2/1.
Ao aplicar a relação o x N = d, teremos:
2.5 cm x 2 = 5 cm e 5 cm x 2 = 10 cm.
Logo, o desenho do alizar terá 5 por 10 cm, exatamente o dobro do original.
Para determinar a escala utilizada em um determinado desenho, basta conhecer suas medidas
originais (cotas).
Exemplo:
• Seja um quarto de 3 por 4 metros cujo desenho tem 12 por 16 cm. Qual a escala utilizada?
Aplicando a relação de redução o / N = d, teremos:
3 m / N = 0.12 m (atenção para usar as mesmas unidades de medida!!)
então N = 25, logo a escala é de 1/25.
Não é necessário fazer o outro cálculo, mas apenas para confirmar:
4 m / N = 0.16 m, logo N = 25.
As escalas recomendadas pela ABNT são as abaixo relacionadas.
• De redução: 1/10, 1/20, 1/50, 1/100, 1/200, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/5000, 1/10000.
• De ampliação: 2/1, 5/1, 10/1, 20/1, 50/1.
Ao se executar um desenho, a escala utilizada deverá ser sempre indicada na legenda, no espaço
destinado para tal. Existindo desenhos em diferentes escalas, estas deverão vir indicadas abaixo de
cada um, sendo que a escala que predomina é indicada na legenda.
Atenção: As dimensões a serem usadas na cotagem serão sempre as dimensões reais do objeto,
mesmo quando este estiver em escala. Os ângulos não sofrem redução ou ampliação em sua abertura,
independentemente da escala utilizada no desenho.
medida do objeto (o)
fator de redução (N)
= medida do desenho (d)
medida do objeto (o) x fator de ampliação (N) = medida do desenho (d)
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 5
EXERCÍCIOS
1) Complete a tabela abaixo usando as relações de escala adequadas.
 Desenho Objeto Título da Escala 
17,5 cm (em metros) 1/20 
14 cm 3,5 m 
(em cm) 9,5 m 1/50 
18 cm (em metros) 1/75 
27 cm 27 m(em cm) 21,5 m 1/125 
15 cm (em metros) 1/200 
200 mm 10 cm 
(em cm) 5 mm 5/1 
 
ESCALÍMETRO
É um instrumento de medição linear, contendo diferentes graduações. Estas graduações, indicadas
por seu título (1/N), são todas de redução. A principal vantagem desse instrumento para o desenhista
está na economia de tempo no cálculo das dimensões do desenho.
No escalímetro, todas as graduações são feitas utilizando como unidade de medida o metro. Sendo
assim, na escala 1/100 teremos 1metro reduzido 100 vezes, já na escala 1/50, teremos 1 metro
reduzido 50 vezes.
varia de 2 em 2 cm
varia de 5 em 5 cm
varia de 10 em 10 cm
ESC. 1/20
ESC. 1/25
1 metro
1
0.5 m
0
0.1 m
0.02 m
0.05 m
0.1 m
ESC. 1/75
ESC. 1/125
0.5 m
1 metro
10
ESC. 1/50
ESC. 1/100
0.1 m
0.5 m1 metro
210
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 6
Procedermos da mesma forma para os demais títulos de escala do escalímetro:
1/50
1/5
0 1
10
equivale a 1 m reduzido 50 vezes
0,1 m
1/20
1/2
0 1
10
equivale a 1 m reduzido 20 vezes
0,1 m
10
10
equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/50)
equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/20)
1/1
10
0,1 m
equivale a 1 m reduzido 100 vezes
1/10
1/100
0 1
10 5
0 1
0,01 m
100
equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/100)
equivale a 1 m (real) (distância 100 vezes maior que na esc.1/100)
O escalímetro pode ser usado para outras escalas além das indicadas por seus títulos. Por exemplo,
utilizando a escala 1/100, podemos obter a escala 1/10, basta considerarmos cada unidade como 10
vezes menor. E, para 1/1, devemos considerar cada unidade (distância entre 0 e 1) como 100 vezes
menor.
Considerando o esquema de graduação abaixo como a leitura do escalímetro no título de 1/100,
teremos:
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 7
EXERCÍCIOS
1) Dadas as formas abaixo, faça a cotagem considerando as escalas indicadas.
Dimensões em metros.
ESC.: 1/100
ESC.: 1/50
ESC.: 1/20
ESC.: 1/5
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 8
2) Sabendo que o desenho foi executado na escala de 1/50, faça o levantamento das dimensões e
efetue a cotagem.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 9
NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO E COTAGEM
Os desenhos devem possuir todas as informações necessárias para a sua fabricação ou produção.
As medidas dos desenhos são dadas através da cotagem.
Toda a cotagem segue uma padronização a fim de facilitar seu entendimento. Para se ler e interpretar
a cotagem de um desenho é necessário conhecer alguns de seus elementos:
Linha de cota: estreita e contínua, traçada paralelamente às dimensões da peça, distando
aproximadamente 7 mm do contorno do desenho.
Linha auxiliar ou de extensão: estreita e contínua, limita as linhas de cota. A linha auxiliar não
pode encostar nas linhas de contorno do elemento do desenho que está sendo cotado, e deve
ultrapassar um pouco as linhas de cota (3 mm); são perpendiculares aos elementos do desenho a que
se referem.
Limites da Linha de cota: podem ser traços oblíquos com inclinação de 45° ou setas. Os traços
oblíquos são usados normalmente no desenho arquitetônico e devem ser executados com 3 mm de
extensão. No caso de setas, elas devem ser finas, abertas ou fechadas, e ter ângulo de 15° (ou
dimensões de aproximadamente 3 mm por 1 mm). São usadas geralmente nas demais representações
técnicas.
Cotas: são os números que representam as medidas da peça. São escritas centralizadas e acima
das linhas de cota quando na horizontal, ou centralizadas e à sua esquerda quando na vertical. A
altura dos algarismos deve ser de no mínimo 2,5 mm.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
- Cotas horizontais acima da linha de cota.
- Cotas verticais à esquerda da linha de
cota.
- As cotas totais (comprimento, largura e
altura) são obrigatórias.
- Os detalhes são cotados onde aparecem
melhor (mais em destaque) e têm que ter 3
cotas (comprimento, largura e altura).
Linha auxiliar ou de
extensão
Linha de cota
Cota
Linhas auxiliares não toca o
contorno
Linhas auxiliares
avançam 3 mm
além do final da
linha de cota
Nº (cota) não
encosta na
linha de cota
Traço obliquo a 45º e médio,
com 3 mm
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 10
SALA
QUARTO
BANH.
COZINHA
EXERCÍCIOS
1) Execute a cotagem da planta baixa dada.
Escala 1/50.
OBS.: Cote apenas a espessura de paredes e o tamanho dos compartimentos.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 11
1)Redesenhe a planta de loteamento dada abaixo, na escala 1/250.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 12
DESENHO PROJETIVO APLICADO EM DESENHO TÉCNICO
Projetar significa representar graficamente um objeto localizado no espaço em um plano.
Em desenho técnico é usada a projeção ortogonal (representação gráfica de um objeto obtida
através de perpendiculares traçadas de cada ponto que compõe
o objeto sobre um plano).
Os elementos da projeção:
• Triângulo (A) (B) (C) : figura plana no espaço, a ser
projetada.
• () : plano de projeção.
• Triângulo ABC : projeção do triângulo (A)(B)(C) obtida
por retas projetantes perpendiculares ao plano ().
Vistas Ortográficas Principais
A representação gráfica de um objeto é obtida através de projeção ortogonal sobre três plano que
formam 90 entre si.
Para desenhar e interpretar as projeções é necessário que os planos de projeção sejam represen-
tados em uma única superfície plana. Isto é obtido fazendo-se com que os planos sejam rebatidos um
sobre o outro, ou seja, fazer com que eles sejam coincidentes. O resultado desse processo é
denominado épura.
As projeções ortogonais do objeto sobre os planos são chamadas de VISTAS ORTOGRÁFICAS
PRINCIPAIS.
 
C
() B
A
(A)
(B)
(C)
OBS.: A vista lateral esquerda pode ser obtida, com compasso, descrevendo um giro de 90 a partir da vista
superior, ou por uma reta oblíqua de 45.
VIS
TA 
FRO
NTA
L
VISTA LATERAL ESQUERDA
VIS
TA 
SU
PER
IOR
VISTA SUPERIOR
VISTA LAT. ESQUERDAVISTA FRONTAL
 
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 13
Definidas as três vistas, eliminam-se as linhas dos planos de
projeção e de construção.
OBS.: A distância entre as três vistas deverá ser sempre a mesma,
não sendo aconselhável distância menor que 20mm.
O desenho deverá ser distribuído pela folha, de forma que o
enquadramento fique com melhor aspecto.
Leitura e Interpretação de um Desenho Técnico
Para ler e interpretar desenho técnico é necessário conhecer as linhas mais utilizadas na
representação de um objeto em vistas ortográficas.
Linha para contornos e arestas visíveis: é uma
linha larga e uniforme, que indica as partes visíveis
do objeto.
Linha para contornos e arestas não visíveis:
é uma linha tracejada larga e uniforme, que serve
para indicar nas vistas ortográficas as partes não
visíveis do objeto.
Eixo de simetria: linha estreita formada de traços
e pontos alternados uniformemente. Serve para
indicar que o objeto é simétrico, ou seja, que o
objeto pode ser dividido em duas partes exatamente
iguais.
Linhas de centro : linha estreita formada de
traços e ponto alternados uniformemente. Ela
serve para indicar o centro de circunferências e
arcos no desenho do objeto.
Ordem deprioridade de linhas coincidentes : se ocorrer coincidência de duas ou mais linhas
de diferentes tipos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
a) Arestas e contornos visíveis.
b) Arestas e contornos não visíveis.
c) Linhas de centro e simetria.
d) Linhas de cota (de cotagem: procedimento de atribuição de medidas no desenho do objeto).
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 14
EXERCÍCIOS
1) Assinale as vistas frontal e lateral esquerda que correspondem às peças dadas.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 15
2) Assinale as vistas ortográficas principais das peças dadas.
( ) ( )
( )
( ) ( )
( )
( ) ( )
( )
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 16
DESENHO EM ESBOÇO
Uma forma muito usada de representação dos objetos é o desenho em esboço. É usado nas fases de
estudo e de desenvolvimento, assim como na de levantamento da situação real (elemento construído).
O esboço é executado à mão-livre, utilizando lápis ou lapiseira de grafite macio, borracha e papel,
sendo o uso do instrumental apenas para o desenho definitivo.
O esboço deverá respeitar a proporção das medidas do objeto e ser executado em traço firme e
uniforme.
Esboço das Vistas Ortográficas Principais
Para a representação de uma peça em esboço a partir de sua perspectiva cotada, deve-se
primeiramente considerar as dimensões totais de cada vista, marcando o seu contorno através de
linhas estreitas e claras, que possam ser eliminadas ao final do trabalho se for necessário.
É recomendado fixar uma unidade de medida como referência para que o esboço fique todo proporcional.
Ao terminar o esboço, verificar, sempre, se cada detalhe da peça está corretamente representado
em todas as vistas e, após essa verificação, reforçar o desenho, eliminando as linhas de construção e
executando o estudo da cotagem.
Caso a peça em perspectiva isométrica não esteja cotada, o esboço deverá respeitar a proporção
entre suas dimensões para fornecer uma idéia mais próxima da realidade.
25
2020
6
40
15
10
15
APAGAR ALGUMAS LINHAS DE CONSTRUÇÃO E
VERIFICAR O DESENHO
MARCAR AS MEDIDAS TOTAIS DE CADA VISTA E OS
DETALHES USANDO UMA UNIDADE DE MEDIDA REFERENCIAL
UNIDADE DE MEDIDA
REFERENCIAL {
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 17
DIMENSIONAMENTO E COTAGEM
Como vimos anteriormente, desenhos devem possuir todas as informações necessárias para a sua
fabricação ou produção.
Toda a cotagem segue uma padronização a fim de facilitar seu entendimento.
Recordando os seus elementos:
Linha de cota: estreita e contínua, traçada paralelamente às dimensões da peça, distando
aproximadamente 7 mm do contorno do desenho.
Linha auxiliar ou de extensão: estreita e contínua, limita as linhas de cota. A linha auxiliar não
pode encostar nas linhas de contorno do elemento do desenho que está sendo cotado, e deve
ultrapassar um pouco as linhas de cota (3 mm); são perpendiculares aos elementos do desenho a que
se referem.
Limites da Linha de cota: podem ser traços oblíquos e médios, com inclinação de 45° ou setas. Os
traços oblíquos são usados normalmente no desenho arquitetônico e devem ser executados com 3 mm
de extensão. No caso de setas, elas devem ser finas, abertas ou fechadas, e ter ângulo de 15° (ou
dimensões de aproximadamente 3 mm por 1 mm). São usadas geralmente nas demais representações
técnicas.
Cotas: são os números que representam as medidas da peça. São escritas centralizadas e acima
das linhas de cota quando na horizontal, ou centralizadas e à sua esquerda quando na vertical. A
altura dos algarismos deve ser de no mínimo 2,5 mm.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
- Cotas horizontais acima da
linha de cota.
- Cotas verticais à esquerda
da linha de cota.
- As cotas totais
(comprimento, largura e altura)
são obrigatórias.
- Os detalhes são cotados
onde aparecem melhor (mais
em destaque) e têm que ter 3
cotas (comprimento, largura e
altura).
- As cotas são distribuídas
pelas vistas.
- Quando a peça é simétrica,
algumas cotas podem ser
omitidas (no exemplo dado, na
vista frontal, a distância do
detalhe no meio até a lateral
direita, que mede 20, foi
omitida por ser igual ao valor
da esquerda).
- Não é cotada linha tracejada
(aresta não visível).
Linhas auxiliares não
encostam no contorno
Linhas auxiliares
avançam 3 mm
além do final da
linha de cota
Nº (cota) não
encosta na
linha de cota
Traço obliquo a 45º e médio,
com 3 mm
Cota
Linha de cota
Linha auxiliar ou de
extensão
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 18
EXERCÍCIOS
1) Execute as vistas ortográficas principais cotadas das peças dadas, respeitando a proporcionalidade.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 19
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 20
PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
Perspectiva é o método de representação gráfica dos objetos da forma mais próxima a como
são vistos, ou seja, é uma representação tridimensional que fornece, através de um único desenho, a
forma da peça em estudo.
O objeto é representado de tal maneira que permite demonstrar três de suas faces (geralmente
frontal, lateral esquerda e superior), ligadas entre si, num só desenho, montadas sobre três eixos, que
servem de suporte às três dimensões (altura, largura e comprimento).
Na perspectiva isométrica, a posição no papel do eixo Z é vertical (eixo das alturas) e os eixos
X (eixo dos comprimentos) e Y (eixo das larguras) formam ângulo de 30° com a reta horizontal.
A construção da perspectiva isométrica de um objeto é feita a partir de um sólido envolvente, cujas
dimensões totais (altura, comprimento e largura) são marcadas sobre os três eixos. E, sobre este
sólido envolvente, são marcados os detalhes que compõem o objeto, traçando paralelas aos três eixos
para obter sua perspectiva.
30°30
°
Z
XY
30°30
°
30
° 30°
Y X
Z
Em perspectiva isométrica, as arestas não paralelas aos eixos, são denominadas de linhas não
isométricas. Para o traçado de arestas não isométricas deve-se considerar o sólido envolvente como
elemento auxiliar, marcando-se os pontos extremos das linhas não isométricas e unido-os posteriormente.
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 21
Exercícios
1) Assinale a perspectiva isométrica correspondente às vistas ortográficas principais das peças
dadas.
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
CURSO DE EDIFICAÇÕES / DESENHO BÁSICO - PROFAS. M. TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA 22
2) Execute as vistas ortográficas principais cotadas e as perspectivas isométricas das peças dadas.
2.0
0
1.2
5
1.0
0
.5
0
.7
5
1.
50
.3
0
2.00
.75
.75
1.0
0
1.0
0
.50
.75
.75
.25.
25
.2
5
.2
5 Escala 1/50.
Medidas em m.
Escala 1/250.
Medidas em m.
Escala 1/2
Medidas em mm.
Escala 1/1
Medidas em mm.
Escala 1/1
Medidas em mm.

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