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ANVISA 306/2004 CONAMA 358/2005 Disciplina: Biossegurança O que é? • ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma autarquia sob regime especial, que tem como área de atuação não um setor específico da economia, mas todos os setores relacionados a produtos e serviços que possam afetar a saúde da população brasileira. • CONAMA - é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. O CONAMA é constituído por representantes de todas as áreas onde há alguma forma de utilização do meio ambiente. • ANVISA 306 e CONAMA 358 – Tratam Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. • Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, são responsáveis civil, administrativa e criminalmente pelos seus resíduos. Sendo responsáveis pela: →Geração →Acondicionamento →Coleta Interna →Abrigo →Coleta Externa →Transporte →Tratamento →Destinação Final De quem é a responsabilidade? • Grupo “A” – Biológicos • Grupo “B” – Químicos • Grupo “C” – Radioativos • Grupo “D” – Comuns • Grupo “E” – Perfuro cortantes Classificação dos Resíduos Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde - PGRSS • É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção a saúde pública O que é PGRSS? • Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. Etapas do PGRSS: Segregação Geração e Segregação Sem separação rigorosa d o s r e s í d u o s n ã o in fectados daque les considerados infectantes ou químicos perigosos. Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamento e resistam às ações de punctura e r up tu ra . A c apac i dade do s recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Etapas do PGRSS: Acondicionamento Grupo E - Perfurocortante Resíduos excedente a capacidade de 2/3 para embalagens de perfurocortante. Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos c o n t i d o s n o s s a c o s e rec ip ientes , fornecendo in fo rmações ao cor re to manejo dos RSS. RESÍDUO COMUM Etapas do PGRSS: Identificação Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Etapas do PGRSS: Transporte interno Característica de vala séptica: • Preenchimento das valas com resíduos com no máximo até 2,70m de altura. • Recobrir os resíduos com pelo menos 30cm de terra argilosa. • Distância entre valas :1 metro • Controle de erosão / animais • Alocação de áreas específicas • Terreno alto e argiloso • Separação de nascentes, cursos de águas e núcleos populacionais por no mínimo de 1.000 metros. • Impermeabilização de terrenos arenosos • Profundidade máxima de 3 metros • Comprimento variável Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. Etapas do PGRSS: Armazenamento externo ACONDICIONAMENTO INADEQUADO DE RSS – Feito fora de recipientes adequados, diretamente no chão e excessivamente acumulado, local aberto, armazenamento dos resíduos infectante, comum e perfurocortante em um mesmo abrigo . Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA 237/97. Etapas do PGRSS: Disposição Final Leis 11.105/2005 e 12.305/2010 Professor: Gustavo Holanda Disciplina: Biossegurança Lei 12.305/2010 • A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a responsabilidade ambiental. • Abrange tanto a responsabilidade pública quanto a privada, direta ou indireta, jurídica ou física, tendo em vista as novas tendências de mercado, bem como, a evolução climática mundial, e ainda, da maneira como a população global elimina seus resíduos. • § 2o Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica. • Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos. X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei; XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável; Lei 12.305/2010 XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Lei 12.305/2010 LOGÍSTICA REVERSA São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes XIII - padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras; XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; Lei 12.305/2010 XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; Lei 12.305/2010 ELABORAÇÃO DE PLANOS 1. Planos de gerenciamento de resíduos sólidos elaborados pelo Poder Público. 2. Planos de gerenciamento de resíduos sólidos elaborados pelo gerador Lei 12.305/2010 HIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9º) Destinação final Leis 11.105/2005 Professor: Gustavo HolandaDisciplina: Biossegurança Lei 12.305/2010 – Base Constitucional • Lei 11.105/2005: criada com o objetivo de regulamentar os incisos II, IV e V, do parágrafo 1º do artigo 225 da Constituição Federal, estabelece, em síntese: a) normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados; b) cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS; c) reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio; e, d) dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB O que é um OGM? • Os Transgênicos (ou organismos geneticamente modificados) são organismos que adquiriram, pelo uso de técnicas modernas de Engenharia Genética, características de outro organismo. O termo geneticamente modificado tem sido utilizado para descrever a aplicação da tecnologia do DNA recombinante para a alteração genética de animais, plantas e microorganismos. • Ou seja, é todo organismo que teve seu material genético modificado, de modo a favorecer alguma característica desejada. Conselho nacional de biossegurança – CNBS. • I – Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que o presidirá; • II – Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia; • III – Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário; • IV – Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; • V – Ministro de Estado da Justiça; • VI – Ministro de Estado da Saúde; • VII – Ministro de Estado do Meio Ambiente; • VIII – Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; • IX – Ministro de Estado das Relações Exteriores; • X – Ministro de Estado da Defesa; • XI – Secretário Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República. Composição do CNBS • 1) formular a política nacional de biossegurança; • 2) fixar as suas diretrizes administrativas; • 3) assessorar a CTNBio; • 4) decidir quanto ao uso comercial de OGM; Atribuições do CNBS Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio. (órgão hierarquicamente subordinado ao CNBS) • II – um representante de cada um dos seguintes órgãos, indicados pelos respectivos titulares: a) Ministério da Ciência e Tecnologia; b) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; c) Ministério da Saúde; d) Ministério do Meio Ambiente; e) Ministério do Desenvolvimento Agrário; f) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; g) Ministério da Defesa; h) Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República; i) Ministério das Relações Exteriores; • III – um especialista em defesa do consumidor, indicado pelo Ministro da Justiça; • IV – um especialista na área de saúde, indicado pelo Ministro da Saúde; • V – um especialista em meio ambiente, indicado pelo Ministro do Meio Ambiente; • VI – um especialista em biotecnologia, indicado pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; • VII – um especialista em agricultura familiar, indicado pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário; • VIII – um especialista em saúde do trabalhador, indicado pelo Ministro do Trabalho e Emprego. Composição do CTNbio I - estabelecer normas para as pesquisas com OGM e derivados de OGM; II – estabelecer normas relativamente às atividades e aos projetos relacionados a OGM e seus derivados; III – estabelecer, no âmbito de suas competências, critérios de avaliação e monitoramento de risco de OGM e seus derivados; IV – proceder à análise da avaliação de risco, caso a caso, relativamente a atividades e projetos que envolvam OGM e seus derivados; V – estabelecer os mecanismos de funcionamento das Comissões Internas de Biossegurança – CIBio, no âmbito de cada instituição que se dedique ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à produção industrial que envolvam OGM ou seus derivados; VI – estabelecer requisitos relativos à biossegurança para autorização de funcionamento de laboratório, instituição ou empresa que desenvolverá atividades relacionadas a OGM e seus derivados; Competência do CTNbio Comissão Interna de Biossegurança – CIBio • Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética ou realizar pesquisas com OGM e seus derivados deverá criar uma CIBio, que é o órgão responsável pelo relacionamento entre a CTNBio e a instituição que realiza determinadas atividades com OGMs e seus derivados. • O pedido de aprovação de uma CIBio oferece à Comissão a oportunidade de avaliar a capacitação dos profissionais que serão responsáveis pela garantia da biossegurança das atividades no âmbito da instituição. • Programas e treinamentos sobre os OGMs na instituição. Da Comissão Interna de Biossegurança - CIBio Outras Particularidades http://www.vlima.com/blog/direito/consumidor-direito/transgenicos-67-da-area-plantada-com-soja-milho-e-algodao Da Rotulagem
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