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Seminario sobre "Gestação múltipla"

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Gestação múltipla
Univitelinos, biviletinos, xifópagos e síndrome de transmissão
Gestação múltipla
Gestação múltipla
A gestação múltipla, ou gravidez gemelar é aquela em que ocorre a formação de mais de um feto simultaneamente.
 Há dois tipos de gestação gemelar, a gestação monozigótica, que forma gêmeos idênticos e a gestação dizigótica, que dá origem a bebês diferentes, que podem ou não ser do mesmo sexo, tendo cada um a sua bolsa e placenta.
Gestação múltipla
Monozigótica
Ocorre quando o óvulo já fecundado, depois de alguns dias, dá origem a um ovo que sofre uma divisão ao acaso, formando dois bebês idênticos geneticamente. Os bebês originados desse tipo de gestação serão do mesmo sexo e apresentarão as mesmas características físicas.
Dizigótica
Ocorre quando dois óvulos distintos são fecundados por dois espermatozóides de modo separado. Neste caso, os gêmeos poderão ou não ter o mesmo sexo e cada um terá sua própria placenta e bolsa.  Esse tipo de gestação costuma ser mais comum que a gestação monozigótica, sendo que em alguns casos, principalmente após tratamentos de esterilidade, pode ocorrer a formação de trigêmeos ou mais.
Univitelinos 
Univitelinos 
A gravidez de gêmeos univitelinos é o resultado da fecundação de um óvulo por um espermatozoide, que posteriormente acaba sofrendo uma divisão. "Como a divisão é de um ovo, o material genético é idêntico. Obviamente que esses gêmeos, com o passar dos anos, vão sofrendo influência do meio ambiente, de modulações genéticas e vão se tornando um pouco diferentes, mas essas características intrínsecas vão permanecer"
Bivitelinos
Bivitelinos
Os bivitelinos podem ser absolutamente diferentes, como sexo, tipo sanguínea, cor dos olhos, cabelo, tendência a doenças etc. "É como se fossem duas gestações diferentes, só que ocupam a barriga ao mesmo tempo“
Já a gravidez de gêmeos bivitelinos acontece em decorrência da fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides que carregam material genético diferente um do outro, assim como o de um óvulo é diferente do outro.
Xifópagos (Siameses)
Xifópagos (Siameses)
Os gêmeos siameses, também chamados de gêmeos xifópagos ou gêmeos conjugados, são gêmeos unidos em alguma região do corpo.
A primeira é a teoria da fissão sugerindo que um único óvulo fertilizado sofre uma divisão incompleta ou parcial resultando em embriões unidos entre si. A segunda é a teoria da fusão e está sugere que existem dois discos embrionários fundidos secundariamente em determinadas regiões específicas. 
Xifópagos (Siameses)
Além de fatores inibidores da mitose, e consequente não-disjunção dos embriões formando gêmeos conjugados, o tempo desse evento de clivagem ocorrer parece influenciar no desenvolvimento dos embriões (quanto mais tardio, maior a chance da não disjunção). 
Síndrome de Transfusão Feto-fetal
A Síndrome da Transfusão Feto-Fetal ocorre em aproximadamente 5 a 20% das gestações monocoriônicas (uma placenta). Sabemos que esta Síndrome é resultado do desequilíbrio no fluxo de sangue entre os dois bebês através de comunicações entre vasos (artérias e veias) na placenta. Este desequilíbrio vai fazer com que um dos bebês receba mais sangue do que o outro, portanto um feto é classificado como doador de sangue e o outro como receptor. Com isso ao exame de ultrassom observa-se bebês de tamanhos desproporcionais, onde o doador é normalmente um bebê pequeno e o receptor um bebê grande.
Síndrome de Transfusão Feto-fetal
Na bolsa com o líquido amniótico aumentado encontra-se um feto maior e com bexiga urinária aumentada de tamanho (bexiga muito cheia). Na outra bolsa onde o líquido está diminuído o feto é pequeno e sua bexiga urinária é difícil de ser visualizada, pois encontra-se vazia.
Diante de uma gestação de gêmeos com diagnóstico de Síndrome da Transfusão Feto-Fetal se for adotada uma conduta expectante (ou seja, não fazer nenhum tipo de tratamento) a mortalidade perinatal pode chegar a 100% para os dois bebês.
Síndrome de Transfusão Feto-fetal
Síndrome de Transfusão Feto-fetal
Se for adotada uma conduta ativa, realizando um tratamento dentro do útero, nós podemos conseguir uma redução desta mortalidade. Como terapias existentes nós poderíamos citar a amniocentese seriada (retirada de líquido da bolsa amniótica através de uma agulha) e o tratamento com laser (cauterização) dos vasos (artérias e veias) comunicantes. 
A amniocentese seriada tem por objetivo diminuir o risco de parto prematuro através da redução do volume de líquido amniótico da maior bolsa amniótica (bebê receptor). 
Síndrome de Transfusão Feto-fetal
Este procedimento é realizado tantas vezes quantas forem necessárias, e a freqüência com que será realizado depende da rapidez com que ocorra novamente o acúmulo do líquido na bolsa amniótica. A amniocentese seriada está associada a taxas de sucesso de 66% (para 1 sobrevivente) e com risco de paralisia cerebral de 15%.
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