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Tópicos Especiais em É.ca Prof. Eli Schettini UNITRI PROGRAMA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ÉTICA 1. Ética Geral. Conceito de Ética. Relação da Ética com outras ciências e esferas do pensamento. 2. A Ética profissional na advocacia. 3. A Atividade Advocatícia. Consultores em Direito Estrangeiro. 4. Elementos característicos da advocacia. Mandato para Postulação. 5. Direitos do Advogado. Incompatibilidade e Impedimentos. 6. Inscrição na OAB. Inscrição do Estagiário. 7. Cancelamento da inscrição. Licença da advocacia. 8. Ética do Advogado. 9. Sociedades de Advogado. 10. Advogado Empregado. 11. Honorários de advogado. 12. Infrações e Sanções Disciplinares. 13. A Ordem dos Advogados do Brasil. 14. Processo Disciplinar na OAB. 15. A Ética do Promotor de Justiça. 16. A Ética do Magistrado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e Profissional. 6ª. edição. São Paulo: Saraiva, 2009. LOBO, Paulo Luiz Netto. Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. 5ª. edição. São Paulo: Saraiva, 2009. NALINI, José Renato. Ética geral e Profissional. 7ª. edição. São Paulo: Editora RT, 2009. MAMEDE, Gladston. Fundamentos da legislação do advogado – São Paulo: Atlas, 2008. ______. Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. 3ª. edição. São Paulo: Atlas, 2008. LEGISLAÇÃO: Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil - Col. Saraiva de Legislação - 15ª Ed. São Paulo, Saraiva: 2009 É"ca: - Ciência da Moral dos homens em sociedade - A é.ca aprimora e desenvolve o sen.do moral do comportamento e influencia a conduta humana. Moral e É.ca Moral : - Derivado do La.m Moralis (rela.vo aos costumes) - Parte da filosofia que estuda os costumes para assinalar o que é honesto e virtuoso, segundo os ditames da consciência e os princípios da humanidade. É.ca Geral e Profissional – Jose Renato Nalini – 8ª Ed 2011 A DEONTOLOGIA integra o todo da ética. A etimologia da palavra explica o seu sentido: Deontos: significa o dever de fazer; Logos: significa discurso sobre essa matéria. É.ca Permanente e Evolu.va A necessidade de incrementar novos parâmetros para a análise da É.ca. Novos aspectos e configurações da relações familiares. Os avanços da biogené.ca Valores permanentes: Ex: - Princípios cons.tuintes. - Hones.dade. - Respeito à vida. - Respeito ao ser humano. É.ca Geral e Profissional – Jose Renato Nalini – 8ª Ed 2011 É.ca Permanente e Evolu.va É.ca Permanente e Evolu.va É.ca Permanente e Evolu.va É.ca Permanente e Evolu.va Relação da É.ca com outras ciências e esferas do conhecimento É"ca e Medicina -‐ Desdobramentos da evolução da ciência e dos conceitos sociais. É"ca e Filosofia -‐ A é.ca se alicerça na concepção filosófica propiciadora de uma compreensão integral da criatura como ser social, histórico e criador • É"ca e Economia -‐ A a.vidade laboral, a divisão social do trabalho, as formas de propriedade dos meios de produção e a distribuição social dos produtos do trabalho humano são questões morais. É.ca Geral e Profissional – Jose Renato Nalini – 8ª Ed 2011 A ética e os servidores públicos x Esquemas de corrupção. A ética e os escritores e jornalistas. O substrato é.co do Direito Ele é baseado no respeito entre as pessoas e na idéia de limitar a a.vidade própria para tornar possível o exercício da a.vidade alheia Este impera"vo é"co é pressuposto da ordem jurídica e cons"tui limite e freio da reciprocidade jurídica Profissão e É.ca Profissão -‐ A"vidade pessoal -‐ Desenvolvida de maneira estável e honrada. -‐ A serviço dos outros. -‐ A beneFcio próprio -‐ De conformidade com a própria vocação. - Em atenção à dignidade da pessoa humana. - Pasquale Gian"ni É"ca na Profissão Jurídica -‐ Relevância ainda maior para o “homem das leis” -‐ Nas ciências jurídicas é que as normas dos deveres morais se apresentam com maior ni"dez -‐ A necessidade de criação de um código de regras denominado de Deontologia Forense. Princípios da Deontologia Forense O princípio do “Agir segundo Ciência e Consciência” (Ciência = Conhecimento técnico – Consciência = Capacidade que o homem tem de conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-‐los nas diferentes situações) O princípio da conduta ilibada = Comportamento exemplar O princípio da dignidade e do decoro profissional = Apresentação pessoal / cobrança de remuneração excessiva / postura digna da profissão que representa / expressões chulas, inconvenientes, vulgares. O princípio da incompa"bilidade = Não acumular outras profissões. O princípio da correção profissional = Transparência nos relacionamentos profissionais / Age no interesse do trabalho e da jus"ça / Não se beneficia da função ou cargo. O princípio do coleguismo = consciência de pertencer a um grupo / Vinculado ao exercício profissional / tratamento respeitoso do mais jovens para com os mais experientes. Princípios da Deontologia Forense O princípio da diligência= Zelo / escrúpulo / educação con"nuada / pontualidade O princípio do desinteresse = Autruísmo / relegar ambiação pessoal ou aspiração legí"ma para buscar o interesse da jus"ça. O princípio da confiança = Atributos personalíssimos na escolha do cliente / par"cipação na in"midade dos interesses do cliente. O princípio da fidelidade = fidelidade à causa da jus"ça ao cliente / à verdade e transparência O princípio da independência profissional = ausência de quaisquer vinculos diversos ao interesse da jus"ça. O princípio da reserva = discrição e recato no trato das coisas profissionais O princípio da lealdade e da verdade = boa-‐fé e a correção. O princípio da discricionariedade = atuar com liberdade de acordo com sua coonveniência, oportunidade e conteúdo. Profissão e É.ca A.vidade com ar.go cienafico: Eutanásia e o Código de É.ca Médica » Luiz Flávio Gomes hdp://www.conteudojuridico.com.br/index.php? ar.gos&ver=2.20575 Questões: 1) – Qual o tema de discussão apresentado pelo autor? ( A imposição da vontade do Estado sobre autonomia do individuo no tocante à doença incurável ou terninal.) 2) -‐ A resolução 1.905/06 do CRM pode ser considerada como uma afronta à é.ca médica? (Não pois foi um alteração no CEM proposta pelo CFM aos médicos). 3) Qual a posição do autor quanto ao tema proposto? O melhor é preponderar a tolerância (e deixar que as pessoas, desde que de modo razoável, ou seja: não arbitrário, cuidem do seu des.no, inclusive o final). Nem o Estado nem a religião podem revogar a visão antropocêntrica do mundo que deve tolerar as dis.ntas crenças e convicções, enquanto não prejudiquem terceiros. 4) Qual a opinião do grupo sobre o tema proposto pelo autor? Por qual motivo a questão ética está tão ligada ao exercício da advocacia? • A advocacia é um ofício pelo qual um profissional fala em nome de terceiros. • Esses terceiros em geral passam por problemas que os aflige por vezes de maneira a influir na condução de sua vida. (NBR 6023:2002 ABNT): LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, ! • Acessar a intimidade dos clientes (ex: direito de família / direito penal • Influênciar, auxiliar e ate mesmo tomar decisões pelo cliente. • Orientar o representante sobre os caminhos a seguir • Defender os condenados (buscando amenizar penas etc... Ex: advogados que atuam no processo do mensalão etc) Nenhuma outra profissão se coloca de forma tão contundente dentro do debate ético como a advocacia. Quando a ética profissional passa a ser objeto de regulamentação legal, os tópicos convertem-se em normas jurídicas definidas, obrigando a todos os profissionais. O Estatuto de 1994 preferiu concentrar toda a matéria no Código de Ética e Disciplina, editado pelo Conselho Federal da OAB. Os deveres éticos consignados no Código não são recomendações de bom comportamento, mas normas jurídicas dotadas de obrigatoriedade que devem ser cumpridas com rigor, sob pena de cometimento de infração disciplinar punível (NBR 6023:2002 ABNT): LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, (NBR 6023:2002 ABNT): LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, Regras Deontológicas ! Providas de força normativa Fontes positivas O Estatuto, o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina e os provimentos Outras Fontes A tradição A interpretação jurisprudencial A doutrina Os costumes profissionais. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA • Regulação no Código de Ética e Disciplina da OAB • O atual Código de Ética e Disciplina da OAB foi editado pelo Conselho Federal da OAB, com fundamento nos artigos 33 e 54, V, da lei 8.906 de 04/07/1994 publicado no Diário da Justiça da União de 01/03/1995. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA - Ás regras deontológicas fundamentais; - Ao relacionamento com o cliente; - Ao sigilo profissional; - À publicidade - Aos honorários profissionais; - Ao dever de urbanidade; - Ao processo disciplinar. O código CED/OAB é o instrumento normativo que trás a síntese dos deveres dos advogados ligados: ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA VÍDEO – FLAGRANTE – ÉTICA Polêmica Sobre É"ca de Advogado http://www.youtube.com/watch?v=trPjErDGQrE Um abuso cometido contra quem mais precisa. No mutirão da Justiça Federal em Teresina, o debate em torno da ética dos advogados entrou em pauta. Situações, no mínimo suspeitas, chamaram a atenção de um juiz, que denunciou distorções na cobrança dos honorários por parte de alguns advogados. Esta matéria foi exibida no Via Legal 364 em 26/08/2009 http://www.youtube.com/watch?v=trPjErDGQrE Questões sobre o vídeo 1) Qual o indicativo que o vídeo demonstra que estaria caracterizando a falta de ética dos advogados? 2) O contrato de honorários é soberano à quaisquer circunstâncias que determinem o valor a ser cobrado do cliente quando firmado de forma lícita pelas partes? 3) O que deve fazer o cliente que se sente lesado no tocante à determinação dos valores e formas de pagamento dos honorários dos advogados? 4) Qual o papel da OAB nos casos de abusos cometidos pelos Advogados? LEI ANTICORRUPÇÃO Lei 12.846 – 01/08/2013 – Ética nas Empresas Notícia – Agência Estado – Agosto/2013 ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Publicado em 7 fev 2013 - às 22:02 Advogado é preso em flagrante com drogas e revólver calibre 38 Por Repórter Coragem Policiais militares da cidade de Caravelas, prenderam na tarde desta quinta-feira, 07 de fevereiro, o advogado Taciano Flávio Ferreira Borges, 34 anos. A juíza titular da comarca de Caravelas, Nêmora de Lima Janhsen havia expedido um mandado de busca e apreensão no escritório do acusado, pois o mesmo, vinha sendo investigado a vários dias por tráfico de drogas. O qual foi cumprido pelos policiais militares, comandados pelo capitão Luiz Claúdio, que também puderam contar o apoio da CETO. Os policias se deslocaram até o escritório de advocacia, denominado “Borges Advocacia”, onde realizaram buscas, e acabaram encontrando 03 pedras brutas de crack, medicamentos, celulares e um revólver calibre 38. Imediatamente foi dado voz de prisão em flagrante ao advogado e ele foi conduzido até a delegacia de Caravelas. O delegado Robson Marocci,titular de Caravelas, conduziu o acusado para Teixeira de Freitas, onde o delegado coordenador Marcus Vinicius irá ouvi-lo ainda nesta noite. Maiores informações a qualquer momento. Por Jhady Mendes/Repórter Coragem ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: Parágrafo único do artigo 2º do Código de Ética e Disciplina. I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade; II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; III – velar por sua reputação pessoal e profissional; IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; V – contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: VI – estimular a conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; VII – aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial; VIII – abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; b) patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue; c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso; ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; e) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. IX – pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito da comunidade. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Considerações gerais: * A preservação da independência do advogado: - Legitima a recusa de patrocínio de pretensão a que faça jus ou que contrarie expressa orientação sua, anteriormente manifestada, mesmo quando empregado ou por contrato de prestação permanente de serviços. Par. único do art 4º do CED *A dis"nção da prestação de serviços e a mercan"lização da profissão e a captação de clientela Artigos 5º e 7º do CED ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA * O dever da verdade versus a estratégia de defesa aos interesses do cliente e da causa: É defeso ao advogado expor fatos em juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-‐se na má-‐fé. - Artigo 6º do CED Publicado em 02/08/2012 O advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse nesta quinta-feira que o petista deve ser absolvido por não haver provas sobre a participação dele no suposto esquema do mensalão, cujo julgamento no STF começou nesta quinta-feira. Dirceu é apontado como integrante do "núcleo central" do suposto esquema, que veio à tona em 2005. "Eu tenho absoluta tranquilidade de um julgamento sereno, de um julgamento técnico pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos os ministros se manifestaram nesse sentido. Eu aguardo ao final do julgamento dessa ação a absolvição e o reconhecimento da inocência do ex-ministro José Dirceu", disse José Luís Oliveira Lima a jornalistas ao chegar ao STF. * O dever da verdade versus a estratégia de defesa aos interesses do cliente e da causa: ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Do advogado para consigo mesmo * Dever de probidade (boa fama e consciência). *Tornar-se instrumento insubstituível na concretização da defesa dos interesses de seu constituinte. Ver artigo 45 do CED. * Domínio do idioma. O mau uso do vernáculo põe em risco o direito alheio. * Aprimoramento do estilo da fala e da escrita. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade - O advogado não está proibido de anunciar seus serviços. - A publicidade precisa sempre visar uma postura de prudência, discrição e moderação. - O modelo de publicidade discreta e moderada vem enunciado do CED da OAB. Ver artigos 29 a 31 do CED. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade - A participação em programas de rádio e televisão deve evitar o caráter de promoção pessoal do advogado. - O advogado dever abster-se de participar de programas de rádio, tv ou manifestações públicas com fins sensacionalistas ou que se discuta métodos de trabalhos próprios ou de colegas. Ver artigo 32 do CED. - A divulgação pública limitada a aspectos que não violem segredo ou sigilo profissional. Artigo 34 do CED. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Da publicidade ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Do advogado nas relações com o cliente *Para o advogado está em primeiro lugar a Justiça logo em seguida o serviço de quem o constituiu. - O dever de informar o cliente sobre eventuais riscos de sua pretensão e das consequências possíveis da demanda. Art.8º do CED - Não garantir ao cliente que seu direito será reconhecido. - Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial. Inciso VII do par.único do artigo 2º do CED. - Estimular sempre que possível a conciliação entre os litigantes. Inciso VI do par.único do artigo 2º do CED. Advogado é condenado por mentir para um cliente Publicado em 20/07/2012 ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Do advogado nas relações com o cliente - Após a conclusão da causa ou arquivamento do processo se presume cumprido e cessado o mandato. Artigo 10 do CED. Entretanto deverá haver continuidade na relação com o cliente por exemplo para esclarecimentos posteriores. - O direito do advogado a receber honorários e verbas de sucumbência proporcionais quando houver revogação do mandato pelo cliente. Artigo 14 do CED. - Na defesa criminal o advogado tem o dever de exercê-la sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. Artigo 21 do CED. - O advogado é um profissional liberal que, diferentemente de outros, não está vinculado a uma obrigação de resultado e sim uma obrigação de meios pois nada podem prometer quanto ao resultado da lide. ÉTICA PROFISSIONAL NA ADVOCACIA Do advogado e o cliente em audiência: * Cons"tuição Federal – ar"go 133 - * Lei 8.906 de 04 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB * Conselho Federal da OAB - REGA – Regulamento Geral da Advocacia - Código de É.ca e Disciplina - Provimentos do Conselho Federal da OAB. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA LEGISLAÇÃO DA ADVOCACIA ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA * Cons"tuição Federal –ar"go 133 - O advogado é indispensável à administração da jus.ça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA - Lei 8.906 de 04 de julho de 1994 - Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB O exercício da a"vidade e a denominação de advogado são direitos exclusivos dos inscritos na OAB. Art. 3º da lei 8.906/04 ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO EFETIVO DA ADVOCACIA Caracterização do efetivo exercício da atividade de advocacia: - Participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no Art. 1º do Estatuto, em causas ou questões distintas. Forma de comprovação do efetivo exercício faz-se mediante: a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais; b) cópia autenticada de atos privativos; c) certidão expedida pelo órgão público no qual o advogado exerça função do seu ofício, indicando os atos praticados. Artigo 5º do Regulamento Geral da Advocacia (REGA) ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PÚBLICA Exercício da advocacia pública: • Obrigatoriedade de inscrição na OAB • Sujeição ao regime do Estatuto da OAB • Sujeição inclusive à caracterização das infrações e sanções disciplinares. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA * Também se subordinam ao Estatuto da OAB, os integrantes: - da Advocacia-‐Geral da União; - da Procuradoria da Fazenda Nacional; - da Defensoria Pública; - das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das respec.vas en.dades de administração indireta e fundacional. Par. 1º do Art. 3º da lei 8.906/04. * O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode pra.car os atos previstos no art. 1º, na forma do Regulamento Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. Par. 2º do Art. 3º da lei 8.906/04 ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PÚBLICA Regulamento Geral da Advocacia. SEÇÃO II DA ADVOCACIA PÚBLICA Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia- Geral da União, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando obrigados à inscrição na OAB, para o exercício de suas atividades. Parágrafo único. Os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar qualquer órgão da OAB. Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, no exercício de atividade privativa prevista no Art. 1º do Estatuto, sujeitam-se ao regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA PRIVADA # O advogado é indispensável à administração da justiça.Ver ADI 1127. # Na atuação no âmbito da advocacia privada o advogado presta serviço público e exerce função social. # No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público (autoridade pública). # No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites da lei, sendo coibidos os excessos. Artigo 2º parágrafos 1º , 2º e 3º da lei 8.906/94 – Estatuto da OAB ATIVIDADE ADVOCATÍCIA ATOS PRIVATIVOS Atividades privativas: 1. postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário, inclusive aos juizados especiais; 2. atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. Art.1º., incisos I e II do EAOAB Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. § 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Exceções das atividades PRIVATIVAS - Habeas corpus – art.1º. §1º. do EAOAB – qualquer instância ou tribunal - Juizados Especiais Estadual – art.9º. Lei n.9.099/95 – até 20 s.m. Federal – art.10. Lei n.10.259/2001 – até 60 s.m. - Justiça do Trabalho – art.791 CLT – reclamação trabalhista ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Exceções das atividades PRIVATIVAS Constituição de pessoas jurídicas - art.1º., §2º. – constituição de pessoas jurídicas EAOAB exceção: Microempresas e EPP’s – art.9º. LC n°123/06 Art.9º. § 2o Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA ADI 1127 do STF Durante julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), proposta pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB) contra dispositivos do Estatuto da Advocacia, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, diversas alterações na Lei 8.906/94. Os ministros analisaram individualmente as impugnações feitas pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB) e pela Procuradoria Geral da República. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA ADI 1127 do STF Artigo:STF define alterações em dispositivos do Estatuto da Advocacia Atividade INDIVIDUAL E MANUSCRITA para entrega no dia da avaliação V1 A partir da Adin 1127 responda: 1) - No tocante ao artigo 50 do EAOAB qual o posicionamento do STF no tocante à requisição de cópias de peças de autos e documentos? 2) Qual a interpretação a ser dada para a questão da imunidade profissional? 3) Qual a interpretação a ser dada para o direito do advogado de sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa? 4) Qual a interpretação a ser dada para a questão da postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário no tocante às atividades privativas dos advogados? ATIVIDADE ADVOCATÍCIA ADI 1127 do STF Exceções das atividades PRIVATIVAS Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; O Tribunal, por unanimidade, julgou prejudicada a alegação de inconstitucionalidade da expressão aos juizados especiais em razão da superveniência de norma posterior que regulamentou a matéria. Entretanto, por maioria, julgou procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade da expressão qualquer contida no inciso I, vencidos os ministros Marco Aurélio, relator, e o ministro Carlos Ayres Britto. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA ADI 1127 do STF Exceções das atividades PRIVATIVAS Lewandowski julgou procedente o pedido formulado quanto à expressão “qualquer” e foi acompanhado pelos ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Celso de Mello e SepúlvedaPertence. Pertence ainda afirmou que não é absoluta a vedação ao legislador de dispensar a participação do advogado em determinadas causas, sujeita essa dispensa aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Conseqüência: * Nulidade de pleno direito * Sujeição ainda às sanções civis, penais e administrativas. (art.4º. EAOAB) * São nulos os atos praticados por advogado impedido, suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia. Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Atos praticados por não advogados Previsão de sanção: art. 4º do REGA. - A prática de atos privativos de advocacia, por profissionais e sociedades não inscritos na OAB, constitui exercício ilegal da profissão. - Exercício Ilegal da Profissão – art.47 da Lei de Contravenções Penais “exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condições a que por lei está subordinado o seu exercício” - pena de prisão simples – de 15 dias a 3 meses, ou multa. Ou ainda Art.297 CP – falsidade ideológica - ex: falsificação de carteira da OAB ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Atos praticados por não advogados Atuação em conjunto: - Estagiário regularmente inscrito na OAB - EAOAB permite atuação em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. EAOAB - Art.3º. § 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Atos praticados por Estagiários Atuação isolada do estagiário: 1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 2. obter junto aos escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou atos de processos em curso ou findos; e 3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. Art. 29 - § 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do advogado: I - retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; II - obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou findos; III - assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. § 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Atos praticados por Estagiários Atuação em Atos extrajudiciais - permissão de comparecimento e atuação do estagiário * Requisitos: - autorização - substabelecimento (ambos de um advogado supervisor). Art. 29 § 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber autorização ou substabelecimento do advogado. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Atos praticados por Estagiários ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Advogados em condições irregulares Prisão Falso Advogado 30 10 2012.mp4 - São nulos os atos: art.4º. parágrafo único EAOAB Advogados em condições irregulares: 1. de advogado que esteja impedido de advogar ( no âmbito do impedimento); 2. advogado que tenha sido suspenso em processo disciplinar; 3. advogado que tenha pedido licença da advocacia; 4. advogado que esteja exercendo atividade incompatível com a advocacia. Art.28 da EAOAB - LEITURA ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Advogados em condições irregulares Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades: I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais; II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público; IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro; V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza; VI - militares de qualquer natureza, na ativa; VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais; VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas. § 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo temporariamente. § 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico. ATIVIDADE ADVOCATÍCIA Advogados em condições irregulares Art.28 da EAOAB - Estrangeiros no Brasil Provimento 91/00 Dispõe sobre o exercício da atividade de consultores e sociedades de consultores em direito estrangeiro no Brasil. - Só com autorização da OAB Autorização: i) exclusiva para prática de consultoria no direito estrangeiro correspondente ao país ou Estado de origem do profissional interessado; ii) veda expressamente, mesmo com o concurso de advogados ou sociedades de advogados nacionais, regularmente inscritos ou registrados na OAB – para com consultoria e contenciosos do jurídico brasileiro. iii) Prova de reciprocidade no tratamento dos advogados brasileiros nos país ou estado de origem do candidato. Requerimento: Conselho Seccional da OAB – local onde for exercer Consultores estrangeiros Advogados estrangeiros Requisitos: 1. comprovação de capacidade 2. declaração de não-exercício de atividade incompatível 3. compromisso perante o Conselho 4. prova de visto de residência no Brasil 5. habilitação do país ou Estado de origem 6. prova de boa conduta – outros três advogados brasileiros 7. certidão negativa de punição disciplinar do país de origem 8. certidão negativa criminal – país de origem e local onde for exercer 9. prova de reciprocidade no tratamento dos adv. Brasileiros no país de origem Consultores estrangeiros Advogados estrangeiros • Constituição Federal Art. 133 - O advogado é indispensável à administração da jus.ça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Elementos Característicos da Advocacia Estatuto da OAB Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.3 § 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. § 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seuconstituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público. § 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta Lei.4 5. Parcialidade – defesa do cliente - postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador. 6. Inviolabilidade - Art.2º. §3º EAOAB. – inviolabilidade. - Art. 7º § 2º Imunidade profissional. não constituindo injúria ou difamação puníveis, qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer. - desacato – suspenso do STF (ADI 1.127-8) Elementos Característicos da Advocacia 1. Indispensabilidade à administração da justiça - art.5º., XXXV – devido processo legal + contraditório + ampla defesa 2. Ministério Privado - liberais - empregados - exceção: carreiras de Estado 3. Serviço público e função social - art.2º. – defensor do estado democrático de direito - moralidade pública 4. Múnus público – persecução da Justiça e da Paz - art.2º. §2º. EAOAB – múnus, representação pera MANDATO PARA POSTULAÇÃO Advogado julgado por desacato (10-12-12).mp4 * Art.5º. EAOAB – Instrumento particular de mandato – Procuração – Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. § 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. § 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atosjudiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais. § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Postulação urgente, sem procuração - pedido de 15 dias + 15 dias (prorrogável) - Juizados Especiais – 02 dias (Enunciados) MANDATO PARA POSTULAÇÃO - Atos dos advogados – art.38 CPC - Amplos poderes - Receber citação inicial - Confessar - Reconhecer a procedência do pedido, - Transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação - Receber, dar quitação e firmar compromisso. Advogado e preposto – simultâneo - Vedação – Art.23 do Código de Ética É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.) MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Outorga - INDIVIDUALIZADA - Art. 15 - O mandato judicial ou extrajudicial deve ser outorgado individualmente aos advogados que integrem sociedade de que façam parte, e será exercido no interesse do cliente, respeitada a liberdade de defesa. Advogados de mesma sociedade – clientes ex adversos vedação - art.17 Código de Ética MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Mandato de causa já patrocinada. Vedação Exceção Art. 11 código de Ética- O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. Substabelecimento - substabelecimento, com reserva (entra mais um) ... deve ajustar antecipadamente seus honorários com o substabelecente - substabelecimento, sem reserva (transfere tudo) ... exige o prévio e inequívoco MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Art. 24 Código de Ética O substabelecimento do mandato, com reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa. § 1º O substabelecimento do mandato sem reservas de poderes exige o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. § 2º O substabelecido com reserva de poderes deve ajustar antecipadamente seus honorários com o substabelecente. Revogação do mandato pelo Cliente - art.14 do Código de Ética - Direito ao recebimento de honorários contratados e verba de sucumbência | (quando for o caso) MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Art. 14 - A revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado. Conclusão ou cessação do mandato Presunção - Art.10 do Código de Ética MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: Art. 10 - Concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato. Renúncia ao mandato - Renúncia ordinária – art.5º. §3º EAOAB + art.45 CPC - Notificação + petição - 10 dias de responsabilidade para Ihe evitar prejuízo MANDATO PARA POSTULAÇÃO * Considerações: CPC - Art. 45 O advogado poderá, a qualquer tempo, renunciar ao mandato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para Ihe evitar prejuízo. EAOAB - Art. 5º § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
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