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1 PROFESSOR MARCO IKURO HISATOMI Pós‐graduado em Desenvolvimento Gerencial e Gestão da Qualidade SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO E DE INFORMAÇÃO Aula 3 Sistemas Operacionais SISTEMAS OPERACIONAIS (SO) Sistema Operacional (SO); Recursos computacionais; Camadas; História; Gerência de Recursos; Gerência de Recursos – Eventos; Gerência de Recursos – Processador. ROTEIRO SO O que é um Sistema Operacional? 2 • É um conjunto de rotinas executadas pelo processador; • Sua principal função é controlar o funcionamento do computador, como um gerente dos diversos recursos disponíveis no sistema. SO São interligados através de barramentos. PRINCIPAIS RECURSOS UCP MEMÓRIA DISPOSITIVOS E/S LOCALIZAÇÃO EM RELAÇÃO ÀS CAMADAS DE UM SISTEMA COMPUTACIONAL APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 1 SISTEMA OPERACIONAL HARDWARE Primeira Fase (1945‐1955): Não havia linguagem de programação e sistema operacional; Segunda fase (1956‐1965): Surgem os sistemas operacionais; Terceira Fase (1966‐1980):Início da multiprogramação; Quarta Fase (1981‐1990): Sistemas operacionais de rede; Quinta Fase (1991‐Atual): Consolidação dos sistemas operacionais baseados em interfaces gráficas. HISTÓRIA EXEMPLOS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS: Mac OS; MS‐DOS; Novell (rede); OS/2; Unix/Linux; Windows; Solaris. Palm OS; Symbian OS; Windows Mobile; BREW; Android. SO Gerência de Recursos 3 • Um sistema computacional consiste na execução de instruções. • Ao ser iniciada a máquina, uma instrução, é colocada no IR. • IR (Registro de Instrução): um dos registradores do processador. • Mas de onde vem essa instrução? GERÊNCIA DE RECURSOS • O primeiro programa em execução é o bootstrap (programa de inicialização/pré‐carga do sistema); • Contém instruções para carregar o núcleo (kernel) do S.O., do HD para a memória principal. GERÊNCIA DE RECURSOS BOOTSTRAP KERNEL Gerencia as principais funções dentro do S.O. Ex.: Memória, processos, arquivos e dispositivos E/S. • O bootstrap é armazenado no firmware; • Firmware: conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware, localizado no BIOS (Sistema Básico de Entrada/Saída) da máquina. GERÊNCIA DE RECURSOS BOOTSTRAP BIOS Armazenado em uma memória não volátil (permanente), como exemplo: ROM, PROM, EPROM, EEPROM ou Flash. Para que serve o firmware? Cite exemplos de equipamentos que utilizam um firmware. Aproveitem o momento para tirar suas dúvidas! ATIVIDADE EM SALA • Exemplos: Um clique em um programa que será executado; Um comando de impressão; Salvar um documento. GERÊNCIA DE RECURSOS EVENTOS Após sua inicialização, o S.O. permanece em execuçãoe fica no aguardo de algum evento. • Alguns métodos para o S.O. identificar se aconteceu algum evento: Polling: o S.O. “pergunta” para os dispositivos se desejam iniciar algum evento; Interrupção: é provocada pelo hardware ou enviada pelo software. GERÊNCIA DE RECURSOS EVENTOS 4 • Os SOs atuais utilizam a interrupção; • Quando uma interrupção é gerada: A UCP para o que está fazendo e executa a outra instrução requisitada. • Ao término dessa instrução: Os dados do processo que sofreu a interrupção voltam a ser executados no mesmo ponto de parada. GERÊNCIA DE RECURSOS EVENTOS • Os endereços de rotinas de interrupção ficam armazenados no vetor de interrupção; • Esse vetor é indexado pelo número do dispositivo que gerou a interrupção; • Esse número é o endereço do dispositivo. GERÊNCIA DE RECURSOS EVENTOS • Portanto, a partir do gerenciamento do processador, memória e dispositivos de E/S pelo SO. é possível a execução de várias tarefas ao “mesmo tempo”, como: jogar, escutar música e Imprimir um documento. GERÊNCIA DE RECURSOS EVENTOS M ul ti pr og ra m aç ão Trânsito de Motos em Saigon VÍDEO • Indique o evento essencial na multiprogramação; • Principal objetivo da multiprogramação; • A partir do contexto abordado nas web aulas, defina multithread; • Aproveitem o momento para tirar suas dúvidas! ATIVIDADE EM SALA GERÊNCIA DE RECURSOS PROCESSADOR 5 • Através do processador 8086, podemos visualizar como funciona a base do gerenciamento deste recurso pelo SO; • Lançado em 1978, é da família intel, e também, a base dos computadores atuais. GERÊNCIA DE RECURSOS PROCESSADOR 8086 • Possui 2 processadores no mesmo chip: Unidade de Execução (EU); Unidade de Interface de Barramento (BIU). • Cada processador possui seus próprios registros. GERÊNCIA DE RECURSOS PROCESSADOR 8086 Trabalham de maneira assíncrona com o outro. Unidade de Execução EU Unidade de Interface de Barramento BIU8086 GERÊNCIA DE RECURSOS PROCESSADOR 8086 Unidade de Interface de Barramento (BIU) • Proporciona a comunicação com o meio exterior; • Composição: Registros de segmento; Registros de comunicação interna; Indicador de instrução (IP); Registro fila (QUEUE); Somador de endereços; Lógica de controle de barramentos. UNIDADE DE INTERFACE DE BARRAMENTO (BIU) Igual ao IR • Responsável pela comunicação de dados entre a EU e o meio externo (memória, E/S), através do barramento, como: Busca de instruções; Arranjo de instrução na fila (QUEUE); Busca e armazenamento dos operandos; Realocação de endereços e controle dos barramentos. BIU 6 8086 UNIDADE DE INTERFACE DE BARRAMENTO BIU • BIU: utiliza um mecanismo de pré‐busca. Busca instruções deixando‐as na fila (QUEUE), proporcionando um aumento da velocidade de processamento. • O registro fila é do tipo FIFO: o primeiro byte armazenado será o primeiro a ser retirado pela EU. • Se a BIU estiver processando uma pré‐busca, e se a EU requisitar uma operação, a BIU terminará primeiramente a execução de busca. BIU FUNCIONAMENTO Quem gerencia a BIU? Qual a importância da BIU em relação ao SO? Qual a importância do gerenciamento de fila (QUEUE)? Perguntas. ATIVIDADE EM SALA GERÊNCIA DE RECURSOS PROCESSADOR 8086 Unidade De Execução (EU) • É responsável pela decodificação e execução de todas instruções; • Sua composição: Unidade Lógico‐Aritmética (ULA); Flags (sinalizadores) de estado e controle; Registros gerais; Registros temporários; Lógica de controle de fila. UNIDADE DE EXECUÇÃO (EU) UNIDADE DE EXECUÇÃO (EU) 7 EU FUNCIONAMENTO EU: busca as instruções do registro de fila da BIU. Processa a decodificação destas instruções. Gera endereços de operandos/tarefas. Transfere estes endereços à BIU, requisitando ciclos de leitura/gravação na memória ou E/S. Processa a operação de instrução sobre estes operandos/tarefas. • Na execução a EU testa os flags de estado e controle. • Modifica estes flags conforme a instrução. • Geralmente, o registro fila contém no mínimo 1 byte de código de instrução. • Dessa forma, a EU não precisa esperar pela busca na memória. EU FUNCIONAMENTO + A GI LI DA DE • Quando a EU executa uma instrução de desvio, ela transfere o controle para uma nova localização de memória; • Neste instante, a BIU reinicia o registro da fila, e passa a executar a pré‐busca das instruções da nova localização. EU FUNCIONAMENTO Qual a principal função da EU? Aproveitem o momento para tirar suas dúvidas! ATIVIDADE EM SALA Nanotecnologia Inovação Nanoestrutura: Memória de computador VÍDEO 8086 REGISTRADORES 8 • Elementos de memória muito rápidos, alocados dentro do processador: Dados; Indicadores/ponteiros e de índice; Segmento; Estado/flags e indicador de instrução. REGISTRADORES • São utilizados nas operações aritméticas e lógicas, e são divididos em: AX: funciona como acumulador.Ex.: multiplicação. BX: utilizado p/ referenciar posições de memória. CX: tem a função de contar o número de bytes/palavras de uma string. DX: é usado em operações, como exemplo, na divisão para armazenar o resto. E ainda, para especificar endereço de E/S. REGISTRADORES DE DADOS • Armazenam valores de deslocamento a fim de acessar certas posições de memória muito usadas, como, pilha ou uma array, sendo: • SP e BP: armazenam deslocamentos no segmento de pilha. • SI e DI: usados p/ armazenar deslocamentos no segmento de dados. REGISTRADORES INDICADORES/ PONTEIROS E DE ÍNDICE • Áreas alocadas para o programa; • Os dados e a pilha são endereçadas separadamente, mas podem se misturar a qualquer momento. REGISTRADORES DE SEGMENTO CS, DS, SS, ES: são usados para apontar a base dos 4 segmentos endereçáveis de memória: código, dados, pilha e extra. IP: no segmento de código corrente, localiza a posição da próxima instrução a ser executada. Indica o estado do microprocessador durante a execução de cada instrução, sendo, um conjunto de bits individuais, onde, cada bit indica alguma propriedade. REGISTRADORES DE FLAGS • Subdividem‐se em: FLAGS de estado (status) e FLAGS de controle. • Registrador de 16 bits: 6 FLAGS de estado; 3 FLAGS de controle; 7 bits não utilizados (sem função). REGISTRADORES DE FLAGS Exemplo de registrador de 16 bits 9 • Exemplo de manipulação direta dos registradores a nível de linguagem de máquina, utilizando a linguagem Assembly (“Assembler”). • Por ser uma linguagem de máquina é considerada de baixo nível. LINGUAGEM DE MÁQUINA MOV AX,0006: Insere o valor 0006 no registrador AX; MOV BX,0004: Insere o valor 0004 no registrador BX; ADD AX,BX: Adiciona BX ao conteúdo de AX; INT 20: Finaliza o Programa. • A única coisa que este programa faz, é salvar dois valores em dois registradores e adicionar o valor de um ao outro. PROGRAMA EM ASSEMBLER Imaginem! Programar várias funcionalidades em assembler! Qual a função geral dos registradores? Aproveitem o momento para tirar suas dúvidas! ATIVIDADE EM SALA • Para um melhor entendimento sobre o gerenciamento do sistema operacional, é necessário o entendimento sobre os mecanismos que compõem um computador. • Para um aprofundamento nesse assunto, façam a leitura do tutorial “Como os Processadores Funcionam”. Para acessar utilizem o seguinte link: http://pessoal.utfpr.edu.br/gustavo/Como%20os%20Pr ocessadores%20Funcionam.pdf AUTO ESTUDO Parabéns a todos vocês, pela busca de conhecimento! • REFERÊNCIAS: Deitel, H. M.; Deitel, D. R.; Choffnes, D. R.; Sistemas Operacionais. Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2005. Machado, Francis B.; Maia, Luiz P.; Arquitetura de Sistemas Operacionais. LTC, Rio de Janeiro, 2007. Mateus, Eloá J. F.; Sistemas Operacionais. Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2010. APRENDIZADO © 2014 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.
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