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2 RADIOLOGIA GERAL Introdução O curso de técnico em radiologia além do conhecimento prático técnico diretamente ligado a profissão, também se depara com patologias tanto de ordem funcional quanto estrutural, do sistema neurológico, cardio-respiratório, reumatológico, traumato-ortopédico, postural e ginecológico. Para que a função do profissional em radiologia tenha sucesso absoluto, é necessário um conhecimento apurado e atenção na realização dos exames efetuados dentro do padrão técnico correto e acima de tudo, trazendo um diagnóstico de qualidade para paciente. E melhores resultados para a avaliação do médico radiologista no laudo a ser realizado. HISTÓRICO DA RADIOLOGIA Wilhelm Conrad Roentgen nasceu em 27 de março de 1845, em Lennep, na Província do Baixo Reno, na Alemanha. Era o único filho de um fabricante e comerciante de roupas. Ingressou na Universidade de Utrecht em 1865, para estudar Física. Em 1869, obteve o Doutorado na Universidade de Zurich e foi indicado assistente do Prof. Kundt, acompanhando-o para Wurzburg no mesmo ano. Em 1874, qualificou-se como conferencista na Universidade de Strasbourg; em 1875, foi indicado como professor na Academia de Agricultura em Hohenheim, Wurtemberg. Em 1888, aceitou convite da Universidade de Wurzburg, onde sucedeu o Prof. Kohlrausch. Em 1900, já famoso pela sua descoberta, aceitou o convite da Universidade de Munich, por nomeação especial do governo da Bavária, como sucessor do Prof. Lommel. Ali permaneceu pelo resto de sua vida, embora lhe tenham sido oferecidas diversas e importantes posições no mundo científico da Alemanha. O primeiro trabalho de Roentgen foi publicado em 1870, tratando de aquecimento específico de gases, seguido alguns anos após por um artigo sobre a condutividade térmica dos cristais. Entre outros assuntos, estudou as características elétricas do quartzo, a influência da pressão sobre os índices refratários de vários fluidos, a modificação dos planos da luz polarizada por influência eletromagnética, as variações das funções da temperatura e a compressibilidade da água e outros fluidos e os fenômenos relacionados com a dispersão de gotas de óleo na água. O nome de Roentgen, entretanto, está associado principalmente com sua descoberta dos raios que chamou de "raios-X", por desconhecer inicialmente sua natureza. Em 1895, Roentgen estudava os fenômenos que acompanhavam a passagem de uma corrente elétrica através de um gás de pressão extremamente baixa. Trabalhos anteriores neste campo já haviam sido desenvolvidos por Plucker, Hittorf, Varley,Goldstein, Crookes, Hertz and Lenardt. Em 8 de novembro de 1895, Roentgen trabalhava em seu laboratório em Wurzburg, na Baviera. O ambiente estava escurecido, uma vez que seus experimentos relacionavam- se com fenômenos luminosos e outras emissões geradas por descargas de correntes elétricas em tubos de vidro com vácuo. Estes tubos eram conhecidos como "tubos de Crookes", em homenagem ao cientista William Crookes. Roentgen estava interessado nos raios catódicos e na determinação de seu alcance, depois de emitidos pelos tubos de Crookes submetidos a descargas elétricas. Para surpresa do cientista, observou que o tubo recoberto por um cartão opaco foi submetido à descarga elétrica, um objeto em outro canto do laboratório brilhou, era um pedaço de papelão recoberto com platino-cianeto de Bário um écran primitivo, localizado distante do tubo de Crookes (aproximadamente 2 metros) para reagir à emissão de raios catódicos, tal como Roentgen imaginava. Imediatamente iniciou uma série de experimentos, colocando diversos materiais entre o tubo e o écran para testar os novos raios. Sabe-se que ele observou claramente os ossos de sua própria mão, enquanto segurava materiais próximos ao écran. 3 É difícil para observadores atuais, acostumados com a imaginologia sofisticada atual, compreender a mistura de incredulidade e maravilha dos sentimentos experimentados pelo Cientista naquele dia histórico para a Humanidade. Nas últimas três décadas, entretanto ocorreram avanços importantes que se tornaram parte do arsenal do radiologista: o Ultra Som na década de 60, a Tomografia Computadorizada na década de 70, a Ressonância Nuclear Magnética na década de 80, A cintilografia ou medicina nuclear e a densitometria. No começo do século XX ocorreu uma revolução no meio médico, trazendo um grande avanço no diagnóstico por imagem. Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois acima de certa quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos de Raios X, diafragmas para reduzir a quantidade de Raios X assim diminuindo a radiação secundária que, além de prejudicar o paciente, piorava a imagem final. Produção dos raios x A produção dos raios X é explicada do seguinte modo: os elétrons emitidos pelo catodo são fortemente atraídos pelo anodo, e chegam a este com grande energia cinética. Chocando-se com o anodo, e perdem a energia cinética, e cedem energia aos elétrons que estão nos átomos do anodo. Estes elétrons são então acelerados. E acelerados, emitem ondas eletromagnéticas que são os raios X. Já tínhamos visto que os raios X são ondas eletromagnéticas de comprimento de onda muito pequeno. Propriedade dos raios x Sendo ondas eletromagnéticas, os raios X possuem todas as propriedades gerais dessas ondas, que o leitor já conhece para o caso da luz: sofrem reflexão, refração, interferência, difração, polarização. Atravessam grandes espessuras de materiais. A facilidade maior ou menor com que os raios X atravessam as substâncias depende do comprimento de onda dos raios X, da espessura da substância e do seu peso atômico. Os raios X de menor comprimento de onda têm maior facilidade para penetrar nos corpos: são chamados raios X duros. Os de maior comprimento de onda penetram menos nos corpos: são chamados raios X moles. Atravessam com grande facilidade as substâncias de pequeno peso atômico, como por exemplo, os elementos fundamentais dos corpos orgânicos, carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. As substâncias pesadas são dificilmente atravessadas. Assim, o chumbo é usado frequentemente para barrar os raios X. Os raios X são usados em medicina para radiografias e para cura de certos tumores e certas moléstias de pele. A radiografia é uma fotografia tirada com raios X, em vez de ser tirada com luz. Os raios X podem exercer, sobre os tecidos, ações benéficas ou maléficas, conforme a dose com que são absorvidos. Assim como curam, também podem produzir doenças, como por exemplo, a doença de pele chamada radiodermite, muito perigosa porque pode se transformar em câncer. Está provado que existe uma dose de raios X máxima que cada pessoa pode receber por semana. Qualquer pessoa pode ser submetida às doses compreendidas nesse limite máximo, sem perigo. Um fato perigoso se nota na quase totalidade dos hospitais e consultórios médicos que fazem aplicações de raios X, que os médicos e técnicos que trabalham com os aparelhos de raios X não controlam quanto de dose recebem durante o trabalho. Pois, assim como a luz que incide numa parede e se espalha por todas as direções, os raios X também se espalham quando encontram um obstáculo. Por causa disso, quando um técnico está manuseando o aparelho de raios X para fazer aplicação em outra pessoa, ele também recebe certa dose de raios X espalhada. Esses técnicos trabalham várias horas por dia, todos os dias, recebendo raios X, e quando não são controladas, suas vidas corre perigo. Embora eles se protejam com avental e luvas de chumbo, e óculos com vidro à base de chumbo, sempre recebem alguma dose.4 Atualmente, a aparelhagem de raio-X é altamente sofisticada; todavia, o método de produzir os raios-X, permanece basicamente o mesmo usado pelo próprio Roentgen. Uma corrente elétrica de alta voltagem passa através de um tubo com vácuo. Isto faz com que uma corrente de elétrons de um elemento metálico (catódio) aquecido eletricamente, atinja um alvo metálico (anódio), após passar contra o vácuo. Quando o feixe de elétrons colide com o anódio, são produzidos os raios-X. Os exames por imagem têm uma variedade de diferentes técnicas. Tais técnicas podem ser classificadas da seguinte forma: Métodos de exames por raio X: Raios-X simples; Raios-X contrastados; Raios-X por tomografia computadorizada. Outros métodos de exame por imagem Ultra-som Ressonância nuclear magnética Cintilografia (Medicina Nuclear) Métodos de Exames por Raios-X Os métodos de exames por raios-X são definidos da seguinte forma: Raios-X simples É o método no qual um feixe de raio-X passa através do paciente posicionado sobre uma placa radiográfica (chassis), e a quantidade de raios-X que passa pelo corpo do paciente impressiona o filme dentro da placa, com diferentes tonalidades de acordo com a densidade de cada estrutura. a) Radiodensidade como função da espessura b) Radiodensidade como função da composição c) A sombra projetada na película é a imagem do órgão. Como na inspeção do paciente, também na inspeção de uma radiografia, devemos saber para o que estamos olhando. As características mais importantes para serem vistas em uma radiografia são: Densidade do osso; Relação entre os ossos; Solução na continuidade óssea; Contorno de um osso; Espessura da cartilagem articular; Modificações nos tecidos moles. Incidências em radiologia As incidências de rotina em um estudo radiológico são as seguintes: Antero-posterior – AP quando o raio-X incide na região anterior do paciente ou órgão a ser radiografado e o filme está localizado (região posterior) do mesmo. Ex.: Raio-X do abdome. Póstero-anterior – PA quando o raio-X incide no paciente pela região posterior e o filme está posicionado na região anterior do mesmo. Ex.: raio-X póstero-anterior do tórax. 5 Perfil ou lateral – P ou L: o paciente ou o membro a ser radiografado é posicionado no perfil absoluto e o raio-X incide lateralmente, impressionando a película radiográfica posicionada do outro lado. Axial ou tangente: incidência onde o feixe de raio-X passa tangente a uma superfície ou espaço articular, imprimindo no filme, tumorações, saliências ou alterações de relevo articular. Ex.: Axial de 30, 60 e 90 graus da articulação fêmuro-patelar. Oblíqua D e E: o paciente é posicionado com uma rotação corporal em 45 graus ou de acordo com o espaço articular a ser radiografado; a posição oblíqua pode ser realizada tanto em AP como em PA. Ex.: Oblíquas D e E da coluna lombar. Energia Conceito de Energia A energia é uma medida da capacidade de interação de um Sistema. A Unidade SI da energia é o Joule. Outras Unidades de Energia são: kVp, Joule, mA, eV... O que você tem em comum com o cachorro da vizinha, a TV, com postes de luz na rua e com um avião? Todos funcionam a base de energia. Ela faz com que tudo e todos trabalhem... A palavra “energia” é de origem grega, e significa “contém trabalho”. A energia aparece sob diversas formas, um raio de luz, uma cenoura, o sopro do vento, uma pilha de tijolos caindo sobre a sua cabeça... Sem energia, o mundo e todas as coisas teriam se transformado num pântano... Por que todas as coisas tendem seriamente a se igualarem, se tornarem “médias”... Por si só, as montanhas se desintegrariam nos mares... E os mares se encheriam com as montanhas desintegradas e se encontrariam na metade do caminho. Uma xícara de chá quente acalma e vai esfriando lentamente Cubos de gelo lentamente derretem até atingirem a temperatura ambiente Um recém nascido morre... A não ser que a energia para o processo. Tal coisa recebe o nome de lei de entropia crescente ou da máxima entropia. A primeira lei da termodinâmica é a lei da conservação e estabelece que, embora a energia não possa ser criada nem destruída, pode ser transformada de uma forma para outra. (Principio já expresso pelo matemático grego Pitágoras 500 a.C) ”Tudo muda nada é perdido”. “... Imagine que uma quantidade de calor é transformada em trabalho. Ao fazê-lo, não destruímos o calor, somente o transferimos para outro lugar ou, talvez, o tenhamos transformado em outra forma de energia.” Na verdade, tudo é feito de energia. Contornos, formas e movimentos de tudo que existe representam concentrações 6 e transformações de energia. Tudo o que existe no mundo, do mais simples ao mais complexo, tenha ou não sido criado pelo homem – plantas, animais, os próprios seres humanos, sistemas, máquinas, instrumentos variados, pedras, edifícios, monumentos etc. – representam transformações de energia de um estado para o outro. Até recentemente, toda nossa energia vinha do sol direta ou indiretamente este astro produz muita energia, muito mais do que a raça humana pode esperar utilizar. Porém, para começar do início o primeiro homem e a primeira mulher tinham como fonte de energia somente a comida. Cansados de pular e correr para se esquentarem eles acenderam o fogo... E então, a madeira tornou-se o primeiro tipo de combustível. Todos se ajudavam generosamente, de modo que o fornecimento de energia parecia infindável... E lá pela era cristã, as florestas da África e do Oriente Médio tinha sido todas devastadas para se transformarem em combustível. Mas mudou-se para a Europa ocidental e passaram toda a idade média derrubando as florestas. Estranhamente, só começaram a limpar a América do norte na idade moderna e hoje ainda existem somente algumas florestas virgens na Sibéria e no Amazonas. Depois da madeira, veio o vento e com a água construíram moinhos, navios, moinhos movidos à água, bombas da água... Etc. Tudo muito bom, mas o vento também levou os navios dos paises civilizados para outras terras, onde os senhores civilizados pudessem saquear, escravizar e colonizar os chamados paises não civilizados. Foi o chamado comércio e assim iniciando a era de um novo combustível descoberto o carvão mineral e com a extração desse minério eclodiu a revolução industrial e o nascimento do capitalismo. Praticamente sem saída a humanidade viu o princípio do fim da energia vital que impulsionava o mundo. Mas foi através das pesquisas de vários cientistas de várias áreas que surgiu a descoberta de um novo tipo de energia. ENERGIA NUCLEAR Tipos de energia Podemos encontrar vários tipos de energia, dos quais se destacam duas categorias associadas ao movimento. Energia potencial (energia de posição) Energia cinética (energia do movimento) Que somadas nos dão à energia mecânica. Na categoria geral de energias do tipo potencial estão as energias que representam um potencial de interação armazenado por via de uma determinada posição relativa. Estas energias podem ser libertadas e convertidas noutras formas de energia, alterando o estado do sistema. A energia potencial está associada a uma força restauradora (tende a puxar um objeto à sua posição inicial quando o objeto é deslocado). Dentro desta categoria encontramos: Energia gravitacional Energia elástica Energia eletrostática Energia térmica Energia química Energia nuclear Na categoria geral de energias do tipo cinético estão todas as energias relacionadas com um estado de movimento. Estas energias estão associadas a uma velocidade e, naturalmente, também podem ser convertidas noutras formas de energia.Fazem parte desta categoria: Energia cinética do movimento Energia do som Energia elétrica Energia térmica Energia da radiação Existem outras classificações de tipos de energia, como por exemplo, as energias obtidas a partir de combustíveis fósseis. E as energias renováveis ou alternativas, que compreendem os tipos de energia com um período de vida muito grande (muito maior que o das energias convencionais), ou com um período de renovação muito pequeno, perto da ordem de grandeza do período de utilização, ou, por outras palavras, tipos de energia que sejam alternativas às energias convencionais, nomeadamente, aos combustíveis fósseis. Atomística Um pouco de história Na Grécia antiga A idéia do átomo surgiu quando seus filósofos imaginaram a teoria de que uma partícula tão pequena que não pudesse ser mais dividida. Essa partícula recebeu o nome de átomo segundo a história, Leucipo foi o primeiro a conceber a idéia de pequenas partículas, cada vez menores, constituindo a matéria. Demócrito de Abdera, outro filósofo grego, discípulo de Leucipo, afirmava que o mundo material estava constituído 7 de pequenas partículas o qual denominou átomo que significa: não tem partes. A = não Tomo = parte ou divisão Século XIX O modelo atômico proposto por John Dalton, no início do século XIX, era parecido com o dos gregos, a diferença básica é que as afirmações de Dalton eram baseadas em fatos experimentais enquanto que as dos gregos eram filosóficas. Tanto o modelo grego quanto o modelo de Dalton, o átomo era considerado como uma esfera maciça. Modelo atômico atual O modelo atômico atual aceita o átomo divido em: Núcleo (onde encontramos os prótons e neutros) Eletrosfera (onde encontramos os elétrons), a qual é distribuída em vários níveis energéticos. Toda a massa atômica esta concentrada praticamente, no núcleo atômico. A tabela a seguir apresenta as características principais dessas partículas. Partícula Massa relativa Carga relativa Prótons (p) 1 1 Nêutrons (n) 1 0 Elétrons (e) 1/1840 -1 ESTUDO DA ELESTROFERA CAMADA OU NÍVEL: É a região do átomo onde o elétron se move sem perder energia, indicando a distância que o elétron se encontra do núcleo, determinando assim a energia potencial do elétron. NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (n) Indica a camada em que o elétron se encontra. CAMADA K L M N O P Q n 1 2 3 4 5 6 7 Eletricidade A eletricidade está presente a todo tempo ao nosso redor e até em nós mesmos. Na natureza a eletricidade pode ser observada no relâmpago, uma grande descarga elétrica produzida quando se forma uma enorme tensão entre duas regiões da atmosfera. No corpo humano também observamos a eletricidade: impulsos elétricos do olho para o cérebro. Nas células da retina existem substâncias químicas que são sensíveis à luz, quando uma imagem se forma na retina estas substâncias produzem impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro. Na Grécia antiga, Tales de Mileto fez algumas experiências com uma barra de âmbar (resina sólida fossilizada proveniente das árvores). Ele descobriu que, quando atritada com a pele de animal, a barra de âmbar adquire a propriedade de atrair pequenos pedaços de palha. A palavra eletricidade se origina do vocábulo elektron, nome grego do âmbar. Apesar das descobertas feitas pelos gregos, a eletricidade só teve seus conhecimentos sistematizados a partir da segunda metade do século XVIII. Eletricidade pode ser entendida como sendo o fenômeno resultante da interação das partículas que formam a matéria, em especial os elétrons. Eletrização, condutores e isolantes. Chamamos de condutores os corpos onde as partículas portadoras de carga elétrica conseguem se mover sem dificuldade, os corpos onde isso não acontece chamamos de isolantes. A eletrização é um fenômeno importante na eletricidade. Quando um corpo ganha elétrons dizemos que ele foi eletrizado negativamente, pois o número de elétrons no corpo é maior que o número de prótons no mesmo. E quando um corpo perde elétrons o número de prótons no corpo é maior que o de elétrons, então, dizemos que o corpo está eletrizado positivamente. Eletrização por atrito Na eletrização por atrito os corpos atritados ficam com cargas elétricas opostas, como por exemplo, o pedaço de flanela com cargas positivas e o bastão de vidro com cargas negativas. Eletrização por contato 8 Na eletrização por contato os corpos ficam com a mesma distribuição superficial de cargas elétricas. Isto significa que se os corpos forem idênticos, eles terão a mesma carga elétrica. Eletrização por indução Dois corpos, A e B, sendo A positivamente eletrizado e B um corpo eletricamente neutro, são colocados próximos um do outro sem haver contato. As cargas positivas de A atraem as cargas negativas de B. Se aterrarmos o corpo B, as cargas elétricas negativas da terra vai se deslocar para o corpo B. Retirando o condutor que aterra o corpo B e só depois afastar o corpo A. Observamos então que o corpo B ficou negativamente eletrizado. Carga elétrica No núcleo do átomo estão os prótons e os nêutrons, e girando em torno deste núcleo estão os elétrons. Um próton em presença de outro próton se repele, o mesmo ocorre com os elétrons, mas entre um próton e um elétron existe uma força de atração, como no exemplo do âmbar e da palha. Desta maneira, atribuímos ao próton e ao elétron uma propriedade física denominada. CARGA ELÉTRICA. Diferença de potencial (ddp) Considere um aparelho que mantenha uma falta de elétrons em uma de suas extremidades e na outra em excesso. Este aparelho é chamado gerador e pode ser uma pilha comum. A falta de elétrons em um pólo e o excesso em outro origina uma diferença de potencial (ddp). Um aparelho elétrico só funciona quando se cria uma diferença de potencial entre os pontos em que estiver ligado para que as cargas possam se deslocar. Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslocar outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de realizar trabalho é chamada potencial. Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de potencial. A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo eletrostático é conhecida como força eletromotriz. A diferença de potencial (ou tensão) tem como unidade fundamental o volt(V). Corrente Elétrica A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor quando entre suas extremidades houver uma ddp. Esta diferença de potencial chama-se tensão. A facilidade ou dificuldade com que a corrente elétrica atravessa um condutor é conhecida como resistência. Esses três conceitos: corrente, tensão e resistência estão relacionadas entre si, de tal maneira que, conhecendo dois deles, pode-se calcular o terceiro através da Lei de Ohm. Conhecendo as unidades de medida. DDP ou tensão é medida em Volts (V) Corrente elétrica é medida em Amperes (A) Resistência em Ohms (ohm). Lei de Coulomb Outra contribuição para a Eletricidade foi dada por Coulomb. Charles Augustin Coulomb desenvolveu uma teoria que chamamos hoje de Lei de Coulomb. Ele estudou a força de interação entre as partículas eletrizadas, sabemos hoje que as partículas de mesmo sinal se repelem e as de sinais opostos se atraem. Física básica das radiografias convencionais O que é o raio-X? O raio-X é uma onda eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os raios infravermelhos, e os raios ultravioletas. As ondas eletromagnéticas têm como características: a sua freqüência e o seu comprimento de onda, sendo estas duas características inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a freqüênciamenor o comprimento de onda. A energia de uma onda é diretamente proporcional à sua freqüência. Como o raio-X é uma onda de alta energia, o seu comprimento de onda é muito curto da ordem de 10–12µ e sua freqüência é da ordem de 1016 Hz. O comprimento de onda do raio-X está próximo do raio-y, que é radioativo. Com este comprimento de onda muito curto, estes raios tem a capacidade de penetrar na matéria, o que possibilita sua utilização no estudo dos tecidos do corpo humano. Como é feita a produção do raio-X? Raios-X são produzidos ao se liberar energia no choque de elétrons de alta energia cinética contra uma placa de metal. Para tais efeitos utiliza-se um tubo de raio-X que consiste num tubo de vidro fechado é mantido o vácuo com 2 eletrodos de tungstênio (diodo), um ânodo (pólo positivo) e um cátodo (pólo negativo). O cátodo consiste num filamento de tungstênio muito fino que esquenta com a 9 passagem de corrente elétrica de alta voltagem. Com isto os elétrons do tungstênio adquirem suficiente energia térmica para abandonar o cátodo (emissão termiônica). Devido à alta voltagem cria-se também uma diferença de potencial entre os eletrodos o que faz que os elétrons emitidos pelo filamento de tungstênio sejam acelerados em direção ao ânodo (pólo positivo). A energia cinética dos elétrons depende da voltagem entre os eletrodos: quanto mais alta a voltagem maior a energia cinética. O ânodo está revestido por tungstênio e funciona como alvo para os elétrons. No choque dos elétrons com o alvo de tungstênio a maioria da energia cinética destes é transformada infelizmente em calor, mas uma pequena parte produz raios-X através de 4 fenômenos: Radiação característica, Radiação de freamento ou frenagem “Bremsstrahlung” Choque nuclear Formação de pares. A radiação característica ocorre quando o elétron em movimento choca-se com um elétron da camada interna do átomo do alvo de tungstênio e o desloca essa energia adquirida ao deslocar-se do cátodo para o ânodo é maior que a energia de ligação da camada eletrônica, com isso a camada de energia que este elétron do átomo ocupava fica vaga. Este átomo agora ionizado precisa se estabilizar. Para isto um elétron de uma camada mais externa migra para a vaga na camada de energia interna, liberando neste processo uma determinada quantidade de energia (fótons) na forma de raios-X. Esta energia corresponde à diferença entre as energias de ligação das duas camadas (a externa, que o elétron ocupava, e a mais interna que ele passou a ocupar). O fenômeno é chamado de radiação característica, já que essa energia das camadas é particular de cada elemento (poderíamos descobrir qual é o elemento do alvo a partir da análise das energias dos fótons de Raios X produzidos pela radiação característica). No entanto a chance deste fenômeno (radiação característica) ocorrer não é muito grande. Na radiação de freamento, ou efeito de “Bremsstrahlung”, o elétron em movimento tem sua trajetória desviada pela positividade do núcleo. Este desvio de trajetória é acompanhado por uma desaceleração o que faz que parte da energia cinética do elétron seja emitida como fóton de raio-X, que será a maior energia (maior freqüência) quanto maior for o ângulo de desvio da trajetória e quanto mais próximo estiver este elétron do núcleo. A desaceleração tem pouca chance de ocorrer em regiões próximas ao núcleo, devido à densidade nuclear. Assim, a maioria dos elétrons sofre interações distantes do núcleo e produzem fótons de baixa energia, agora não mais numa faixa de energia característica, mas sim numa variação constante, dependendo do co-seno do ângulo do desvio. A probabilidade de esse fenômeno ocorrer também é pequena, porém tende a ser a maior fonte dos fótons de raios-X em relação aos dois outros fenômenos. 10 Fenômeno de Bremsstrahlung (desaceleração) No choque nuclear, o elétron choca-se com o núcleo e produz um fóton de alta energia. Nesse caso, 100% da energia que ele adquiriu acelerando do cátodo para o ânodo são transformadas em fótons de raio-x. A Formação de Pares é uma das formas mais importantes da radiação eletromagnética de alta energia ser absorvida é a produção de par. O que é o tubo de raio-X? Os tubos de raio-X são formados por um tubo de vidro revestido por uma camada de óleo e chumbo, no seu interior há um filamento de tungstênio, um alvo de tungstênio e vácuo. O tungstênio é o material escolhido para este fim, pois tem um número atômico e um ponto de fusão alto e não derrete com o calor (ponto de fusão acima de 3.000 °C). É importante utilizar um material com estas características, pois parte da energia produzida dentro do tubo de raio-X é na forma de calor. O alvo de tungstênio no quais os elétrons irão chocar-se está em movimento (na verdade, é um disco em rotação) para que a área que está recebendo o choque com o feixe de elétrons seja constantemente mudada o que distribui o efeito do bombardeio em torno da margem do alvo, possibilitando certo resfriamento. O tubo de vidro é revestido por chumbo, que por ser um material muito denso, tem grande absorção dos raios-X, e entre o vidro e o chumbo há uma camada de óleo para resfriá-lo. No tubo de raio-X há uma só abertura não revestida de chumbo e na qual são emitidos os raios-X na forma de um feixe piramidal (em forma de cone) que consegue “escapar” do tubo. Como descrito, os fótons são produzidos em todas as direções, porém só existe um lugar para que “escape” do tubo, e essa abertura são utilizados para direcionar o feixe. A corrente do filamento de tungstênio utilizada no tubo de raio-X é medida em miliampere (mA), e a diferença de potencial entre o pólo positivo e negativo é dada em kilovoltagem (geralmente de 35 a 150 kV). As características de kV e mA é que darão o brilho e o contraste da imagem obtida. Finalmente, o vácuo no tubo de raio-X é importante para evitar o choque dos elétrons com moléculas de gás, o que teria como efeito a desaceleração dos elétrons antes destes chegarem ao alvo (ânodo de tungstênio). Esquema da Ampola de ânodo giratório 11 Como é a interação do raio-X com a matéria? Na obtenção da imagem por raio-X dois tipos de interação entre o raio-X e a matéria são importantes: o efeito fotoelétrico e o efeito Compton. Aqui, diferente da produção de raio-X vista acima, é o fóton que vai interagir com o átomo do organismo que se quer estudar (ou melhor, produzir uma imagem). O efeito fotoelétrico ocorre quando um fóton de raio-X choca-se com um elétron de um átomo e desloca-o de sua camada orbitária no átomo. Com a perda do elétron, o átomo fica ionizado. Nesta situação toda a energia do fóton de raio-X é utilizada para deslocar o elétron. Este efeito é muito acentuado nos materiais muito densos como, por exemplo, no chumbo e depende do número atômico do elemento. O efeito Compton neste caso o fóton aproxima-se do átomo, choca-se com um elétron orbitário pode ou não arrancá-lo da camada orbitária, dependendo da energia envolvida, mas o que é fundamental: não cede toda a sua energia e neste caso o fóton do raio-x é desviado de sua trajetória. Nesta nova trajetória ele pode interagir com outros átomos e sofrer de novo desvia de sua trajetória. No final, a trajetória deste fóton não é retilínea. Como a obtenção das imagens de raio-X depende da diferença de densidade entre as diversas estruturas, e do arranjo linear entre a fonte e o local de detecção (como a sombra de uma lâmpada). Uma trajetória não retilínea resulta em um prejuízo na interpretação das diferenças de densidade e borramento do contorno (imagine que mais que uma lâmpada ilumine um objeto, de forma a produzir mais que um limiteda sua sombra). Como é obtida a imagem de raio-X? A imagem de radiografia convencional depende dos fótons resultantes da interação com o objeto que dependem por sua vez da espessura do objeto e da capacidade deste de absorver raios-X. A detecção dos raios-X é feita através de um filme semelhante ao filme fotográfico. Este filme é composto de sais de prata (AgBr, AgI). Quando sensibilizado por um fóton de raio-X ou pela luz visível, o cátion de prata (íon positivo) acaba sendo neutralizado e vira metal (Ag0), e escurece. Por outro lado, o sal de prata que não foi sensibilizado pelo raio-X ou pela luz fica transparente. Os filmes normalmente são compostos de camadas de plástico (poliéster) protegidas da luz. O uso de camadas de prata recobrindo as duas superfícies do plástico aumenta a sensibilidade do filme aos raios-x. Resumindo a obtenção de imagens radiográficas: o feixe de raios-X piramidal vai atravessar o objeto que no nosso caso é o paciente. De acordo com as densidades das diversas estruturas que foram atravessadas pelo raio-X, haverá maior ou menor absorção destes raios. A resultante após a interação dos raios-X com o paciente é que irá sensibilizar o filme radiográfico, que dará a imagem final. É importante saber que as diferenças de densidade determinam as características radiológicas dos diferentes materiais e estruturas. Assim materiais densos como os metais absorvem muito os raios-X, pois tem um número atômico muito alto. Por outro lado, o ar, com densidade atômica e número atômico baixos não absorve os raios-x. Assim, temos em ordem crescente 5 densidades radiológicas básicas: ar, gordura, água, cálcio e metal. Quais os efeitos biológicos do raio-X? No início da descoberta dos raios-X não eram conhecidos os seus efeitos biológicos e não eram tomados os cuidados de proteção radiológica. Muitos foram os casos de dermatite actínica e mesmo outras doenças como leucemia e aplasia de medula. 12 O efeito biológico dos raios-X sobre as células vivas inclui um efeito letal sobre elas (entre várias formas de lesões menores, como mutação). Este efeito é que é utilizado na radioterapia para o controle de tumores e está relacionado especialmente a altas doses de radiação. Há ainda efeitos comprovados de teratogênese devido a mutações, efeitos sobre os órgãos genitais, olhos, tiróide e medula óssea. O efeito da radiação é cumulativo e pequenas doses são acumuladas ao longo da vida, por isso, limites de exposição devem ser respeitados e a superexposição deve ser evitada. Esquema da Ampola de Crookes Quem construiu e idealizou a primeira ampola de raios catódicos? Sir William Crookes A qual Crookes estudava os raios catódicos que por sua vez idealizarão atualmente. O que são raios catódicos? Os raios catódicos são elétrons, que são arrancados do catodo por causa da diferença de potencial “ddp” existente entre o catodo e o anodo, e são atraídos pelo anodo. Saiba a utilização dos raios catódicos (elétrons) no nosso dia-a-dia Televisão O tubo de imagem dos televisores é uma ampola de Crookes (alto vácuo) com certas adaptações. Os raios catódicos incidem na superfície interna do vidro, que é revestida com tinta fluorescente. Durante a descarga, a tela fica iluminada. Lâmpada Fluorescente A lâmpada fluorescente contém vapor de mercúrio (Hg) como gás residual. A parede interna do vidro da lâmpada é revestida de tinta fluorescente. Pela descarga no interior da lâmpada aparece a luz visível. (Lembrando que as lâmpadas fluorescentes são aquelas "brancas", chamadas também de lâmpadas frias). Importância dos Raios X Radiodiagnóstico - possibilidade de avaliar estruturas do corpo do indivíduo sem uso de técnicas invasivas como cirurgias exploratórias Radioterapia - tratamento de neoplasias. Propriedades dos Raios X Os raios X são produzidos quando elétrons em alta velocidade, provenientes do filamento aquecido, chocam-se com o alvo (anodo) produzindo radiação. O feixe de raios X pode ser considerado como um “chuveiro” de fótons distribuídos de modo aleatório. Os raios X possuem propriedades que os tornam extremamente úteis. 1. Enegrecem filme fotográfico; 2. Provocam luminescência em determinados sais metálicos; 3. É radiação eletromagnética ionizante, portanto não são defletidos por campos elétricos ou magnéticos, pois não tem carga; 4. Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por materiais absorvedores; 5. Produzem radiação secundária (espalhada) ao atravessar um corpo; 6. Propagam-se em linha reta em todas as direções e na mesma velocidade da luz. 7. Atravessam um corpo tanto melhor, quanto maior for à tensão (voltagem) do tubo (kV); 8. No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz. 9. Por não possuírem massa atravessam os corpos. 10. Produzem ionização por onde passam e impressionam filmes fotográficos. 11. Estimulam substâncias fluorescentes como o platino cianeto de bário e o sulfato de zinco. 12. Podem afetar células vivas, produzindo alterações somáticas e ou genéticas. 13 O efeito da quilovoltagem (kV) É a passagem da corrente de alta tensão através de uma ampola de RX que resulta na produção de radiação. Quanto maior a kV, mais rapidamente os elétrons viajarão, maior a quantidade de energia liberada no impacto e menor os comprimentos de onda dos RX produzidos. Quanto maior o comprimento de onda, maior a força de penetração do feixe, afetando a qualidade da radiografia. Qualidade dos Raios: 40 a 60 kV / 0,5 A = raios moles 60 a 80 kV / 0,45 A = raios médios 80 a 100 kV / 0,4 A = raios duros Em radiodiagnóstico, os mais utilizados estão na faixa dos raios médios. Efeito da miliamperagem A quantidade de corrente que viaja através de uma ampola durante uma exposição depende do número de elétrons disponíveis A corrente da ampola (medida em miliampere) está diretamente relacionada com a quantidade de RX produzida No entanto, a quantidade de raios X produzida também depende da duração da exposição (mAs) A densidade da radiação é INVERSAMENTE proporcional à distância, visto que, os raios sendo divergentes, à medida que se afastam do objeto, menor é a quantidade de raios provenientes do foco que atingem este objeto e consequentemente o filme, assim produzindo imagem menos nítida. Posicionamento importante para evitar distorção da imagem A qualidade depende principalmente: O objeto a ser radiografado, precisa estar colocado junto ao filme, para que a imagem seja próxima ao tamanho real; A fonte de RX deve ser a menor possível e mais puntiforme possível, para se obter imagens mais nítidas; Os Raios X devem incidir perpendicularmente ao objeto a ser radiografado A formação da imagem radiográfica depende da impregnação do filme por sais de prata após a passagem da radiação. A precipitação determina imagens negras A não precipitação determina imagens brancas Densidades Radiológicas Quanto maior o peso atômico, maior dificuldade terão os raios para ultrapassar o corpo. Quanto maior a espessura, maior dificuldade terá a radiação para ultrapassar o corpo. Maior densidade da matéria requer maior poder de penetração dos raios Densidade OSSO - radiopaco (branco) Densidade ÁGUA (cinza claro) Densidade GORDURA (cinza mais escuro) Densidade AR - radiotransparente (preto) Efeito de Adição de Imagem: quando estruturas de mesma densidade se sobrepõem (ex.: dois ossos determinam imagem mais radiopaca) Efeito de subtração: quando estruturas de densidades diferentes se sobrepõem (ex.: gás em duodeno sobreposto a imagem do fígado determina imagem menos radiopaca) Radiografia de articulação do carpo em projeção oblíqua – efeito de adição Proteção RadiológicaRadiologistas, técnicos e auxiliares devem sempre usar avental e luvas plumbíferas, Dosímetros para medir a radiação recebida e quando possível proteger-se atrás de biombo de chumbo ou paredes espessas. Colima-se o feixe de radiação através de cones ou diafragmas dirigindo-o para o chão e utiliza-se maior kV e menor mAs. Radioproteção A principal regra da proteção radiológica esta na seguinte lei: LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA A distância interfere na intensidade da radiação e influência fatores como o tempo de exposição, mA, mAs e kV. “A intensidade da radiação decresce proporcionalmente ao inverso do quadrado da distância” Principio ALARA ou Principio de Otimização ALARA (As Low As Reasonably Achievable) é um acrônimo para a expressão. “Tão baixo quanto razoavelmente exeqüível”. Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar as doses a pacientes e trabalhadores e os lançamentos de resíduos de materiais radioativos empregando todos os métodos razoáveis. 14 Bases para ALARA A filosofia atual de segurança da radiação é baseada no pressuposto conservador de que a dose de radiação e seus efeitos biológicos sobre os tecidos vivos são modelados por uma relação conhecida como “hipótese linear”. A afirmação é que cada dose de radiação de qualquer magnitude pode produzir algum nível de efeito prejudicial que pode se manifestar como um risco aumentado de mutações genéticas e câncer. O principio ALARA é usado como base para orientar todas as etapas do uso médico de radiação, os projetos de instalações dos equipamentos de irradiação e os procedimentos de proteção. Implementação do programa ALARA Um programa ALARA eficaz só é possível quando um compromisso com a segurança é feito por todos os envolvidos. As diretrizes e regulamentos não exigem apenas aderência aos limites de dose legal para o cumprimento regulamentar, mas também a investigação das doses que servem como pontos de alerta para o início de uma revisão do trabalho prático de um trabalhador de radiação. Redução de Exposições de Radiação Externa Os três princípios fundamentais do programa ALARA são: Tempo – minimizando o tempo de exposição direta, reduz- se a dose de radiação; Distância – dobrando a distância entre o corpo e a fonte de radiação, a exposição à radiação será dividida por um fator quatro; Blindagem – materiais de absorção utilizando chumbo para raios X e raios gama são uma forma eficaz de reduzir a exposição à radiação. Interpretação Radiológica Avaliar padrão radiográfico e posicionamento Mudança de posição de um órgão ou parte dele Variação no tamanho Variação no contorno ou forma Alteração na densidade Alteração na função Mudança na arquitetura radiográfica Principais tamanhos de filmes: 18x24 24x30 30x40 35x35 35x43 Efeitos determinísticos e estocásticos Efeitos determinísticos São efeitos em que a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Isto significa que doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir tais efeitos. Entre estes efeitos, destaca-se o câncer. A probabilidade de ocorrência de um câncer radioinduzido depende do número de clones de células modificadas no tecido ou órgão, uma vez que depende da sobrevivência de pelo menos um deles para garantir a progressão. O período de aparecimento (detecção) do câncer após a exposição pode chegar até 40 anos. No caso de leucemia, a freqüência passa por um máximo entre 5 e 7 anos, com período de latência de 2 anos. Consistem na imediata relação “causa e efeito” entre a exposição de um organismo a uma alta dose de radiação ionizante e os sintomas atribuídos à perda das funções de um tecido biológico. Em geral, trata-se aqui de um período de tempo curto (de algumas horas), em função da gravidade do dano causado. Efeitos estocásticos São efeitos causados por irradiação total ou localizados de um tecido, causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo, com prejuízos detectáveis no funcionamento do tecido ou órgão. Existe um limiar de dose, abaixo do qual a perda de células é insuficiente para prejudicar o tecido ou órgão de um modo detectável. Isto significa que, os efeitos determinísticos, são produzidos por doses elevadas, acima do limiar, onde a severidade ou gravidade do dano aumenta com a dose aplicada. A probabilidade de efeito determinístico, assim definido, é nula para valores de dose abaixo do limiar, e 100% acima. Exemplos de efeitos determinísticos na pele, são: eritema e descamação seca para dose entre 3 e 5 Gy, com sintomas aparecendo após 3 semanas; descamação úmida acima de 20Gy, com bolhas após 4 semanas; necrose para dose acima de 50Gy, após 3 semanas. Como outros exemplos citam-se como efeitos determinísticos, a esterilidade temporária ou permanente, a opacidade das lentes, catarata, e depressão do tecido hematopoiético para exposições únicas e fracionada. São não aparentes, aos quais são associados períodos de latência da ordem de meses ou anos. Devido a esse grande intervalo de tempo, a relação “causa e efeito” é bem menos definida. 15 Isso porque os efeitos estocásticos são geralmente associados à exposição a baixas doses de radiação. Esta pode ser entendida como decorrente da exposição a uma dose única (como a uma chapa de raios X) ou a uma dose “crônica” (devido, por exemplo, à radiação natural de fundo). Efeitos somáticos Surgem do dano nas células do corpo e o efeito aparece ns própria pessoa irradiada. Dependem da dose absorvida, da taxa de absorção da energia da radiação, da região e da área do corpo irradiada. Efeitos genéticos ou hereditários São efeitos que surgem no descendente da pessoa irradiada, como resultados do dano produzido pela radiação em células dos órgãos reprodutores, as gônadas. Tem caráter cumulativo e independe da taxa de absorção da dose. Efeitos imediatos e tardios Os primeiros efeitos biológicos causados pela radiação, que ocorrem num período de poucas horas até algumas semanas após a exposição, são denominados de efeitos imediatos, como por exemplo, a radiodermite. Os que aparecem depois de anos ou mesmo décadas, são chamados de efeitos retardados ou tardios, como por exemplo, o câncer. Se as doses forem muito altas, predominam os efeitos imediatos, e as lesões serão severas ou até letais. Para doses intermediárias, predominam os efeitos imediatos com grau de severidade menor, e não necessariamente permanentes. Poderá haver, entretanto, uma probabilidade grande de lesões severas a longo prazo. Para doses baixas, não haverá efeitos imediatos, mas há possibilidade de lesões a longo prazo. Os efeitos retardados, principalmente o câncer, complicam bastante a implantação de critérios de segurança no trabalho com radiações ionizantes. Não é possível, por enquanto, usar critérios clínicos porque, quando aparecem os sintomas, o grau de dano causado já pode ser severo, irreparável e até letal. Por enquanto, utilizam-se hipóteses estabelecidas sobre critérios físicos, extrapolações matemáticas e comportamentos estatísticos. Radiação primária O feixe de raios X que sai do gerador e incide sobre o paciente e o filme é chamado de feixe primário. Ele se projeta em linha reta obedecendo à divergência do raio a partir do foco, e normalmente tem sua largura definida por meio de diafragmas. Nunca fique na direção de um feixe primário Radiação secundária Quando o feixe de radiação primária interage com um material qualquer (corpo do paciente, mesa, piso, etc.) a radiação é espalhada em todas as direções se constituindo no que chamamos radiação secundária. Efeitoanódico Descreve um fenômeno no qual a intensidade da radiação emitida da extremidade do catodo do campo de raios X é maior do que aquela na extremidade do anodo. Isso é devido ao ângulo da face do anodo, de forma que há maior atenuação ou absorção dos raios X na extremidade do anodo. A diferença na intensidade do feixe de raios X entre catodo e anodo pode variar de 30% a 50%. Na realização de estudos radiológicos do fêmur, perna, úmero, coluna lombar e torácica deve-se levar em conta a influência do efeito anódico na realização das incidências radiológicas pertinentes a estes estudos. Unidades e Grandezas das Radiações Atividade (A) Atividade de um radionuclídeo é a quantidade que exprime o grau de radioatividade ou o potencial de produção de 16 radiação de uma determinada quantidade de material radioativo. A unidade de Atividade é o Curie (Ci). Originalmente foi definido como a quantidade de material radioativo que se desintegra com a mesma velocidade que um grama de rádio puro. Posteriormente foi definida mais rigorosamente como a quantidade de material radioativo em que se desintegram 3,7 x 1010 átomos por segundo. A unidade de Atividade no Sistema Internacional (SI) é o becquerel (Bq). É a quantidade de material radiativo em que um átomo se transforma por segundo. 1 Ci = 37g Bq Atividade específica é a relação entre a massa de material radioativo e a Atividade. Exprime-se pelo número de Ci ou Bq por unidade de massa ou de volume. Radionuclídeos São os isótopos radioativos têm grande importância nos procedimentos de medicina nuclear. Os radionuclídeos foram descobertos no final de século XIX, mais precisamente no ano de 1896 por Henry Becquerel. Becquerel observou que sais de urânio à semelhança dos raios X, que haviam sido descobertos por Wilhelm Conrad Roentgen em 1895, emitiam radiações que eram capazes de promover a ionização de gases e de impressionar chapas fotográficas. Os radionuclídeos são empregados em ciências biomédicas como fontes de radiação ou como marcadores radioativos. Dose absorvida (D) É uma medida da energia depositada num meio. É a energia depositada por unidade de massa do meio. Exprime a quantidade de energia que uma radiação ionizante comunica a uma determinada quantidade de matéria. Uma unidade especial para a dose absorvida é o RAD (Radiation Absorbed Dose ou Dose Absorvida de Radiação). Define-se como uma dose de 100 erg de energia por grama de matéria. No SI (Sistema Internacional) a sua unidade é J/kg a que foi dado o nome de gray (Gy). Um gray é a absorção de 1 J de radiação por 1 kg de matéria. 1 Gy = 1 J/kg = 1 m2 · s–2 Dado que 1J = 107 ergs 1 kg = 1000gr 1Gy = 10 7.10-3 erg/g = 10 4 erg/g = 100 RAD, Erg? Unidade de medida de energia e trabalho do sistema CGS, correspondente ao trabalho produzido por uma força dinâmica ao impelir um corpo a 1cm de distância. (107ergs equivalem a 1 joule) Joule? Unidade de trabalho, de energia e de quantidade de calor equivalente ao trabalho realizado por uma força constante de 1 Newton, cujo ponto de aplicação se desloca da distância de um metro na direção da força. Símbolo J. Newton? Unidade de medida de força do Sistema Internacional, equivalente à força que transmite uma aceleração de um metro por segundo a um corpo com massa de um quilograma. Símbolo N. Dose equivalente (H) A dose equivalente (H) é uma medida da dose de radiação num tecido. Esta grandeza tem maior significado biológico que a dose absorvida, pois permite relacionar os vários efeitos biológicos de vários tipos de radiação. A sua unidade no Sistema Internacional é Sievert (Sv). O nome foi dado em homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert (1896 – 1966) que estudou os efeitos biológicos da radiação. 1 Sv = 1 J/kg = 1 m2 ·s –2 Fatores de qualidade (Quality factors) (QF) A mesma dose absorvida pode produzir efeitos biológicos diversos. O risco para a saúde da exposição a uma dada radiação é expresso por fatores de qualidade QF. A dose equivalente obtém-se multiplicando a dose absorvida pelo fator de qualidade. Os fótons gama rápidos têm um fator de qualidade igual a 1, enquanto as partículas alfa têm fatores de qualidade próximos de 20. As partículas alfa podem ter um efeito destrutivo 20 vezes superior às partículas beta, para a mesma dose absorvida. Dose de radiação – Unidades antigas Exposição (X) O Roentgen (R) é uma unidade de exposição a radiações ionizantes. O nome foi dado como homenagem ao físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845 – 1923) que descobriu os raios X. É a quantidade de radiação necessária para libertar cargas positivas e negativas de uma unidade eletrostática de carga 17 num centímetro cúbico de ar a pressão e temperatura normal. A unidade eletrostática de carga (statC) é a unidade de carga elétrica no sistema cgs de unidades. No Sistema Internacional a unidade de carga elétrica é o Coulomb (C). 1 statC = 3.3356 × 10-10 C Especificamente, o Roentgen é a quantidade de radiação necessária para produzir 1,610. 1012 pares de íons num centímetro cúbico de ar seco a 0ºC. O Roentgen aplica-se apenas a radiações X e gama, no ar, até 3MeV. O Roentgen foi substituído pelo gray. 1 Gy = 100R. O rem (Roentgen Equivalent Man) (rem) é uma unidade de dose de radiação. O rem foi substituído pelo Sievert. 1 Sv = 100rem Quadro – resumo Grandeza Unidade antiga ou especial Unidade SI Equivalência Atividade (A) Ci (Curie) Bq (becquerel) 1 Ci = 37 G Bq Exposição (X) R (roentgen) Gy (gray) 1 Gy = 100 R Dose de radiação Rem (roentgen equivalente man) Sv (sievert) 1 Sv = 100 rem Dose absorvida (D) Rad (Radiation Absorbed Dose) Gy (gray) 1 Gy = 100 rad Dose equivalente (H) Sv (sievert) Tcnicas para clculos de kV – mAs – mA Tcnica de Maron kV = E x 2 + CF + 20 Onde: E – espessura da regio a ser radiografada 2 – relao numrica de kV necessrios para cada cm de espessura CF – a constante do filme ou grau de dureza em kV de acordo com o tamanho dos cristais de haleto de prata da emulso do filme (sensibilidade do filme). 20 – uma constante que expressa um valor m nimo de penetrao (densidade) Exemplo: Calcular o kV para uma regio com espessura de 15cm, utilizando-se um filme Sakura. kV = E x 2 + CF + 20 kV = 15.2 + 8 + 20 kV = 30 + 8 +20 kV = 58 Tcnica de Mikissu Nesta tcnica no utilizada a constante do filme, mas utiliza-se a constante K (constante do aparelho). Desta forma, o clculo feito da seguinte maneira: kV = E x 2 + K Onde: E – espessura da regio a ser radiografada 2 – relao numrica de kV necessrios para cada cm de espessura. K – constante do aparelho (depende do tipo de aparelho) Exemplo: Calcule o kV necessrio para radiografar uma regio com 9cm de espessura, sabendo que a constante do aparelho igual a 40. kV = E x 2 + K kV = E x 2 + 40 kV = 9.2 + 40 kV = 18 + 40 kV = 58 Clculo de miliamperagem (mAs) Existem duas maneiras para efetuarmos esse clculo: a) Conhecendo a mA e o tempo de exposio. b) Conhecendo a constante do aparelho e a constante miliamperimtrica de Maron (CM). Caso (a) mAs = mA . t Exemplo: Calcule a mAs para os seguintes casos: a) 150mA e 0,02s b) 250mA e 0,04s c) 200mA e 0,01s d) 300mA e 0,03s Resoluo: mAs = mA . t a) mAs = 150 . 0,02 mAs = 3 b) mAs = 250 . 0,04 mAs = 10 c) mAs = 200 . 0,01 mAs = 2 d) mAs = 300 . 0,03 mAs = 9 DICA PRTICA importante lembrar que mA e o tempo so inversamente proporcionais, isto significa que, se aumentarmos a mA, devemos diminuiro tempo de exposio, para mantermos o mesmo mAs. Exemplo: 200mA t = 0,03s mAs = mA . t mAs = 200 . 0,03 mAs = 6 Alterando o mA para 300, vamos manter o mesmo mAs, ento: 6 = 300 . t t = 6 300 t = 0,02s Facilmente verificamos neste exemplo que, quando se aumenta a mA, preciso diminuir o tempo para que a mAs mantenha-se a mesma. Caso (b) mAs = kV . CM Neste caso, precisa-se conhecer o valor da CM o qual depende da regio que ser radiografada, em mdia, os valores da CM so os seguintes: Regio a ser radiografada CM Trax PA e Contrastes negativos 0,1 a 0,2 Msculos e V sceras 1,5 Ossos e Contrastes positivos 1,7 a 2,0 Demais partes 0,4 a 0,5 Exemplo: Trax PA com espessura de 15cm K = 35 CM = 0,1 Ento: kV = E x 2 + K kV = 15 . 2 + 35 kV = 65 mAs = kV . CM mAs = 65 . 0,1 mAs = 6,5 Artifício (Dica prática) Na prtica costuma-se aumentar 10kV ao valor do kV calculado e, quando isto feito, precisamos dividir a mAs por um fator 2. O artif cio no deve ser usado em mamografia, ortopedia e concursos. Neste caso temos: kV = 65 + 10 kV = 75 mAs = 6,5 2 mAs = 3,25 Arredondando a mAs para menos temos: mAs = 3 Concluso: Trax PA Espessura 15cm, CM = 0,1 K = 35 75kV – 3mAS Mo adulto Espessura = 4cm CM = 0,5 K = 35 kV = 4 . 2 + 35 kV = 43 mAs = 43 . 0,5 mAs = 22,5 Aumentando o kV em 10, temos: kV = 53 Como aumentando o kV em 10, temos que dividir mAs por 2. logo: mAs = 22,5 2 mAs = 11,25 mAs = 11 Concluso: Mo adulto Espessura 4cm CM = 0,5 K = 35 kV = 53 mAs = 11 Supondo que para o caso de trax PA, usando 200mA. Nesta condio, qual ser o tempo de exposio? Resoluo: t = mAs mA t = 3 200 t = 0,0015s Para este caso, a tcnica seria a seguinte: kV = 75 mAs = 3 mA = 200 t = 0,0015s Técnica geral de cálculo Cálculo da tensão (kV) Corrente por segundo (mAs) A frmula dos fatores de exposio radiogrfica uma ferramenta til para a obteno dos valores aproximados da tenso (kV) e da corrente por segundo (mAs) necessrias em uma exposio radiogrfica. Os clculos propostos aplicam-se as regies do corpo de espessura igual ou superior a 10cm. Para as regies com espessuras menores que 10cm, como no caso das extremidades. Para obter os valores ideais de uma dose de exposio radiogrfica exigem do profissional de tcnicas radiolgicas conhecimentos dos princ pios f sicos envolvidos na produo dos raios X. Fatores geomtricos da exposio Magnificao Distoro das imagens Conhecimentos de anatomia humana Principais alteraes patolgicas que interferem na densidade dos rgos ou da regio em estudo. Parâmetros para utilizar a formula geral DFF 1 metro Grade Razo 8:1 Filmes / Ecrans Verdes Aparelho Calibrado Espessura Medida para cada regio Retificao Trifsica (6 pulsos / ciclo) poss vel atribuir ao equipamento radiolgico uma constate denominada “C” relacionada com o potencial de rendimento do equipamento. A constante “C”, dentro dos parmetros anteriormente descritos, equivale a 20 e ser sempre utilizada nos clculos da formula da dosagem. Calculo da tenso (kV) obtido com a medida da espessura do rgo ser radiografada, multiplicada por 2 e somada com a constante “C” do equipamento igual a 20 ou o menor kV do aparelho. E . 2 + C = kV E – Espessura da regio a ser radiografada 2 – nmero constante multiplicador C – Constante do aparelho 20 Calculo da corrente por segundo (mAs) obtido a partir do valor da tenso multiplicadora por uma constante denominada constante miliamperimtrica regional (CMR) kV . CMR = mAs CMR – atribu do aos diferentes rgos do corpo humano. Constante miliamperimtrica regional TECIDO CMR Ossos 1,0 Partes moles 0,8 Pulmo 0,05 Sele o da mA A seleo da mA depender do paciente e da regio a ser radiografada. Paciente contribui Sim mA baixo Tempo alto No mA alto Tempo baixo Regio a ser radiografada apresenta “detalhes” Sim mA baixo Tempo alto No mA alto Tempo baixo Regio a ser radiografada apresenta movimentos involuntrios Sim mA alto Tempo baixo No mA baixo Tempo alto Exerccios de fixa o 1. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica de Maron: 2. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica de Mikissu: 3. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica de clculo de mAs caso a): 4. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica de clculo de mAs caso b): 5. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica geral de clculo da tenso: 6. Descreva o significado de cada elemento da equao da tcnica geral de clculo da corrente por segundo: 7. Qual mAs ter uma radiografia feita com 950mA e 0,5s. 8. Calcule o valor da mAs para 100mA e t = 0,3s. 9. Calcule o valor da mAs para 500mA e t = 0,08s. 10. Para realizar um exame de abdmen simples em um paciente com 27,8cm de espessura, sabendo-se que a CF de cran sem chassis e mA 150 com tempo de exposio de 0,04s. Calcule os fatores do problema. 11. Calcule 18cm DAP de um trax, onde a constante do aparelho 29. Qual ser o valor do kV: 12. Um exame de pelve com DAP de 51,6cm e CF de filme dupont 0. Sabendo que o de mA 250 e t = 0,7s. Qual kV e mAs deste clculo? 13. Neste caso espessura de 22cm, K = 57, CM = 1,7. Calcule: 14. Determine os valores do kV, K, e mA em funo dos seguintes dados: a) E = 13,7cm, mAs = 3,0, t = 0,012s e CM = 1,5 b) E = 17,9cm, mAs = 5,5, t = 0,07s e CM = 0,2 15. O kV final a ser considerado em uma radiografia de uma paciente que apresenta espessura igual a 22cm de trax e no aparelho existem trs tipos de valores de quilovoltagem utilizando o conhecimento tcnico para o clculo. Considere o valor de kV de maior viabilidade kV = 21, kV = 25,5 ou kV = 28 para determinar o K no clculo: 16. Utilizando a tcnica de clculo geral. Calcule o kV para 18cm e 21,9cm de espessuras: 17. Utilizando a tcnica de clculo geral. Calcule o kV para 11,5cm e 0,9cm de espessuras: 18. Utilizando a tcnica de clculo geral. Calcule o mAs sabendo que o kV = 35 e o CMR ser de tecido sseo: 19. Utilizando a tcnica de clculo geral. Calcule o mAs sabendo que o kV = 55.5 e o CMR ser de tecido pulmonar: 20. Utilizando a tcnica de clculo geral. Calcule o kV e o mAs respectivo das espessuras 10cm, 5cm , 14,8cm, 36cm e 58cm sabendo que o CMR ser de relativo a seguinte seqncia CMR= 0,8 (10cm), CMR= 0,8 (5cm), CMR= 0,05 (14,8cm), CMR= 1,0 (36cm) e CMR= 1,0 (58cm), 20 Conceito de Radiação e Radioatividade Radiação é a transferência de energia Radioatividade é a emissão de partículas e energia, com intuito de atingir a estabilidade eletrônica. Fatores que afetam a qualidade da Imagem O fog ou véu é causado pela radiação secundária e representa um escurecimento (aumento de densidade indesejável) da radiografia. Aumenta a densidade e reduz o contraste de uma radiografia, podendo prejudicar a realização do diagnóstico. Velamento em decorrência de condições de estocagem insatisfatória, filmes usados depois de expirada a data de validade, chassis defeituosos que permitem a entrada de luz, falhas na câmara escura e processamento – BAIXO CONTRASTE. Ruído é um efeito que pode degradar significativamente a qualidade de uma imagem. A influência do ruído em uma imagem pode ser medida pela relação sinal-ruído. O ruído é geralmente causado pelos seguintes fatores: Variação da intensidade da fonte de raios X Variação de brilho da imagem de saída do intensificador de imagens Variação dos tons de cinza da imagem. A relação sinal-ruído representa o quanto o ruído prejudica a informação contida em uma imagem. Quanto maior o seu valor, menor a influência prejudicial causada pelo ruído. Também visualmente tremura ou granulação da imagem. Artefato é qualquer coisaque aparece na imagem que não faz parte do objeto radiografado. Os artefatos também são caracterizados por uma distorção ou um erro na imagem que não tem nenhuma relação com o objeto estudado. Algumas das causas dos artefatos são: Movimento (voluntário ou involuntário) do paciente. Ocorre quando o paciente movimenta-se durante a aquisição. Presença de corpos metálicos dentro do paciente. Objetos metálicos absorvem os raios X. Em um paciente, objetos metálicos, tais como obturações dentárias, próteses cirúrgicas e clipes absorvem os raios X, resultando em perfis projeções incompletas. Esta extrema perda de dados resulta no aparecimento de artefato em forma de estrela. Qualidade Radiográfica Fatores do filme Fatores geométricos Fatores do objeto Curva característica Contraste Densidade Contraste Velocidade Latitude Distorção Magnificação Borramento Espessura Densidade Número atômico Processamento Tempo Temperatura Principais fatores na produção da imagem radiográfica Radiografia tecnicamente boa é aquela que apresenta um máximo de detalhe, um mínimo de distorção e um grau médio de contraste e densidade. Detalhe Distorção Contraste Densidade óptica Ecrans e ou telas Intensificadores Constituem de uma camada de micro cristais de fósforo aglutinados. Toda vez que um cristal de fósforo absorve um fóton de raios-x, ele emite um “jato” de luz. Durante a exposição ocorrem milhares de “jatos” em cada milímetro quadrado. Quanto maior for à intensidade dos raios-x, maior a intensidade de luz emitida. Os ecrans reforçadores são compostos por uma lâmina de cartolina ou plástico coberto por uma camada de cristais. A importância do écran na redução significativa da dose de exposição aos raios x resulta inicialmente da baixa eficiência do processo de formação de imagem por exposição direta aos mesmos. A propriedade do écran de emitir luz quando exposto aos raios x chama-se fluorescência. A propriedade de brilhar por certo tempo na obscuridade sem espalhar calor chama-se fosforescência. Tipos de ecrans Tungstato de cálcio: Serve para filme de luz azul. Elementos de “TERRAS RARAS”: serve para os filmes de luz verde e azul. O termo “Terras Raras” descreve elementos minerais pouco encontrados na natureza: Écran regular Rápidos Médios Lentos Écran comum Tungstato de cálcio Platinocianeto de bário Écran terras raras Oxissulfeto de gadolínio Oxissulfeto de Lantânio (ativado por térbio – luz verde) Écran terras raras Lantânio de Ítrio (ativado por nióbio – luz azul) 21 Chassis São caixas com a função de receber o filme dentro da câmara escura. É dentro dele que o filme é exposto aos raios X e dele é retirado para a revelação. Características dos chassis Parte anterior esta face é de alumínio radiotransparente, por onde penetram os raios X é onde se forma a imagem. Parte posterior esta face é revestida de uma lâmina de chumbo, que é a base antidifusora de raios X, ou seja, onde os raios X são paralisados em torno da proporção de 95%. Tipos de chassis Os modelos de chassi variam entre vários tipos Plástico Polietileno Alumínio A durabilidade de um chassi é superior a 3 anos. Histórico dos Filmes Radiográficos Princípios da Formação da Imagem radiográfica Os filmes radiográficos surgiram com a descoberta dos raios X, mas sempre existiu uma interligação com o desenvolvimento das imagens fotográficas. Em 1826, o francês Joseph Nicephore Niepce fez a primeira imagem fotográfica permanente. Através da exposição de um material sensível à luz colocado dentro de uma grande câmera escura equipada com lentes e espelho, Niepce traçou a imagem refletida pelo material sensível, fazendo assim, a primeira imagem fotográfica permanente. Desde então, vários estudos foram realizados para estabelecer qual o melhor material para registrar as imagens fotográficas (emulsão), além do melhor suporte ou base para esse material. O brometo de prata foi largamente utilizado como emulsão e chapas de vidro, gelatinas e papéis foram usados como suporte ou base. Em 1896, Carl Schleussner fabricou a primeira chapa para registrar imagens de raios X a pedido de Roentgen. A chapa continha uma única camada de emulsão mais espessa do que a chapa fotográfica, pois a emulsão era pouco sensível aos raios X. A partir de 1914, com a Primeira Guerra Mundial, os filmes de raios X tornaram-se cada vez mais populares. O vidro que era utilizado na fabricação das chapas importadas da Bélgica. Porém com o envolvimento deste país com a Guerra, o suprimento de vidro para o mundo acabou sendo cortado. Devido a essa falta de fornecimento de vidro, o estudo dos filmes na radiologia obteve grande avanço. Atualmente, os filmes de raios X diagnóstico são, basicamente, constituídos por uma base de poliéster tingida de azul, coberta em um ou ambos os lados por uma emulsão gelatinosa contendo diversos grãos de haletos de prata sensíveis à luz verde. A Luz É a energia radiante em forma de partícula emitida sob certas circunstâncias pelos átomos e que pode ser detectada pela nossa retina. 22 O Quantum A emissão dessa energia pelos átomos não se dá de uma maneira contínua, mas aos saltos, em pequenas quantidades denominadas quanta. É o chamado salto quântico da Física quântica; logo, dizemos que a energia é quantizada ou discreta ao invés de contínua. O Fóton Um "quantum" dessa energia quantizada radiante é chamado de fóton. Foi Einstein quem designou o termo "fóton" para representar o quantum da luz. O primeiro estágio da formação da imagem latente é a absorção de fótons de luz pelos íons de brometo de prata. Não conseguimos distinguir os grãos modificados devido à luz que receberam dos grãos não expostos. No entanto, os grãos expostos são muito mais sensíveis à ação do revelador químico. A distribuição desses grãos invisíveis no filme que foram ativados pela luz é que formam a imagem definitiva. O filme radiográfico é um conversor de imagem, pois converte luz em diversos tons de cinza. A exposição necessária para produzir uma imagem depende da sensibilidade ou da velocidade do filme. Um filme de alta velocidade resulta em menor dose para o paciente, mas por outro lado pode degradar a qualidade da imagem. Grãos de um Filme Um filme lento, com grãos menores e maior nitidez. Um filme médio, com boa sensibilidade e nitidez relativa. Um filme rápido, pelo tamanho de seus grãos, não proporciona grandes ampliações. Os filmes analógicos são compostos basicamente por base, emulsão e camada protetora que ficam superpostas por várias camadas. A estrutura básica de um filme radiográfico pode ser vista na figura A base, ou suporte, é geralmente constituído de poliéster e possui espessura muito fina. A base é dotada de espessura uniforme, sendo desprovida de irregularidades para que cada camada fotossensível possa ser distribuída por igual. A camada protetora é a película que cobre a emulsão para protegê-la contra a abrasão e o atrito possui espessura de aproximadamente 1µm. A emulsão é composta de Haletos, Halogenetos Brometos de prata suspensos em gelatina. A gelatina permite a distribuição uniforme dos cristais de haleto de prata para uma resposta puntiforme e a penetração dos produtos químicos de revelação nos cristais para a formação da imagem, sem diminuir sua firmeza e constância. A espessura da emulsão é de aproximadamente 10µm. Na radiografia convencional o receptor radiográfico consiste do filme em contato com duas telas intensificadoras que formam o conjunto tela-filme. O conjunto é disposto dentro de cassete conforme demonstrado na figura Acessórios utilizadosem câmara clara e câmara escura Quais os acessórios básicos para montar uma câmara escura? Processadora automática de filmes e seus tanques de químicos e uma mesa de apoio da processadora. Serviços de pequeno porte podem ter um tanque com três cubas para revelação. 23 A sala deve possuir uma lanterna de segurança que esteja posicionada a pelo menos 1,5 metros de distância do balcão de manipulação dos filmes. Deve ter um exaustor, um identificador radiográfico que pode ser eletrônico ou então uma coleção de números de chumbo para identificar o paciente e a incidência da chapa (D e E, AP e PP)*. Deve possuir um tanque para limpeza dos racks de tamanho compatível com os mesmos. * Códigos e siglas em radiologia normalmente obedecem a convenções universais. Podem ocorrer algumas particularidades habituais em cada instituição no setor de radiologia. Elementos integrantes de uma câmara escura Parte Seca Manipulação de Filmes, Identificação das películas, Carga de Chassis, etc. Parte Úmida: Destinada ao desenvolvimento do processo de revelação Grade antidifusora A grade antidifusora é, em geral, constituída por tiras de chumbo separadas por um material radiotransparente e está concebida para absorver os fótons espalhados. A bandeja do Bucky é constituída pelo suporte do chassi, por uma superfície de apoio e por um mecanismo para movimentar a grade de modo a evitar a formação de linhas da grade na imagem. O processo de fabricação de grades permite a produção de diversos tipos de grades para diferentes aparelhos, entre eles aparelhos de raios-X, para chassis, para arcos cirúrgicos (intensificadores de imagem), aparelhos de hemodinâmica, mamógrafos, entre outros. Para especificar uma grade, precisamos conhecer quatro parâmetros: Distância focal Relação Número de linhas Tamanho da grade Distância focal Leva em consideração a distância entre o foco e o filme geralmente varia entre 90 a 1,80cm. Relação Indica o coeficiente de filtragem da grade antidifusora que pode variar de acordo com suas determinadas especificações. Número de linhas Indica a densidade de filtro, expresso em linhas por polegada ou linhas por centímetro pode variar de 60 a 170 linhas por polegada. Tamanho da grade Varia muito de acordo com a utilização, podendo ser do tamanho do chassi, do intensificador de imagem ou dependendo do padrão das fábricas de aparelhos de radiologia. Como os raios X são divergentes, para que as estruturas não sofram uma magnificação excessiva, conforme demonstrado na figura, é necessário manter uma distância mínima. A distância mínima utilizada para realização desse exame é de 1,50 m e máxima 2,00 m, sendo adequada uma distância de 1,80 m. No caso de raio X de tórax especificamente as demais incidências sempre serão a um metro distância fonte objeto a ser radiografado. A seleção de um ponto focal pequeno em um tubo de raios X de duplo foco resultará em menos borramento ou imprecisão da imagem devido ao efeito de penumbra da imprecisão geométrica. Entretanto, mesmo com o menor ponto focal possível, ainda assim haverá alguma penumbra. A divergência dos feixes de raios X é um conceito básico, porém importante para se compreender o posicionamento radiográfico em um estudo. Isso ocorre porque os fótons de raios X produzidos no tubo se propagam por uma janela. 24 A janela é limitada por colimadores ajustáveis à incidência de interesse. Dessa forma, quanto maior for o campo de colimação, menor será distância do foco ao filme utilizado e maior será o ângulo de divergência nas margens externas, o que aumenta o potencial de distorção. O feixe de raios X é emitido a partir de uma região do ânodo conhecida como ponto focal. O tamanho do ponto focal é um parâmetro que deve ser considerado ao se realizar um exame radiográfico. Aspectos Gerais sobre as telas intensificadoras As telas intensificadoras fluorescentes, ou ecrans, são acessórios usados em conjunto com os filmes radiográficos como um artifício para melhorar o nível de sensibilização do filme. Para a realização dos exames, os filmes são protegidos contra a ação da luz por um invólucro denominado chassi, o qual, também, abriga os ecrans. Ecrans e terras raras O tungstato de cálcio era empregado em écran radiológico com eficiência 3 a 5% de conversão de raios X a luz. Foram desenvolvidos materiais a base de fósforo (terras raras) elementos químicos naturais raros. Vantagem do écran de terras raras sobre o écran convencional O écran de terras raras tem a vantagem sobre o écran de tungstato de cálcio na questão da velocidade e resolução da imagem. Adicionado a isso, dobra-se a vida útil da ampola. ÉCRAN DE TERRAS RARAS = LUMINOSIDADE VERDE-AMARELADA ÉCRAN DE TUNGSTATO DE CÁLCIO = LUMINOSIDADE AZUL Écran fluoroscópico Formado por micro cristais de sal de tungstato de cálcio ou de terras raras = gadolínio (funciona como agente emissor de luz que são aplicados em base de cartão coberto com uma resina de proteção sob uma camada com uma propriedade refletora a fim de emitir luz do écran no filme). Característica do écran Papelão Plástico Cartolina Durabilidade do écran = 10 anos em média Durabilidade recomendável para uso do écran = 2 anos em média Equipamentos utilizados no setor de radiologia A principal coisa que devemos saber são as diferenças dos equipamentos e acessórios utilizados. Pois cada um tem sua especificidade. Destes equipamentos o intensificador de imagem tem algum diferencial dos outros aparelhos de raios x. Que é a inversão da ampola. Intensificador de imagem e esquema operacional As imagens captadas passam para um monitor ou monitores que transmitem as imagens digitalizadas em tempo real para visualização. 25 Equipamento convencional de Raios X com mesa basculante Tipo de equipamento de RX que tem a capacidade de fica na vertical para realização de exames geralmente contrastados. Tipos de Equipamentos Alguns tipos de equipamentos que emitem Raios-X são os seguintes: Equipamentos Móveis de Raios – X: São equipamentos de baixa potência que produzem níveis baixos de radiação espalhada. Utilizados em unidades onde o paciente não pode se deslocar até a sala de RX. (chamados de RX no leito) Equipamentos Fixos de Raios – X (Radiologia): São equipamentos de alta potência que produzem níveis altos de radiação espalhada. São as salas de RX. Equipamentos Fixos de Raios – X (Hemodinâmica): São equipamentos de fluoroscopia de alta potência similares aos utilizados na Radiologia, mas como são utilizados por um tempo maior (tempo de exposição) produzem níveis de radiação espalhada superiores aos verificados nos equipamentos fixos da radiologia. Outros Equipamentos: Tomografia, Densitometria Óssea (por RX), Litotripsia, Radioterapia. Não emitem Raios-X: Ressonância Magnética, Ecografia, Endoscopia, Ultra Som. Monitor de Radiação Diretamente o monitor de radiação não fornece nenhuma proteção adicional ao usuário, porém seu uso é de suma importância para que o usuário saiba se está recebendo maior ou menor dose de radiação, podendo assim rever seus procedimentos de proteção. Portanto pode-se dizer que o monitor de radiação oferece uma proteção indireta. Planigrafia ou Planigrafia linear Método de radiografia de planos de corte por um movimento paralelo recíproco dos tubos de raios X e do filme. 26 Colgaduras São suportes geralmente feitos de aço que servem para prender os filmes, onde os mesmos secam após o contato com os líquidos reveladores. Normalmente ocorrendo esse processo na revelação manual.
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