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Resumo do Livro de Contabilidade Avançada - Uniasselvi

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U.1 T.1
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Sabe-se q a Contabilidade, em geral, tem a função de controlar a movimentação patrimonial, em que registram as alterações dos valores de bens, direitos e obrigações e demonstrar a posição financeira da emp. Estas informações são direcionadas aos usuários externos. Os dados analisados são passados, ou seja, fatos q já ocorreram, sem deixar qualquer argumento ou ferramenta para uma tomada de decisão errônea, executada pelos administradores.
Neste contexto, a Contabilidade pode ser visualizada como um sistema a fim de fornecer informações financeiras e operacionais direcionadas para os usuários internos melhorando, então a tomada de decisão.
O custo de oportunidade é um método utilizado pelos gestores. Sua finalidade é analisar as diversas formas de maximizar seus resultados. Estas analises podem verificar se o retorno sobre o capital investido é positivo ou não, pois se verifica se o retorno sobre o capital investido é positivo ou não, pois se verifica o custo beneficio de determinadas mudanças ou acontecimentos existentes na emp. 
Quando a emp. tem mais de uma alternativa para tomada de decisão, pode estar diante do conceito de custos de oportunidade. Neste contexto verifica-se a importância da analise antes da tomada de decisão, pois, caso esta decisão seja errada, a emp. arcará com seus reflexos, q na maioria das vezes resultam em prejuízos capazes de comprometer o equilíbrio financeiro. 
Pode-se entender então q o custo de oportunidade ocorre qdo existirem no mínimo duas alternativas possíveis para a tomada de decisão.
Um aspecto relevante é q a opção de uma alternativa implica o abandono ou o sacrifício da não escolhida. Assim, o custo de oportunidade da alternativa escolhida da alternativa abandonada q lhe proporcionada maior satisfação. 
Este custo equivalente ao valor de um resumo e a sua melhor utilização, ou seja, é o custo de escolher a melhor alternativa, com condições de obter um maior beneficio. Neste sentido, percebe-se q as emp. estão utilizando o conceito do custo de oportunidade em todos os momentos, pois os gestores estão optando por determinadas alternativas no seu dia a dia. O custo de oportunidade não esta relacionado apenas as alternativas de investimento, mas, sim, em qualquer decisão q o gestor tenha q optar ser em compras, vendas, estoques etc.
A trajetória de estudos dos custos de oportunidade tem sua origem no resultado das observações dos pensadores de Teoria Econômica. Não obstante o assunto ter se tomado um tema relativamente discutido pelas Teorias Contábil, de Administração e Economia, foi na Economia clássica, a partir das discussões acercada Teoria do Valor, q o assunto teve seu berço a uma de suas fases mais importantes.
Representa o custo de oportunidade o qto a emp. sacrificou em termos de remuneração por ter aplicado seus recursos numa alternativa, ao invés de em outra, implicando a sua apuração na comparação entre os resultados de diferentes alternativas de aplicação de recursos.
O custo de oportunidade poderia ser a diferença ao menor preço q se obtem em decidir investir em determinada alternativa ao invés de optar por uma segunda possibilidade de investimentos. 
Um ponto q deve ser ressaltado é q a contabilização do custo de oportunidade não se limite apenas a sua importância na apuração do resultado econômico da emp. A aplicação efetiva do conceito de custo de oportunidade na contabilidade está, tbm voltada a fornecer subsídios importantes para a avaliação de desempenho dos gestores, taxa de retorno nas decisões sobre investimentos, decisões do tipo comprar x fabricar, formação e acompanhamento do calculo do preço de venda, etc.
O custo de oportunidade corresponde ao valor de um determinado recurso em seu melhor uso alternativo. Representa o custo da escolha de uma alternativa em detrimento de outra capaz de proporcionar um maior beneficio, ou seja, é o custo de melhor oportunidade a q se renuncia qdo da escolha de uma alternativa. 
Um processo de escolha racional não pode levar em consideração apenas a comparação dos benefícios com seus custos, num sentido restrito. O verdadeiro resultado da escolha aparecerá com o julgamento do resultado de alternativas de decisões rejeitadas.
A questão da diferenciação dos riscos existentes em cada alternativa de aplicação de recursos é um fator de dificuldade para a implementação plena do conceito de custos de oportunidade. Essa reconhecida limitação tem levado os estudiosos das áreas financeiras e contábil a buscarem meios alternativos q permitam a aplicação pratica do conceito. 
Os pontos abordados a seguir estão implícitos ao conceito de custos de oportunidade:
a) O custo de oportunidade de um fator representa, economicamente, o seu verdadeiro valor;
b) O problema da decisão consiste na escolha de duas ou mais alternativas viáveis de uso de recurso.
c) usos alternativos dos mesmos recursos podem propiciar diferentes resultados.
d) o q é sacrificado qdo da opção por uma alternativa é a possibilidade de obtenção de melhores resultados em outras oportunidades. 
 Esses pontos sustentam algumas definições do modelo de Gestão Econômica relativamente a adoção do conceito. 
a) as alternativas consideradas devem ser viáveis e possíveis diante da estrutura operacional do negocio;
b) a diferença entre o custo de oportunidade dos recursos consumidos no processo de obtenção de produtos/serviços e o custo efetivamente incorrido espelha o valor adicionado pela atividade. 
c) as alternativas devem considerar a natureza, o estado atual e futuro da situação em avaliação; 
d) para avaliação de desempenhos das áreas, devem ser consideradas as alternativas qq estão dentro dos limites de autoridade e responsabilidade dos seus respectivos gestores. 
e) o mercado desempenha importante papel na determinação do custo de oportunidade. 
ENFOQUE ECONOMICO E CONTABIL
O custo de oportunidade pode ter dois enfoques, ou seja o enfoque econômico e o contábil. Pode-se verificar q o enfoque econômico é muito mais utilizado, enqto q o contábil fica um pouco de lado em razão de não ter uma forma especifica de ser contabilizado na contabilidade financeira, sendo, principalmente, utilizado na contabilidade de custos e gerencial.
Sob o enfoque econômico o custo de oportunidade, ou custo alternativo, surge quando o decisor opta por uma determinada alternativa de ação em detrimento de outras variáveis e mutuamente exclusivas, sendo assim representa o beneficio q foi desprezado ao se escolher uma determinada alternativa em função de outras.
Sob o enfoque contábil, diversos pesquisadores contábeis procuraram operacionalizar o conceito de custo de oportunidade, sob diversos ângulos, dentre os quais a aplicação do conceito de custo de oportunidade como uma informação relevante no processo decisório, por meio de sua incorporação nos modelos de decisão dos gestores, de forma paralela ao sistema formal de informação contábil, notadamente na Contabilidade de Custos e na Contabilidade Gerencial.
Assim o enfoque econômico no custo de oportunidade é direcionado a opção q foi aceita num comparativo daquilo que se deixou para tras, seus possíveis benefícios. O enfoque contábil, por sua vez, representa as informações contábeis geradas, capazes de proporcionar ao tomador da decisão uma visão mais ampla de sua gestão.
A analise dos dois enfoques apresenta os seguintes pontos em comum:
a) O conceito de custo de oportunidade pressupõe, pelo menos, a existência de duas ou mais alternativas viáveis e mutuamente exclusiva para o decisor.
b) O custo de oportunidade refere-se a algum atributo especifico do objeto de mensuração ou avaliação. 
c) O custo de oportunidade está associado ao valor dos bens e serviços utilizados.
TAXA DE OPORTUNIDADE
Devem-se levar em consideração as atividades de uma forma abrangente, ou seja, todas as atividades são capazes de gerar resultados econômicos e financeiros para a empresa. É necessário definir quais as taxas de oportunidade, que servirão de padrão de comparaçãocom as operações reais da empresa, podendo ser na remuneração dos recursos financeiros contidos no ativo e no passivo da empresa, decorrente dos investimentos dos sócios acionistas.
O custo de oportunidade do acionista sobre os ativos é calculado com base em taxa de juro real de captação no mercado financeiro, a responsabilidade do acionista sobre os passivos operacionais é calculada com base em taxa de juro real de aplicação no mercado financeiro, e a responsabilidade dos acionistas sobre os passivos exigíveis é calculada com base no juro de captação do mercado financeiro. 
Qdo o gestor tem q tomar determinadas decisões com relação a finanças em determinada área de atividade, ele deve considerar o custo de oportunidade e as variações na captação ou aplicação de recursos da emp., em relação a esse custo, que poderá proporcionar receita ou despesa financeira na atividade de finanças, podendo ser uma atuação interna da emp.
PROCESSO DECISÓRIO
Em uma organização as decisões ocorrem de forma sistematizada. Do planejamento empresarial, formal ou não, até as fases de execução e controle, os passos mais comuns observados, em síntese, são: (I) a Identificação do problema a ser solucionado; (II) o estudo das diversas alternativas de solução; (III) a opção pela melhor alternativa.
Na empresa, toda vez q existirem problemas de escolha entre várias alternativas de ação, estará presente o conceito de custos de oportunidade. Qdo analisa varias alternativas de decisão, o decisor, intuiva ou propositalmente, sempre se perguntara se o beneficio a ser obtido, em relação ao sacrifício de recursos correspondentes, será o melhor possível nas circunstancias em q a decisão esta sendo tomada. Essa é a exata essência do conceito de custos de oportunidade.
A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE CUSTO DE OPORTUNIDADE (CO)
Smith: Ao defender q o preço de uma mercadoria seria composto pelos elementos trabalho, capital e terra, entendeu q o trabalho era o elemento principal. O trabalho seria uma unidade de troca, portanto, com vários empregos alternativos.
Ricardo: Em suas discussões sobre as vantagens do comercio exterior, Ricardo alerta para o fato de que ao invés de destinarmos nossos esforços na produção dos bens A e B conseguindo apenas resultados razoáveis, usarmos nossa capacidade para a obtenção somente do bem A, para o qual somos mais produtivos, o excedente gerado na produção nos permitira adquirir maior quantidade de B do que aquela que poderíamos elaborar. Esse e outros entendimentos do autor induzem ao conceito de custo de oportunidade.
Sênior: entendeu q o valor de um bem era composto não apenas por capital terra e trabalho. Existia um outro elemento – abstinência – que seria um fator determinante no preço. A abstinência era um termo utilizado para expressar a conduta de alguém q se abstém ou renuncia ao uso de algo, preferindo a produção de uma outra coisa. No entendimento do autor, esse fator seria o q proporciona a existência dos outros fatores componentes do preço de um produto. A teoria de sênior tomou iminente a Teoria de Custos de Oportunidade.
MODELOS DE APLICAÇÃO DE CO
De acordo com Nascimento, nem todos aplicam o conceito diretamente a cada decisão tomada na emp. E sim a um cjto de decisões. Um dos caminhos preferidos para a aplicação do conhecimento é o reconhecimento dos juros sobre o capital empregado nas operações.
A TEORIA DA UTILIDADE E OS CO
A teoria da utilidade esta ligada ao grau de satisfação q o ser humano tem ao suprir determinada necessidade. Qto maior o numero de pessoas q tendem a adquirir determinado produto ou serviço, consequentemente, podem se tornar escassos.
A escassez esta relacionada com a lei da oferta e da procura. Qto maior for a procura maior será o preço de venda, dessa forma, qto maior for a oferta menor será o preço de venda.
Os CO estão intimamente ligados a esta questão, pois a partir do momento q determinado produto ou serviço estiver em falta, poderá ser uma alternativa vantajosa sobre as demais, em se tratando do fator preço.
APLICANDO O CONCEITO DE CO
Ao longo do tempo, vários foram os modelos criados para o calculo e a contabilização do custo de oportunidade. Mas sabe-se que na contabilidade, de acordo com os princípios contábeis, não existe, pelo menos até o momento, espaço para uma conta especifica do custo de oportunidade. Muitas empresas utilizam os juros sobre capital próprio para remunerar seus acionistas, entende-se então q este procedimento se aproxima mto do conceito do custo de oportunidade, pois, desta forma, o acionista pode verificar qual esta sendo o retorno do capital q foi investido na emp. conseguindo comparar com outras alternativas q o mercado oferece . 
	Diante da legislação brasileira até 31/12/1995, existia a correção monetária do balanço em q eram corrigidos os direitos dos acionistas. Com sua extinção em janeiro de 96, surge a forma de remunerar o capital social investido pelos acionistas, através dos juros sobre o capital próprio. 
	Então mesmo q na contab. Tradicional financeira não se reconhece o custo de oportunidade, ele tenta se desenvolver através dos juros sobre o capital próprio, mensurado através de taca determinada pelo mercado. 
	Nascimento define q Juros sobre o cap. Próprio corresponde ao “custo de oportunidade” do acionista, calculado sobre o valor do pat.liquido do balanço imediatamente anterior.
	Com relação a aplicação do conceito do custo de oportunidade na Pj poderíamos descrever q ela própria consome seu cap. qdo este é aplicado em determinadas ações da cia. Desta forma, estaria utilizando o conceito do CO através da remuneração sobre o capital próprio. 
PREÇO DE TRANSFERENCIA E CO
Nas atividades operacionais das emp. devem-se levar em consideração as entradas de recursos, processamento e a saída dos produtos. No seu desenvolvimento operacional a emp. é considerada como uma área, e cada atividade desenvolvida uma etapa do processo. Cada emp. tem seu produto q é transferido para outra área da emp. são etapas q contemplam o produto até o seu termino.
PREÇO DE TRANSFERÊNCIA é definido como o valor pelo qual são transferidos bens e serviços entre as atividades entre as atividade e áreas internas de uma organização.
	Neste sentido, é necessário, entretanto, conhecer o preço de transferência do produto ao sair de cada emp. ou área, para depois poder avaliar o modo correto de realizar estas atividades, ou seja, avaliar o nível de eficiência. 
O Conceito de Preço de Transferência fundamenta-se nas seguintes premissas:
a) toda emp. é um processo de transformação de recursos em produtos/serviços, composto de diversas atividades q interagem entre si;
b) as atividades possuem caráter econômico, q se materializam pelo consumo de recursos e geração de produtos/serviços;
c) os recursos consumidos, por serem escassos, possuem valor econômico e os produtos/serviços gerados, por satisfazerem necessidades ambientais, tbm o possuem;
d) as atividades contribuem para os resultados econômicos da emp.
	Assim toda a atividade pode ser considerada distinta, desde q haja controles necessários para seu gerenciamento. 
Sob esse enfoque, entende-se q a incorporação do conceito de preço de transferência ao sistema de informações da emp. deve apoiar a gestão no sentido de:
a) permitir uma constante avaliação dos níveis de eficiência e eficácia da emp., a partir das relações econômicas entre as suas atividades; 
b) permitir avaliações de desempenhos justas, a partir da correta mensuração da cont. das atividades e das áreas para o resultado global da emp.
c) suportar e permitir simulações e avaliação das decisões tomadas na emp. 
d) induzir comportamentos adequados dos gestores;
e) não permitir o repasse de ineficiências entre as áreas;
f) promover a capacidade competitiva da emp. 
Nesse sentido, entende-se q o emprego do conceito de CO na intermediação das relações econômicas entre as áreas guarda as seguintes conotações:
a) O mercado representa a fonte alternativa de obtenção de bens e serviços ;b) Os efeitos das decisões tomadas pelos gestores são fixados em suas próprias áreas, evitando-se o repasse de ineficiências entre as mesmas;
c) orienta os gestores para a tomada das decisões q mais interessam a emp. como um todo e não a sua área especifica;
d) incorpora um parâmetro de alta qualidade ao processo decisório dos gestores;
e) Contempla a noção de valor econômico, consubstanciado pela melhor oportunidade identificada no merc. para obtenção dos produtos, tendo em vista a missão das áreas;
f) restringe a amplitude da noção de preços, visto q a oportunidade (preço) é especifica para a entidade em questão, devendo considerar as particularidades dificuldades ou facilidades enfrentadas para adquirir ou colocar os bens e serviços demandados, frente a alternativa de produzi-los internamente;
g) permite avaliações corretas da evolução do pat. da entidade;
h) os preços praticados por outras emp. no merc. ao serem incorporados a estrutura de resultados internos de uma emp. confrontados com os custos incorridos pra produzi-los internamente, fornecem uma ideia de capacidade da atividade interna em suportar condições competitivas.
	Considerando essas conotações, o preço de transferência deve ser o CO, representado pelo menor custo de merc., ou seja, é o custo q a emp. necessita incorrer, caso não desenvolvesse a atividade q gerou aquele produto, ou até no caso de terceirizar aquela atividade. 
Conforme Pereira: modelo de preço de transferência, conforme utilizado no sistema de Gestão Econômica baseia-se no conceito de custo de oportunidade. Estrutura-se a partir da premissa de q o valor dos produtos e serviços transacionados entre as unidades deveria refletir o valor do beneficio possível de ser auferido na melhor alternativa econômica de obtenção dos bens e serviços demandados. Por melhor alternativa econômica, devemos entender aquela q possibilite a organização o maior incremento de resultado econômico possível. Desse modo, a melhor alternativa será sempre escolhida a luz dos resultados possíveis de serem obtidos, a partir das opções de uso alternativo do produto de uma determinada área, lembrando q o produto de uma área constitui o recurso ou insumo da área q o recebe. 
CO NOS ESTOQUES
	Com a atual economia, sabe-se q os estoques merecem uma atenção especial. É no estoque q pode estar o testemunho do desequilíbrio financeiro das emp., visto q muitos produtos ou mercadorias não tem necessidade de serem estocados em grandes quantidades.
	Deve levar em consideração o CO na forma da compra destes estoques, principalmente qdo se trata quantidade (x) preço e tbm forma de pgto. (x) preço.
 	O Estoque exige capital q pode ser utilizado para outros investimentos. Para estabelecer o CO do capital empatado nos estoques, no caso de uma ind., deve-se buscar apenas o montante correspondente ao desembolso feito pela emp. na aquisição de materiais, mão de obra direta e outros q variam em relação ao volume de produção. Outros custos de fabricação q são absorvidos no custo do produto e não variam em relação ao produto não devem ser considerados como base de calculo do CO do cap. Investido em estoques, por não considerarem um desembolso direto de estoques. 
	A alternativa q a emp. renuncia ao investir ou manter os estoques não é registrada na contabilidade tradicional, pq não resulta em saída de cx especificamente, mas, sim, na renuncia de uma rentabilidade meia a esta. 
APLICAÇÃO DO CO ÀS DECISÕES DE PREÇO
	De acordo com Santos, os gestores de preço devem desenvolver um modelo de decisão de preço de venda q leve em consideração o conceito de CO q pode ser aplicado em duas diferentes situações: (I) na apuração do custo do objeto de custeio (II) na remuneração dos investimentos realizados pelos acionistas na emp.
	Conceitualmente, as taxas ideais a serem utilizadas no calculo de custo de oportunidade dos investimentos realizados seriam ou o retorno exigido pela emp., ou o seu custo de capital. No entanto em uma atitude conservadora, por razões operacionais e de disponibilidade de informações diversos gestores de preços tem se utilizado das taxas medias de captação conseguidas pela emp. no merc. financeiro. 
Por outro lado, os investimentos realizados devem estar mensurados segundo critérios econômicos adequados, de tal forma q possam refletir a respectiva capacidade potencial de geração de benefícios ou serviços futuros. Estes investimentos realizados pela emp. correspondem ao conceito de ativo, segundo a ciência contábil. 
A NATUREZA ECONOMICA DOS CUSTOS
Segundo Nascimento: para a economia, os custos são de natureza complexa e até mesmo subjetiva e estão divididos em varias categorias. Os conceitos de custo mais comumente observados na literatura econômica moderna apresentam dois tipos de custo: os sociais e aqueles de natureza econômicas.
CUSTOS SOCIAIS
São os custos originados em decorrência das atividades operacionais da emp. Estes custos podem afetar tanto a emp. como a sociedade. Ex. aqueles q afetam o meio ambiente. 
Existem limitações para a mensuração, mas, estatisticamente, há mecanismos q possibilitam a criação de modelos de mensuração desta natureza de custo, ainda q num estagio primário, de forma q as organizações q externalizam seus custos possam refleti-los nos resultados de suas operações.
CUSTOS EXPLICITOS
	Podem ser definidos como a diferença entre o custo apurado pela contabilidade tradicional e o custo econômico, ou seja, podemos levar em consideração, neste caso, por ex., o custo de reposição. De acordo com Nascimento: há concordâncias de q devem ser agregados aos custos as matérias primas, a mão de obra, as depreciações e outros fatores levados em conta pela contabilidade. Questiona-se, porem, o fato de esses fatores serem considerados por seus valores históricos [...]
CUSTOS IMPLICITOS OU DE OPORTUNIDADE
	São os custos q envolvem o processo de escolha de uma alternativa ou outra. De modo q somete as alternativas escolhidas são contabilizadas, o restante passa a ser não mensurado pela contabilidade. Segundo Nascimento: A ocorrência desse tipo de custo implica desembolsos futuros ou diminuição do resultado liquido potencial das organizações onde ocorrem.
	Estes custos são importantes elementos no processo decisório, em função de as decisões envolverem permanentemente um processo de escolham e de q todo o ato de escolha envolve um ato de sacrifício.
CUSTO DE CAPITAL
Pode ser conceituado como o valor de retorno obtido pelo investimento feito para q o mesmo permaneça, no mínimo, preservado. O custo de capital esta intimamente ligado a maneira como este capital foi obtido, pois isso pode variar de emp. para emp. Nascimento, sob esse ponto de vista, sempre q a implementação de um projeto implicar retorno econômica superior ao custo do cap., o valor da emp. será aumentado, ocorrendo o inverso qdo a implementação de projetos leve a obtenção de retorno econômico inferior.
CONTROVERSIAS DO CO
	Nascimento: O interesse gerado pelo assunto custos de oportunidade, entre os autores, leva ao aparecimento de controvérsias qto a sua conceituação.
	Além das pequenas divergências contidas nas definições, surgem, na literatura, temos diferentes para o conceito, gerando controvérsias qto a seus reais significados. 
EVA – ECONOMIC VALUE ADDED
	O conceito de EVA (Economic Value Added), ou Valor econômico agregado, apesar de ter se popularizado nas ultimas décadas, na verdade, não é nenhuma novidade nos meios acadêmico e empresarial, pois se original na primeira década do século XX, teoria neoclássica, em q representa uma tentativa de operacionalizar o conceito de custo de oportunidade. 
	O termo EVA esta registrado por Stem Stewart e CO, uma firma de consultoria americana. A stem Stewart e Co. desenvolveu o EVA para gestores incorporarem dois princípios básicos de finanças dentro de suas tomada de decisões. O primeiro é q o objetivo financeiro primordial de qualquer emp. deve ser a maximar a riqueza de seus acionistas. O segundo é q o valor da Cia. dependede extensão do que os investidores esperam como retorno futuro: exceder o custo do capital. Assim, o EVA apura o valor q foi criado por uma organização durante um determinado período para seus acionistas. 
	Sabe-se q o valor econômico adicionado, avalia uma linha de produtos financeiramente desejável, usando seu residual, ou seja, esta ferramenta avalia o desempenho de um emp. 
	O valor econômico agregado, ou EVA, é pois, o valor q a emp. agrega após remunerar todos os recursos investidos, quer sejam financiados pelo custo de capital de terceiros (ki) ou pelo custo de capital próprio (ke).
	Então para calcular o EVA é necessário identificar qual o retorno desejado pelo acionistas, ou o custo do capital próprio.
	Interpretação do EVA: Qdo empresas utilizam o EVA, plenamente, q é o q devem fazer para mudar comportamento, este se torna muito mais do q apenas mais uma maneira de somar custos e calcular o lucro. O EVA é
a) Uma medida de desempeno empresarial; 
b) A única medida de desempenho q oferece a resposta certa o sentido de q mais EVA é sempre definitivamente melhor para os acionistas. 
c) A estrutura q subjaz um novo e abrange sistema de gestão financeira empresarial 
d) Um método simples e eficaz de alfabetizar em negocio até mesmo os trabalhadores menos sofisticados.
e) A variável chave num sistema singular de remuneração variável q pela primeira vez realmente alinha os interesses de gerentes com os de acionistas.
f) Uma estrutura q empresas poderão utilizar pra comunicar suas metas e realizações a investidores.
	O principal OBJETIVO do EVA é determinar o valor q foi criado de riqueza em um determinado período de tempo. Este período de analise geralmente é de um ano. Mas isto não quer dizer q a emp. vai medir o seu desempenho apenas uma vez no ano, este acompanhamento deve ocorrer mês a mês, a ser comparado no decorrer do período, ou seja, no decorrer do ano. 
	Carvalho, comenta q o Eva é a versão moderna do lucro operacional menos o custo do capital. Se a empresa agregou valor, o EVA é positivo e os acionistas terão feito um bom negocio.
	Entende-se q o EVA é um instrumento q se propõe a medir a criação de valor (ou destruição) centrada num período determinado. Sua base de calculo é o lucro operacional da emp. menos o custo do capital investido
SUA BASE DE CALCULO É O LUCRO OPERACIONAL DA EMP. MENOS O CUSTO DO CAPITAL INVESTIDO.
O EVA é a única medida de permormance q esta totalmente consistente com a regra padrão de orçamento de capital: aceitar todos os investimentos cujos valores presentes liquidos são positivos e rejeitar todos os negativos.
O EVA considera todos os custos existentes, até mesmo o CO. O capital é considerado toda expressão monetária aplicado em ativos, como os imobilizados em geral acrescentando as disponibilidades de cx e os investimentos a longo prazo. 
O resultado desta ferramenta não se restringe apenas em avaliar o desempenho da emp., mas tbm a incentivar o desempenho de seus colaboradores, pois isto resultara em aumento da riqueza, como conseqüência o desempenho da organização terá maior eficácia. 
A implantação do EVA como medida de desempenho pode levar a uma serie de mudanças, destacando-se as seguintes:
a) Maior conscientização da gerencia qto ao valor do capital q é por ela gerido e, principalmentente do valor associado ao PL.
b) Gestão mais empreendedora, principalmente, no q tange a busca de formas alternativas.
c) Possibilidade de desdobramento do EVA, um indicador principalmente financeiro em indicador de gestão de unidade de negócios, associados a este, indicadores de desempenho operacional.
	Nota-se, então q o EVA é de extrema importância para qualquer organização, pois possibilita um eficiente entendimento de oportunidade.
	O primeiro pilar, o operacional, faz com q aumente o cap. através da minimização de custos e a maximização dos lucros ou economia de impostos, já no segundo pilar o objetivo é reduzir os custos de cap. e no terceiro é investir capital adicional em projetos com valor presente liquido positivo e no ultimo pilar ocorre ao contrario.
U. 1 T.2
MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
Para Padoveze (2004), qndo se avalia uma empresa é preciso tomar uma série de cuidados, uma vez que o valor de mercado normalmente é diferente do valor contábil. Isso pq normalmente a contabilidade está avaliada a custo histórico o q, de fato provoca variações substanciais no PL dessa entidade.
A Contabilidade avalia seus recursos à disposição de uma empresa, todos os bens, direitos e obrigações, em que o resultado será o PL, que é acompanhado em suas mutuações. Entretanto, a contabilidade não avalia a empresa como um todo, pois isto somente pode ser feito pelo investidor.
Antes de se analisar qqr método de avaliação de empresas, faz-se necessário entender o sentido do custo de oportunidade.
Cabe frisar que todos os métodos de avaliação de empresas existentes hoje no mercado são apenas auxiliadores – aproximados – para se chegar a um denominador comum, nada concreto.
Pode-se dizer que o valor inicial de cada empresa tem como base o PL. De acordo com Padoveze, “[...] a criação de valor para o acionista é refletida no valor da empresa, numero este que a contabilidade financeira apresenta no BP sob a figura do PL. Igualmente, a geração básica de valor se dá por meio do lucro obtido na venda de produtos e serviços”.
MÉTODO DO VALOR CONTÁBIL COMO BASE PARA A AVALIAÇÃO
Pode-se dizer que é o método mais simples para se avaliar uma empresa. Contudo, somente a utilização desse método não resultaria numa informação eficaz para concretizar uma negociação de empresas ou sua avaliação. Este método é a base original para os demais métodos de avaliação.
Nesse método, parte-se do valor do PL. Serão subtraídos do ativo os itens obsoletos e do tipo: gastos pré-operacionais a amortizar despesas antecipadas e semelhantes. De acordo com Iudicibus, esta base de avaliação é excessivamente conservadora, por considerar e limitar o valor contábil do patrimônio líquido, uma vez que a empresa está num processo de continuidade podendo multiplicar seus recursos. Outros fatores, como, por ex, mudança nos preços específicos dos ativos, inflação etc. tornariam a avaliação inadequada, mesmo que fosse aceita como conceitualmente correta.
O método do valor contábil se utiliza basicamente da contabilidade financeira, que segue um principio contábil denominado custo base como valor. Para fins de avaliação patrimonial é interessante analisar vários pontos que podem estar distorcidos contabilmente, uma vez que a empresa deve ser analisada tbm a valor de mercado e não somente de custo.
Analisando um BP, avaliado pelo Método do Valor Contábil:
Patrimônio Líquido = 2.720,00
(-) Despesas Antecipadas = 50,00
(-) Diferido Líquido = 120,00
Valor da Empresa = 2.550,00
Note que ao subtrairmos os valores do PL estamos subtraindo os valores líquidos de amortização.
Então, numa possível negociação dessa empresa, se avaliada pelo método contábil, o valor de venda poderia partir de 2.550,00.
Lembrando que esse método é apenas uma base.
MÉTODO DO PL CORRENTE COMO BASE PARA AVALIAÇÃO
Esse método de avaliação é mais consistente do que o método do valor contábil, uma vez que avalia os ativos e passivos a preço de reposição. Ou seja, esses ativos e passivos são avaliados através de um processo de levantamento dos valores, seja por auditores ou peritos em cada área específica.
Segundo Iudícibus, para o eventual vendedor da empresa, equivaleria a vender o negócio quase que pelo exato valor do que nele foi investido e reinvestido pelos sócios durante os anos, sem receber qqr adicional. Dessa forma, se a empresa estiver numa perspectiva favorável de lucratividade, mercado e organização, será uma venda por um valor conservador. Entretanto, se estiver numa situação inversa, poderá ser até demais para o eventual comprador.
MÉTODO DE CAPITALIZAÇÃO COMO BASE PARA AVALIAÇÃO
É o método de capitalização de lucros é o mais completométodo para se chegar a uma base segura do valor da empresa ou, pelo menos, o mais próximo possível da realidade.
Segundo Iudícibus, por esse método o valor da empresa poderia ser calculado da seguinte forma: o valor atual dos lucros futuros, até o horizonte, descontado pelo custo de oportunidade do investimento em cada inicio de período em que se gerar lucro, somado ao valor de realização do PL no inicio do horizonte, o todo descontado a uma taxa adequada. 
Teríamos que considerar os seguintes elementos nesse método de avaliação:
- Horizonte do empreendimento.
- Lucro projetado ou fluxo de caixa projetado.
- Investimento inicial do período em que se gerar lucro, ou de cada período em que se gerar lucro.
- Taxa de desconto adequada.
Iudícibus comenta que podem ser utilizadas taxas ponderadas de retorno sobre o ativo ou patrimônio líquido, já ocorridas na experiência da empresa, ou margem de lucro operacional sobre vendas etc. cada variante, todavia, tem suas limitações conceituais.
Em resumo, os elementos anteriormente mencionados podem ser alocados numa fórmula desta maneira evidenciadas:
VE = (L1 – C1)/(1+i) + (L2 – C2)/(1+i)2 +...+((Ln-Cn)/(1+I)n + Vr
VE = Valor da empresa
L1, L2... Ln são os lucros esperados.
C1, C2... Cn são os custos de oportunidade de ganhar tais lucros. Estes custos podem ser expressos como p montante de receita que foi desprezada por termos investido o patrimônio liquido, no início de cada período, na empresa.
I = taxa de desconto adequada.
Vr = valor de realização dos elementos tangíveis e identificáveis do Patrimônio no momento zero.
Exemplo
Lucros esperados - - 1000 – 1200 – 1300
Custo de oportunidade - - 400 – 450 – 700
Taxa de desconto - - 10% - 10% - 10%
Valor do Patrimônio Atual – 8000 - - -
Qual seria o valor dessa empresa?
Solução:
VE= (1000 – 400)/(1+0,10) + (1200 – 450)/(1+0,10)2 + (1300 - 700)/(1+0,10)3 + 8000
VE = 545,45 + 619,83 + 450,79 + 8000 = 9.616,07
Porém, cfme Iudícibus, é preciso analisar especificamente as dificuldades conceituais e práticas para apurar e definir certos fatores, como por exemplo:
- Como prever os lucros futuros.
- Como determinar o horizonte do empreendimento.
- Que a taxa de desconto, conceitualmente, seria a mais adequada e, uma vez definida, como calculá-la.
De acordo com Iudícibus, “o problema consiste em definir o que vem a ser esta taxa i, e como pode ser mensurada. Frequentemente, esta taxa é denominada “custo do capital”.
CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL
Para o cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital utilizaremos alguns componentes, como, por ex.:
- Empréstimos
- Ações Preferenciais
- Ações Ordinárias
- Lucros a Destinar
Para Iudicibus, dentre os fatores considerados importantes neste método e que são mantidos constantes, destacam-se:
1 Através do tempo, a empresa se financia nas mesmas proporções especificadas no modelo de ponderação para a estrutura de capital;
2 O risco da empresa, como um todo, não é afetado pela aceitação de qqr projeto de investimento ou combinação de projetos de investimentos;
3 A empresa pretende manter uma relação “dividendo-payout” constante.
Ex.:
Assim uma empresa optante pelo Lucro Real, se o custo antes do Imposto é de, 20%, o custo após o Imposto a uma taxa de 30%, será apenas de 14%. Veja:
Determinada empresa captou 20.000 de empréstimos de terceiros. Sobre este valor a empresa pagou 5.000 de juros, ou seja, a principio estaria pagando 25% de juros. Considerando impostos sobre o lucro a uma taxa de 24% e um lucro de 10.000 antes dos impostos, será q o custo em % da captação de empréstimos de terceiros após esses impostos será menmo de 25%?
Se não tivéssemos o custo dos empréstimos, ficaria:
A taxa de juros dos empréstimos passaria de 25% para apenas 19%, uma vez que a empresa pagou agora, sem o custo dos empréstimos 1.200 a mais de impostos. Esses 1.200 em relação aos 20.000 de empréstimos de terceiros correspondem a 6%. Ou seja, custaria apenas 19%, pois ela encareceria em juros de 5.000, mas em contrapartida pagaria 1.200 a menos de impostos.
Para acharmos a economia gerada pela captação de recursos que oneram a empresa através de encargos financeiros, podemos fazer tbm o seguinte cálculo:
Valor dos juros (encargos) - 5.000
Impostos sobre o lucro – x 24%
Economia gerada – 1.200
Sendo assim, os encargos financeiros fazem com que o lucro diminua. Os impostos a pagar serão menor tbm.
Esse calculo vale apenas para as empresas optantes pelo LR. E se a empresa estiver obrigada a pagar o adicional de 10% de imposto de renda, a economia poderá ser ainda maior, ou seja, poderá chegar a até 34%.
Em relação às ações ordinárias, Iudicibus define que “[...] é um dos conceitos mais complexos de serem mensurados. Teoricamente, poderia ser conceituado como sendo ‘a taxa mínima de retorno’ que a empresa precisa ganhar na parcela do projeto financiada por ações ordinárias, de maneira que o valor de mercado da ação não seja afetado”.
Imagine que o dividendo esperado por ação seja de 24,00 o valor corrente de mercado da ação de 200,00 e que se espera uma taxa de crescimento de 2% ao ano, no q se refere aos dividendos. O modelo de avaliação seria:
MP = D1/r-i
Onde:
MP = valor de mercado da ação ordinária
D1 = dividendo por ação esperado no fim do período 1
R = taxa de desconto de mercado (custo da ação ordinária)
I = taxa constante de crescimento.
R=D1/MP + i
R = 24/200 + 0,02 = 0,14 ou 14%
Como afirma Van Horne, citado por Iudicibus, “[...] esta média ponderada do custo do capital, se for calculada de forma cuidadosa, pode levar a excelentes decisões no que se refere a orçamentos de capital”.
HORIZONTE E PREVISÃO DOLUCRO PROJETADO
Na maioria das vezes o lucro a ser projetado é aquele resultante da média histórica de lucros da própria empresa, onde poderiam ser descartados os valores que tiveram uma oscilação distante da média, ou seja, os picos mais altos e mais baixos dos resultados.
Quanto menor a flutuação dos lucros, menor poderá ser a taxa de desconto e maior o valor atual.
A capacidade de geração de lucros é que possibilitará o que se busca num investimento de risco: a geração de caixa e, consequentemente, o retorno do investimento. Gerando lucros e caixa, a empresa terá condições de distribuir resultados e, com isso, possibilitará tanto fluxos futuros de dividendos como manter sua atratividade junto aos atuais e potenciais acionistas e investidores.
CUSTO DE OPORTUNIDADE E O PL INICIAL
No investimento inicial de cada empreendimento ou em sua própria continuidade se faz necessário analisar o custo de oportunidade.
No investimento inicial é preciso prever que sejam superadas as expectativas de rentabilidade cobrindo o custo de oportunidade. 
Ex.:
Determinada empresa, com um capital inicial de 20.000 gerou 4.000 de lucro. Considerando uma taxa mínima de retorno desejado de 14%, qual seria o patrimônio liquido final?
Poderíamos resolver essa questão da seguinte forma:
PL Final = (20.000 + 4.000) – (20.000 x 14%)
PL Final = 24.000 – 2.800
PL Final = 21.200
O PL final superou o PL inicial. Repare que o custo de oportunidade já foi descontado. Portanto, uma vez que o valor do PL inicial foi superado o investimento é considerado viável.
O custo de oportunidade quer o consideremos explicitamente, quer não. 
Mesmo sob controvérsias o método de capitalização de lucros deve ser utilizado ou, pelo menos, senão esse, algum método que dê suporte às partes relacionadas, tanto para o vendedor como para o comprador. Caso contrário, alguma das partes poderá sair com grande vantagem sobre outra, o que não seria justo na negociação.
Todos os elementos: horizonte do empreendimento, lucro projetado, investimento inicial e taxa de desconto podem ser objeto de criticas, pois todos eles têm certo grau de subjetividade.
U.2 T.1
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
CONCEITUALIZAÇÃO DOS JCP
Representam o valor que a empresa paga aotitular, sócio, acionista ou associado, como remuneração dos valores por eles investidos na composição da própria empresa.
Os rendimentos como dividendos, distribuição de lucros ou sobras acontecem na maioria das vezes no final do período, trimestre ou ano. Já os JCP tendem a acontecer em qqr época do ano. Porém, costuma-se observar que a maioria das empresas opta em pagar os JCP somente no final do período tbm.
A base de cálculo dos JCP nada mais é do q simplesmente o investimento q ocorre no capital das empresas. Esse investimento pode ocorrer pelas seguintes formas:
- no período de constituição da empresa, qndo os sócios, acionistas ou associados integralizam o capital da empresa;
- numa etapa seguinte à constituição, qndo a empresa já está operacionalizando. O investimento nessa etapa é reconhecido como aporte de capital. Na maioria das vezes esse aporte tem o objetivo de financiar novos investimentos na empresa. Nessa etapa a empresa analisa a viabilidade do custo de capital próprio e a viabilidade do custo de capital de terceiros.
Cfme disposto no art. 9 da Lei n. 9.249/1995, a base para a remuneração dos juros sobre capital próprio fica limitado a taxa de juros de Longo Prazo (TJLP). Nos últimos anos tem se observado q essa taxa ficou fixa em 6% ao ano.
Ribeiro, afirma q “a TJLP é calculada trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional – CMN e expressa em termos anuais. A sua divulgação se dá por meio de resoluções do Bco Central do Brasil (BACEN)”.
Além da TJLP, deve-se analisar se a empresa possui lucros ou reservas de lucros em montante igual ao superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
Para Ribeiro, “apesar de facultativo, o Juro s/o Capital Próprio representa um rendimento extra que os titulares das empresas recebem além da participação nos lucros embora a legislação tenha previsto tbm q esses juros possam substituir os dividendos obrigatórios”.
Somente as cooperativas podem desconsiderar a TJLP para pagto de JCP aos associados.
TRATAMENTO LEGAL
De acordo com Ribeiro, “[...] tratam do assunto mais de duas dezenas de dispositivos da legislação tributária, entre leis, decretos, instruções Normativas, Atos Declaratórios e outros, inclusive deliberação da CVM”.
*Lei n. 9.249, de 26/12/1995;
*Lei n. 9.430, de 27/12/1996 – artigos 51, 55, 78 e 88;
*Lei n. 9.532, de 10/12/1997;
*Lei n. 9.959, de 27/1/2000;
*Decreto n. 3.000, de 26/03/1999 – Regulamento do Imposto de Renda , artigos 347, 348, 668 e 685;
*Instrução Normativa SRF n. 11, de 21/2/1996;
*Instrução Normativa SRF n. 41, de 22/04/1998;
*Comunicado 6.548 Bacen, de 30/12/1998;
*Deliberação CVM n. 207, de 13/12/1996.
De acordo com Ribeiro, a lei não obriga que as empresas provisionem e paguem aos seus titulares os FCP, entretanto, permite que a soma dos valores pagos a esse titulo seja deduzida da base de cálculo da provisão para CS e IR, desde que o respectivo valor seja calculado de acordo com a TJLP e que existam no momento do credito lucros ou reservas de lucros em montante igual ou superior ao valor de duas vzs os juros a serem pagos ou creditados.
IMPOSTO DE RENDA
O valor provisionado e creditado dos JCP para efeito de dedutibilidade como despesa financeira não poderá exceder a cinqüenta por cento do maior entre os seguintes valores:
* do resultado liquido positivo (lucro ou sobra) correspondente ao período de apuração do pagto ou credito dos juros, antes da provisão para o imposto de renda e da dedução dos referidos juros; ou
* do saldo de reservas de lucros períodos anteriores.
POR EX., Se a empresa quiser pagar $100 de JCP terá que ter em lucros de períodos anteriores o valor equivalente a $200.
A Lei n. 11.638/2001 extinguiu a possibilidade de a empresa deixar os lucros do período na conta de lucros acumulados, tendo sempre a obrigação de destiná-los. Assim, os únicos valores de lucros de períodos anteriores poderão existir na empresa numa conta especifica do patrimônio liquido denominado reserva de lucros.
As reservas de lucros são subdivididas em quatro grupos:
- Reserva legal
- Reservas estatutárias
- Reserva para contingência
- Reserva de lucros a realizar.
Qnto à RESERVA LEGAL, a Lei n. 6.404/76 prevê o seguinte:
Art. 193 Do lucro liquido do exercício, 5% serão aplicados, antes de qqr outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social.
§1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital exceder de 30% do capital social.
§2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
RESERVAS ESTATUTÁRIAS:
Art. 194 O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I – Indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II – fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à constituição; e
III – estabeleça o limite máximo da reserva.
RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS:
Art. 195.A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro liquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§1º A proposta dos órgãos de adm. deverá indicar a causa da perda, e justificar, com razões de prudência que a recomendam, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificarem a sua constituição ou em que ocorrer a perda.
RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR
Art. 197 No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ultrapassar a parcela realizada do lucro liquido do exercício, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar.
Cfme a Lei 6.404/76, art. 199, o saldo das reservas de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital social ou na distribuição de dividendos.
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL S/LUCRO LÍQUIDO
De acordo com Neves e Viceconti, as mesmas regras aplicáveis ao IR valem tbm para a CSLL, ou seja a dedutibilidade dos JCP tem as mesmas condições estabelecidas para a CSLL para fatos geradores ocorridos a partir de 01/01/1997. No ano-calendário de 1996, tais juros eram indedutíveis na base de cálculo da referida contribuição.
REGISTRO COMO DESPESA FINANCEIRA
Os JCP são reconhecidos na DRE na empresa pagadora (investida) como despesa de JCP grupo Despesa Financeira. Para fins de dedutibilidade, nas empresas optantes do lucro real, essa despesa é dedutível para o calculo do IRPJ e da CSLL, é claro, desde, que sega as regras legais para crédito desses juros já vistas anteriormente.
Para não causar confusão sobre a possibilidade ou não dessa despesa financeira para fins dedutíveis a própria CVM dispôs, no inciso VIII e IX da referida Deliberação o seguinte:
VIII – Caso a companhia opte, para fins de atendimento às disposições tributárias, por contabilizar os JCP pagos/creditados ou recebidos/auferidos como despesa ou receita financeira, deverá proceder à reversão desses, nos registros mercantis, de forma que o lucro líquido ou o prejuízo do exercício seja apurado nos termos desta Deliberação.
IX – A reversão, de que trata o item anterior, poderá ser evidenciada na ultima linha da demonstração do resultado antes do saldo da conta do lucro líquido ou do prejuízo do exercício.
“A reversão em tela pode ser evidenciada na ultima linha da demonstração do resultado antes do saldo da conta do lucro ou prejuízo líquido do exercício”. Neves e Viceconti.
Os juros são reconhecidos como despesa financeira para fins de dedução do IRPJ e da CSLL e logo após são revertidos. Essa reversãofaz com que os JCP recaiam na conta Lucros a Destinar.
Veja o ex. a seguir na empresa pagadora (investida):
DB – Despesa de JCP (despesa financeira da DRE)
CR – JCP a pagar (obrigação no passivo)
Lançamento pela reversão:
DB – Lucros a destinar (na conta do PL)
CR – Reversão de JCP (estorno despesa financeira da DRE)
RESERVA DE REAVALIAÇÃO E AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
A Lei n.11.638, de 2007, eliminou a possibilidade de que sejam efetuadas reavaliações nas empresas. Porém, para as empresas que a tinham feito até a data de 31/12/2007 ainda restava saldo nessa conta. 
Art. 6º Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social em que esta Lei entrar em vigor.
Por sua vez, o ajuste da avaliação patrimonial foi criado originalmente pela lei n. 11.941/2009. Depois, o ajuste de avaliação patrimonial foi incorporado a Lei n. 11.638/2007, em seu art. 182, a seguinte redação:
§3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enqnto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
A natureza dessa conta é a mesma de reserva de reavaliação, ou seja, é destinada a receber ajustes contábeis realizados nos ativos ou passivos das empresas.
De acordo com Perez e Oliveira (2010) o texto definido pelo art. 182, é sucinto e não define exatamente o que pode ou deve ser ajustado a valor justo, entretanto, essa correção busca expressar a realizada patrimonial de uma empresa.
Tanto a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial Como conta Reserva de Reavaliação são contas especificas que compõem o PL e, para o calculo dos juros sobre capital próprio, essas contas não serão consideradas como parte integrante do PL.
EX.: Composição do PL de uma empresa:
	Capital Social – 3.800.000,00
	Reservas de Capital – 200.000,00
	Reservas de Reavaliação – 500.000,00
	Reservas de Lucros – 300.000,00
	TOTAL – 4.800.000,00
A base de calculo dos JCP que deverá ser multiplicada pela TJLP é a seguinte:
	Capital Social – 3.800.000,00
	Reservas de Capital – 200.00,00
	(-) Reservas de Reavaliação – 500.000,00
	Reservas de Lucros – 300.000,00
	Total da Base de Cálculo – 4.300.000,00
Caso a TJLP fosse de 6% o valor dos JCP seria esse:
$ 4.300.000 x 6% = 258.000
Porém, para q se possam creditar os $258.000 como JCP e q consequentemente sejam dedutíveis para IRPJ e CSLL seria necessário q a empresa tivesse um lucro no período de pelo menos $ 516.000 (o dobro do valor dos juros q se pretende creditar)ou numa segunda hipótese q tivesse $ 516.000 em reserva de lucros (tbm dobro do valor dos juros q se pretende creditar).
IMPOSTO DE RENDA NA FONTE
Sobre o valor dos JCP creditado aos seus investidores, tanto para pessoa física como jurídica, haverá a incidência de 15% de IRRF.
Esse imposto devera ser pago a Receita Federal do Brasil até o 3º dia útil da semana subseqüente a do pagto ou credito dos juros respectivos.
JUROS SOBRE JUROS
Sobre os JCP há incidência de 15% de IRRF, porém sobre os juros sobre juros o IRRF é equiparado a uma aplicação financeira de renda fixa e sobre esse valor incide imposto de renda na fonte a alíquota de 15% a 22,5%.
A variação do IRRF dos juros s/juros ocorre da seguinte forma:
- Se for pago antes de 6 meses haverá incidência de 22,5%.
- Se for pago no período de 6 meses a um ano haverá incidência da 20%.
- Se for pago no período de 1 a 2 anos haverá incidência de 17,5%.
- Se for pago no período superior a 2 anos 15%.
Exemplo:
1 – Valor do PL da Cia. ANDRADE.
	Capital Social – 3.000.000,00
	Reservas de Capital – 240.000,00
	Reservas de Reavaliação – 200.000,00
	Reservas de Lucros – 560.000,00
	TOTAL – 4.000.000,00
2 – TJLP em 2001:
10% ao ano
3 – Cálculo dos Juros:
Base de cálculo: 4.000.000 – 200.000 = 3.800.000
Valor dos Juros: 3.800.000 x 10% = 380.000
Após aplicação da TJLP sobre a base de calculo é preciso partir para o segundo passo:
Descobrir se a empresa realmente pode pagar esse valor de 380.000 para fins de dedução de IRPJ e CSLL.
4 – contabilização dos JCP
1 – dos juros em 31/12
DB: Despesas de JCP – 380.000 (DRE)
CR: JCP a pagar – 380.000 (PC)
 
2 – Incidência do IRF: (15% x 380.000)
DB – JCP a Pagar – 57.000 (PC)
CR – IRRF a Recolher – 57.000 (PC)
Suponhamos q o saldo de JCP a pagar, correspondia em 31/12/01 a 323.000 (380.000-57.000), tenha sido efetivamente pago em 30/08/02, acrescido de juros equivalentes a 2% (taxa hipotética) desse total, ou seja, 6.460 (2%x323.000). Sobre esses juros de 6.460 (juros s/juros) incidirá imposto de renda na fonte de 20%, totalizando 1.292 (20%x6.460).
A variação do IRRF cfme o prazo de pagto vale apenas para o cálculo dos juros s/juros. O IRRF s/o JCP será sempre de 15%.
5 – contabilização dos juros s/juros:
1 – Reconhecimento da despesa de juros
DB – Despesas de Juros – 6.460 (DRE)
CR – JCP a Pagar – 6.460 (PC)
2 – Incidência do IRRF a alíquota de 20%
DB – JCP a Pagar – 1.292 (PC)
CR – IRRF a Recolher – 1.292 (PC)
6 – Pagtos dos JCP e Juros s/Juros:
DB – JCP a Pagar – 328.168 (PC)
CR – Banco Conta Movimento – 328.168 (AC)
REFLEXOS NAS INVESTIDORAS
O investidor é aqle q teria o direito de receber de JCP, pode ser pessoa física ou pessoa jurídica. Qndo for pessoa jurídica, a forma de os juros serem reconhecidos dependerá de sua própria forma de tributação, por ex, lucro real, lucro presumido ou simples nacional.
No recebimento dos JCP pela pessoa jurídica optante pelo lucro presumido e lucro real os referidos juros serão registrados como receita financeira e integrarão base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro.
Já no recebimento de JCP pela PJ optante pelo simples nacional, os referidos juros serão tbm registrados como receita financeira, porém não integrarão base de cálculo do IR e da CSL.
INVESTIDORES DIVERSOS E SUA FORMA DE TRIBUTAÇÃO
Desde 01/01/1997, os investidores enquadrados no lucro presumido ou lucro real reconhecerão as receitas financeiras de JCP recebidos como receita tributável, tanto para IRPJ e CSLL como para PIS e COFINS.
Assim, toda a empresa enquadrada no lucro presumido ou lucro real que receber JCP tributará essa receita como sendo outras receitas financeiras.
Empresas enquadradas no LP ou LR poderão utilizar IRRF retido nesse recebimento para compensar com seu IRPJ, ou seja, o IRRF para essas empresas será considerado antecipação do devido no período de apuração. 
Já as PJ isentas e as PF não poderão recuperar o IRRF retido qndo receberem JCP. Portanto, nesses casos a tributação é definitiva.
E qnto às PJ imunes, essas nem precisarão ter o desconto do IRRF, poderão receber integralmente os JCP de suas investidas.
CONVENIÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DO PONTO DE VISTA DO ONUS TRIBUTÁRIO
A PJ optante pelo LR que optar em efetuar o pagamento dos JCP para investidores pessoas físicas terá menor carga tributária do que aqla q não o fizer. A grande diferença seria a seguinte:
- a empresa que resolvesse pagar JCP teria que recolher 15% de IRRF, porém, diminuiria sua base tributária, gerando um ganho de 24% ou até 34% se recair no adicional de IRPJ . Em resumo, poderia ter um ganho liquido de 9% a 19%, desde que apurasse lucro. Se não tiver lucro seria vantagem pagar JCP.
- a empresa que não resolvesse pagar JCP não recolheria os 15% de IRRF, porém, sua base tributária normal, sem a redução da despesa financeira de JCP. Em resumo, poderia deixar de pagar de 9% a 19%, desde quw apurasse lucro.
CÁLCULO DOS JUROS PRO RATA
O PL pode apresentar mudanças de valores do decorrer do ano. Essas mudanças acorrem na maioria das vezes pela incorporação do resultado do ano anterior ou pela integralização e/ou retirada de capital.
EX.: Critério Exponencial e o CritérioLinear
Saldo da conta Capital em 01/01/96 - 100.000
Aumento de capital em 21/03/96 - 40.000
Balanço levantado em 30/06/96 para fins de distribuição
Sabe-se que a TJLP anual era seguinte em 1996.
JAN/FEV = 17,72%
MAR/ABR/MAI = 18,34%
JUN/JUL/AGO = 15,44%
Pelo método exponencial
JAN = (1,1772)1/12 = 1,0136 ou 1,36% a.m.
MAR = (1,1834)1/12 = 1,0141 ou 1,41% a.m.
MAR= (1,0141)10/30 = 1,0046 ou 0,46%
Fator de acumulação para os 100.000: (todos os meses integrais)
1,0136 x 1,0136 x 1,0141 x 1,0141 x 1,0120 = 1,0843
Fator de acumulação = 1,0843-1 = 0,0843 ou 8,43%
Fator de acumulação para os 40.000: (aplicados desde MAR por 10 dias e os demais meses integrais)
1,0046x1,0141x1,0141x1,0120 = 1,0455
TJLP pro rata = 1,0455-1 = 0,0455 ou 4,55%
 Cálculo dos JCP:
100.000 x 8,43% = 8.430,00
40.000 x 4,55% = 1,820,00
TOTAL – 10.250,00
Método Linear:
JAN/FEV – 17,72%/12 = 1,4767 a.m.
MAR – 18,34%/12 = 1,5283% a.m.
MAR – (1,5283%/30)x10 = 0,5094% em 10 dias
ABR/MAI – 18,34%/12 = 1,5283% a.m
JUN – 15,44%/12 = 1,2867% a.m.
Neste método o cálculo é bem mais simples. Para transformar a TJLP anual em mensal basta dividir por 12. Da mesma forma, a TJLP diária, onde basta apenas dividir a TJLP mensal por 30.
Fator de acumulação para os 100.000
0,5094% + 1,4767% + 1,5283% + 1,5283% + 1,5283% + 1,2867% = 8,825%
100.000 x 8,825% = 8.825,00
40.000 x 4,8527% = 1.941,00
TOTAL – 10.766,00
Agora somente bastaria analisar se a empresa de fato poderia creditar 10.766,00 para fins de dedutibilidade.
IMPUTAÇÃO DOS JUROS AOS DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS
As sociedades anônimas poderão optar pela imputação dos JCP, ao valor dos dividendos obrigatórios cfme trata o art. 202 da Lei n. 6.404/76 descrito a seguir:
Art. 202 Os acionistas tem direito de receber como dividendo obrigatório em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a parcela determinada de acordo com as seguintes normas:
I – metade do Lucro Líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:
Importância destinada à constituição da reserva legal;
Importância destinada à informação da reserva para contingências.
§2º Quando o estatuto for omisso e a assembléia geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser a 25% do Lucro Liquido nos termos do inciso I deste artigo.
U.2 T.2 
2 METODO DE CUSTO
De modo geral, são avaliados pelo custo de investimento, sob a forma de ações ou quotas, efetuados em empresas não consideradas coligadas ou controladas, bem como os investimentos que não tenham influência significativa.
2.1 PARTICIPAÇÃO DE OUTRAS EMPRESAS 
As participações em outras empresas são avaliadas pelo método de custo no seguinte caso: quando a participação no capital votante da investida for inferior a 20% desde que não tenha influencia significativa.
CONCEITO DE INFLUÊNCIA SIGINIFICATIVA – de acordo com o comitê de pronunciamentos contábeis em seu pronunciamento técnico CPC 18 da seguinte forma: é o poder de participar nas decisões financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas.
Conforme Lei nº 11.638/2007 define sobre o termo influencia significativa podemos afirmar que: uma vez que não haja uma participação de 20% ou mais investida e que não haja influencia significativa, o investimento será avaliado pelo método de custo
Conforme CVM, na instrução nº 469, de 02/05/08 , define quais são as as evidencias de influencia significativa:
1 – participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de administradores comuns.
2 – poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores.
3 – volume relevante de transações, inclusive com fornecimento de assistência de assistência técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora.
4 – significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira.
5 – recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de planos de investimento.
6 – uso e consumo de recursos materiais, tecnológicos ou humanos.
Mesmo que não haja participação em percentual na investida, desde que haja evidencias de influencia significativa, o investimento já não será avaliado pelo método de custo , mas sim, pelo método de equivalência patrimonial. 
2.2 NOTAS EXPLICATIVAS 
A Lei 6.404/76, em seu art. 176, § 5º, inciso IV, alínea b, mencionada a obrigatoriedade do uso de notas explicativas para investimentos em outras sociedades quando significativos.
Dessa maneira, conforme Ribeiro (2005), com o objetivo de detalhar as contas de investimentos ( em outras sociedades, pelo método de custo, e em outros investimentos), assim como as reversões de investimentos temporários para permanentes, recomenda-se o uso das notas explicativas.
2.3 DIVIDENDOS OU LUCROS RECEBIDOS
Os dividendos recebidos nos investimentos avaliados pelo método de custo tem um tratamento diferente de acordo com o tempo de aplicação. Se o investimento der algum retorno antes de seis meses de aquisição das ações ou quotas, esse retorno deve ser creditado da própria conta de investimento. Porém, se o investimento der outro retorno após seis meses de aquisição das ações ou quotas , esse revê ser creditado em outras receitas operacionais.
EX. 
Mais de seis meses;
Debito: caixa
Credito: outras receitas operacionais
Note que nos investimentos avaliados pelo método de custo o reconhecimento da variação desses ocorre somente na data do efetivo recebimento do ganho.
Menos de seis meses
Debito: caixa
Credito: investimento em Magma S/A
3 MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
O de equivalência patrimonial pod ser definido como método de atualização do investimento em controladas e coligadas e deve ser feito mensalmente, de acordo com o percentual de participação da investida na investidora sobre o patrimônio liquido da própria investida.
De acordo com o CPC 10 o método de contabilidade por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações dos ativos líquidos da investida.
Tanto o resultado positivo como o negativo de equivalência patrimonial que afetam o resultado da empresa não devem influenciar no calculo do IRPJ e da CSLL, uma vez que no caso da receita deverá ser excluído e, no caso de despesa, devera ser adicionado para o calculo desses impostos. Tbm não afetarão o calculo do pis e da cofins. E na tributação das empresas optantes pelo simples nacional.
De acordo com Ribeiro (2005), o procedimento normal das empresas, ao apurar p resultado do exercício, é efetuar os cálculos e a contabilização das destinações do lucro liquido do exercício.
Basicamente, as destinações do resultado do exercício são as seguintes:
- constituições de reservas (predefinidas ou não em estatuto);
- compensação de prejuízo acumulados, apurados em exercício anteriores;
- aumento de capital;
- distribuição aos investidores.
Conforme a NBC T1, a constituição de reservas é, as vezes, já definidas em estatutos ou por lei para dar as entidades e seus credores uma margem maior de proteção contra os efeitos de prejuízos que possam a vir a acontecer.
De acordo com ribeiro (2005), é preciso, ao efetuar os cálculos para o fim de aplicar a avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial, verificar se a investida efetuou a contabilização de lucros a distribuir, cujo valor deve ser adicionado ao PL da investida ára fins de calculo, uma vez que estes já estariam evidenciados no passivo circulante.
Toda vez que se paga ao investidor o resultado obtido pelo investimento, tal investimento se descapitaliza.
 
3.1 ASPECTOS LEGAIS
Os principais documentos que tratam da avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial são:
- art. 240 da lei 11.638/2007;
- art. 384 a 391 do regulamento do imposto de renda (RIR/99); e art. 1º a 20 da instrição CVMn 247, de 27 março de 1996;
- pronunciamento técnico CPC 18 – investimento em controladoria e coligada.
3.2 METODO DO CUSTO X METODO DA EQUIVALÊNCIA
Tanto o método de custo como o método de equivalência são utilizadas para registrar investimentos no capital de outras empresas. 
3.3 QUE DEVE APLICAR A EQUIVALENCIA PATRIMONIAL
Indiferente da forma de tributação, lucro presumido, lucro real ou simples nacional, e de sua natureza societária, limitada ou sociedade por ações, todas as empresas devem aplicar o método de equivalência patrimonial, desde que possuírem influencia significativa ou possuírem investimentos em coligadas ou controladas.
3.3.1 COLIGADAS
São coligadas as sociedades quando uma partida, com 20% ou mais, do capital votante ou da outra, sem controla-la ou quando haja influencia significativa.
O CPC 18 define o termo coligada como sendo uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidor tem influencia significativa e que não se configura como controlada ou participação em empreendimento sob controle conjunto (joint venture)
Pode acontecer que determinado período, a participação na investida fique em menos do que 20%. Esse fato geralmente acorre pelos seguintes motivos:
1 – aumento do valor do patrimônio liquido da investida decorrente da chamada de capital sem que a investidora subscreva o aumento;
2 – redução do valor contábil do investimento.
3.3.2 EQUIPARADAS AS COLIGADAS
São equiparadas as coligadas quando uma participa indiretamente com 20% ou mais do capital votante da outra, sem controla-la.
A participação do capital votante pode ser direta ou indiretamente através de participações em outras empresas.
3.3.3 CONTROLADAS 
De acordo com o CPC 18, considera-se controlada a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de sociedade tal como uma parceria, não qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de diretos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
Pode-se dizer tbm que são controladas: as subsidiarias integrais, as filiais, agencias, sucursais, dependência ou escritórios de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na contabilidade da investida, por força de normatização especifica.
3.3.4 VARIAÇÕES NO PATRIMONIO LIQUIDO DA INVESTIDA
Sempre quando o investimento for avaliado pelo método de equivalência patrimonial é preciso analisar as variações ocorridas no patrimônio liquido total da investida, mesmo que a participação seja pelo capital votante.
As variações no patrimônio liquido podem ocorrer por diversos motivos, para mais ou para menos. Dentre as principais, destacam-se:
A – redução corrente de:
- prejuízos apurados pela empresa;
- ajustes de exercícios anteriores;
- retirada de sócios, acionistas ou associados;
- distribuição de lucros ou sobras;
- ajustes de avaliação patrimonial.
B – aumento decorrente de: 
- lucros apurados pela empresa;
- ajustes de exercícios anteriores; 
- entrada de sócios, acionistas ou associados;
- reavaliações;
- ajustes de avaliação patrimonial.
3.4 AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS COM ÁGIO OU DESÁGIO
Quando na aquisição investimentos o valor pago difere do valor apurado por equivalência patrimonial, então se entende que há figura do ágio ou deságio.
Para fins contábeis, a instrução nº 247/1996 da CVM, em seu artigo 13 descreve o seguinte:
Art. 13 para efeito de contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligadas e controlada deverá ser desdobrado e os valores resultantes desse desdobramento contabilizados em subcontas separadas.
I – equivalência patrimonial baseada em demonstrações contábeis elaboradas nos termos do art. 10; e
II – ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, representado pela diferença para mais ou para menos, respectivamente , entre o custo de aquisição no investimento e a equivalência.
Atualmente, de acordo com a Lei 11.638/2007, por se trata de uma reorganização societária, nada impediria que a empresa beta reconhecesse de fato essa valorização em sua contabilidade financeira, registramos os débitos e créditos necessários.
Quanto a figura do ágio e deságio, Ribeiro (2005, p.116) pontua que:
Cabe salientar que no momento em que a investidora aplicar recursos no capital de outras empresas (aquisição, quando adquire ações de empresa já existente, ou subscrição, quando constitui nova empresa ou subscreve aumento de capital em empresas já existente) poderá ou não ocorrer ágio ou deságio. 
3.4.1 FUNDAMENTO ECONÔMICO DO AGIO E DO DESAGIO
A instrução 247/1996 da CVM, em seu art. 14, descreve o seguinte:
Art. 14 o ágio ou deságio computado na ocasião da aquisição ou subscrição do investimento deverá ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou.
Dois fundamentos econômicos que fundamentam o ágio ou deságio são esses:
A – diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de ativos da investida.
B – diferença entre o valor pago e o valor de mercado dos ativos da investida.
Ribeiro (2005) destaca que a conta de investimento deve ser detalhada em notas explicativas quando aos seus três componentes (se existirem):
- valor patrimonial da participação da controladora no valor contábil do patrimônio liquido da controlada adquirida, ou seja, o valor do investimento por equivalência patrimonial;
- valor da mais-valia dos ativos líquidos adquiridos atribuída a controladora, ou seja, o fundamento “a”;
- e ágio por rentabilidade futura (goodwill) atribuído a controladora, ou seja, o fundamento “b”.
Ágio só é classificado no subgrupo de intangível no balanço consolidado, conforme NBC T19.8 – ativo intangível, nunca no balanço individual, onde permanece no subgrupo de investimentos.
3.4.2 AMORTIZAÇÃO DO ÁGIO E DESÁGIO
O ágio não justificado pelos fundamentos econômicos, previstos nos parágrafos 1º e 2º, deve ser reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício, esclarecendo- se em notas explicativas as razões da sua existência.
O ágio representa uma perda, uma despesa, o deságio, representa um ganho, uma receita.
3.5 LUCRO OU PREJUIZO NÃO REALIZADO
Geralmente entre investidoras e investidas ocorrem transações de compra e venda de ativos, tais como: mercadorias, investimentos, bens do ativo imobilizado etc. nessas operações é comum a geração de lucro ou prejuízo, que podem ser considerados como lucros ou prejuízos não realizados.
A instrução nº 247/1996 da CVM, em seu art. 9, descreveu o seguinte:
Art. 9ª o valor do investimento, pelo método da equivalência patrimonial, será obtido mediante o seguinte calculo:
- aplicando-se o percentual de participação no capital social sobre o valor do patrimônio liquido da coligada e da controlada; e
- subtraindo-se, do montante de lucros não realizados.
§ 1º para efeitos do inciso II deste artigo, serão considerados lucros não realizados aqueles decorrentes de negocio com a investidora ou com outras coligadas e controladas, quando:
A – o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial da investidora; ou 
B – o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão o custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial de outras coligadas e controladas.
Para melhor entendimento de tal conceito, Perez e Oliveira (2010, p. 50) comentam... “que as diversas empresas que constituem um grupo econômico devem ser vistas como se fossem uma única entidade , sendo importante, portanto, considerar somente os resultados efetivamente realizados nas operações comerciais com terceiros, ou seja, com as empresas que não pertençam ao grupo”. 
 
U.3 T.1Desde 1950, com o surgimento da contabilidade gerencial, varias empresas, principalmente as grandes corporações, viram a necessidade de controlar melhor seus investimentos realizados em outras sociedades empresarias.
De acordo com Perez e Oliveira (2010), esse processo de reestruturação societária ocorre principalmente em decorrência dos processos de:
- aquisição parcial ou total do controle societário de empresas já constituídas e em plena atividade; e/ou
- formação das chamadas joint-ventures – sociedades controladas em conjunto por diversos investidores.
Perez e oliveira (2010, p.93) comentam que:
A contabilidade não permaneceu indiferente a essa tendência de grande concentração de empresas sob os comandos centralizados.
No brasil, a obrigatoriedade da consolidação das demonstrações contábeis teve inicio com a Lei 6.404 de 1976, porem, Santos e Machado (2005, p. 8), ...esse tipo de demonstração é utilizado nos Estados Unidos há cerca de um Século. Em outros países iniciou-se bem mais tarde, aparecendo na legislação na legislação inglesa apenas em 1947, na alemã em 1965, no japão em 1976 e na francesa em 1985”.
3 TRATAMENTO LEGAL
A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, conhecida como lei das sociedades por ações, normatizou, em seus artigos 249 e 250, os procedimentos para elaboração e publicação das demonstrações contábeis.
4 O QUE SÃO DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS CONSOLIDADAS
Pode-se dizer que as demonstrações contábeis consolidadas são resultado da somatória das demonstrações contábeis de varias empresas pertencentes a um mesmo grupo econômico.
 
Perez e oliveira (2010, p.95) comentam que:
As demonstrações contábeis, possibilitam uma apreciação mas criteriosa e transparente com relação as garantias de seus créditos e lucratividade de seus investimentos. Além disso, também ofereceram dados adicionais para analise, tais como:
- índices de liquidez e endividamento do grupo;
- índices de lucratividade por empresa e global;
- Potencial do grupo de geração de recursos;
- todos os índices aplicáveis a controladora e a cada controlada podem ser analisadas e comparados com os índices consolidados.
Perez e oliveira (2010, p.96) comentam que:
Esta é a principal utilidade das demonstrações contábeis consolidadas, pois elas possibilitam:
- melhor administração e gerenciamento dos recursos financeiros gerados e aplicados pelo grupo de empresas;
- fluxo de caixa global;
- Avaliação das necessidades de recursos de terceiros e/ou de acionistas;
- reciprocidade bancaria;...
5 EMPRESAS OBRIGADAS A ELABORAR AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS CONSOLIDAS
A lei 11.638/07, em seu art. 249, define o seguinte:
art. 249 - a companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio liquido representado por investimentos em sociedades controladas.
6 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E E SEPARADO (INDIVIDUAL) CONFORME A RESOLUÇÃO 1.262/09 DO CFC
O conselho federal de contabilidade CFC, aprovou e intepretação técnica ITG 09, a qual define regras sobre as demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método de equivalência patrimonial.
7 PROCESSO DE ELABORAÇÃO
De acordo com o CPC 36, para a elaboração de demonstração contábeis consolidadas, a entidade controladora combina suas demonstrações contábeis com as de suas controladas, linha a linha, ou seja, somando os saldos de itens de mesma natureza; ativos, passivos, receitas e despesas, excluindo apenas as operações e saldos que tenham reciprocidade.
Para que o processo de eliminação de saldo sejam feitos com eficiência e preciso que as operações intercompanhias sejam sempre contoladas.
A lei 11.638/07, em seu art. 250, define o seguinte sobre o processo de consolidação, serão excluídas:
I – as participações de uma sociedade em outra;
II – os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo permanente que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades.
O lucro não realizado é decorrente das operações intercompanhias que fazem parte do consolidado. Santos e Machado (2005, p. 10) comentam que:
Quando ocorre a transação de venda de ativos entre as controladas e coligadas e entre elas e a investidora e se esses ativos ainda não estiverem sido revendidos para terceiros até a data do encerramento do exercício, considera-se que os resultados dessa venda não foi realizado, pois houve uma transação apenas domesticas (intercompanhias), não havendo, portanto, resultado econômico na analise do grupo.
U. 3 T.2
CONTABILIDADE DE MATRIZ E FILIAL
MATRIZ: É a emp. principal, ou seja, aquela que gerou e é responsável por todos os demais estabelecimentos q estejam sob o mesmo CNPJ; Representa o estabelecimento sede ou principal, ou seja, aquele q tem primazia na direção e a q estão subordinados todos os demais, chamados de filiais, sucursais e agencias. Representa, portanto o estabelecimento mãe, exprimindo a fonte ou a origem.
FILIAL: Representa os estabelecimentos filhos da matriz, onde sua criação ou extinção depende de alterações contratuais ou estatutárias. Após a alteração contratual ou estatutária, esta, para valer legalmente, dependera da devida efetivação do registro na Junta comercial do estado onde a filial estiver localizada. A filial pode ser qualquer estabelecimento mercantil q é dependente ou ligado a outro estabelecimento. De forma genérica, a filial é designada de agencia ou sucursal.
SUCURSAL: É tida como estabelecimento com maior autonomia administrativa, possuindo uma direção a q se atribui uma faculdade de decidir e operar com maior liberdade, enquanto q a filial tem dependência mais direta da matriz. Portanto a sucursal tem categoria superior e posição hierárquica mais elevada q a filial, e em certos casos, com as próprias agencias e filiais, compõem um dpto regional.
AGENCIA: tem o mesmo significado de filial ou sucursal, porem no Brasil essa terminologia é designada para identificar agencias bancarias ou dos correios.
FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO ENTRE MATRIZ E FILIAL 
A contabilidade entre matriz e filiais pode ser centralizada ou descentralizada.
CENTRALIZADA: qdo todas as operações contábeis são registradas unicamente na matriz, mesmo q esta tenha um plano de contas especifico para registrar as operações e saldos das filiais. 
DESCENTRALIZADA: qdo as operações contábeis são registradas individualmente, pela matriz e por suas filiais.
	No entanto mesmo optando pela escrituração descentralizada, é obrigatório, ao final de cada mês, incorporar as demonstrações contábeis de matriz e filial, cfe determina o RIR de 99, no art. 252.
	Art. 252: É facultado as pessoas jurídicas q possuírem filiais, sucursais ou agencias, manter contabilidade não centralizada, devendo incorporar ao final de cada mês, na escrituração da matriz, os resultados de cada uma delas. 
Resolução 1.330 de 18.03.11, do CFC, em relação a escrituração contábil de filial. 
1 – A entidade q tiver unidade operacional ou de negócios, quer como filial, agencia, sucursal ou assemelhada, e que optar por sistema de escrituração descentralizado, deve ter registros contábeis q permitam a identificação das transações de cada uma dessas unidades. 
2 – A escrituração de todas as unidades deve integrar um único sistema contábil. 
3 – A opção por escrituração descentralizada fica a critério da entidade.
4 – Na escrituração descentralizada deve ser observado o mesmo grau de detalhamento dos registros contábeis da matriz.
5 – As contas recíprocas relativas as transações entre matriz e unidades, bem como entre estas, devem ser eliminadas qdo da elaboração das DC´s da entidade. 
6 – As despesas e as receitas q não possam ser atribuídas as unidades devem ser registradas na matriz e distribuídas para as unidades de acordo com critérios da administração da entidade. 
	Portanto, na escrituração centralizada é lançado no livro diário da MATRIZ

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