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slide - CÉLULA VEGETAL E MERISTEMAS APICAIS

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CÉLULA VEGETAL E 
MERISTEMAS APICAIS
Aula 1
A célula vegetal apresenta muitas característica semelhantes a células
animal, mas diferem claramente em outras:
1-parede celular
2-Protoplasto (membrana plasmática e organelas)
- vacúolos
- plastídios
-núcleo
-mitocôndrias
-microcorpos
-complexo de Golgi
-Retículo endoplasmático
-citoesqueleto
-ribossomos
Sistema de Endomembranas:
-RE
-tonoplasto
-complexo de Golgi
-envoltório nuclear
CARACTERÍSTICAS DA CÉLULA 
VEGETAL
Diferenciação da 
Célula vegetal
Tamanho
Forma
Estrutura da parede
Uma das características típica da célula vegetal, 
reconhecida como compartimento metabolicamente 
ativo. “Compartimento subcelular especial fora da 
membrana plasmática” (Satat-Jeunemaire, 1992)
Quem não tem? Algumas células de endosperma 
de algumas monocotiledôneas e de embriões de 
Gimnospermas.
PAREDE CELULAR
FORMAÇÃO DA PAREDE NA DIVISÃO 
CELULAR
1o Banda da pré-prófase (microtúbulos)
3o Placa celular 
2o Formação do fragmoplasto (microtúbulos) 
fusão das 
veiculas 
trans-Golgi
4o Formação da nova membrana, plasmodesmos e parede nova
Fragmoplasto
Parede nova
-Microfiblilas de celulose (30 a 100 moléculas de celulose)
-Matriz de polisacarídeos não celulósicos (hemicelulose, pectinas)
Substâncias orgânicas
-lignina, 
-proteínas (extensina, -
expansina)
-lipídeos (cutina, suberina, 
ceras)
-enzimas
Substâncias inorgânicas
-sílica
-cristais (carbonato de cálcio)
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA PAREDE
micela
Modelo estrutural da celulose
As moléculas se unem 
paralelamente por pontes de 
hidrogênio.
O arranjo ordenado das 
moléculas (estrutura micelar) é 
responsável pela propriedade 
cristalina e birrefringência
a) Síntese das microfiblilas na membrana 
plasmática (complexo enzimático 
celulose-sintase em rosetas)
b) Presença de glicose uridinadifosfato 
(GUDP) (precursora da celulose)
c) Microtúbulos corticais, perpendiculares ao 
alongamento celular (direcionam as 
microfibrilas de celulose)
celulose-sintase
CRESCIMENTO DA PAREDE
d) A hemicelulose e pectinas são formadas nas cisternas do 
Golgi (as vesículas se fundem com a membrana e 
descarregam o conteúdo na parede)
e) Lignina (processo pouco
esclarecido), os precursores da
lignina parecem ser armazenados
no vacúolo e durante a
lignificação saem deste e são
secretados pela membrana
plasmática.
f) Cutina (impregnada ou
depositada na parede), suberina
(impregnada na parede) e cera
(impregnada na parede, cutícula
ou epicuticular).
-É permeável a água e várias substâncias
-Previne a ruptura da membrana pela entrada de água
-Contem enzimas e atua na defesa contra bactéria e fungos
-Absorção, transporte e secreção da planta
-Sustentação da planta
-Reserva de carboidratos (xiloglucanos ou hemiceluloses)
*A parede é dinâmica e passa por modificações durante o 
crescimento e desenvolvimento da célula.
FUNÇÃO DA PEREDE
a) Parede primária
-Lamela média (natureza péctica)
-Deposição por intussuscepção
-Mais espessa que a lamela média 
-Depósito homogêneo ou desigual 
(colênquima)
-65% de água
-35% de matéria seca 
TIPOS DE PAREDE
-parênquima
Matéria seca da parede primária
90% polissacarídeos 10% proteínas
-30% celulose -expansina
-30% hemicelulose -extensina
30% pectina -outras glicoproteínas
-colênquima
b) Parede secundária
-Deposição por aposição (camadas S1 S2 S3 –pode faltar)
-Lignificação –inicia na lamela média (lignina – polímero 
hidrofóbico)
-Contínua ou descontínua (anel, espiral, escada e rede)
Composição da parede secundária
Matéria seca
65 a 85% polissacarídeos 15 a 35% lignina
-50 a 80% celulose
-5 a 30% hemicelulose
Campos de pontoação primária
Região da parede com menor deposição de celulose, 
onde ocorre maior número de plasmodemos comunicando 
uma célula a outra. 
- São observados em células vivas.
-Ocorrem em paredes primárias.
COMUNICAÇÕES INTERCELULARES -
PONTOAÇÕES
Microscopia fotônica Microscopia eletrônica
Plasmodesmos
Canalículo 
revestido pela membrana 
plasmática, pelo qual 
passa uma projeção do 
retículo endoplasmático, o 
desmotúbulo. 
Podem ocorrer 
esparsos fora de campo de 
pontoação.
Campo de pontoação primária
Parede primária
Plasmodesmos
raios Bastão 
central
Pontoação simples
Regiões sem deposição de parede secundária.
-Ocorrem geralmente nos locais de campos de pontoação.
Par de pontoação simples -
entre fibras – abertura em X
Par de pontoação simples -
entre células de parênquima 
esclerificadas
Entre raio e 
fibra
Pontoação areolada
A parede secundária se arqueia sobre a primária 
formando uma aréola com uma abertura no centro.
-Só em paredes secundárias.
-Ocorrem em elementos de vasos e traqueídes.
*Uma célula pode ter mais de um tipo de pontoação, com 
tamanho e disposição diferentes.
Traqueíde - corte transversal
Pontoação com torus
Traqueíde corte longitudinal
Margem da pontoação com 
torus
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DO VACÚOLO
a) Delimitado pelo tonoplasto (uma membrana lipoprotéica
semelhante a membrana plasmática)
b) Conteúdo vacuolar
-Água
-Substâncias inorgânicas (íons de cálcio, potássio, cloro, 
sódio, fosfato, etc.
-Substâncias orgânica (açúcares, ác. orgânicos, proteínas, 
pigmentos, alcalóides, etc.)
-Enzimas (ficam dissolvidas na água)
-O conteúdo celular é ácido, com pH próximo a 5
VACÚOLOS
-Numerosos nas células meristemáticas
-Um central, nas células diferenciadas
Ocupa um grande volume da célula,
chegando a ser seu maior
compartimento (90% em células
parenquimáticas)
VACÚOLOS
Vacúolo com antocianina
Célula não plasmolisada plasmolisada 
FUNÇÃO DOS VACÚOLOS
-Crescimento e desenvolvimento da célula (pressão do turgor devido o 
acumulo de solutos)
-Manutenção do pH (papel importante nas plantas com fotossíntese CAM, 
pH 6,0 de dia e 3,5 a noite, se deve a entrada de CO2 e formação de ác. 
orgânicos)
-Autofagia (digestão de outros componentes celulares) geralmente em 
vacúolos pequenos de células jovens
-Armazenamento (íons, proteínas e outros metabólitos, substâncias fenólicas, 
antocianinas, betainas, pigmentos hidrosoluveis, alcalóides como a nicotina, 
saponinas, glicosinolatos, glicosídios). São tóxicos para patógenos, parasitas, 
herbívoros e para a própria planta.
Grãos de aleurona 
(microvacúolos com proteínas)
Compostos fenólicos
SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS
Cristais de oxalato 
de cálcio - ráfides
SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS
Cristal 
prismático Cristal de carbonato de cálcio -
cistólito
Drusa
SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS
Grãos de amido
Outras substâncias ergásticas:
•Óleos
•Gorduras
•Mucilagens
•Resinas
SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS
Parecem ser remanescentes de organismos que 
estabeleceram relações simbióticas com os ancestrais dos 
eucariotos atuais. 
Derivados de cianobactérias (algas azuis), contêm seu 
próprio genoma e se autoduplicam (divisão binária).
ESTRUTURA 
-Envoltório (duas membranas lipoproteicas)
-Estroma (matriz, com DNA, RNA, ribossomos e 
enzimas para transcrição e tradução de proteínas)
-Tilacóides (sistema interno de membranas)
PLASTÍDIOS
Formação dos 
plastídios
Classificação:
-Cloroplastos 
-Cromoplastos 
-Leucoplastos
luz
Sem luz
etioplasto
cloroplasto
Cromoplasto
Amiloplasto
leucoplasto
proplastídio
cloroplasto
-Com clorofila e outros 
pigmentos, como os 
carotenóides-Encontrados nas partes 
verdes, principalmente nas 
folhas
-Estrutura complexa
-Formato 
discóide/lenticular
cloroplasto
-As membranas dos tilacóides contêm clorofilas, carotenóides, 
transportadores de elétrons e o complexo ATP-sintetase 
(sede das reações fotoquímicas)
cloroplasto
-O lume é o sítio das reações de oxidação da água (liberação 
de oxigênio), 
-O estroma é basicamente proteico com enzimas que fazem a 
redução do carbono na fotossíntese
Lume do 
tilacóide
-Com carotenóides
-Encontrados em folhas, 
frutos e raízes
-Se transformam a partir de 
cloroplastos, proplastídios ou 
amiloplastos
-O pigmento pode estar 
cristalizado (cenoura)
-Elaioplastos (acumulam 
óleos essenciais)
Cromoplastos
Cromoplasto da cenoura Cromoplasto do tomate
-Plastídios sem pigmento
-Podem armazenar proteínas (proteinoplastos), amido 
(amiloplasto)
-O amiloplasto pode armazenar vários grãos de amido.
*Proteinoplasto
Leucoplastos
Detecção de amiloplasto
MERISTEMAS APICAIS
MERISTEMAS - Tecidos de Formação
São os tecidos que através de divisões 
celulares dão origem a novas células e 
tecidos.
Generalidades
• Origem da palavra = “meristos” = Divisível
• Planta Adulta = Tecidos Adultos + Tecidos Juvenis
Tipos de meristemas
Apicais (crescimento longitudinal)
Laterais (crescimento secundário em espessura)
Intercalar (alongamento em entrenós)
?
DO EMBRIÃO À PLANTA ADULTA: ONDE ESTÃO OS 
MERISTEMAS APICAIS?
2. Tipos de meristemas 
Ápicais – extremidade do eixo principal e 
dos ramos do sistema caulinar e das 
raízes do sistema radicular. 
-Oriundas do embrião (ex. meristemas apicais)
• Vegetativo = quando inicia tecidos ou 
órgãos vegetativos
• Reprodutor = quanto inicia tecidos ou 
órgãos reprodutores
•Paredes delgadas
•Geralmente faltam substâncias ergásticas
•Presença de pró-plastídios
•Menos Retículo Endoplasmático
•Mitocôndrias menos estruturadas
•Células pouco diferenciadas
•Vacuolos pequenos
•Protoplasto denso 
•Tamanho e forma das células variável
Características Citológicas dos meristemas apicais
A. Alterações no conteúdo das células:
-aumento do conteúdo vacuolar
-acúmulo de substâncias ergásticas
- desenvolvimento de plastídios a partir de proplastídios
e aquisição de cor
-perda total ou parcial do protoplasto
B. Alterações na estrutura da parede:
-aumento da espessura, primária ou secundária
-variação da composição química da parede devido à 
lignificação, suberificação ou silicificação
-desigualdade de crescimento, algumas se dividem sem
aumentar de tamanho, outras aumentam de tamanho
diferenciação celular
É o processo de natureza morfológica e fisiológica em que as células, 
derivadas do meristema, se especializam para uma determinada 
função.
• Iniciais - células que permanecem no meristema.
• Derivadas – células que são acrescentadas ao corpo da planta.
Tipos de células
Obs: Em Angiospermas e 
Gimnospermas, nos ápices 
caulinares e radiculares, não 
há somente uma célula 
inicial, mas sim um “grupo 
de iniciais”.
Criptógamas
Naegeli (1845) e 
Hofmainster (1851) 
registraram a presença de 
inicial simples em 
criptógamas vasculares.
Uma única célula apical
origina todos os órgãos e 
tecidos a partir de divisões 
paralelas nas várias faces 
dessa célula.
Pteridophyta -Ápice com 1 célula inicial central ou algumas 
poucas iniciais.
Gimnospermas - Ápice com 1 grupo de iniciais.
(o tecido vascular, o córtex e a coifa têm iniciais em 
comum)
Angiospermas -Ápice com 3 grupos de iniciais (nem sempre 
distintos).
(o cilindro central, o córtex e a coifa originam-se de 
camadas celulares independentes, tendo iniciais próprias).
MERISTEMAS APICAIS NOS GRUPOS VEGETAIS
MERISTEMAS APICAIS NAS RAÍZES
6.1. Radicular ou radicial
-Formado pelo promeristema e 
camadas periféricas que se 
dividem ativamente
-Protegido pela coifa 
Promeristema:
O é constituído por um corpo de 
células iniciais centrais 
quiescentes (centro 
quiescente)
Raiz das Gimnospermas
Grupo de iniciais apicais - Dão origem as células
das demais zonas
-A organização é variável 
nos diferentes grupos:
a) Tipo 1 ou fechado -
três fileiras de iniciais 
(L1, L2, L3) cada qual 
dando origem a uma 
região (coifa, córtex e 
cilindro vascular) 
b) Tipo 2 ou aberto –
Todas as regiões tem 
iniciais comuns
Raiz das Angiospermas
Meristema apical da raiz das monocotiledôneas
L1-Caliptrógeno 
>coifa
L2 – epiderme e 
córtex
L3- cilindro 
vascular
O ápice caulinar contribui 
para o crescimento 
longitudinal do caule, 
origina os primórdios 
foliares e as gemas axilares.
As gemas apicais e axilares 
podem se desenvolver em 
ramos caulinares ou florais.
Meristema caulinar
Pteridófitas
Uma (1) só célula inicial (célula 
apical)
Meristema caulinar
Gimnospermas
células-mães centrais e 
abaixo a zona de iniciação
Angiospermas
Meristema caulinar
Túnica: Uma ou mais camadas de células que se dividem sempre
anticlinalmente, exceto nos locais de início das folhas.
O número de camadas da túnica varia de uma espécie para outra. 
Corpo: Dividem-se em vários planos, pode delimitar regiões distintas (células
mães centrais, meristema em costela, zona periférica)
Teoria da túnica/ corpo
Detalhe da região do promeristema mostrando a túnica (TU) e o corpo (CO).
•Satina, Blakeslee e 
Avery (1940):
-Trabalhando com 
citoquimeras (cj. 
Células de composição 
genética distinta) 
constatam a existência 
de três camadas 
independentes no 
meristema apical de 
Datura.
Angiospermas
de CAMADAS HISTOGÊNICAS
L1 L2 L3
Protoderme
Meristema 
fundamental procâmbio
epiderme Tecidos fundamentais
Xilema e floema 
primários
OBRIGADA!

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