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1 PROFESSOR MARCO IKURO HISATOMI Pós‐graduado em Desenvolvimento Gerencial e Gestão da Qualidade Sistemas de Computação e de Informação Aula 4 Sistemas Computacionais S.O. – GERENCIAMENTO DE SISTEMA DE ARQUIVOS SISTEMA DE ARQUIVOS É a parte do S.O. responsável por gerenciar o acesso e compartilhamento de informações armazenadas na memória secundária. Ex.: discos, pendrives, fitas etc. Um arquivo é constituído por informações logicamente relacionadas Um arquivo executável contém instruções compreendidas pelo processador Um arquivo de dados pode ser estruturado livremente como um arquivo texto, ou de forma mais rígida em um banco de dados. Representa instruções ou dados Estruturas diferentes 2 System Calls Para o gerenciamento das operações sobre os arquivos, o S.O. conta com as System Calls. São portas de entrada para acesso ao núcleo do sistema operacional (kernel). Exemplo: quando o usuário deseja algum serviço, é realizada uma chamada no kernel. System Calls Aplicação System Calls Kernel Hardware System Calls Portanto, system calls é uma interface entre a aplicação e os diversos dispositivos que possibilitam operações, como: Criar. Abrir. Fechar. Ler. Gravar. Excluir. Renomear. ARQUIVOS ‐ ORGANIZAÇÃO São organizados através das estruturas de dados, sendo: Sequência de bytes não estruturados. Sistemas de informações organizadas em registros. ARQUIVOS – ORGANIZAÇÃO Sequência de bytes não estruturados: – não há estrutura lógica, possui flexibilidade, porém a aplicação é que controla essas informações. ARQUIVOS ‐ ORGANIZAÇÃO Sistemas de informações organizadas em registros: – Sequencial: lidos e gravados sequencialmente. – Relativa: posição determinada por uma chave (endereço do registro/arquivo). – Indexada: o sistema provê um conjunto de índices que apontam para o registro. 3 Pickup GMFord Moto HondaYamaha Carro VWGM CeltaCorsa ARQUIVOS – MÉTODOS DE ACESSO Como as informações dos registros serão acessadas: – Sequencial: lidos e gravados sequencialmente. – Direto: leitura/gravação de um registro diretamente na sua posição por um número de registro (seu endereço). ARQUIVOS – ALOCAÇÃO DE ESPAÇO EM DISCO Uma das funções do sistema de arquivos é o controle das áreas ou blocos livres no disco. Na qual seus tipos são... ARQUIVOS – TIPOS DE ALOCAÇÃO DE ESPAÇO EM DISCO Contígua: armazena um arquivo em blocos de maneira sequencial. Encadeada: é organizado como uma lista de blocos ligados logicamente, cada um possui o ponteiro do próximo. Tabular não contígua: cria uma tabela de alocação, que contém os ponteiros para o encadeamento dos blocos. Alocação indexada: é criada uma estrutura de índices que mantém os ponteiros de todos os blocos nesse índice. ATIVIDADE EM SALA Todos os tipos de arquivos têm a mesma estrutura? Qual a vantagem da indexação? 4 S.O. – GERÊNCIA DE DISPOSITIVOS GERÊNCIA DE DISPOSITIVOS Drivers de dispositivo: responsável por reconhecer o hardware. Controlador de dispositivo: manipula os dispositivos de E/S. Alguns possuem a técnica DMA, que possibilita a transferência de dados diretamente do controlador para a memória principal, sem auxílio do processador. + AG IL ID AD E Discos Magnéticos – Escalonamento Gerencia as várias solicitações de acesso ao disco para que tenham o melhor desempenho possível. Tipos... – FIFO (First‐In/First‐Out): o primeiro a solicitar será o primeiro a ser atendido. SSTF (Shortest‐Seek‐Time‐First): solicitação que estiver menor tempo de busca será atendida por primeiro. Problema: a solicitação pode nunca ser atendida. – SCAN: procura resolver o problema do SSTF, para que nenhuma solicitação fique sem ser atendida, escolhendo a requisição que requer menor distância de busca em um determinado sentido. RAID É um conjunto de técnicas que organiza vários discos independentes, para proporcionar confiabilidade e/ou desempenho, e se baseiam em dois princípios: Striping: os dados são divididos e gravados em diversos discos. Possibilita um maior desempenho. Espelhamento: a mesma informação é armazenada em mais de um disco. Maior confiabilidade pelas informações estarem em dois meios físicos. PERGUNTAS 5 Tipos de S.O. SO – Sistemas Monoprogramáveis Chamados de monotarefa. Permitem somente a execução de um único programa de cada vez. Todos os recursos do sistema ficam alocados em um único programa, simplificando seu gerenciamento. Desvantagem: mesmo que um recurso não esteja sendo utilizado, ele não pode ser alocado a outro programa. SO – Sistemas Monoprogramáveis SO – Sistemas Multiprogramáveis Chamados de multitarefa. Permitem a execução de mais de um programa ao mesmo tempo. Gerencia o acesso simultâneo aos recursos, ou seja, vários programas querendo utilizar o processador, memória etc. SO – Sistemas Multiprogramáveis continuação..... Apesar de uma maior complexidade, oferecem uma melhor utilização dos recursos: – Aumento da produtividade. – Redução de custos. 6 SO – Sistemas Multiprogramáveis SO ‐ Sistemas Multiprogramáveis SO – Sistemas Multiprogramáveis Sistemas batch Os programas são executados sequencialmente. Apesar de vários programas serem submetidos simultaneamente, são enfileirados e executados um a um. SO – Sistemas Multiprogramáveis Sistemas de tempo compartilhado Uso do processador é compartilhado. Cada programa ganha uma fatia de tempo. Ex.: um caixa de banco tem 2 minutos para atender um cliente. Se o primeiro não finalizou sua tarefa em 2 minutos, volta para fila e espera novamente. SO – Sistemas Multiprogramáveis Sistemas de tempo real Conta com o tempo de resposta. Ex.: caldeiras, usinas nucleares, tráfego aéreo. ATIVIDADE EM SALA Qual a vantagem da multiprogramação? Por que os sistemas de tempo real estão presentes em processos vitais, como uma usina nuclear? 7 SO – Sistemas com Múltiplos Processadores Sistemas com Múltiplos Processadores Sistemas Fortemente Acoplados Sistemas Fracamente Acoplados Sistemas fortemente acoplados Dois ou mais processadores compartilham a mesma memória física e os mesmos dispositivos de E/S. Conhecidos como multiprocessadores. São gerenciados pelo mesmo sistema operacional. Sistemas fracamente acoplados Possuem dois ou mais sistemas computacionais conectados através de linhas de comunicação. Conhecidos como Multicomputadores. Cada sistema funciona de forma independente, possui seu próprio sistema operacional e gerencia seus próprios recursos, como UCP, memória e dispositivos de E/S. Também podem ter um ou mais processadores. PERGUNTAS SO – Máquina Virtual VÍDEO A Realidade da Virtualização. 8 SO – Máquina Virtual Simulador do computador físico, ou seja, cria um hardware lógico. Possui todas as características de um PC completo, de maneira independente da máquina física. Máquina Virtual “Possui”... processador, BIOS, configuração do Setup, memória, placa de rede, HD e até mesmo pode usufruir de dispositivos como USB, portas paralelas e seriais. VIRTUALIZAÇÃO Camadas de um Sistema Computacional Máquina Virtual SO “anfitrião” ou “hospedeiro” SO1 “convidado” Ap lic aç ão 1 Ap lic aç ão 2 Ap l… … … .. SO2 “convidado” Ap lic aç ão 1 Ap lic aç ão 2 Ap l… … … .. SO….. “convidado” Ap lic aç ão 1 Ap lic aç ão 2 Ap l… … … .. HARDWARE Máquina Virtual O sistema operacional (convidado/visitante) acha que está sendo executado direto no hardware. Mas, na realidade, está trabalhando com a máquina virtual. Exemplos: VmWare, VirtualBox,Microsoft Virtual PC, Java Virtual Machine (JVM) Máquina Virtual A máquina virtual permite a execução de aplicações em diferentes plataformas. Exemplo: Os celulares modernos através das máquinas virtuais Java (JVM) possibilitam a utilização de vários aplicativos. Como: jogos, softwares para downloads de mp3 e outros formatos de multimídia, compiladores de outras linguagens de programação que rodam sob a JVM. M ultiplataform as 9 Máquina Virtual – Importância O conceito de virtualização iniciou na década de 60 com a IBM. O primeiro sistema de virtualização foi o CP‐67, software para o mainframe IBM 360/67. Atualmente, muito utilizado nos grandes servidores, como os gestores de “nuvens de dados”. VÍDEO Cloud Computing: sabe o que é isso? Centros de Nuvens de Dados Grandes centros com muitos servidores acoplados. O usuário não precisa se preocupar com a capacidade de armazenamento do seu aparelho, mas com sua conexão à internet. Os dados estão disponíveis 24 horas e podem ser acessados de qualquer lugar. Principal Ideia: Não existir servidor local. Vantagens Flexibilidade operacional. A redução de custos em relação à quantidade de servidores físicos (reais). Economia de energia não só gasta pelos servidores, mas também pelo sistema de refrigeração. Segurança. Desvantagens Utiliza recurso do processador, exigindo mais da máquina. E se o servidor parar de funcionar? ATIVIDADE EM SALA O que é um sistema hospedeiro? Na sua opinião, qual a tendência para o crescimento da utilização das nuvens de dados? Perguntas? 10 ATIVIDADE EM SALA (resposta) O que é um sistema hospedeiro? R.: Hospedeiro ‐ sistema operacional executado diretamente sobre o hardware físico ou servidor. Convidado ‐ ambiente computacional virtual que é executado sobre o sistema operacional hospedeiro como uma máquina virtual. Leituras e Exemplos – Máquina Virtual Leia: <http://www.hp.com/latam/br/pyme/solucoes/apr_sol ucoes_01.html> <http://www.webartigos.com/artigos/virtualizacao‐em‐ ti‐lidando‐com‐maquinas‐virtuais/46126/> Leituras e Exemplos – Máquina Virtual Exemplos de como criar uma VirtualBox: <http://www.youtube.com/watch?v=Y3OLWVov7Fc> <http://www.hardware.com.br/comunidade/virtual‐ maquina/869168/> <http://www.oficinadanet.com.br/artigo/desenvolviment o/tutorial_sobre_o_virtual_box>. © 2014 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.
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