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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – UNILESTE Graduação em Engenharia Elétrica RELATÓRIO DE FÍSICA II PRÁTICAS DE LABORÁTORIO CORONEL FABRICIANO 1°semestre/2012 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – UNILESTE MG DYONATHAN CÁSSIO CHAVES DUARTE MARCONE ÁLVARO CAETANO PAULO RICARDO LIGÓRIO BENEDITO FERREIRA RAFAELA BARROS RIBEIRO MAGALHÃES RICARDO GERALDO CAETANO RONIERE GUALBERTO SANTOS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UNILESTE, como requisito para aprovação em Física II, ministrado pela professora Adriana. CORONEL FABRICIANO 1°semestre/2012 SUMÁRIO PRÁTICA 01: DENSIDADE DOS LÍQUIDOS INTRODUÇÃO Chamamos de densidade ρ(ou massa específica) o quociente entre a massa e volume. A densidade tem como unidade de medida g/cm3, mas é mais frequentemente expressa em g/ml. Ao contrário de grandezas como massa ou o comprimento, designamos a densidade como grandeza derivada, pois é definida através de outras grandezas. Quando aquecidos os corpos se dilatam. A densidade da substância da qual eles se compõem torna-se, portanto, menor. A densidade é uma grandeza intensiva, isto é, não muda, por exemplo, ao dobramos o tamanho do sistema. Ela depende ponto a ponto do material. Caso a amostra seja homogênea, seu valor é o mesmo para todos os pontos do sistema. A densidade é função do tipo de substância, da temperatura e da pressão. Visto ser característica de cada substância, a densidade pode ser utilizada para determinação da pureza de amostras, pois é significativamente alterada pela presença de contaminantes. A densidade de líquidos pode ser medidas da massa do líquido que ocupa um volume conhecido (método do picnômetro) OBJETIVOS Encontrar a densidade da água utilizando balança e béquer; Analisar o resultado com os dados tabelados; MATERIAIS E REAGENTES água; álcool; balança analógica; béquer de 250 mL; Proveta; PROCEDIMENTOS Tabela 1- Anotar os valores medidos pela balança da massa em (g) e pelo béquer do volume do líquido. (Volume (H2O) em ml) Massa (H2O) em g Densidade ρ da (H2O) Desvios ∆x= x1 - x 50 ml 47 0,94 -0,05 100 ml 97 1,03 0,04 150 ml 149 1,00 0,01 200 ml 198 1,01 0,02 Média ------------------- 0,99 0,03 2. Calcule a densidade do líquido. Densidade absoluta em g/cm3 ρ = m/v ρ1 = 47/50 = 0,94 g/cm3 ρ2 = 97/100 = 1,03 g/cm3 ρ3 = 149/150 = 1,00 g/cm3 ρ4 = 198/200 =1,01 g/cm3 3. Encontre a média da densidade absoluta em g/cm3 e em Kg/m3 Media da densidade em g/cm3 ∆ρ: ρ1+ ρ2 +ρ3+ ρ4/ (4) ∆ρ = 0,94+1,03+1,00+1,01/ (4) ∆ρ = 0,99 g/cm3 Media da densidade em Kg/m3 ∆ ρ = 0,99 x 1000 ∆ ρ = 990 Kg/m3 4. Calcular o desvio relativo da densidade da água em relação ao valor provável. Desvios ∆x = x1 - x ∆x = 0,94 - 0,99 = -0,05 g/cm3 ∆ x = 1,03 - 0,99 = 0,04 g/cm3 ∆ x = 1,00 - 0,99 = 0,02 g/cm3 ∆ x = 1,01 – 0,09 = 0,01 g/cm3 Dp(x) = (100 * I∆xI)% X Dp(x) = (100 * I0, 03I) % 0,99 Dp(x) = 3,03 % Tabela 2 - Anotar os valores medidos pela balança da massa em (g) e pelo béquer do volume do líquido. (Volume (álcool) em ml) Massa (álcool) em g Densidade ρ da (álcool) Desvios ∆x= x1 - x 50 ml 43 0,86 0,03 100 ml 84 0,84 0,01 150 ml 125 0,83 0 200 ml 161 0,8 -0,03 Média ------------------- 0,83 0,017 6. Calcule a densidade do líquido. Densidade absoluta em g/cm3 ρ = m/v ρ1 = 43/50 = 0,86 g/cm3 ρ2 = 84/100 = 0,84 g/cm3 ρ3 = 125/150 = 0,83 g/cm3 ρ4 = 161/200 =0,8 g/cm3 7. Encontre a média da densidade absoluta em g/cm3 e em Kg/m3. Media da densidade em g/cm3 ∆ρ: ρ1+ ρ2 +ρ3+ ρ4/ (4) ∆ρ = 0,86+0,84+0,83+0,8/ (4) ∆ρ = 0,83 g/cm3 Média da densidade em Kg/m3 ∆ ρ = 0,83 x 1000 ∆ ρ = 830 Kg/m3 8. Calcular o desvio relativo da densidade do álcool em relação ao valor provável. ∆x = x1 - x ∆x = 0,86 – 0,83 = - 0,03 g/cm3 ∆ x = 0,84 - 0,83 = 0,01 g/cm3 ∆ x = 0,83 - 0,83 = 0 g/cm3 ∆ x = 0,8 - 0,83 = - 0,03 g/cm3 9. Misture 50 mL de água e 50 ml de álcool e calcule a densidade da mistura. m= 93 g volume = 100 m3 ρmistura = m/v ρmistura = 93/100 ρmistura = 0,93 g/ml ∆ ρmistura = 0,93 x 1000 ∆ ρmistura = 930 Kg/m3 ATIVIDADES 1- Um liquido A tem densidade 0,5 g/cm4 e outro líquido B, miscível no líquido A, tem densidade 0,8 g/cm 3. Misturam-se um volume V do líquido B com volume 2V do líquido. Qual a densidade da mistura? R: 0,8+1,0 R: 1,8 g/cm3. 2- Uma substância tem 80 g de massa e volume 10 cm3. Expresse a densidade dessa substância em g/cm3 e Kg/m3. R: 80/10 R: 8 g/cm3 R: 8 x 1000 R: 8.000 kg/m3. 3- Qual é, em gramas, a massa de um volume de 50 cm3 de um líquido cuja densidade é igual a 2g/cm3? R: 2 = m/50 R: 100g 4- Por que a densidade é uma propriedade intensiva da matéria? R: Porque ela não altera com o tamanho. CONCLUSÃO Percebemos através da prática que os líquidos ao sofrerem uma alteração em sua temperatura afetam consideravelmente o valor da densidade. Logo, foram realizada a pesagem de duas substâncias (água e álcool), pois as massas pesadas podem variar de vários gramas a alguns miligramas, ou menos. Verificamos também que quando uma substancia é misturada ao outra se valor de densidade é alterado. PRÁTICA 02: DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO PESO EXPECÍFICO DE UM LÍQUIDO (ÓLEO) A PARTIR DE OUTRO PESO ESPECÍFICO CONHECIDO. INTRODUÇÃO Se um recipiente é formado por diversos ramos que comunicam entre si, continua valendo que a superfície livre de um líquido que ocupa as diferentes partes do recipiente é horizontal, ou seja, o líquido sobe à mesma altura h em todos os ramos do recipiente. Se em dois ramos de um tubo em U temos dois líquidos de densidades diferentes ρ1 ρ2, que não se misturam, eles subirão a alturas diferentes em relação a um plano AB que passa pelo mesmo fluído. OJETIVOS Conceituar massa específica, peso específico, densidade e pressão hidrostática; Determinar a densidade relativa entre dois líquidos não miscíveis; Relacionar as densidades relativas, normalmente tabeladas, com a massa específica e o peso específico da água a 4ºC sob pressão normal; Utilizar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas práticos. Analisar o resultado com os dados tabelados; Na Figura, se p é a pressão sobre AB, tem-se: p = p0 + ρ1 gh1 = p0 + ρ2 gh2 ou h1/h2 = ρ2/ρ1 O líquido de menor densidade irá apresentar uma coluna de altura h maior. O líquido de maior densidade irá apresentar uma coluna de altura h menor. MATERIAIS E REAGENTES 01 painel metálico- TUBO EM U; Copo béquer de 300 mL; água; Óleo; seringa de 10 mL; prolongador para seringa; PROCEDIMENTOS Foi realizada a prática 2 conforme procedimento descrito abaixo; 1- Deposite o painel sobre a mesa. 1.1-Utilizando a seringa com o prolongador, injete 5 ml de água no interior do tubo em U. 1.2-Caso ocorra à formação de bolhas, retire as bolhas utilizando a seringa com o prolongador, 1.3- Verifique olhando por baixo dos meniscos, se os níveis de referência A e B acusaram mesmos valores. 1.4-Coloque 2 mL de óleo na seringa- Faça a sucção devagar para não formar bolhas. 1.5- Repita o procedimento 3 vezes alterando somente a quantidade de óleo. Sugestão: Adicionar a cada procedimento 1 ml de óleo. Figura 2 – Tubo em U contendo líquidos em equilíbrio estático Foi utilizado dado da figura 2 para registrar o observado. Foi observado que o ponto A e B pertence corresponde ao nível de referência. Nível de referência - A linha horizontal queintercepta o ponto A (ponto de separação entre dois líquidos) e as duas escalas é chamada de nível de referência. 1.6 - Preencher a tabela abaixo e realizar o cálculo da densidade considerando a densidade da água obtida na prática 1. Tabela I - Resultados obtidos no experimento de hidrostática. numero MEDIDAs (h0+h1) cm (h0+h2) cm H0(cm) h1 (cm) H2(cm) Densidade do óleo 1 11 cm 10 cm 4 cm 70 cm 6 cm 0,84055 2 15,4 cm 14,5 cm 5,5 cm 9,9 cm 9 cm 0,8915 3 11,5 cm 10,8 cm 2 cm 9,5 cm 8,8 cm 0,9093 4 18,9 cm 17,5 cm 10 cm 8,9 cm 7,5 cm 0,826 Média 0,866 1.7 - Calcule o desvio relativo. ∆x = x1 - x ATIVIDADES O tubo aberto em forma de U da figura contém dois líquidos não miscíveis, A e B, em equilíbrio. As alturas das colunas de A e B, medidas em relação à linha de separação dos dois líquidos, valem 50 cm e 80 cm, respectivamente. Sabendo que a massa específica de A é 1,0 x 10³ kg/m3, determine a massa específica do líquido B. => 50/80 = = 625 kg/m³ Considerando g = 10 m/s2 e a pressão atmosférica igual a 1,0 x 105 N/m2, determine a pressão no interior do tubo na altura da linha de separação dos dois líquidos. p = p0 + ρ1 gh1 = p0 + ρ2 gh2 P = = 105x10³ N/m2 2- No diagrama mostrado a seguir, x e y representam dois líquidos não miscíveis e homogêneos, contidos num sistema de vasos comunicantes em equilíbrio hidrostático. Assinale o valor que mais se aproxima da razão entre as densidades do líquido y em relação ao líquido x. X a) 0,80 letra a é a resposta correta b) 0,90 c) 1,25 d) 2,5 CONCLUSÃO Nessa prática utilizamos a teoria dos vasos comunicantes e podemos perceber que quando aumentamos a pressão sobre a sua superfície superior, há um aumento da pressão que se transmite a todos os pontos do fluído. Foi o que ocorreu quando aplicamos algumas gramas de água em um tubo em U contendo algumas gramas de óleo, podendo determinar assim o peso especifico de um liquido. PRÁTICA 03: A PRESSÃO NUM PONTO DE UM LÍQUIDO EM EQUILÍBRIO INTRODUÇÃO Pressão atmosférica - A Terra se encontra envolvida por uma camada de gases, chamada atmosfera, que exerce sobre toda superfície terrestre uma pressão denominada pressão atmosférica Patm. Barômetro - A pressão pode ser medida por instrumentos chamados manômetros e o manômetro especial que mede a pressão atmosférica é denominado de barômetro. O manômetro de tubo aberto é basicamente um tubo de vidro em forma de U, com uma porção líquida no seu interior (trecho yy'). O prolongamento de um dos seus ramos se encontra no interior do recipiente cuja pressão (P1) se pretende medir enquanto que a outra fica livre e em contato com a camada atmosférica (Patm). No equilíbrio, o valor da pressão manométrica (Pm) que atua na superfície do líquido manométrico, do lado fechado y, é a mesma que atua no ponto P1 no interior do recipiente é dada pela seguinte expressão. I-Pm = ρ.g. Δh ρ= massa específica do líquido manométrico (líquido que o manômetro contém) g= aceleração da gravidade local; Δh= desnível no líquido manométrico entre (y e y') Como utilizaremos água no interior deste manômetro, a pressão manométrica (diferença entre a pressão que atua no ponto a ser medido e a pressão atmosférica) será fornecida pela relação. II-Pm = 9.806,65(N/m3) x Δh Através de um tubo com uma extremidade aberta conseguimos medir a pressão manométrica em um ponto com a movimentação vertical do liquido contido no tubo, utilizamos neste caso a água para provar que a pressão manométrica indicada num ponto situado a uma profundidade H, é igual ao produto do peso especifico pela profundidade no ponto. OBJETIVOS Conhecer e operar com um manômetro de tubo aberto, usando a água como liquido manométrico. Reconhecer e utilizar convenientemente o conhecimento de que “a” pressão manométrica indicada num ponto situado a uma profundidade h, de um liquido em equilíbrio, é igual ao produto do peso especifico pela profundidade do ponto. Pm= ρ.g.∆h Reconhecer que “a pressão num ponto situado a uma profundidade h, de um liquido em equilíbrio, é igual à pressão que atua sobre a superfície do liquido mais o produto do peso especifico pela profundidade do ponto”. Utilizar convenientemente o conhecimento da expressão acima. Reconhecer que: Dois pontos situados no mesmo nível de um liquido em equilíbrio suportam pressões iguais. MATERIAIS e REAGENTES: 01 painel hidrostático FR2 composto por: painel manométrico, uma pinça de Mohr; escala submersível; escala milimetrada acoplável ao painel; tripé com haste de sustentação e sapatas niveladoras amortecedoras antiderrapantes; seringa descartável. 50 mL de água colorida para o manômetro 3; 01 termômetro; 01 copo de Becker PROCEDIMENTOS 1. Execute a montagem da figura 2. 2. Deixe a escala (8), aproximadamente 10 mm acima da tampa da mesa; 3. Anote as posições hy e hy`, ocupadas pelas superfícies líquidas manométricas; 4. Para determinar o Δh faça a leitura da variação de posição sofrida pelas superfícies y e y` numericamente em milímetros. 5. Coloque o copo vazio de modo a envolver a escala de imersão e adicione água até que a extremidade do manômetro toque na superfície líquida. 6. Procedendo de maneira análoga ao ítem 5, varie a profundidade h (adicionando água no sistema) de 10 em 10 mm de modo a completar a Tabela (1). Profundidade no copo de Becker(x103m) Dados manométricos hy hy’ ∆h Pm=9.8x∆h(N/m2) H0=0 40 40 0 0 N/m2 H1=10 39 44 5 49 N/m2 H2=20 35 48 13 127,4 N/m2 H3=30 33 51 18 176 N/m2 H4=40 30 54 24 235 N/m2 H5=50 26 58 32 313 N/m2 7. Com os dados da tabela 1, faça o gráfico da pressão manométrica Pm versus profundidade H do ponto. ATIVIDADES 1 - Faça uma pesquisa sobre principio de funcionamento e aplicação do Tubo de Pitot: Ao lado, a foto do tubo de Pitot colocado na estrutura exterior dos aviões. Autor: Antonius J Tubo de Pitot é um instrumento de medida de pressão utilizado para medir a velocidade de fluidos, e mais concretamente a velocidade dos aviões. Deve o seu nome ao físico francês do século XVIII Henri Pitot. Constituição e Funcionamento: Consiste basicamente num tubo orientado para o fluxo de fluido a medir. Visto que o tubo contém ar pode assim ser medida a pressão necessária para colocar o ar em repouso: a pressão de estagnação, ou pressão total. A pressão de estagnação só por si não é suficiente para determinar a velocidade do fluido. Todavia, visto que a equação de Bernoulli determina que: Pressão de estagnação = pressão estática + pressão dinâmica A pressão dinâmica é a diferença entre a pressão de estagnação e a pressão estática.A pressão estática, isto é, a que não depende do movimento, pode ser recolhida por detectores adequados ou ser obtida a partir de um tubo que envolve o primeiro no sentido coaxial e possui orifícios laterais perpendiculares ao movimento(este tubo também é chamado tubo de Prandtl). Os tubos de Pitot colocados nos aviões têm normalmente elementos de aquecimento para evitar que os orifícios fiquem obstruídos com o gelo. Diagrama do Tubo de Pilot - Autor: AntoniusJ (Wikipédia) As imagens a seguir exemplificam o funcionamento: CONCLUSÃO Concluímos que através de uma simples ferramenta conseguimos medir facilmente a pressão manométrica em um líquido, conseguimos verificar a veracidade da equação da pressão manométrica que é o produto do peso especifico do liquido que utilizamos pela variação da altura do liquido no tubo. PRÁTICA 04: O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES INTRODUÇÃO O princípio de Arquimedes é também uma consequência das leis estáticas dos fluídos. Quando um corpo é totalmente ou parcialmente mergulhado em um fluido (líquido ou gás)em equilíbrio, o fluido exerce pressão em todos os pontos da superfície do corpo que esteja em contato com ele. A pressão é maior nas partes imersas mais profundas. A resultante de todas estas forças de pressão é uma força vertical, dirigida para cima, denominada EMPUXO do fluido sobre o corpo imerso. Princípio de Arquimedes: Todo corpo total ou parcialmente imerso em um fluido recebe deste um empuxo vertical dirigido para cima, de módulo igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. E = Peso do líquido deslocado E = ρ.g.V (Volume do líquido deslocado) E = y.V (Volume do líquido deslocado) OBJETIVO Reconhecer a presença do empuxo em função da aparente diminuição da força peso de um corpo submerso num líquido. Reconhecer experimentalmente, a dependência do empuxo em função do volume do líquido deslocado e da densidade do líquido. MATERIAIS E REAGENTES 01 copo (Becker) de 500 mL; 01 dinamômetro tubular de 2N ; 01 suporte com haste e tripé com sapatas niveladoras; 01 seringa de 20 mL (sem agulha); 01 Proveta de 100 mL Água; PROCEDIMENTOS Figura 1 1- Retire lentamente o êmbolo de dentro do cilindro e comente o que ocorre considerando o princípio da impenetrabilidade da matéria (observe que o volume externo do êmbolo é igual ao volume interno do recipiente). 2- Verifique o zero do dinamômetro. 3- Pese o conjunto formado pelo cilindro com êmbolo. Anote o valor encontrado como peso do corpo fora do líquido (PCFL). 4- Dependure o êmbolo na parte inferior do cilindro e ambos no dinamômetro (Figura 1) 5- Ajuste a sustentação de modo que o êmbolo, quando dependurado, fique a uns três milímetros acima da mesa. 6- Mergulhe o êmbolo no interior da massa líquida do copo e anote o valor lido como PACDL "Peso aparente do corpo dentro do líquido". 7- Mantenha o êmbolo submerso e adicione água no cilindro. Ao fazê-lo, observe a leitura do dinamômetro e descreva o ocorrido. 8- Verifique utilizando uma proveta a quantidade de água que comporta no cilindro. Verifique se é igual ao volume calculado através da equação do EMPUXO. ATIVIDADES 1- Defina empuxo. 2- Um bloco de madeira flutua inicialmente na água com metade do seu volume imerso. Colocado a flutuar no óleo, o bloco apresenta 1/4 do seu volume emerso. Determine a relação entre as massas específicas da água e do óleo. 3- Um bloco de gelo ( densidade de 0,90 g/cm3) flutua na água ( densidade de 1,0 g/cm3). Que porcentagem do volume total do bloco permanece imersa? 90% do volume do gelo permanecem imersos 4- Um bloco de madeira de massa 0,63 Kg é abandonado cuidadosamente sobre um líquido desconhecido, que se encontra em repouso dentro de um recipiente. Verifica-se que o bloco desloca 500 cm3 do líquido, até que passa a flutuar em repouso. a) Considerando g= 10m/s2, determine a intensidade do empuxo exercido pelo líquido no bloco. g b) Determine a densidade do líquido. = 1 g/cm³ 5- Justifique o motivo pelo qual usamos a expressão" aparente diminuição sofrida pelo peso do corpo" e não "diminuição do peso do corpo". Pois o corpo não sofre nenhuma alteração do peso, simplesmente sofre uma força contraria a sua força peso devido ao Empuxo. CONCLUSÃO Todo o material quando submerso ou parcialmente submerso sobre um liquido em repouso sofre uma força contaria a sua força peso denominada Empuxo. O Empuxo se entende divido ao valor do liquido deslocado, e é quando as foscas tende a entrar em seu equilíbrio. Caso contrário qualquer material posicionado sobre um liquido, afundaria. PRÁTICA 5: CALORIMETRIA – ABSORÇÃO DE CALOR POR LÍQUIDOS (H2O) Introdução Calorímetro: é um sistema fechado que não permite trocas de calor com o ambiente semelhante à garrafa térmica. Capacidade Térmica: A capacidade térmica mede a quantidade de calor necessária para que haja uma variação unitária de temperatura e está relacionada diretamente com a massa do corpo. Notação: C_Capacidade térmica. Q= C∆T (1) C= Q/∆T Unidade de Capacidade Térmica: U (C)= 1cal/ºC Unidade de Capacidade Térmica – Sistema Internacional de Unidades: U (C)= 1J/ºC Calor específico: para que haja uma variação unitária de temperatura de uma massa unitária de água é necessário fornecer uma quantidade de calor maior que para uma massa unitária de chumbo sofrer a mesma variação unitária de temperatura. Esta quantidade de calor, que é característica do material, é denominada de calor específico. Notação: c_calor específico. Introduzindo as constantes de proporcionalidade c, obtém-se a equação fundamental da calorimetria: Q= mcT (2) C= Q/mT Unidade de calor específico decorrente da teoria do calórico: U (c) = 1 cal/gºC Unidade de calor específico – Sistema Internacional: U (c) = 1 j/ (kgºC) Equilíbrio térmico: A quantidade de energia térmica transferida da substância de maior temperatura para a de menor temperatura, é associada à quantidade de calor que a substância de menor energia irá receber. Após certo tempo, a temperatura atinge um valor constante, ou seja, atingiram um equilíbrio térmico, estão com a mesma energia térmica. De uma forma geral, temos que: Qganho= Qperdido Onde a quantidade de calor é dada pela equação fundamental da calorimetria (3): Q= mc∆T Determinação da capacidade térmica do calorímetro: para determinar a capacidade térmica do calorímetro, C, será utilizado o método das misturas. Neste método, aquecendo uma quantidade de água a uma temperatura maior que a da água contida no calorímetro que está, por exemplo, à temperatura ambiente, quando elas são misturadas no calorímetro, a água que está a uma temperatura maior que irá ceder calor à água e ao calorímetro que estão a uma temperatura menor. Pelo princípio da conservação de energia: Qganho=Qperdido C(Tf-Ti) +mágua1cágua(Tf-Ti) = mágua2(T2i-Tf) Objetivos Conceituar calor; capacidade térmica; calor específico e equilíbrio térmico; Verificar experimentalmente, como ocorre o equilíbrio térmico, utilizando um calorímetro; Medir a capacidade térmica do calorímetro. MATERIAIS E REGENTES Bico de Bunsen; Tripé; Tela de amianto; 250 ml- de água; béquer; Proveta; Termômetro; Pinça; Calorímetro. PROCEDIMENTOS Colocar 100 ml de água no calorímetro. Medir com o termômetro a temperatura da água no calorímetro (Temperatura ambiente) Aquecer 150 ml de água até uma temperatura de aproximadamente 50ºC. Anotar a última temperatura. Adicione os 150 ml de água aquecida no calorímetro. Observar a variação de temperatura de estabilização. Calcular a capacidade térmica do calorímetro. mágua1 = 100g mágua2 = 150g T1i (ºC) = 26ºC T2i(ºC) = 50ºC Tf(ºC) = 38ºC C(cal/ºC) = 50 cal/ºC Cálculo: 100 (38-26) + C (38-26) = 150 (50-38) 1200 + C12 = 1800 C= 50 cal/°C Determine a temperatura final em um sistema que ocorre a mistura 10 ml de água (temperatura ambiente) e 60 ml de água aquecida a uma temperatura de 70ºC. Considerando o mesmo calorímetro utilizado na prática. Indique quem recebe calor e quem perde calor. 60 (Tf-25ºC) + 50 (Tf – 25) = 60(70-Tf) 60Tf – 1500 + 50Tf-1250= 4200 – 60Tf 170Tf = 6950 Tf = 40,88ºC CONCLUSÃO Através da prática verificamos experimentalmente, como ocorre o equilíbrio térmico, utilizando um calorímetro. A quantidade de energia térmica transferida da substância de maior temperatura para a de menor temperatura, é associada à quantidade de calor que a substância de menor energia irá receber. Após certo tempo, a temperatura atinge um valor constante, ou seja, atingiram um equilíbrio térmico. Para determinar a capacidade térmica do calorímetro, C, será utilizamos o método das misturas. PRÁTICA 6: DILATAÇÃO LINEAR INTRODUÇÃO Quando aquecemos um corpo sólido ou líquido obtemos uma variação em suas dimensões. Isso acontece pelo fato das moléculas que compõem esse corpo se agitarem e se afastaremumas das outras com o calor. As variações que nos referimos acontecem no comprimento, na largura e espessura. Essas variações são diferentes para cada corpo, e isso vai depender do tipo de material que compõe esse corpo, a constante que informa sobre o quanto tal material se dilatará é chamado de coeficiente de dilatação linear. Esse assunto que trata de dilatação térmica tem suma importância em nosso cotidiano, pois ele está presente em situações como construção de pontes, calçadas, máquinas em geral e muitas outras coisas. O experimento de hoje trata da dilatação linear térmica e observaremos na prática o como essa dilatação acontece. OBJETIVO Medir a variação de comprimento sofrida por uma haste metálica em função da temperatura; Definir e determinar o coeficiente de dilatação térmica ; MATERIAIS E REAGENTES Dilatômetro linear de precisão (Relógio comparador); Bico de Bunsen- lamparina Termopar digital- Tipo K; Barras de metal ; Paquímetro digital PROCEDIMENTO 1. Medir a temperatura do ambiente (Temperatura da haste) através do termômetro de infravermelho; 2. Zerar o relógio comparador do dilatômetro e travar. 3. Medir o comprimento da haste metálica utilizando o paquímetro digital. 4. Ascender (a lamparina )ou o Bico de Bunsen e, aquecer a haste metálica até que o cursor do relógio comparador fique constante( EQUILÍBRIO TÉRMICO). 5. Continue com a chama acesa. Medir a temperatura em três pontos diferentes da haste com ajuda do termômetro infravermelho. 6. Fazer a MÉDIA . 7. Complete a tabela T (s) Li mm Tf - Media ∆L 28,3°C 179,49mm 91,2°C 54mm Cálculo do coeficiente de dilatação linear. ∆L=Li.α. ∆T 0,54 = 179,49 . α .(91,2 – 28,3) 0,54 = 11289,921. α α = 4,78 x 10-2 °c-1 ATIVIDADES 1-Uma barra que possua L0 = 100 cm e sofra uma variação de temperatura da ordem de 100ºC, e que seja feita de um material de = 1,2×10-5. Qual o valor da variação do comprimento da barra? => = 0,12 cm Duas barras de 3 metros de alumínio encontram-se separadas por 1cm à 20°C. Qual deve ser a temperatura para que elas se encostem, considerando que a única direção da dilatação acontecerá no sentido do encontro? Sendo = 55.75ºC CONCLUSÃO A dilatação linear é aquela em que ocorre variação em apenas uma dimensão, ou seja, no comprimento do material. Imagine a seguinte situação: uma barra de metal de comprimento inicial à temperatura inicial é aquecida até uma determinada temperatura, o que se percebe é que a barra, após o aquecimento, não tem mais o mesmo comprimento, ou seja, ela sofreu uma variação na sua dimensão (no seu comprimento), sofrendo dilatação linear. Quando aquecemos um material, suas moléculas começam a se agitarem e acabam se afastando uma das outras, ocasionando a dilatação volumétrica do material. Mas para determinamos a variação, dependemos do coeficiente de dilatação, que se dá pelo tipo de material que compõem o corpo. Vimos que a é de suma importância a determinação da dilatação, pois serve para explicar os diversos fenômenos ocasionados no nosso dia a dia. PRÁTICA 7 – DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA V1 = a x b x c V1’= a’ x b’ x c’ Coeficiente de dilatação volumétrica → = 3α ∆V=V0 ∆T = ∆V V0∆T α = 17 x 10-6C-1 OBJETIVOS Determinar o coeficiente de dilatação volumétrica e linear da barra de metal. MATERIAIS E REAGENTES: Barra de metal Termômetro Pinça Paquímetro T0= 24,5ºC TF= 136ºC V0= 9,48 x 23,35 x 51,12 = 11315,82mm³ VF= 9,60 x 51,33 x 23,51 = 11584,97mm³ = ∆V V0∆T = (11584,97 – 11315,82) = 269,15 11315,82(136 - 24,5) 11215,82 x 111,5 = 269,15 Γ= 2,13 x 10° 1.261.713,93 α = 2,13 x 10 α= 7,1 x 10º 3 CONCLUSÃO Através da realização da prática da dilatação volumétrica concluímos que praticamente que todas as substâncias sejam elas sólida, liquida ou gasosa dilatam-se ao ser submetido há certa temperatura, embora essa não seja notada a olho nu. A dilatação volumétrica é aquela que predomina a variação em três dimensões, ou seja, a variação do volume do corpo. Percebemos que através do aquecimento da barra de metal ouve a variação do comprimento de todas as dimensões, visto que foram realizadas medições antes e depois do corpo aquecido. REFERÊNCIAS HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. e WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, (6ª ed.), Vol.2. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2002. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999, v. 1 e 2. TIPLER, P.A. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. v. 1 e 2.HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W.O.N; ROVERSI, J.A. Problemas Experimentais em Física.Campinas-SP: UNICAMP, 1993. v. 1 e 2. CIDEPE, Centro Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa,Livro de atividades experimentais ARAÚJO, M. S. T.; ABIB, M. L. V. S. Atividades Experimentais no Ensino de Física:Diferentes Enfoques, Diferentes Finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25, n. 2,2003, p. 176-194. AXT, R.; MOREIRA, M.A. O ensino experimental e a questão do equipamento de baixo custo.
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