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PRODUÇÃO EM TELEVISÃO Aulas 13, 14, 15 e 16 Algumas informações ultrarrecentes Pesquisa divulgada neste domingo (09/03/2014) O principal problema... Para compreender a função de determinada ação, peça ou etapa da produção, todas as demais funções já devem ser de seu domínio. As três fases da produção Pré-produção: preparação (todas as atividades realizadas antes do trabalho em estúdio ou em campo) Produção: ação (atividades no estágio de gravação, equipamentos em funcionamento, equipes, etc) Pós-produção: finalização (edição, montagem, correções de cores, áudios, efeitos especiais e afins) Modelo de produção Espécie de mapa (cronograma) de ações. Pode ser utilizado no início das filmagens (para abordagens dos temas, etapas relevantes da produção e finalização do trabalho no prazo. Modelo de efeito para causa Difere-se do Modelo de Produção porque tem como ideia essencial a transformação da produção no efeito de comunicação desejado sobre o público-alvo. Ideia Mensagem do processo definida Produção Mensagem do processo real Requisitos médios Conteúdo Pessoas Equipamentos Efeito desejado sobre o público-alvo Efeito real sobre o público-alvo Pós-produção: Feedback Fonte: Zettl, Herbert. Manual de produção de televisão. São Paulo: Cengage, 2011 Ângulo Não pense nele de maneira simplista. Nesta etapa inicial da produção, ele representa uma espécie de “sinopse” da produção: o que, quem, quando, onde, como e por que será gravado. Ex: Carteiro mordido pelo cachorro. 1- Do ângulo do carteiro: as pessoas não têm consciência ao criarem animais que mordem. 2- Do ângulo do proprietário do cachorro: pode haver um aumento de crimes na vizinhança e o cão quer proteger seu dono. Requisitos médios Definição precisa da mensagem do processo e do ângulo específico. Facilita a montagem da equipe coesa Seleção dos equipamentos necessários Equipe de produção Equipe não técnica de produção: nós, os publicitários, tradutores do roteiro. Entretanto, há várias denominações de cargos e funções para tal atividade, por exemplo: Produtor executivo (administra as equipes/orçamento) Produtor (recruta todos os profissionais e bens necessários à gravação) Produtor associado (coordena os contatos, confirmações de agendas, etc) Produtor de linha (supervisiona as atividades no set de gravação) Produtor de campo (auxilia as produções externas – fora do estúdio) Gerente de produção (elabora as escalas de equipamentos e equipes) Assistente de produção – AP (auxilia o produtor e o diretor, anota as sugestões e é meio office-boy) Diretor (dirige artistas e operações técnicas; responsável por transformar os roteiros em mensagens) Diretor associado – DA (assiste ao diretor; faz marcações de tempo, das cenas, pré-define as câmeras para as tomadas...) Assistente de direção (coordena artistas, objetos, montagem de cenários, etc) Equipe de palco (monta e decora os sets, opera dos prompts, auxilia nos equipamentos de iluminação, etc. Equipe adicional de produção Roteirista (obviamente, elabora o roteiro: conteúdo do anúncio e da mensagem) Diretor de arte (responsável pelos aspectos do design criativo da produção: locação, elementos gráficos, etc) Artista gráfico (prepara os elementos da computação gráfica, letras, imagens, tabelas e fundos eletrônicos) Maquiador (maquia) Figurinista (cria ou confecciona os trajes) Camareiro (Cuida do guarda-roupa da produção) Gerente de cenografia (dá manutenção dos itens cenográficos: cenários, objetos, utensílios, etc) Projetista de áudio (monta toda a trilha de som e efeitos, normalmente na pós-produção) Equipe de engenharia Engenheiro (responsável por todo o pessoal técnico, orçamentos e equipamentos) Diretor técnico (cuida dos cortes, mudanças de planos, continuidade) Operadores de câmera (cinegrafistas, câmeras) Diretor de fotografia (cuida da iluminação, portanto, das cores, efeitos luminosos, etc) Diretor de iluminação (idem ao Diretor de Fotografia, somente nas grandes produções) Operadores de vídeo (cuida dos shaders – controles de brilhos, sombreamento, etc) Técnico de áudio (acompanha as gravações, trabalha nas mesas de som, etc) Operador de Gerador de Caracteres – GC (digita ou recupera informações para as legendas, a fim de integrá-las às imagens) Editor de vídeo (opera na pós-produção, geralmente com ideias criativas) Artista gráfico digital (computação gráfica) Sistemas de produção técnica Sistema básico de televisão (converte a luz e sons em sinais elétricos de vídeo e áudio que são transmitidos por cabos ou dispositivos sem fio e recebidos via antena de transmissão ou satélites para os receptores) Sistema expandido de televisão (emprega vários equipamentos – unidades de controles de câmeras (CCUs), computadores, equipes de links móveis, mesas de som, etc - em variedade de configurações, interligados digitalmente – e transmitidos simultaneamente) Sistemas de produção em campo Sistema ENG – Unidades internas, normalmente uma única câmera, áudio e um pequeno espaço, que redireciona a captação para a estação de TV ou para a unidade móvel. Ex: Repórter falando e aparecendo. Sistema EFP – Câmeras portáteis e dispositivos de gravação – interno na câmera ou separado dela, com intuito de gerar imagens para serem utilizadas na edição (pós-produção). Ex: Cinegrafista Santiago Andrade, da Band, morto na manifestação do Rio. Principais equipamentos / técnicas Câmera (uso óbvio) Iluminação (manipulação da luz, controle intencional da luz, chamado lighting) Tipos de iluminação: direcional ou difuso. Direcional (campo mais fechado, produção de sombras acentuadas, foco. Ex: lanternas, faróis de carros). Difusa (campo amplo e indistinto, sombras suaves, translúcidas. Na TV, os refletores que produzem esse tipo de iluminação são chamados floods). Áudio (gravadores, microfones, equipamentos de controle – mesas de som, mixagem, etc). Mesas de corte (Switcher – via de regra, utilizada apenas nas transmissões ao vivo ou gravações especiais) Edição de Pós-produção: Linear: fita de vídeo digital ou analógica, posicionadas a partir do sincronismo das máquinas (VTRs). Não-linear: sistema que independe da sequência de captura (digital), que possibilita o copiar-colar, de palavras, frases, imagens, cortes, transferências, etc. Planejamento de pré-produção: da ideia ao roteiro No processo pré-produção, a avaliação das ideias é provavelmente a etapa mais importante. Vale a pena colocar a ideia em prática? A ideia é viável? A avaliação propões duas perguntas relevantes: Se a resposta para uma das duas perguntas for “talvez” ou “não”, aborte o projeto da gravação do comercial! Ideia Ângulo Vale a pena fazer Pare Pare Talvez/Não Talvez/Não É viável? Sim Sim SIGA SIGA Considerações para a pergunta “vale a pena fazer?”: A produção irá causar diferença da marca/produto em relação ao seu objetivo de comunicação? Ele influenciará positivamente a imagem do cliente? A mídia televisão é, definitivamente, adequada? A área de abrangência, na posterior veiculação do comercial, corresponde à necessidade dos propósitos de publicidade do cliente? O ângulo trará a mensagem necessária (admitindo as características próprias da TV: alta possibilidade de demonstração do produto, segmentação do público, valor simbólico de status televisivo, etc) Considerações para a pergunta “a ideia é viável?”: Temos orçamento necessário para uma boa produção? (Equipe, produção, edição, pós-produção, etc.) Teremos limitações de ordens variadas na elaboração do roteiro (locação de paisagens, cidades; contratação de elenco; uso de grafismos digitais; etc)? Há predisposição do cliente para “aceitar” necessárias ousadias? Ou, tanto melhor, há como convencê-lo dessa necessidade? Proposta de formatação do comercial para TV Título (exigência legal) Objetivo de comunicação (avaliação interna) Público-alvo (avaliação de mídia, orçamento) Formato (múltiplo de 15”, normalmente, 30”) Tratamento (ângulo: reflexão sobre seu conteúdo, texto e estilo) Método de produção (Onde? Estúdio ou externa? Equipamentos de produção e pós-produção; etc.) Proposta de orçamento Elaboração do roteiro - Perderam, playboys... Só iniciaremos a produção real e o roteiro na próxima aula...
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