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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO MORFOLOGIA E GENESE DO SOLO – SEMESTRE 2017.2 Prof. Arthur Pamponet Contato: arthur.pamponet@univale.br 1 PROGRAMA DA DISCIPLINA MORFOLOGIA E GÊNESE DO SOLO SEMESTRE 2017.2 2 HORÁRIO DE AULA DIA DA SEMANA HORÁRIO LOCAL SEXTA-FEIRA 20:40 ÀS 22:20 ED2 - 209 SÁBADO 11:00 ÀS 12:40 CAMPUS DA UNIVALE 3 ATIVIDADES E AVALIAÇÕES 4 DATAS CRITÉRIOS AVALIATIVOS VALOR 02/09/2017 1ª AVALIAÇÃO 20 07/10/2017 2ª AVALIAÇÃO 20 25/11/2017 3ª AVALIAÇÃO 30 VARIADAS PESQUISAS, RELATÓRIOS, ETC. 10 INDEFINIDA AVALIAÇÃO GLOBAL 10 INDEFINIDA PROJETO INTEGRADOR 10 TOTAL 100 01/12/2017 AVALIAÇÕES EM 2ª CHAMADA 5 VEJA!!!!! AULA 01: A ESTRUTURA DA TERRA E O SOLO NÃO RENOVÁVEL 6 7 HISTÓRIA DA HUMANIDADE X AMBIENTE DA TERRA 8 9 1. INTRODUÇÃO À PEDOLOGIA O solo é um sistema aberto entre os diversos geoecossistemas do nosso Planeta, que está constantemente sob ação de fluxos de matéria e energia. Essa condição o torna um sistema dinâmico, ou seja, o solo evolui, se desenvolve e se forma de maneira contínua no ambiente em que está inserido. (SBCS, 2006) 10 O solo é um corpo tridimensional da paisagem, resultante da ação combinada de vários processos pedogenéticos (adição, perdas, transformações...) e depende da intensidade de manifestação dos fatores de formação-clima, relevo e organismos- sobre o material de origem durante certo período de tempo. As inúmeras combinações de intensidades de manifestação desses fatores condicionam a formação de uma imensidade de tipos de solos, composição e comportamentos diferenciados.” (OLIVEIRA, 2005). 11 Pedólogos → profissionais estudiosos do Solo. - Informam a distribuição espacial dos solos na paisagem; Levantamentos de solos e boletins descritivos → documentos importantes do ponto de vista agrícola ou não → engenharias civil, sanitária ou do meio ambiente, etc. 12 Os solos são denominados de acordo com os sistemas de classificação existentes, estruturados com base em atributos e horizontes diagnósticos. Diagnósticos 13 14 15 16 2. UNIVERSO E A TERRA 17 18 19 Movimento tectônico das placas 20 21 ITEM QUANTIDADE Raio equatorial 6.378,140 km Raio do núcleo 3.485 km Área da superfície 510,070 x 106 km2 Área dos continentes 149 x 106 km2 Porcentagem da superfície coberta pelos continentes 28,7 Área dos mares 361 x 106 km2 Porcentagem da superfície coberta pelos mares 71,3 Volume 108,321 x 1010 km3 Massa 5,973 6 x 1024 kg Porcentagem da superfície coberta pelos mares 71,3 Pressão atmosférica média na superfície 1.014 mb Aceleração da gravidade no equador 9,780 310 m/s2 Idade da Terra 4,55 x 109 anos Período de rotação em tempo solar médio 23h 56m 04,090 53s Velocidade média de translação 29,78 km/s 22 Classificação – DOKUCHAIEV (1846-1903) Rússia – foi o primeiro a reconhecer o solo como um corpo natural e formado pela ação de um grupo de agentes e estabeleceu a primeira classificação baseada nas propriedades do solo e nos fatores de formação. Em 1877, Dokuchaiev descobriu camadas isoladas horizontais nos solos associadas a clima, vegetação e material de solo subjacente. 3. HISTÓRIA DA PEDOLOGIA 23 “trabalhos científicos sobre solos foram realizados no IAC. Nos relatórios de 1888 a 1893 existem artigos sobre o esgotamento das terras e maneiras de corrigi-lo. F.W. Dafert e A.B.U. Cavalcanti apresentaram As terras do Estado de São Paulo, com análises químicas e físicas, numa tentativa de metodização das denominações vulgares dos solos.” As primeiras investigações brasileiras são com foco agrícola 1947 – criação da Comissão de Solos do Centro Nacional de Pesquisas Agronômicas, pertencente ao Ministério da Agricultura. Surgiu a classificação pedológica de solos do Brasil. Contratação de pedólogos estrangeiros: Dr. Luiz Bramão (FAO) e Dr. Jacob Bennema (Universidade de Wageningen- Holanda). 24 Em 1947, houveram grandes desafios: o Extensão continental do país; o Escassez de pessoal técnico; o Ausência de pesquisa pedológica de apoio ao levantamento; o Inacessibilidade a grande parte do território nacional; o Deficiência de mapas básicos ; o Condições econômicas do país e elevado custo da execução do levantamento e publicação de mapas e boletins. (SBCS, 2006) 25 • 1958 – Comissão de Solos publica “Levantamento de Reconhecimento de Solos do Rio de Janeiro e Distrito Federal”. • 1960 – publicação do “Levantamento de Reconhecimento dos solos do Estado de São Paulo”. • Base em atributos e horizontes diagnósticos da FAO (1974) e da Soil Taxonomy (1975). • 1978 - Marcelo Nunes Camargo – “Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos”. • 1987 – “Classificação de solos usada em levantamentos pedológicos do Brasil”, por CAMARGO, KLAMT & KAUFFMAN. • 1999 – publicação pela EMBRAPA do livro “Sistema Brasileiro de Classificação de Solos” atualizada em 2006. 26 ANÁLISE ESTRUTURAL DA COBERTURA PEDOLOGIA Significa, compreender a distribuição dos solos nas vertentes e nas paisagens. (Milne 1934; Boulet 1978) Boulet (1978): propõe o procedimento, que permite a reconstituição da distribuição espacial das organizações pedológicas ao longo das encostas – (bidimensional) da organização dos solos com seus horizontes, em topossequências, no sentido de maior declive das vertentes: em escalas que variam de 1:100 a 1:1.000. Trincheiras permitem observar as transições verticais e laterais entre horizontes. Um conjunto de análises bidimensionais leva a uma análise tridimensional da paisagem. 27 PARTE 01 28 PARTE 02 29 4. PEDOLOGIA X EDAFOLOGIA Pedologia (da palavra grega ‘pedon’, que significa solo ou terra) → considera o solo como um corpo natural, um produto sintetizado da natureza e submetido a intemperismos. Edafologia (da palavra grega ‘edaphos’, que também significa solo ou terra)→ é o estudo do solo do ponto de vista dos vegetais superiores. Considera as diversas propriedades do solo na medida em que se relacionam com a produção vegetal. 30 Hidrosfera / Atmosfera / Biosfera INTEMPERISMO SOLO EROSÃO 5. INTERAÇÕES DO SOLO RECURSO NATURAL NÃO RENOVÁVEL 31 MATRIZ ENERGÉTICA 2017 32 AGRICULTURA 33 PECUÁRIA 34 MINERAÇÃO 35 OBRAS DE INFRAESTRUTURA 36 37 38 39 ATIVIDADE 40 Através de um revisão de literatura, justifique porque o solo é considerado um recurso natural não renovável. Aponte quais e como as atividades agropecuária a degradação do solo no município de Governador Valadares - MG. Atenção: Texto manuscrito, contendo no mínimo de 5 páginas. DATA de entrega: 25/08/2017 em sala de aula. REFERÊNCIAS DA AULA 41 MONIZ, A. C. Elementos de Pedologia, São Paulo: Polígono, 1972. OLIVEIRA, J. B. Pedologia Aplicada, Piracicaba: FEALQ, 2005. SANTOS, Humberto Goncalves Dos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 3 ed. Belo Horizonte: Embrapa, 2011. SANTOS, Palloma Ribeiro Cuba dos. Análise dos solos: Formação, classificação e conservação do meio ambiente. São Paulo: Erica, 2014. "Manual técnico de pedologia. / IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. - 3. ed. - Rio de Janeiro: IBGE, 2015."
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