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Aula 1 - Tópicos Especiais em Ética

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Tópicos	
  Especiais	
  em	
  É.ca 
Prof. Eli Schettini 
UNITRI 
PROGRAMA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ÉTICA 
 
1. Ética Geral. Conceito de Ética. Relação da Ética com outras ciências 
e esferas do pensamento. 
2. A Ética profissional na advocacia. 
3. A Atividade Advocatícia. Consultores em Direito Estrangeiro. 
4. Elementos característicos da advocacia. Mandato para Postulação. 
5. Direitos do Advogado. Incompatibilidade e Impedimentos. 
6. Inscrição na OAB. Inscrição do Estagiário. 
7. Cancelamento da inscrição. Licença da advocacia. 
8. Ética do Advogado. 
9. Sociedades de Advogado. 
10. Advogado Empregado. 
11. Honorários de advogado. 
12. Infrações e Sanções Disciplinares. 
13. A Ordem dos Advogados do Brasil. 
14. Processo Disciplinar na OAB. 
15. A Ética do Promotor de Justiça. 
16. A Ética do Magistrado. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
 
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e Profissional. 6ª. 
edição. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
LOBO, Paulo Luiz Netto. Comentários ao Estatuto da Advocacia e da OAB. 5ª. 
edição. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
NALINI, José Renato. Ética geral e Profissional. 7ª. edição. São Paulo: Editora 
RT, 2009. 
 
MAMEDE, Gladston. Fundamentos da legislação do advogado – São Paulo: 
Atlas, 2008. 
 
______. Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil. 3ª. edição. São Paulo: 
Atlas, 2008. 
 
LEGISLAÇÃO: 
 
Estatuto da Advocacia e Ordem dos Advogados do Brasil - Col. Saraiva de 
Legislação - 15ª Ed. São Paulo, Saraiva: 2009 
É"ca: 
- Ciência	
  da	
  Moral	
  dos	
  
homens	
  em	
  sociedade 
- A	
  é.ca	
  aprimora	
  e	
  
desenvolve	
  o	
  sen.do	
  
moral	
  do	
  
comportamento	
  e	
  
influencia	
  a	
  conduta	
  
humana. 
Moral	
  e	
  É.ca 
Moral	
  : 
- Derivado	
  do	
  La.m	
  
Moralis	
  (rela.vo	
  aos	
  
costumes) 
- Parte	
  da	
  filosofia	
  que	
  
estuda	
  os	
  costumes	
  para	
  
assinalar	
  o	
  que	
  é	
  honesto	
  
e	
  virtuoso,	
  segundo	
  os	
  
ditames	
  da	
  consciência	
  e	
  
os	
  princípios	
  da	
  
humanidade. 
 
É.ca	
  Geral	
  e	
  Profissional	
  –	
  Jose	
  Renato	
  Nalini	
  –	
  8ª	
  Ed	
  2011 
A DEONTOLOGIA 
integra o todo da ética. 
 
 
A etimologia da palavra explica o seu sentido: 
 
Deontos: significa o dever de fazer; 
 
Logos: significa discurso sobre essa matéria. 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  É.ca 
	
  Permanente	
  	
  	
  	
  e	
  	
  	
  	
  	
  Evolu.va 
A	
  necessidade	
  de	
  
incrementar	
  novos	
  
parâmetros	
  para	
  a	
  
análise	
  da	
  É.ca. 
Novos	
  aspectos	
  e	
  
configurações	
  da	
  
relações	
  familiares. 
Os	
  avanços	
  da	
  
biogené.ca 
 
Valores	
  permanentes: 
Ex: 
- Princípios	
  
cons.tuintes. 
- Hones.dade. 
- Respeito	
  à	
  vida. 
- Respeito	
  ao	
  ser	
  
humano. 
 
É.ca	
  Geral	
  e	
  Profissional	
  –	
  Jose	
  Renato	
  Nalini	
  –	
  8ª	
  Ed	
  2011 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  É.ca 
	
  Permanente	
  	
  	
  	
  e	
  	
  	
  	
  	
  Evolu.va 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  É.ca 
	
  Permanente	
  	
  	
  	
  e	
  	
  	
  	
  	
  Evolu.va 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  É.ca 
	
  Permanente	
  	
  	
  	
  e	
  	
  	
  	
  	
  Evolu.va 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  É.ca 
	
  Permanente	
  	
  	
  	
  e	
  	
  	
  	
  	
  Evolu.va 
Relação	
  da	
  É.ca	
  com	
  outras	
  ciências	
  e	
  
esferas	
  do	
  conhecimento 
É"ca	
  e	
  Medicina	
  
-­‐	
  Desdobramentos	
  da	
  
evolução	
  da	
  ciência	
  e	
  dos	
  
conceitos	
  sociais.	
  
É"ca	
  e	
  Filosofia 
-­‐	
  A	
  é.ca	
  se	
  alicerça	
  na	
  
concepção	
  filosófica	
  
propiciadora	
  de	
  uma	
  
compreensão	
  integral	
  da	
  
criatura	
  como	
  ser	
  social,	
  
histórico	
  e	
  criador 
• É"ca	
  e	
  Economia 
-­‐	
  A	
  a.vidade	
  laboral,	
  a	
  
divisão	
  social	
  do	
  trabalho,	
  
as	
  formas	
  de	
  propriedade	
  
dos	
  meios	
  de	
  produção	
  e	
  a	
  
distribuição	
  social	
  dos	
  
produtos	
  do	
  trabalho	
  
humano	
  são	
  questões	
  
morais. 
É.ca	
  Geral	
  e	
  Profissional	
  –	
  Jose	
  Renato	
  Nalini	
  –	
  8ª	
  Ed	
  2011 
 
 
A ética e os servidores públicos x Esquemas de corrupção. 
 
 
 
 
 
A ética e os escritores e jornalistas. 
 
O	
  substrato	
  é.co	
  do	
  Direito 
Ele	
  é	
  baseado	
  no	
  respeito	
  entre	
  as	
  
pessoas	
  e	
  na	
  idéia	
  de	
  limitar	
  a	
  
a.vidade	
  própria	
  para	
  tornar	
  
possível	
  o	
  exercício	
  da	
  a.vidade	
  
alheia 
Este	
  impera"vo	
  é"co	
  é	
  pressuposto	
  da	
  ordem	
  jurídica	
  e	
  cons"tui	
  
limite	
  e	
  freio	
  da	
  reciprocidade	
  jurídica 
Profissão	
  e	
  É.ca 
Profissão 
-­‐	
  A"vidade	
  pessoal 
-­‐	
  Desenvolvida	
  de	
  maneira	
  
estável	
  e	
  honrada. 
	
  -­‐	
  A	
  serviço	
  dos	
  outros. 
	
  -­‐	
  A	
  beneFcio	
  próprio 
-­‐	
  	
  De	
  conformidade	
  com	
  a	
  
própria	
  vocação. 
- Em	
  atenção	
  à	
  dignidade	
  da	
  
pessoa	
  humana. 
 
- Pasquale	
  Gian"ni 
É"ca	
  na	
  Profissão	
  
Jurídica 
-­‐	
  Relevância	
  ainda	
  maior	
  para	
  
o	
  “homem	
  	
  das	
  leis” 
-­‐	
  Nas	
  ciências	
  jurídicas	
  é	
  que	
  
as	
  normas	
  dos	
  deveres	
  morais	
  
se	
  apresentam	
  com	
  maior	
  
ni"dez 
-­‐	
  A	
  necessidade	
  de	
  criação	
  de	
  
um	
  código	
  de	
  regras	
  
denominado	
  de	
  Deontologia	
  
Forense. 
Princípios	
  da	
  Deontologia	
  Forense	
   
O	
  princípio	
  do	
  “Agir	
  segundo	
  
Ciência	
  e	
  Consciência”	
  	
  (Ciência	
  
=	
  Conhecimento	
  técnico	
  –	
  Consciência	
  =	
  
Capacidade	
  que	
  o	
  homem	
  tem	
  de	
  
conhecer	
  valores	
  e	
  mandamentos	
  
morais	
  e	
  aplicá-­‐los	
  nas	
  diferentes	
  
situações) 
O	
  princípio	
  da	
  conduta	
  ilibada 
=	
  Comportamento	
  exemplar 
O	
  princípio	
  da	
  dignidade	
  e	
  do	
  
decoro	
  profissional 
=	
  Apresentação	
  pessoal	
  /	
  cobrança	
  de	
  
remuneração	
  excessiva	
  /	
  postura	
  digna	
  
da	
  profissão	
  que	
  representa	
  /	
  
expressões	
  chulas,	
  inconvenientes,	
  
vulgares. 
O	
  princípio	
  da	
  
incompa"bilidade 
=	
  Não	
  acumular	
  outras	
  profissões. 
O	
  princípio	
  da	
  correção	
  
profissional 
=	
  Transparência	
  nos	
  relacionamentos	
  
profissionais	
  /	
  Age	
  no	
  interesse	
  do	
  
trabalho	
  e	
  da	
  jus"ça	
  /	
  Não	
  se	
  beneficia	
  
da	
  função	
  ou	
  cargo. 
O	
  princípio	
  do	
  coleguismo 
= consciência de pertencer a um 
grupo / Vinculado ao exercício 
profissional / tratamento respeitoso 
do mais jovens para com os mais 
experientes. 
 
Princípios	
  da	
  Deontologia	
  Forense	
   
O	
  princípio	
  da	
  diligência=	
  Zelo	
  /	
  escrúpulo	
  /	
  	
  educação	
  
con"nuada	
  /	
  pontualidade	
   
O	
  princípio	
  do	
  desinteresse 
=	
  Autruísmo	
  /	
  relegar	
  ambiação	
  pessoal	
  	
  
ou	
  aspiração	
  legí"ma	
  	
  para	
  buscar	
  o	
  
interesse	
  da	
  jus"ça. 
O	
  princípio	
  da	
  confiança 
=	
  Atributos	
  	
  personalíssimos	
  	
  na	
  escolha	
  
do	
  cliente	
  /	
  par"cipação	
  na	
  in"midade	
  
dos	
  interesses	
  do	
  cliente.	
   
O	
  princípio	
  da	
  fidelidade 
=	
  fidelidade	
  à	
  causa	
  da	
  jus"ça	
  ao	
  
cliente	
  /	
  à	
  verdade	
  e	
  transparência 
 
O	
  princípio	
  da	
  independência	
  
profissional 
=	
  ausência	
  de	
  quaisquer	
  vinculos	
  	
  
diversos	
  ao	
  interesse	
  da	
  jus"ça. 
O	
  princípio	
  da	
  reserva 
=	
  discrição	
  	
  e	
  recato	
  no	
  trato	
  das	
  coisas	
  
profissionais 
O	
  princípio	
  da	
  lealdade	
  e	
  da	
  
verdade 
=	
  boa-­‐fé	
  e	
  a	
  correção. 
O	
  princípio	
  da	
  
discricionariedade 
=	
  atuar	
  com	
  liberdade	
  de	
  acordo	
  com	
  
sua	
  	
  coonveniência,	
  oportunidade	
  e	
  
conteúdo. 
 
 
Profissão	
  e	
  É.ca 
A.vidade	
  com	
  ar.go	
  cienafico: 
Eutanásia	
  e	
  o	
  Código	
  de	
  É.ca	
  Médica 
»	
  Luiz	
  Flávio	
  Gomes	
  hdp://www.conteudojuridico.com.br/index.php?
ar.gos&ver=2.20575 
Questões: 
1) –	
  Qual	
  o	
  tema	
  de	
  discussão	
  apresentado	
  pelo	
  autor?	
  	
  	
  (	
  A	
  imposição	
  da	
  
vontade	
  do	
  Estado	
  sobre	
  autonomia	
  do	
  individuo	
  no	
  tocante	
  à	
  doença	
  	
  
incurável	
  ou	
  terninal.)	
  	
   
2) -­‐	
  A	
  resolução	
  1.905/06	
  do	
  CRM	
  pode	
  ser	
  considerada	
  como	
  uma	
  afronta	
  à	
  
é.ca	
  médica?	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  (Não	
  pois	
  foi	
  um	
  alteração	
  no	
  CEM	
  proposta	
  
pelo	
  CFM	
  aos	
  médicos). 
3) Qual	
  a	
  posição	
  do	
  autor	
  quanto	
  ao	
  tema	
  proposto?	
  O	
  melhor	
  é	
  preponderar	
  
a	
  tolerância	
  (e	
  deixar	
  que	
  as	
  pessoas,	
  desde	
  que	
  de	
  modo	
  razoável,	
  ou	
  seja:	
  
não	
  arbitrário,	
  cuidem	
  do	
  seu	
  des.no,	
  inclusive	
  o	
  final).	
  Nem	
  o	
  Estado	
  nem	
  a	
  
religião	
  podem	
  revogar	
  a	
  visão	
  antropocêntrica	
  do	
  mundo	
  que	
  deve	
  tolerar	
  as	
  
dis.ntas	
  crenças	
  e	
  convicções,	
  enquanto	
  não	
  prejudiquem	
  terceiros. 
4) Qual	
  a	
  opinião	
  do	
  grupo	
  sobre	
  o	
  tema	
  proposto	
  pelo	
  autor? 
Por qual motivo a questão ética 
está tão ligada ao exercício da 
advocacia? 
•  A advocacia é um ofício pelo qual um profissional fala em 
nome de terceiros. 
•  Esses terceiros em geral passam por problemas que os 
aflige por vezes de maneira a influir na condução de sua 
vida. 
(NBR 6023:2002 ABNT): 
LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, 
!
•  Acessar a intimidade dos clientes (ex: direito de família / 
direito penal 
•  Influênciar, auxiliar e ate mesmo tomar decisões pelo cliente. 
•  Orientar o representante sobre os caminhos a seguir 
•  Defender os condenados (buscando amenizar penas etc... 
Ex: advogados que atuam no processo do mensalão etc) 
Nenhuma outra profissão se 
coloca de forma tão 
contundente dentro do debate 
ético como a advocacia. 
Quando a ética profissional passa a 
ser objeto de regulamentação legal, os 
tópicos convertem-se em normas 
jurídicas definidas, obrigando a todos 
os profissionais. O Estatuto de 1994 preferiu 
concentrar toda a matéria no 
Código de Ética e Disciplina, 
editado pelo Conselho Federal 
da OAB. 
Os deveres éticos consignados no Código não são 
recomendações de bom comportamento, mas normas 
jurídicas dotadas de obrigatoriedade que devem ser 
cumpridas com rigor, sob pena de cometimento de infração 
disciplinar punível 
(NBR 6023:2002 ABNT): 
LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, 
(NBR 6023:2002 ABNT): 
LEAL, Saul Tourinho. O advogado e a ética. Jus Navigandi, Teresina, 
Regras Deontológicas 
!
Providas de força normativa 
Fontes positivas 
O Estatuto, o Regulamento Geral, o 
Código de Ética e Disciplina e os 
provimentos 
Outras Fontes 
A tradição 
A interpretação jurisprudencial 
A doutrina 
Os costumes profissionais. 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
 
• Regulação no Código de Ética e 
Disciplina da OAB 
 
• O atual Código de Ética e Disciplina da OAB foi 
editado pelo Conselho Federal da OAB, com 
fundamento nos artigos 33 e 54, V, da lei 8.906 de 
04/07/1994 publicado no Diário da Justiça da União 
de 01/03/1995. 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
- Ás regras 
deontológicas 
fundamentais; 
-  Ao relacionamento 
com o cliente; 
- Ao sigilo profissional; 
 
 
- À publicidade 
-  Aos honorários 
profissionais; 
-  Ao dever de 
urbanidade; 
-  Ao processo 
disciplinar. 
 
O código CED/OAB é o instrumento normativo 
que trás a síntese dos deveres dos advogados 
ligados: 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
VÍDEO	
  –	
  FLAGRANTE	
  –	
  ÉTICA 
 
Polêmica	
  Sobre	
  É"ca	
  de	
  Advogado	
  
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=trPjErDGQrE 
Um abuso cometido contra quem mais precisa. No 
mutirão da Justiça Federal em Teresina, o debate em 
torno da ética dos advogados entrou em pauta. 
Situações, no mínimo suspeitas, chamaram a atenção 
de um juiz, que denunciou distorções na cobrança dos 
honorários por parte de alguns advogados. 
 
Esta matéria foi exibida no Via Legal 364 em 
26/08/2009 
http://www.youtube.com/watch?v=trPjErDGQrE 
Questões	
  sobre	
  o	
  vídeo 
1)  Qual o indicativo que o vídeo demonstra que 
estaria caracterizando a falta de ética dos 
advogados? 
2)  O contrato de honorários é soberano à 
quaisquer circunstâncias que determinem o 
valor a ser cobrado do cliente quando firmado 
de forma lícita pelas partes? 
3)  O que deve fazer o cliente que se sente lesado 
no tocante à determinação dos valores e 
formas de pagamento dos honorários dos 
advogados? 
4)  Qual o papel da OAB nos casos de abusos 
cometidos pelos Advogados? 
 
LEI	
  ANTICORRUPÇÃO	
  	
  
Lei 12.846 – 01/08/2013 – Ética nas Empresas 
Notícia – Agência Estado – Agosto/2013 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Publicado em 7 fev 2013 - às 22:02 
Advogado é preso em flagrante com drogas e revólver calibre 38 
Por Repórter Coragem 
 
Policiais militares da cidade de Caravelas, prenderam na tarde desta quinta-feira, 07 de 
fevereiro, o advogado Taciano Flávio Ferreira Borges, 34 anos. 
A juíza titular da comarca de Caravelas, Nêmora de Lima Janhsen havia expedido um 
mandado de busca e apreensão no escritório do acusado, pois o mesmo, vinha sendo 
investigado a vários dias por tráfico de drogas. O qual foi cumprido pelos policiais militares, 
comandados pelo capitão Luiz Claúdio, que também puderam contar o apoio da CETO. 
 
Os policias se deslocaram até o escritório de advocacia, denominado “Borges Advocacia”, 
onde realizaram buscas, e acabaram encontrando 03 pedras brutas de crack, medicamentos, 
celulares e um revólver calibre 38. Imediatamente foi dado voz de prisão em flagrante ao 
advogado e ele foi conduzido até a delegacia de Caravelas. 
 
O delegado Robson Marocci,titular de Caravelas, conduziu o acusado para Teixeira de 
Freitas, onde o delegado coordenador Marcus Vinicius irá ouvi-lo ainda nesta noite. 
 
Maiores informações a qualquer momento. 
Por Jhady Mendes/Repórter Coragem 
 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: 
 
 Parágrafo único do artigo 2º do Código de Ética e Disciplina. 
I – preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a 
dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de 
essencialidade e indispensabilidade; 
II – atuar com destemor, independência, honestidade, 
decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; 
III – velar por sua reputação pessoal e profissional; 
IV – empenhar-se, permanentemente, em seu 
aperfeiçoamento pessoal e profissional; 
V – contribuir para o aprimoramento das instituições, 
do Direito e das leis; 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: 
 
VI – estimular a conciliação entre os litigantes, 
prevenindo, sempre que possível, a instauração de 
litígios; 
VII – aconselhar o cliente a não ingressar em aventura 
judicial; 
VIII – abster-se de: 
a) utilizar de influência indevida, em seu benefício ou 
do cliente; 
b) patrocinar interesses ligados a outras atividades 
estranhas à advocacia, em que também atue; 
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho 
manifestamente duvidoso; 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Deveres do advogado, segundo o CED-OAB: 
 
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, 
a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa 
humana; 
e) entender-se diretamente com a parte adversa que 
tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. 
IX – pugnar pela solução dos problemas da cidadania e 
pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e 
difusos, no âmbito da comunidade. 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Considerações	
  gerais: 
* A preservação da 
independência do 
advogado: 
- Legitima a recusa de 
patrocínio de pretensão a 
que faça jus ou que 
contrarie expressa 
orientação sua, 
anteriormente manifestada, 
mesmo quando empregado 
ou por contrato de 
prestação permanente de 
serviços. 
Par. único do art 4º do CED 
	
  
	
  
	
  
	
  
*A	
  dis"nção	
  da	
  prestação	
  de	
  
serviços	
  e	
  a	
  mercan"lização	
  
da	
  profissão	
  e	
  a	
  captação	
  de	
  
clientela Artigos 5º e 7º do CED 
 
 
 
 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
*	
  O	
  dever	
  da	
  verdade	
  versus	
  a	
  estratégia	
  de	
  defesa	
  aos	
  
interesses	
  do	
  cliente	
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  da	
  causa:	
  É	
  defeso	
  ao	
  advogado	
  expor	
  
fatos	
  em	
  juízo	
  falseando	
  	
  deliberadamente	
  a	
  verdade	
  ou	
  
estribando-­‐se	
  na	
  má-­‐fé.	
   - Artigo 6º do CED 
Publicado em 02/08/2012 
O advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse nesta quinta-feira 
que o petista deve ser absolvido por não haver provas sobre a participação 
dele no suposto esquema do mensalão, cujo julgamento no STF começou 
nesta quinta-feira. 
Dirceu é apontado como integrante do "núcleo central" do suposto esquema, 
que veio à tona em 2005. 
"Eu tenho absoluta tranquilidade de um julgamento sereno, de um julgamento 
técnico pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos os ministros se 
manifestaram nesse sentido. Eu aguardo ao final do julgamento dessa ação a 
absolvição e o reconhecimento da inocência do ex-ministro José Dirceu", disse 
José Luís Oliveira Lima a jornalistas ao chegar ao STF. 
*	
  O	
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  defesa	
  
aos	
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  causa:	
   
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
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  ADVOCACIA 
Do	
  advogado	
  para	
  consigo	
  mesmo 
 
 
* Dever de probidade (boa fama e consciência). 
 
*Tornar-se instrumento insubstituível na concretização da 
defesa dos interesses de seu constituinte. Ver artigo 45 do CED. 
 
* Domínio do idioma. O mau uso do vernáculo põe em risco 
o direito alheio. 
 
* Aprimoramento do estilo da fala e da escrita. 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Da	
  publicidade 
-  O advogado não está proibido de anunciar seus 
serviços. 
- A publicidade precisa sempre visar uma postura de 
prudência, discrição e moderação. 
- O modelo de publicidade discreta e moderada vem 
enunciado do CED da OAB. Ver artigos 29 a 31 do CED. 
 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Da	
  publicidade 
-  A participação em programas de rádio e televisão deve 
evitar o caráter de promoção pessoal do advogado. 
 
- O advogado dever abster-se de participar de 
programas de rádio, tv ou manifestações públicas com 
fins sensacionalistas ou que se discuta métodos de 
trabalhos próprios ou de colegas. Ver artigo 32 do CED. 
- A divulgação pública limitada a aspectos que não violem 
segredo ou sigilo profissional. Artigo 34 do CED. 
 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
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ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
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  ADVOCACIA 
Do	
  advogado	
  nas	
  relações	
  com	
  o	
  cliente 
*Para o advogado está em primeiro lugar a Justiça logo em 
seguida o serviço de quem o constituiu. 
 
- O dever de informar o cliente sobre eventuais riscos de 
sua pretensão e das consequências possíveis da 
demanda. Art.8º do CED 
 
-  Não garantir ao cliente que seu direito será reconhecido. 
 
-  Aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial. 
Inciso VII do par.único do artigo 2º do CED. 
 
-  Estimular sempre que possível a conciliação entre os 
litigantes. Inciso VI do par.único do artigo 2º do CED. 
 
 
 
Advogado é condenado por mentir para um cliente 
Publicado em 20/07/2012 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Do	
  advogado	
  nas	
  relações	
  com	
  o	
  cliente 
-  Após a conclusão da causa ou arquivamento do processo 
se presume cumprido e cessado o mandato. Artigo 10 do CED. 
Entretanto deverá haver continuidade na relação com o 
cliente por exemplo para esclarecimentos posteriores. 
- O direito do advogado a receber honorários e verbas de 
sucumbência proporcionais quando houver revogação do 
mandato pelo cliente. Artigo 14 do CED. 
-  Na defesa criminal o advogado tem o dever de exercê-la 
sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do 
acusado. Artigo 21 do CED. 
- O advogado é um profissional liberal que, 
diferentemente de outros, não está vinculado a uma 
obrigação de resultado e sim uma obrigação de meios 
pois nada podem prometer quanto ao resultado da lide. 
 
 
ÉTICA	
  PROFISSIONAL	
  NA	
  ADVOCACIA 
Do	
  advogado	
  e	
  o	
  cliente	
  em	
  audiência: 
*	
  Cons"tuição	
  Federal	
  –	
  ar"go	
  133 
 
 
- *	
  Lei	
  8.906	
  de	
  04	
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  julho	
  de	
  1994 
- Estatuto	
  da	
  Advocacia	
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  Ordem	
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Brasil	
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*	
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- Código	
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  Disciplina 
- Provimentos	
  do	
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  OAB.	
   
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
LEGISLAÇÃO	
  DA	
  ADVOCACIA 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
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  ADVOCACIA 
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  Federal	
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  133 
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  advogado	
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administração	
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inviolável	
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ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
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  ADVOCACIA 
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  Lei	
  8.906	
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  de	
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  de	
  1994 
- Estatuto	
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Advogados	
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O	
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  de	
  
advogado	
  são	
  direitos	
  exclusivos	
  dos	
  inscritos	
  na	
  
OAB. 
Art.	
  3º	
  da	
  lei	
  8.906/04 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
  EFETIVO	
  DA	
  ADVOCACIA 
Caracterização do efetivo exercício da 
atividade de advocacia: 
- Participação anual mínima em cinco atos privativos 
previstos no Art. 1º do Estatuto, em causas ou questões 
distintas. 
Forma de comprovação do efetivo exercício 
faz-se mediante: 
a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais; 
b) cópia autenticada de atos privativos; 
c) certidão expedida pelo órgão público no qual o 
advogado exerça função do 
seu ofício, indicando os atos praticados. 
Artigo 5º do Regulamento Geral da Advocacia (REGA) 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
  DA	
  ADVOCACIA	
  PÚBLICA 
 
Exercício da advocacia pública: 
 
• Obrigatoriedade de inscrição na OAB 
 
• Sujeição ao regime do Estatuto da OAB 
 
• Sujeição inclusive à caracterização das infrações 
e sanções disciplinares. 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
  DA	
  ADVOCACIA 
*	
  Também	
  se	
  subordinam	
  ao	
  Estatuto	
  da	
  OAB,	
  os	
  
integrantes: 
- da	
  Advocacia-­‐Geral	
  da	
  União; 
- da	
  Procuradoria	
  da	
  Fazenda	
  Nacional; 
- da	
  Defensoria	
  Pública; 
- 	
  das	
  Procuradorias	
  e	
  Consultorias	
  Jurídicas	
  dos	
  Estados,	
  
do	
  Distrito	
  Federal,	
  dos	
  Municípios,	
  das	
  respec.vas	
  
en.dades	
  de	
  administração	
  indireta	
  e	
  fundacional.	
   
Par.	
  1º	
  do	
  Art.	
  3º	
  da	
  lei	
  8.906/04. 
*	
  O	
  estagiário	
  de	
  advocacia,	
  regularmente	
  inscrito,	
  pode	
  
pra.car	
  os	
  atos	
  previstos	
  no	
  art.	
  1º,	
  na	
  forma	
  do	
  
Regulamento	
  Geral,	
  em	
  conjunto	
  com	
  advogado	
  e	
  sob	
  
responsabilidade	
  deste.	
  Par.	
  2º	
  do	
  Art.	
  3º	
  da	
  lei	
  8.906/04 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
  DA	
  ADVOCACIA	
  PÚBLICA 
Regulamento Geral da Advocacia. 
SEÇÃO II 
DA ADVOCACIA PÚBLICA 
Art. 9º Exercem a advocacia pública os integrantes da Advocacia-
Geral da União, da Defensoria Pública e das Procuradorias e 
Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Municípios, das autarquias e das fundações públicas, estando 
obrigados à inscrição na OAB, para o exercício de suas atividades. 
Parágrafo único. Os integrantes da advocacia pública são elegíveis 
e podem integrar qualquer órgão da OAB. 
 
Art. 10. Os integrantes da advocacia pública, no exercício de 
atividade privativa prevista no Art. 1º do Estatuto, sujeitam-se ao 
regime do Estatuto, deste Regulamento Geral e do Código de Ética 
e Disciplina, inclusive quanto às infrações e sanções disciplinares. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
O	
  EXERCÍCIO	
  DA	
  ADVOCACIA	
  PRIVADA 
# O advogado é indispensável à administração da 
justiça.Ver ADI 1127. 
 
# Na atuação no âmbito da advocacia privada o advogado 
presta serviço público e exerce função social. 
 
# No processo judicial, o advogado contribui, na 
postulação de decisão favorável ao 
seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus 
atos constituem múnus público (autoridade pública). 
 
# No exercício da profissão, o advogado é inviolável por 
seus atos e manifestações, nos limites da lei, sendo 
coibidos os excessos. 
Artigo 2º parágrafos 1º , 2º e 3º da lei 8.906/94 – Estatuto da OAB 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
ATOS	
  PRIVATIVOS	
   
Atividades privativas: 
1. postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário, 
inclusive aos juizados 
especiais; 
2. atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
 
Art.1º., incisos I e II do EAOAB 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; 
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas 
corpus em 
qualquer instância ou tribunal. 
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de 
nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando 
visados por advogados. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Exceções das atividades PRIVATIVAS 
 
- Habeas corpus – art.1º. §1º. do EAOAB – qualquer 
instância ou tribunal 
 
- Juizados Especiais 
Estadual – art.9º. Lei n.9.099/95 – até 20 s.m. 
Federal – art.10. Lei n.10.259/2001 – até 60 s.m. 
 
- Justiça do Trabalho – art.791 CLT – reclamação 
trabalhista 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Exceções das atividades PRIVATIVAS 
Constituição de pessoas jurídicas 
 
- art.1º., §2º. – constituição de pessoas jurídicas EAOAB 
 
exceção: Microempresas e EPP’s – art.9º. LC n°123/06 
 
Art.9º. § 2o Não se aplica às microempresas e às 
empresas de pequeno porte o disposto no § 
2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
ADI 1127 do STF 
Durante julgamento da Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (Adin), proposta pela Associação 
Brasileira dos Magistrados (AMB) contra dispositivos do 
Estatuto da Advocacia, o Supremo Tribunal Federal (STF) 
definiu, diversas alterações na Lei 8.906/94. 
 
Os ministros analisaram individualmente as impugnações 
feitas pela Associação Brasileira dos Magistrados (AMB) e 
pela Procuradoria Geral da República. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
ADI 1127 do STF 
Artigo:STF define alterações em dispositivos 
do Estatuto da Advocacia 
Atividade INDIVIDUAL E MANUSCRITA para entrega no dia da avaliação 
V1 
A partir da Adin 1127 responda: 
1) - No tocante ao artigo 50 do EAOAB qual o posicionamento do STF no 
tocante à requisição de cópias de peças de autos e documentos? 
 
2) Qual a interpretação a ser dada para a questão da imunidade profissional? 
 
3) Qual a interpretação a ser dada para o direito do advogado de sustentar 
oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de 
julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa? 
 
 
4) Qual a interpretação a ser dada para a questão da postulação a qualquer 
órgão do Poder Judiciário no tocante às atividades privativas dos advogados? 
 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
ADI 1127 do STF 
Exceções das atividades PRIVATIVAS 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos 
juizados especiais; 
O Tribunal, por unanimidade, julgou prejudicada a 
alegação de inconstitucionalidade da expressão “aos 
juizados especiais” em razão da superveniência de 
norma posterior que regulamentou a matéria. Entretanto, 
por maioria, julgou procedente o pedido para declarar a 
inconstitucionalidade da expressão “qualquer” contida 
no inciso I, vencidos os ministros Marco Aurélio, relator, e 
o ministro Carlos Ayres Britto. 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
ADI 1127 do STF 
Exceções das atividades PRIVATIVAS 
 
Lewandowski julgou procedente o pedido formulado 
quanto à expressão “qualquer” e foi acompanhado pelos 
ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, 
Gilmar Mendes, Celso de Mello e SepúlvedaPertence. 
Pertence ainda afirmou que não é absoluta a vedação ao 
legislador de dispensar a participação do advogado em 
determinadas causas, sujeita essa dispensa aos princípios 
da razoabilidade e da proporcionalidade. 
 
Conseqüência: 
 
* Nulidade de pleno direito 
 
* Sujeição ainda às sanções 
civis, penais e administrativas. 
(art.4º. EAOAB) 
 
* São nulos os atos praticados 
por advogado impedido, 
suspenso, licenciado ou que 
passar a exercer atividade 
incompatível com a advocacia. 
 
Art. 4º São nulos os atos 
privativos de advogado 
praticados por pessoa não 
inscrita na OAB, sem prejuízo 
das sanções civis, penais e 
administrativas. 
Parágrafo único. São também 
nulos os atos praticados por 
advogado impedido - no 
âmbito do impedimento - 
suspenso, licenciado ou que 
passar a exercer atividade 
incompatível 
com a advocacia. 
 
 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Atos praticados por não advogados 
Previsão de sanção: art. 4º 
do REGA. 
 
- A prática de atos privativos 
de advocacia, por 
profissionais e sociedades 
não 
inscritos na OAB, constitui 
exercício ilegal da profissão. 
- Exercício Ilegal da Profissão – 
art.47 da Lei de Contravenções 
Penais 
“exercer profissão ou atividade 
econômica ou anunciar que a 
exerce, sem 
preencher as condições a que por 
lei está subordinado o seu 
exercício” 
- pena de prisão simples – de 15 
dias a 3 meses, ou multa. 
Ou ainda 
Art.297 CP – falsidade ideológica 
- ex: falsificação de carteira da 
OAB 
 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Atos praticados por não advogados 
Atuação em conjunto: 
 
- Estagiário regularmente 
inscrito na OAB 
 
- EAOAB permite atuação 
em conjunto com advogado 
e sob responsabilidade 
deste. 
 
 
EAOAB - Art.3º. 
§ 2º O estagiário de advocacia, 
regularmente inscrito, pode 
praticar os atos previstos 
no art. 1º, na forma do regimento 
geral, em conjunto com advogado 
e sob responsabilidade 
deste. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Atos praticados por Estagiários 
Atuação isolada do 
estagiário: 
1. retirar e devolver autos em 
cartório, assinando a 
respectiva carga; 
2. obter junto aos escrivães e 
chefes de secretaria 
certidões de peças ou atos 
de processos em curso ou 
findos; e 
3. assinar petições de 
juntada de documentos a 
processos judiciais ou 
administrativos. 
Art. 29 - § 1º O estagiário inscrito na 
OAB pode praticar isoladamente os 
seguintes atos, sob a 
responsabilidade do advogado: 
I - retirar e devolver autos em cartório, 
assinando a respectiva carga; 
II - obter junto aos escrivães e chefes 
de secretarias certidões de peças ou 
autos de 
processos em curso ou findos; 
III - assinar petições de juntada de 
documentos a processos judiciais ou 
administrativos. 
§ 2º Para o exercício de atos 
extrajudiciais, o estagiário pode 
comparecer isoladamente, 
quando receber autorização ou 
substabelecimento do advogado. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Atos praticados por Estagiários 
Atuação em Atos 
extrajudiciais 
 
- permissão de 
comparecimento e atuação 
do estagiário 
 
* Requisitos: 
- autorização 
- substabelecimento 
(ambos de um advogado 
supervisor). 
Art. 29 § 2º Para o exercício 
de atos extrajudiciais, o 
estagiário pode comparecer 
isoladamente, 
quando receber autorização 
ou substabelecimento do 
advogado. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Atos praticados por Estagiários 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Advogados em condições irregulares 
Prisão Falso Advogado 30 10 2012.mp4 
- São nulos os atos: art.4º. parágrafo único EAOAB 
Advogados em condições irregulares: 
 
1. de advogado que esteja impedido de advogar ( no 
âmbito do impedimento); 
2. advogado que tenha sido suspenso em processo 
disciplinar; 
3. advogado que tenha pedido licença da advocacia; 
4. advogado que esteja exercendo atividade 
incompatível com a advocacia. 
Art.28 da EAOAB - LEITURA 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Advogados em condições irregulares 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em 
causa própria, com as seguintes 
atividades: 
I - chefe do Poder Executivo e membros da 
Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos 
legais; 
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do 
Ministério Público, dos tribunais e 
conselhos de contas, dos juizados especiais, da 
justiça de paz, juízes classistas, bem como de 
todos os que exerçam função de julgamento em 
órgãos de deliberação coletiva da 
administração pública direta e indireta; 
III - ocupantes de cargos ou funções de direção 
em Órgãos da Administração Pública 
direta ou indireta, em suas fundações e em suas 
empresas controladas ou concessionárias de 
serviço público; 
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados 
direta ou indiretamente a qualquer órgão 
do Poder Judiciário e os que exercem serviços 
notariais e de registro; 
V - ocupantes de cargos ou funções 
vinculados direta ou indiretamente a atividade 
policial 
de qualquer natureza; 
VI - militares de qualquer natureza, na ativa; 
VII - ocupantes de cargos ou funções que 
tenham competência de lançamento, 
arrecadação ou fiscalização de tributos e 
contribuições parafiscais; 
VIII - ocupantes de funções de direção e 
gerência em instituições financeiras, inclusive 
privadas. 
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo 
que o ocupante do cargo ou função deixe de 
exercê-lo temporariamente. 
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III 
os que não detenham poder de decisão 
relevante sobre interesses de terceiro, a juízo 
do conselho competente da OAB, bem como a 
administração acadêmica diretamente 
relacionada ao magistério jurídico. 
ATIVIDADE	
  ADVOCATÍCIA 
Advogados em condições irregulares 
Art.28 da EAOAB 
- Estrangeiros no Brasil 
 
Provimento 91/00 Dispõe sobre o exercício da atividade de consultores e 
sociedades de consultores em direito estrangeiro no Brasil. 
-  Só com autorização da OAB 
Autorização: 
i) exclusiva para prática de consultoria no direito estrangeiro 
correspondente ao país ou Estado de origem do profissional 
interessado; 
ii) veda expressamente, mesmo com o concurso de advogados ou 
sociedades de advogados nacionais, regularmente inscritos ou 
registrados na OAB – para com consultoria e contenciosos do 
jurídico brasileiro. 
iii) Prova de reciprocidade no tratamento dos advogados brasileiros 
nos país ou estado de origem do candidato. 
Requerimento: Conselho Seccional da OAB – local onde for exercer 
Consultores estrangeiros 
Advogados estrangeiros 
Requisitos: 
1. comprovação de capacidade 
2. declaração de não-exercício de atividade incompatível 
3. compromisso perante o Conselho 
4. prova de visto de residência no Brasil 
5. habilitação do país ou Estado de origem 
6. prova de boa conduta – outros três advogados brasileiros 
7. certidão negativa de punição disciplinar do país de 
origem 
8. certidão negativa criminal – país de origem e local onde 
for exercer 
9. prova de reciprocidade no tratamento dos adv. Brasileiros 
no país de origem 
Consultores estrangeiros 
Advogados estrangeiros 
• 	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  Constituição Federal 
 Art. 133 
- O	
  advogado	
  é	
  indispensável	
  à	
  administração	
  da	
  jus.ça,	
  
sendo	
  inviolável	
  por	
  seus	
  atos	
  e	
  manifestações	
  no	
  
exercício	
  da	
  profissão,	
  nos	
  limites	
  da	
  lei. 
 
 
Elementos Característicos da 
Advocacia 
 Estatuto da OAB 
 Art. 2º 
O advogado é indispensável à administração da justiça.3 
§ 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público 
e exerce função social. 
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de 
decisão favorável ao seuconstituinte, ao convencimento do 
julgador, e seus atos constituem múnus público. 
§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus 
atos e manifestações, nos limites desta Lei.4 
 
5. Parcialidade – defesa do cliente 
- postulação de decisão favorável ao 
seu constituinte, ao convencimento 
do 
julgador. 
6. Inviolabilidade 
- Art.2º. §3º EAOAB. – inviolabilidade. 
- Art. 7º § 2º Imunidade profissional. 
não constituindo injúria ou difamação 
puníveis, qualquer manifestação de 
sua parte, no exercício de sua 
atividade, em juízo ou fora dele, sem 
prejuízo das sanções disciplinares 
perante a OAB, pelos excessos que 
cometer. 
- desacato – suspenso do STF (ADI 
1.127-8) 
Elementos Característicos da 
Advocacia 
1. Indispensabilidade à 
administração da justiça 
- art.5º., XXXV – devido processo 
legal + contraditório + ampla defesa 
2. Ministério Privado 
- liberais 
- empregados 
- exceção: carreiras de Estado 
3. Serviço público e função 
social 
- art.2º. – defensor do estado 
democrático de direito 
- moralidade pública 
4. Múnus público – persecução 
da Justiça e da Paz 
- art.2º. §2º. EAOAB – múnus, 
representação pera 
 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
Advogado julgado por desacato (10-12-12).mp4 
* Art.5º. EAOAB – Instrumento particular de mandato – 
Procuração – 
 
Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. 
 
§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se 
a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. 
 
§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os 
atosjudiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes 
especiais. 
 
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias 
seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for 
substituído antes do término desse prazo. 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
Postulação urgente, 
sem procuração 
 
- pedido de 15 dias + 15 
dias (prorrogável) 
 
- Juizados Especiais – 
02 dias (Enunciados) 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
- Atos dos advogados – art.38 
CPC 
-  Amplos poderes 
-  Receber citação inicial 
-  Confessar 
-  Reconhecer a procedência 
do pedido, 
- Transigir, desistir, renunciar 
ao direito sobre que se funda 
a ação 
-  Receber, dar quitação 
e firmar compromisso. 
 
 
Advogado e preposto 
– simultâneo - 
Vedação 
 
– Art.23 do Código de Ética 
 
É defeso ao advogado 
funcionar no mesmo processo, 
simultaneamente, como 
patrono e 
preposto do empregador ou 
cliente.) 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
Outorga - 
INDIVIDUALIZADA 
 
 
- Art. 15 - O mandato judicial ou 
extrajudicial deve ser outorgado 
individualmente aos advogados que 
integrem sociedade de que façam parte, 
e será exercido no interesse do cliente, 
respeitada a liberdade de defesa. 
Advogados de 
mesma sociedade – 
 
clientes ex adversos 
 
vedação 
 
- art.17 Código de 
Ética 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
Mandato de causa já 
patrocinada. 
Vedação 
Exceção 
 
Art. 11 código de Ética- 
O advogado não deve aceitar 
procuração de quem já tenha 
patrono constituído, sem prévio 
conhecimento deste, salvo por 
motivo justo ou para adoção de 
medidas judiciais urgentes e 
inadiáveis. 
Substabelecimento 
 
- substabelecimento, 
com reserva (entra 
mais um) 
... deve ajustar antecipadamente 
seus honorários com o 
substabelecente 
 
- substabelecimento, 
sem reserva (transfere 
tudo) 
... exige o prévio e inequívoco 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
 
 
 
Art. 24 Código de Ética O substabelecimento 
do mandato, com reserva de poderes, é ato 
pessoal do 
advogado da causa. 
§ 1º O substabelecimento do mandato sem 
reservas de poderes exige o prévio e 
inequívoco 
conhecimento do cliente. 
§ 2º O substabelecido com reserva de 
poderes deve ajustar antecipadamente seus 
honorários com o 
substabelecente. 
Revogação do 
mandato pelo Cliente 
- art.14 do Código de Ética 
 
 
- Direito ao recebimento de 
honorários contratados e 
verba de sucumbência |
(quando for o caso) 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
 
 
 
Art. 14 - A revogação do mandato judicial por 
vontade do cliente não o desobriga do 
pagamento das 
verbas honorárias contratadas, bem como 
não retira o direito do advogado de receber o 
quanto lhe seja 
devido em eventual verba honorária de 
sucumbência, calculada proporcionalmente, 
em face do serviço 
efetivamente prestado. 
Conclusão ou 
cessação do 
mandato 
 
Presunção 
 
- Art.10 do Código de Ética 
 
 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
 
 
 
Art. 10 - Concluída a causa ou 
arquivado o processo, 
presumem-se o cumprimento e a 
cessação do 
mandato. 
Renúncia ao mandato 
 
- Renúncia ordinária – 
art.5º. §3º EAOAB + 
art.45 CPC 
 
- Notificação + petição 
 
- 10 dias de 
responsabilidade para 
Ihe evitar prejuízo 
 
MANDATO PARA POSTULAÇÃO 
* Considerações: 
 
CPC - Art. 45 O advogado poderá, a 
qualquer tempo, renunciar ao mandato, 
provando que cientificou o 
mandante a fim de que este nomeie 
substituto. Durante os 10 (dez) dias 
seguintes, o advogado 
continuará a representar o mandante, desde 
que necessário para Ihe evitar prejuízo. 
EAOAB - Art. 5º § 3º O advogado que 
renunciar ao mandato continuará, durante os 
dez dias seguintes à notificação da renúncia, 
a representar o mandante, salvo se for 
substituído antes do término desse prazo.

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