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Gênero para um discionario marxista resumo

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“Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra
 Donna Haraway 
Donna J. Haraway (nascido em 06 de setembro de 1944) é um Distinguished Professora Emerita na História da Consciência Departamento e estudos feministas Departamento na Universidade da Califórnia, Santa Cruz , Estados Unidos. Haraway, é uma estudiosa proeminente no campo da ciência e tecnologia , foi descrita no início de 1990 como uma " feminista , um pouco vagamente um neo-marxista e pós-moderno ". [1] Ela é a autora de numerosos livros e ensaios que trazem em conjunto as questões da ciência e do feminismo, como "a Cyborg Manifesto: ciência, Tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX" (1985) e conhecimentos situados: a questão da ciência no feminismo eo privilégio de perspectiva parcial (1988).
Haraway ensinou Estudos da Mulher e da História da Ciência na Universidade do Havaí e da Universidade Johns Hopkins . Em setembro de 2000, Haraway recebeu a maior honraria concedida pela Sociedade de Estudos Sociais da Ciência (4S), o JD Bernal Award, por contribuições vitalícias para o campo. Obras de Haraway ter contribuído para o estudo de ambos à máquina humana e humano-animal relações. Suas obras têm suscitado debate em primatologia , filosofia e biologia do desenvolvimento . Haraway participou de uma troca colaborativa com a teórica feminista eminente Lynn Randolph , de 1990 a 1996. Seu envolvimento com ideias específicas relativas ao feminismo, tecnociência, consciência política, e outras questões sociais, formam as imagens e narrativa do livro de Haraway. [3].
O trabalho de Haraway é baseada na história da ciência e biologia . Em Visions Primata: sexo, raça, e natureza no mundo da ciência moderna, ela enfoca as metáforas e narrativas que dirigem a ciência da primatologia . Ela afirma que há uma tendência de masculinização as histórias sobre "competição reprodutiva e sexo entre machos agressivos e fêmeas receptivas [que] facilitam alguns e excluem outros tipos de conclusões". [10] Ela afirma que primatologistas do sexo feminino se concentrar em diferentes observações que requerem mais comunicação e ações básicas de sobrevivência, oferecendo perspectivas muito diferentes sobre as origens da natureza e da cultura do que os atualmente aceitos. Com base em exemplos de ocidentais narrativas e ideologias de gênero , raça e classe , Haraway questiona as construções mais fundamentais da natureza humana histórias científicos baseados em primatas.
Texto. 
Em 1983, Nora Rathzel, do coletivo feminista autônomo do jornal marxista independente Das Argument, da Alemanha Ocidental, escreveu pedindo-me um verbete sobre uma “palavra chave” para um novo dicionário marxista. Um grupo editorial do Das Argument havia empreendido o ambicioso projeto de traduzir para o alemão os vários volumes do Dictionnaire Critique du Marxisme e também de preparar um suplemento alemão à parte, que tratasse particularmente dos novos movimentos sociais, não tratados na edição francesa. Esses movimentos haviam produzido uma revolução internacional na teoria social crítica dos últimos vinte anos. Produziram também – e parcialmente foram produzidos por – revoluções na linguagem política no mesmo período. Como disse Rathzel 
Nós, isto é, o grupo editorial feminista, vamos sugerir algumas palavras-chave que estão ausentes e queremos que algumas outras sejam re-escritas, porque as mulheres não aparecem onde deveriam. 
Essa critica sutil identificava uma importante arena da luta feminista – a canonização da linguagem, da política e das narrativas históricas nas praticas editoriais, incluindo aí os trabalhos básicos de referência. 
O texto, História das Mulheres e Gênero: usos e perspectivas de Maria Izilda Matos. Relata que a crise do paradigma da historia fez com que a historia das mulheres e a categoria gênero fosse incorporado a historia. 
A autora teria de produzir cerca de cinco laudas sobre a sua encomenda: Sexo/gênero. Audaciosamente, escrevi aceitando a tarefa.
Havia um problema imediato: sou anglofona, com algum conhecimento útil, mas complicado, do alemão, do francês e do espanhol. Este conhecimento linguístico distorcido reflete minha alocação politica num mundo social distorcido pelos projetos hegemônicos dos Estados Unidos e a ignorância culposa dos cidadão, particularmente os brancos, norte-americanos. A historia entrelaçadas do marxismo e do imperialismo assumiam enorme proporção nessa lista. Cada palavra-chave iria herdar essas historias. 
As historias especificas do movimento de mulheres nas vastas áreas do mundo nas quais essas linguagens eram parte da politica vivida eram as razoes principais das diferenças.
Em segundo lugar, os que adotaram a formulação de Rubin, o fizeram a partir de variadas historias, incluindo interesses acadêmicos e políticos. As feministas socialistas brancas norte-americanas deram origem ao conjunto mais obvio de textos para acompanhar literalmente o “sistema de sexo/gênero”. Isto era em si mesmo um problema complexo, não uma solução. Boa parte da teoria feminista mais provocativa dos últimos vinte anos insistiria nas relações entre sexo e raça de maneira a problematizar as dores do parto do sistema de sexo/gênero num discurso mais focalizado no entrelaçamento de gênero e classe. Muito raramente a teoria feminista juntou analiticamente raça, sexo/gênero e classe – apesar das melhores intençoes , das palavras de ordem dos autores e das observações nos prefácios de livros. Alem disso, as feministas tem tanta razão em argumentar a favor de um sistema de raça/gênero quanto no argumento de um sistema de sexo/gênero, e os dois não são o mesmo tipo de movimento analítico. E o que acontece com classe? Cresce a evidencia da necessidade de uma teoria da “diferença” cuja geometria, paradigmas e logica escapem aos binarismos, à dialética, aos modelos natureza/cultura de todo tipo. E esse conceito fica incompleto. Essas coisas têm importância política. E por isso devem ficar juntas para dar força ao movimento feminista.
Além disso, mesmo se Marx e Engels – ou ate Gayle Rubin – não se aventurarem pela sexologia, medicina ou biologia em suas discussões sobre sexo/gênero, ou sobre a questão da mulher, eu sabia que teria de faze-lo. Ao mesmo tempo, estava claro que outras Grandes correntes dos escritos feministas modernos sobre sexo, sexualidade e gênero se entrelaçavam constantemente mesmo com as mais modestas interpretações de minha encomenda.De modo geral, o verbete abaixo focaliza os escritos das feministas norte-americanas. 
A recusa em tornar-se ou permanecer homem ou mulher marcado/a pelo gênero é, então, uma insistência eminentemente politica em sair do pesadelo da muito-real narrativa imaginaria de sexo e raça. Para a autora, o poder politico e explicativo da categoria social de gênero depende da historicizaçao das categorias de sexo, carne, corpo, biologia, raça, e natureza, de tal maneira que as oposições binarias, universalizantes, que geraram o conceito de sistema de sexo/gênero num momento e num lugar particular na teoria feminista sejam implodidas em teorias da corporificação articuladas, diferenciadas, responsáveis, localizadas e com consequências, nas quais a natureza não mais seja imaginada e representada como recurso para a cultura ou o sexo para o gênero. Essa é a alocação para uma intersecção utópica das teorias feministas de gênero, heterogênea, multi-culturais, ocidentais (de cor branca, europeia, americana, asiática, africana, do Pacifico), que foram chocadas na estranhada irmandade com dualismo binários herdados , contraditórios, hostis, frotiferos.

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