Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE - UFAC CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA GABRIEL MENDONÇA GUILHERME JOÃO PAULO SILVA WICIUK LUCAS COSTA VICHINSKY ESTUDO DE FALTAS SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS USANDO POWER TOOLBOX Rio Branco 2017 2 GABRIEL MENDONÇA GUILHERME JOÃO PAULO SILVA WICIUK LUCAS COSTA VICHINSKY ESTUDO DE FALTAS SIMÉTRICAS E ASSIMÉTRICAS USANDO POWER TOOLBOX Trabalho apresentado como parte integrante da N2 da disciplina Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica, ministrada pelo professor Humberto Monteiro, do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Acre. Rio Branco 2017 3 SUMÁRIO CAPÍTULO 1...........................................................................................................................................................4 1.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................. 4 1.2 OBJETIVO..........................................................................................................................................................4 CAPÍTULO 2: ESTUDO DE FALTAS COM FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS............................... 5 2.1 O SISTEMA EXEMPLO....................................................................................................................................5 2.2. SOBRE O POWER TOOLBOX........................................................................................................................6 2.3. FALTA SIMÉTRICA........................................................................................................................................ 9 2.4. FALTAS ASSIMÉTRICAS.............................................................................................................................11 2.4.1. Falta Fase-Terra............................................................................................................................................ 11 2.4.2. Falta Fase-Fase..............................................................................................................................................12 2.4.3. Falta Fase-Fase-Terra....................................................................................................................................13 CAPÍTULO 3: ESTUDO DE FALTAS COMMÉTODO CONVENCIONAL……………………………..17 3.1 FALTA SIMÉTRICA…………………………………………………………………….…………………..17 3.2 FALTAS ASSIMÉTRICAS…………………………………………………………….................................17 3.2.1 Falta Fase-Terra............................................................................................................................................. 18 3.2.2 Falta Fase-Fase...............................................................................................................................................18 3.2.3 Falta Fase-Fase-Terra.....................................................................................................................................19 CONCLUSÃO....................................................................................................................................................... 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... Error! Bookmark not defined. 4 CAPÍTULO 1 1.1 INTRODUÇÃO Os estudos de faltas são uma parte importante da análise de sistemas de potência. As informações obtidas pelos estudos de falta permitem dimensionar corretamente os sistemas de proteção usados nos sistemas de potência, garantindo assim uma maior confiabilidade na distribuição de energia elétrica.[2] Para SADIKU, enquanto a teoria e o experimento permanecem como os dois pilares tradicionais da ciência e da engenharia, a modelagem e a simulação numérica representam o terceiro pilar que os complementa. [1] Desse modo, no presente trabalho se faz uso da Power Toolbox, ferramenta computacional desenvolvida no livro texto da refência [2], para realizar o estudo de faltas simétricas e assimétricas num barramento de um sistema de potência tomado como exemplo. Para fins de comparação também são desenvolvidos os cálculos de maneira convencional. 1.2 OBJETIVO Estudar as faltas simétrica e assimétricas utilizando como exemplo o barramento de um sistema de potência fornecido. Comparar os resultados obtidos com a ferramenta computacional com aqueles obtidos por cálculo manual. 5 CAPÍTULO 2: ESTUDO DE FALTAS COM FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS 2.1 O SISTEMA EXEMPLO O exemplo analisado é um sistema de potência a 11 barramentos, retirado do exemplo 9.7 da referência [2]. No livro texto esse sistema é citado como sendo o de uma companhia de energia elétrica e seu diagrama unifilar e reatâncias são fornecidos conforme mostrado a seguir. Figura 1 - Sistema de potência a 11 barramentos. Fonte: SAADAT, 2010. Figura 2 - Impedância transiente dos geradores em pu. Fonte: SAADAT, 2010. 6 2.2. SOBRE O POWER TOOLBOX Como requisito de execução desse trabalho, foi requerido uma ferramenta que o próprio Sadaat cita, denominada Power Toolbox. A ferramenta realiza todos os cálculos referentes às faltas síncronas e assíncrona de um devido sistema de potência. Basta entregarmos suas componentes positivas, negativas e zero de impedância. A metodologia utilizada para a definição do algoritmo foi o método da impedância de barra. O Power Toolbox é um programa codificado para o Matlab™ que, através de um algoritmo faz uma análise mais simples de um sistema de potência. Os únicos requerimentos como foi dito são suas componentes de impedância positiva, negativa e zero. O algoritmo conta com arquivos de extensão tipo .m, denominados funções. Funções possuem uma peculiaridade: elas podem ser chamadas para executar alguma sequência de operadores para um certo vetor ou matriz. O Matlab™ é uma ferramenta especializada em cálculo com matrizes e vetores. O passo então tomado para a resolução do problema foi definir a matriz de impedância. Para quesito de exposição, abaixo será citado como cada função funciona e sua necessidade perante o algoritmo. É necessário ter em mente que em diversas situações Figura 3 - Reatâncias dos transformadores e das linhas de transmissão em pu. Fonte: SAADAT, 2010. 7 dominar o Matlab e criar ou procurar algoritmos desse tipo facilita a resolução de cálculos redundantes. COMANDOS COMANDOS UTILIZAÇÃO EXEMPLO zbuild Essa função tem como objetivo encontrar a impedância complexa de barra em um determinado sistema. O algoritmo toma como referência um sistema sem nenhuma impedância, adiciona as impedâncias entre cada barra dadas pelo usuário e finalmente através de uma sequência de condicionais (for e if para ser mais preciso) realiza o cálculo da impedância de barra. Ela retorna a impedância de barra na variável z. zbus=zbuild(z) symfault No caso dessa função ela calcula a falta simétrica de um devido sistema de potência. Os argumentos de entrada são inseridos pelo prompt do próprio Matlab™. Estes argumentos são tais quais a impedância de falta (��� e, se o usuário desejar, a tensão em cima de cada barra (V). A tensão padrão para a execução desse algoritmo é de 1 p.u. Como requerimento de execução para essa função é necessário primeiro ter calculado a impedância de barra do sistema. A função NÃO salva os resultados em nenhuma variável na área de trabalho, para se obter resultados pode se criar um vetor com os valores de cada resultado, o que ela faz é chamar a área de trabalho do Matlab™ para determinar resultados na PRÓPRIA área de trabalho do Matlab™. O sistema é composto basicamente por uma sequência de condicionais (if) com umpequeno loop na parte intermediária de código (while). No final do algoritmo o usuário é perguntado se deseja executar outro cálculo de falta simétrica ou não. Symfault(z,zbus) (Para tensões iguais a 1 p.u.) symfault(z,zbus,V) (Para tensões diferentes de 1 p.u.) lgfault Para a função lgfault é necessária para calcular as faltas fase-terra. Utiliza dos mesmos procedimentos que o lgfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2, zbus2,V) 8 lgfault código anterior com um diferencial: os argumentos de entrada agora podem se resumir em até sete. Isso se dá por que o algoritmo agora precisa calcular as sequências zero, positiva e negativa. Isso não significa necessariamente que o algoritmo trabalhe apenas com as três sequências. Na metade do algoritmo é definida uma condicional para a existência das impedâncias. Caso nenhuma delas exista, o programa é abortado. Assim como no comando anterior, é possível inserir as tensões entre as barras, porém caso não for inserida o programa assimila que ela é determinada como 1 p.u. O código funciona com uma sequência de condicionais (for e if) com alguns loops em sua progressão (while). (Para o caso de existir o vetor V) lgfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2, zbus2) (Para o vetor tensão igual a 1 p.u.) llfault Este trecho de código se refere a falta fase-fase (ou line- line como o algorítimo descreve). É um algoritmo que essencialmente trabalha quase da mesma forma que o algoritmo lgfault, porém dessa vez calcula as faltas fase-fase. llfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2,zbus2,V) (Para um vetor V pré- determinado) llfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2,zbus2) (Para o vetor de tensão igual a 1 p.u.) dlgfault Por último porém não menos importante a função chamada de dlgfault calcula as faltas linha-linha fase com uma execução quase semelhante as duas anteriores lgfault e llfault. dlgfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2,zbus2,V) (Para um vetor V pré- determinado) dlgfault(z0,zbus0, z1,zbus1, z2,zbus2) (Para um vetor V igual a 1 p.u.) Das funções dadas acima a única responsável pelo cálculo das faltas simétricas é a symfault. As funções responsáveis pelos cálculos das faltas assimétricas são a lgfault, llfault e dlgfault. Essas três funções trabalham na sequência de impedâncias zero, positiva e negativa. Caso for inserido outros valores os resultados obtidos serão diferentes dos desejados. 9 Nas páginas 423 e 490 do livro era encontrado o passo a passo do procedimento adotado para encontrar nossas variáveis de falta, abaixo os resultados serão mostrados tabelados, tomando como base a barra 6. O procedimento será descrito abaixo. Para os devidos seguimentos de código: CÓDIGO simetrico.m assimetrico.m 1. Escrever os elementos da impedância entre as barras em forma de matriz; 2. Chamar a função zbuild para calculara a impedância de barra; 3. Executar a função symfault; 4. Salvar o resultado como comentário no próprio seguimento de código ou como uma variável em forma de matriz. 1. Escrever os elementos da impedância entre as barras em forma de matriz para cada sequência (positiva, negativa e zero); 2. Chamar a função zbuild para executar cada matriz de sequência. 3. Executaras três funções referentes às faltas assimétricas: llfault, dlgfault e lgfault; 4. Salvar os resultados em forma de comentário no código ou como variáveis em forma de matriz. 2.3. FALTA SIMÉTRICA A corrente total de falta (If� foi obtida através do algoritmo dado, resultando em um valor de 4.1846 p.u. As tensões e correntes de quando ocorre uma falta simétrica na barra 6 foram calculadas com auxílio da ferramenta citada, obtendo-se assim os seguintes resultados, dados em p.u.: TENSÕES DE FALTA LINHA MAGNITUDE FASE LINHA MAGNITUDE FASE 1 0,6799 -3,2996000 7 0,6875 3,274 2 0,5846 -4,9920000 8 0,429500 -2,5015 10 3 0,4182000 -2,0906 9 0,507300 -2,7339 4 0,6224 -4,50740000 10 0,7532 -2,42750 5 0,61220 -4,7550 11 0,7765 -2,069900 6 0 0 Tabela 1 - Tensões de falta nas barras no caso de falta simétrica na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. CORRENTES DE FALTA LINHA/LINHA DE PARA Mag. � DE PARA Mag. � G 1 1,6179 -83,0539 6 G 4,1846 -82,8544 1 2 1,6179 -83,0539 7 5 0,1783 -74,8097 2 3 0,5422 -87,2835 7 8 0,7269 -84,8319 2 6 1,2553 -80,0606 8 6 0,8879 -85,3765 3 6 1,0402 -86,38 9 8 0,1611 -87,834 4 3 0,4981 -85,3964 G 10 1,66370 -82,6557 4 6 1,0064 -80,4712 10 4 1,6637 -82,65570 4 9 0,1611 -87,834 G 11 0,903 -82,8631 5 2 0,1783 -74,8097 11 7 0,903 -82,8631 Tabela 2 - Correntes de falta entre as barras no caso de falta simétrica na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. É possível notar que a tensão de falta na barra 6, que está sendo utilizada como referência, é zero. 11 2.4. FALTAS ASSIMÉTRICAS 2.4.1. Falta Fase-Terra A corrente de falta ( ��� foi calculada de forma similar utilizando-se o algoritmo, obtendo-se 3.0035 p.u. A seguir são expostos os resultados obtidos para este tipo de falta: TENSÕES DE FALTA BARRA A B C BARRA A B C 1 0,84980 0,9647 0,9647 7 0,7031 1,02560 1,0256 2 0,7705 0,9699 0,9699 8 0,45730 1,0396 1,0396 3 0,7541 0,9821 0,9821 9 0,5753 1,0195 1,0195 4 0,732 0,9993 0,9993 10 0,82480 0,9998 0,9998 5 0,75170 0,984 0,984 11 0,8822 0,9719 0,9719 6 0 1,0828 1,0828 Tabela 3 - Tensões nas fases de cada barra dada no caso de falta fase-terra na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. CORRENTES DE FALTA LINHA/LINHA DE ATÉ A B C 1 2 0,750900 0,375400000 0,375400000000000 2 3 0,0161000000000000 0,04990000000 0,0499000000000000 2 6 1,26890000000000 0,0306000000000000 0,0306000000000000 3 4 0,0161000000000000 0,0499000000000000 0,0499000000000000 4 6 0,990400000000000 0,0222000000000000 0,0222000000000000 4 10 1,15770000000000 0,0125000000000000 0,0125000000000000 5 2 0,0366000000000000 0,114900000000000 0,114900000000000 12 6 G 3,00350000000000 0 0 7 5 0,0366000000000000 0,114900000000000 0,114900000000000 7 8 0,560800000000000 0,0680000000000000 0,0680000000000000 8 6 0,744200000000000 0,0528000000000000 0,0528000000000000 8 9 0,183400000000000 0,0153000000000000 0,0153000000000000 9 4 0,183400000000000 0,0153000000000000 0,0153000000000000 11 7 0,471400000000000 0,235700000000000 0,235700000000000 Tabela 4 - Correntes de fase entre as barras no caso de falta fase-terra na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. 2.4.2. Falta Fase-Fase Para a falta fase-fase, os seguintes valores foram encontrados: Corrente de falta obtida (���: 3.0598 p.u. TENSÕES DE FALTA BARRA A B C BARRA A B C 1 1 0,8094 0,8094 7 1 0,7918 0,7918 2 1 0,7565 0,7565 8 1 0,6339 0,6339 3 1 0,764300 0,7643 9 1 0,6875 0,6875 4 1 0,774800 0,77480 10 1 0,8499 0,8499 5 1 0,765500 0,76550 11 1 0,8488 0,8488 6 1 0,5 0,5 Tabela 5 - Tensões nas fases de cada barra dada no caso de falta fase-fase na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. 13 CORRENTES DE FALTA LINHA/LINHA DE ATÉ A B C 1 2 0 1,14740000000000 1,14740000000000 2 6 0 1,26160000000000 1,26160000000000 3 2 0 0,0345000000000000 0,0345000000000000 4 3 0 0,0345000000000000 0,0345000000000000 4 6 0 0,986400000000000 0,986400000000000 4 9 0 0,171300000000000 0,171300000000000 5 2 0 0,0797000000000000 0,0797000000000000 6 G 0 3,05980000000000 3,05980000000000 7 5 0 0,0797000000000000 0,0797000000000000 7 8 0 0,640600000000000 0,640600000000000 8 6 0 0,811900000000000 0,811900000000000 9 8 0 0,171300000000000 0,171300000000000 10 4 0 1,19210000000000 1,19210000000000 11 7 0 0,720300000000000 0,720300000000000 Tabela 6 - Correntes de fase entre as barras no caso de falta fase-fase na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. 2.4.3. Falta Fase-Fase-Terra Analogamente, temos na falta do tipo fase-fase-terra:Corrente de falta (���: 2.6120 p.u. TENSÕES DE FALTA BARRA A B C BARRA A B C 1 0,93470 0,789700 0,7897 7 1,043 0,7064 0,7064 14 2 0,94490 0,7108 0,7108 8 1,0654 0,4532 0,4532 3 0,968 0,7082 0,7082 9 1,0329 0,5586 0,5586 4 0,9988 0,7056 0,7056 10 0,9997 0,8075 0,8075 5 0,9715 0,7079 0,7079 11 0,9488 0,834 0,834 6 1,1304 0 0 Tabela 7 - Tensões nas fases de cada barra dada no caso de falta fase-fase-terra na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. CORRENTES DE FALTA LINHA/LINHA DE ATÉ A B C 1 2 0,326500000000000 1,15900000000000 1,15900000000000 2 6 0,0266000000000000 1,38230000000000 1,38230000000000 3 2 0,0434000000000000 0,0449000000000000 0,0449000000000000 4 3 0,0434000000000000 0,0449000000000000 0,0449000000000000 4 6 0,0193000000000000 1,08020000000000 1,08020000000000 4 9 0,0133000000000000 0,191800000000000 0,191800000000000 5 2 0,0999000000000000 0,103400000000000 0,103400000000000 6 G 0 3,32690000000000 3,32690000000000 7 5 0,0999000000000000 0,103400000000000 0,103400000000000 7 8 0,0592000000000000 0,675500000000000 0,675500000000000 8 6 0,0459000000000000 0,865800000000000 0,865800000000000 9 8 0,0133000000000000 0,191800000000000 0,191800000000000 10 4 0,0108000000000000 1,29200000000000 1,29200000000000 11 7 0,205000000000000 0,727500000000000 0,727500000000000 Tabela 8 - Correntes de fase entre as barras no caso de falta fase-fase-terra na barra 6. Fonte: Elaborado pelo autor. 15 Os gráficos a seguir comparam as três componentes de sequência das correntes entre as barras para cada tipo de falta analisado anteriormente, utilizando os dados obtidos e já registrados. Figura 4 - Comparação entre as correntes de sequência Zero para cada falta. Figura 5 - Comparação entre as correntes de sequência Positiva para cada falta. 16 Figura 6 - Comparação entre as correntes de sequência Negativa para cada falta. 17 CAPÍTULO 3: ESTUDO DE FALTAS COMMÉTODO CONVENCIONAL A seguir serão analisadas as mesmas ocasiões vistas no capítulo anterior, porém sem o auxílio da ferramenta Power Toolbox. Através de cálculos convencionais que sigma o mesmo raciocínio base. 3.1 FALTA SIMÉTRICA Ainda considerando a barra 6 do sistema analizado, pode-se calcular manualmente a corrente de falta simétrica observando a fórmula �� � � �� � ��� � �� Onde o subscrito k indica a barra faltosa, �� a impedância de falta e ��� a impedância de Thèvenin vista pelos terminais da barra faltosa. Assumindo como 1,0 pu a tensão pré-falta na barra e considerando uma falta sólida ( �� � � ), pode-se recorrer à ferramenta computacional para obter ���. Logo, �� � � �� � ��� � �� � �t� ��t��me � � �� �tt��eV �ꌨ 3.2 FALTAS ASSIMÉTRICAS As faltas assimétricas podem ser de três tipos: fase-terra, fase-fase e fase-fase-terra. As correntes de falta em cada caso são determinadas usando a Teoria de Componentes Simétricas, segundo a qual as correntes de linha podem ser relacionadas a um cojunto de correntes balanceadas pela equação E, de forma inversa, 18 3.2.1 Falta Fase-Terra Neste tipo de falta as componentes de sequência no ponto de falta são todas iguais e dadas por �� � � �� � � �� � � �� � ��� � � ��� � � ��� � � t�� Logo, �� � � �� � � �� � � �� � ��� � � ��� � � ��� � � � � �� � �t� ��t�V�� � ��t�V�� � ��tt��V � � � � �� ��t���� Aplicando a transformação �� � �� � �� � � � � � � �� � � � �� � � ��t���� � ��t���� � ��t���� Vem que �� � � �� � � � e �� � �� 䳌tt��t� pu. 3.2.2 Falta Fase-Fase Para a falta fase-fase a componente de seq. Zero é nula e as componentes de seq. Positiva e Negativa são opostas e dadas por �� � �� �� � � �� � ��� � � ��� � � �� Substituindo valores �� � �� �� � � �t� ��t�V�� � ��t�V�� � � �� ��temmV Então �� � �� � �� � � � � � � �� � � � �� � � � ��temmV ��temmV � �� � �� � �� � � � � �t�m�� �t�m�� 19 Portanto, �� � � �� � � �t�m�� �ꌨ 3.2.3 Falta Fase-Fase-Terra Nesse tipo de falta as correntes em componentes simétricas são dadas por �� � � �� � ��� � � ��� � (��� � � t��� ��� � � ��� � � t�� �� � � �� � � ��� � �� � ��� � �� � � �� � � ��� � �� � ��� � � t�� Portanto, �� � �� ��t���� �� � �� ��t���� �� � �� ��tVe�m Aplicando a transformação �� � �� � �� � � � � � � �� � � � �� � � ��tVe�m � ��t���� � ��t���� � �� � �� � �� � � � �ttt�t� � �te�t � ��tVͶm� �te�t � ��tVͶm� 20 CONCLUSÃO Após analisadas as faltas correspondentes em relação à barra 6 no sistema de potência exibido anteriormente, pode-se verificar a utilidade da ferramenta apresentada, uma vez que torna mais fácil a obtenção dos resultados desejados. A Power Toolbox se apresentou útil para uma análise extensa e geral do mesmo, calculando o resultado das faltas não apenas na barra em si, mas em todas as conexões do sistema. Desta forma, é notável sua utilização em sistemas de energia elétrica e, consequentemente, na profissão do engenheiro eletricista, pois os cálculos se provaram extensos mesmo para os realizados apenas para a barra 6. Desta forma, o uso de tal facilitador vem a reduzir o tempo gasto na análise e fornece dados que agreguem mais informações as já obtidas manualmente. Tais dados podem vir a ser utilizados para referências e futuras análises, ou mesmo uma análise distinta, uma vez que seu uso pode ser adaptado para diferentes situações, como foi falado ao se explicar os comandos da Toolbox. Desta forma, o programa fornecido e utilizado se mostrou não apenas útil, como relevante aos interesses futuros dos alunos. 21 REFERÊNCIAS [1] SADIKU, Matthew N. O. Elementos de Eletromagnetismo. ed. Bookman. [2] SAADAT, Hadi. Power System Analysis. PSA Publishings, 2010. 1.2 OBJETIVO
Compartilhar