Noção Preliminar de Filosofia e Sua Finalidade

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Noção Preliminar de Filosofia e Sua Finalidade
Amor do saber e exigência universal.
Terminologia: Filosofia significa amizade ou amor da sabedoria.
História do Conceito:
Filósofos Gregos – eram aqueles que sabiam da própria ignorância (sábio).
Princípios últimos do saber – paixão pela verdade e amor pela verdade.
A filosofia começa com inquietação e perplexidade, para culminar numa atitude crítica diante do real e da vida.
Aristóteles e Platão – atitude de assombro perante a natureza.
O homem passa a filosofar quando está perante o problema ou o mistério e adquire consciência de sua dignidade de pensante.
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A filosofia e o seu exercício tornam-se muito mais que um estudo, uma atitude.
A filosofia por ser a expressão mais alta da amizade pela sabedoria, tende a não se contentar com uma resposta enquanto esta não atinge a essência a razão última de uma dado “campo” de problemas.
Por isso diz-se que a filosofia é: “a ciência das causas primeiras ou das razões últimas. Ela possui uma inclinação ou orientação perene para a verdade última” (não é dona da verdade plena, só a persegue e se orienta).
Pela própria busca da filosofia, de respostas últimas é que chegamos a princípios ou pressupostos gerais que nos permitem compreender o sentido último da vida do homem e do cosmo.
Assim a filosofia no seu exercício de busca de conhecimento e de sabedoria aponta para um sentido universal – geral, com o qual entende a vida e todas as coisas.
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A filosofia na busca de conhecimento e pela verdade do mesmo, se abre em teorias, sistemas, posições pessoais e perspectivas diversas, que procuram descrever a realidade multi facial dos problemas humanos.
A filosofia é uma atividade perene do espírito ditada pelo desejo de renovar-se sempre a universalidade de certos problemas, embora, é claro, as diversas situações de lugar e de tempo possam condicionar a formulação diversa de antigas perguntas.
O que distingue, porém, a filosofia é que as perguntas formuladas por Platão, ou Aristóteles, Descartes ou Kant, não perdem a sua atualidade, visto possuírem um significado universal, que ultrapassem os horizontes dos ciclos históricos.
A filosofia é atividade do espírito; como paixão pela verdade essencial e, nesse sentido realiza, em seu mais alto grau e consequência, a qualidade inerente a toda ciência: a busca do conhecimento e sua aplicabilidade.
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O Problema dos Pressupostos:
Filosofia ≠ Ciência
Talvez, os pressupostos sejam o ponto mais divergente entre a filosofia e a ciência.
Diferença
	 
	 
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Ciência – pontos particulares; método indutivo; hipóteses; verificação.
Filosofia – pontos universais; método dedutivo; princípios (evidências).
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Comum
	 
	 
Por isso, a ciência tem uma fisionomia e a filosofia tem outra.
E as suas contribuições atingem e aplicam o conhecimento e a realidade da vida humana.
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Ciência – pressupostos válidos; objeto; finalidade.
Filosofia – pressupostos válidos; objeto; finalidade.
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 A filosofia é, assim, um conhecimento que converte em problema os pressupostos da ciência ou da natureza para uma verificação crítica de tal conhecimento (exemplo: espaço).
A filosofia é a ciência? A filosofia é a ciência se dermos a esta o significado lato, isto é, “sistema de conhecimento metodicamente adquiridos e integrados em uma unidade coerente”.
Os grandes problemas da filosofia do direito.
Conceito de Filosofia do Direito:
	Direito Natural ≠ 	Direito Positivo
	Pufendorf 1632-1694(Jurista Alemão)	Positivo ou Vigente
	Natural ou Teoria do Direito Natural	(Dogmática Jurídica)
 
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“Deve Ser”
“O Que É”
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Direito Natural
Direito Racional, Racionalismo - É a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.
O racionalismo é uma doutrina que surgiu no século 1 antes de Cristo, enfatizando que tudo que existe tem uma causa. Séculos mais tarde, os filósofos racionalistas utilizaram a matemática como instrumento da razão para explicar a realidade. Descartes defende uma particular posição no interior do racionalismo: o racionalismo inatista.
Iluminismo - Século XVIII French Fries (1803), doutrina jurídica filosófica e crítica de toda legislação positiva.
Gustav Hugo (1798) – Filosofia do direito positivo.
Hegel (1770-1831) Fundamentos de filosofia ou direito natural ou ciência do estado.
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Direito Natural
Fundamentos de filosofia do direito ou direito natural ou ciência do estado.
Direito Positivo
Teoria Geral do Direito – Trocou-se a expressão filosofia do direto, por “Teoria Geral do Direito” . No século XIX (autores positivistas: Merkel, Bergbohm, Bierling).
Não prevaleceu esta tentativa porque a filosofia é uma reflexão em profundidade sobre os fundamentos ou pressupostos de cada ciência (século XX).
Perspectiva Histórica
Filosofia grega e medieval: estudos sobre a justiça, lei, estado e outros problemas.
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Corrente – Neotonisno ( Período Humanismo)
Contemporâneo que viveram em +- 1.200 São Tomaz de Aquino, escreveu uma obra chamada “SUMA”, deu conhecimento. Vai criar força em +- 1.563, aí chega a imprensa, as universidades e as obras começam a serem lidas, o berço do humanismo foi na Itália.
A lei está a serviço do homem, e não o homem a serviço da lei.
Neokantismo (Alemão)
O ensinamento do direito deve começar nas escolas, positivismo científico.............
Positivismo Jurídico 
Kelsen pai do direito positivo, a materialidade da lei é algo prático.
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