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CÁLCIO – Ca EDSON ROBERTO KUNZ AIRTON LUIS BAUMGARTEN O cálcio (Ca) é um macronutriente secundário Encontrados em abundancia no solo e geralmente estão presentes no solo em quantidades suficientes para suprir as necessidades das plantas O teor médio de cálcio nas plantas varia de 0,3 a 3%, com valor médio 0,5%. É o quinto elemento em abundância na crosta terrestre, ocupa lugar entre os elementos mais abundantes (com cerca de 3,64%). ABSOÇÃO DE CÁLCIO As formas iônicas de Ca2+ existentes na solução do solo, são absorvidas pelas plantas por interceptação radicular e fluxo de massa. A forma absorvida pela planta é a iônica de cálcio existentes na solução do solo e é por altas concentrações de Ke Mg. ABSOÇÃO DE CÁLCIO O cálcio é relativamente imóvel, não se redistribuindo com facilidade no vegetal quando há carência no sistema radicular, em conseqüência de sua baixa mobilidade, os sintomas de carência aparecem primeiramente nas folhas e órgãos ou regiões novas da planta. É absorvido como íon Ca++, estando a maior parte dele localizado nas paredes celulares. Sua concentração no citoplasma é bastante baixa, sendo, armazenado no vacúolo nas formas de oxalatos ou carbonatos A absorção do Ca+2 é reduzida em solos secos porque o contato do íon com a raiz depende da elongação celular (interação radicular). A temperatura apresenta pouco efeito direto, maior indiretamente devido ao aumento na transpiração, o prejudica o abastecimento do Cálcio. ABSOÇÃO DE CÁLCIO O cálcio promove a redução da acidez do solo, melhora o crescimento das raízes, aumento da atividade microbiana, aumento da disponibilidade de molibdênio (Mo) e de outros nutrientes. O cálcio reduzindo a acidez do solo, diminui a toxidez do alumínio (Al), cobre (Cu) e manganês (Mn). Plantas que apresentam altos teores de cálcio resistem melhor a toxidez destes elementos. As formas disponíveis Ca são adsorvidas nos colóides do solo. Pela troca de cátions, elas passam para a solução do solo e depois são absorvidas pelas plantas CÁLCIO NO SOLO O teor total médio de Ca no solo vária de menos 0,1% a mais de 25%. Os solos calcários e áridos tem os maiores níveis deste nutrientes; O Ca pode constituir mais 5% do peso em solo salinos em regiões áridas e de menos 0,01% do peso do solo em regiões úmidas tropicais CÁLCIO NO SOLO Está presente na solução do solo, é retido como Ca+2 trocável nas superfícies negativamente carregadas de argilas e da matérias orgânica e humos; A absorção é forte em argilas que apresenta alta capacidade de troca de cátions e menos pronunciada em argilas como a que possuem baixa capacidade de troca de cátions. CÁLCIO NO SOLO TRANSPORTE E ASSIMILAÇAO DE CÁLCIO O Ca acumula-se nas folhas velhas na forma de compostos insolúveis (carbonatos, oxalatos, fosfatos, citratos, sulfatos, pectatos e outros. A evidência de que transporte, tanto do Ca no xilema se dá por troca iônica e o Ca+2 . Nas plantas lenhosas o movimento é relativamente lento, havendo acumulação na casca. O Ca aplicado nas folhas é normalmente imóvel, mas pode ser mobilizado mediante saturação de sítios de absorção por novas quantidades do mesmo, de outros cátions divalentes. Ca é transportado muito pouco no floema. A assimilação do Ca nas plantas, formadas pectatos de Ca, especialmente nos meristemas, ocorre na forma de cátion divalente (Ca+2), bem como nas reações enzimáticas. Faz parte da parede celular das plantas; auxilia o pegamento de flores e frutos. Move-se somente das raízes para a parte aérea Sem cálcio no subsolo, as raízes param de crescer, não absorvendo água e nutrientes nessa camada Consumo muito variado em culturas (10 – 200) Kg ha-1 de Ca; FUNÇÕES DO CÁLCIO FUNÇÕES DO CÁLCIO O cálcio exerce na planta três tipos de funções: estrutural, regulador enzimático e de mensageiro secundário. O Ca é essencial para manter a integridade estrutural e funcional das membranas e da parede celular: Quando há deficiência as membranas permitem o vazamento do conteúdo citoplasmático; O pectato de Ca da lamela média cimenta uma celula a outra, assim, quando as células crescem aumenta a superficie de contato elas e, portanto, necessidade de Ca. Estímulos externos (luz, gravidade e mecânicos) e internos (hormônios) atuam sobre os mecanismos transportadores de Ca dentro da celula modificando o seu nível no citoplasma: o estímulo é uma mensagem conduzida pelo Ca como mensageiro secundário. Os íons Ca+2 têm função protetora. Protegem a planta do efeito prejudicial do execesso de H+, de ambientes salinos naturais ou provocadas pelo abubo, do excesso Na+ e de Al+2. FUNÇÕES DO CÁLCIO BENEFÍCIOS NA PRODUÇÃO Aumenta na precocidade e no peso médio de capulho no Algodoeiro. Semente com maior vigor e germinação no Amendoim No feijao aumenta o teor de proteína e de P,K,Mg, Fe e Na nos grãos. No alho sua deficiência prejudica a conservação. PERDAS COM DOENÇAS (deficiência) Nas moléculas ocorre a redução na síntese do amido, celulose e proteínas tendo como conseqüência favoráveis ao patógeno - aumento nos teores de açucares e aminoácidos. O corre a desorganização das membranas = menor absorção e maior vazamento de sais, perda de amino-ácidos e açucares. E o enfraquecimento de tecidos, menos raízes, murchamento e flacidez. O calcário e o gesso são as principais fontes de cálcio e são, também, condicionadores de solos. Além destes, existem fertilizantes que contém na sua composição o cálcio como o superfosfato simples com 18-20% de cálcio, o superfosfato triplo com 12%. Calcítico Gesso agrícola 26% Ca Termofosfato, Nitrato de Cálcio, Nitrocálcio, Cinzas, Calcário calcinado, Cal virgem, Cal hidratada. Fertilizantes com Cálcio: Vagens chochas na soja e as folhas enroladas no milho Morte da Gema Apical clorose e necrose internervais nas folhas mais novas; Tecidos deformados e enrolados; Sintomas de deficiências em Ca são mais pronunciados nos tecidos jovens, já que que praticamente inexiste o seu transporte no floema. Deficiência nas Plantas Amarelecimento de uma região limitada da margem das folhas mais novas; crescimento desuniforme da folha; gemas laterais dormentes; - deformação de túberculos acompanhada de desintegração interna; Deficiência nas Plantas as raízes mostram a deficiência precocemente: aparência gelatinosa das pontas, pêlos inchados, cessação do crescimento apical; Pequena frutificação ou produção do frutos anormais (podridão estilar do tomate); Produção pequena ou nula de sementes, mesmo com flores normais (em cereais); menor nodulação das leguminosas; mitocôndrias menores e com menos proteína; Deficiência nas Plantas Desenvolvimento das Plantas O cálcio tem um papel extremamente importante na constituição dos tecidos vegetais e permite um melhor desenvolvimento das plantas. • Aumenta a resistência dos tecidos vegetais, • Permite o desenvolvimento normal do sistema radicular • Permite uma melhor resistência às agressões externas • Aumenta o valor alimentar das forragens (enriquecimento da planta em cálcio) Contribui para o fortalecimento de todos os órgãos das plantas, principalmente raízes e folhas. Também é importantíssimo na manutenção do equilíbrio entre alcalinidade e acidez do meio e da seiva das plantas. O cálcio participa de funções enzimáticas em processos de transferência do fosfato como, por exemplo, a enzima fosfolipase. Constituinte de pectatos, dando resistência à paredes celulares. Constitinte ou ativador de várias enzimas como alfa amilase e nucleases. Função Fisiológica DEFICIÊNCIAS EM ANIMAIS Uma dieta deficiente de cálcio pode ocasionar, principalmente em animais jovens, alterações no desenvolvimento ósseo, raquitismo e crescimento retardado. A deficiência severa em vacas reduz a produção leiteira, podendo levar à tetania convulsões. Estudos realizados em bovinos alimentados com dietas ricas em concentrados, o suplemento de cálcio, em quantidades superiores às exigências do animal podem melhorar o ganho ou a eficiência alimentar. http:/agronomiacomgismonti.blogspot.com http://www.agrolink.com.br/fertilizantes/nutrientes_calcio.aspx http://www.aquahobby.com/articles/b_nutricao_vegetal.php http://www.oxyfertil.com/portugal/role-ca-mg-plante.html COELHO, Fernando S. & VERLENGIA, Flávio. Fertilidade do Solo. Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. FLOSS, Elmar Luiz. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que vê. – 4. Ed. Ver. – Passo Fundo, 2008. TROEH, Frederick & THOMPSON, Lous M. Solos e Fertilidade do Solo. São Paulo, 2007. BIBLIOGRAFIA OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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