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Amebíase

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Parasitologia Clínica
 Amebíase
Dentro da família Entamoebida, quatro espécies podem habitar o corpo humano:
Entamoeba histolytica
E.coli
E.hartmanni
E.nana
E.butschili
Destas, somente a E.histolytica pode causar doença.
A E. histolytica é morfologicamente a E. díspar (dizem que é patogênica de forma assintomática)
Transmissão
Ingestão de alimentos e água contaminada.
Manifestações Clínicas
Amebíase Intestinal se divide em sintomática e assintomática 
Sintomática- Se divide em Colite disentérica e Colite não- disentérica
90% doas casos de amebíase acontece de forma assintomática 
Colite não disentérica: Se manifesta por evacuação diarreica ou não, com 2 a 4 evacuações por dia, com fezes moles e pastosas não é frequente a presença de muco e sangue, cólica abdominal leve.
Colite disentérica: Disenteria aguda, evacuação de 8 a 10 vezes por dia, acompanhada de cólicas abdominais intensas, com evacuações mucosanguinolenta e febre moderada. Pode relatar dores na região do apêndice, podendo causar apendicite, a partir desses sintomas podendo adquirir amebíase extra-intestinal.
Amebíase extra- intestinal: As formas mais comuns são os abcessos hepáticos (dor localizada no lóbulo direito superior do fígado) febre, e através desse rompimento no abcesso hepático podendo causar uma peritonite (inflamação no tecido intestinal) e a partir daí uma sepse (infecção generalizada).
Período de incubação 7 dias a 4 meses, depende do sistema imunológico.
Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico de fezes: método de faust e woffman 
Como a emissão de cistos e trofozoítos não é constante, recomenda-se vários exames em dias alternados.
Sorológicos: 
Rifi
Elisa 
Hematoglutinação
Radioimunoensaio
Contraimunoeletroforese
imunodifusão em gel de agar
Hoje há 2 métodos para diferenciar a histolytica da díspar: coproantígenos pelo método de Elisa e PCR.
No caso de muco e sangue nas fezes recomenda-se fazer uma retossigmoidoscopia para diferenciar amebíase de câncer de colo retal.

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