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www.profafguimaraes.net 1 Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 3 – Trabalho, Potência e Energia Questão 1 (FUVEST) Uma partícula de massa 20 kg, partindo do repouso, está sujeita à ação exclusiva de duas forças constantes 1F ? e 2F ? perpendiculares entre si e de intensidades respectivamente iguais a 6,0 N e 8,0 N, que atuam durante 4,0 s. a) Qual a intensidade da força resultante entre 1F ? e 2F ? ? b) Qual o módulo do deslocamento durante 4,0 s? c) Qual o trabalho realizado pelas forças F1, F2 e Fr? Resolução: a) A força resultante é dada pela soma vetorial das forças que atuam na partícula. Assim, pela regra do paralelogramo, teremos: O módulo da força resultante, é dado por: 2 2 2 2 2 1 2 6 8 10 . r r r F F F F F N = + ⇒ = + ∴ = b) Para encontrar o módulo do deslocamento, previamente, teremos que determinar a aceleração da partícula. A aceleração da partícula é dada por: 210 0,5 . 20 r rF ma F ma a m s− = ⇒ = = = ⋅ ? ? Para um MRUV, o deslocamento será dado por: 2 0, 0.2 16 4 . 4 atS v S m ∆ = = ∆ = = c) Para determinarmos o trabalho das forças F1 e F2, teremos que encontrar o ângulo que cada força forma com a direção do deslocamento. Assim, o trabalho realizado pela força F1 será: 1 1 1 6, 0,6 10 6 4 0,6 14,4 . F S cos cos J α αℑ = ⋅∆ ⋅ = = ∴ℑ = ⋅ ⋅ = O trabalho realizado pela força F2 será: 2 2 2 8, 0,8 10 8 4 0,8 25,6 . F S cos cos J β βℑ = ⋅∆ ⋅ = = ∴ℑ = ⋅ ⋅ = O trabalho realizado pela força resultante será: 10 4 40 . r r r F S N ℑ = ⋅∆ = ⋅ ∴ℑ = Ou ainda: 1 2 14,4 25,6 40 . r r J ℑ =ℑ +ℑ = + ∴ℑ = Ou ainda: 2 0, 0.2 f r c cf ci mv E E E vℑ =∆ = − = = • 1F ? 2F ? rF ? • 1F ? 2F ? rF ? α β ΔS ൌ 4 m www.profafguimaraes.net 2 10,5 4 2 20 4 40 . 2 f r v at m s J −= = ⋅ = ⋅ ⋅∴ℑ = = Questão 2 (FUVEST) O gráfico representa a variação da intensidade da força resultante F, que atua sobre um corpo de 2 kg de massa, em função do deslocamento x. Sabendo que a força F tem a mesma direção e o mesmo sentido do deslocamento, determine: a) a aceleração máxima adquirida pelo corpo: b) o trabalho total realizado pela força F entre as posições x = 0 e x = 3 m. a) Assumindo que a força F é a única força que atua no corpo, então ela será a força resultante. Então: 24 2 . 2 r r máx máx máx F ma F ma Fa a m s m − = ⇒ = = ∴ = = ⋅ ? ? b) Para encontrar o trabalho realizado por uma força variável, devemos tomar a área da figura formada no gráfico F X x. No caso, trata‐ se de um triângulo. Assim, teremos: 3 4, 2 2 6 . N b hA A J ∆ ∆ ⋅ ⋅ℑ= = = ∴ℑ= Questão 3 (FUVEST) Uma pessoa puxa um caixote, com uma força F, ao longo de uma rampa inclinada de 300 com a horizontal, conforme a figura, a seguir, sendo desprezível o atrito entre o caixote e a rampa. O caixote, de massa m, desloca‐se com velocidade v constante, durante um certo intervalo de tempo Δt. Considere as seguintes afirmações: I. O trabalho realizado pela força F é igual a FڄvڄΔt. II. O trabalho realizado pela força F é igual a mڄgڄvڄΔt/2. III. A energia potencial gravitacional varia de mڄgڄvڄΔt/2. Está correto apenas o que se afirma em: A( ). III. B( ). I e II. C( ). I e III. D( ). II e III. E( ). I, II e III. Resolução: I. O trabalho realizado pela força F é dado por: .F S F v tℑ= ⋅∆ = ⋅ ⋅∆ II. O trabalho realizado pela força resultante é nulo. Assim, o trabalho realizado pela força F é igual ao oposto do trabalho realizado pelo peso. Assim, poderemos determinar o trabalho realizado pelo peso e conseqüentemente, determinar o trabalho realizado pela força F. O trabalho realizado pelo peso será: 0, 30 . 2 p p mgh h v t sen m g v t ℑ =− = ⋅∆ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅∆∴ℑ =− Logo, o trabalho realizado pela força F será: . 2F m g v t⋅ ⋅ ⋅∆ℑ = III. O trabalho realizado pelo peso pode ser dado por: F (N) x (m) 4 0 1 3 2 300 g F v www.profafguimaraes.net 3 . 2p g m g v tE ⋅ ⋅ ⋅∆ℑ =−∆ = Letra “E”. Questão 4 (UnB) Um automóvel de massa m é acelerado uniformemente pelo seu motor. Sabe‐se que ele parte do repouso e atinge a velocidade v0 em t0 segundos. Então, a potência que o motor desenvolveu após transcorridos t segundos da partida é: A( ). 2 20 3 0 . 2 mv t t ⋅ B( ). 2 0 2 0 .mv t t ⋅ C( ). 2 0 02 . mv t t ⋅ D( ). Nenhuma dessas. Resolução: Poderemos determinar a aceleração do automóvel. Assim, teremos: 0 0 0 0 .vv a t a t = ⋅ ⇒ = Assim, poderemos determinar a velocidade do automóvel no instante t. Logo: 0 0 .vv a t v t t = ⋅ ⇒ = ⋅ Poderemos então, determinar a potência instantânea. Assim: 2 0 0 0 2 0 0 0 .v v mvP F v m t P t t t t = ⋅ = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ Letra “B”. Questão 5 (FUVEST) Um veículo para competição de aceleração (dragracing) tem massa M = 1100 kg, motor de potência máxima P = 2,64ڄ106 W (ൎ 3.500 cavalos) e possui um aerofólio que lhe imprime uma força aerodinâmica vertical para baixo, FA, desprezível em baixas velocidades. Tanto em altas quanto em baixas velocidades, a força vertical que o veículo aplica à pista horizontal está praticamente concentrada nas rodas motoras traseiras, de 0,40 m de raio. Os coeficientes de atrito estático e dinâmico, entre os pneus e a pista, são iguais e valem µ = 0,50. Determine: a) A máxima aceleração do veículo quando sua velocidade é de 120 mڄs ‐1, (432 kmڄh ‐1), supondo que não haja escorregamento entre as rodas traseiras e a pista. Despreze a força horizontal de resistência do ar. b) O mínimo valor da força vertical FA, aplicada ao veículo pelo aerofólio, nas condições do item anterior. c) A potência desenvolvida pelo motor no momento da largada, quando: a velocidade angular das rodas traseiras é ω = 600 radڄs ‐1, a velocidade do veículo é desprezível e as rodas estão escorregando (derrapagem) sobre a pista. Resolução: a) Da potência instantânea máxima, teremos: 6 2 2,64 10 1100 120 20 . P F v a a m s− = ⋅ ⇒ ⋅ = ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ b) Com a aceleração máxima do veículo poderemos determinar a força resultante e conseqüentemente a força de atrito e também www.profafguimaraes.net 4 a força normal de contato com a pista. Assim, teremos: 1100 20 0,5 44000 . r atF f m a N N N N µ ⋅= ⇒ ⋅ = ⋅ ⇒ = = Mas a força normal de contato com a pista é igual ao peso do veículo mais a força FA. Logo: 44000 11000 33000 . A A A N P F F F N = + ⇒ = + ∴ = c) No momento da largada, a força horizontal exercida pelos pneus sobre a pista suplanta apenas por pouco a força de atrito. Assim poderemos aproximá‐la pela própria força de atrito que vale: 0,50 11000 5500 .atF f F N= ⇒ = ⋅ = A velocidade linear da extremidade dos pneus vale: 1600 0,40 240 .vr v m sω −= ⋅ ⇒ = ⋅ = ⋅ Assim, a potência instantânea será: 6 5500 240 1,32 10 . P F v P W = ⋅ = ⋅ ∴ = ⋅ Questão 6 (FUVEST) A figura abaixo representa esquematicamente um elevador E com massa 800 kg e um contrapeso B, também de 800 kg, acionados por um motor M. A carga interna do elevador é de 500 kg. a) Qual a potência fornecida pelo motor com o elevador subindo com uma velocidade constante de 1 mڄs ‐1? b) Qual a força aplicada pelo motor através do cabo, para acelerar o elevador em ascensão, á razão de 0,5 mڄs ‐2? Resolução: a) Previamente, vamos determinar as forças que estão atuando no elevador: Como o elevador sobe com velocidade constante, a força resultante será nula. Assim, teremos: , 8000 13000 5000 . E BF T P T P F F N + = = + = ∴ = Logo, a potência terá um valor dado por: 5000 1 5000 .Pot F v W= ⋅ = ⋅ = b) Para o elevador e para o contrapeso, teremos: 1300 0,5 13000 800 0,5 8000 . E E B B m a F T P m a P T F T T ⎧ = + −⎪⎪⎨⎪ = −⎪⎩ ⎧ ⋅ = + −⎪⎪⎨⎪ ⋅ = −⎪⎩ Resolvendo o sistema, teremos: 1300 0,5 13000 800 0,5 8000 . 1050 5000 6050 . F T T F F N ⎧ ⋅ = + −⎪⎪ +⎨⎪ ⋅ = −⎪⎩ = − ∴ = Onde g = 10 mڄs ‐2. M E B F T T PB PE M E B www.profafguimaraes.net 5 Questão 7 (UNICAMP) Uma hidrelétrica gera 5,0ڄ109 W de potência elétrica utilizando‐se de uma queda d’água de 100 m. Suponha que 100% da energia da queda d’água e que a represa coleta 20% de toda a chuva que cai em uma região de 400.000 km2. Considere que 1 ano tem 32ڄ106 segundos e g = 10 mڄs ‐2. a) Qual a vazão de água (m3ڄs ‐1) necessária para fornecer os 5,0ڄ109 W? b) Quantos milímetros de chuva deve cair por ano nesta região para manter a hidrelétrica operando nos 5,0ڄ109 W? Resolução: a) A potência é dada por: .P mghPot t t ℑ= =∆ ∆ Mas a massa pode ser expressa por: m Vρ= ⋅ . Assim, teremos: ,V g h VPot z t t ρ ⋅ ⋅ ⋅= =∆ ∆ Onde z é a vazão. Logo: 9 3 2 6 3 1 5 10 10 10 10 5 10 . z z m s− ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ ⋅ Onde a densidade da água vale: 3 310 .kg mρ −= ⋅ b) O consumo de água por ano é de: 6 3 9 332 10 5 10 160 10 .TV m= ⋅ ⋅ ⋅ = ⋅ Para uma região de 400.000 km2 de área, o volume captado (20%) é dado por: 6400000 10 20%.V h= ⋅ ⋅ ⋅ Onde 1 km2 =106 m2. Assim, teremos: 9 6 3 160 10 400000 10 0,2 2 2 10 . h h m mm ⋅ = ⋅ ⋅ ⋅ ∴ = = ⋅ Questão 8 (ITA) Um bloco maciço requer uma potência P para ser empurrado, com uma velocidade constante, para subir uma rampa inclinada de um ângulo θ em relação à horizontal. O mesmo bloco requer uma potência Q quando empurrado com a mesma velocidade em uma região plana de mesmo coeficiente de atrito. Supondo que a única fonte de dissipação seja o atrito entre o bloco e a superfície, conclui‐se que o coeficiente de atrito entre o bloco e a superfície è: A( ). Q/P; B( ). Q/(P‐Q); C( ). Qsenθ/(P‐Q); D( ). Q/(P‐Qcosθ); E( ). Qsenθ/(P‐Qcosθ). Resolução: Para subir uma rampa com velocidade constante, teremos: . at xf P F N mgsen F mgcos mgsen F µ θ µ θ θ + = ⇒ + = + = A potência será então: ( ).P Fv P vmg cos senµ θ θ= ⇒ = + (8.1) Para uma superfície plana, teremos: . atf F N F mg F µ µ ′ ′= ⇒ = ′= Para esse caso a potência será, então: .Q F v Q mgvµ′= ⇒ = (8.2) Agora, utilizando as equações (8.1) e (8.2), teremos: fat N P F v θ Px Py www.profafguimaraes.net 6 ( ) . QP cos sen P Qcos Qsen Qsen P Qcos µ θ θµ µ µ θ θ θµ θ = + − = ∴ = − Letra “E”. Questão 9 (UnB) Existem, pelo menos, dois problemas básicos na construção de automóveis movidos a energia solar. O primeiro é que, atualmente, o rendimento da maioria das células solares é de 25%, isto é, elas convertem em energia elétrica apenas 25% da energia solar que absorvem. O segundo problema é que a quantidade de energia solar disponível na superfície da Terra depende da latitude e das condições climáticas. Considere um automóvel movido a energia solar, com massa de 1000 kg e com um painel de 2 m2 de células solares com rendimento de 25% localizado em seu teto. Desconsidere as perdas por atrito de qualquer espécie e admitindo que 1 cal = 4,18 J e que a aceleração da gravidade é igual a 10 mڄs ‐2, julgue os itens que se seguem. (1) Se a quantidade de energia solar absorvida por esse painel em 30 dias for de 20 kcalڄcm ‐2, a potência gerada por ele será inferior a 200 W. (2) A energia necessária para que o automóvel, partindo do repouso, atinja a velocidade de 72kmڄh ‐1 é superior a 3ڄ105 J. (3) Supondo que o painel de células solares fornecesse 200 W, para que o carro fosse acelerado a partir do repouso, em uma pista horizontal, até adquirir a velocidade de 72kmڄh ‐1, seriam necessários mais de 15 min. (4) Suponha que o automóvel, partindo com velocidade inicial nula do topo de uma colina de 20 m de altura, e sendo acelerado com o auxílio da energia fornecida pelas células solares, chegue ao nível do solo em 60 s, com uma velocidade de 21 mڄs ‐1. Então, durante a descida, a potência fornecida pelas células solares foi inferior a 350W. Resolução: (1) A potência é dada por: .EPot t = ∆ A energia, 20 kcalڄcm ‐2, é equivalente a 83,6 ڄ107 Jڄm‐2. O intervalo de tempo, 30 dias, corresponde a 2,592ڄ106 s. Como o painel possui 2 m2, de área, então a energia total vale: 25% x 167,2ڄ107 J. Então, a potência vale: 7 6 0, 25 167,2 10 161,3 . 2,592 10 Pot W⋅ ⋅= ≅⋅ Certo. (2) A velocidade de 72kmڄh ‐1 equivale a 20 mڄs‐1. Assim, a energia, para tirá‐lo do repouso e submetê‐lo a velocidade final acima mencionada é: 2 2 3 2 2 2 10 20 200 . 2 f i c mv mvE E E E kJ =∆ = − ⋅= ∴ = Errado. (3) Partindo do repouso até a velocidade de 72kmڄh ‐1 = 20 mڄs ‐1, a energia necessária é de 200 kj. Assim, com uma potência de 200 W, o tempo para esse montante de energia será dado por: 3 3200 10 10 200 16,7min . Et t s Pot t ⋅∆ = ⇒∆ = = ∴∆ ≅ Certo. (4) O trabalho total (células + peso) vale: 2 3 2 310 21 220,5 10 . 2 2 f t c mv E J⋅ℑ =∆ = = = ⋅ O trabalho do peso vale: 3 310 10 20 200 10 .p mgh Jℑ = = ⋅ ⋅ = ⋅ www.profafguimaraes.net 7 O trabalho da célula vale então, 20,5ڄ103 J. A potência será então igual a: 320,5 10 341,6 . 60 Pot W⋅= = Certo. Questão 10 (UNICAMP) Um carrinho de massa m = 300 kg percorre uma montanha‐russa cujo trecho BCD é um arco de circunferência de raio R = 5,4 m, conforme a figura. A velocidade do carrinho no ponto A é vA = 12 mڄs ‐1. Considerando g=10 mڄs ‐2 e desprezando o atrito, calcule: a) a velocidade do carrinho no ponto C; b) a aceleração do carrinho no ponto C; c) a força feita pelos trilhos sobre o carrinho no ponto C. Resolução: a) Considerando que o atrito é desprezível, podemos utilizar o princípio da conservação da energia mecânica. Assim, teremos: 2 2 2 1 2 2 144 2 10 5,4 6 . A C A C C C Em Em mv mv mgRv v m s− = / /= + / = + ⋅ ⋅ ∴ = ⋅ b) A aceleração do carrinho no ponto C é a aceleração centrípeta, dada por: 2 236 . 5,4 C cp va m s R −= = ⋅ Aproximadamente 6,7 mڄs ‐2. C) A força resultante sobre o carrinho no ponto C é dada por: , .r r r cpF P N F P N F F= + ⇒ = − = ? ? ? Onde N é a força normal de contato que o trilho exerce no carrinho. Assim, teremos: 2 300 36 3000 5,4 1000 . Cmv mg N R N N N = − ⋅ = − ∴ = Questão 11 (UNICAMP) Um bloco de massa = 0,5 kg desloca‐ se sobre um plano horizontal, cujo coeficiente de atrito µ vale 0,4, e comprime uma mola de constante elástica k = 1,6ڄ102 Nڄm‐1. Sabendo que a máxima compressão da mola pela ação do bloco é x ൌ 0,1 m, calcule: aሻ o trabalho da força de atrito durante a compressão da mola; bሻ a velocidade do bloco no instante em que ele tocou a mola. Resolução: a) o trabalho da força de atrito vale: 0,4 5 0,1 0,2 . fat at fat fat fat f x N x J µ ℑ =− ⋅ ℑ =− ⋅ ⋅ ℑ =− ⋅ ⋅ ∴ℑ =− b) Nesse caso, não ocorre conservação da energia mecânica. Temos que considerar o trabalho negativo realizado pela força de atrito. Assim, como fat Emℑ =∆ , teremos: 2 2 2 2 2 1 2 2 0,5 1,6 10 0,10,2 2 2 2 . i fat f fat Em Em mv kx v v m s− +ℑ = +ℑ = ⋅ ⋅− = = ⋅ A B C D www.profafguimaraes.net 8 Questão 12 (UFSC) Uma formiga de massa m encontra‐se no topo de uma bola de bilhar rigidamente presa ao solo, conforme a figura. A bola possui um raio R e superfície altamente polida. Considere g a aceleração da gravidade e despreze os possíveis efeitos dissipativos. A formiga começa a deslizar na bola com velocidade inicial nula. a) Calcule o módulo da velocidade da formiga no ponto em que ela perde contato com a bola. b) Calcule a altura, a partir do solo, em que a formiga perde contato com a bola. Resolução: a) No ponto em que a formiga perde contato com a bola, a força centrípeta na formiga é dada por: 2 2 . cp mvF Pcos mgcos R v Rgcos θ θ θ /= ⇒ = / = Utilizando a conservação da energia mecânica, teremos: ( ) 2 2 2 2 2 4 2 2 2 3 2 . 3 i fEm Em mvmg R mg R Rcos Rg v Rg Rgcos Rg v Rgv θ θ = /⋅ = + +/ / = + + = ∴ = b) A altura a partir do solo é dada por: 2 2 5 . 3 3 H R Rcos vH R g R RH R H θ= + = + = + ∴ = Questão 13 (ITA) Uma haste rígida, de comprimento L e massa desprezível, é suspensa numa das extremidades de tal maneira que oscila sem atrito. Na outra extremidade da haste está fixado um bloco de massa m = 4,0 kg. A haste é abandonada do repouso, fazendo um ângulo θ = 600 com a vertical. Nessas condições, e adotando g = 10,0 mڄs ‐2, a tração T ? sobre a haste, quando o bloco passa pela posição mais baixa, vale: A( ). 40N. B( ). 80N. C( ). 160N. D( ). 190N. E( ). 210N. Resolução: O bloco parte do repouso de uma altura igual a: L+(Lڄcos600)=3L/2. Assim, utilizando a conservação da energia mecânica, teremos: 2 2 2 3 3 2 2 30 . i fEm Em mg L mv v gL v L = / /= ⇒ =/ / = R R P Pcosθ θ h Rcosθ θ m L T ? www.profafguimaraes.net 9 Mas no ponto mais baixo da trajetória, a força resultante é uma força centrípeta que é expressa por: 2 4 30 40 160 . cpF T P mv T mg L L T L T N = − = − /⋅ + =/ ∴ = Letra “C”. Questão 14 (ITA) Um pêndulo simples é constituído de um fio de comprimento L, ao qual se prende um corpo de massa m. Porém, o fio não é suficientemente resistente, suportando no máximo uma força tensora de intensidade 1,4 mg, sendo g a intensidade da aceleração da gravidade local. O pêndulo é abandonado de uma posição em que o fio forma um ângulo α com a vertical. Sabendo que o fio se rompe no instante em que o pêndulo atinge a posição vertical, calcule o valor de cos α. Resolução: Utilizando a conservação da energia mecânica, teremos, para a velocidade no ponto mais baixo: ( ) 2 2 , cos 2 2 1 . i fEm Em mvmgh h L L v gL cos α α = /= = −/ = − A força centrípeta no ponto mais baixo é dada por: 2 cp mvF T P T mg L = − ⇒ = − Como a corda se rompe nesse ponto, a tração vale 1,4 mg. Assim, teremos: ( ) ( ) 2 1 1,4 2 1 cos 0,4 cos 0,8. m gL cos mg mg L α α α /⋅ −/ / = −/ // // − = ∴ = Questão 15 (FEB‐SP) Um bloco de 500 kg é solto de uma altura de 2 m sobre uma estaca de 10 cm de altura, enterrando‐a no solo. Assinale a alternativa que indica, em newtons, a força média constante exercida pelo bloco sobre a estaca, considerando que a aceleração da gravidade é 10mڄs ‐2. A( ). 500. B( ). 1000. C( ). 10000. D( ). 100000. E( ). 1000000. Resolução: Imediatamente antes de colidir com a estaca, o bloco terá uma velocidade dada por: 2 1 500500 10 1,9 2 38 . i fEm Em v v m s− = ⋅ ⋅ = = ⋅ Pelo princípio da ação e reação, o módulo da força que o bloco exerce na estaca será igual ao módulo da força que a estaca exerce no bloco. O trabalho da força resultante no bloco é igual à variação da energia cinética do bloco. Sendo, a força resultante no bloco, igual à força α L h Bloco Estaca 2 m 10 cm www.profafguimaraes.net 10 exercida pela estaca no bloco menos o peso do bloco. Logo, ( ) 500 385000 0,1 2 5000 95000 100000 . cE F F F N ⋅ℑ=∆ ⇒ − ⋅ = − = ∴ = Letra “D”.
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