Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Relatórios III Congresso Internacional de Direito Aluno: Andresa Jesus de Faria Curso: Direito 1º Período Vespertino Matéria: Metodologia da Pesquisa Jurídica Professor: Sérgio Coutinho 16/06/2017 RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !1 Relatórios III Congresso Internacional de Direito 16/06/2017 RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !2 Trabalho ministrado pelo Prof: Sérgio C o u t i n h o e n s i n a n d o a m a t é r i a : Metodologia da Pesquisa Jurídica, com o objetivo de avaliar relatórios sobre as palestras do III Congresso Internacional de Direito do CESMAC. Relatório Sobre o Direito das Personalidades III Congresso Internacional de Direito A palestra sobre “A Construção da Personalidade e o Empoderamento Feminino no horário das 19:50 ministrada pelo Prof: Dr. Rodoufo Pamploma da Universidade Federal da Bahia (UFBA) trás como foco principal alguns tópicos sobre o assunto. O Direito da Personalidade é irrenunciável e intransmissível de que o indivíduo tem de controlar o uso de se próprio, como por exemplo o corpo, nome, imagem, aparência, entre outros ou quaisquer aspectos que constituem, ou seja, fazem parte de sua identidade. Contudo o reconhecimento do direito da personalidade é recente, no entanto até o século XIX existia uma teoria negativa que refutava o direito da personalidade, foi criado em 1948 com a Declaração de Direitos Humanos após a Segunda Guerra Mundial, pois na guerra houve atentados a dignidade humana, aonde havia a necessidade da conscientização da importância dos direitos de personalidade. Ele está vinculado diretamente de forma indissociável ao reconhecimento da dignidade humana, ou seja, qualidade necessária para o desenvolvimento das potencialidades físicas, psíquicas e morais. De acordo com Charles Taylor os direitos da personalidade pressupõem três condições essenciais, sendo elas a autonomia da vontade (configura respeito à individualidade moral que deve existir para toda pessoa), alteridades (representa o reconhecimento do ser humano como unidade única e diferenciada de seus pares) e dignidade (só pode existir se o ser humano for autônomo de suas vontades e estas forem reconhecidas perante a comunidade onde vivem). Tendo por base o conhecimento dessas três condições RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !3 que formam o direito positivo com o título de Direito da Personalidade, que exigem respeito ao corpo físico e psíquico, tratando de assuntos como liberdade, igualdade e a diferença; ao nome, {a imagem, à honra, à privacidade trazendo duas importantes esferas do direito, que são o Direito Público e o Direito Privado. Como exemplo sobre o tema temos alguns casos, sendo eles o da apresentadora Xuxa Meneguel, Carolina Dickman, Zeca Pagodinho, entre outros casos. RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !4 Relatório Sobre a Proteção ao Patrimônio Histórico III Congresso Internacional de Direito A palestra sobre “A Proteção do Patrimônio Histórico e Artístico e o Combate ao Tráfego de Bens Culturais no horário de 17:50 ministrada pelo Prof: Dr. José Ângelo Estrella Faria da UNIDROIT em Roma trás como foco principal a proteção ao patrimônio e ao combate do tráfego deles. O patrimônio histórico e cultural pode ser definido como o conjunto das manifestações que emanam da sociedade num determinado local ao longo do tempo, abrangendo diversos campos, desde as artes, edificações e praças até o próprio modo de viver, o paisagismo, os saberes e celebrações, ou seja, cultura de um lugar, aonde passa por diversas transformações ate torná-las identidade do ambiente. Ao preservá-lo (o patrimônio histórico e cultural) faz com que as marcas de sua história se perpetuem no tempo, assegurando sua diversidade cultural. As primeiras manifestações efetivas em prol da preservação do patrimônio histórico e cultural ocorreram no século XIX, após a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inicialmente criada para restaurar os monumentos e edifícios históricos destruídos no decorrer da guerra. Atualmente, a proteção do patrimônio histórico e cultural, no âmbito do ordenamento jurídico brasileiro, encontra respaldo em leis específicas, como o Decreto-Lei nº 25 de 30 de novembro de 1937, e até mesmo na própria Constituição Federal e em tratados internacionais. O crime organizado transnacional é frequentemente associado com atividades entre ou fora das fronteiras, tais como o tráfico de armas, de drogas e de seres humanos, porem quando mencionamos o tráfego de bens a organização é ignorada. Embora haja RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !5 evidências de uma quantidade substancial de saques em todo o mundo, as ações de combate ao tráfico de bens culturais até agora não se igualam à severidade ou à extensão do crime. Apesar dos acordos e legislação estabelecidos por organizações como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para frear a compra e a venda de artefatos escavados ilegalmente, só nos últimos anos os esforços internacionais para enfrentar o papel das redes do crime organizado que cometem este crime tem vindo à tona. Embora haja provas de saque tendo como exemplo os saques das tumbas do Egito, roubo de quadros, pedras preciosas, entre outros não há como quantificar o lucro que os saqueadores obtêm, pois isto acontece em qualquer país sendo considerado problema. Esses crimes acontecem por organizações por linhas claras de autoridade. Atuando contra aos crimes organizados existe a UNODC trabalhando com a Convenção das Nações Unidas Contra O Crime Organizado Transnacional. Observa-se que o patrimônio histórico cultural pode ser constituído tanto por bens materiais como bens imateriais. Deste modo, tanto um imóvel ou obra de arte, como um modo de se expressar ou de viver, podem tornar-se um patrimônio histórico cultural de um país. Tais bens deverão estar sob a proteção do Poder Público, em consonância com o ordenamento jurídico, o qual prevê a tutela dos bens culturais através de órgãos competentes. RELATÓRIO SOBRE AS PALESTRAS !6
Compartilhar