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Morfologia das forrageiras

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22/09/2013
1
MORFOLOGIA
DE GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS
Profª Kelen Cristina Basso
Universidade Federal de Santa CatarinaCampus de Curitibanos
Medicina Veterinária
MORFOLOGIA
É o estudo das características físicas (estrutura externa) das plantas.
Do grego = "morphe" (forma) + "ology” (estudo)
 A morfologia das plantas tem o propósito não apenas biológico,
mas pode auxiliar nas decisões de manejo da forrageira;
 As características físicas refletem os componentes de produção da
planta (por exemplo: número de perfilhos, número de folhas,
tamanho das folhas);
 É a base para a identificação das plantas – especialmente através
das folhas, flores e sementes;
 É baseada em terminologia descritiva padronizada.
MORFOLOGIA CICLO DE VIDA
 Estivais: espécies megatérmicas, que se desenvolvem
vegetativamente na primavera e florescem no verão. Ex:
sorgo, milho, capim-de-rhodes, capim-elefante, grama-
forquilha.
 Hibernais: espécies microtérmicas, que se
desenvolvem vegetativamente no outono e florescem na
primavera. Ex: aveia, trigo, azevém, cevada.
Fonte: Prof. Alexandre Lenzi
DURAÇÃO DE VIDA
 Monocárpicas: só florescem uma vez e morrem depois de
frutificar.
Anuais – nascem, desenvolvem-se, florescem e frutificam
durante um só período vegetativo, cuja duração não passa de um
ano, morrendo depois de maduros os frutos. Ex: aveia, trigo.
Plurianuais – vive vegetativamente durante muitos anos. Após
florescer e frutificar, morre toda a planta, menos comumente ou
apenas a parte aérea, permanecendo os rizomas. Ex: taquaruçu
(Chusquea gaudichaudii) .
 Pluricárpicas: florescem várias vezes. A sua duração depende
da espécie e de condições do ambiente. Ex: grama-paulista.
A Família das Leguminosas
• FABACEAE (LEGUMINOSAE)
• Reino: Vegetal; Plantae
• Divisão:Magnoliophyta; (Angiospermas)
• Classe:Magnoliopsida; (Dicotiledôneas)
• Subclasse: Rosidae;
• Ordem: Fabales;
• Família: Fabaceae, Caesalpinaceae e Mimosaseae.
• Gênero: Stylosanthes; Medicago, Gycine
Fonte: Prof. Alexandre Lenzi
22/09/2013
2
Sistema radicular: pivotante ou axial, com uma raíz principal bem
desenvolvida, da qual ramificam-se raízes secundárias e, destas, as
terciárias; apresentam nódulos.
FIXAÇÃO SIMBIÓTICA DE N2:
Realizada por bactérias em associação com leguminosas.
Chamadas de rizóbios: Azorhizobium, Bradyrhizobium, Mesorhizobium,
Sinorhizobium e Rhizobium
Vivem saprofitamente no solo até infestarem as raízes dos hospedeiros
FORMAÇÃO DE NÓDULOS
FIXAÇÃO SIMBIÓTICA DE N2:
Formação do nódulo
Planta sintetiza compostos
(flavonóide) que estimulam a
bactéria a produzirem sinais
hormonais, conhecidos como
fatores de nodulação.
O pêlo radicular curva-se
O rizóbio “digere” a parede celular
e causa a invaginação do
plasmalema, o que origina o
filamento de infecção.
O filamento cresce para a base
do pêlo, penetrando nas células.
Concomitantemente, há a
multiplicação dos rizóbios.
Fonte: Prof. Maneol Rozalino Santos
FIXAÇÃO SIMBIÓTICA DE N2:
Formação do nódulo
A s bactérias mudam de forma, perdem a mobilidade e aumentam de volume.
Nas células do córtex, as bactérias liberam substâncias que estimulam a divisão
celular (hiperplasia), o que leva à formação do nódulo.
FIXAÇÃO SIMBIÓTICA DE N2:
Leguminosas Kg /ha.ano de N
Desmodium uncinatum 90 - 160
Centrosema 75 - 280
Desmodium intortum 213 - 300
Kudzu Tropical > 200
Stylosanthes > 110
Fixação simbiótica de N por leguminosas tropicais.
Sistema radicular: em espécies rastejantes podem ocorrer raízes
adventíceas
Fonte: Prof. Maneol Rozalino Santos
22/09/2013
3
Caule: Existem tipos diferentes; e o hábito de crescimento será de
acordo com o tipo de caule
 Ereto  Volúvel
 Aéreo ou terrestre: desenvolve-se acima do nível do solo
Crescimento vertical ou ereto Se enrolam helicoidalmente emalgum suporte ou outra planta;
não possui estrutura de fixação.
Boa competição por luz, porém
susceptível ao pastejo.
Caule:
 Rasteiro ou prostrado ou rastejante  Trepador ou sarmentoso
 Aéreo ou terrestre
Crescimento paralelo ao solo; tem
pouca resistência para
sustentação.
Possui órgãos de fixação;
delgado, alongado e flexível.
Vantagem?
Caule:
 Herbáceo
 Aéreo ou terrestre
 Arbustivo ou sublenhoso
Maleável podendo, geralmente,
ser cortado apenas com a
unha.
É lignificado apenas na parte
mais velha, junto à raiz.
Caule:
 Arbóreo
Amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado.
Cada planta é formada
por unidades básicas,
denominadas
RAMIFICAÇÕESS
Caracterização morfológica de leguminosas forrageiras
Folha: são completas, compostas e de distintos tipos.
Gema axilar:
reprodutiva
ou
vegetativa
Fonte: Prof. Manoel Rozalino Santos
22/09/2013
4
Nervação reticulada
Caracterização morfológica de leguminosas forrageiras
Tipos de folhas:
Paripinada
Caracterização morfológica de leguminosas forrageiras
Imparipinada
Tipos de folhas:
Digitada
Caracterização morfológica de leguminosas forrageiras
Trifoliolada
Tipos de folhas:
Caracterização morfológica de leguminosas forrageiras
Recomposta
Tipos de folhas:
Ráquis primária
Ráquis secundária
Folíolo
Foliólulo
Paripinada
Inflorescência: agregação de flores em um eixo principal denominado
ráquis; em geral, é um rácemo do tipo cacho.
Formação
das flores
Ráquis
pedicelo
Pedúnculo
22/09/2013
5
Capítulo globoso
Tipos de inflorescência:
Somente uma flor
Fruto: em geral, é do tipo legume ou vagem
Vagem com 1 só
semente (aquênio)
Espiralada
Existem modificações
Vagem
Fruto: em geral, é do tipo legume ou vagem
Existem modificações
Lomento
Semente: possuem estrutura anatômica na parte externa, que lhes
confere alta impermeabilidade, sendo fator de retardamento da
germinação.
MORFOLOGIA
DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Sistema radicular: profundo, fibroso, fasciculado, consistindo
principalmente de raízes adventícias, que surgem dos nós do colmo.
“Raízes
suporte”
22/09/2013
6
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Sistema radicular:
Funções:
• Mecânicas
Fixação da planta
• Fisiológicas
Absorção e distribuição de
água e nutrientes
Em geral, é subterrâneo, aclorofilado, com pêlos absorventes, apresenta
geotropismo positivo e fototropismo negativo.
Cada planta é formada
por unidades básicas,
denominadas
PERFILHOS
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Cada perfilho é um clone da
planta a qual lhe deu
origem.
Gramínea = agregação de
diversos perfilhos
O perfilhamento é forma de
desenvolvimento das
gramíneas.
Cada planta de
uma população de
forrageiras é
formada por
unidades básicas
denominadas
perfilhos...
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE UMA
PLANTA FORRAGEIRA
Ponto de
crescimento
...formados por
uma seqüência
de fitômeros, um
acima do outro,
em diferentes
estágios de
crescimento.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE UMA
PLANTA FORRAGEIRA
Primórdios foliares
12
3
4
5
6
1
2
3
Perfilho
Principal
 Folhas
 Perfilhos
Arquitetura do perfilho
2
3
1
3
2
Lâmina
Lígula
Gema
Axilar
Bainha
Entrenó
Nó
ORGANIZAÇÃO DE UM FITÔMERO
Unidade funcional básica
da planta (NELSON,
2000). É constituído de
lâmina foliar, lígula,
bainha foliar, entrenó,
nó e gema axilar (CRUZ
& BOVAL, 1999). Para
alguns autores as raízes
também constituem os
fitômeros (MATTHEW
et al. 1998).
22/09/2013
7
37
Caule: colmo ou haste articulado, cilíndrico ou achatado, com nós e
entrenós, sendo os basais mais curtos;
Nó
Entrenó
Gema
lateral
Meristema
apical
Pode
originar
novos brotos
População de
célulasindiferenciadas
Gemas
basais
Permite o
entouceiramento
+
Dominância
apical
O hábito de crescimento será de acordo com o tipo de caule
Morfofisiologia de plantas forrageirasMorfofisiologia de plantas forrageiras
Caule: colmo com crescimento intercalar
Meristemas intercalares no colmo de gramíneas.
Entrenó
Nó
Tecidos adultos
Tecidos em diferenciação
Meristema intercalar
39
• Ereto ou cespitoso
Cresce acima e mais ou menos
perpendicular à superfície do solo
Comum em plantas cespitosas
Que formam touceiras
Hábitos de crescimento
• Ereto ou cespitoso
O crescimento vertical resulta em:
 Melhor competição por luz
(dosséis densos);
 Meristemas apicais susceptíveis
à desfolhação;
 Típico em plantas com maior
altura natural.
Colmo:
• Estolonífero: Cresce acima e paralelo em relação à superfície do
solo; crescimento prostrado ou rasteiro
Funções:
Maior colonização de
novas áreas
Ocupação de
microclimas mais
favoráveis à planta
Alta capacidade
competitiva
+
Boa capacidade de
cobertura do soloPlanta estolonífera
Planta estolonífera
Colmo: Estolonífero
Crescimento: Estolonífero ou prostado
• Estolonífero: Os nós enraízam e brotam em contato com o solo úmido
Funções:
Pontos de crescimento
próximos ao solo
Maior tolerância à
desfolhação severa
Planta estolonífera
22/09/2013
8
Colmo:
• Rizoma:Cresce abaixo da superfície do solo, têm folhas
atrofiadas e aclorofiladas (escamiformes), difere das
raízes por apresentar nós e entre-nós, emite
brotações.
Funções:
• Proteção dos pontos de crescimento;
Planta rizomatoza Planta rizomatoza
• Acúmulo de compostos de reservas.
Crescimento:
Rizomatozo
• Colmo: Decumbente: base do caule próxima à superfície do solo e o seu
ápice orientado no sentido vertical.
• “Cespitoso-estolonífero”: alguns perfilhos da touceira podem crescer
horizontalmente e enraizar e brotar na
região dos nós em contato com o solo.
Crescimento decumbente ou semi-ereto
As folhas são:
 Expansões laminares do caule;
 Constituídas de lâmina ou limbo
foliar, bainha invaginante (abraça o
colmo), lígula e colar;
 Simples (um só limbo);
 Incompletas (sem pecíolo ou
séssil);
 Alternadas: uma por nó
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Funções da FOLHA: transpiração
interceptação de luz
respiração + fotossíntese
FOLHA:
A inserção da folha é
alterna: uma única
folha em cada nó
1
2
3
4
Bainha invaginante
Simples
Composta
Lígula
Bainha
Aurícula
Lâmina
As nervuras
são contínuas
com as da
bainha
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Aberta
longitudinalmente;
Proteção à região
basal do entrenó
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9
1. Membranosa
A) Glabra
B) Pilosa
2. Pêlos ou Cílios
Exemplos de Plantas com Aurícula
•Aurículas pequenas ou médias, com os brotos pilosos.........................trigo
Aurículas largas e longas, glabras.....................................................cevada
Aurículas pequenas, e Glabras..........................................................centeio
Plantas sem aurículas e com lígula bem desenvolvida.......................... aveia
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
53
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Inflorescência: é o agrupamento de flores; sua unidade é a espigueta.
Flor
Flósculo: unidade da
espigueta
Espiguetas com
pedicelo e ráquis
ramificada.
Tipos de Inflorescência:
Espiga Rácemo Panícula
Espiguetas com pediceloEspiguetas sem
pedicelo (sésseis).
22/09/2013
10
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Inflorescência do tipo panícula
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Inflorescência do tipo rácemo
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Inflorescência do tipo espiga Inflorescência
Em geral, localiza-se na parte
superior do dossel e em
colmo de maior comprimento.
MAIOR FACILIDADE
DE DISPERSÃO DAS
SEMENTES
Braquiária
Colonião
Jaraguá
Cenchrus
Caracterização morfológica de gramíneas forrageiras
Fruto: É um cariopse (fruto seco), indeiscente e com uma única semente.
A lema e a pálea podem estar aderidas ao fruto.
60
Órgãos Gramíneas Leguminosas
Raiz Fasciculada Axial ou pivotante
Caule Colmos não ramificados. Caules ramificados.
Folhas Simples, estreitas,
paralelinérvias, bordas
cortantes. Sem pecíolo e
com bainha.
Compostas e nervuras não
paralelas. Com pecíolo e sem
bainha.
Flores Incompleta. Androceu com
3 estames. Ovário com 1
óvulo.
Completa. Androceu com 10
estames. Ovário com vários
óvulos.
Sementes Monocotiledôneas.
Cariopse.
Dicotiledôneas. Legume ou
lomento.
Reprodução Polinização cruzada. Autofecundação, podendo
ocorrer cruzamento por ação
de insetos.
Diferenças entre gramíneas e leguminosas:

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