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•Pedogênese definição e características; •Perfis de Solo •Evolução dos Solos •Conservação dos Solos contra a Erosão FUNDAMENTOS EM GEOLOGIA Aula 06: PEDOGÊNESE/EROSÃO PEDOGÊNESE • A pedogênese são transformações estruturais que originam os solos. Os solos são resultados de processos de transformação estrutural do material que sofreu intemperismo pela ação dos agentes intempéricos. PEDOGÊNESE • De uma maneira geral, solo é o material superficial da crosta terrestre sobre o qual ocorrem alterações devidas aos fenômenos atmosféricos e à biosfera, na qual se incluem certas espécies animais, vegetais e de microrganismos. Entretanto, os geólogos preferem denominar esse material não consolidado que recobre as rochas de manto de intemperismo ou regolito. • Em sentido estrito, o solo corresponde à parte delgada do manto de intemperismo que oferece as condições de sustentação e subsistência necessárias à vida vegetal. Geralmente, os solos contêm matéria orgânica carbonosa, escura, chamada húmus, gerada pela decomposição da matéria orgânica. A parte subjacente ao solo se denomina subsolo. O ramo das ciências da Terra que estuda o solo chama-se pedologia ou edafologia. PERFIS DE SOLO • A organização dos solos se dá pela remobilização dos materiais por vários mecanismos de transferência de partículas e de íons causando a diferenciação dos horizontes pedológicos. PERFIS DE SOLO • Um solo é dito maduro quando, depois de sujeito por longo período a diferentes condições climáticas, adquire características peculiares. A seção de um solo maduro mostra um perfil constituído de três horizontes principais, designados A, B e C, que diferem em cor, textura, estrutura e composição, e variam em espessura. PERFIS DE SOLO O: húmus A: fofo, rico em matéria orgânica, útil para as culturas C: Rocha Decomposta B: rico em argilas ou minerais de ferro e pobre em húmus. Inútil para culturas de ciclo curto EVOLUÇÃO DOS SOLOS EVOLUÇÃO DOS SOLOS • As rochas que afloram sobre a superfície terrestre, submetidas à ação modificadora de diversos agentes, dão origem aos solos. Um solo pode originar-se de qualquer tipo de rocha: ígnea, metamórfica ou sedimentar. Os principais fatores que controlam o tipo de solo que será formado e a sua evolução são os mesmos que controlam o intemperismo. CLIMA • Age diretamente através da: • Precipitação: Hidrata os constituintes removendo os cátions, acelerando as transformações e o processo evolutivo do solo. • Temperatura: aumento da temperatura é responsável pela velocidade das reações químicas no solo, agindo como catalisador. CLIMA • Assim, ambientes com precipitação e temperaturas elevadas apresentam intensa alteração de rochas e, consequentemente, solos mais profundos e muito alterados. CLIMA • Por outro lado, ambientes com deficiência na precipitação, mas com temperaturas elevadas, criam condições para que solos mais rasos e pedregosos se desenvolvam. ORGANISMOS • Macroflora : Raízes. • Microflora : Musgos e liquens. • Macro, meso e microfauna: formigas, cupins, minhocas e outros animais de maior porte. • A partir da ação conjunta de clima e cobertura vegetal e clima é possível determinar certos tipos de horizontes A. ORGANISMOS ORGANISMOS • Semiárido: Horizonte A fraco. • Subtropical: Horizonte A proeminente e/ou húmicos, pois nas baixas temperaturas há maior preservação dos materiais devido a baixa atividade dos micro-organismos. RELEVO • O relevo atua diretamente do regime hídrico do solo , aumentando ou reduzindo o volume de água e influenciando o fator tempo de formação dos diferentes solos. • Diferente do clima, age mais localmente, na escala vertente. • Vertentes muito inclinadas: solos rejuvenescidos, devido a erosão constante, solos pouco desenvolvidos: Cambissolos. RELEVO • Declividades suaves: Condições hídricas mais duradouras permitem um maior desenvolvimento dos solos e de uma vegetação mais exuberante, como o Massapê. RELEVO As áreas de altimontanhas, acima de 700 metros, mesmo em regiões tropicais apresentam horizonte superficial A (orgânico mineral) mais espesso e com teores elevados de matéria orgânica devida a lenta mineralização do material orgânico. MATERIAL • As características de um solo dependem em grande parte da rocha matriz, mas há outros fatores que contribuem decisivamente em sua formação. O tempo, por exemplo, é um fator importante, pois cada tipo de material tem sua velocidade de decomposição: um folhelho se decompõe mais rapidamente que uma rocha ígnea. MATERIAL • Rocha Matriz • Clima • Relevo Folhelho Rocha Ígnea Evolução dos Solos • SOLOS RESIDUAIS: repousam sobre a própria rocha matriz de que derivaram. Transição gradual do solo para o subsolo e para a rocha matriz. • SOLOS TRANSPORTADOS: formados de material trazido de pontos afastados pela ação de agentes geológicos. Evolução dos Solos • Nos climas temperados, as temperaturas são pouco elevadas podendo ocorrer um período de queda de neve com retenção de água. A lixiviação é moderada e a atividade biológica é reduzida. PODZOLS Evolução dos Solos • Nos climas frios, a atividade biológica é bem reduzida e a lixiviação é muito pequena. Os solos evoluem lentamente e são bem rasos. O intemperismo mecânico é muito eficaz na destruição dos relevos. CRYOSSOLOS Evolução dos Solos • Nos climas intertropicais quentes e úmidos, as altas temperaturas e a elevada umidade favorecem a lixiviação. O quartzo é parcialmente atacado e as argilas podem caracterizar a zona meteorizada atingindo dezenas de metros. FERRALSOLOS Evolução dos Solos • Nos climas tropicais com estação seca definida, do tipo savana e cerrado, as temperaturas são também elevadas, mas a vegetação é menos abundante que nos climas intertropicais úmidos. Ocorre a deposição e a oxidação do ferro na parte superior do horizonte B. Estas concentrações podem endurecer e aparecer na superfície após a erosão superficial. PLANOSSOLOS Evolução dos Solos • Nos climas semiáridos a lixiviação é quase nula. Os minerais são pouco mobilizados e os solos são rasos, pouco humíferos, mineralizados, secos, com fraca estrutura e muito sujeitos a erosão. ARENOSSOLOS Conservação do Solo • Quando o solo não recebe tratamento adequado ele pode perder suas propriedades naturais e se tornar infértil. Para sua conservação, algumas medidas podem ser tomadas: Conservação do Solo –Conservação da vegetação nativa: uma das principais medidas para conservar o solo é não praticar o desmatamento. A vegetação natural possui características que conservam o solo. Conservação do Solo • Combate à Erosão: feito através do sistema de curvas de nível. Valetas em sentido circular são feitas no solo de regiões altas (montanhas, morros, serras). Estas valetas absorvem a água, evitando assim as enxurradas que levam as terras. Conservação do Solo • Reflorestamento: a falta de vegetação pode facilitar a ocorrência da erosão. Com a plantação de árvores em regiões que sofreram desmatamento, evita-se a erosão. O eucalipto e o pinheiro são árvores mais utilizadas neste processo, pois suas raízes “seguram” a terra e absorvem parte da água. Conservação do Solo • Rotação de Cultura: a área de plantações pode ser dividida em partes, de maneira que uma delas ficará sempre descansando. As outras partes recebem o plantio de culturas diferentes. Após a colheita, ocorre uma rotação, sendo que a parte que havia descansando recebe o plantio e uma que foi usada vai para o descanso. Desta forma, evita-se o desgaste da terra (perda de nutrientes), dificultando sua infertilidade. • Os solos moles são em geral, argilas moles, ou areias argilosas fofas, de deposição recente (formadas no Quaternário). Os ambientes de deposição podem ser fluviais (deltaico-lacustre) e costeiros, incluindo as lagunas e baias. • Distinguem-se pelo meio de deposição (água doce, salgada ou salobra); por processos deposicionais (fluvial ou marinho) e ainda pelo local de deposição (várzeas, planícies de inundação, praias, canais de mar e etc.). • Velocidade das águas; • Quantidade e a composição da matéria em suspensão na água; • A salinidade e a floculação das partículas • A presença de materiais orgânicos (característica muito comum aos solos) Solos moles de origem fluvial (aluviões) • Foram formados pela deposição de sedimentos nas planícies de inundação ou várzeas de rios, ocorrendo nas partes mais baixas da planície, pobremente drenadas, ocorre decantação dos sedimentos mais finos (argilas e siltes), podendo haver estratificação e intercalações com areias finas. Por suas propriedades características as camadas de argila podem sofrer ressecamento, ficando sobreadensadas. Solos moles de origem marinha • Encontradas nas planícies costeiras brasileira, foi formado em dois ciclos de sedimentação, devido a dois episódios de ingressão do mar, no Quaternário: OS SOLOS E A INTERVENÇÃO URBANA Materiais de construção que são agregados aos solos urbanos modificando sua estrutura original e dificultando a decomposição dos materiais existentes por muitos serem de origem artificial. EROSÃO - Fenômeno natural através do qual a superfície terrestre é desgastada e afeiçoada por processos físicos, químicos e biológicos de remoção, que modelam a paisagem - Agentes: gravidade, água, vento e gelo processos de erosão pluvial, fluvial, marinha, eólica e glacial EROSÃO • As causas antrópicas da erosão acontecem pela retirada da cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. EROSÃO • Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação. OBRIGADO! • ESTUDEM NOVAMENTE O MATERIAL COM BASTANTE ATENÇÃO!
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